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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado ao curso
de Engenharia Mecânica da
Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, como
requisito parcial para a
obtenção do título de
Engenheiro Mecânico,
orientado pelo Prof. Cleiton
Rubens Formiga Barbosa
Júnior.
NATAL – RN
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9
1.1. Objetivos.............................................................................................................. 10
3. METODOLOGIA ................................................................................................. 17
3.1.2. Definição dos Dados para Preenchimento da Tabela para Potência Máxima de
3500 RPM ....................................................................................................................... 21
5. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 39
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 40
7. ANEXOS ................................................................................................................ 41
9
1. INTRODUÇÃO
O advento da computação nos dias atuais traz consigo uma grande relevância para
as áreas mais tradicionais da engenharia, como a fabricação e projetos de sistemas
mecânicos. Muitos experimentos físicos reais são testados antes em computador através
de simulações computacionais com resolução simbólica ou numérica de equações
diferenciais por métodos de elementos e diferenças finitas, com a finalidade de otimizar
tempo e custos operacionais do experimento físico real. Dessa forma, por ser viável do
ponto de vista econômico, visto que não requer a criação de um protótipo real, a prática
da simulação permite fazer reparos, simplificações e modificações do modelo estudado,
e até mesmo a criação de um modelo mais eficiente.
A simulação computacional é uma excelente ferramenta para assegurar a
qualidade e o funcionamento de produtos sem a necessidade de testar fisicamente as
peças. Assim, além de evitar gastos com ensaios destrutivos, ajuda a garantir a
confiabilidade desses equipamentos. Por ser uma simulação feita em computadores, ela é
bem mais vantajosa do que realizar um ensaio em todos os equipamentos, o que torna
esse processo muito utilizado por diversas empresas com o fim de melhorar a qualidade
de seus produtos e otimizar sua produção.
Trazendo para a área dos motores de combustão interna, com o intuito de analisar
mais rapidamente e prever comportamento e desempenho deles, tornou-se possível e de
grande utilidade o estudo de motores através de programas de simulação. Baseados na
teoria consolidada envolvendo os estudos dos motores térmicos, há diferentes programas
de simulação disponíveis para realização de análises de potência, torque, consumo
específico, variação de tempo de válvulas, entre outras mudanças de parâmetros.
Através do software de simulação virtual de motores Diesel-RK, foi feita a
simulação de um MCI a diesel de quatro tempos tomando como base informações gerais
de um catálogo do motor modelo MIVEC 2.4L turbo diesel, de acordo com a Figura 01.
A simulação foi realizada com o intuito de verificar se a modelagem virtual se aproxima
ou não dos dados do catálogo do fabricante, contando com os parâmetros básicos
encontrados na internet acerca do modelo do motor.
Figura 01. Motor MIVEC Diesel 2.4L que será simulado no trabalho. Fonte:
https://www.mitsubishimotors.com.br/suv-e-crossovers/pajero-sport-2022.
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1.1. Objetivos
O presente trabalho tem como objetivo geral simular e analisar, por meio do
software de simulação termodinâmico Diesel RK, o desempenho do motor de combustão
interna modelo MIVEC 2.4L turbo diesel da Mitsubishi. Dessa forma, validando a prática
das simulações virtuais como ferramenta de estudo de motores térmicos de combustão
interna.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
de volume deslocado “Vd”. A razão entre o volume máximo “Vt” e o volume morto “Vc”
é a razão de compressão “rc”. Os valores de rc são de 8 a 12 para motores otto e
normalmente na faixa de 14 a 22 para motores a diesel.
De acordo com Brunetti (2012), nos motores a quatro tempos, o pistão percorre
quatro cursos, correspondendo a duas voltas da manivela do motor, para que seja
completado um ciclo. Os quatro tempos, representados na Figura 03, são de admissão,
compressão, expansão e exaustão.
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Figura 03. Representação dos quatro tempos do motor alternativo. Fonte: (Brunetti,
2012).
Segundo HEYHOOD (2018), a pressão média efetiva (BMEP) pode ser definida
como a medida de desempenho relativo do motor, sendo obtido dividindo-se o trabalho
realizado pelo motor por ciclo pelo volume do cilindro deslocado por ciclo. O parâmetro
assim obtido tem unidades de força por unidade de área e é chamado de pressão efetiva
média. Em outras palavras, é uma pressão que, se fosse aplicada constantemente na
cabeça do pistão, ao longo de um curso, realizaria o mesmo trabalho do ciclo, como está
sendo representado da Figura 06.
Figura 06. Representação da pressão média efetiva atuando no cilindro do motor. Fonte:
adaptado de Brunetti (2012).
