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FACULDADES INTEGRADAS DE ARIQUEMES

SIMONE OLIVEIRA DE SOUZA

INCLUSÃO DE SURDOS NO ENSINO SUPERIOR:


DESAFIO ESCOLAR E DIREITO DO ALUNO ESPECIAL

ARIQUEMES
2011
Simone Oliveira de Souza

INCLUSÃO DE SURDOS NO ENSINO SUPERIOR:


DESAFIO ESCOLAR E DIREITO DO ALUNO ESPECIAL

Artigo apresentado como requisito final para


obtenção do título de Especialista, no programa de
Pós-graduação “Lato Sensu” em Metodologia e
Didática no Ensino Superior das Faculdades
Integradas de Ariquemes – FIAR.

Orientadora: Profª. Esp. Carma Maria Martini

Ariquemes
2011
Simone Oliveira de Souza

INCLUSÃO DE SURDOS NO ENSINO SUPERIOR:


DESAFIO ESCOLAR E DIREITO DO ALUNO ESPECIAL

Artigo apresentado como requisito final para


obtenção do título de Especialista, no programa
de Pós-graduação “Lato Sensu” em
Metodologia e Didática no Ensino Superior das
Faculdades Integradas de Ariquemes – FIAR,
sob apreciação da seguinte Banca
Examinadora:

Aprovado em ____de ________de ______

__________________________________________
Prof. Orientador: Esp. Carma Maria Martini
Faculdades Integradas de Ariquemes – FIAR

__________________________________________
Prof.
Faculdades Integradas de Ariquemes – FIAR

__________________________________________
Prof.
Faculdades Integradas de Ariquemes – FIAR

Ariquemes
2011
Este trabalho é dedicado a todos os
educadores que acreditam no poder de
transformação que têm nas mãos e que usam
este poder para modificar a realidade
predominante na educação do nosso país.
AGRADECIMENTOS

Ao Senhor Nosso Deus, que com sua graça me propiciou mais esta conquista.

Aos meus familiares, com quem divido os meus sonhos.

Aos meus colegas de curso, pelas experiências compartilhadas.

Meus agradecimentos se estendem aos Docentes e Mestres, do Curso de Pós

Graduação – “Lato Sensu” _ Metodologia e Didática no Ensino Superior, a todos os

que de forma direta e ou indireta contribuíram para realização desta minha vitória.

Agradeço a Instituição “Faculdades Integradas de Ariquemes” – FIAR, por ter-me

propiciado vários conhecimentos durante a realização do Curso, e especialmente, a

minha Orientadora Professora Especialista Carma Maria Martini, por ter me

orientado na elaboração deste Trabalho de Conclusão de Curso.


EPÍGRAFO

Na escola começam a se destacar os mais e os menos favorecidos.

Na escola começam a despontar as pequenas e as grandes diferenças que,


se não foram convenientemente diagnosticada e tratadas,
transformam-se nas pequenas e grandes desigualdades,
os primeiros obstáculos a uma convivência social sadia.

Na escola notam-se as diferenças e se deveria conviver com elas.

Assim como na sociedade, na escola também


se prefere conviver e tratar com os iguais.

Na escola, a busca da compreensão por meio do diálogo,


é uma forma de se entender as diferenças de cada um,
diminuí-las, respeitá-las e conviver com elas.

FELTRIN
INCLUSÃO DE SURDOS NO ENSINO SUPERIOR: DESAFIO ESCOLAR E
DIREITO DO ALUNO ESPECIAL1

Profª Esp. Carma Maria Martini2


Simone Oliveira de Souza3
RESUMO

Com o presente trabalho a partir do tema proposto, pretende-se apresentar uma reflexão a cerca dos
desafios da escola de ensino superior para inclusão do aluno especial, especialmente o aluno com
deficiência auditiva/surdo. Atualmente fala-se em inclusão nos diversos setores da sociedade, bem
como, nas instituições públicas e privadas, em todos os níveis da educação básica. Apesar de toda
preocupação filosófica, estrutural e de garantias legais das políticas públicas brasileira por esta
inclusão, as instituições de educação superior tem avançado neste aspecto de maneira letamente.
Este estudo de caso teve como objetivo principal compreender o processo escolar vivido por uma
instituição do Ensino Superior de Ariquemes enfatizando os desafios enfrentados por ela para a
inclusão dos alunos surdos. Sendo também esta, de caráter qualitativo, usando-se a técnica de leitura
reflexiva e pesquisa bibliográfica relevantes no âmbito do tema proposto buscando-se referenciais
teóricos que ajudassem a caracterizar: inclusão de surdos no Ensino Superior; surdez e dificuldades
de acesso do aluno surdo ao Ensino Superior, políticas públicas da inclusão; formação de
professores; dentre outros conceitos adquiridos através de revisão literária em prol dos desafios
escolar de educação superior e do direito do aluno especial.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão no Ensino Superior; Deficiência Auditiva/Surdez;


Políticas Públicas, Formação de professores.

