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PADRONIZAÇÃO DE MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS E AVALIAÇÃO
DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
PADRONIZAÇÃO DE MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS
E AVALIAÇÃO DA
COMPOSIÇÃO CORPORAL
Conselho Regional de Educação Física
da 4ª Região – CREF4/SP
Diretoria/Gestão 2016-2018
Presidente
Nelson Leme da Silva Junior
Conselheiros
Adriano Rogério Celante (Conselheiro afastado)
Alexandre Demarchi Bellan
Bruno Alessandro Alves Galati
Érica Beatriz Lemes Pimentel Verderi
Ismael Forte Freitas Junior
João Francisco Rodrigues de Godoy
João Omar Gambini
Luiz Carlos Delphino de Azevedo Junior (Conselheiro afastado)
Marco Antonio Olivatto
Margareth Anderáos
Mario Augusto Charro
Mirian Aparecida Ribeiro Borba Leme
Paulo Rogerio Oliveira Sabioni
Rodrigo Nuno Peiró Correia
Rosemeire de Oliveira
Tadeu Corrêa
Valquíria Aparecida de Lima
Waldecir Paula Lima
Waldir Zampronha Filho
Ismael Forte Freitas Júnior
(organizador)
PADRONIZAÇÃO DE MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS
E AVALIAÇÃO DA
COMPOSIÇÃO CORPORAL
Comissão Especial do Selo Literário 20 anos da
Regulamentação da Profissão de Educação Física
Responsáveis pela avaliação e revisão técnica dos livros
Alexandre Janotta Drigo (Presidente)
Érica Beatriz Lemes Pimentel Verderi
Mario Augusto Charro
5
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
6
Sumário
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Impedância bioelétrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Introdução.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Contexto histórico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Princípio da medição da composição corporal por impedância. . . . . . . . 34
Métodos de bioimpedância.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Mensurações e equações de BIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Limitações das equações de BIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
7
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Pontos anatômicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Pontos anatômicos para inspeção e palpação no tronco. . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Pontos anatômicos para inspeção e palpação do membro superior.. . . 43
Pontos anatômicos para inspeção e palpação do membro inferior.. . . . 46
Posição anatômica (posição de referência).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Planos anatômicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Termos de direção e localização dos movimentos nos
planos anatômicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
8
Sumário
Antebraço.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Punho.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Cintura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Abdominal.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Quadril. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Coxa.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Panturrilha.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Tornozelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
9
Introdução
11
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
12
Histórico e conceitos
de medidas, avaliação,
antropometria e
composição corporal
Josefina Bertoli1
Sueyla Ferreira da Silva Santos 2
Ismael Forte Freitas Júnior 3
História da Antropometria
1 Graduada em Educação Física pelo Instituto Superior Antonio Ruiz de Montoya, mes-
tre em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutoranda em
Ciências da Motricidade na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
(Unesp).
2 Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz, mestre em
Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina, doutoranda em Ciências da
Motricidade na Unesp e professora assistente da Universidade Federal do Amazonas.
3 Pós-doutorado na Auckland University of Technology e no National Institutes of
Health. Professor livre-docente do Departamento de Educação Física da Unesp e
docente permanente do programa de pós-graduação em Ciências da Motricidade e
Fisioterapia.
13
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
14
Histórico e conceitos de medidas, avaliação, antropometria e composição corporal
15
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
que não se limitam a essas áreas, sendo que pode ser empregada para
determinar proporções “ideais”, incluindo as corporais e na organização
dos ossos, veias e nervos não só do ser humano mas de outros animais.
A proporção áurea envolve o corpo humano também nas relações que
existem entre segmentos corporais, tais como as distâncias do umbigo
até a planta do pé, do umbigo até o ponto mais alto da cabeça (vértex)
e a altura total. Acredita-se que Leonardo da Vinci, tenha utilizado a
proporção áurea para criar a Mona Lisa e o Homem Vitruviano (Figura 2).
