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Dicionário de Tecidos
Conhecer a origem e as principais características dos tecidos é fundamental para fazer a
escolha certa. Por isso, criamos um Dicionário de Tecidos repleto de informações que
vão te auxiliar na hora da compra. Antes de começar, é preciso esclarecer alguns
conceitos básicos que vão facilitar o entendimento do que vem adiante. Vamos lá?!

TECIDOS EM FIBRAS NATURAIS


São tecidos feitos a partir de matérias-primas presentes na natureza.
Possuem um valor agregado bem superior aos sintéticos, mas demandam
também muito mais cuidado. Estes tecidos não absorvem o calor, são
bem fresquinhos, mas não podem, em hipótese alguma, ser mergulhados
em água. A lavagem precisa ser à seco.

Lavar um tecido com fibra natural é condená-lo à morte. Alguns ficam


com algumas pontas mais curtas e outras mais longas, outros encolhem
de 1 a 2 números e outros ficam completamente deformados. Então, não
esqueça: mantenha suas peças confeccionadas com fibras naturais bem
longe da máquina de lavar!

TECIDOS EM FIBRAS SINTÉTICAS


São aqueles tecidos cujas fibras são produzidas a partir de produtos
químicos como o poliéster. São mais duráveis e fáceis de cuidar, podendo
ser lavados sem problemas, porém são menos sofisticados do que as
fibras naturais.

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O alfaiate talvez tenha uma das profissões mais antigas do mundo. Foi ele quem deu
início ao movimento de moda que vivenciamos hoje. No início da sociedade, o homem se
vestia apenas como uma forma de cobrir o corpo e se proteger das variações de
temperatura. Depois do Renascentismo, no fim do século XIV e início do século XVII,
surgiu uma preocupação estética, e o corte e o tecido de uma roupa passaram a ser
valorizados. Isso proporcionou ao alfaiate um papel de destaque, e desde então essa arte
de produzir peças exclusivas, com conforto e qualidade vem crescendo e se
reinventando.

COMPOSIÇÃO
Os tecidos usados na alfaiataria podem ser em microfibra, lãs frias como
a gabardine, sarjas, fibra com elastano e fibra de bambu.

CAIMENTO
Costumam ser tecidos um pouco mais grossos, mais pesados, com bom
caimento para peças específicas.

UTILIZAÇÃO
Os tecidos de alfaiataria são excelentes para confecção de blazers,
calças, coletes e ternos, tanto masculinos quanto femininos.

DICA DE COSTUREIRA
Os ternos e paletós confeccionados com tecidos de fibras naturais são indicados para os
executivos que precisam estar bem-vestidos o dia todo e costumam trabalhar em

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ambientes climatizados. Para estas peças, a dica é usar sempre um forro de acetato,
porque ele possui uma boa qualidade e absorve bem o calor.

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Mais antigo que o alfaiate é o algodoeiro. As fibras branquinhas obtidas dos frutos de
algumas espécies de plantas do gênero Gossypium, família Malvaceae já eram utilizadas
em 4.500 a.C. pelos Incas, no Peru, e a Índia e a Etiópia foram as primeiras a tecer peças
de algodão em 3000 a.C. No entanto, o país que ficou mundialmente conhecido pelo
cultivo do algodão foi o Egito. Devido ao clima e ao solo extremamente favoráveis, o
algodão egípcio plantado às margens do Rio Nilo é muito mais forte e macio. É a fibra
mais usada no mundo. Hoje, quatro tipos de algodão são utilizados na indústria têxtil:
upland, cultivado na América Central e Caribe; egípcio; sea-island, das ilhas do sudeste
da América do Norte e das Índias Ocidentais; e o asiático, proveniente da Ásia Meridional.

COMPOSIÇÃO
O algodão, em si, já é uma composição de grande parte dos tecidos. Como
exemplo podemos citar o tricoline e o veludo.

CAIMENTO
O caimento de uma peça em algodão depende diretamente da quantidade
de fios que ela possui. Quanto mais fios, melhor é o seu acabamento e sua
durabilidade.

UTILIZAÇÃO
A linha de camisarias lidera a utilização do algodão. No entanto, ele pode
ser usado também para fazer calças, bermudas, vestidos e outras peças
mais esportivas, de uso rotineiro. Gravatas também costumam ser feitas de
algodão.