ABSTRACT

With this work from the theme, is intended to present a reflection about the challenges of the school of
higher education for inclusion of special students, especially students with hearing impairment / deaf.
Currently there is talk of inclusion in the various sectors of society, as well as in public and private
institutions at all levels of basic education. Despite all philosophical concern, structural and legal
guarantees of Brazilian public policies for this inclusion, institutions of higher education has advanced
in this regard so letamente. This case study aimed to understand the educational process experienced
by an institution of Higher Education Ariquemes emphasizing the challenges faced by it for the
inclusion of deaf students. This is also, qualitative, using the technique of reflective reading relevant
literature and research on the subject of proposed seeking to theoretical frameworks that help to
characterize: the inclusion of deaf education; deafness and difficulty accessing the deaf student higher
Education, public policy of inclusion, teacher training, among other concepts acquired through
literature review in favor of the challenges school of higher education and the right of the special
student.

KEY-WORDS: Inclusion in Higher Education; Hearing / Deafness; Public Policy,


Teacher training.

1
Artigo apresentado como requisito final para obtenção de título Especialista em Metodologia e
Didática no Ensino Superior oferecido pelas Faculdades Integradas de Ariquemes – FIAR.
2
Professora Orientadora e docente das Faculdades Integradas de Ariquemes - FIAR
3
Discente do curso Metodologia e Didática no Ensino Superior, Professora de Matemática Estadual
na EEEFM Albina Mació – e-mail – simonyy89@hotmail.com
7

INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresenta por meio do tema abordado a Inclusão de


Surdos no Ensino Superior: Desafio Escolar e Direito do Aluno Especial, trás os
objetivos de proporcionar uma reflexão com ênfase às políticas publicas de
educação especial e à formação continuada bem como as práticas pedagógicas
docente nesta área da educação no ensino superior, demonstrando aos educadores,
gestores e demais interessados, os desafios que a inclusão escolar apresenta nos
dias atuais.
Na atualidade, percebe-se que a inclusão social/inclusão escolar de alunos
portadores de necessidades especiais é uma realidade, pois a legislação
educacional brasileira determina esse direito constituído à todas as escolas,
incluindo as instituições de ensino superior, a abrir suas portas para a inclusão
desses alunos. No entanto, percebe-se que os avanços neste âmbito crescem
lentamente, pois as escolas não estão devidamente preparadas para recebê-los e a
aprendizagem dos mesmos fica a desejar.
Geralmente, ao se tratar da inclusão de portadores de necessidades
especiais, a discussão se concentra da Educação Básica. Porém, nesse trabalho
pretende-se ampliar a discussão para a inclusão de alunos surdos no Ensino
Superior como desafios das instituições de ensino superior, bem como apresentar os
desafios da formação especifica e continuada para os docentes e suas práticas
pedagógica aplicada na aprendizagem desses educandos.
Para tanto, será realizado observações em uma intuição de educação
superior local, com o principal objetivo de verificar de que forma acontece a inclusão
de alunos especiais no ensino superior, em especial dos alunos surdos.
O estudo está dividido em dois itens contextualizando o histórico das
mudanças de visão da educação inclusiva social e educacional, a luz dos teóricos a
fins e das legislações vigente neste âmbito educacional: O primeiro aborda a
reflexão a cerca dos Portadores de Necessidades Especiais e a Inclusão Social e
Escolar, onde se considera que a prática da inclusão vem demonstrando que aos
poucos o direito do aluno especial vem ganhando espaço nas universidades, sendo
os deficientes auditivos os mais contemplados, vê-se ainda, que necessitam de
melhores ajustes para que possam atender a todas as necessidades educativas
apresentadas no tocante aos alunos especiais serem assistidos com direitos iguais
aos demais. Aranha ressalta: "as pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos
direitos humanos e liberdades fundamentais que outras pessoas e que estes
direitos, inclusive o de não ser submetido à discriminação com base na deficiência,
emanam da dignidade e da igualdade que são inerentes a todo ser humano". (MEC/
SEESP, 2003, p. 76).
O segundo item “Os desafios Escolares para a Inclusão dos Alunos Surdos e
a Formação do Professor e a sua Prática Pedagógica”, trata da formação continuada
e dos problemas enfrentados no âmbito escolar no contexto da educação especial
em nível de ensino que se destaca ser preciso dispor de estratégias auxiliares aos
serviços educacionais que devem ser planejadas e operacionalizadas para
assegurar respostas competentes e compatíveis por parte do sistema e da
instituição escolar, que tem o compromisso social da inclusão e o dever de garantir
uma educação efetiva para todos. No tocante a inclusão de DA, não somente
oferecer nos cursos a disciplina de LIBRAS, mas também se sabe da importância
das instituições adquirirem matérias e instrumentos pedagógicos de auxilio a
aprendizagem dos educando e sua inclusão na sociedade.
1 REFLEXÃO A CERCA DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS E
A INCLUSÃO SOCIAL E ESCOLAR