16
Histórico e conceitos de medidas, avaliação, antropometria e composição corporal
17
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
18
Histórico e conceitos de medidas, avaliação, antropometria e composição corporal
19
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Escola Italiana
Escola Francesa
Escola Alemã
20
Histórico e conceitos de medidas, avaliação, antropometria e composição corporal
Escola Americana
21
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
22
Histórico e conceitos de medidas, avaliação, antropometria e composição corporal
Cineantropometria
23
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Aspectos históricos da
Cineantropometria no Brasil
24
Histórico e conceitos de medidas, avaliação, antropometria e composição corporal
25
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Considerações finais
26
Histórico e conceitos de medidas, avaliação, antropometria e composição corporal
27
Técnicas de avaliação da
composição corporal
29
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Residual Residual
Proteína
Massa corporal total
Proteína
Lipídio
Água
Essencial
Lipídio
Água
Gordura
Não essencial
30
Técnicas de avaliação da composição corporal
Outros
Sangue
Sólido Osso
Outros extracelular
Tecido
Outros Proteína Fluido adiposo
extracelular
Hidrogênio
Lipídios
Sistema
Carbono
Massa esquelético
celular Nível V
Água (Corpo inteiro)
Nível IV
Oxigênio (Sistema tecidual)
Nível III
Nível II (Celular)
Nível I (Molecular)
(Atômico)
31
Impedância bioelétrica
Introdução
33
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Contexto histórico
34
Impedância bioelétrica
35
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Métodos de bioimpedância
36
Impedância bioelétrica
BIA-Segmentar
37
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
corporal, mas, na maioria dos casos, equações preditivas devem ser uti-
lizadas para a determinação dessas variáveis.
38
Pontos anatômicos
39
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
40
Pontos anatômicos
1. Manúbrio do esterno
2. Articulação esternoclavicular
3. Ângulo interior da escápula
4. Borda medial da escápula
5 1 4 5. Acrômio
2 3 6. Epicôndilo medial
7 8 7. Epicôndilo lateral
6 8. Olécrano
11 9 9. Processo estiloide da ulna
12 10 10. Processo estiloide do rádio
11. Crista ilíaca
13 12. Trocânter maior do fêmur
14 15 13. Bordo superior da patela
16 14. Tuberosidade da tíbia
15. Côndilo medial da tíbia
16. Côndilo lateral da tíbia
18 17 19 17. Maléolo medial
18. Maléolo lateral
19. Calcâneo
Figura 1. Pontos anatômicos para palpação e
colocação do instrumento de mensuração
Manúbrio do esterno
Face articular
(clavicular)
Manúbrio
Corpo
Processo xifoide
41
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Articulação esternoclavicular
Acromioclavicular
Escapulotorácica
Esternoclavicular
Glenoumeral
Borda medial
Borda inferior
42
Pontos anatômicos
43
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Acrômio
Acrômio
Epicôndilo medial
Epicôndilo lateral
Epicôndilo lateral
Epicôndilo medial
44
Pontos anatômicos
Olécrano
Úmero
Olécrano
Ulna
Úmero
Cabeça da ulna
Rádio
Protuberância óssea localizada na
Ulna
extremidade distal do rádio (lateral).
Processo estiloide
do Rádio
Cabeça do rádio
Processo estiloide
da Ulna
Disco espesso da extremidade pro-
ximal do rádio, acima da qual está o colo
e a tuberosidade do rádio (DÂNGELO;
FATTINI, 2007).
45
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
46
Pontos anatômicos
Crista ilíaca
Crista ilíaca
Trocânter maior
47
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Tuberosidade da tíbia
Tuberosidade da tíbia
48
Pontos anatômicos
Calcâneo
Calcâneo
49
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
50
Pontos anatômicos
Planos anatômicos
51
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Plano mediano
Plano sagital
52
Pontos anatômicos
53
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Anterior/ventral/frontal
Tudo aquilo que se posiciona à frente do plano frontal ou se dire-
ciona para frente do corpo (por exemplo, deltoide anterior).
