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BOLETIM

TÉCNICO

Boletim Técnico CCB-001/821/20

(19MAR20)
SUMÁRIO

1 Situação ................................................................................................................ 4
1.1. Formas de transmissão ...................................................................................... 5
1.2. Áreas com transmissão comunitária ................................................................... 6
1.3. Plano de ação para medidas não farmacológicas .............................................. 6
1.4. Medidas de prevenção........................................................................................ 8

2 Ações de atendimento por parte dos Centros de Operações: ....................... 10

3 Atendimento de pronta resposta do Corpo de Bombeiros ............................ 12


USv sem o EPI Tipo 3 do Anexo “E” ......................................................................... 13
Ações após o atendimento ........................................................................................ 14

4 Policial Militar com suspeita de contaminação durante o atendimento


emergencial ............................................................................................................. 15

5 Policiais militares com suspeita de COVID-19................................................. 16

6 Medidas de prevenção populacional e recomendações gerais ..................... 17


Prevenção populacional ............................................................................................ 17
Cuidados em áreas com transmissão comunitária (como São Paulo) ...................... 18

7 Determinações Gerais ao Efetivo do Corpo de Bombeiros ............................ 19

8 Anexos ................................................................................................................ 20

Referências .............................................................................................................. 21

ANEXO A – Fluxograma de Atendimento Capital e RMSP................................... 23

ANEXO B – Fluxograma de Atendimento Interior ................................................ 24

ANEXO C – Materiais e EPI necessário para atendimento à vítimas com


insuficiência respiratória ou casos confirmados de Covid-19 ............................ 25

ANEXO D – Procedimentos de Colocação e Retirada do EPI tipo 3 para


Atendimento de Vítima Contaminada por Covid-19; ............................................ 26
Colocação do EPI para Atendimento de Contaminação por Covid-19. ..................... 26
Retirada do EPI para Atendimento de Contaminação por Covid-19. ........................ 32

ANEXO E – Fluxograma de Definição de EPI ........................................................ 38


ANEXO F – Encaminhamento de atendimento de Policial Militar com suspeita
de Covid-19 .............................................................................................................. 39
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1 Situação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 11 de março de 2020,


que vivemos uma pandemia do novo Coronavírus, chamado de Covid-19. Nas últimas
semanas, o número de casos de Covid-19 (doença provocada pelo vírus) fora da
China ainda tem aumentado. Até 19 de março, foram registrados 227.743 casos
confirmados em 159 nações e 9.318 mortes decorrentes do Covid-19, segundo o
John Hopkins University Medicine. No Brasil, foram registrados 533 casos
confirmados e 4 mortes decorrentes da doença.
A definição de pandemia não depende de um número específico de casos.
Considera-se que uma doença infecciosa atingiu esse patamar quando afeta um
grande número de pessoas espalhadas pelo mundo. A OMS evita usar o termo com
frequência para não causar pânico ou uma sensação de que nada pode ser feito para
controlar a enfermidade 1;
O Coronavírus pertence à família de vírus chamada Coronaviridae, que
abrange desde um vírus simples de gripe até doenças de maior risco à saúde humana,
como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio, conhecida pela sigla MERS,
(transmitida de dromedários para humanos) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave,
SARS (transmitida de felinos para humanos). Essa última doença infectou mais de
8000 pessoas e matou 800 em uma epidemia em 2002 2;
O Coronavírus pode ser assintomático ou causar: febre, tosse, falta de ar,
insuficiência renal e dificuldade respiratória 3;
As medidas gerais válidas, a partir 13MAR20, a todos os estados brasileiros,
incluem o reforço da prevenção individual com a etiqueta respiratória (como cobrir a
boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir e espirrar), o isolamento
domiciliar ou hospitalar de pessoas com sintomas da doença por até 14 dias, além da
recomendação para que pacientes com casos leves procurem os postos de saúde. As
unidades de saúde, públicas e privadas, deverão iniciar, a partir da próxima semana,

