Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO TÉRMICAS E FLUIDOS
BELÉM
2019
ANTONILSON OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO / 201501870022
BELÉM
2019
ANTONILSON OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO / 201501870022
Banca examinadora:
_____________________________________
Prof. Manoel Fernandes Martins Nogueira, Ph.D.
UFPA – Orientador Presidente.
_____________________________________________
Prof. Dr. Eng. Hendrick Maxil Zarate Rocha.
UFPA – Membro Interno.
_____________________________________________
Prof. Dr. Eng. José Eduardo Mautone Barros.
UFMG – Membro Externo.
_____________________________________________
Dr. Eng. Ricardo Augusto Seawright de Campos.
IFPA – Membro Convidado.
_____________________________________________
Dr. Eng. Ricardo da Silva Pereira.
UFPA – Membro Convidado.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus primeiramente todos os dias pela minha vida e por ele ter me
proporcionado lutar pelo meu sonho.
Aos meus pais, Antônio da Conceição e Maria de Nazaré Oliveira da Conceição
por todo amor e carinho, e por lutarem todos os dias para proporcionar uma educação
digna, a todos os seus três filhos e serem as pessoas mais importantes da minha vida.
A minha irmã Adélia que com carinho e amor me aconselha e ajuda nos
momentos difíceis.
Agradeço ao professor e orientador Manoel Nogueira. Por ser um excelente
professor e orientador desde a graduação, momento no qual ingressei no Labmotor,
através do Clube da Termodinâmica, em seguida sendo bolsista de Iniciação Científica e
demais Projetos de Pesquisa. O que culminou com o meu Trabalho de Conclusão de Curso
até este momento, que é o Mestrado na Área de Térmicas e Fluídos. Sou eternamente
grato por seus ensinamentos, conselhos e por não ter desistido deste aluno nos momentos
de dificuldade, o meu muito obrigado professor Nogueira.
Agradeço ao professor Hendrick Zarate Rocha, por ser um amigo, que conquistei
nesses anos de trabalho no Labmotor, que nos momentos de dificuldade estava ali para
auxiliar e dar soluções as questões sem solução. Foram vários os finais de semana no
laboratório procurando alternativas para os problemas encontrados na instrumentação e
nos testes. Te agradeço meu amigo por todo apoio e incentivo para a conclusão deste
trabalho.
Agradeço ao amigo Leandro Figueiredo, o qual faz parte do Labmotor que foi
fundamental na execução deste trabalho, os momentos de dificuldade e descontração,
além das horas e horas de testes nos finais de semana, para a finalização dessa dissertação,
muito obrigado amigo.
Agradeço a toda família do Labmotor, que se tornou uma segunda casa em
especial: Luiz Henrique, Ricardo Pereira, Sara Pacheco, Lucas Nagib, Natalie Pantoja,
Larissa Queiroz, Edson Alves, Maick Antunes, João Gabriel e Tainã Figueiras.
Agradeço ao professor do IFPA Ricardo Campos, que é um grande profissional
e amigo, onde a partir de sua tese de Doutorado, este trabalho foi fundamentado.
Agradeço ao professor da UFPA Eraldo Santos por todo o apoio no empréstimo
de equipamentos e livros técnicos para a execução deste trabalho.
Agradeço a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a
finalização dessa dissertação, o meu muito obrigado.
Seja você quem for, seja qual for à posição social que você tenha na vida, a
mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e
sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá.
De alguma maneira você chega lá.
Na região Norte do Brasil grande parte da energia elétrica é obtida a partir de derivados
do petróleo, por meio da queima desses combustíveis em motores de combustão interna
(MCI). Esses sistemas de geração de energia são denominados de Usinas Termelétricas
(UTE). Entretanto a produção de energia elétrica pelas UTE’s possui um custo elevado
de produção, que está diretamente relacionado ao consumo específico dos motores de
combustão interna. Uma alternativa que atualmente vem sendo utilizada para melhorar a
eficiência dos MCI é a combustão enriquecida com O2 (CEO), que consiste em injetar O2
“puro” no pleno de admissão dos motores, o seu efeito é obter uma combustão mais
completa, com o intuito de reduzir o consumo específico de combustível, aumentar a
potência produzida e reduzir os níveis de emissões como: CO, HC e Fuligem. A
metodologia utilizada neste trabalho foi injetar O2 no pleno de admissão de grupo gerador
diesel, com potência nominal de 20 kVA, na faixa de 0 a 40% da vazão mássica de O2
consumida pelo motor na rotação de 1800 rpm, utilizando como combustível biodiesel
comercial (B8), aplicando cargas no grupo gerador de 50, 70 e 100%. O objetivo principal
é avaliar os efeitos da CEO nos motores diesel, monitorando parâmetros como:
temperaturas, eficiência térmica, consumo específico e emissões, a fim de checar a
viabilidade de sua utilização e os possíveis ganhos para a geração de energia elétrica nas
UTE’s.