Posterior/dorsal
Tudo aquilo que se posiciona por trás do plano frontal ou se dire-
ciona para trás do corpo (por exemplo, deltoide posterior).
Superior/cranial
Tudo aquilo que se posiciona ou se direciona para a parte superior
do corpo, ou mais superior em relação a outro seguimento corporal (por
exemplo, fibras superiores do trapézio, membro superior).
54
Pontos anatômicos
Inferior/caudal
Medial
Lateral
Interno(a)
Externo(a)
Profundo
Superficial
55
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Proximal
Distal
56
Descrição das medidas
da massa corporal,
da estatura e dos
segmentos corporais
Estatura
57
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Onde:
Equipamento
58
Descrição das medidas da massa corporal, da estatura e dos segmentos corporais
59
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Técnica recomendada
60
Descrição das medidas da massa corporal, da estatura e dos segmentos corporais
61
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Massa corporal
Finalidade
62
Descrição das medidas da massa corporal, da estatura e dos segmentos corporais
Equipamento
Técnica recomendada
63
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
64
Descrição das medidas da massa corporal, da estatura e dos segmentos corporais
Altura sentado
Finalidade
Equipamento
65
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Técnica recomendada
66
Descrição das medidas da massa corporal, da estatura e dos segmentos corporais
Envergadura
Finalidade
Equipamento
67
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
uma extremidade dessa superfície plana, local onde deverá também ter
um apoio para que a extremidade do dedo médio de uma das mãos do
avaliado possa tocar no momento da medida. A superfície plana deverá
ter largura suficiente para que o avaliado possa apoiar a porção torácica
da coluna vertebral e as escápulas, e o comprimento deverá ser suficiente
para que os braços possam ser abduzidos e estendidos lateralmente, na
altura dos ombros.
Técnica recomendada
68
Descrição das medidas da massa corporal, da estatura e dos segmentos corporais
Finalidade
69
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Equipamento
70
Descrição das medidas da massa corporal, da estatura e dos segmentos corporais
Técnica recomendada
71
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Comprimento da coxa
Altura tibial
72
Descrição das medidas da massa corporal, da estatura e dos segmentos corporais
Comprimento cotovelo-punho
73
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Comprimento da mão
Comprimento do antebraço-mão
74
Descrição das medidas da massa corporal, da estatura e dos segmentos corporais
75
Descrição dos
diâmetros corporais
Juliana Viezel9
Ismael Forte Freitas Júnior
Biacromial
77
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Transverso do tórax
78
Descrição dos diâmetros corporais
Torácico anteroposterior
Bi-ilíaco
79
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Bitrocantérico
80
Descrição dos diâmetros corporais
Biepicondilar do úmero
Diâmetro do punho
81
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Biepicondilar do fêmur
82
Descrição dos diâmetros corporais
Bimaleolar
83
Descrição das medidas de
perímetros corporais
Juliana Viezel
Josefina Bertoli10
Ismael Forte Freitas Júnior
10 Graduada em Educação Física pelo Instituto Superior Antonio Ruiz de Montoya, mes-
tre em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutoranda em
Ciências da Motricidade na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
(Unesp).
85
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Cabeça
Pescoço
86
Descrição das medidas de perímetros corporais
Ombro
87
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Peitoral
88
Descrição das medidas de perímetros corporais
Braço
89
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
palma da mão voltada para a coxa. A fita métrica deverá ser posicionada
perpendicularmente ao eixo longo do braço, contornando-o no local
demarcado no mesmo plano, em toda sua extensão, tocando a pele, mas
sem fazer compressão. O registro deve ser feito com precisão de 0,1 cm
(COSTA; FREITAS JÚNIOR, 2009).