1 Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/oms-decreta-pandemia-do-novo-coronavirus-saiba-o-que-

isso-significa/;
2 Disponível em: Plataforma Agencia Brasil EBC;
3 Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/03/06/o-que-e-transmissao-local-
comunitaria-ou-sustentada-do-coronavirus.ghtml>;
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a triagem rápida para reduzir o tempo de espera no atendimento e consequentemente


a possibilidade de transmissão dentro das unidades de saúde.
Os vírus respiratórios se espalham pelo contato, por isso a importância da
prática da higiene frequente, a desinfecção de objetos e superfícies tocados com
frequência, como celulares, brinquedos, maçanetas, corrimão, são indispensáveis
para a proteção contra o vírus. Até mesmo a forma de cumprimentar o outro deve
mudar, evitando abraços, apertos de mãos e beijos no rosto. Essas são as maneiras
mais importantes pelas quais as pessoas podem proteger a si e sua família de
doenças respiratórias, incluindo o Coronavírus.
Para os serviços públicos e privados, é indicado que disponibilizem locais para
que os trabalhadores lavem as mãos com frequência, álcool em gel 70% e toalhas de
papel descartáveis. Há ainda a orientação sobre o uso de máscaras e outros
Equipamentos de Proteção Individual (EPI). O Ministério da Saúde recomenda que a
utilização de equipamento de proteção seja feita apenas por pessoas doentes, casos
confirmados da doença, contatos domiciliares e profissionais de saúde. Para áreas
com transmissão local da doença, é recomendado que idosos e doentes crônicos
evitem contato social como idas ao cinema, shoppings, viagens e locais com
aglomeração de pessoas.

1.1. Formas de transmissão

Didaticamente, existem três formas de contrair a doença. A primeira é a


contaminação em decorrência de viagem a países afetados pela epidemia, sendo
diagnosticado no retorno da viagem. É como a doença adentrou ao Brasil. Existem
ainda mais duas formas de contaminação.
A transmissão local que são casos de pessoas que se infectaram, não
estiveram em nenhum país com registro da doença, mas tiveram contato com outro
paciente infectado, que trouxe o vírus de fora do país. Há casos assim no Brasil.
Transmissão sustentada ou comunitária que são casos de transmissão do
vírus entre a população – um paciente infectado que não esteve nos países com
registro da doença transmite a doença para outra pessoa, que também não viajou.
Neste caso já não se sabe a origem do contagio3.
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1.2. Áreas com transmissão comunitária

Para áreas com transmissão comunitária/sustentada é recomendada a


redução de deslocamentos para o trabalho. O Ministério da Saúde incentiva que
reuniões sejam realizadas virtualmente, que viagens não essenciais (avaliadas pela
empresa) sejam adiadas/canceladas e que, quando possível, realizar o trabalho de
casa (home office). Adotar horários alternativos para evitar períodos de pico também
é uma das medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde aos estados.
Para as instituições de ensino, é recomendado o planejamento de
antecipação de férias, procurando reduzir prejuízos no calendário escolar, inclusive
com a possibilidade de utilizar o ensino à distância. Poderá ser declarada quarentena
quando o país atingir 80% da ocupação dos leitos de UTI, disponíveis para o
atendimento à doença. A ocupação é definida pelo gestor local. As medidas também
se estendem às pessoas para a diminuição da propagação do Coronavírus. Cada um
é responsável por ações para se manter saudável e impedir a transmissão da doença.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de
Oliveira, também chamou a atenção que agora e sempre, durante a temporada de
gripes e resfriados, as pessoas devem permanecer em casa se estiverem doentes.
“Algumas dessas medidas são hábitos para a vida toda, não só para agora”, enfatizou
o secretário.

1.3. Plano de ação para medidas não farmacológicas

As medidas não farmacológicas visam a reduzir a transmissibilidade do vírus


na comunidade e, portanto, retardar a progressão da epidemia. Ações como essa,
além de reduzirem o número de casos, tem o potencial de reduzir o impacto para os
serviços de saúde, por reduzir o pico epidêmico. Em estudos de modelagem
matemática estima-se que uma redução de cerca de 50% dos contatos entre as
pessoas teria impacto significativo no número total de casos, uma vez que reduziram
a taxa básica de reprodução (R0) 4 do COVID-19 para próximo de 1 (um). Além disso,
as medidas não farmacológicas atrasam o pico da epidemia e reduzem a altura do

4É definido como a quantidade de novos casos de infecção que se originam, na média, a partir de uma pessoa
que já esteja infectada.
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pico, permitindo, dessa forma, uma melhor distribuição dos casos ao longo do tempo
e o esgotamento dos serviços de saúde.

