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Colégio 7 de Setembro

Aulas Específicas

Módulo
de
História
(Resoluções)

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Específica de História - Resoluções

Supervisão Geral e Pedagógica: Clayton Lima


Coordenação: Socorro Costa
Coordenação Editorial e de Produção: Solange Gomes
Editoração Eletrônica: Irapuan Moreira
Digitação: Diógenes Filgueira
Revisão: Mauri Costa e Renata Arruda
Capa: Rogers Tabosa
Impressão: Tiprogresso

ANO 2006

EDIT ORA
I P I R AN GA

Todos os direitos reservados à Editora Ipiranga


Av. do Imperador, 1262 - Centro - CEP 60015-052 - Fortaleza-CE.
Fones: (85) 3488.7885 / 3261.5066
4a edição

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Específica de História - Resoluções

Aula 1 Assuntos: Revolução Industrial, Revolução Francesa, Era Napoleônica,


Congresso de Viena, Independência dos Estados Unidos e
Guerra de Secessão.
EXERCÍCIOS DE CLASSE
1 a) Diante da crise financeira do Estado, o rei Luis XVI, propôs, através de seus ministros financeiros, a criação de
novos tributos. A idéia era acabar com a isenção tributária da nobreza e do clero. Estes, porém, sentindo a
ameaça a seus tradicionais privilégios, revoltaram-se em 1787 e convenceram o rei a convocar uma ASSEM-
BLÉIA DOS ESTADOS GERAIS, que não se reunia desde 1614. Tinham como objetivo obrigar o Terceiro
Estado a assumir os tributos que não pretendiam pagar. Luis XVI marcou então para maio de 1789 a abertura dos
trabalhos da Assembléia dos Estados Gerais. O sistema de votação adotado era feito por grupo, por estado,
cabendo um voto para cada ordem social. Assim, clero e nobreza, unidos, teriam sempre DOIS votos, contra
apenas UM do terceiro estado.

b) Com a Proclamação da República, a antiga Assembléia Nacional foi substituída por uma Convenção Nacional,
que deveria elaborar uma nova Constituição para a França. Em suas primeiras sessões, a Convenção adotou um
novo calendário, cujo marco inicial era o ano da Proclamação da República. Durante esse período, o cenário
político foi dominado pelos seguintes grupos políticos:
Girondinos - representavam a alta burguesia. Defendiam posições moderadas, temendo que as camadas popu-
lares assumissem o controle da revolução e comprometessem a riqueza econômica da alta burguesia.
Jacobinos - representavam a pequena e média burguesia, o proletariado urbano de Paris e os sans-cullotes.
Defendiam posições mais radicais, em benefício das classes oprimidas. Eram conhecidos como grupo de MON-
TANHA, pois ocupavam a parte mais alta da câmara. Sentavam-se à esquerda da assembléia.
Planície - representava a burguesia financeira. Mudava suas posições políticas, inclinando-se sempre para o
grupo que estava no poder. Era também conhecido como grupo de PÂNTANO, pois ocupava a parte baixa na
câmara.

2 a) Também conhecido como Código Napoleônico, consagrava as aspirações da burguesia, como a liberdade indi-
vidual, a igualdade de todos perante a lei, o respeito à propriedade privada e o matrimônio civil separado do
religioso. O código foi feito pela burguesia e para a burguesia, foi feito pelos donos de propriedades, para a
proteção das propriedades. (Leo Huberman).

b) O Bloqueio determinou que todos os países do continente europeu fechassem seus portos ao comércio inglês. O
objetivo era arruinar economicamente a Inglaterra.

3 A Inglaterra impôs uma série de leis às colônias americanas, desagradando profundamente a burguesia colonial. Entre
essas leis, destacam-se:
Lei do açúcar (1764) - estabelecia, entre outras determinações, a proibição da importação do rum estrangeiro e
cobrava taxas sobre a importação de açúcar (melaço) que não viesse das Antilhas britânicas.
Lei do selo (1765) - cobrava uma taxa sobre os diferentes documentos comerciais, sobre jornais etc.
Lei dos alojamentos (1765) - exigia que os colonos americanos fornecessem alojamentos e alimentação às tropas
inglesas.
Atos Townshend (1767) - criaram inúmeros impostos alfandegários sobre as importações realizadas pelos comerci-
antes das treze colônias.
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Lei do chá (1773) - concedia o monopólio da venda do chá nas colônias à Companhia das Índias Orientais.
Leis intoleráveis (1774) - para conter o clima de descontentamento e insubordinação que se espalhava pelas colônias,
a Inglaterra adotou uma série de medidas legais, que foram recebidas como leis intoleráveis. Essas leis determinavam
o fechamento do porto de Boston e autorizavam o governo inglês a julgar e a punir severamente todos os colonos
envolvidos nos distúrbios políticos contra a Inglaterra.

