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1. Introdução.......................................................................................................1
2. Definição de conceitos...................................................................................2
2.1. Projecto....................................................................................................2
2.2. Projecto de Investigação..........................................................................3
2.3. Gestão de Projecto...................................................................................3
2.4. Financiamento..........................................................................................5
2.5. Projecto de Financiamento ou Financiamento de Projecto....................5
3. Critérios e ou métodos de avaliação actualizados da viabilidade econômica
financeiro de projectos..........................................................................................6
3.1. Valor Presente Líquido (VAL).................................................................6
3.2. Taxa Interna de Rendibilidade (TIR).......................................................8
3.3. Período de recuperação do Investimento (Pay-Back) (PRA)..................9
3.4. Índice de Rendibilidade............................................................................9
4. Critérios e ou métodos de rendibilidade de projectos sem atualização........10
4.1. Rendibilidade do Capital Próprio (RCP)..............................................10
4.2. Rentabilidade Operacional das Vendas (ROV).....................................10
4.3. Taxa Média de Rendibilidade Contabilística ou Return on Investment
(ROI)................................................................................................................10
4.4. Rotação do capital próprio....................................................................11
5. Critérios de selecção em condições específicas...........................................11
5.1. Cash Flow Diferencial...........................................................................11
5.2. Projectos com Restrições Orçamentais.................................................11
5.3. Projectos com diferentes horizontes temporais.....................................12
5.4. Projectos de Substituição.......................................................................12
5.5. Valor Actual Líquido Ajustado (VALA).................................................12
6. Conclusão.....................................................................................................13
7. Bibliografia...................................................................................................14
1. Introdução
Sob uma perspectiva econômica, os recursos são escassos, nesse âmbito, qualquer
financiamento a depositar, tomando em conta a quantidade do capital inicial seja ele próprio
ou externo a ser depositado ou transferido é de extrema importância analisar a viabilidade da
proposta do projecto em causa da maneira mais precisa possível, ou seja, levando em
consideração os riscos e os retornos esperados de cada financiamento que, porem, são
considerados como um sacrifício no presente, com o intuito de se alcançar benefícios no
futuro.
Desta feita, o presente trabalho tem como principal objectivo definir o conceito de
financiamento de projecto ou projecto de financiamento, bem como, apresentar e desenvolver
os seus respectivos critérios e ou métodos de avaliação da viavbilidade econômica financeiro
de projectos. Portanto, para materialização dos desígnios destes objectivos fez-se uma
pesquisa bibliográfica, buscando a documentação devida e relevante para desenvolver o
estudo em causa partiram desde livros, artigos e publicações periódicas, bem como,
dissertações.
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2. Definição de conceitos
2.1. Projecto
Para melhor compreensão do que realmente são projetos, em 2013, o Project Management
Institute (PMI) através do seu Guia do Conhecimento em Gestão de Projetos, em inglês
Project Management Body of Knowledge Guide (PMBOK) definiu projecto como o esforço
temporário, com uma data de início e término, empreendido para criar um produto, serviço ou
resultado exclusivo (BRAZ, 2015).
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2.2. Projecto de Investigação
Portanto, é uma descrição, num determinado momento e numa situação especifica, dos
processos de mudança que precisamos de iniciar de forma a criar uma nova situação num
determinado momento no futuro. É um processo que envolve a estruturação de um esquema
compreensível, que tem em conta vários aspectos de uma situação, com o propósito de
alcançar uma outra.
Por Gestão de Projetos é entendida como sendo um conjunto de princípios, práticas e técnicas
aplicadas para liderar grupos de projectos e controlar programação, custos, riscos e
desempenho para se alcançar as necessidades de um cliente final. E esta compreende duas
etapas fundamentais: o Planejamento e o Controle de Projectos (CAMPOS, 2012).
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técnicas e competências de um projeto através de um processo que inclui a integração de
várias fases do ciclo de vida do projeto. Não muito distinta desta concepção, é definida como
a aplicação de conhecimentos, capacidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a
fim de atender aos seus requisitos (BRAZ, 2015).
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2.4. Financiamento
Por financiamento entende-se segundo Buarque (1991), como sendo a fonte de aquisição e
aplicação fundamental dos recursos disponíveis interna (capital próprio) e externamente
(capital de terceiros, empréstimos bancários privados ou estatais) à proposta do projecto de
investigação, o qual depende da viabilidade técnica e rentável do projecto em termos de
retorno do investimento, bem como, da sua capacidade de atender os compromissos contidos
no documento.
Por outra segundo Mauler (2013), é uma operação de fornecimento de recursos financeiros
para a execução de um investimento previamente acordado entre as partes: empreendedor e
unidade credora do crédito. A finalidade pode ser desde a compra de um equipamento até a
implantação completa do projecto. Os recursos devem, obrigatoriamente, ser empregados na
finalidade acordada.
De acordo com a definição de Estache et Strong Apud Lempke (2008), é entendida como
sendo um tipo de técnica de finanças baseada em débito, sendo muito utilizada para o
desenvolvimento de infra-estruturas publicas, em que o emprestador confia e toma por base o
fluxo de caixa produzido pelo projecto para cobrir o empréstimo, ao invés de outras fontes de
pagamento, como garantias do governo, ativos ou créditos do patrocinador.
Segundo Araujo Apud Lempke (2008), entende como um forma especifica de arranjo
financeiro para viabilização de investimentos, geralmente de grande vulto, onde uma
sociedade específica é criada para gerir um investimento em infra-estrutura. Sua estrutura
financeira envolve, como elementos básicos, a mitigação de riscos pela elevação do numero
de participantes e a securitização de receitas futuras do projecto.