Figura 1 - Impacto pretendido das medidas não farmacológicas em uma epidemia ou


pandemia de COVID-19 através da redução de contato social
Inicialmente, esse plano visa a estratificar as ações que poderão ser
desenvolvidas junta a municípios e estados no controle da COVID-19, principalmente
no que diz respeito a medidas não farmacológicas que podem impactar na distribuição
de casos ao longo do tempo e durante a fase de contenção e mitigação. Importante
salientar que as sugestões de medidas não farmacológicas serão divididas
inicialmente em quatro momentos de acordo com o perfil epidemiológico da ocorrência
de casos e capacidade dos serviços de saúde em absorver o aumento da utilização
de leitos hospitalares e de unidade de terapia intensiva. As sugestões de medidas não
farmacológicas são somatórias entre os diferentes momentos e poderão ser adotadas
parcialmente por estados e municípios a depender do seu cenário epidemiológico e
da sua capacidade de resposta frente a emergência de saúde pública pelo COVID19.
No momento, o Ministério da Saúde recomenda que as Secretarias de Saúde
dos Municípios, Estados e Distrito Federal avaliem a adoção das recomendações na
totalidade ou parcialmente, considerando o cenário epidemiológico da Pandemia de
Doença pelo Coronavírus 2019.
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1.4. Medidas de prevenção 5

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas


básicas de higiene, como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso)
com água e sabão, e, de preferência, utilizar toalhas de papel para secá-las.
Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos é o álcool gel,
que também serve para limpar objetos como telefones, teclados, cadeiras, maçanetas,
etc. Para a limpeza doméstica recomenda-se a utilização dos produtos usuais, dando
preferência para o uso da água sanitária (em uma solução de uma parte de água
sanitária para 9 partes de água) para desinfetar superfícies.
Utilizar lenço descartável para higiene nasal é outra medida de prevenção
importante. Deve-se cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar
ou tossir e jogá-lo no lixo. Também é necessário evitar tocar olhos, nariz e boca sem
que as mãos estejam limpas.
Para a higienização das louças e roupas, recomenda-se a utilização de
detergentes próprios para cada um dos casos. Destacando que é importante separar
roupas e roupas de cama de pessoas infectadas para que seja feita a higienização à
parte. Caso não haja a possibilidade de fazer a lavagem destas roupas
imediatamente, a recomendação é que elas sejam armazenadas em sacos de lixo
plástico até que seja possível lavar.
Além disso, as máscaras faciais descartáveis devem ser utilizadas por
profissionais da saúde, cuidadores de idosos, mães que estão amamentando e
pessoas suspeitas de estarem contaminadas pelo Coronavírus. Também é importante
que as pessoas comprem antecipadamente e tenham em suas residências
medicamentos para a redução da febre, como o ibuprofeno, o paracetamol ou a
dipirona sódica, controle da tosse, com xaropes e pastilhas, além de medicamentos
de uso contínuo.
Produtos de higiene também devem ser comprados e armazenados como
uma medida de prevenção. No caso das crianças, recomenda-se que os pais ou

5 Fonte: Ministério da Saúde. https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46540-saude-anuncia-


orientacoes-para-evitar-a-disseminacao-do-coronavirus.
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responsáveis, adquiram fraldas e outro produtos em uma maior quantidade para que
se evite aglomerações em supermercados e farmácias.
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2 Ações de atendimento por parte dos Centros de Operações:

O atendente do COBOM/CAD que receber a solicitação referente a caso de


suspeita de contaminação por Covid-19 deverá:
Orientar o solicitante para seguir as recomendações do Ministério da Saúde,
como segue abaixo:
“O Ministério da Saúde recomenda não encaminhar à unidade de saúde
pessoa que apresentar somente um dos sintomas abaixo:
• Ter apenas tosse;
• Ter apenas coriza;
• Ter apenas coriza e mal-estar ou sensação de moleza no corpo;
• Ter apenas febre.
Quem tiver falta de ar (dispneia) somado aos sintomas acimas deve
procurar diretamente uma unidade de saúde para atendimento”.
O despacho de ocorrências envolvendo vítimas de Coronavírus, dar-se-a
conforme Anexos “A” e “B” deste boletim.

2.1. CASOS SUSPEITOS DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

Situação 1 – VIAJANTE: pessoa que, nos últimos 14 dias, retornou de


viagem internacional de qualquer país E apresente:
Febre E Pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade
para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia);

Situação 2 – CONTATO PRÓXIMO: pessoa que, nos últimos 14 dias, teve


contato próximo de caso suspeito ou confirmado para COVID-19 E apresente:
Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para
deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia);

Situação 3 – CONTATO DOMICILIAR/COMUNITÁRIO: pessoa que, nos


últimos 14 dias, resida ou trabalhe no domicílio de caso suspeito ou confirmado para
COVID-19 E apresente:
Febre OU Pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade
para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) OU Outros sinais
2
e sintomas inespecíficos como: fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e
inapetência.
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Figura 2: Definições de casos operacionais para COVID-19