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DICA DE COSTUREIRA
Para a confecção de camisas, especialmente quando o algodão é mais claro, o indicado
é sempre utilizar tecidos com mais de 80 fios. Isso evita que a peça fique transparente
demais e, principalmente para os homens, deixe à mostra o que não precisa ser visto.

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O cetim surgiu na China e era usado para descrever um tipo de seda luxuosa. Era o tecido
utilizado pela nobreza da época e por membros do alto escalão da Igreja Católica.
Chegou à Itália durante o século XII e por volta do século XIV já estava presente em toda
a Europa.
COMPOSIÇÃO
Existe uma grande variedade de cetins com composições diferentes.
Temos o cetim leve, cetim com elastano, sem elastano, cetim
charmeuse. Todos são bem parecidos com a seda, apesar de serem
mais baratos e mais fáceis de cuidar. Alguns outros tecidos que
possuem aparência acetinada também entram na gama dos cetins,
como os crepes Lorraine e Nuage. O cetim pode ser liso ou estampado.

CAIMENTO
É um tecido um pouco mais pesado, mas que costuma ter bom
caimento, dependendo da sua composição.

UTILIZAÇÃO
Alguns cetins de qualidade inferior costumam ser utilizados apenas como
forro. É o caso do cetim Charmeuse e do cetim com elastano. Os demais,
porém, são indicados especialmente para a Moda Noiva, na confecção de
vestidos com saias esvoaçantes, no corte godê, ou no corte sereia.
Também podem ser utilizados para confeccionar camisas.

DICA DE COSTUREIRA
Na confecção de vestidos de noiva, uma dica é apostar nos cetins importados porque
eles são mais largos (aproximadamente 1,60m) do que os cetins nacionais (1,40m). Isso

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faz com que a costureira ganhe na hora do corte. Quando utilizado para forro,
normalmente se escolhe o lado mais brilhoso do cetim.

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Pouco se sabe sobre a origem do chiffon, mas há registros de que desde 1700 ele era
utilizado na Europa como sinônimo de status, riqueza e poder.

COMPOSIÇÃO
Existe o chiffon sintético (100% poliéster) e o chiffon toque de seda.
Ambos são levemente transparentes, mas o sintético é um pouco mais
seco.

CAIMENTO
É um tecido leve, fino, mas que tem um certo peso. Não chega a dar
volume para as peças, mas proporciona um bom caimento.

UTILIZAÇÃO
É utilizado, especialmente, em saias bem amplas, esvoaçantes e godês.
É um tecido mais na linha popular, de qualidade inferior ao musseline,
por exemplo.

DICA DE COSTUREIRA
Com o chiffon, é possível fazer saias com godê simples ou duplo, lembrando sempre
que este é um tecido que pede forro e que, por ser bem maleável, é preciso ter muito
cuidado na hora de costurar.

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O nome "crepe" deriva do francês e quer dizer "crespo". É um tecido com toque mais
áspero e aspecto seco, opaco e granulado.

COMPOSIÇÃO
É feito com fios altamente torcidos de seda ou lã (natural ou sintética) e
apresenta uma variedade imensa de espessuras. Alguns são mais finos,
médios, pesados, com elastano ou sem elastano (planos). Existem
diversos tipos de crepes, como o crepe da China, crepe Georgette, crepe
Marroquino e o crepe Chanel (com um lado brilhante e outro fosco).

CAIMENTO
É bem maleável e possui um bom caimento, que pode variar de acordo
com o tipo de crepe escolhido.

UTILIZAÇÃO
É um tecido indicado para a confecção de saias, vestidos e blusas.

DICA DE COSTUREIRA
O crepe, independente da espessura escolhida, sempre pede um forro. No caso de ser
um crepe com elastano, indica-se um forro também com elastano e vice-versa.

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O devorê, também conhecido como 'burnout' é, na verdade, uma textura criada através
de um processo químico que destrói uma parte do tecido, fazendo com que ele ganhe
relevos e transparências. É um tecido proveniente da França e seu nome significa
“devorar”.

COMPOSIÇÃO
Os desenhos em relevo do devorê, geralmente florais, animais prints ou
arabescos, costumam ser aveludados e podem ser aplicados em
diferentes tecidos, como o tule ilusion, o gazar, o musseline, a seda e o
veludo.

CAIMENTO
Vai depender muito do tecido escolhido.