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A potência efetiva pode ser descrita como a potência entregue integralmente ao eixo
do motor, podendo ser chamada também de potência real do motor, essa potência pode
ser medida através de um dinamômetro. A potência indicada é a potência desenvolvida
pelo ciclo termodinâmico do fluido ativo dentro do cilindro, segundo Brunetti (2012), é
a potência teórica do motor.
De acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica nem todo calor fornecido a um
ciclo pode ser transformado em trabalho. Baseado nesse fato, segundo Brunnetti (2012),
a potência desenvolvida dentro do cilindro (potência indicada) será sempre menor do que
fluxo de calor, pois uma parte da energia pode ser cedida para uma fonte fria e a outra
parte pode chegar a não se converter, uma vez que a combustão não é 100% completa.
Por sua vez, a potência efetiva será menor do que a potência indicada pois parte
dessa energia proveniente da combustão é perdida devido as irreversibilidades por atrito.
Com isso, seguindo esse raciocínio das irreversibilidades, conceitua-se também a
potência efetiva como sendo a diferença entre a potência indicada e a potência de atrito,
ou seja, a diferença do quanto de energia foi gerada pela queima do combustível menos
o quanto de energia por unidade de tempo foi desperdiçada devido ao atrito do movimento
alternado dos pistões na câmara de combustão e consequentemente do atrito e a inércia
gerados pelo movimento rotativo de todo o conjunto da árvore de manivelas.
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1 𝑚𝑎 ṁ𝑎
λ= = = (1)
𝐹 𝑚𝑐 ṁ𝑐
diversas correntes como gasóleos, nafta pesada, diesel leve e diesel pesado, provenientes
das diversas etapas de processamento do petróleo bruto. Além disso, o diesel S-10 possui
um teor máximo de enxofre de 10mg/kg (ppm = partes por milhão) que foi desenvolvido
para atender aos requisitos da mais nova geração de motores diesel que foram projetados
para emitirem menores teores de material particulado e Nox.
Porém, o software do experimento não utiliza o mesmo combustível do motor
real, sendo usado o diesel número 2. Esse combustível contém propriedades semelhantes
ao S-10, como uma viscosidade relativamente alta e baixa volatilidade, no qual é usado
principalmente em veículos pesados como caminhões para percorrer longas distâncias em
velocidades consistentes. Devido a essas semelhanças pode-se afirmar que a utilização do
diesel número 2 no lugar do S-10 não irá comprometer a simulação.
3. METODOLOGIA
Fonte: https://www.mitsubishimotors.com.br/suv-e-crossovers/pajero-sport-2022.
3.1. Simulação
Figura 09. Traçado feito no gráfico para encontrar razão de pressão PRc.
Iniciou-se a simulação para o valor mais alto de rotação, o que dará a potência
máxima do motor. Mas antes, é preciso especificar qual a massa de combustível do ciclo
para esse modo de operação em gramas, conforme a Equação (2).
𝑆𝐹𝐶 𝑃𝑜𝑤𝑒𝑟
𝑚𝑓 = (2)
𝑅𝑃𝑀 𝑖𝑐𝑦𝑙 30
potência máxima e normalmente iguais a 0,04 bar e as perdas na entrada são iguais a 0,02
bar; definir a pressão antes da turbina como igual ou ligeiramente menor que a pressão
após o compressor, os valores podem ficar zerados de acordo com o tutorial. Além disso,
ajustar também a eficiência do turbocompressor TC para o regime de potência total com
base no valor da Tabela 02. Por último, configurar a eficiência adiabática do compressor
C, que é um fator da medida do desvio entre os processos reais e os processos
idealizados, podendo ser determinada de acordo com a Equação (3).
𝐶 = √𝑇𝐶 (3)
Levando em conta as configurações que precisam ser feitas para ajustar da melhor
forma possível os dados referentes ao motor do trabalho, é fundamental configurar o bico
injetor e o formato da câmara de combustão.
Configurando primeiramente a geometria da câmara de combustão, como as
informações sobre a geometria e o formato não foram encontrados na literatura da própria
fabricante, tomou-se como base os formatos da câmara de combustão como dependência
da pressão média efetiva (BMEP) e o diâmetro do cilindro (Dcyl) fornecidos pelo tutorial.
Com isso, de posse do valor da pressão média efetiva estimada na sessão de entrada de
dados, que foi de 19 bar, e levando em consideração que o diâmetro de cada cilindro do
motor é de 86 mm (Tabela 01), pode-se escolher a melhor geometria possível como pode
ser observado na Figura 12.
Figura 12. Geometria da cavidade do pistão escolhida com base no diâmetro do cilindro
e da pressão média efetiva (BMEP).
Após isso é necessário determinar as dimensões dos orifícios de cada bico injetor
de acordo com as orientações do tutorial disponibilizado pelo programa. Para isso, é
necessário determinar apenas o diâmetro dos orifícios e o número destes em função do
diâmetro do cilindro do motor. Dessa forma, utiliza-se como parâmetro os gráficos do
tutorial apresentado na Figura 14.