4 a) A burguesia industrial norte-americana sabia das grandes possibilidades econômicas do país. Concentrada nos
estados do Norte, pretendia explorar e desenvolver esse potencial. Os nortistas defendiam:
– O trabalho assalariado (acabar com a escravidão e ampliar o mercado consumidor).
– O protecionismo alfandegário (tarifas protecionistas para limitar as importações de manufaturados, pretendi-
am se garantir contra a concorrência européia).
Os estados do Sul não concordavam com essas propostas. Sua maior atividade econômica era a agricultura
exportadora, tendo como principal produto o algodão. E a mão-de-obra utilizada era escrava negra africana.
Com isso os sulistas defendiam:
– A manutenção da escravidão (seus lucros dependiam do trabalho escravo e sua produção era praticamente toda
voltada para o exterior).
– Não-implantação do protecionismo (queriam facilidades para vender seus produtos ao exterior e para com-
prar todos os manufaturados que necessitassem).

b) Os estados do Norte tinham praticamente o dobro de habitantes do Sul e um poderoso parque industrial, capaz
de produzir milhões de armas. O Sul, quase não possuía fábricas de armamentos pesados e, um terço da popu-
lação era escrava.

5 No início do século XX, com uma população de 7 milhões de habitantes, o governo norte-americano estimulou a
expansão das fronteiras do país rumo ao oceano Pacífico, direcionando as energias da nação para a CONQUISTA DO
OESTE.
– As terras eram vendidas pela União a preços bem reduzidos, e todo o território que alcançasse a população de 60
mil habitantes tinha a promessa de se tornar estado.
– Milhares de índios foram exterminados e suas terras foram invadidas e expropriadas pelos colonos e desbravadores.
– Compraram a Luisiana, que pertencia a França; a Flórida que pertencia a Espanha; e o Alasca que pertencia a Rússia.
– Incorporaram o Oregon, mediante cessão da Inglaterra.
– Pela guerra, contra o México (1846-1848), anexaram o Texas, Novo México, Arizona, Colorado, Utah, Nevada e
Califórnia.
A descoberta de ouro na Califórnia foi outro fator que acelerou o povoamento do oeste norte-americano, levando à
construção das primeiras estradas de ferro que interligavam o Leste ao Oeste.

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6 a) Restauração - retorno à situação política européia de 1792. Essa medida reflete o caráter conservador que marcou
o Congresso de Viena.
Legitimidade - devolução do governo de cada país aos herdeiros das antigas monarquias absolutistas. Por isso,
Luis XVIII, da dinastia dos Bourbon, reassumiu o trono francês.
Solidariedade - aliança política entre as tradicionais monarquias européias, com o objetivo de reprimir a onda
liberal e democrática lançada pela Revolução Francesa.

b) Para garantir, em termos práticos, a aplicação das medidas conservadoras do Congresso de Viena, o czar Ale-
xandre I propôs, em 1815, a criação da SANTA ALIANÇA. Esta seria uma organização internacional entre
países cristãos, que se comprometiam a se defender mutuamente e a combater movimentos revolucionários
liberais. Sua base política e ideológica era a aliança entre duas forças tradicionais: o trono e o altar, isto é, a
monarquia e a igreja.

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Aula 2 Assunto: História do Brasil: I Reinado e Regências

EXERCÍCIOS DE CLASSE
1 a) A Monarquia, fundamentada na Constituição outorgada por D. Pedro I, em 1824.

b) Os rebeldes pretendiam instalar uma república constitucional (liberal) que ampliasse o direito de voto e garan-
tisse a autonomia das províncias. Num sentido mais restrito, o movimento levantava-se contra os altos impostos
que encareciam os gêneros de primeira necessidade, monopolizados pelos comerciantes portugueses.

2 A Constituição de 1824 foi, até agora, a que vigorou durante mais tempo – 1824 a 1889, quando foi proclamada a
república. Foram 65 anos.
A Constituição assegurava muitos direitos individuais. Porém, na prática, o governo de D. Pedro I desrespeitava a
maioria deles. Estabeleceu-se o unitarismo.
Quanto ao voto, a Constituição estabelecia o voto censitário e indireto, ou seja, só poderia votar aqueles que tivessem
um alto nível de renda. A população livre pobre estava excluída. A Constituição ainda estabelecia a separação dos três
poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário e, criou o poder moderador, exercido diretamente pelo Imperador.