Atualmente fala-se em inclusão nos diversos setores da sociedade, bem


como, nas instituições públicas e privadas, em todos os níveis da educação básica.
No decorrer de leituras e reflexões a cerca da história, dos portadores de
necessidades especiais vê-se que muito se tem avançado na visão que se tinha
sobre estes. Antigamente os deficientes eram sempre tratados com muito
preconceito. No passado, as deficiências mentais, por exemplo, eram relacionadas
às forças demoníacas sobrenaturais.

Portadores de necessidades especiais são todos indivíduos com alguns


desvios: deficientes visuais, deficientes físicos e deficientes auditivos
pessoal com problemas de conduta. Voltando ao passado, descobrimos que
na idade antiga, as deficiências mentais eram atribuídas a forças
sobrenaturais (FERREIRA, 2010, p.61).

A partir do Século XX foram ganhando força os movimentos que lutavam


pela igualdade de direitos de todos os indivíduos, independente de qualquer
situação. A escolarização, por exemplo, se tornou obrigatória para todos. Feltrin
(2007, p.57), diz que “o desenvolvimento do sistema educacional, no século XX, foi
uma realidade que trouxe um componente democrático enquanto a escola foi
universalizada e tornou-se aberta e obrigatória para todos”.
No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB capitulo
V, artigo 59, garante a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais na
escola regular.
Apesar de todos os avanços, a sociedade ainda trata as pessoas portadoras
de necessidades especiais de forma preconceituosa, dificultando a inserção desses
indivíduos em todos os ambientes, especialmente no mercado de trabalho e na
escola. Porém, muitos avanços estão ocorrendo, especialmente no que se refere à
inclusão Social e a Inclusão Escolar, existem muitos projetos bem sucedidos nessa
área, segundo citado por Ferreira:

Muitos projetos de arte para ajuda e recuperação de crianças, jovens e


adultos estão dando certo, e conseqüentemente, já se pode notar o avanço
para inclusão. As escolas e os professores já se preparam para que isso
aconteça (FERREIRA, 2010, p.46-47).
Nos dias atuais muito tem se falado sobre inclusão, porém, as pessoas
demonstram conhecer pouco sobre o que de fato significa inclusão social. Assim
sendo alguns profissionais vem encontrando respaldo na legislação brasileira, que
existem em nosso país, muitas leis, decretos, portarias, resoluções, instruções, e
medidas provisórias no âmbito das legislações federal, estadual e municipal.
Percebe-se, um avanço na área jurídica na busca de direitos às pessoas com
necessidades educacionais especiais.
Em 1994 na cidade de Salamanca na Espanha, a UNESCO aprova a
declaração que dá o direito de educação a todos os indivíduos, especialmente os
que possuem deficiências, a saber:

Nós, delegados à Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas


Especiais, representando noventa e dois países e vinte e cinco
organizações internacionais, reunidos aqui em Salamanca, Espanha, de 7 a
10 de Junho de 1994, reafirmamos, por este meio, o nosso compromisso
em prol da Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e a
urgência de garantir a educação para as crianças, jovens e adultos com
necessidades educativas especiais no quadro do sistema regular de
educação, e sancionamos, também por este meio, o Enquadramento da
Acção na área das Necessidades Educativas Especiais, de modo a que os
governos e as organizações sejam guiados pelo espírito das suas propostas
e recomendações. (UNESCO, 1998, p. 1)

A Declaração de Salamanca, de junho de 1994, afirma que: “qualquer pessoa


portadora de deficiência tem o direito de expressar seus desejos com relação à sua
educação, tanto quanto estes possam ser realizados”.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases LDB 9394, em seu Art. 58.  Esclarece
que “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos portadores de necessidades especiais”. Assegurando assim, que as
crianças deficientes física, sensoriais e mentais, pudessem e devessem estudar em
classes comuns de ensino regular, iniciando seu processo de inclusão, na educação
infantil e por todo o percurso escolar.
Percebe-se que para tanto, se faz necessário, contar com os serviços de
apoio especializados para atender as peculiaridades destes alunos integrados
oferecendo-lhes métodos, técnicas, recursos, professores especializados, entre
outros, para atender às suas necessidades, conforme na LDB, artigo 59:
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa
escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior,
para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na
vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não
revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante
articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que
apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou
psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.(BRASIL, 1996, p. 13).