UTILIZAÇÃO
É usado na moda feminina, especialmente em vestidos de festa.

DICA DE COSTUREIRA
Para a confecção de peças de inverno, recomenda-se o veludo devorê. Para peças de
verão, prefira a seda devorê.

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Os tecidos degradês são aqueles cujas estampas apresentam mudanças gradativas na
tonalidade de cores, passando das mais escuras às mais suaves. É uma técnica de
tingimento bastante utilizada no setor têxtil.

COMPOSIÇÃO
Diversos tecidos podem apresentar a estampa degradê, mas os mais
comuns são musseline, gazar e alguns cetins com elastano.

CAIMENTO
Vai depender muito do tecido escolhido.

UTILIZAÇÃO
Costuma-se usar essa estampa em peças casuais como camisas e
blusinhas, mas também é possível confeccionar vestidos de festa
belíssimos com ela.

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As estampas foram produzidas, primeiramente, pelos fenícios, uma civilização da
Antiguidade que se localizava onde hoje estão Líbano, Síria e o pedaço norte de Israel.
Porém, os tecidos estampados só começaram a ser utilizados na Europa depois do
século XVII. Existem diferentes métodos e técnicas de estamparia, sendo que o uso de
blocos de madeiras é o mais antigo.

COMPOSIÇÃO
Está presente em quase todos os tipos de tecidos: algodão, musseline,
crepe, devore, chiffon.

CAIMENTO
Vai depender muito do tecido escolhido.

UTILIZAÇÃO
É possível utilizar tecidos estampados em quase todas as peças, sejam
elas mais sociais, esportivas ou casuais.

DICA DE COSTUREIRA
Para roupas sociais, a dica é apostar em estampas mais localizadas e discretas. Já para
peças esportivas, as estampas coloridas estão liberadas.

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São os tecidos utilizados por baixo do tecido principal. Ajudam a dar acabamento e
volume às roupas e garantem também o conforto da peça.

COMPOSIÇÃO
Os tecidos mais utilizados como forro são o cetim, o shantung, o tafetá,
o chiffon e o crepe.

CAIMENTO
Vai depender muito do tecido escolhido.

UTILIZAÇÃO
Todas as peças da Moda Festa e Moda Noiva pedem um forro, além de
ternos, blazer e algumas peças de alfaiataria.

DICA DE COSTUREIRA
Para peças que não ficam em contato direto com a pele, é possível usar forros de tecidos
mais sintéticos, como o tafetá. Para dar um bom acabamento aos vestidos, prefira o
chiffon. Já para a primeira saia de um vestido transparente, os mais indicados são o cetim
com elastano, o cetim toque de seda, o crepe Nuage e Lorraine, que são acetinados, dão
um bom caimento e não ficam grudando nas pernas.

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É um tecido bastante antigo. Acredita-se que o nome seja proveniente de uma cidade
chamada “Gaza”, onde o tecido teria sido criado.

COMPOSIÇÃO
É um tecido fino, leve, transparente e arejado. Pode ser composto por
100% poliéster ou pode ser de seda pura.

CAIMENTO
Um tecido fluido, que fica armado com mais facilidade, mas que tem
movimento.

UTILIZAÇÃO
É muito usado para fazer vestidos de noivas, saias esvoaçantes e
também camisas com a gola mais estruturada.

DICA DE COSTUREIRA
Quando colocados lado a lado, o gazar de poliéster e o gazar de fibra natural são muito
parecidos. Por isso, para vestidos de festa, prefira o gazar sintético. Além de ser mais
durável, ele chega a custar 1/3 da fibra natural.

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Uma invenção do mecânico Joseph Marie Jacquired! O jacquard é fruto de um sistema
de tear automático desenvolvido pelo francês no final do século XVIII. Esse sistema cria
um tecido com estampas coloridas, diferentes, complexas e com relevo, originárias do
entrelaçamento dos fios. Para que os desenhos sejam feitos, uma série de cartões
automáticos perfurados programa cada movimento.

COMPOSIÇÃO
Os desenhos do jacquard podem ser feitos com fios metalizados, com
fios em seda ou em algodão.

CAIMENTO
É um tecido mais grosso, que não precisa de forro.