Bíceps
90
Descrição das medidas de perímetros corporais
pele. O registro deve ser feito com precisão de 0,1 cm (COSTA; FREITAS
JÚNIOR, 2009).
Antebraço
91
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Punho
Cintura
92
Descrição das medidas de perímetros corporais
fita com o marco zero deverá estar abaixo do restante dela no momento
da obtenção do valor a ser registrado. Pode-se necessitar de uma pessoa
para auxiliar no adequado posicionamento da fita na região posterior do
avaliado, especialmente em indivíduos obesos, nos quais poderá ser difícil
localizar essa menor circunferência e o posicionamento correto da fita
métrica (COSTA; FREITAS JÚNIOR, 2009).
Fitas metálicas devem ser utilizadas para a medida pela sua estabi-
lidade no momento do posicioná-la no local correto da medida. Deve-se
tomar cuidado ao utilizar fitas confeccionadas com tecido ou plástico,
pois poderão não permanecer horizontalmente em toda a extensão da
cintura, ocasionando grande desvio da medida. A medida deverá ser
tomada ao final de uma expiração normal, sem que haja compressão da
fita sobre a pele. O registro deve ser feito com precisão de 0,1 cm (COSTA;
FREITAS JÚNIOR, 2009).
Abdominal
93
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Quadril
94
Descrição das medidas de perímetros corporais
Coxa
95
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Proximal
Medial
96
Descrição das medidas de perímetros corporais
Distal
Panturrilha
97
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Tornozelo
98
Descrição das medidas de perímetros corporais
99
Descrição das medidas
de pregas cutâneas
Juliana Viezel
Ismael Forte Freitas Júnior
101
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
102
Descrição das medidas de pregas cutâneas
Prega do antebraço
103
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
104
Descrição das medidas de pregas cutâneas
105
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
106
Descrição das medidas de pregas cutâneas
107
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
108
Índices e proporcionalidade
corporais
109
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
110
Índices e proporcionalidade corporais
têm sido realizadas nessa área com a finalidade de definir melhores índi-
ces para avaliação da massa corporal, entre eles o Índice de Adiposidade
Corporal (IAC), desenvolvido pela Universidade da Califórnia, Estados
Unidos (BERGMAN et al., 2011), e o novo IMC desenvolvido em pesquisa
realizada na Universidade de São Paulo – USP (GRECCO, 2012). O uso
desses novos indicadores pretende superar a limitação do IMC quanto
à discriminação da gordura corporal como critérios de classificação da
obesidade (Quadro 1).
Sobrepeso Obesidade
Idade
Masculino Feminino Masculino Feminino
(anos)
Must Cole Must Cole Must Cole Must Cole
2 17,5 18,4 17,3 18,0 18,4 20,1 18,4 19,8
3 17,1 17,9 17,0 17,6 18,2 19,6 18,0 19,4
4 16,8 17,6 16,7 17,3 17,8 19,3 18,0 19,2
5 16,8 17,4 16,9 17,2 18,1 19,3 18,6 19,2
6 17,2 17,6 17,0 17,3 19,3 19,8 18,7 19,7
7 17,5 17,9 17,5 17,8 19,5 20,6 19,6 20,5
8 18,0 18,4 18,7 18,4 20,1 21,6 21,7 21,6
9 19,0 19,1 19,8 19,1 21,8 22,8 23,3 22,8
10 19,8 19,8 20,7 19,9 23,4 24,0 24,1 24,1
11 21,5 20,6 21,8 20,7 25,3 25,1 26,2 25,4
12 21,7 21,2 23,1 21,7 25,8 26,0 27,0 26,7
13 22,2 21,9 23,8 22,6 25,9 26,8 28,6 27,8
14 23,1 22,6 24,7 23,3 26,4 27,6 28,9 28,6
15 23,4 23,3 24,1 23,9 26,6 28,3 28,7 29,1
16 24,8 23,9 25,7 24,4 27,3 28,9 30,1 29,4
17 24,9 24,5 26,2 24,7 28,3 29,4 32,1 29,7
18 27,2 25,0 26,5 25,0 31,0 30,0 32,1 30,0
111
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Homens
8 a 20 (normal)
IAC 21 a 25 (sobrepeso)
Bergman
≥ 26 (obesidade)
Perímetro do quadril (cm) − 18 Adultos et al.
