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INTRODUÇÃO

Há uma linha tênue entre sermos espectadores, cooperadores e ativistas no


desenvolvimento do propósito do Senhor na próxima década. Os espectadores são aqueles
que apenas assistem aos acontecimentos, enquanto os ativistas são aqueles que guiados por
uma vontade desenfreada, trabalham exaustivamente pela obra de Deus sem atentarem-se a
real vontade do Deus da obra.
O chamado do Senhor para a sua igreja é para a cooperação dos santos, do seu povo,
no estabelecimento do seu propósito Eterno. Os cooperadores são todos aqueles que foram
remidos pelo sangue de Cristo, tiveram as suas vidas transformadas pela Graça e que
mediante a Fé renunciaram aos padrões deste mundo para viver uma vida crucificada.
Ser um cooperador é estar atento às movimentações do Reino e a vontade do Pai. É
estar aos pés de Yeshua e estabelecer na sua vida a vida de Cristo, para que através do caráter
do Filho, o Reino e o que está sendo comunicado nas regiões celestiais sejam desenvolvidos
na terra.
Jovens cooperadores é o que o Pai deseja estabelecer nesta década, pois todo o corpo
quando bem ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo
em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.
Com alegria compartilho esse ebook! Com a proposta de uma leitura breve e informativa,
essa literatura chega até você. O objetivo do conteúdo selecionado é despertar o desejo de se
adequar a vontade de Deus para os nossos dias e encoraja-lo para 2020.
Caso surjam dúvidas, reflexões, procure uma pessoa mais madura na fé para conversar e
auxiliar no seu desenvolvimento. A minha oração é que o Espírito Santo desperte-o durante a
leitura e gere o desejo de ir mais profundo na Sua busca.

Estou à disposição para servi-lo. Será um prazer!


Abraços e boa leitura!
@profrobertedward

GERAÇÃO DE CARTAS VIVAS


“De cem homens, um lerá a bíblia; noventa e nove lerão o Cristão”. D.L Moody

A vida com Cristo é uma vida de autenticidade, não se trata do que fazemos ou
falamos, mas do quanto essas coisas já foram geradas em nós, é expressar vida e não meras
informações. A mensagem das boas novas precisa ser real no nosso viver para que a vida de
Cristo flua através de nós e sejamos um testemunho vivo da sua ressurreição e vida.
O apóstolo Paulo em 1 Corintios 11:1, afirma ser imitador de Cristo e convoca a igreja
de Corinto a imitarem as suas atitudes, pois assim estariam imitando ao próprio Jesus. Uau! E
o mais incrível, é que essa realidade também esta acessível a nós, é esse o nível de
relacionamento e profundidade que o Pai deseja proporcionar a igreja dos nossos dias.
Somos comissionados a nos tornarmos embaixadores de Cristo e a refletir a sua vida.
Paulo era um especialista em Cristo, o seu caráter refletia essa essência. Precisamos refletir:
Qual a minha especialidade? As pessoas ao imitarem a minha vida, se tornarão mais
parecidas com Cristo?
Em Esdras 7:10, temos indícios em como acessar essa realidade. O texto diz que
Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus
decretos e mandamentos aos israelitas.
Seguindo os passos do texto referenciado, o primeiro é estudar a lei do Senhor. Isso
não se resume somente a separar um momento do seu dia para realizar a leitura da bíblia, mas
em ter prazer na lei do Senhor e nela meditar de dia e de noite (Salmos 1:2).
Quando o texto fala em “meditar de dia e de noite”, está referindo-se a algo contínuo,
em todo o tempo, é ter essa lei escrita em seu coração. Precisamos passar de uma mentalidade
temporal para atemporal. O Senhor é Eterno e onipresente, Ele deseja estar conosco em todo
tempo, o tempo todo. Precisamos desenvolver essa consciência da sua presença para estudar a
sua Lei com clareza e obtermos o entendimento do que Ele deseja comunicar.
O segundo aspecto, diz respeito a pratica das escrituras. Toda informação acerca das
escrituras, precisa ser vivenciada no nosso dia a dia. Precisamos dispor todo o nosso coração
a viver o que estudamos.
Jesus diz em Mateus 7:24, que quem ouve as suas palavras e as pratica é como um
homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Não se trata apenas de receber
informações ou ouvir acerca da lei do Senhor, mas de converter isso em pratica nas nossas
vidas, pois a pratica é que nos torna prudentes.
Para exemplificar, gosto de remeter a situações do dia a dia. Imagine uma pessoa que
deseja perder peso, então essa pessoa passa boa parte do seu dia lendo a respeito de
alimentação saudável e dicas de exercícios, no entanto ela não pratica o que está lendo. Ela
conseguirá alcançar o seu objetivo? A Resposta é não. De igual forma, não viveremos a
vontade do Senhor se não praticarmos as escrituras, tampouco conseguiremos nos tornar
cartas vivas.
Por fim, o ensino será consequência da pratica do que aprendemos e vivemos. O
ensino será consequência de quem nos tornamos. Ser uma carta viva é viver de modo que as
pessoas leiam e identifiquem nas nossas atitudes o caráter de Cristo. A nossa geração não
precisa de mais informações, ela precisa experimentar da vida de pessoas que revelam a
Cristo no seu viver.