Ainda se vê que a LDB 9394/96 no capítulo V, no art. 58, prescreve:


“Entende-se por educação especial, para efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
portadores de necessidades especiais.” Reforçando a LDB 9394/96, a Resolução
CNE/CEB n°2 afirma: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos,
cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com
necessidades educacionais especiais”. O termo “preferencialmente” utilizado na LDB
9394/96 é substituído por “deve” na resolução, enfatizando desta forma a inclusão
dos alunos com NEE nas classes comuns.
Por muito tempo pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE),
entre elas os surdos, foram intitulados e tratados como doentes e incapazes.
Posteriormente chegou-se à conclusão de que a criança com uma NEE poderia ser
educada, surgem, então, as escolas especiais e centros especializados para cada
tipo de deficiência, mas que mantiveram da mesma forma as crianças e adultos com
NEE isolados.
Percebe-se, portanto a necessidade de se valorizar as políticas públicas para
que possam atender esta demanda de forma eficaz, com todo embasamento teórico
que se faz necessário para que haja uma inclusão realmente significativa. Sabe-se
que um processo de inclusão no que se refere, seja esta, uma ação educacional que
visa estender ao máximo a capacidade do aluno com necessidades educacionais
especiais na escola e na classe regulares, além de ser um processo constante que
precisa ser continuamente revisto, alem de rever também a necessidade da
continuidade dos estudos em outro nível: Nível superior.

1.1 Reflexão sobre a Inclusão no Ensino Superior no contexto das Leis brasileiras

O Brasil tem uma vasta legislação geral que trata das pessoas com
deficiência/necessidades especiais, no sentido da garantia de seus direitos, inclusive
do direito à educação.
Quanto à legislação educacional voltada população do ensino superior neste
segmento, surge apenas na LDB de 1.961 (Lei nº 4.024) e hoje está contemplado
com um capítulo que trata da Educação Especial na LDB nº 9394/96.
No entanto, o acesso dos alunos com deficiências/necessidades educacionais
especiais ao ensino superior, ainda é muito restrito e necessita que esforços
substanciais das instituições especialmente as Faculdades, para que se possa
avançar e garantir acesso a esse nível de ensino também a esse segmento da
população escolar brasileira.
Sabe-se que as instituições de nível superior visam à inclusão de alunos
especiais, a partir das políticas nacionais de 1996, a partir da Lei Federal 9394/96 e
quando o então ministro da educação Paulo Renato – edita um aviso circular – nº
277/MEC/GM (08 de maio de 1996), em que instiga os reitores das universidades
brasileiras públicas ou privadas, no sentido de desenvolver “ações que possibilitem a
flexibilização dos serviços educacionais de infra-estrutura, bem como a capacitação
de recursos humanos (...)”, no sentido de atender as necessidades especiais destes
alunos. (Brasil, 2004, p.350). Sabe-se que em 1994, o MEC já havia editado a
portaria 1.793 (03/12/94) para:

Art. 1º Recomendar a inclusão da disciplina ”aspectos ético-político-


educacionais da normalização e integração da pessoa portadora de
necessidades especais”, prioritariamente, nos cursos de Pedagogia,
Psicologia e em todas as Licenciaturas.
Art. 2º Recomendar a inclusão de conteúdos relativos aos aspectos Ético-
Político-Educacionais da Normalização e Integração da Pessoa Portadora
de Necessidades especiais nos cursos do grupo de Ciência da Saúde
(Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Medicina, Nutrição, Odontologia, Terapia Ocupacional), no Curso de Serviço
Social e nos demais cursos superiores, de acordo com as suas
especificidades.
Art. 3º Recomendar a manutenção e expansão de estudos adicionais,
cursos de graduação e de especialização já organizados para as diversas
áreas da Educação especial.
Nota-se que existem uma garantia legal, constitucional, do direito à educação
para todos os alunos, em todos os níveis de ensino, há outra legislação que
normatiza esse direito - portaria nº 3284, de 7 de Novembro de 2003 (que revogou a
portaria nº 1679/99). Essa portaria, “considerando a necessidade de assegurar aos
portadores de deficiências físicos e sensoriais condições básicas de acesso ao
ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações das
instituições de ensino, em seu artigo primeiro resolve”:

Art 1º Determinar que sejam incluídos nos instrumentos destinados a avaliar


as condições de oferta de cursos superiores, para fins de autorização e
reconhecimento e de credenciamento de instituições de ensino superior,
bem como para renovação, conforme as normas em vigor, requisitos de
acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais (BRASIL,
2003).