12

3 Atendimento de pronta resposta do Corpo de Bombeiros

Quadros clínicos, como Covid-19, não constituem, em tese, atendimento


emergencial por parte do CBPMESP, todavia, com a escalada do número de pessoas
contaminadas, as USv tendem a se deparar com vítimas portadoras do vírus, o que
demanda cuidados com a proteção dos respondentes durante o atendimento
emergencial.
Independentemente do tipo de ocorrência e da existência de suspeita ou
confirmação de contaminação por Covid-19, os bombeiros, durante o atendimento de
ocorrências típicas de resgate, deverão paramentar-se com o EPI Tipo 1. Além disso,
deverão colocar máscara cirúrgica na(s) vítima(s) e acompanhantes, ao primeiro
contato.
Caso haja a necessidade de manusear as vias aéreas da vítima, os bombeiros
deverão substituir o EPI Tipo 1 pelo Tipo 2.
Caso a vítima apresente insuficiência respiratória ou tenha sido confirmado
como portadora de Covid-19, o bombeiro deverá utilizar EPI Tipo 3.
O encarregado da equipe deverá cientificar o Chefe de Operações ou Oficial
de serviço se a vítima enquadrar-se nos parâmetros de suspeita ou provável doença
definidos pelo Ministério da Saúde.
Manter, sempre que possível, distância mínima de 1 metro de pessoa
contaminada ou com suspeita de contaminação.
Conduzir a vítima até a unidade de saúde designada.
Durante o transporte da vítima, garantir a ventilação da viatura para aumentar
a troca de ar durante o deslocamento (vidros abertos) e orientar a vítima, quando
possível, a manter os braços cruzados junto ao peito, evitando a disseminação do
vírus por meio de suas mãos.
Chegando na unidade de saúde comunicar o quadro clínico da vítima e
também informar que possui suspeita de Coronavírus, solicitando orientação para
onde conduzi-la.
Cuidado especial deve ser tomado com a higienização das mãos dos
socorristas, que deve ser realizado em cinco momentos:
I) Antes de contato com a pessoa suspeita de infecção pelo novo
Coronavírus;
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II) Antes da realização de procedimentos;


III) Após risco de exposição a fluidos biológicos;
IV) Após contato com a pessoa suspeita; e
V) Após contato com áreas próximas à pessoa suspeita.

OBS.: Procedimentos em vítimas com insuficiência respiratória ou caso confirmado


de Covid-19, que podem gerar aerossóis (manobras de RCP, intubação, aspiração,
etc.), devem ser realizados em locais isolados e com restrição do número de
bombeiros durante estes procedimentos (que deverão ser realizados obrigatoriamente
com EPI Tipo 3).

Atenção:
Em casos de atendimento de ocorrências no interior de estabelecimentos
prisionais ou similares, deverá ser utilizado, obrigatoriamente, o EPI Tipo 3.

3.1 USv sem o EPI Tipo 3 do Anexo “E”

Prioritariamente, para o atendimento de vítimas suspeitas de Covid-19, deverá


ser despachado para o atendimento USv que possua o EPI Tipo 3, constante no anexo
“C” e, caso a USv não o possua, deverá adotar medidas de controle e isolamento do
local e seguir os seguintes procedimentos:
• Utilizar o EPI Tipo 1 para vias aéreas e contaminação contra fluidos (avental,
óculos de proteção, luvas de procedimento e máscara cirúrgica);
• Evitar contato físico e aproximação com as vítimas possivelmente infectadas
e seus acompanhantes, avaliar a situação, e transmitir dados iniciais ao
COBOM/CAD;
1. Caso tratar-se de vítimas com insuficiência respiratória ou casos
confirmados de Covid-19:
• Isolar o local;
• Fornecer máscara cirúrgica às vítimas e acompanhantes;
• Orientar as pessoas não envolvidas a não se aproximarem;
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• Orientar as pessoas envolvidas com a vítima e familiares a permanecerem


no local, visando a prevenir a difusão da doença;
• Aguardar no local a chegada da equipe com o EPI Tipo 3 para o atendimento
e fornecer todas as informações sobre o caso, no momento de sua chegada ao local
dos fatos.
2. Caso a vítima suspeita não apresente insuficiência respiratória ou não seja
caso confirmado de Covid-19 proceder ao atendimento da vítima, desde que não
envolva manobras que produzam aerossóis.