UTILIZAÇÃO
Pode ser utilizado na Moda Festa e também na Moda Casual. A
diferença está no material. Aqueles com fios metalizados são mais
usados para a confecção de vestidos, já os mistos em algodão servem
também para a moda casual. Você pode fazer calça, macaquinho,
colete, tubinho, saia. Até no terno masculino ele pode ser usado!

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A lã é uma fibra natural derivada do pelo das ovelhas e dos carneiros. Já era utilizada na
Idade Antiga pelos povos nômades como agasalho, mas a Mesopotâmia (atual Iraque)
foi a pioneira na domesticação destes animais e, por isso, suas lãs se tornaram famosas.
Não demorou para que ela se tornasse a principal fibra da Europa, conquistando as
cortes. É um tecido com bom isolamento térmico: não aquece muito sob o sol, mantendo
a temperatura corporal mais baixa em comparação com tecidos sintéticos. Também não
amassa e é bastante confortável.

COMPOSIÇÃO
Temos as lãs puras (naturais) e as lãs mistas, também chamadas de
acrílicas. As mistas podem combinar poliéster com elastano, poliéster
com lã pura e podem ser 100% poliéster.

CAIMENTO
A lã pura é mais pesada, já a lã mista costuma ser mais leve e versátil.

UTILIZAÇÃO
Para casacos grandes de inverno, utiliza-se a lã pura. Já a lã mista está
presente também em blusas mais finas, de meia-estação. Também é
possível fazer vestidos e saias de lã.

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O linho é uma planta herbácea que pode atingir um metro de altura e sua substância
fibrosa é usada na fabricação de tecido. Não há um registro exato de quando a planta
começou a ser usada para esse fim, mas em 2500 a.C. o linho era cultivado no Egito,
sendo citado na Bíblia como o tecido de túnicas, cortinas e véus.

COMPOSIÇÃO
Fibra natural de que vem do talo do linho.

CAIMENTO
Tecido de aspecto pesado e rústico e de alto luxo, que remete a conforto
e elegância, oferece proteção contra a radiação e é altamente resistente.
É naturalmente “amarrotado” de forma charmosa.

UTILIZAÇÃO
Pode ser usado em vestidos, macacão e macaquinhos com mangas
e sem mangas, com bolsos, pregas e recortes. Saias godês, evasês,
com bolsos, franzidos e preguinhas. Camisas femininas e
masculinas, além de bermudas, shorts e calças, que podem conter
bolsos, pregas e recortes.

DICA DA COSTUREIRA
É ideal que o linho seja utilizado para peças que não sejam muito justas ao corpo.
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O lurex ganhou destaque nos anos 80, época em que o brilho estava em alta. No Brasil,
a novela Dancin' Days foi quem popularizou este tecido.

COMPOSIÇÃO
É um tecido com fio metalizado ou com uma aplicação de glitter no
estilo dourado, ouro ou bronze. Quando o brilho é aplicado, a base
geralmente é malha. O fio de lurex não oxida, não perde o brilho e nem
a cor, mesmo sob a ação da umidade do ar e do calor do corpo.

CAIMENTO
Possui um bom caimento, semelhante às malharias. É confortável e
versátil e pode ser mais leve ou mais pesado, dependendo do fio
utilizado.

UTILIZAÇÃO
É muito comum vermos o lurex em vestidos, casacos, blusas e até
mesmo mantas e cortinas.

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As malharias estão entre os tecidos mais antigos do mundo. É difícil definir com precisão
quando elas surgiram, mas sabe-se que em 1.000 a.C. já existiam calções de malha usados
em escavações no Egito.
Até o século XVI, toda a produção de tecidos de malha era manual, e isso só mudou com
a invenção de uma máquina de tricotar idealizada por Willian Lee, um pastor que queria
auxiliar sua esposa na produção dos tecidos.

COMPOSIÇÃO
É composta por fios entrelaçados, onde, cada laçada que se forma
passa dentro da laçada formada anteriormente, sem que haja um ponto
fixo de ligação entre elas.

CAIMENTO
É um tecido bem maleável, que estica bastante e não amassa.

UTILIZAÇÃO
Por ser bem versátil, é um tecido que permite dezenas de utilizações,
especialmente na moda casual. Pode-se fazer roupas íntimas, pijamas,
agasalhos, uniformes, moda praia, calções e várias outras peças com ele.