REMIDOS PARA REMIR

"Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que
está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do
seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então
você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão (Mateus 7:3-5)”.
Para remir a nossa geração, precisamos primeiramente ser remidos pelo sangue do
Cordeiro. Antes de tocar a nossa geração, precisamos ser tocados por Jesus! Isso significa que
precisamos experimentar uma mudança radical no nosso modo de viver. Isso envolve a
renuncia aos padrões deste mundo, ao pecado e as paixões da carne. Além disso, é
fundamental removermos tudo o que impede o fluir de Deus com clareza e sem distorções
através das nossas vidas.
Quando o Pai deseja comunicar a sua realidade para a humanidade, Ele escolhe
pessoas específicas e que compreendem o mundo através de uma lente específica. Temos por
exemplo: Jeremias que era chorão, Daniel que era sábio e Elias um guerreiro. Suas visões não
estavam quebradas, mas cada um deles compreendia o mundo a partir de uma perspectiva que
os tornava eficazes em tempos e lugares específicos.
A trave que devemos remover dos nossos olhos, não é anular as nossas características
e personalidade, mas aquela que nos impede de viver os valores essenciais do Reino. Uma
vez que esses valores estejam comprometidos, nosso caráter estará corrompido, nossas
expressões do Reino serão afetadas e comunicaremos a vontade do Pai com distorções.
Se tivermos uma imagem de um Deus irado, por exemplo, fará com que olhemos para
as pessoas com julgamento e encararemos os desastres naturais e as doenças como a maneira
de Deus punir as pessoas; procuraremos no mundo e no próximo somente o que está errado,
ao invés de buscar o que está certo; nos relacionaremos com Deus como órfão e escravo, ao
invés de tê-lo como Pai.
Talvez você esteja se perguntando, mas quais são os valores essenciais do Reino?
Para responder a essa pergunta, podemos buscar a compreensão à partir do Sermão do Monte
(Tabela abaixo).

VALORES ESSENCIAIS DO REINO


Mateus 5 - Sermão do Monte
O que a biblia diz: Como devemos ser:
Ser livre do orgulho, uma vez que ele é
sempre o maior obstáculo para acessarmos o
Reino. Devemos nos esvaziar de nós
Pobres de Espirito (v.3)
mesmos e ter consciência da nossa
insuficiência, além da necessidade que
temos da Graça de Deus.
Os que confessam Jesus, creem no Seu
nome e que em lágrimas o buscam , um dia
serão consolados com a salvação por meio
do Cristo. Aos que não creem, restará o
Os que choram (v.4)
Juizo.
Devemos ter um coração quebrantado diante
do Pai e capaz de sentir compaixão pelas
pessoas diante das injustiças deste mundo.
Ser humilde é ter um conceito equilibrado
de si, reconhecendo que o único digno de
honra e glória é o Senhor. Uma pessoa
humilde não é orgulhosa nem vaidosa,
Os humildes (v.5)
reconhece os seus pontos fortes e fracos, e
se submete a Deus. Ser humilde é não ser
egoísta e amar ao próximo como a nós
mesmos.
Devemos ter fome de andar conforme os
ensinamentos e as ordenanças de Jesus.
Os que têm fome e sede de justiça (v.6)
Estar sedento e faminto por ouvir e cumprir
a vontade do Pai.
A misericórdia não é uma virtude natural do
homem, é um atributo de Deus. Só podemos
ser realmente misericordiosos se essa
Os misericordiosos (v.7) misericórdia for escrita em nós pelo
Espírito. O misericordioso perdoa aqueles
que o ofenderam e não ofende, mesmo
sendo ofendido.
Os puros de coração (v.8) Ninguém consegue ter um coração puro sem
antes ser pobre de espírito, chorar, ser
manso, ter fome de justiça e ser
misericordioso.
Para termos um coração puro, precisamos
aceitar e confessar Jesus como único e
suficiente Salvador. Devemos morrer para
as obras da carne e nascer do Espírito.
Ser um pacificador é não pagar ao outro
dano por dano. Devemos promover
ativamente a paz, sem fazer nada que
Os pacificadores (v.9)
provoque a ira ou a disputa entre as pessoas.
Devemos reconciliar os inimigos, seja:
homem x homem, ou ainda, homem x Deus.
Devemos procurar viver de acordo com a
Palavra de Deus e por amor à Sua justiça
sofreremos perseguição.
Devemos conservar os padrões da verdade,
Os perseguidos por causa da justiça (v.10)
da justiça e da pureza e ao mesmo tempo
recusar se amoldar aos padrões deste mundo
pecaminoso e ao modo de vida dos crentes
mornos.