3.1 Ações após o atendimento

Após atendimento, os materiais descartáveis utilizados deverão ser


depositados no centro hospitalar indicado para o transporte da vítima, e os materiais
não descartáveis, empregados no atendimento, deverão ser submetidos ao processo
de descontaminação protocolar.
Limpar e desinfetar todas as superfícies internas da viatura após a realização
do transporte. A desinfecção deve seguir o procedimento operacional padrão definido.
Imediatamente após o atendimento, a viatura deverá ser higienizada conforme
protocolo de resgate de limpeza final, utilizando detergente quaternário de amônia
com biguanida de 5ª geração (detergente já usados regularmente pelas USv).
Caso o detergente quaternário de amônia com biguanida de 5ª geração não
esteja disponível, a desinfecção pode ser feita com álcool a 70%, hipoclorito de sódio
ou outro desinfetante indicado para este fim e seguindo procedimento operacional
padrão definido para a atividade de limpeza e desinfecção do veículo e seus
equipamentos.
Para proceder a desinfecção da viatura e materiais não descartáveis, os
bombeiros devem utilizar o EPI Tipo 1, especificamente para esse fim, evitando
contaminação. A limpeza e desinfecção deve ser realizada ainda no hospital ao qual
a vítima foi conduzida e, ao término da desinfecção, deve ser descartado corretamente
o EPI utilizado.
A lavagem do uniforme deve ser realizada de forma isolada, separada das
demais peças de roupa, não podendo ser encaminhadas para lavandeiras comerciais
comuns. Orienta-se o uso de sabão em pó e produtos clorados.
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4 Policial Militar com suspeita de contaminação durante o


atendimento emergencial

Identificada a possibilidade de contaminação durante o turno de serviço, o


militar do Estado e respectiva equipe deverão:
1. Retirar o EPI que estiver utilizando, conforme o anexo “D”;
2. Efetuar a higiene pessoal com água, sabão e álcool gel;
3. Proceder a higienização da viatura;
4. Adotar os procedimentos do item 5 deste Boletim Técnico;
5. Comunicar o fato, por meio de Parte Circunstanciada, contendo
obrigatoriamente:
a. Data;
b. Hora;
c. Dados do militar;
d. Número do talão;
e. Histórico dos fatos;
f. Nome completo da vítima;
g. Hospital encaminhado;
h. CRM do médico que recepcionou a vítima;
i. Se a vítima do atendimento teve confirmação da contaminação por
Covid-19.
6. Acompanhar nos 14 dias subsequentes se algum dos integrantes da
guarnição apresenta quadro clínico compatível com contaminação pelo novo
Coronavírus (Covid-19).
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5 Policiais militares com suspeita de COVID-19

Quando o militar do Estado se apresentar no quartel alegando sintomas


compatíveis com contaminação pelo novo Coronavírus (Covid-19):
1. Fornecer, de imediato, máscara cirúrgica ao militar com os sintomas;
2. Encaminhar ao respectivo serviço de saúde:
a. Preferencialmente à UIS responsável pela OPM, para que seja avaliado e
receba o primeiro atendimento e, caso necessário, afaste o militar;
b. Nos casos em que a UIS não puder efetuar o primeiro atendimento, deverá
ser encaminhado ao Hospital da Policia Militar (HPM) ou APAS (no interior) ou ainda
à hospital público ou particular (caso o militar tenha plano de saúde);
3. Em caso de atendimento médico fora do sistema da Polícia Militar, a
situação funcional deverá ser regularizada junto a UIS responsável, nos termos artigo
23 das I-36-PM e Boletim Geral nº 183, de 22SET01.
4. Todos que auxiliarem o militar com suspeita de COVID-19 devem estar
utilizando o EPI, conforme o anexo “E”;
5. O militar poderá comparecer ao serviço de saúde por meios próprios ou ser
transportado por USv tipo Resgate, no compartimento destinado ao transporte de
vítimas, procedendo-se após o deslocamento a limpeza e desinfecção da viatura,
conforme o protocolo estabelecido.
Deverá ser verificada a necessidade de isolamento domiciliar após
atendimento médico.
A presença de qualquer sinal de piora deverá determinar retorno imediato do
militar para reavaliação médica e, se necessário, hospitalização.
O local de trabalho e o vestiário/alojamento devem ser higienizados com
atenção a objetos pessoais, armários e substituição de roupa de cama. Os locais
devem ser arejados com abertura de portas e janelas. A higienização deve ser
realizada com EPI Tipo 1 para evitar a contaminação.
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6 Medidas de prevenção populacional e recomendações gerais