3 Em 1822, o jovem regente corporificava o ideal de independência em que a elite e a classe média urbana brasileira
aspiravam. No entanto, a situação passaria a se modificar a partir do momento em que, o agora Imperador, D. Pedro
I passou a impor seu autoritarismo ao outorgar a Constituição de 1824; a existência do poder Moderador; o centralismo
administrativo; o envolvimento na Guerra da Cisplatina; a questão na sucessão do trono português; a crise econômica,
como a falência do BB; o assassinato do jornalista Líbero Badaró; a Noite das Garrafadas e a demissão do Ministé-
rio Brasileiro desgastaram seu prestígio, provocando sua abdicação em 7/4/1831.

4 O período em questão é a Regência – 1831 a 1840. Período esse marcado por uma série de agitações.
No campo político, o governo regencial criara uma situação institucional insustentável, pois, era o governo central
que nomeava e demitia livremente os presidentes de províncias. Isso contribuía para aumentar as rebeliões e motins,
já que as oposições políticas nas províncias não aceitavam a imposição de presidentes que não fossem de sua facção
política.
No campo social, a situação de miséria em que viviam a maioria da população, reivindicando liberdade e maior
acesso ao cenário político, contribuiu de forma decisiva para a eclosão dos movimentos.

5 A Cabanagem contou com a participação de pessoas de origem humilde e seus representantes chegaram a ocupar o
poder político, embora temporariamente. Os cabanos, assim chamados porque moravam em cabanas às margens de
rios ou de pequenas ilhas, eram a maioria da população da Província do Grão-Pará, composta por negros, índios e
mestiços. Em 1835, conquistaram Belém, capital da província. Apesar disso, os cabanos quase todos analfabetos,
não tiveram condições de elaborar um plano de governo que melhorasse sua condição de vida.

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Específica de História - Resoluções

6 a) O Ato Adicional tinha como meta principal diminuir as divergências e conciliar as tendências políticas
centralizadoras dos moderados e descentralizadoras dos exaltados.

b) Criação das Assembléias Legislativas Provinciais;


Criação do Município Neutro do RJ;
Substituição da Regência Trina pela Regência Una;
Suspensão do poder moderador e;
Suspensão do Conselho de Estado.

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Aula 3 Assuntos: Era Vargas e República Populista

EXERCÍCIOS DE CLASSE
1 a) A dependência política em relação aos países aliados; a opinião pública nacional; os ataques “alemães”.

b) A imposição de um governo ditatorial no Brasil e o envio da FEB para combater os regimes ditatoriais na Europa
em uma contradição; além da política nacionalista de Vargas que não agradava aos norte-americanos.

2 Nacionalismo, personalismo e demagogia.

3 a) O crescimento industrial foi possível graças a grande entrada de capital estrangeiro.

b) O abandono do campo proporciona o êxodo rural, provocando desemprego e problemas habitacionais nas
cidades; e a formação das ligas camponesas devido ao abandono da agricultura.

4 A abertura do Brasil para o capital estrangeiro, sobretudo o norte-americano, proporcionando o endividamento do


país, apesar da proposta se apresentar como nacional desenvolvimentista.

5 a) Jânio Quadros

b) Estabeleceu uma política externa independente, mantendo-se ligado ao capital estrangeiro, porém relacionan-
do-se com a URSS, Cuba e China que eram socialistas.

6 Propunha crescimento da economia à taxa de 7% ao ano e combate à inflação. Deveria reduzir o déficit público,
desvalorizar o cruzeiro e incentivar as exportações. Por ser impopular foi deixado de lado, sendo, então, lançado o
conjunto das reformas de base.

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Específica de História - Resoluções

Aula 4 Assunto: Alta Idade Média

EXERCÍCIOS DE CLASSE

1 a) Corvéia, Talha, Banalidades e Mão-Morta.

b) A corvéia consistia no trabalho gratuito dos servos em benefício do senhor feudal, geralmente correspondia a 3
dias semanais. A talha correspondia a um imposto sob a produção do camponês e que era pago ao nobre.