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Este tecido tem sua origem em Dhaka, Bangladesh, mas recebeu este nome pois era na
cidade de “Mossul”, no Iraque, que ele era encontrado pelos comerciantes.

COMPOSIÇÃO
É um tecido muito leve, transparente, com toque macio e delicado.
Pode possuir fios de seda, acetato, viscose, algodão, poliéster ou
poliamida com torções elevadas.

CAIMENTO
É fluido, fica soltinho no corpo e não enruga.

UTILIZAÇÃO
Saias esvoaçantes sociais, geralmente, são feitas com musseline.

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O nome se origina do francês, mas é um tecido originário da Rússia, da região do antigo
Turquistão, lugar famoso pelo comércio de seda na antiguidade.

COMPOSIÇÃO
É um tecido leve, rígido e transparente, feito de seda ou fibras
sintéticas. Pode ser customizado com cores, bordados e texturas.

CAIMENTO
É usado para fazer peças que necessitam de volume, já que é um tecido
extremamente armado.

UTILIZAÇÃO
A organza é bastante utilizada para fazer babados, caracóis e godês.
Também é usada na confecção de vestidos de daminhas e debutantes e
ainda pode aparecer na decoração de ambientes, por ser um tecido de
custo baixo e com leve brilho.

DICA DE COSTUREIRA
Este tecido é indicado para fazer uma saia por baixo de saias de tule.

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O paetê, nada mais é, do que o tecido coberto com lantejoulas. E essa é exatamente a
tradução do termo francês pailleté que originou o nome. Há registros de que a lantejoula
já era utilizada no ano 2.000 a.C. e, naquela época, adornava as roupas de reis e rainhas
para demonstrar poder e riqueza. Nos anos 1900, Algy Lieberman começou a produzir
as lantejoulas de plástico nos Estados Unidos, e a partir daí elas se popularizaram. Na
moda, a primeira aparição do paetê aconteceu em 1940 nas peças de Coco Chanel e Paul
Poiret.

COMPOSIÇÃO
As lantejoulas que compõem o paetê são feitas de vinil, mas a base
onde elas são aplicadas pode variar bastante, mas normalmente é tule
ou malha.

CAIMENTO
As peças com lantejoulas aplicadas de maneira mais espaçada
costumam ser mais leves. Já aquelas com paetês cobrindo toda a base
do tecido tendem a ficar um pouco mais pesadas.

UTILIZAÇÃO
Os paetês com lantejoulas costuradas são bastante usados na Moda
Festa. Já as peças com lantejoulas coladas costumam aparecer em
fantasias.

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Existem diferentes versões para a história do poá. Alguns dizem que imigrantes do leste
europeu o teriam inventado, inspirados por um ritmo musical chamado Polka, cuja
coreografia era carregada de movimentos circulares. Outros dizem que foi Walt Disney
quem criou a estampa, em 1928, para ser utilizada pela personagem Minnie Mouse. O fato
é que foram nos anos 1950 que as ‘bolinhas’ fizeram sucesso e se consagraram como
uma das estampas clássicas e atemporais da moda.

COMPOSIÇÃO
É possível encontrar a estampa póa em tecidos de algodão e também
diversos tecidos sintéticos.

CAIMENTO
Vai depender muito do tecido escolhido.

UTILIZAÇÃO
Costuma aparecer no vestuário feminino em blusas, casacos, saias,
calças, vestidos e até na moda praia.

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As rendas surgiram no fim da Idade Média, sobretudo na França, Itália, Inglaterra e
Alemanha. Chegaram ao Brasil no século XVIII, através das famílias portuguesas
colonizadoras. Tem dois tipos principais: a de agulha, que é feita dando-se laçadas com
o fio, em pontos simples ou complexos, o que resulta em desenhos mais padronizados; e
a de Bilros, que é formada pelo cruzamento sucessivo ou entremeado dos fios, feito sobre
o pique - um cartão onde está o decalque dos desenhos – com a ajuda dos bilros, um
artefato de madeira onde são enrolados os fios.

COMPOSIÇÃO
Não importa o tipo de tecido. Se existe um fio bordando este tecido, ele
é uma renda. As mais comuns são de algodão e poliéster que são
bordadas sobre tules e telas e ainda podem ser rebordadas com
pedrarias.

CAIMENTO
As rendas podem ser aplicadas em diversos tecidos e a escolha desses
tecidos vai determinar seu caimento.