In the northern region of Brazil, much of the electricity is applied from petroleum
products by burning these fuels in internal combustion engines (MCI). These power
generation systems are called Thermoelectric Power Plants (UTE). However, electricity
production by the TPPs has a high production cost, which is directly related to the specific
consumption of internal combustion engines. One alternative currently being used to
improve MCI efficiency is O2 (OEC) fuel enhancement, which consists of injecting
"pure" O2 without engine intake, or its effect is to achieve more complete combustion
with to reduce or consume specific fuel, increase horsepower and reduce levels of use
such as: CO, HC and Soot. The methodology used in this work was to inject O2 at the
maximum admission level of the diesel generator set, with rated power of 20 kVA, in the
range of 0 to 40% of the mass flow of O2 consumed by the engine at a speed of 1800 rpm,
using as biodiesel (B8), applying 50, 70 and 100% generator set loads. The main objective
is to evaluate the CEO's effects on diesel engines, monitoring parameters such as:
temperatures, thermal efficiency, specific consumption and utilization, an end of viability
of its use and the possible gains for the generation of electricity in the UTE.
λ Fator Lambda
λO2 Fator Lambda de Oxigênio
ɸ Razão de equivalência
A/Cr Razão ar combustível real
A/Cest Razão ar combustível estequiométrica
B5 Combustível com 5% de biodiesel
B7 Combustível com 7% de biodiesel
B8 Combustível com 8% de biodiesel
B50 Combustível com 50% de biodiesel
B100 Combustível com 100% de biodiesel
C Carbono
CoEs Consumo específico de combustível
CEO Combustão enriquecida com oxigênio
CO Monóxido de carbono
CO2 Dióxido de carbono
D Diâmetro do cilindro
H2 Hidrogênio
HC Hidrocarboneto não queimado
hlv Hentalpia de liquido vapor
ICO Ignição por compressão
MAF sensor de vazão mássica de ar
𝑚̇𝑎𝑟 Vazão mássica do ar
𝑚̇𝑎𝑟+𝑂2 Vazão mássica do ar mais oxigênio
𝑚̇𝑐𝑜𝑚𝑏 Vazão mássica de combustível
𝑚̇𝑎𝑟,𝑟𝑒𝑎𝑙 Vazão mássica de ar real
𝑚̇𝑎𝑟,𝑡𝑒𝑜 Vazão massica de ar teórica
m-1 Indice de opacidade
mm milímetro
MCI Motores de combustão interna
MP Material particulado
N Rotação do motor
N2 Nitrogênio
Ni Número de mols da espécie
NO Monóxido de nitrogênio
ng Eficiência global
nv Eficiência volumétrica
nr Número de revoluções da árvore de manivelas para cada ciclo de potência
Nt número de mols total
O2 Oxigênio
p Pressão
ρa Massa específica do ar
ρc Massa específica do combustível
PCI Poder calorífico inferior
PCS Poder calorífico superior
PMS Ponto morto superior
PMI Ponto morto inferior
P Potência elétrica
Pe Potência efetiva
Pi Potência indicada.
