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Justificativa:

A relação entre História e cidadania nos remete evidentemente às finalidades políticas da


disciplina. A relevância de uma formação que a História tende a desempenhar no processo de
escolarização tem sido inerente à sua própria existência e permanência nos currículos. O papel
da História como disciplina encarregada da formação do cidadão político não é velado ou
implícito, como ocorre com outras. Desde o final do século XIX, como explica Circe Bittencourt,
o objetivo do Ensino de História era construir o cidadão político para o Estado Democrático,
então em fase de constituição. Com o intuito de formar o pensamento crítico do aluno para a
compreensão da realidade em que vive e transformá-la é um objetivo político possível de ser
inserido em várias situações e condições.

Partindo de tal argumento, o ensino de História não pode se abster da ampla capacidade
cognitiva que dispomos no dia-a-dia de nossa agir como docentes. Dessa forma, a ampliação
do horizonte dos alunos de História, passa, obrigatoriamente, por uma capacidade de
entendimento de fenômenos, como a arte, para que sua “leitura da realidade” adquira
maiores dimensões.

No campo da História da Arte é comum uma tendência positivista que centra esforços de
análise meramente técnicas da arte. Também são frequentes as abordagens mais subjetivas e
fenomenológicas em que cada sujeito apreende da obra de arte um significado próprio. O
Curso de Extensão História e Arte oferece um enfoque diferenciado: a interpretação histórica a
partir de um estudo apurado de diferentes práticas artísticas, tanto em varrições de tempo e
espaço, que propicia ao pública alvo um possiblidade de apropriação como fonte/documento
histórico.

Planos de trabalho:

BASILELE MALOMALO (1 aula)

Objetivo: Uso da dança e a música como instrumento pedagógico.

Metodologia: Aula expositiva-dialogada, apresentação de imagens, produção de


reflexão sobre a discussão.

Resultado: Capacidade de utilizar a dança e a música como instrumento de


aprendizagem.

EDUARDO ANTONIO ESTEVAM (1 aula)

Objetivo: Uso da caricatura como instrumento pedagógico

Metodologia: Aula expositiva-dialogada, apresentação de imagens, produção de


reflexão sobre a discussão.

Resultado: Capacidade de utilizar a caricatura como instrumento de aprendizagem.


IDALINA MARIA (1 aula)

Objetivo: Uso da arquitetura como instrumento pedagógico

Metodologia: Aula expositiva-dialogada, apresentação de imagens, produção de


reflexão sobre a discussão.

Resultado: Capacidade de utilizar patrimônio como instrumento de aprendizagem.

JOSÉ AUGUSTO (1 aula)

Objetivo: Uso da literatura como instrumento pedagógico.

Metodologia: Uso da literatura como instrumento pedagógico

Resultado: Capacidade de utilizar a literatura como instrumento de aprendizagem.

JULIANA BARRETO FARIAS (2 aulas):

Objetivo: Uso do cinema como instrumento pedagógico

Metodologia: Aula expositiva-dialogada, apresentação de imagens, produção de


reflexão sobre a discussão.

Resultado: Capacidade de utilizar cinema como instrumento de aprendizagem.

LIA DIAS LARANJEIRA (2 aulas)

Objetivo: Inserção do público na discussão conceitual sobre arte africana, relação da


história com a arte, arte como instrumento para aprendizagem da história.

Metodologia: Aula expositiva-dialogada, apresentação de imagens, produção de


reflexão sobre a discussão.

Resultado: Capacidade de utilizar arte africana como instrumento de aprendizagem.

NUNO PINHO FALCÃO (1 aula)

Objetivo: Uso da arquitetura como instrumento pedagógico

Metodologia: Aula expositiva-dialogada, apresentação de imagens, produção de


reflexão sobre a discussão.

Resultado: Capacidade de utilizar patrimônio como instrumento de aprendizagem.


PAULO ALVES JUNIOR (3 aulas)

Objetivo: Inserção do público na discussão conceitual sobre arte, relação da história


com a arte, arte como instrumento para aprendizagem da história.

Metodologia: Aula expositiva-dialogada, apresentação de imagens, produção de


reflexão sobre a discussão.

Resultado: Capacidade de utilizar as artes plásticas com temática histórica como


instrumento de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA:

CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária.


São Paulo: Nacional, 1985.
CHALHOUB, Sidney; PEREIRA, Leonardo Affonso de M. (org.) A história
contada: capítulos de História social da Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1998. p. 7-13. CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e
representações. Lisboa: Difel, 1990. CHARTIER, Roger. Cultura escrita, literatura
e história. Porto Alegre: Artmed, 2001.
FERRO, Marc. História e Cinema, RJ: Paz e Terra, 1992.
FREDERICO, Celso. A arte no mundo dos homens, SP: Expressão Popular, 2013.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1989.
GINZBURG, Carlo. Nenhuma ilha é uma ilha: quatro visões da literatura inglesa.
São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto
História, São Paulo, v. 10, p. 7-28, dez. 1993.
PARIS, Robert. A imagem do operário no século XIX pelo espelho de um vaudeville.
Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 8, n. 15, set.1987/ fev. 1988.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. Belo Horizonte:
Autêntica, 2004. MENEZES, Marcos Antonio (org.). Escritas da história: narrativa,
arte e nação. Uberlândia: EDUFU,2007. p.95-110.
WHITE, Hayden. Meta-história: a imaginação histórica do século XIX. São Paulo:
EDUSP, 1995.

12 aulas presenciais

CRONOGRAMA:
ABRIL

Dia 4 – Apresentação

Dia 18 – História e arte (discussão teórica)

Dia 25 – História e Cinema

MAIO

2 – História e Cinema

9 – História e Caricatura

16 – História e Literatura

23 – História e Patrimônio

30 – História e Artes Plásticas

JUNHO

6 – História e Arte (África)

20 – História e Arte (África)

27 – História e Dança/Música

JULHO

4 - Encerramento

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