A partir então, a execução adequada de uma política educacional dirigida aos


portadores de necessidades especiais possibilita que venham a alcançar níveis cada
vez mais elevados do seu desenvolvimento acadêmico. É importante, por isto,
registrar o esforço que as Instituições de Ensino Superior – IES empreendem no
sentido de adequar-se, estruturalmente, para criar condições próprias, de forma a
possibilitar o acesso desses alunos concluintes do Ensino Médio.
Nota-se, no entanto através dos levantamentos estatísticos, no Brasil têm
contemplado letamente o crescimento do atendimento educacional aos portadores
de deficiência nos cursa de ensino superior. Apesar de toda preocupação filosófica,
estrutural e de garantias legais das políticas públicas brasileira por esta inclusão, as
instituições de educação superior tem avançado neste aspecto de maneira
letamente.
No que se diz respeito ao tratamento da inclusão numa Instituição de
Educação superior em Ariquemes constatou-se in-loco, que a inclusão está em fase
de contemplação da disciplina de LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais, estendendo
esse atendimento aos alunos especiais de Surdez, ou seja, aos alunos Deficientes
Auditivos – DA, conforme citado pelo diretor da Instituição, “Não há alunos especiais,
matriculados nos cursos de educação superior, porém a instituição consta com dois
professores especializados para ministrar a disciplina de LIBRAS em todos os
cursos oferecidos a partir de 2010”
A prática vem demonstrando que a aos poucos o direito do aluno especial
vem ganhando espaço nas universidades, sendo os Deficientes Auditivos os mais
contemplados, vê-se que necessitam de melhores ajustes para que possam atender
a todas as necessidades educativas apresentadas no tocante aos alunos especiais
serem assistido com direitos iguais aos demais. Aranha, (2003,) ressalta:

As pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos direitos humanos e


liberdades fundamentais que outras pessoas e que estes direitos, inclusive
o de não ser submetido à discriminação com base na deficiência, emanam
da dignidade e da igualdade que são inerentes a todo ser humano. (MEC/
SEESP, 2003, p. 76).

A história das pessoas com deficiência na longa trajetória humana, tem sido
marcada por exclusão, discriminações e esquecimentos, mas aos pouco ganha-se
espaço, porem as pessoa com deficiência / necessidades especiais vem buscando
inserir-se nas escolas, em todos os níveis de ensino, pois a educação é fator
determinante para sua inclusão social de todos e em todos os níveis de ensino.

2 O DESAFIO ESCOLAR PARA A INCLUSÃO DOS ALUNOS SURDOS E A


FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA.

Para as instituições ainda, tratar da inclusão é um grande desafio. Sendo que


além do currículo das disciplinas nos cursos, também há, as iniciativas no campo da
formação de professores e as práticas pedagógicas destes, de modo que à inclusão
de alunos portadores de necessidades aconteça de forma significativa,
especialmente os alunos com deficiência auditiva que para tanto, se faz necessário
investir na formação continuada dos profissionais envolvidos, em cursos de que os
auxilia em sua aprendizagem.
As Políticas públicas para a inclusão e as propostas pedagógicas ressaltam
os desafios para a inclusão dos alunos especiais portador da surdez, segundo
Aranha:

A inclusão de alunos surdos no contexto regular de ensino, impõe-nos um


grande desafio uma vez que, dada a diferença lingüística que lhes é
peculiar, é muito difícil seu acesso aos conteúdos de ensino, de forma
igualitária, em relação aos demais alunos, tendo em vista que, neste
contexto, a forma usual de comunicação é a língua oral, para a qual essa
parcela de educandos encontra maior dificuldade, devido ao impedimento
auditivo. (MEC/ SEESP, 2003, p. 95).