Prevenção populacional

• Instruir todas as pessoas que durante a tosse ou espirro cubram o nariz e a


boca com o cotovelo flexionado ou utilize tecido ou lenço de papel, descartando-os
após o uso;
• Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20
segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base
de álcool;
• Lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel após tossir ou espirrar;
• Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos;
• Orientar sobre os sinais e sintomas do novo Coronavírus;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência;
• Manter os ambientes bem ventilados;
• Evitar a frequência em locais de aglomeração de pessoas;
• Evitar contato com pessoas quando estiver doente;
• Realizar isolamento respiratório com máscara cirúrgica, caso seja suspeito
de contaminação;
• Intensificar a higienização de óculos (de grau e de sol), carteira, dinheiro
plástico (cartão de credito/débito e passes) e crachás de identificação ou equivalente;
• Utilizar como fonte de consulta o aplicativo do Ministério da Saúde
(disponível para IOS e Android).
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IOS:

https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id1408008382

Android:

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.guardioes&hl=pt_BR

Dicas de prevenção:
- Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;
- Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar
antisséptico de mãos à base de álcool;
- Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;
- Realizar a higiene constante dos aparelhos celulares e smartphones.

Cuidados em áreas com transmissão comunitária (como São Paulo)

● Reduzir o deslocamento laboral: incentivar a realização de reuniões


virtuais, cancelar viagens não essenciais, realizar trabalho remoto (home office);
● Reduzir o fluxo urbano: estimular a adoção de horários alternativos dos
trabalhadores para redução em horários de pico, realizar escalas diferenciadas
quando possível;
● Regime de trabalho: estimular o trabalho de setores administrativos ou
similares, para que ocorram em horários alternativos ou no regime de escala. As
reuniões essenciais devem ser virtuais e home office, quando possível;
● Instituições de ensino: planejar a antecipação de férias visando reduzir o
prejuízo do calendário escolar ou prever o uso de ferramentas de ensino a distância;
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● Fluxo em unidades de terapia intensiva (UTI): realizar o monitoramento


diário do número de admissões e altas relacionadas ao COVID-19;
● Declaração de quarentena: realizar a declaração de quarentena quando a
unidade de saúde atingir 80% da ocupação dos leitos de UTI disponíveis para a
resposta ao COVID-19, definida pelo gestor local segundo Portaria n° 356, de 11 de
março de 2020.

7 Determinações Gerais ao Efetivo do Corpo de Bombeiros

Qualquer incidente ocorrido durante o atendimento de ocorrências que


envolva suspeita de contaminação pelo Covid-19 deverá ser comunicado via central
de comunicação à sala de Situação CB.
O encarregado da USv, que realizou o atendimento, deverá preencher o SDO
com o máximo de informações sobre a ocorrência atendida.
As UOp/CB devem:
• Promover treinamento com todo o efetivo operacional e administrativo,
focado nos procedimentos de uso do EPI, conforme Anexo “D”;
• Garantir a distribuição em quantidade suficiente dos EPI constantes no
Anexo “C” e dos EPI tradicionais de APH (óculos, máscara cirúrgica, luva de
procedimento e avental) para todas as USv que, eventualmente, possam
atender ocorrências típicas de resgate;
• Garantir a provisão de todos os insumos necessário, para a realização
da limpeza e desinfecção das viaturas.
• Orientar os bombeiros que estiverem em atividade delegada junto ao
SAMU devem fazer uso de EPI adequado quando atenderem vítimas
suspeitas de contaminação por Coronavírus.
Este Boletim Técnico é destinado somente à divulgação interna, sendo
proibida a divulgação em mídias sociais, órgãos de imprensa, e ao público externo.
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8 Anexos

Anexo A - Fluxograma de Atendimento Capital e RMSP;


Anexo B - Fluxograma de Atendimento Interior de SP;
Anexo C - Materiais e EPI necessário para atendimento à vítimas com insuficiência
respiratória ou casos confirmados de Covid-19;
Anexo D - Procedimentos de Colocação e Retirada do EPI tipo 3 para Atendimento
de Vítima Contaminada por Covid-19;
Anexo E - Fluxograma de Definição de EPI;
Anexo F - Atendimento de Policial Militar com suspeita de Covid-19.