Figura 14. Dependência de (a) número do bocal, in, e (b) diâmetro do orifício, dn [mm],
no diâmetro do cilindro Dcyl [mm].
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Como o diâmetro do motor estudado é de 86 mm, que está abaixo de 100 mm,
considera-se, por meio da análise do gráfico, um valor de 4 para a quantidade de orifícios
de cada bico injetor e um diâmetro de 0,3 mm. Porém, como o sistema de injeção do
motor é injeção direta Common Rail, o tutorial recomenda que em motores a diesel
modernos de alta velocidade com diâmetro do cilindro inferior a 150 mm e pressão de
injeção de 1000 bar ou superior, o diâmetro do orifício do bico pode ser reduzido em 0,1
até 0,15 mm e o número deles aumentado para 6 ou 7.
Dessa forma, seguindo o tutorial do software, é preciso reduzir o diâmetro do
orifício do bico injetor mostrado na Figura 04 em 0,15 mm, ou seja, fica-se com 0,3 – 015
= 0,15 mm. Para o número desses orifícios, com base na recomendação do tutorial, pode-
se utilizar um valor de 6 furos de saída de combustível para cada bico injetor do motor,
como está representado na Figura 15.
De acordo com a Figura 16, o valor adotado para a pressão de injeção do motor
foi de 1594 bar, obedecendo o valor aproximado da pressão de injeção máxima de um
motor com sistema common rail que é de 1600 bar. Além disso, com esse valor aplicado,
o software calcula o respectivo ângulo de manivela (Crank Angle [CA]) que igual a 40,4º.
A análise dos dados, apresenta uma certa discrepância com o valor da potência
máxima calculada e a fornecida pela fabricante, essa diferença é devido à falta de
refinamento dos parâmetros no programa afim de gerar resultados mais satisfatórios.
Seguindo o tutorial, para o diesel de transporte, é necessário verificar o valor do fator de
excesso de ar que deve estar entre 1,75 a 2,05. Observando os resultados obtidos na
Figura 17, não encontrasse esse valor.
Outro fator que é necessário analisar é a eficiência volumétrica v devendo estar
na faixa de 0,93 ± 0,98. Na simulação o valor obtido foi de 0,9364 adotando o intervalo
recomendado.
Além disso, para o tempo de combustão, o valor deve estar dentro de 70 a 90
graus. Na simulação o valor encontrado foi de 128,6 - Phi_z - Combustion duration, deg
- esse valor pode ser ajustado alterando-se a razão de pressão do compressor. Realizando
várias simulações pode-se constatar, porém, mesmo fazendo essa alteração, que outros
valores irão ser alterados também. Para manter a simplificação, o experimento continuará
mesmo com essa divergência de valores.
Figura 18. Gráficos da potência efetiva, pressão máxima do cilindro, taxa máxima de
elevação de pressão e consumo específico de combustível SFC em função do tempo de
injeção.
𝑇
𝑚𝑓 𝑇𝑚𝑎𝑥 = 𝑚𝑓 𝑃𝑚𝑎𝑥 𝑇 𝑚𝑎𝑥 0,97 (4)
𝑃𝑚𝑎𝑥
= 0,695, onde o valor que está na raiz é a eficiência do turbocompressor para o torque
máximo.
Inserindo todos esses valores calculados na coluna para o modo de torque
máximo na tabela dos modos de operação, como mostrado na Figura 11, fica faltando
apenas ajustar as características de injeção de combustível para esse estágio de
funcionamento. Como o sistema do motor estudado é o Common Rail, as características
de injeção para o regime de torque máximo podem ser encontradas da mesma forma que
foram encontradas para a potência máxima e a pressão de injeção Pinj pode ser
considerada a mesma, no caso Pinj = 1600 bar e a massa de combustível cíclico de 0,091
g, valor encontrado na Equação (2). Dessa a forma, ficaremos com a seguinte Figura 19.
• Pressão média total de entrada da turbina: Pt = 0,83 PRc = 0,83 * 3,1 = 2,576.
Figura 24. Tabela dos modos de operação do motor com os valores atualizados.
Figura 25. Características de saída do motor vs. RPM: (1) Potência, P_eng [kW], (2)
Torque, Torque [Nm], (3) Pressão efetiva média de ruptura, BMEP [bar], (4) Consumo
específico de combustível, SFC [g/kWh].
com o resultado obtido na Figura 17, que foi de 118,08 kW (160,5 CV) para 182,65 CV,
como está mostrado na primeira linha da Tabela 03 para a rotação de 3500 RPM. Esse
aumento se deu pela otimização do tempo de injeção de combustível analisada na sessão
3.1.6 onde foi encontrado o melhor ângulo para esse tempo de injeção BTDC de 9 graus.