pme Pressão média efetiva
ppm parte por milhão
PT100 Termopar tipo PT100
𝑄̇ Calor fornecido por unidade de tempo
Qa Vazão volumétrica de ar
RP Regime Permanente
rpm Rotação por minuto
SO2 Dióxido de enxofre
Tar Temperatura do ar
Tcomb Temperatura do combustível
Tesc Temperatura doas gases de escape
Tmotor Temperatura do motor
UTE Unidade Termoelétrica
var velocidade do ar
V Volume do cilindro
Vd Volume da cilindrada total do motor
Wi Trabalho indicado do ciclo
ҮO2 Fração Mássica de Oxigênio
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
1.1 OBJETIVO ........................................................................................................ 3
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 3
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 5
2.1 INJEÇÃO DE O2 EM MOTORES DIESEL ..................................................... 5
2.2 UTILIZAÇÃO DE BIODIESEL EM MOTORES DIESEL ............................. 6
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 8
3.1 PARÂMETROS DO MOTOR .......................................................................... 8
3.1.1 Potência indicada ........................................................................................ 8
3.1.2 Potência efetiva........................................................................................... 8
3.1.3 Pressão média efetiva ................................................................................. 9
3.1.4 Consumo específico .................................................................................... 9
3.1.5 Eficiência Global ........................................................................................ 9
3.1.6 Eficiência volumétrica ................................................................................ 9
3.2 COMBUSTÃO ................................................................................................ 10
3.2.1 Combustão com o “ar” ............................................................................. 10
3.2.2 Razão ar combustível................................................................................ 10
3.2.3 Fator Lambda (λ) ...................................................................................... 11
3.2.4 Combustão em motores diesel .................................................................. 11
3.2.5 Combustão enriquecida com oxigênio. .................................................... 13
3.2.6 Emissões ................................................................................................... 14
3.2.7 Poder calorifico......................................................................................... 16
4 MATERIAS E MÉTODOS .................................................................................... 17
4.1 MATERIAIS .................................................................................................... 17
4.1.1 Motor ........................................................................................................ 17
4.1.2 Gerador ..................................................................................................... 18
4.1.3 Medidor de grandezas elétricas ................................................................ 18
4.1.4 Banco de resistências ................................................................................ 19
4.1.5 Medidor de fluxo ...................................................................................... 20
4.1.6 Indicador LCT (Totalizador) .................................................................... 20
4.1.7 Aquisitor de dados (COMTEMP A202)................................................... 21
4.1.8 Programa de aquisição de dados DAQFactory. ........................................ 21
4.1.9 Termopar PT100 ....................................................................................... 22
4.1.10 Termopar tipo J ......................................................................................... 22
4.1.11 Sensor de Vazão Mássica de Ar (MAF) ................................................... 23
4.1.12 Instrumentação para Injeção de O2 (Regulador de Pressão e Rotâmetro para
O2) 25
4.1.13 Analisador de Gases ................................................................................. 25
4.1.14 Opacímetro SMOKE CHECK 2000 ......................................................... 28
4.1.15 Bomba Calorimétrica ................................................................................ 29
4.1.16 Analisador elementar ................................................................................ 29
4.1.17 Kit análise de Combustíveis ..................................................................... 30
4.2 METODOLOGIA ............................................................................................ 31
4.2.1 Avaliação energética do Combustível ...................................................... 31
4.2.2 Análise do desempenho termomecânico de um grupo-gerador diesel ..... 32
4.2.3 Metodologia para Injeção de O2. .............................................................. 34
4.2.4 Análise de dados e obtenção de parâmetros de desempenho. .................. 36
5 RESULTADOS ...................................................................................................... 37
5.1 TEMPERATURAS .......................................................................................... 38
5.2 VAZÃO MASSICA ......................................................................................... 42
5.3 EFICIENCIA VOLUMÉTRICA. .................................................................... 43
5.4 POTÊNCIA ELÉTRICA ................................................................................. 44
5.5 CONSUMO ESPECÍFICO E EFICIÊNCIA TÉRMICA. ............................... 45
5.6 EMISSÕES ...................................................................................................... 47
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 50
7 REFERENCIAS.......................................................................................................51
ANEXOS.........................................................................................................................54
1
1 INTRODUÇÃO
3,13 CGH
1,19 0,45
1,36 EOL
24,5 9,06
PCH
UFV
UHE
60,32
UTE
UTN
Figura 1. Percentual da produção de energia elétrica no Brasil em 2019, Legenda: CGH (Central Geradora
Hidrelétrica); EOL (Central Geradora Eólica); PCH (Pequena Central Hidrelétrica); UFV (Central Geradora
Solar Fotovoltaica); UHE (Usina Hidrelétrica); UTE (Usina Termelétrica) e UTN (Usina Termonuclear).
Fonte: (BIG, 2019).
1.1 OBJETIVO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2013), ele injeta O2 em um motor diesel turbo alimentado na faixa de 21 a 24%, associado
ao sistema EGR (Engine Gas Recirculation), este na faixa de 30 a 40%, com este sistema
ele visa reduzir a produção de NOx, reduzindo a temperatura da câmara de combustão,
que se intensifica com a injeção de O2 e também reduzir ao máximo a produção de
particulados, seus resultados são satisfatórios e sua metodologia foi capaz de reduzir a
formação de particulados e reduzir a produção de NOx.