Mulheres
Estatura (m) × estatura (m) (2011)
21 a 32 (normal)
33 a 38 (sobrepeso)
≥ 39 (obesidade)
112
Índices e proporcionalidade corporais
Risco Elevado
Homens Mulheres
RCQ
20-29 > 0,89 > 0,78 Bray &
Perímetro da cintura (cm) 30-39 > 0,92 > 0,79 Gray, 1988
Perímetro do quadril (cm) 40-49 > 0,96 > 0,80
50-59 > 0,97 > 0,82
60-69 > 0,99 > 0,84
CC Homens Mulheres
Alto 94-102 80-88 OMS, 1998
Perímetro da cintura (cm) Elevado 102 ≥ 88
RCEst
Risco Elevado Ashwell &
Perímetro da cintura (cm) Hsieh, 2005
Homens ou Mulheres 0,50
Estatura (cm)
Índice C
Risco Elevado
Perímetro da cintura (m) Pitanga &
Homens Mulheres Lessa, 2004
Massa corporal (kg)
1,25 1,18
0,109 Estatura (m)
113
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Índice córmico
Estatura (cm) Rapazes: 51 a 53
Índice esquelético Estatura (cm) − ATC (cm) × 100 Moças: 85 a 90
ou de Manouvrier ATC (cm) Rapazes: 85 a 90
Índice Diâmetro bicrista-ilíaco (cm) × 100 Moças: 80 a 85
quadris-ombros Diâmetro biacromial (cm) Rapazes: 70 a 75
Índice de
Comprimento MC (cm) × 100 Moças: 53 a 55
comprimento
Estatura (cm) Rapazes: 55 a 57
Membros inferiores (MI)
dos MI
Comprimento da perna (cm) × 100 Moças: 78 a 83
Índice crural
Comprimento da coxa (cm) Rapazes: 78 a 83
Índice de
Comprimento da coxa (cm) × 100 Moças: 28 e 29
comprimento da
Estatura (cm) Rapazes: 29 e 30
coxa
Medidas de membros e segmentos corporais
Índice de
Comprimento perna (cm) × 100 Moças: 21 e 22
comprimento
Estatura (cm) Rapazes: 22 e 23
da perna
Índice de
Comprimento MS (cm) × 100 Moças: 45 a 47
comprimento
Estatura (cm) Rapazes: 45 a 47
dos MS
Comprimento do antebraço × 100 Moças: 78 a 83
Índice braquial
Comprimento do braço Rapazes: 78 a 83
Índice de
Membros superiores (MS)
114
Índices e proporcionalidade corporais
Somatotipo corporal
115
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Quadro 4. Continuação
Componente Medidas Cálculo
Estatura
Diâmetros:
Úmero (cm) a) Cálculo do perímetro corrigido
Fêmur (cm) CBC = Perímetro do braço contraído −
DC TR (cm)
Mesomorfo Perímetros: CPM = Perímetro perna − DC PM (cm)
Braço contraído (cm) b) Cálculo do componente
Perna medial (cm) MESO: 0,858 (DBE) + 0,601 (DBF) +
Dobras cutâneas: 0,188 (CBC) + 0,161 (CPM) − 0,131 (ES) + 4,50
Tricipital
Perna medial
a) Cálculo do índice ponderal (IP)
ES
IP = 3
MC
Estatura
Ectomorfo b) Cálculo do componente
Massa Corporal
Se IP > 40,75: ECTO = (IP × 0,732) − 28,58
Se IP < 40,75 e > 38,28: ECTO = (IP × 0,463)
− 17,63
Se IP < 38,28: ECTO = 0,1
Categorias de somatotipo
Categorias
Central: nenhum componente difere dos outros em mais de uma
unidade. Exemplo: 3-3-2,5.