HUIOS x TEKNON

A bíblia fala de dois tipos de filhos: Filhos Huios e Filhos Teknon.


Em romanos 8:14, diz que todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos
de Deus. A palavra filhos ao que o texto se refere provém do grego Huios, que significa
filhos maduros, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus.
O termo  Huios é utilizado no novo testamento para descrever um filho que pode ser
facilmente identificado como filho de alguém por ter traços muito fortes de caráter ou
personalidade de seus pais. Isso vai muito além de termos sidos gerados ou criados por
alguém. Esse termo significa que somos idênticos ao nosso pai, ou seja, somos realmente
feitos à sua imagem e semelhança, e não há nada no nosso caráter ou na nossa conduta que
possa nos diferenciar dEle. 
Ser Jovens de base Huios é viver o que Cristo declarou em João 4:34: "A minha
comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra”, ou seja, devemos
fazer o que o Pai esta fazendo e nos comprometer a cooperar com a sua obra.
As pessoas precisam nos olhar e identificar o caráter de Deus nas nossas vidas.
Devemos seguir o exemplo do nosso irmão mais velho, e imita-lo ao ponto de um dia
podermos fazer a mesma declaração de Paulo: Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de
Cristo (1 Coríntios 11:1).
Os Jovens Teknon, são expressos em Romanos 8:15-16 e referem-se aos filhos que
são reconhecidos como filhos somente por terem nascido de alguém. Por não terem o caráter
do Pai, são considerados imaturos ou sem grandes responsabilidades.
Esse comportamento reflete a falta de relacionamento com o Pai que o gerou, uma vez
que a maturidade está ligada ao quanto do caráter do Pai já foi gerado em nós.
Diante disso, a idade cronológica não é sinônimo de imaturidade, podemos observar na
bíblia, José indo ao Egito com 17 anos de idade, e com apenas trinta anos, tornando-se
governador da maior civilização daquela época. Samuel é outro exemplo de jovem que apesar
da pouca idade, demonstrava maturidade ao aprender a conhecer a voz de Deus na sua
juventude, e andar irrepreensivelmente em toda a sua vida, a ponto de chegar a ser um
pioneiro espiritual.
Samuel, sendo Jovem fundou a linhagem de profetas que iriam tornar-se a única voz
verdadeira de Deus para a nação, na perspectiva dos séculos futuros. A corrupção moral que
ele testemunhou até na casa de Deus, jamais maculou a sua vida. A maior parte da vida ele
serviu tanto como sacerdote quanto juiz. Foi o último dos grandes juízes.
A maturidade que devemos ter nesses dias está associada à doutrina da santificação. A
santificação é aquela doutrina que fala da transformação de nossas vidas, de uma nova
mentalidade, ligada à Cristo e à vontade de Deus. Trata-se da ideia de negarmos a nós
mesmos, e isso é altamente contraintuitivo indo na contramão da ideia de controle que o
mundo sugere para maturidade. É tomarmos nossa cruz e crucificarmos este mundo com
Cristo.
A maturidade cristã difere da maturidade deste século. A maturidade cristã está
associada à ideia de crescimento espiritual, ou crescimento nas coisas da fé, à fome de Deus,
ao desejo de desfrutar de mais comunhão com Deus. Está ligada a andar no Espírito, a viver
no Espírito, a cogitar das coisas do Espírito, a adorar em Espírito e em verdade, a produzir o
fruto do Espírito, está ligada ao desejo de crescimento e desenvolvimento tanto no
conhecimento de Jesus, como na obediência.
A maturidade na Bíblia está ainda ligada à noção de incorporação dos valores de
Cristo, à incorporação do caráter de Cristo, como refere o apóstolo Paulo em Romanos 8:29,
a sermos feitos em conformidade à imagem de Cristo e em Colossenses 3:10, de termos
nossa humanidade refeita segundo a imagem daquele que nos chamou e ainda em Efésios
4:13, que cheguemos à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo. 
Amadurecer é ser mais parecido com Jesus.
LUGAR SECRETO
Os jovens da nossa geração precisam ser jovens que mais do que terem o desejo de
fazer qualquer coisa para o Senhor estão se tornando conhecidos diante do Pai. Nesses dias
não se trata do que você está realizando, mas de quem você está se tornando, do quanto o
Cristo está sendo formado em você e do quanto você está atento ao que o Pai esta
comunicando.
No evangelho de Mateus, Jesus nos adverte para essa realidade ao dizer que nem todo
aquele que lhe diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz
a vontade de seu Pai que está nos céus. Muitos lhe dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos
muitos milagres? Então Ele lhes dirá claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim
vocês, que praticam o mal!’ (Mateus 7:21-23).
A palavra ‘conheci’ utilizada por Jesus, tem a sua raiz no grego Ginosko, uma
expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher. Essa realidade é
para nos fazer refletir como temos vivido a nossa vida com o Senhor, ao passo que Ele nos
chama para uma vida de relacionamento intimo.
São dias de vivermos Mateus 6:6, que nos ensina a orar em secreto, com a porta do
quarto fechada. Precisamos adentrar a níveis mais profundos de relacionamento com o Pai,
como mencionado em Ezequiel 47.
Não podemos mais subsistir em um nível de relacionamento que permanece nos
tornozelos, precisamos entrar no rio até o ponto que as águas nos cubram e a única opção seja
retirar os pés do chão e deixar o rio de Deus nos conduzir. Todas essas exortações apontando
para um tempo de nível de relacionamento mais profundo, estão indicando um tempo de
mudança de estação.
Toda mudança de estação requer também uma mudança de roupagem. Ninguém vai a
praia no verão vestido com agasalhos do inverno. Precisamos estar com a nossa vida
adequada a movimentação desses dias, pois do contrário corremos o risco de não estarmos
adequados ao que o Pai está fazendo.
Outra história bastante conhecida e que converge com essa realidade, esta relatada em
Lucas 10. Nesta passagem Jesus vai a casa de Marta, a qual tinha uma irmã, chamada Maria e
que assentou-se aos pés de Jesus, para ouvir a sua palavra.  Marta, porém, andava distraída em
muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe
servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. 
Marta julgava estar fazendo o que era necessário naquele momento, como boa
hospedeira estava buscando oferecer o seu melhor para recepcionar Jesus em sua casa.
Entretanto, Marta não havia entendido que o seu posicionamento estava inadequado para
aquela ocasião.
Vejamos o que Jesus responde a ela: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com
muitas  coisas, mas uma só é necessária e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será
tirada.
Naquele momento o que importava era estar aos pés de Jesus, e não estar preocupada
com o que oferecer ou fazer. Precisamos estar com os nossos sentidos atentos ao que o Pai
esta comunicando e estar com o nosso coração alinhado com o Espírito do Pai, para não
corrermos o risco de cairmos em uma falta de sintonia e ficarmos impedidos de captar com
clareza o que o Pai esta comunicando.