UTILIZAÇÃO
É a principal escolha para a Moda Festa e a Moda Noiva, apesar de ser
bastante utilizada também na moda casual. Para as noivas, as rendas
costumam ser de duas cores: branco natural, também chamado de off-
white e o branco ótico, que é aquele bem branco.

DICA DE COSTUREIRA
Quando uma noiva, formanda ou convidada deseja confeccionar um vestido onde será
preciso recortar a renda para depois aplica-la, é preciso observar se a renda escolhida
combina com o modelo do vestido. Para quem prefere as rendas mais delicadas e finas,

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sem muito relevo, a dica é apostar nas rendas francesas. Essa é mais difícil de aplicar e
requer muita habilidade por parte da costureira para evitar que rebite. Já a aplicação da
renda em relevo é mais simples.

VARIAÇÕES

RENDA CORDONÊ
A principal característica da cordonê está no efeito de um fio dando relevo, que se
sobrepõe ao desenho da renda. Veja mais exemplos deste tecido >

RENDA CHANTILLY
Foi desenvolvida na região de Chantilly, na França. É uma opção mais romântica, com
caimento leve, delicado e macio. Possui um padrão de flores, galhos e faixas num fundo
de rede plana. Ideal para vestidos de festa soltos ou ajustados ao corpo com saia godê,
evasê ou sereia e também para detalhes em diversas peças femininas.
Veja mais exemplos deste tecido >

RENDA FRANCESA
Tem desenho mais trabalhado, com flores ou folhas que podem variar de tamanhos e
disposição. Os grãos do tule também podem variar de tamanho ao longo da mesma
renda. Ideal para vestidos de festa soltos ou ajustados ao corpo com saia godê, evase ou
sereia. Além de detalhes em diversas peças femininas e em roupas para dormir como
hobbys, camisolas, short doll e baby doll. Veja mais exemplos deste tecido >

RENDA SOUTACHE
É a renda bordada com fio soutache, evidenciando os contornos dos desenhos da renda,
em alto relevo. Por ser rebordada, acaba tendo um caimento mais pesado. Ideal para
vestidos inteiros ou não, ajustados ao corpo ou não, com saia em volume, sereia, godê
ou evasê; roupas em sobreposição para bordar vestidos de noiva, sobreposição para
bordar no véu da noiva. Veja mais exemplos deste tecido >

BICO DE RENDA
Feito em formato de “tiras” para detalhes como barrados, punhos ou golas.
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No século XIX, a sarja era utilizada para confeccionar fardas militares e depois se
popularizou, sendo usada para demais peças do vestuário. Apesar de ser denominada
como um tecido, a sarja é uma estrutura de ligamento. O fio da trama de sarja passa no
mínimo sobre dois fios da teia e no máximo sobre quatro. Em cada nova passagem a
trama avança uma unidade para a direita ou para a esquerda, formando uma estria em
diagonal.

COMPOSIÇÃO
É composta por lã, algodão ou mistos, com estrias no sentido diagonal.

CAIMENTO
A sarja é um tecido plano, muito confortável que proporciona movimento
e não absorve muito calor. O ligamento sarja é mais firme que o tecido
em ligamento tela. Dá um toque mais refinado que o brim, por exemplo,
pois possui um toque mais lustroso e macio.

UTILIZAÇÃO
Indicado para saias, vestidos, macacão e macaquinho, além de
calças, bermudas e shorts com recortes, pences, pregas e bolsos.
A sarja também cai bem em jaquetas e casaquetos e uniformes em
geral.

DICA DE COSTUREIRA
A sarja acetinada de algodão é mais indicada para vestidos tubinhos, saias e shorts.
Também pode ser usada em vestidos de corte sereia, por ser encorpada e não marcar
(mesmo sem forro). Já a sarja com fios de seda, é também conhecida por Zibeline.
Composta por poliéster e acetato, apresenta um aspecto de seda. É muito indicada para

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roupas não tão ajustadas ao corpo, pois pode esgarçar. Trata-se de um dos mais finos
tecidos utilizados atualmente para confecção de saias na moda festa.
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É a fibra natural obtida a partir do bicho-da-seda. Este inseto produz um filamento
contínuo de proteína que dá origem a um tecido resiste e muito macio. É uma das
matérias-primas mais caras do mundo. Acredita-se que tenha sido descoberta por uma
imperatriz chinesa por volta do ano 2.700 a.C.