LUIZ ALBERTO RODRIGUES DA SILVA


Coronel PM Subcomandante CB
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Referências

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atendimento a pessoas


com suspeita de infecção pelo novo Coronavírus (2019-nCoV) na Atenção
Primária à Saúde. Disponível em: <https://egestorab.saude.gov.br/image/
?file=20200210_N_EmktCoronaVirusPopV2_9220990263189084795.pdf>. Acesso
em: 11 mar. 2020.

______. Decreto nº 10.212, de 30 de janeiro de 2020. Promulga o texto revisado


do Regulamento Sanitário Internacional, acordado na 58ª Assembleia Geral da
Organização Mundial de Saúde, em 23 de maio de 2005. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10212.htm>.
Acesso em: 11 mar. 2020.

______. Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Dispõe sobre as medidas para


enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente do Coronavírus responsável pelo surto de 2019. Disponível em:
<http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-13.979-de-6-de-fevereiro-de-2020-
242078735>. Acesso em: 11 mar. 2020.

______. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico 05: Doença pelo


Coronavírus 2019. COE COVID-19. 14 mar. 2020. Disponível em:
<http://maismedicos.gov.br/images/PDF/2020_03_13_Boletim-Epidemiologico-
05.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2020.

______. Ministério da Saúde. Classificação de risco dos agentes biológicos - 3ª


Ed. 2017.

______. Ministério da Saúde. Manual de Lavanderia Hospitalar. Brasília: Centro de


documentação do Ministério da saúde, 1986. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/lavanderia.pdf>. Acesso em: 14 mar.
2020.

______. Ministério da Saúde. Plano de Contingência Nacional para Infecção


Humana pelo novo Coronavírus COVID-19. Fev. 2020. Disponível em:
<https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/plano_contingencia_c
oronavirus_ms.pdf>. Acesso em: 11 mar. 2020.

______. Ministério da Saúde. Portaria nº 356, de 11 de Março de 2020. Dispõe


sobre a regulamentação e operacionalização do disposto na Lei nº 13.979, de 6 de
fevereiro de 2020, que estabelece as medidas para enfrentamento da emergência
de saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus (COVID-
19). Disponível em: <http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-356-de-11-de-
marco-de-2020-247538346>. Acesso em: 14 mar. 2020.

______. Ministério da Saúde. Processamento de Roupas de Serviços de Saúde:


Prevenção e Controle de Riscos. Série Tecnologia em Serviços de Saúde. 1. Ed.
Brasília: Anvisa, 2009. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/
manuais/processamento_roupas.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2020.
22

______. Ministério da Saúde. Protocolo de Manejo Clínico para o Novo


Coronavírus (2019-nCoV). Disponível em: <https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/
icict/40249/2/protocolo_manejo_coronavirus_ms.pdf>. Acesso em: 11 mar. 2020.

______. Ministério da Saúde. Saúde anuncia orientações para evitar a


disseminação do Coronavírus. Publicado: Sexta, 13 de Março de 2020, 20h10.
Última atualização em Sábado, 14 de Março de 2020, 00h29. Disponível em:
<https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46540-saude-anuncia-orientacoes
-para-evitar-a-disseminacao-do-coronavirus>. Acesso em: 14 mar. 2020.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 64.862, de 13 de março de 2020, que Dispõe


sobre a adoção, no âmbito da Administração Pública direta e indireta, de medidas
temporárias e emergenciais de prevenção de contágio pelo COVID-19 (Novo
Coronavírus), bem como sobre recomendações no setor privado estadual.
Disponível em: <http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v5/index.asp?c=4&e=
20200314&p=1>. Acesso em: 14 mar. 2020.
23

ANEXO A – Fluxograma de Atendimento Capital e RMSP


24

ANEXO B – Fluxograma de Atendimento Interior


25

ANEXO C – Materiais e EPI necessário para atendimento à vítimas


com insuficiência respiratória ou casos confirmados de Covid-19

Item Quant Descrição

01 02 pares Luvas de procedimento

02 01 Óculos de proteção

03 01 Máscara padrão de segurança N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3

04 01 Máscara cirúrgica *

05 01 Roupa de proteção tipo macacão com capuz resistente e impermeável


(Tyvek)
06 01 par Sobre botas antiderrapantes do mesmo material do avental;(**)

07 01 Rolo de fita adesiva não estrutural (tipo utilizada para lacrar


embalagens).
08 01 Avental de APH (feito em tecido TNT)

09 01 Avental impermeável (***)

Observações: a) Não deverão ser utilizados os KIT dimensionados para EBOLA;


b) Todos os EPI devem ser concebidos para risco biológico.