Atualmente, o poder público e os proprietários de escolas particulares já


investem na inclusão dos DA, oferecendo disciplinas de LIBRAS, oferecem
profissionais especializados e intérprete, bem como estão capacitando os docentes
para trabalhar-se pedagogicamente nessa área, o que é um grande avanço. A LDB
em seu capítulo V, art. 59, cita-se a necessidades e os motivos dos profissionais
serem especializados nesta área:

Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para


atendimento especializado, bem como professores do ensino regular
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; -
educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida
em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem
capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com
os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma
habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora (BRASIL,
1996).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB ressalta ser


necessário que se tenha professores capacitados, com especialização e qualificação
para trabalhar a inclusão no nível médio e superior para que os discentes tenham
uma interação e envolvimentos como uma pessoa comum, e com isso aconteça um
ensino aprendizagem significativo aos alunos especiais.
É importante que o professor esteja preparado para trabalhar com estes
alunos, que conheçam metodologias de ensino diferenciadas e apropriadas, que
tenha recursos didáticos adequados disponíveis e que estejam motivados para
realizar um bom trabalho. Somente assim, conseguirá despertar o interesse desses
alunos para a aprendizagem. Ferreira (2010, p.67) argumenta que “antes de iniciar
uma atividade, o educador deve estar de posse de todos os recursos e motivação
que seria utilizado a fim de levar o portador de necessidade especial a expressar-
se”.
A preocupação da escola não deve estar centrada apenas na aprendizagem,
mas na formação integral do aluno, isso também deve ocorrer no que se refere aos
alunos portadores de necessidades especiais, como é o caso do aluno surdo. De
acordo com Ferreira (2010, p.77), “a escola deve preparar o aluno com deficiência
auditivo para vida em sociedade, oferecendo-lhe condições de aprender um código
de comunicação para propiciar-lhe efetiva participação social”.
A inclusão social/inclusão escolar já vem sendo trabalhada através da arte de
uma forma geral, Ferreira (2010 p.60) explica que “a arte possibilita a integração dos
portadores de necessidades especiais à sociedade uma vez que vai facilitar também
o desenvolvimento cognitivo”.
Vale frisar que o papel da família junto a escola é muito importante. A parceria
entre escola e família traz muitos benefícios para o desenvolvimento dos alunos,
isso não é diferente em se tratando de alunos surdos. Muitas famílias isolam os
portadores de necessidades especiais, pois sentem vergonha deles, conforme
Feltrin, (2010, p.57). “Admitido o fato que todos somos diferentes, é preciso aceitar
que de algum modo as dessemelhanças se diluem na sociedade, em que também
os “mais diferentes” se perdem na multidão ou que, então por isso mesmo são
escondida pela família”. A escola pode ajudar a família a equacionar essas
situações, conscientizá-la da importância de incentivar esses alunos para que
desenvolvam habilidades e competências que permitam se inserir na sociedade.
Percebe-se que também é desafiador para as instituições, como para os
educadores voltar o olhar para compreender-se e reconhecer que a inclusão não
significa apenas dizer que se desenvolve um ensino individualizado para os alunos
que apresentam problemas de aprendizagem e ou somente os alunos surdos e
outros, relacionados ao desempenho escolar. Nesta perspectiva inclusiva, é
desafiador para o professor não separar os atendimentos, nem dentro, nem fora das
salas de aula.
Segundo orientações do MEC/Secretaria de Educação Inclusiva, no texto
“enfoque da educação inclusiva”, frisa que educar na diversidade é preciso:

[...] quando o sistema educacional conseguir um ajuste real, [...] é que


estará assegurado o direito de todos a uma educação de qualidade. Nesse
sentido, o reconhecimento e a abordagem da diversidade constituem o
ponto de partida para evitar que as diferenças se transformem em
desigualdades e desvantagens entre os alunos. (Brasil, 2005, p. 37).