2 As de um vassalo baseava-se geralmente em um código de honra e fidelidade de uma aristocracia marcialmente


especializada, sendo então uma relação horizontal, pois evoluia-se e restringia-se aos membros da nobreza em
obrigações referentes sobretudo à guerra. As de um servo, apesar de basear-se em laços de dependência e solidari-
edade, eram principalmente formas de sujeição de um campesinato preso à terra, às obrigações daí decorrentes,
sendo, portanto, uma relação vertical, pois envolvia a submissão dos camponeses aos nobres em obrigações refe-
rentes sobretudo ao trabalho.

3 a) Civilizações Islâmica e Bizantina.

b) Poder político de feição teocrática.


Grande desenvolvimento urbano e comercial.
Forte desenvolvimento intelectual e cultural.

4 Os principais fatores foram internos e referiam-se principalmente à necessidade de terras férteis(já naturalmente escassas
em uma península desértica) devido ao aumento populacional entre os árabes. Um outro catalizador da expansão foi o
desenvolvimento do conceito da “DJIHAD”, a guerra santa que garantia o paraíso aos que lutassem por “ALAH” contra
os infiéis, o que poderia render bons despojos de guerra (BUTINS).
Do ponto de vista externo, pode-se afirmar que a debilidade político-militar dos impérios Bizantino e Persa favoreceram
a expansão islâmica que atingiu o Norte da África, Península Ibérica, chegando às regiões balcânicas e asiáticas.

5 a) Como uma conseqüência direta do pecado original e da separação espiritual do homem em relação a Deus e ao
mesmo tempo como uma forma de coagir o homem a uma vida de trabalho e possivelmente de devoção divina.

b) O trabalho estava a cargo principalmente dos camponeses, presos à terra e às obrigações servis, pelas quais
deveriam trabalhar para seu próprio sustento e o de seu Senhor feudal, além de entregar uma parte de sua
produção ao mesmo.

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Específica de História - Resoluções

6 Foi uma época de crescimento populacional, principalmente devido ao quase desaparecimento de invasões, guerras
e epidemias mais mortíferas. Dentre as principais novidades tecnológicas da época podemos enfatizar o uso de
moinhos de vento( liberando mais mão de obra para o trabalho) e o peitoral( instrumento capaz de atrelar o arado ao
torso do animal e não mais ao seu pescoço).

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Aula 5 Assuntos: Unificações, Neocolonialismo, Revolução Russa e


1a Guerra Mundial

EXERCÍCIOS DE CLASSE
1 No decorrer do século XIX, as grandes potências européias lançaram-se à conquista colonial da África e Ásia. Entre
as nações européias envolvidas na corrida colonial estavam Bélgica, Alemanha, Itália (depois da unificação), Portu-
gal e Espanha. Entretanto, os grandes impérios coloniais foram construídos principalmente pela França e Inglaterra.
As grandes potências visavam adquirir mercados para os excedentes de mercadorias, mão-de-obra abundante e
barata e fontes de matérias-primas. A China foi vítima, principalmente, do imperialismo inglês, através do comércio
de ÓPIO, que era cultivado na Índia para ser vendido “a preço de banana” aos chineses. Quando em 1840, as
autoridades chinesas decidiram reprimir o comércio ilegal de ópio, os ingleses entraram em guerra contra a China.
Foi a chamada Guerra do Ópio (1840-1842), que só terminou quando os chineses foram obrigados a assinar o
Tratado de Nanquim. Por esse Tratado, a Inglaterra conseguiu uma série de vantagens econômicas, entre elas o
direito sobre a cidade portuária de Hong Kong.

Colonialismo europeu Neocolonialismo


Século XVI século XIX

Área principal América África e Ásia


De dominação

Fase do capitalismo capitalismo comercial capitalismo indus-


trial e financeiro

Patrocinadores burguesia comercial e burguesia financei-


Estados metropolitanos ro industrial e Esta-
Europeus dos europeus.
EUA e Japão.