Endomorfia: a endomofia é dominante, a mesomorfia e a ectomorfia
são menores em mais de 0,5. Exemplo: 4-2-2.
Mesomorfia: a mesomorfia é dominante, a endomorfia e a ectomor-
fia são menores em mais de 0,5. Exemplo: 2-4-2.
Ectomorfia: a ectomorfia é dominante, a endomorfia e a mesomorfia
são menores em mais de 0,5. Exemplo: 2-2-3.
Endomorfo equilibrado: a endomorfia é dominante, e a mesomorfia
e a ectomorfia são iguais, não diferem em mais de 0,5 (5-2-2).
116
Índices e proporcionalidade corporais
Mesomorfia
Perfis totais: 1
Média Somatotipo: 2,5-1,9-2,4
Idade média: 25,2
Endomorfia Ectomorfia
117
Aplicação das equações
para estimativa da
composição corporal
11 Graduada em Educação Física pelo Instituto Superior Antonio Ruiz de Montoya. Mestre
em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutoranda em
Ciências da Motricidade na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
119
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Percentual de gordura
120
Aplicação das equações para estimativa da composição corporal
Quadro 1. Continuação
20-40 Homens SD
Hispânicos
Mulheres (4,48/DC) − 4,41 1,105
121
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
122
Aplicação das equações para estimativa da composição corporal
Densidade corporal
Erro padrão
Método Sexo Densidade corporal
estimado
Σ7 DOC (peitoral,
axila medial, tríceps, 1,097 − 0,00046971 (Σ7 DOC)
0,008 ou
subescapular, Mulheres + 0,00000056 (Σ7 DOC)2
~3,8% de gordura
abdominal, − 0,00012828 (idade)
suprailíaca e coxa)
1,099421 − 0,0009929
0,008 ou
Σ3 DOC Mulheres (Σ3 DOC) + 0,0000023
~3,9% de gordura
(Σ3 DOC) − 0,0001392 (idade)
2
1,089733 − 0,0009245
0,008 ou
Σ3 DOC Mulheres (Σ3 DOC) + 0,0000025
~3,9% de gordura
(Σ3 DOC) − 0,0000979 (idade)
2
Σ7 DOC (peitoral,
axila medial, tríceps, 1,112 − 0,00043499 (Σ7DOC)
0,008 ou
subescapular, Homens + 0,00000055 (Σ7 DOC)2
~3,5% de gordura
abdominal, − 0,00028826 (idade)
suprailíaca e coxa)
1,1125025 − 0,0013125
Σ3 DOC (peito, tríceps 0,008 ou ~3,6%
Homens (Σ3 DOC) + 0,0000055
e subescapular) de gordura
(Σ3 DOC)2 − 0,000244 (idade)
123
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
124
Aplicação das equações para estimativa da composição corporal
MIG = massa isenta de gordura (kg); AL = altura (cm). PC = peso corporal (kg); R = resistência (Ω).
Wilmore
Homens 39,652 + 1,0932 (PC) + 0,8370 (D ilíaco)
Antropometria e Behnke
(18-40 anos) + 0,3297 (C AB1) − 0,6478 (C joelho)
(1969)
125
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Tabela 4. Continuação
Equações de predição para caucasianos
Método Sexo Massa livre de gordura Referências
Mulheres Lohman
0,476 (AL2 /R) + 0,295 (PC) + 5,49
(18-29 anos) (1992)
Mulheres Lohman
0,493 (AL2 /R) + 0,141 (PC) +11,59
(30-49 anos) (1992)
BIA
Mulheres Lohman
0,474 (AL2 /R) + 0,180 (PC) + 7,3
(50-70 anos) (1992)
Homens Lohman
0,485 (AL2/R) + 0,338 (PC) + 5,32
(18-29 anos) (1992)
Equações de predição para hispânicos
Mulheres 0,00151 (AL2) − 0,0344 (R) + 0,140 Gray et al.