PRECURSORES

Os precursores são aqueles que precedem, anunciam, e preparam a vinda de alguém


ou de algum acontecimento. Esses indivíduos são aqueles que se posicionam em ir adiante
anunciando o novo.
Podemos ver esse encargo na vida de João Batista ao preparar o caminho para a vinda
de Jesus. Os precursores costumam ser pessoas consideradas exóticas para o seu tempo,
vivem sem se enquadrar no contexto em que estão inseridos. Vejamos a vida de João Batista,
a bíblia diz que ele vestia-se com roupa feita de pêlos de camelos presa à cintura com um
cinto de couro. Alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Nasceu de mãe estéril e muito
velha, cerca de 7 anos antes de Cristo.
João encarnou uma mensagem, “voz do que clama no deserto”, de que falava o
profeta Isaías (Isaias 40:3). Esses santos de Deus são pessoas que possuem autenticidade em
suas vidas e que carregam uma identidade bem resolvida consigo, com os homens e com o
Pai.
A responsabilidade dos precursores é de mexer com a omissão da sociedade às coisas
de Deus e a transgressão de outros, com a indiferença dos saduceus e a hipocrisia dos
fariseus. Possuem o encargo de pregar o arrependimento e levar o povo a uma mudança
radical. Os três Evangelhos sinóticos entendem que João Batista era aquele que ia à frente de
um monarca para preparar-lhe o caminho (Mateus 3:3; Marcos 1:3; Lucas 3:4).
Quando Deus envia os seus precursores para exercerem o seu ministério, há uma
indicação que as condições espirituais do povo estão em declínio. Percebemos que nos dias
de João Batista, a nação de Israel sofria com a centralização de poder por parte dos
sacerdotes, com a desvirtualização dos decretos de Deus, e essa desobediência fez com que as
coisas santas fossem profanadas. Em suma, as exigências da sociedade e as de Deus se
achavam em constante conflito.
O sacerdócio tornava-se a cada dia mais corrupto. A cobiça das riquezas e o amor a
ostentação propagavam-se gradualmente, ao passo que os prazeres sensuais, os banquetes e
bebidas causavam a degeneração física e espiritual, insensibilizando o povo ao pecado. 
No entanto, diante desses cenários ainda há aqueles que não se dobraram aos padrões
deste mundo, aqueles que como o Remanescente de Israel (Sofonias 3:13), apartaram-se das
iniquidades e restaram sem se contaminar. É com esse que o Senhor conta nesses dias.
Esses santos são aqueles que o Senhor fez da boca uma espada afiada, e na sombra
de sua mão ele os escondeu, tornou-os uma flecha polida e escondeu na sua aljava (Isaías
49:2). As flechas polidas são aquelas utilizadas para fins específicos, em situações que
necessitam de maior precisão e eficácia. Em dias de degradação do povo, o Senhor está
sacando da sua aljava as flechas polidas, colocando no arco e preparando para o seu
lançamento em direção ao alvo.
Nesses dias o Senhor está buscando pessoas específicas, aquelas que serão como o sal
que conservará o povo, aquelas que podem erguer o muro e se colocar na brecha diante de
Deus e em favor da terra (Ezequiel 22:30). As pessoas que remanesceram sem se amoldarem
ao padrão deste mundo e sem cometer iniquidades, serão aquelas que pelo poder do Espírito,
irão a frente preparando o Caminho para a vinda de Yeshua.