Neste contexto a escola, professores, educadores e a sociedade, ao pensar


em uma escola inclusiva que atenda a diversidades, não devem enfatizar as
desvantagens ou eficiência do educando, mas a maneira de melhor compreender e
contexto educacional em que são manifestados as dificuldades dos alunos
especiais.
Sabe-se que a aprendizagem dos alunos, quando aceitos como são e
tratados como devem, implica automaticamente no bom desempenho das atividades
escolares, bem como em seu sucesso, e o objetivo primeiro da educação, caminha
rumo à direção de escolas acolhedoras.
Sendo necessário, assim, investir na formação docente para se adquirir
profissionais qualificados, não se perdendo de vista a realização dessas formações,
estando sempre sincronizados ao modo pelo qual os professores aprendem para se
profissionalizar e para aperfeiçoar seus conhecimentos pedagógicos.
Na instituição local pesquisada, nota-se por via dos resultados dos
questionários respondidos por 10 professores, que a maioria destes, são
conhecedores de que a instituição oferecem cursos e ou projetos de formação para
melhor trabalhar com os referidos alunos, porém relatam não haver participado
ainda. Conforme cita o diretor da mesma a respeito. “Os projetos que temos são
para capacitação de pessoas para trabalhar com a educação especial, tais como a
pós-graduação na área, e a inserção da disciplina de Libras em todos os cursos”.
Vê-se que os professores ainda, são conhecedores de causa quando
respondem a cerda dos procedimentos didáticos para trabalhar com alunos surdos
– DA, citando: “Depende da deficiência, no caso do aluno surdo é importante que
haja um interprete de LIBRAS em sala de aula e dar ênfase nos recursos visuais”.
Outros, respondem que não conhecem os métodos pedagógicos ofertados na escola
pelo fato de “até o momento não tive alunos surdos nas salas onde trabalhei” Ainda,
desconhecem se a escola, em estudo, oferece outros materiais didáticos
pedagógico, conforme confirma o diretor “como ainda não temos alunos especiais,
também não dispomos de recursos didáticos”, na biblioteca ou laboratório de
informática e outros.
No contexto da educação especial seja qual nível de ensino é preciso dispor
de estratégias auxiliares aos serviços educacionais que devem ser planejadas e
operacionalizadas para assegurar respostas competentes e compatíveis por parte
do sistema e da unidade escolar, que tem o compromisso social da inclusão e o
dever de garantir uma educação efetiva para todos. Não somente oferecer nos
cursos a disciplina de LIBRAS, mas também se sabe da importância das instituições
adquirirem matérias e instrumentos pedagógicos de auxilio a aprendizagem doa
educando. Vale ressaltar que na instituição investigada ainda não se dispõem na
biblioteca recursos para a inclusão, pois até o momento não há alunos matriculados,
segundo resposta do diretor.
Nota-se que investir em capacitações, proporcionar uma formação que
assegure aos alunos e o preparo de que necessitam são desafios para se
especializarem em todos os cursos com finalidade de acontecer a verdadeira
inclusão para uma educação. Sabe-se que esses investimentos devem ser feitos
não somente por parte dos professores, também pelos dirigentes das redes de
ensino e das escolas, tanto públicas, quanto particulares, à medida que a pretensão
é a mesma para todos da comunidade escolar, se sabe que os alunos preparados
no ensino médio são os alunos inclusos no ensino superior.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo tem como finalidade abordar a inclusão escolar dos alunos
especiais e os desafios que precisam ser enfrentados pelos gestores e professores
como desafios da inclusão dos alunos especiais no ensino superior
Para atingir este o intuito do objetivo segundo o tema proposto foi realizada
coletados através da observação in loco e aplicação de questionários semi-abertos
aos elementos da amostra, professores e diretor da instituição escolar de ensino
superior do município de Ariquemes. Ainda, uma pesquisa bibliográfica e reflexiva a
cerca das leis vigentes no país que trazem o embasamento legal à educação
inclusiva.
Por meio da pesquisa in loco da referida instituição e das leis e teorias
estudadas afins, permitiram concluir que, para que possam atender a demanda de
inclusão dos alunos especiais, bem como o aluno portador de surdez, há
necessidade de se valorizar as políticas públicas de forma eficaz, com todo
embasamento teórico que se faz necessário para que haja uma inclusão realmente
significativa. E que a ausência quase total de formação especializada e de apoio
técnico no trabalho docente é uma realidade a das instituições de ensino superior,
que a principio esta incluindo apenas a disciplina de LIBRAS nos cursos e
oferecendo interprete da língua, de sinais.
Com os resultados desta pesquisa, pretende-se demonstrar a relevância
que a Educação Especial, precisamente, a inclusão dos alunos especiais com
deficiências auditivas – DA no ensino superior, como um direito a continuação dos
estudos escolares para os educandos e um grande desafio para as instituições do
ensino superior.
Acredita-se na contribuição que este trabalho proporcionará para a
sociedade, uma reflexão das mudanças de visão ocorrida em relação aos deficientes
que aos poucos foram ganhando espaço segundo as leis e programas
desenvolvidos pelo MEC.
Espera-se que essa pesquisa traga uma reflexão da real necessidade do
comprometimento das políticas públicas de educação superior em prol da inclusão
social/inclusão escolar, bem como a valorização da qualidade do ensino para estes
educandos, onde possa-se ofertar todo o suporte pedagógico aos professores e a
oportunidade de formação especifica e continuada. Assim, favorecendo o
desenvolvimento da construção do conhecimento aos alunos especiais no ensino
superior.
Conclui-se que o primeiro passo já foi dado, mas para que esses objetivos
sejam alcançados, há um longo caminho a percorrer, caminho esse que necessita
do reconhecimento e da compreensão da verdadeira inclusão social e educacional.
Que possa este trabalho proporcionar amplia discussões a cerca da inclusão de
alunos surdos, além de servir de base para as Instituições de educação superior
fazerem uma análise dos serviços prestados a esse público, podendo assim corrigir
as eventuais falhas e potencializar os aspectos positivos no âmbito da oferta da
educação especial.

REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Salete Fábio. Desenvolvimento competências para o
atendimento às necessidades de alunos surdos / Coordenação Geral:
SEESP/MEC. Brasília; Ministério da Educação, secretaria de Educação Especial,
2003.

Brasil. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, In: ARANHA M. S.


F. Org.: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades
educacionais de alunos surdos / Coordenação geral: SEESP/MEC; Brasília: 2003.

________. Lei nº 9394/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional. Disponível em http//www.planalto.gov .br. Acesso em 09/06/2011.

_______, Ministério de Educação. Secretaria de Educação Especial. Portaria nº


3.284, de 7 de novembro de 2003. (DOU 11/11/2003 p. 12, Seção 1). Disponivel
em http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/port3284.pdf. Acesso em 02 de
setembro de 2011.

_______, Ministério de Educação. Secretaria de Educação Especial. Educar na


diversidade. Módulo 2: o enfoque da educação inclusiva. Brasília: 2005.

_______, Ministério de Educação. Secretaria de Educação Especial. Programa


educação inclusiva: direito à diversidade. Fundamentação filosófica. Brasília:
2004.

_______, Secretaria de Educação Especial Tendência e desafios da Educação


Especial - Organizadora Eunice M. L. Soriano de Alencar. Brasília SEESP, 1994.

________, Ministerio da Educacao. Secretaria de Educacao Especial. Marcos


Politico-Legais da Educacao Especial na Perspectiva da Educacao Inclusiva /
Secretaria de Educacao Especial. - Brasilia : Secretaria de Educacao Especial, -
2010. P. 73.
________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Secretaria de Educação Especial. Parâmetros curriculares
nacionais: Adaptações Curriculares. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1998.

FELTRIN, Antonio Efro. Inclusão social na escola: quando a pedagogia se


encontra com diferença. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007.

FERREIRA, Aurora. Arte escolar e inclusão: atividades artística para trabalhar


com diferentes grupos. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.

LABADESSA, Aparecido. Manual para trabalhos científicos. Ariquemes: FIAR,


2009.

UNESCO, (1998) - Declaração de Salamanca sobre Princípios, Política e


Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais, (1994). Disponível
em: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001393/139394por.pdf. Acessado em
02 de setembro de 2011.
ANEXOS
FACULDADES INTEGRADAS DE ARIQUEMES

SIMONE OLIVEIRA DE SOUZA

PESQUISA - TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, METODOLOGIA E


DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR.

COLETAS DE DADOS REFERENTES:

a) Alunos especiais, matriculados nos cursos de educação superior e quantos com


deficiências auditivas – DA: ________________________________________
_______________________________________________________________
b) quais recursos didáticos utilizados: biblioteca, sala de recursos, sala de
informática:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________
c) números de professores especializados para ministrar as disciplinas de LIBRAS
nos cursos oferecidos pela
FIAR:_______________________________________________________________
___________________________________________________________
d) Há projetos para a educação especial? Quais? Descrever se os projetos são para
os alunos em geral, só para os alunos especiais ou se é só para todos os
professores.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
FACULDADES INTEGRADAS DE ARIQUEMES

SIMONE OLIVEIRA DE SOUZA

PESQUISA - TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, METODOLOGIA E


DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR.

Este questionário destina-se às coletas de dados referentes:

1. A instituição oferece recursos que facilitam o trabalho dos professores no


processo de inclusão dos alunos surdos?
Sim ( ) Não ( )
Justifique:___________________________________________________________
___________________________________________________________________

2. Você participa ou já participou de cursos para trabalhar com pessoas com


deficiência?
Sim ( ) Não ( )
Justifique:___________________________________________________________
___________________________________________________________________

3. No seu ponto de vista, quais as metodologias devem ser utilizadas no ensino


de inclusão?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________

4. Quais os métodos de ensino e materiais didáticos utilizados pelos professores


das Faculdades Integradas de Ariquemes para facilitar a aprendizagem de
pessoas com deficiência no ensino superior?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________

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