A pesquisa de (BASKAR; SENTHILKUMAR; TECHNOLOGY, 2016) é um
trabalho pontual em um motor diesel monocilíndrico ele pretende testar os efeitos na
combustão enriquecida com oxigênio, injetando O2 na admissão do motor na faixa de 21
a 27 %, seus resultados foram aumento de eficiência térmica de até 8%, diminuição de
consumo específico em 12%, redução de HC e até em 60% a redução de particulados e
consequentemente elevação na produção de NOx. Esses trabalhos mostram um fato
interessante o percentual de O2 injetado está sempre na faixa de 5 a 30%, segundo
(CAMPOS, 2015), percentuais injetados acima de 30% geram a extinção do processo de
combustão, isto será posto à prova experimentalmente neste trabalho.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Wi J pdV (1)
Wi kJ N rev / s
Pi kW (2)
nr
PekW nr
pmekPa
(5)
Vd m 3 N rev / s
m c g / h
CoEs kg / kW . h
PekW
(6)
c é a vazão mássica de
Onde CoEs é o consumo específico de combustível, m
combustível (HEYWOOD, 1988).
𝑃𝑒
𝑛𝑔 = (7)
𝑄̇
3.1.6 Eficiência volumétrica
𝑚̇𝑎𝑟,𝑟𝑒𝑎𝑙
𝑛𝑉 = (8)
𝑚̇𝑎𝑟,𝑡𝑒𝑜
3.2 COMBUSTÃO
m ar
A / Cr (9)
comb
m
𝑚̇
( 𝑎𝑟⁄𝑚̇ )
𝐴/𝐶𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑏 𝑟𝑒𝑎𝑙
𝜆= = 𝑚̇ (10)
𝐴/𝐶𝑒𝑠𝑡 ( 𝑎𝑟⁄𝑚̇ )
𝑐𝑜𝑚𝑏 𝑒𝑠𝑡
𝑚̇
( 𝑂2⁄𝑚̇ )
𝑐𝑜𝑚𝑏 𝑟𝑒𝑎𝑙
𝜆𝑂2 = 𝑚̇ (11)
( 𝑂2⁄𝑚̇ )
𝑐𝑜𝑚𝑏 𝑒𝑠𝑡
está acima do ponto de ignição do combustível a essa pressão, após a mistura alcançar a
proporção ar/combustível próxima da estequiométrica, a combustão é iniciada.
Figura 2. Combustão em motor Diesel de injeção direta, momento de injeção de combustível no final de
compressão (autoignição).
Fonte: (BRUNETTI, 2012)
Rica
Bocal de injeção
Limite do jato
de combustível
Oxigênio
injetado no ar
3.2.6 Emissões
incompleta, além das espécies CO2 e H2O, estão presentes CO, HC, NOx e material
particulado (MANAVELLA, 2014). A análise do comportamento de alguma espécies
produzidas na combustão em função do λ é apresentada na figura 5.
Estequiométrica
𝑚𝐻2𝑂
𝑃𝐶𝐼(𝑀𝐽/𝑘𝑔) = 𝑃𝐶𝑆 − . ℎ𝑙𝑣 (12)
𝑚𝑐𝑜𝑚𝑏
17
4 MATERIAS E MÉTODOS
4.1 MATERIAIS
4.1.1 Motor
O motor utilizado foi da marca YANMAR modelo 4TNV88 e série GGE (Grupo
Gerador Estacionário), apresentado na figura 6, e na tabela 2 estão as características
técnicas do motor.
4.1.2 Gerador
Como forma de dissipar a energia elétrica gerada pelo grupo gerador, foi instalado
um banco de resistências mostrado na figura 9. Esse banco é constituído por um conjunto
de 18 resistências elétricas aletadas, refrigeradas por um ventilador acionado pelo
gerador, com tensão de alimentação de 220 V, fabricada pela empresa IMC Ltda. As
resistências podem ser ligadas de forma independente, dessa forma possibilita ao grupo
gerador operar com uma carga pré-estabelecida. Por exemplo, podem-se fazer ligações
do tipo “estrela” ou do tipo “triângulo”, visando à obtenção de diferentes percentuais da
carga referente ao grupo gerador. Isto permite o estudo do comportamento do grupo
gerador operando com diferentes valores de sua carga total.
O medidor de vazão OVAL M III modelo LSF41, mostrado na figura 10, registra
a vazão volumétrica do combustível de alimentação do motor, em litros por hora. As
especificações do medidor de vazão estão descritas na tabela 5.
Figura 11. Indicador MCT usado para medição da vazão volumétrica de combustível medida pelo medidor de
vazão OVAL MIII LSF41.
Fonte: Autor.
21
Figura 13. Programa DAQFactory utilizado para monitoramento e registro de dados do grupo-gerador
YANMAR 4TNV88-GGE. Fonte: Autor.
22
Figura 14. Termopares PT100 instalados no grupo-gerador YANMAR 4TNV88 GGE (líquido de
arrefecimento, entrada de combustível, temperatura do ar e óleo).
Fonte: Autor.
Figura 16. Aparato experimental para obtenção da Vazão Mássica de Ar, utilizando tubo de pitot e caixa de
expansão de ar (AIR BOX).