COMPOSIÇÃO
É a fibra natural usada na composição de diversos tecidos como
musseline e gazar.

CAIMENTO
Possui um excelente caimento e costuma ser utilizado em peças mais
soltinhas e que não ficam muito justas ao corpo.

UTILIZAÇÃO
É o mais nobre dos tecidos. É utilizado na moda festa, mas por ser uma
fibra natural, as peças em seda 100% não costumam ser usadas repetidas
vezes.

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É um tecido originário da província chinesa Chantung.

COMPOSIÇÃO
É produzido com fio de seda ou de poliéster e apresenta sempre
pequenas saliências, como se fossem pequenos arranhões. Pode
apresentar elastano.

CAIMENTO
É um tecido leve e mole, apesar de ser um pouco mais grosso.

UTILIZAÇÃO
É bastante utilizado na Moda Festa para confeccionar saias e vestidos.
Homens não utilizam este tecido.

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É um tecido que originou-se na Pérsia (Irã) no século XVI. Seu nome é uma derivação
da palavra persa “Taftah”. Antigamente, era utilizado pelas mulheres ricas por ser um
tecido de luxo, mas hoje já é mais popular e acessível a todas as pessoas.

COMPOSIÇÃO
Ele pode ser 100% poliéster, misto com seda e 100% seda. Também
existem tafetás com e sem elastano.

CAIMENTO
É um tecido mais sequinho, que arma um pouco, mas ainda assim possui
um bom caimento. Pode ser mais leve ou mais volumoso, dependendo
da composição.

UTILIZAÇÃO
É bastante utilizado na Moda Festa, tanto para homens quanto para
mulheres.

DICA DE COSTUREIRA
As mulheres que gostam dos vestidos no corte sereia podem optar por um tafetá com
elastano, que vai modelar muito bem as curvas do corpo. E os homens também podem
ousar e escolher o tafetá para blazers e calças.

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É um tecido de construção em tela, produzido com finos fios de algodão penteado
mercerizado. É fácil de cuidar e amassa pouco.

COMPOSIÇÃO
É um tecido 100% algodão com elastano.

CAIMENTO
Possui ótimo caimento, além de oferecer conforto térmico, com
absorção do suor e também conforto nos movimentos, devido à
presença de elastano.

UTILIZAÇÃO
É usado, basicamente, na linha de camisaria, tanto masculina quanto
feminina; e também é bastante indicado para a confecção de uniformes.

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O tule surgiu por volta dos anos 1700 em uma cidade francesa chamada Tulle e desde
os anos 1800 já era utilizado nos figurinos de ballet.

COMPOSIÇÃO
É um tecido construído com fios entrelaçados que criam uma rede
transparente, mas bastante firme e estável. Pode ser de malha, ilusion e
de armação. A tela é bem parecida, mas seus fios se entrelaçam de
maneira mais espaçada, o que torna as tramas do tecido mais abertas.

CAIMENTO
O tule de malha acaba sendo mais flexível e molinho do que os demais,
e o de armação confere bastante volume às peças.

UTILIZAÇÃO
Os tules e as telas bordadas estão presentes, sobretudo, na Moda Festa.
Podem compor apenas algumas partes de um vestido, como as mangas,
ou podem estar por todo ele.

VARIAÇÕES

TULE AMERICANO
Se assemelha com o Tule Ilusione, mas com diferença de oferecer resistência para os
bordados delicados. É perfeito para o uso na confecção de diversos peças da moda
feminina e infantil. Ideal para vestidos de festa com saias amplas ou não, sereias,
pregueadas, dobraduras, para serem recebidas com bordados. Detalhes de roupas
femininas como mangas, costas, sobre-saia. Veja mais exemplos deste tecido >

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TULE BORDADO
A base do bordado é o tule e a tela bordada. Pode compor apenas algumas partes de
um vestido, como as mangas, ou pode estar por todo ele. Ótimo para detalhes como
bolsos, saiotes, sobreposições e aplicações. Recomendado também para blusas e
camisas femininas mais formais. Veja mais exemplos deste tecido >

TULE FILÓ (armação)