JOVENS NAZIREUS

A palavra nazireu tem a sua raiz no hebraico ‘nazir’ que significa separado para Deus,
santificado, consagrado para refletir a glória de Deus. Em essência ‘nazir’ significa removido
dos padrões comuns a fim de alcançar os padrões de Deus. A segunda raiz hebraica é ‘nazar’
que tem um significado semelhante: elevado acima dos outros, separado, que recebeu
autoridade sobre a nação. As duas palavras combinadas remetem a ser separado, purificado,
ser criado para refletir a glória de Deus, levantado acima do normal e receber autoridade
sobre a nação (página 71, Sovereign World LTD, 2005).
O voto de nazireu foi descrito primeiramente em Números 6: “ Se um homem ou
mulher quiser fazer um voto especial, um voto de separação ao Senhor como Nazireu(...).
Nesta passagem, Deus faz um convite a qualquer homem ou mulher que deseje fazer um voto
de intensa separação para Ele. Embora houvesse nazireus vitalícios como Samuel, Sansão e
João Batista, a maioria das pessoas fazia o voto por um período de tempo especifico.
Esta consagração especial de nazireu era dada aos que queriam estar tão perto de
Deus, quanto os sacerdotes leviticos, ou que desejavam separar-se a Ele a fim de alcançarem
um chamado ou tarefa especial. No antigo testamento, somente os homens da Tribo de Levi
podiam ser sacerdotes, no entanto no voto de nazireu, Deus abria a porta a qualquer um, de
qualquer tribo, que quisesse ser tão radical na devoção e estar tão perto de Deus quanto os
sacerdotes.
A única qualificação era ter um coração que o desejasse intensamente. A consagração
de Nazireu não estava reservada a um grupo especifico de pessoas, mas era um convite aberto
a qualquer um que tivesse um coração faminto por Deus.
Em suma, o voto de nazireu consistia de três compromissos: não beber vinho,
nenhuma navalha poderia sobre a sua cabeça e não se aproximar de um corpo morto. Nós que
agora vivemos na nova aliança podemos entender cada ponto desse compromisso da seguinte
forma:
Não deve beber vinho – abster-se de bebidas alcoólicas que podem causar a
embriagues, mas também dos prazeres legítimos para buscar ao Senhor, uma vez que podem
competir com o nosso foco devocional. Nossa geração é viciada em filmes, séries, redes
sociais e tudo que é fonte de entretenimento. Não beber vinho é abster-se também dessas
fontes de prazeres.
Nenhuma navalha passará em sua cabeça- Hoje muitos cristãos buscam viver os
estilos de vida normais de um cristianismo cultural que se mistura com a cultura deste
mundo. Eles comem, vestem-se, pensam, e falam como todas as demais pessoas. Em
contrapartida, os nazireus oram intensamente, jejuam e exploram as profundezas e as
extensões da consagração ao Cristo, além de se recusarem a se amoldarem aos padrões deste
mundo.
Não permitir que a navalha passe sobre a sua cabeça é agarrar-se firmemente a
obediência ao Senhor e apartar-se da aparência de Dalila, que com seus convites sedutores e o
seu encanto cultural, busca distraí-lo e roubar o seu coração.
Não se aproximar de um corpo morto- No antigo testamentos, os nazireus não podiam
se aproximar de um corpo morto, ainda que fosse de um familiar. Os nazireus eram
responsáveis por uma regra de vida que superava a dos demais. Imagino a pressão emocional,
psicológica e social que passavam por não poderem sequer enterrar os seus familiares. No
entanto, os nazireus não permitiam que nenhuma influencia os induzisse a se contaminar e
descumprir o voto.
Nos dias atuais, aqueles que buscam uma consagração ao Senhor, devem ter a
consciência que não devem se envolver com coisas que causem a morte espiritual. Feche as
janelas da pornografia, não ceda as pressões de amigos que tentam corromper os seus
princípios morais, resista as pressões do mundo do entretenimento, da moda e da expectativa
de familiares e amigos.
Vivemos no tempo da graça e a graça nos custa tudo, neste tempo devemos ter zelo e
cuidado com o que o Senhor tem nos confiado. Em Mateus capitulo 23, Jesus confronta os
fariseus, uma vez que tinham uma aparência de santidade, mas o interior estava longe do Pai.
São dias de carregarmos um coração purificado pelo fogo e de princípios retos,
consequentemente nossas mãos permanecerão limpas e nossas atitudes refletirão o Espírito
que habita em nós.
5 MINISTÉRIOS, DONS E FRUTO DO ESPÍRITO