Fonte: Autor.
24
O sensor medidor de vazão mássica de ar (Mass Air Flow Sensor - MAF) é usado
em aplicações automotivas para medir o volume e a densidade do ar que entram no motor
em um determinado momento. De acordo com (BOSCH, 2005), os medidores de massa
de ar funcionam de acordo com o princípio de filme ou fio aquecidos. O circuito de
controle em malha fechada no alojamento mantém um diferencial constante de
temperatura entre um fino fio de platina ou resistor de filme fino e a corrente de ar que
passa. A corrente exigida para o aquecimento fornece um valor preciso, embora não
linear, da taxa da massa de ar, ver figura 17.
Figura 17. Sensor MAF HFM 5, fabricante BOSCH modelo 0 280 217 123, aplicado no veículo Opel Astra 1.6
16V
Fonte: BOSCH Datasheet Sensors 2006.
300
250
200
150
100
50
m_real [kg/h]
0
1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5
Tensão sensor MAF [V]
Figura 18. Relação entre a Vazão Mássica de Ar e Tensão enviada pelo sensor MAF HFM 5.
Fonte: Autor.
25
Figura 19. Instrumentação para Injeção de O2 (1-Pino e porca para oxigênio, 2-Regulador de Pressão, 3-
Valvula Agulha, 4-Valvula Esfera, 5-Rotâmetro, 6-Mangueira Flexível, 7-Rosca ¼ NPT para válvula injetora).
Fonte: Autor.
O local selecionado para coleta dos gases de escape foi o tudo de descarga, com
diâmetro de 38 mm e comprimento de 500 mm, a partir do coletor de escape, foram
usinados furos roscados no tubo de descarga, para inserção dos cones das sondas dos
analisadores. A coleta foi realizada em paralelo com os analisadores OPTIMA 7 e
GreenLine 8000, ver figura 22. O objetivo foi obter a maior gama de resultados possíveis
das emissões medidas pelos analisadores em questão.
Figura 22. Local de coleta dos gases de escape do motor YANMAR, com os analisadores de Gases OPTIMA 7
e GreenLine 8000.
Fonte: Autor.
28
Figura 24. Local de coleta de gases para análise do nível de opacidade (m-1).
Fonte: Autor.
O kit para análise de combustíveis é composto por: proveta de vidro 100 ml,
proveta de 1000 ml, densímetros para gasolina comum e aditivada, diesel comum e
aditivado, álcool comum e aditivado e termômetros ecológicos para derivados de petróleo
e álcool na faixa de -10 a 50 ºC, sem mercúrio. Este aparato experimental foi utilizado
para obter a variação da densidade em função da temperatura do combustível diesel (B8),
ver figura 27.
0,825
0,820
0,815
y = -0,0006x + 0,8463
0,810 R² = 0,999
0,805
0,800
0,795
20
40 30 50 60 70 80
Temperatura do Combustível (°C)
Figura 28. Curva de Correlação entre a Densidade e Temperatura do Combustível.
Fonte: Autor.
31
4.2 METODOLOGIA
Figura 29. Diesel Comercial S10, composto por 92% de óleo diesel comum, com adição de 8% de biodiesel,
denominado B8.
Fonte: Autor.
Tabela 8. Análise elementar e poderes caloríficos do óleo diesel comercial (biodiesel B8).
Óleo diesel Comercial B-8
PCS (MJ/kg) 44,37
PCI (MJ/kg) 41,39
C 84,06
H 13,51
N --
S 1,89
O 0,54
Fonte: Autor.
por um tanque de combustível com capacidade para 120 L (16), que se encontra no
interior da baia 1. Antes de entrar no medidor de vazão, há um filtro para impedir erros
de leitura provenientes da contaminação do combustível por particulado ou bolhas de ar
(18). O medidor OVAL M III LSF41 (14) contabiliza a vazão volumétrica que é aferida
no totalizador LCT. Logo após o medidor há um reservatório hidropneumático, tanque de
expansão (19), que visa amenizar as perturbações provocadas na linha de injeção
proveniente do golpe de aríete produzido a cada injeção de combustível.
O retorno da linha de combustível é inserido novamente na linha principal, como
forma de contabilizar somente a vazão de fluxo de combustível que efetivamente foi
consumido. Ainda na linha principal de combustível a o termopar PT100 (22), que
monitora a temperatura do combustível, para cálculo da vazão mássica deste e outro
PT100 no próprio tanque (17). No pleno de escape existe um termopar tipo J (11),
medindo a temperatura dos gases, e na entrada do radiador, após a válvula termostática,
há outro termopar PT100 (21), monitorando a temperatura do líquido de arrefecimento,
que reflete a temperatura de operação do motor. No sistema de lubrificação, no cárter,
está instalada um termopar PT100 (20), registrando a temperatura do óleo lubrificante.