Com isso, se analisado com o valor disponibilizado pela fabricante, conforme apresentado
na Tabela 01, para a potência máxima, que é de 190 CV, com o valor calculado pelo
software (182,65 CV), o erro relativo para esse regime simulado é de apenas 4%, sendo
este um resultado bastante condizente com o real, ficando abaixo de cinco por cento.
Para o modo de torque máximo, levando em consideração a otimização feita no
tempo de injeção conforme a sessão 3.2.1, o torque máximo simulado pelo programa foi
igual a 45,73 kgf.m, representado na segunda linha da Tabela 03 para a rotação de 2500
RPM. Já no catálogo da fabricante na Tabela 01 esse valor foi em torno de 43,9 kgf.m, o
que nos permite afirmar que também foi uma aproximação bastante razoável, pois o erro
relativo para esse regime de operação é igual a 4,17% também abaixo de cinco por cento.
Na Figura 25 observa-se que a BMEP cresce com o aumento da rotação e o ápice
se dá em torno de 2500 RPM, ou seja, no regime de torque máximo, o que acaba por ser
satisfatório visto que, o torque é diretamente proporcional à pressão média efetiva
(BMEP) no regime de torque máximo, como foi discutido antes na sessão 2.6, no qual foi
abordado que o torque é diretamente proporcional à pressão média efetiva multiplicada
pela cilindrada do motor. Como a cilindrada é um valor constante ao longo de todos os
regimes de operações, o comportamento da curva do torque é a mesma da pressão média
efetiva divergindo apenas pelos seus respectivos valores. Isso se justifica pela semelhança
das curvas dos gráficos 2 e 3 do BMEP e do torque respectivamente.
No gráfico 4 da Figura 25 mostra que o menor consumo específico pode ser obtido
em uma faixa de rotação de 2000 RPM. Esse resultado é equivalente ao que foi discutido
na sessão 2.10, onde nessa faixa intermediária de rotação tem-se uma mistura levemente
pobre de combustível que é a responsável por produzir o menor consumo específico. Já
no regime de potência máxima (alta carga), a mistura ar-combustível é levemente rica, o
que justifica o aumento da curva do gráfico a partir de valores maiores que 2000 RPM.
Para o regime de marcha lenta, o consumo de combustível é ainda mais alto, apresentando
seu valor máximo em torno de 0,3 g/kWh para rotações inferiores de 1100 RPM. Isso
também é comprovado pela teoria, pois nesse regime a mistura de combustível e ar precisa
ser rica para manter o motor em funcionamento com baixas rotações, como podemos ver
no gráfico 4 do SFC em função da RPM.
Além disso, o aumento da precisão dos dados após a otimização do tempo de
injeção de combustível para os modos de potência máxima e de torque máximo foi um
dos fatores que mais influenciaram para a viabilidade da simulação. Essa melhoria pôde
nos dar uma clareza de como o motor real funciona em diferentes regimes de rotações, já
que, quanto maior a rotação, maior deverá ser o adiantamento de injeção de combustível
para obter-se uma maior eficiência no tempo de expansão assim que o pistão passa do
ponto morto superior. Essa característica é notada na diminuição do deg.BTDC na quinta
linha da Tabela 03 ao longo dos decrementos de RPM, onde tem-se seu valor mais
adiantado para a rotação mais alta de 9º e seu valor mais baixo de 3º para a marcha lenta.
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5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS
7. ANEXOS
www.diesel-rk.bmstu.ru
Fuel: Diesel No. 2
======================================================================
N¦In plan¦ Spray¦Impingment¦______Fractions of fuel in the zones
%_____
s¦ Angle ¦ Angle¦ Surface ¦ Dilut. S.Core Piston Inters. Head
Liner
----------------------------------------------------------------------
1¦ 0.0 ¦ 70.0 ¦pist. bowl¦ 74.22 3.76 22.02 5.78 0.00
0.00
----------------------------------------------------------------------
Sum of all sprays % 100.¦ 61.84 7.11 19.46 11.38 0.00
0.00
======================================================================
Evaporation constants bi ¦ 24577 4499 2549 2153 2079
2235
======================================================================
The note: "Inters." is column with fraction of fuel in a zone of
intersection of Near-Wall Flows formed by adjacents sprays.
Rs:Swirl¦ (Piston clearance,mm 1.00) ¦Optimal¦-Geometric formula:
3.03
Ratio¦ Rs of piston bowl 1.74 ¦ Rs ¦-by Razleytsev :
0.86
____________________
Versions: Kernel 04.01.13; RK-model 06.01.13; NOx-model 07.10.15