Agora serão abordados os cinco ministérios, os dons do espírito e o fruto do espírito. Uma
geração que se move a partir dos cinco ministérios, flui nos dons do Espírito e produz os seus
frutos, é uma geração com capacidade de impactar as nações e desenvolver a cultura do
Reino na terra.

OS CINCO MINISTÉRIOS

Os cinco ministério são estabelecidos para preparar os santos para a obra do


ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da
fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da
plenitude de Cristo. Conforme, Efésios 4:11-16, o Pai designou alguns para apóstolos, outros
para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres.
O propósito é: que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro
pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e
esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos
em tudo naquele que é a cabeça Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de
todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte
realiza a sua função (Efésios 4:11-16).
No tempo em que estamos adentrando, a compreensão dos cinco ministérios e as suas
funções, bem como o empoderamento da igreja acerca destes, serão cruciais para o
desenvolvimento da vontade do Senhor.
Desta forma, vamos nos deter de maneira mais detalhada acerca de cada um dos cinco
ministérios.
Apóstolo: O apóstolo é aquele que estabelece os fundamentos, que luta pelo
fundamento correto e, da mesma maneira, para que os cristãos permaneçam sobre esse
fundamento. Outra característica do apóstolo é que ele está sempre em movimento. Ele não
fica estacionado em um único lugar, em uma única igreja. Pelo contrário, ele está sempre a
caminho, ou fundando igrejas ou dando assistência a outras igrejas para que essas não se
afastem do fundamento bíblico.
Profeta: O profeta é aquele que aponta o que está por vir, consegue perceber as
realidades futuras, convergindo com o que foi e com o que está acontecendo nos dias atuais.
Mestre: O ministério do mestre é voltado ao ensino, ele consegue trazer estabilidade e
maturidade à Igreja, levando-a a resistir nos tempos de seca, frio e tempestades.
Pastor: A pessoa que tem o ministério de pastor se dedica grandemente ao cuidado
com as pessoas. Ele tem ampla disposição para carregar as pessoas nos braços e trazer-lhes
encorajamento.
Evangelista: O evangelista é uma pessoa que foi capacitada por Deus para pregar o
Evangelho aos não cristãos. Os olhos dele estão constantemente colocados fora da igreja, em
busca dos perdidos. Ele quer se encontrar com os incrédulos, fazer contato com eles e
apresentar-lhes o Evangelho de forma clara e compreensível.
Podemos ter ainda, ministérios que movem-se associados, como por exemplo, mestre
com profético e assim por diante.
Além das características citadas que costumam seguir cada um dos 5 ministérios, vale
ressaltar a responsabilidade de treinadores que cada um possui. Por exemplo, Pastores
possuem o encargo de treinar novos pastores, apóstolos novos apóstolos e assim
sucessivamente.
Procure caminhar com pessoas que cooperam com o seu desenvolvimento!