Objetivos econômicos expansão da fé cristã missão civilizadora


Progresso científico
Darwinismo social

3 Trotsky defendia a tese da revolução permanente, segundo a qual o socialismo somente seria possível se fosse
construído em escala internacional. Ou seja, a revolução socialista deveria ser levada à Europa e ao mundo.
Opondo-se à tese trotskista, Stalin defendia a construção do socialismo em um só país. Pregava que os esforços por
uma revolução permanente comprometeriam a consolidação interna do socialismo na URSS.
A tese de Stalin saiu-se vitoriosa. Foi aceita e aclamada no XIV Congresso do Partido Comunista. Trotsky foi
destituído de suas funções como comissário de guerra, expulso do Partido e, em 1929, deportado da URSS. Em
1940, foi assassinado no México, a mando de Stalin.
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4 A partir de dezembro de 1929, Stalin converteu-se no ditador absoluto da URSS. O método que utilizou para a total
conquista do poder político teve como base o controle da máquina burocrática do Estado e do Partido. Foi montado
um implacável aparelho de repressão política a todos os opositores. Dessa forma os antigos dirigentes revolucioná-
rios (muitos antigos companheiros de Lênin) foram eliminados.
Conhecidos patriotas foram torturados e obrigados a confessar crimes não cometidos, eram considerados traidores
da pátria. Era a farsa jurídica conhecida como DEPURAÇÕES STALINISTAS. Durante todo o período stalinista
(1924-1953) calcula-se que o terror político soviético foi responsável pela prisão de mais de cinco milhões de
cidadãos e pela morte de 500 mil pessoas.

5 Porque as grandes potências estavam envolvidas por um emaranhado de relações e tratados forjados pela política
de paz armada. Assim, quando a Áustria declarou guerra a Servia, recebeu o apoio da Alemanha, contra a Rússia e
a França. Depois, a Inglaterra entrou no conflito porque as tropas alemãs violaram a neutralidade da Bélgica, ao
passar pelo território belga para atacar a França. A Itália manteve-se neutra até 1915.

6 a) Os episódios decisivos para a vitória da Entente foram: a retirada da Rússia, após a Revolução Socialista, e a
entrada dos Estados Unidos na guerra.

b) O afundamento do navio americano Vigilentia e a revelação de que os alemães tinham oferecido ao México uma
aliança contra os EUA, foram os motivos para que os norte-americanos entrassem na guerra.

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Aula 6 Assunto: História do Brasil – II Reinado

EXERCÍCIOS DE CLASSE
1 A fase de implantação e consolidação – 1840 a 1850;
A fase de apogeu – 1850 a 1870 e,
A fase de decadência – 1870 a 1889.

2 Podemos citar as propostas de voto livre e universal, liberdade de imprensa, garantia de trabalho, autonomia entre
os três poderes. Propostas desse tipo estiveram presentes nos movimentos revolucionários que ocorreram na Europa
em 1848. Além dessas propostas, os praieiros queriam ainda:
. Comércio a retalhos (varejo) para cidadãos brasileiros;
. Extinção do Poder Moderador;
. O federalismo;
. Direitos individuais;
. Extinção do sistema de recrutamento.

3 a) Inicialmente, os paulistas dedicavam-se ao bandeirismo, devassando o interior. Depois, à expansão da cultura


do café, produto voltado à exportação, responsável, em grande parte, pelo estímulo da urbanização e da indus-
trialização da cidade de São Paulo.

b) A iniciativa, o arrojo, o destemor, o espírito de iniciativa do paulista.

4 O Brasil e a Argentina tinham interesses hegemônicos na região e não viam com bons olhos o surgimento de uma
terceira “potência” no Prata. O Uruguai estava pondo em prática uma política externa, que ia, em grande parte, a
reboque do Brasil e/ou Argentina. A Inglaterra, esta, não admitia o crescimento econômico do Paraguai, pois signi-
ficaria um obstáculo em sua política de dominação capitalista na América Latina.

5 Esse diálogo acorreu logo após a assinatura da Lei Áurea, pela princesa Isabel, que aboliu a escravidão. Na resposta
de Cotegipe está implícita uma relação entre a abolição dos escravos e a Proclamação da República. Segundo esta
perspectiva, os donos de escravos, descontentes com a abolição, teriam retirado o apoio à monarquia, colaborando
assim, com a queda do regime.

6 a) D. Pedro II representava um regime desacreditado. A partir de 1870 as “questões militares” haviam indisposto
parcela do exército contra o regime, as “questões religiosas” criaram um clima de mal-estar entre a Igreja e o
Estado e ainda existia a “questão abolicionista”. O país mudava e as questões monárquicas não acompanhavam
o ritmo dessas mudanças. Daí, ninguém ter socorrido o velho e doente imperador.

b) O café já representava a base da economia brasileira. A cafeicultura deslocou o eixo econômico do Nordeste
para o Sudeste, acelerou a transição de uma sociedade escravista para uma não-escravista e originou uma elite
empresarial que procurou usar o Estado como instrumento de seus interesses.
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Aula 7 Assunto: Idade Contemporânea

EXERCÍCIOS DE CLASSE

1 a) A Guerra Fria.

b) O fim da Segunda Guerra proporcionou o fortalecimento dos EUA e da URSS que apresentavam projetos
políticos e econômicos antagônicos, confrontando-se à nível de propaganda e uma corrida armamentista.