Todos estes dados são registrados no computador (23), através do Datalogger A202 (15),
e são monitorados em tempo real através do sistema supervisório criado no programa
DAQFactory.
Regulador de pressão de 10m³ O2 (9)
Opacímetro
SMOKE CHECK
2000 (13)
Tanque
Analisadores de Combustível 120l
Rotâmetro (16) Ttanque_PT
Gases (Optima 7
(10m³/h) Medidor de 100 (17)
e GreenLine
(10) Vazão LSF-41
8000) (12)
(14)
Filtro de Combustível
Decantador (18)
Cilindro O 2 10 m³(8)
O aparato experimental para a injeção de oxigênio, ver figura 30, foi montado de
acordo com as características do sistema de admissão do motor, mantendo os
componentes originais, como filtro de ar e coletor de admissão. O aparato de injeção foi
montado a jusante do filtro de ar onde um duto circular com 50 mm de diâmetro foi
inserido. Neste há uma válvula injetora de oxigênio instalada no interior do duto (24), na
região central, no sentido do fluxo de ar atmosférico (oxigênio e nitrogênio) aspirado pelo
motor, com objetivo de gerar turbulência e uma maior mistura do oxigênio com o “ar”.
O controle da vazão do oxigênio injetado foi feito por um rotâmetro (10), com
faixa de medição de 1,2 a 10 m³/h, junto com uma válvula reguladora de pressão (9) do
cilindro de oxigênio de 10 m³, composto por oxigênio medicinal com 99,5 % de pureza,
ver anexo B. Após a válvula injetora de oxigênio a um termopar PT100 (5), para medição
da temperatura do ar e correção da vazão mássica de oxigênio. Em seguida foi instalado
o sensor MAF (6), que realiza a medição em tempo real da vazão mássica de ar em kg/h,
consumida pelo grupo-gerador. O próprio sensor MAF possui um sistema de filtragem,
capaz de conter a turbulência produzida pelo sistema de admissão nas válvulas, nos dutos
35
Figura 31. Sensor MAF instalado no duto de admissão do grupo-gerador do YANMAR 4TNV88GGE, em
conjunto com o filtro de ar.
Fonte: Autor.
Neste contexto foi elaborada uma metodologia para conciliar a injeção dos
percentuais O2 (0, 10, 20, 30 e 40%) e a variação das cargas no grupo gerador (50, 70 e
100 %). Sendo assim os ensaios foram realizados com carga constante, e os percentuais
de oxigênio foram ajustados de acordo com as condições do motor e do ambiente, dessa
forma foram realizados 15 ensaios, com grau de repetitividade igual a dois, totalizando
30 ensaios com todos os percentuais de O2 e cargas disponíveis no grupo-gerador.
5 RESULTADOS
Os resultados obtidos nos testes realizados no grupo-gerador Yanmar 4TNV88-
GGE, com a injeção de oxigênio, fazem parte da aplicação das metodologias
desenvolvidas na seção 4.2 deste trabalho. O objetivo é mostrar os efeitos de uma
combustão enriquecida com oxigênio λO2>1, ver figura 32, em um motor do ciclo diesel.
Em todos os ensaios foi criada uma linha base do grupo gerador operando nas cargas de
50, 70 e 100% apenas com diesel (B8), sem a adição de O2, para atuar como referência
experimental na comparação entre um motor normalmente aspirado e outro funcionando
com a CEO. Os dados analisados são: temperaturas (gases de exaustão, líquido de
arrefecimento e ar), vazão mássica (“ar”, oxigênio e combustível), potência efetiva,
consumo específico, eficiência térmica, volumétrica e emissões (O2, CO, CO2, NO e
fuligem).
O gráfico da figura 32, apresenta o fator lambda de oxigênio (λO2), nele é possível
notar a diferença entre as curvas com a elevação da carga, pois como o grupo-gerador
opera em uma rotação constante, a cada elevação da carga, a quantidade de combustível
injetada aumenta, mas a quantidade de ar (sem injeção de O2) é a mesma, portanto o maior
fator lambda de oxigênio (λO2), mistura mais pobre, é visualizado na curva que representa
a carga de 50%. A partir da injeção de O2 é visualizado na figura 32, a elevação do λO2
com para todas as cargas, ou seja, com a injeção de O2 a mistura está ficando cada vez
mais empobrecida. Os valores do λO2 são representados em função do percentual de O2
que está sendo injetado no motor (10, 20, 30 e 40%).