OS DONS DO ESPÍRITO

Os dons do espírito são imprescindível do Pai para os seus filhos, e a eles não
devemos ignorar no sentido de não dar importância ou sermos ignorantes no sentido de
desconhecer a sua existência, devemos buscá-los com zelo e entendimento. Os dons estão
descritos em 1 Coríntios 12 e são recursos que provém do Espírito Santo com o propósito de
edificar, unir, e fortalecer a Igreja de Cristo, e não para utilizarmos em causa própria ou
somente em favor da própria denominação ou movimento.
A igreja enquanto missão do Pai na terra tem a missão de cumprir o Ide e proclamar o
evangelho a toda criatura, até os confins da terra. Diante deste encargo necessitamos
manifestar os dons espirituais, que são ferramentas à disposição do corpo de Cristo para o
cumprimento eficaz desta missão.
Observamos essa realidade em Atos 14, versículo 3, quando Paulo e Barnabé falavam
corajosamente do Senhor, que confirmava a mensagem de sua graça realizando sinais e
maravilhas pelas mãos deles. Os dons também nos são concedidos para confirmar a vida do
Cristo na mensagem que estamos anunciando e para nos empoderar durante a jornada.
Ao escrever acerca dos dons, não posso deixar de mencionar uma das experiências
que marcaram profundamente a minha vida e me impulsionaram ao desejo de querer
descobrir mais acerca desta disciplina espiritual.
Em um dia comum, fui ao parque próximo a minha casa para caminhar e meditar na
Palavra. Enquanto caminhava o Senhor me trouxe uma impressão no Espírito, acerca de uma
mulher que estava assentada em um dos bancos. O sentimento que tive da parte do Senhor foi
que ela estava triste, resultado da perda de alguém próximo, a quem ela amava muito.
Confesso que relutei com essa impressão, pois a mulher não demonstrava em sua face
ou na sua expressão corporal qualquer sinal de tristeza, ela estava sentada tranquilamente,
desfrutando o seu dia à sombra de uma árvore.
Enquanto relutava com essa impressão, me sobreveio uma certeza cada vez maior de
que deveria ir até a mulher e impartir da impressão que estava tendo. Após alguns minutos,
fui até ela. Me apresentei e ainda um pouco inseguro, falei a ela que não tinha certeza se o
que eu havia para falar faria sentido ou não, mas que eu tive uma impressão de que ela estava
triste, por ter perdido alguém que ela amava muito.
Antes que eu terminasse de falar, a mulher já estava em prantos. Não pude me segurar
e chorei junto. Após alguns minutos, ela relatou que a sua netinha acabara de falecer.
Recebi um impacto ao ouvir o relato dela e foi então que falei do amor do Pai pela sua
vida e pude compartilhar algumas palavras de consolo, seguido de oração. Essa experiência
virou uma chave no meu interior e passei a fluir a cada dia mais no dom de Palavra de
Conhecimento.
Pude entender ainda, que os dons facilitam o processo de evangelização, uma vez que
você pode ter acesso a pessoa de maneira mais especifica e eficaz. Agora, vamos entender
como os dons podem ser categorizados e o que cada um deles manifesta.
O teólogo Stanley Horton afirma que “a maioria dos estudiosos classifica os dons em
três categorias: revelação, poder e expressão, sendo compostas por três dons em cada
categoria”. Desta forma, dividi os dons e os apresentarei em tabelas, para facilitar a
compreensão.
● Dons de Revelação
Uma revelação que se manifesta por meio de visões
ou uma impressão no interior, seguida de um
Palavra de conselho divinamente inspirado com um propósito.
sabedoria Um fragmento da sabedoria divina comunicado
com um propósito
Exemplo na Bíblia: Atos 15:13-29.
Uma revelação sobrenatural que difere do
conhecimento humano e se manifesta por visões ou
uma impressão interior, oriunda do Espírito Santo.
Palavra de Tem como propósito: Revelar pecados; conduzir ao
encontro de pessoas com uma revelação especifica
conhecimento do que elas estão vivendo ou viveram e a partir
dessa revelação manifestar o amor do Pai; Revelar
pensamentos.
Exemplo na bíblia: Marcos 2:5-10.
Uma percepção espiritual que se manifesta por
visões ou uma impressão no interior; difere da
Discernimento de intuição humana e tem como propósito conduzir a
Espíritos pessoa a perceber com clareza o espírito que está
atuando no ambiente.
Exemplo na bíblia: Atos 10:3

● Dons de Poder
Um dom que se manifesta em uma inspiração momentânea e
sem planejar. Uma fé especial que complementa o nível da
Dom da Fé nossa fé a alcançar o nível necessário para que o milagre
ocorra, ou seja, nos leva a receber o milagre.
Exemplo na bíblia: Mateus 14:28-29.
Um dom que se manifesta em uma inspiração momentânea e
Operação sem planejar. É uma intervenção divina no curso da natureza; a
pessoa que possui esse dom, realiza o milagre para outra
de
pessoa.
Milagres Exemplo na bíblia:
João 6:5-14.
Dons de Um dom que se manifesta em uma inspiração momentânea e
sem planejar. A bíblia nos diz que todos que crerem em Jesus
Curar
curarão os enfermos, ou ainda, que a oração feita com fé curará
o enfermo. No entanto os dons de curar diferem da cura pela fé.
Os dons de curar proporcionam a cura sobrenatural de doenças.
Exemplo na bíblia:
Atos 28:8-9