2 Contribuiu com o enfraquecimento econômico e militar das potências imperialistas européias. Além do mais as
metrópoles fortaleceram os exércitos coloniais para lutarem ao seu lado contra seus inimigos. E após a guerra esses
exércitos coloniais passaram a lutar contra suas respectivas metrópoles.

3 Quando Gorbachev iniciou a aplicação da Glasnost e da Perestroika liberalizando o regime as insatisfações sociais
e nacionais reprimidas durante décadas pelo regime autoritário se manifestaram, contribuindo para a desintegração
da URSS.

4 Guerra dos Seis Dias:


Israel ocupou a região de Gaza, Sinai, Cisjordânia e as Colinas de Golan.
Guerra do Yon Kippur:
Ataque conjunto da Síria e do Egito contra Israel.

5 A posição dos EUA é contra o Mercosul, eles defendem a formação da ALCA englobando toda a América, enquanto
que o Brasil propõe uma maior diversificação dos parceiros comerciais para fugir da política de enquadramento dos
Estados Unidos.

6 a) Na América Latina, 12% dos homens e 15% das mulheres são analfabetos. O índice de estudantes universitários
fica bem abaixo do de países do Primeiro Mundo. E a grande maioria dos trabalhadores não tem sequer o
primeiro grau completo.

b) A proporção de crianças entre 10 e 14 anos trabalhando foi reduzida de 13% para 9%. Encontramos, também,
um alto índice de desemprego de adultos. A política de globalização, ditada pelo Banco Mundial e FMI, visa
prioritariamente os interesses do capital, enquanto questões como saúde, educação e trabalho ficam em segun-
do plano.

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Aula 8 Assunto: Baixa Idade Média

EXERCÍCIOS DE CLASSE
1 a) O desenvolvimento do comércio neste período relaciona-se principalmente com o Renascimento agrícola euro-
peu e com os excedentes produzidos pelos feudos que passaram a ser trocados nas famosas feiras. Posterior-
mente este comércio sofreu o incremento dos produtos orientais e principalmente dos produtos de lã oriundos da
região de Flandres. Floresceram várias rotas comerciais, novas cidades e a economia monetária ganhou força.

b) A Igreja Católica encarava a ordem feudal como estabelecida por Deus e pautada pela harmonia e justa distri-
buição de deveres e atribuições entre as três ordens(clero, nobres e servos). Para ela o desenvolvimento de
novas atividades socioeconômicas desligadas do feudalismo representava um desrespeito à ordem estabelecida
por Deus. Além disso a Igreja discordava do lucro, pois era partidária do preço justo, baseada nas considerações
aristotélicas de que o dinheiro não deve servir para produzir mais dinheiro.

2 a) Eram organizações corporativas que visavam controlar a produção, a qualidade, a concorrência em determina-
dos ramos artesanais presentes nas cidades medievais.

b) Aprendiz (trabalhava pelo aprendizado), jornaeito ou oficial (trabalhava por um salário e aspirava possuir sua
própria oficina) e o mestre (dominava todo o processo produtivo e geralmente era o prorietário da oficina).

3 Através da compra ou mediante a guerra.

4 a) Repúblicas italianas, principalmente Gênova e Veneza e a poderosa Liga Hanseática.

b) Estas atividades baseavam-se nos valores individualistas e na economia urbana, monetária de troca em oposição
ao ambiente coletivista e de economia fechada do feudalismo. Além disso contribuíram para o desenvolvimen-
to de uma nova classe social que solaparia o poder da nobreza: a burguesia.

5 a) Revoltas camponesas devido à superexploração feudal e retração do comércio e de mercados para os europeus.

b) O absolutismo funcionaria como a “carapaça política de uma nobreza aterrorizada”( Perry Anderson) que usaria
força para sujeitar o campesinato. O mesmo absolutismo seria o responsável por organizar e capitanear recursos
para o empreendimento da expansão marítima e comercial européia.

6 a) A persistência do feudalismo e do predomínio cultural da Igreja Católica.

b) Através deles, os europeus passaram por variadas e inéditas experiências( vida urbana, monetarização da econo-
mia, novas terras, novas culturas) que levaram ao desenvolvimento de novos valores( individualismo, hedonismo,
empirismo, racionalismo, realização material) em choque e mesmo substituição aos valores tradicionais ligados
ao coletivismo, ao teocentrismo, à fé e ao ascetismo.

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