Figura 32. Gráfico mostrando o Fator Lambda de Oxigênio (λO2) em função dos percentuais de O2 injetados no
motor YANMAR 4TN88GGE nas cargas de 50, 70 e 100%.
Fonte: Autor.
38
5.1 TEMPERATURAS
Para identificar quando o motor entra em regime permanente, que ocorre quando
as seguintes temperaturas possuem uma pequena variação: gases, líquido de
arrefecimento (motor), combustível e ar. As regiões identificadas nos gráficos das figuras
33, 34 e 35 mostram onde os foram inseridos os percentuais de oxigênio no motor, para
uma mesma carga.
Um fato importante a ser analisado é o comportamento da temperatura dos gases,
em todos os ensaios o comportamento foi semelhante, ocorreu a redução brusca da
temperatura após a injeção de oxigênio, reflexo do empobrecimento da mistura ar/
combustível, consequência do aumento do calor específico da mistura devido a
substituição de N2 (28) por O2 (32), o que tem consequência no processo de combustão.
Figura 33. Gráfico com o monitoramento das temperaturas (gases, motor, ar e combustível) para a carga de
50%, com a variação dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 34. Gráfico com o monitoramento das temperaturas (gases, motor, ar e combustível) para a carga de
70%, com a variação dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
39
Figura 35. Gráfico com o monitoramento das temperaturas (gases, motor, ar e combustível) para a carga de
100%, com a variação dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 36. Gráfico com a temperatura média dos gases de escape para as cargas de 50,70 e 100%, em função
dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
40
Figura 37. Gráfico com a temperatura média do motor para as cargas de 50,70 e 100%, em função dos
percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 38. Gráfico com a temperatura média do comb. injetado pela bomba injetora no motor, para as cargas
de 50,70 e 100%, em função dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 39. Gráfico com a temperatura média do ar no coletor de admissão, para as cargas de 50,70 e 100%,
em função dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
42
Figura 40. Gráfico com o monitoramento da vazão mássica (ar, ar+O2 e combustível), para a carga de 50%,
com a variação dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
43
Figura 41. Gráfico com o monitoramento da vazão mássica (ar, ar+O2 e combustível), para a carga de 70%,
com a variação dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 42. Gráfico com o monitoramento da vazão mássica (ar, ar+O2 e combustível), para a carga de 100%,
com a variação dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
possuir uma bomba injetora do tipo mecânica, onde a rotação do motor foi ajustada em
1800 rpm, para a carga máxima de 100%, e com a redução da carga há uma pequena
elevação da rotação do motor, que é aceitável até 60 rpm (1Hz). Entretanto a maior
eficiência volumétrica foi evidenciada na carga de 100%, isso é explicado pelas condições
do ambiente no dia do ensaio (dia mais frio), proporcionando um ganho de eficiência
volumétrica nessas condições de operação.
Figura 43. Gráfico com a Eficiência Volumétrica média do motor, para as cargas de 50,70 e 100%, em função
dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 44. Gráfico com a Potência Elétrica média do motor, para as cargas de 50,70 e 100%, em função dos
percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 45. Gráfico com o Consumo Específico médio do motor, para as cargas de 50,70 e 100%, em função dos
percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
A eficiência térmica, ver figura 46, representa o que o motor utiliza da energia
fornecida pelo combustível, uma das formas de obtê-la é pela razão entre potência efetiva
e potência do combustível. Este parâmetro é o consumo específico representado em outras
unidades e reflete a eficiência na conversão de energia. Da mesma forma que o consumo
específico de combustível não sofreu variação significativa no seu valor com a adição de
oxigênio. Em relação as cargas a maior eficiência térmica são apresentadas em 100% de
carga, concluindo a maior eficiência térmica é encontrada na curva de menor consumo
específico de combustível.
Figura 46. Gráfico com a Eficiência Térmica média do motor, para as cargas de 50,70 e 100%, em função dos
percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
47
5.6 EMISSÕES
Figura 47. Gráfico com o valor médio das Emissões de O2 (%) do motor, para as cargas de 50,70 e 100%, em
função dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 48. Gráfico com o valor médio das Emissões de CO (ppm) do motor, para as cargas de 50,70 e 100%,
em função dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 49. Gráfico com o valor médio das Emissões de CO2 (ppm) do motor, para as cargas de 50,70 e 100%,
em função dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
Figura 50. Gráfico com o valor médio das Emissões de NO (ppm) do motor, para as cargas de 50,70 e 100%,
em função dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%). Fonte: Autor.