(*) As máscaras cirúrgicas devem ser utilizadas:


- pelas equipes responsáveis pelas medidas de controle e isolamento do local;
- pelas vítimas infectadas ou suspeitas, e acompanhantes no local.
(**) Quando disponível;
(***) Poderá ser substituído pelo avental APH, desde que em conjunto com a roupa de tyvek.
26

ANEXO D – Procedimentos de Colocação e Retirada do EPI tipo 3


para Atendimento de Vítima Contaminada por Covid-19;

Colocação do EPI para Atendimento de Contaminação por Covid-19.

1. Retirar adornos e guardá-los na viatura antes da equipagem.

2. Higienizar as mãos com álcool (70%):

3. Calçar o primeiro par de luvas de procedimentos:


27

4.Vestir o macacão tipo Tyvek:


28

5. Calçar a sobre bota impermeável, antiderrapante e descartável sobre a bota do


uniforme:

6. Colocar a máscara respiratória tipo N-95:

Atenção: deverão ser utilizadas máscaras de proteção respiratória (respirador


particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3µ (tipo
N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3), sempre que for necessária a realização de
procedimentos geradores de aerossóis como: apoio às Unidades de Suporte
Avançado em manobras de intubação, aspiração traqueal e ventilação manual; em
procedimentos de liberação de vias aéreas; em procedimentos de assistência
ventilatória; em procedimentos de reanimação cardiopulmonar; e em casos em que
não seja possível a utilização de máscara cirúrgica pela vítima.
29

7. Coloque os óculos de proteção fixando-os na máscara:


30

8. Vestir o capuz e fechar o zíper do macacão:

09. Colocar o avental impermeável:

10. Calçar o segundo par de luvas sobre o avental impermeável:


31

11. Colocar fita adesiva, de modo a prender as luvas de procedimento sobre o


avental impermeável:

Completada a equipagem o integrante da equipe especializada está pronto


para o atendimento a ocorrência com vítima que apresente dificuldade respiratória ou
que seja um caso confirmado de contaminação por Coronavírus.
32

Retirada do EPI para Atendimento de Contaminação por Covid-19.

Na sequência são demonstradas as etapas da retirada do EPI, cabendo-se


ressaltar que será a fase mais perigosa, havendo histórico de contaminação de
profissional da saúde fora do Brasil por deficiência na execução deste processo.
O procedimento de retirada do EPI ocorrerá após a transferência da vítima
suspeita de contaminação para Instituto de Infectologia Emílio Ribas ou outro hospital
indicado e deverá ser realizado no mesmo estabelecimento.
Os EPIs e os materiais descartáveis empregados no atendimento da vítima,
deverão ser descartados em recipientes próprios indicados pelo hospital.

1. Retire a sobre bota impermeável, antiderrapante e descartável:


33

2. Retirada do avental impermeável juntamente com o segundo par de luvas:


34

6. Abrir o zíper do macacão:

7. Retirar o capuz do macacão enrolando-o para fora:

8. Retirar o macacão deixando-o pelo avesso:

10. Retirar os óculos de proteção:


35

11. Retirar a máscara de proteção respiratória:


36

12. Retirar o último par de luvas de procedimento:

13. Descartar todo o lixo oriundo do atendimento em local próprio para coleta de
resíduos biológicos de alto risco, localizado na própria unidade hospitalar onde a
vítima foi entregue.
37

14. Realizar higienização das mãos com água e sabão, posterior aplicar álcool a 70%.

15. Utilizar Detergente Quaternário de Amônia com Biguanida de 5ª geração para a


limpeza de superfícies fixas da viatura e equipamentos utilizados, devendo sempre
usar luvas de procedimento e óculos, evitando o contato com a pele e olhos.

Atenção!!!
Seguir rigorosamente este procedimento “passo a passo” reduz
acentuadamente os riscos de contaminação!
EPI Tipo 1: Óculos, Máscara cirúrgica, Avental APH, Luvas de procedimento.
ANEXO E – Fluxograma de Definição de EPI

EPI Tipo 2: Óculos, Máscara padrão de segurança N95, Avental APH, Luvas de procedimento.

EPI Tipo 3: Óculos de proteção, Máscara padrão de segurança N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3, Roupa de proteção tipo macacão com

capuz resistente e impermeável (Tyvek); Avental impermeável; Luvas de procedimento (dois pares); Sobre botas antiderrapantes do

mesmo material do avental.


38
39

ANEXO F – Encaminhamento de atendimento de Policial Militar com


suspeita de Covid-19

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