(20-40 anos) (PC) − 0,158 (idade) + 20,387 (1989)
BIA
Homens 13,74 + 0,34 (AL2/R) + 0,33 Rising et
(19-59 anos) (PC) − 0,14 (idade) + 618 al. (1991)
AL = altura (cm); PC = peso corporal (kg); R = D = diâmetro (cm); C = circunferência (cm);
C AB = circunferência abdominal média = [(AB1 + AB2)/2], onde AB1 (cm) = circunferência
abdominal medida anteriormente no ponto médio entre o processo xifoide do esterno
e a cicatriz umbilical e lateralmente entre as extremidades inferior da última costela e a
crista ilíaca; e AB2 (cm) = circunferência abdominal no nível da cicatriz umbilical.
126
Aplicação das equações para estimativa da composição corporal
127
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
Oppliger,
Homens MLG (kg) = 1,949 +
Todos Nielsen e
(19-40 anos) 0,701(PC) + 0,186 (AL2/R)
Hoegh (1991)
128
Aplicação das equações para estimativa da composição corporal
Tabela 6. Continuação
Densidade corporal ou
Método Esporte Sexo Referências
massa livre de gordura
MLG (kg) = 0,757(PC)
Mulheres Mayhew et
Todos + 0,981 (C pescoço) −
(18-23 anos) al. (1983)
0,516 (C coxa)+ 0,79
Meninas e
MLG (kg) = Hergenroeder
Balé Mulheres
Antropometria 0,73(PC) + 3,0 et al. (1993)
(11-25 anos)
DC(g/cm3) = 1,12691
Katch e
Meninos − 0,00357 (C braço)
Luta McArdle
(13-18 anos) − 0,00127 (C AB) +
(1973)
0,00524 (C antebraço)
Σ = soma; DOC: dobras cutâneas (mm); MLG = massa livre de gordura (kg); AL = altura (cm);
R = resistência (Ω); XC = reactância (Ω); PC = peso corporal (kg); C = circunferência (cm); C
coxa = na dobra glútea; C AB= circunferência abdominal média = [(AB1 + AB2)/2], onde AB1
(cm) = circunferência abdominal medida anteriormente no ponto médio entre os processos
xifoide do esterno e a cicatriz umbilical e lateralmente entre as extremidades inferior da última
costela e a crista ilíaca; e AB2 (cm)= circunferência abdominal no nível da cicatriz umbilical.
Densidade corporal ou
Método Sexo Referências
massa livre de gordura
Σ3DOC (coxa Estudantes
DC (g/cm3) = 1,1665 − Guedes
proximal + suprailíaca universitárias
0,0706 Log10 (Σ3DOC) (1985)
+ subescapular) (17-19 anos)
Σ3DOC (tríceps Estudantes
DC (g/cm3) = 1,1714 − Guedes
+ suprailíaca + universitários
0,0671 Log10 (Σ3DOC) (1985)
abdominal) (17-27 anos)
Σ = soma; DOC: dobras cutâneas (mm)
129
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
130
Aplicação das equações para estimativa da composição corporal
131
Referências
133
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
how its use could simplify the international public health message on
obesity. International Journal of Food Sciences and Nutrition, v. 56,
n. 3 , p. 303-307, 2005.
134
Referências
135
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
136
Referências
137
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
138
Referências
139
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
140
Referências
141
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
142
Referências
143
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
144
Referências
WANG, Y.; LIM, H. The global childhood obesity epidemic and the
association between socio-economic status and childhood obesity.
International review of psychiatry (Abingdon, England), v. 24,
n. 3, p. 176-188, 2012.
145
Padronização de medidas antropométricas e avaliação da composição corporal
146
Presidência do CREF4/SP
9 788594 418166