50
O gráfico apresentado na figura 51, mostra o nível de opacidade presente nos gases
de escape, isto representa o teor de fuligem, em função das cargas produzidas. A CEO
com a oxidação das partículas de fuligem proporcionou uma redução drástica dos níveis
de opacidade produzidos pelo motor YANMAR. Em todas as cargas aplicadas, há
redução expressiva do teor de fuligem a 0,03 m-1, para a carga de 50% e percentual 40%
de O2 injetado na admissão do motor, mostrando que a injeção de O2 é uma técnica
importante para um melhor controle deste poluente nos meios urbanos. De acordo com a
Resolução nº 492 do CONAMA (2018), os níveis de emissões de Fuligem para motores
do ciclo diesel devem estar abaixo do valor de 0,04 m-1, portanto a técnica de CEO em
motores diesel, permitiu adequar este motor da década de 90 ao nível de emissão de
opacidade de motores do ano de 2019, com sistema de injeção eletrônica e sistema de
pós-tratamento de gases, que se enquadram no PROCONVE L7.
Figura 51. Gráfico com o valor médio das Emissões de Fuligem (m-1) do motor, para as carga de 50,70 e 100%,
em função dos percentuais de O2 injetados no motor (0, 10, 20, 30 e 40%).
Fonte: Autor.
6 CONCLUSÃO
com a redução dos níveis de emissões como: CO e fuligem e aumento dos níveis de CO2
e NO.
A análise da potência produzida, consumo específico e eficiência térmica, não
apresentou uma mudança significativa nessas variáveis que possa associar a injeção de
O2 em motores diesel, a redução de consumo específico de combustível. A
instrumentação utilizada para a medição da vazão mássica de combustível foi calibrada e
o erro de medição ficou abaixo de 1%, os valores médios encontrados da potência elétrica
e vazão mássica de combustível não foram expressivos, para afirmar que as alterações
nessas variáveis, isto fica evidente no cálculo do consumo específico de combustível que
permaneceu constante nos percentuais de oxigênio injetados no motor. Um trabalho
semelhante que obteve o mesmo comportamento foi de BAUKAL JR (2013), onde apesar
das emissões obterem valores que representam um ganho de eficiência no processo de
combustão, o consumo específico de combustível permaneceu constante em todos os
percentuais de oxigênio injetados na admissão do motor.
A eficiência volumétrica do motor com a CEO, obteve um aumento significativo,
o que pode ser comparado a um sistema de sobrealimentação de ar. Segundo BAUKAL
JR (2013), essa técnica pode proporcionar um redimensionamento do sistema de turbo
compressor de motores diesel, proporcionando uma maior eficiência volumétrica nos
motores em faixas de menor rotação.
A combustão enriquecida com oxigênio (CEO), pode ser aplicada na redução de
alguns níveis de emissões como: CO, HC e Fuligem em motores do ciclo diesel, associada
a outros sistemas de tratamento de emissões, como o sistema EGR (recirculação de gases
de escape), é possível reduzir também os níveis de emissões de NOx. O que seria uma
opção de trabalho futuro a ser desenvolvido, utilizando motores mecânicos fora das
especificações de normas ambientais vigentes, proporcionando sua adequação aos níveis
de emissões atuais.
7 REFERENCIAS
LIANG, Y. G.; SHU, H.; WEI, W. Z. Effect of oxygen enriched combustion and water–
diesel emulsion on the performance and emissions of turbocharged diesel engine. 2013.
ZHANG, W.; CHEN, Z.; LI, W.; SHU, G. et al. Influence of EGR and oxygen-enriched
air on diesel engine NO–Smoke emission and combustion characteristic. 107, p. 304-
314, 2013.
54
ANEXOS
Tabela 11. Dados Ensaios Motor YNAMAR 4TNV88 Carga de 70% e injeção de O2 (0, 10, 20, 30 e 40%).
Tabela 12. Dados Ensaios Motor YNAMAR 4TNV88 Carga de 100% e injeção de O2 (0, 10, 20, 30 e 40%).
Figura 52. Tela número 1 de monitoramento do Programa DAQFactory (visão global grupo gerador
YANMAR 4TNV88-GGE).
Fonte: Autoria nossa.
Figura 53. Tela número 2 de monitoramento do Programa DAQFactory (visão global das variáveis
do motor).
Fonte: Autoria nossa.
63
Figura 54. Tela número 3 de monitoramento do Programa DAQFactory (visão global temperaturas
de estabilização do motor).
Fonte: Autoria nossa.
Figura 55. Tela número 4 de monitoramento do Programa DAQFactory (visão global vazão mássica
de ar e combustível consumida pelo motor).
Fonte: Autoria nossa.