Contudo, Nevitti et Fabozzi Apud Lempke (2008), definem como o processo de doação de
capitais de uma determinada unidade ou entidade econômica, na qual o credor se satisfaz em
olhar inicialmente para o fluxo de caixa e para as receitas desta entidade como fonte de
pagamento do empréstimo e para os activos desta unidade econômica como os colaterais para
o empréstimo.
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3. Critérios e ou métodos de avaliação actualizados da viabilidade econômica
financeiro de projectos
Este critério financeiro é utilizado para avaliar investimentos através da comparação entre os
cash flows gerados e o capital investido. A determinação do VAL de um projeto requer as
seguintes etapas:
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riqueza de uma empresa, pelo que é o mais indicado quando os promotores do projecto
assumem uma óptica de maximização da riqueza.
O cálculo deste critério pode ser adaptado de acordo com a óptica de avaliação pretendida: na
óptica do investidor, interessa calcular o VAL utilizando o Fluxo de Caixa Livre (FCL) para
os accionistas para cada período, actualizado à taxa de retorno exigida pelos acionistas. Na
óptica do projecto, o cash flow relevante no cálculo do VAL constitui o Fluxo de Caixa
Operacional Líquido (FCOL) e deverá ser actualizado utilizando a taxa do custo médio
ponderado do capital.
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Um determinado VAL, seja qual for o seu valor, tanto pode resultar de um elevado
investimento, como de um investimento com montante pouco significativo em termos
absolutos.
A Taxa Interna de Rendibilidade é aquela que torna o valor actual dos benefícios económicos
futuros igual ao valor actual dos respectivos custos, pelo que traduz a taxa de rendibilidade
periódica do capital investido. A TIR de um projecto de investimento é a taxa de actualização
pela qual o Valor atual líquido se iguala a zero, ou seja, é a taxa mais alta que o investidor
pode contrair um empréstimo para financiar um investimento sem perder dinheiro. Num
projeto de investimento convencional, a TIR é uma função decrescente e convexa que tende
para um valor negativo do investimento e a taxa de actualização tende para o infinito.
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3.3. Período de recuperação do Investimento (Pay-Back) (PRA)
Tal como acontece com o critério do VAL, é necessário conhecer previamente a taxa
de actualização.
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4. Critérios e ou métodos de rendibilidade de projectos sem atualização
No contexto da análise financeira, podem ainda ser utilizados critérios que não consideram o
valor temporal do tempo e nem uma taxa do custo de capital. No contexto da análise
financeira, podem ainda ser utilizados critérios que não consideram o valor temporal do
dinheiro nem dependem da definição de uma taxa de custo do capital, como é o caso dos
rácios de rendibilidade. Apesar de partirem de informação financeira fornecida pela
contabilidade, cujos critérios contabilísticos podem influenciar as variáveis utilizadas,
fornecem informação bastante útil, quer para concluir sobre o desempenho financeiro da
organização e do projecto e a eficácia da sua estratégia, quer para servir de base a previsões
futuras partindo dos seus dados históricos e presentes. Apresenta os seguintes critérios:
Revela o lucro gerado pelo capital investido na organização (na perspectiva dos seus
investidores). O seu valor indica a percentagem de lucro por unidade monetária de capital
próprio. No caso de o projeto apresentar o mesmo perfil de risco da empresa, este rácio pode
ser utilizado como a taxa de atualização.
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4.4. Rotação do capital próprio
Este rácio dá-nos o número de vezes, por ano, que o capital próprio é reconstituído através
das vendas. Quanto maior este indicador, melhor é para a rendibilidade da empresa, uma vez
que, se o ativo é renovado muitas vezes durante o ano, significa que as vendas potenciam o
crescimento da empresa. Caso os valores dados por este indicador não sejam consistentes
com os da rendibilidade do capital próprio, a empresa deve rever as suas políticas de
investimento e de vendas.
Por vezes os projectos estão sujeitos a características específicas, que invalidam a aceitação
dos critérios de avaliação convencionais. Seguidamente serão especificadas alguns dos
critérios e métodos de avaliação que contornam as limitações dos critérios convencionais,
possibilitando a sua aplicação nos casos mais específicos através do recurso a variantes dos
mesmos (GOMES, 2011).
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5.3. Projectos com diferentes horizontes temporais
Este conceito é entendido como sendo uma das demais variáveis financeiras de projecto,
concebida como um método de ajustamento para determinar a viabilidade do financiamento
projecto, tanto provenientes do capital interno e externo. Assim sendo, Valor Atual Líquido
Ajustado (VALA), consiste na junção do valor actual obtido anteriormente com o
pressuposto de o projecto ser financiado somente com capitais próprios com os benefícios
fiscais obtidos ao optar por financiar o projecto com capitais alheios (DO ROSÁRIO, 2014).
Este método consiste na avaliação do projecto, agregando a decisão de investimento e a
decisão de financiamento. Este método consiste em tratar os projectos como se
primeiramente fossem financiados por capitais próprios para depois ser adicionado o valor
obtido pela opção de financiamento externo. Este método é obtido através dos benefícios
fiscais e financeiros, quando o projeto for financiado através de um empréstimo interno.
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6. Conclusão
Portanto, no contexto da análise financeira, podem ainda ser utilizados critérios que não
consideram o valor temporal do tempo e nem uma taxa do custo de capital, como é o caso dos
rácios de rendibilidade. Pois, fornecem informação bastante útil, quer para concluir sobre o
desempenho financeiro da organização e do projecto e a eficácia da sua estratégia, quer para
servir de base a previsões futuras partindo dos seus dados históricos e presentes.
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7. Bibliografia
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