● Dons da Palavra
Um dom que se manifesta em uma inspiração momentânea e
dentro do conhecimento da Palavra, a fim de produzir:
edificação, exortação e consolo. A profecia é o mais
Profecia importante dos dons de palavra e ocorre por meio de uma fala
sobrenatural em língua conhecida. A profecia deve ser julgada
se esta em concordância com a Palavra, e por outros profetas.
Exemplo na Bíblia: Atos 21:10.
Um dom que se manifesta por meio de uma fala sobrenatural
em língua desconhecida. Não é um idioma ou uma habilidade
Variedade de linguística e em publico necessita ser acompanhada de
interpretação. Tem por finalidade: servir de sinal aos
Línguas incrédulos, falar através do Espírito consigo mesmo e com
Deus e edificar aquele que fala.
Exemplo na bíblia: 1Co 14:27.
Um dom que depende da variedade de línguas para operar, a
fim de dar o significado de uma mensagem em línguas. Difere
Interpretação de uma tradução idiomática e é equivalente a profecia.
de Línguas Devemos orar para poder interpretar e deve ser manifestado
com ordem e decência durante as reuniões.
Exemplo na bíblia: a partir de 1 Coríntios 14:13.

O FRUTO DO ESPÍRITO

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade,


fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei (Gálatas 5:22:23)
O apóstolo Paulo escreve aos Gálatas, acerca do fruto do Espírito. É interessante
percebermos que quando Paulo fala desses nove atributos, ele utiliza o termo no singular:
“fruto do Espírito”, ao invés de “frutos do espírito”.
Em contrapartida quando ele escreve sobre as obras da carne no versículo 19, faz
menção aos termos pecaminosos no plural. Algumas teorias já foram utilizadas para defender
essas afirmações, a mais aceita defende que isso acontece porque, diferentemente das obras
da carne, o fruto do Espírito é uma unidade, o que significa que todas as capacitações
pertencem a um único fruto.
Podemos então compreender que não somos nós que produzimos esse fruto, mas o
Espírito Santo que o produz em nós, de modo em que uma virtude está diretamente ligada a
outra, ou seja, essas virtudes são indivisíveis e juntas formam o fruto. É semelhante a uma
laranja, em que cada gomo é resultado de um mesmo fruto.
A condição para frutificarmos, é estar em Cristo e Ele estar em nós, em uma relação
visceral. A compreensão que precisamos ter é que Ele é a videira e nós somos os ramos. Se
permanecermos nEle e Ele em nós, daremos muito fruto; do contrário, nada poderemos fazer
(João 15:5).
Para termos maior clareza e auxiliar a identificar o fruto do Espírito em nossas vidas,
disponibilizo a tabela abaixo com os nove fruto do Espírito e o conceito de cada um deles.

● Fruto do Espírito
O amor é o principal fundamento e sem ele todas as outras virtudes, ministérios e
Amor dons não podem subsistir. O apóstolo João chega a escrever que “aquele que não
ama não conhece a Deus” (1 João 4:8).
A alegria enquanto fruto do Espírito, é indescritível e gloriosa (1 Pedro 1:8) e
torna-se constante, mesmo em meio às aflições e dificuldades. É um estado de
Alegria
Espírito que mesmo entristecidos, permanecemos sempre alegres (2 Coríntios
6:10).
Quem ama a Lei de Deus possui grande paz (Salmos 119:165). Essa paz é a marca
Paz de um coração sereno, experimentada verdadeiramente apenas por aqueles que
são justificados mediante a fé (Romanos 5:1).
A longanimidade é a paciência que nos preserva das explosões de ira tão
Longanimidade comuns nas obras da carne (Gálatas 5:20) e tem o seu alicerce na confiança de que
Deus cumprirá suas promessas.
A benignidade nos capacita a não causar dor a ninguém (Mateus 5:43-48) e essa é
Benignidade a essência do Pai (Romanos 2:4). Como Filhos, devemos apenas manifestar o
DNA do nosso Pai.
A bondade pode ser traduzida como o fruto que nos leva a rejeitar tudo o que é
mal e perverso e a zelar pela verdade e pelo que é correto. Essa bondade produz
Bondade
generosidade presente no coração e expressa nas ações daqueles que são guiados
pelo Espírito.
A fidelidade ou lealdade é característica de alguém que demonstra zelo,
compromisso e constância nos compromissos assumidos. Como fruto do Espírito
Fidelidade
não apenas se resume à lealdade para com os homens, mas principalmente para
com Deus e à sua vontade.
A Mansidão é o oposto da raiva e da violência. A gentileza uns com os outros
Mansidão
revela o Cristo em nós e o fruto do Espírito (Mateus 11:29).
Descreve a capacidade de uma pessoa conter a si mesma. Exercendo o domínio
Domínio Próprio
próprio, submetemos todas as nossas vontades à obediência e a vontade de Cristo.

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