Também é conhecido como tule de algodão. É a principal matéria prima de véus de
noivas. Quanto mais algodão, melhor é a qualidade do tule. É pesado e macio, com bom
caimento. Ideal para fazer armação de saiotes de saias de moda festa, noiva e infantis.
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TULE FRANCÊS
Tem uma trama mais requintada e oferece efeito de brilho. Apesar de fino, permite um
efeito volumoso sem perder a transparência. Parece uma “nuvem” se a quantidade de
camadas for grande. Está entre os tecidos mais românticos que existem. Ideal para armar
vestidos no estilo princesa, para véus de noiva e até mesmo para artesanato.
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TULE ILUSIONE
Por ser um tecido fino, o tule ilusione é um complemento para peças de outros tecidos.
Ele causa uma ilusão de que não tem nada na pele. É preciso tomar cuidado para fazer o
jogo de “mostra e esconde” para não expor demais! Mas é um ótimo tecido para
sustentar decotes mais profundos, mangas ou costas em vestidos e macacão, além de
detalhes em peças de moda praia e lingeries. Veja mais exemplos deste tecido >

TULE CRISTAL
Todos os tecidos acetinados levam essa denominação “cristal”. Assim, todos os tules
que têm esse aspecto brilhoso são chamados de cristal.
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TULE COM GLITTER


Tule em variadas cores com brilhos maiores e menores.
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É um tecido bastante antigo. Sua origem remonta aos séculos X e XV e há registros de
que tenha sido criado na Índia, apesar de ter sido fabricado exclusivamente na Itália
durante um longo período.

COMPOSIÇÃO
Qualquer tecido que apresenta pelos curtos e tem o aspecto aveludado
pode ser considerado um veludo. Normalmente, esse veludo é aplicado
sobre uma trama de algodão. Existem vários tipos de veludos: liso,
cotelê, alemão.

CAIMENTO
É um tecido quentinho e um pouco mais pesado, mas com ótimo
caimento para diversas peças.

UTILIZAÇÃO
Pode ser usado para confeccionar vestidos, calças, paletós, saias,
coletes, macaquinhos e até mesmo na alfaiataria masculina, como
estampa no tecido no jacquard.

DICA DE COSTUREIRA
Independentemente do tipo de veludo escolhido, lembre-se de mantê-lo bem longe do
ferro de passar! Isso é muito importante na hora da confecção. Se o ferro quente
encostar no veludo, ele deixa uma marca irreversível.

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É a primeira fibra têxtil artificial. A viscose é produzida a partir de um elemento natural
que é o linter da semente do algodão e teve sua produção iniciada em 1905.

COMPOSIÇÃO
É fibra artificial e costuma dar origem à tecidos lisos e estampados.

CAIMENTO
É um tecido leve e fresco, que apresenta bastante caimento.

UTILIZAÇÃO
Este é um tecido mais usado para a confecção daquelas roupas do dia a
dia. É altamente indicado para o verão e para roupas esportivas, mas
também aparece sempre em saias longas, vestidos, blusinhas, regatas e
camisetes.

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Lá na Idade do Ferro (50 a.C.) o xadrez já existia, porém há quem diga que essa
estampa foi inventada por proprietários de terras na Escócia, durante o século XIX, para
identificar os clãs.

COMPOSIÇÃO
Pode estar presente em tecidos como o algodão, tafetá e chiffon.

CAIMENTO
Vai depender muito do tecido escolhido.

UTILIZAÇÃO
É usado mais na Moda Casual e nos trajes Esporte Fino masculinos, mas
é uma estampa clássica e que nunca sai totalmente de moda.

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O nome tem origem francesa, apesar de não se ter notícia de sua real origem.

COMPOSIÇÃO
Pode ser feito a partir da seda pura ou pode ser artificial. Tem leve
brilho acetinado.

CAIMENTO
É um pouco mais grosso, firme e estruturado do que tecidos como o
crepe, mas possui bom caimento.

UTILIZAÇÃO
É indicado para a Moda Festa e Moda Noiva, especialmente nos tons
brancos e off-white. Serve tanto para saias amplas no godê como para
o modelo sereia. Também é possível confeccionar calças e vestidos
tubinhos com ele.

DICA DE COSTUREIRA
Quando usado para modelos de vestido sereia, é indicado que o zibeline seja, todo ele,
entretelado, ainda antes do corte, com uma entretela bem adesiva. Isso valoriza a peça.
As costuras ficam mais lisas e com um acabamento melhor.

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