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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL

VIA PERMANENTE

TALA DE JUNÇÃO NÃO ISOLADA

CBTU
EMVP 25 / CBTU

REV. 04
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
TALA DE JUNÇÃO NÃO ISOLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 1/6 EMVP – 25/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

ÍNDICE PÁG.

1. OBJETIVO..................................................................................................................02

2. DISPOSIÇÕES NORMATIVAS...................................................................................02

3. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO...........................................................................02

4. ESTAMPAGEM...........................................................................................................02

5. REQUISITOS TÉCNICOS...........................................................................................02

6. INSPEÇÃO..................................................................................................................04

7. CERTIFICADO DE QUALIDADE................................................................................05

8. GARANTIA..................................................................................................................05

9. CONDIÇÕES COMPLEMENTARES...........................................................................05

CBTU

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/87 ELABORAÇÃO 3 13/10/98 REVISÃO
1 12/05/93 REVISÃO 4 17/11/05 REVISÃO
2 19/11/97 REVISÃO
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
TALA DE JUNÇÃO NÃO ISOLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 2/6 EMVP – 25/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

1. OBJETIVO

A presente Especificação define as características das talas de junção aparafusadas, de aço


temperado, para trilhos, que serão utilizadas pela CBTU.

Durante a fabricação, o fornecedor realizará, às suas expensas, o controle tecnológico de


inspeção apresentando, de forma metodizada, os resultados à CBTU.

2. DISPOSIÇÕES NORMATIVAS

2.1 Esta Especificação tem como fundamentação técnica as disposições normativas


aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além de critérios
julgados cabíveis pela CBTU.

2.2 As unidades utilizadas nesta Especificação pertencem ao Sistema Internacional de


Unidades, que é o sistema legal no Brasil. Para fins de transformação, serão utilizadas
as seguintes relações:

10 kN = 1 tf
1 MPa = 10 kgf/cm2

3. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO

CBTU
As talas de junção deverão ser entregues nos locais, prazos e nas quantidades indicados
pela CBTU.

4. ESTAMPAGEM
Nas talas de junção, em local visível, deverão ser indicados em alto relevo, pelo lado externo,
a marca ou nome do Fabricante e o tipo da tala.

O ano de fabricação da tala e o número da corrida deverão ser estampados em baixo relevo
no topo da tala.

5. REQUISITOS TÉCNICOS

5.1 Superfícies Laminadas

As superfícies das talas de junção deverão ser lisas, sem rachaduras, rebarbas,
escamas, fissuras e livres de irregularidades.

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/87 ELABORAÇÃO 3 13/10/98 REVISÃO
1 12/05/93 REVISÃO 4 17/11/05 REVISÃO
2 19/11/97 REVISÃO
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TALA DE JUNÇÃO NÃO ISOLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 3/6 EMVP – 25/ CBTU
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5.2 Superfícies Cortadas

As talas de junção deverão ser cortadas ou serradas perpendicularmente ao eixo


longitudinal do perfil laminado.

As superfícies cortadas ou serradas devem ser lisas, sem rasgos, dobragem e


rebarbas.

5.3 Dimensões

As talas deverão ajustar-se perfeitamente aos trilhos para os quais serão fabricadas e
estar de acordo com os requisitos do desenho aprovado pela CBTU.

5.4 Tolerâncias Permitidas (em mm)

comprimento ................................................. de + 4,0 a - 4,0


diâmetro do furo circular ............................... de + 1,0 a - 1,0
eixos do furo elíptico ..................................... de + 1,0 a - 1,0
deslocamento da posição do furo ................ 1,0

As demais tolerâncias serão ajustadas entre a CBTU e o Fabricante.

Qualquer tala de junção que apresentar pelo menos 01 (uma) das medidas
inspecionadas fora das tolerâncias previstas, ou que não satisfaça aos demais
requisitos visuais e dimensionais constantes da presente Especificação, será rejeitada.

5.5 Processo CBTU


O aço deverá ser produzido por um ou mais dos seguintes processos: Siemens-Martin,
forno elétrico ou L.D.

5.6 Composição Química

O aço deverá ter os seguintes requisitos quanto à composição química :

teor de carbono ................................................................ 0,35 a 0,50%

teor de manganês ............................................................ 1,00% máximo

teor de fósforo .................................................................. 0,04% máximo

teor de enxofre ................................................................. 0,04% máximo

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/87 ELABORAÇÃO 3 13/10/98 REVISÃO
1 12/05/93 REVISÃO 4 17/11/05 REVISÃO
2 19/11/97 REVISÃO
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5.7 Análise de Amostras

Uma análise de cada corrida de aço deverá ser feita pelo Fabricante para determinar
as porcentagens de carbono, manganês, fósforo e enxofre.

Estas análises deverão ser feitas de um corpo de prova tomado durante a corrida do
aço. A composição química determinada deverá ser relatada à CBTU ou seu
representante, e as porcentagens de carbono, fósforo e enxofre deverão estar de
acordo com o especificado no item 5.6.

5.8 Análise Final

Uma análise deverá ser feita a partir de uma tala representando cada corrida. O teor de
fósforo assim determinado não deverá exceder aquele especificado no item 5.6 em
mais de 25%.

5.9 Tensões

O material das talas deverá apresentar as seguintes propriedades :

limite de resistência à tração ................................................... 700 MPa

alongamento ............................................................................. 11% (mínimo)

limite de escoamento ................................................................ 490 MPa

CBTU
estricção ...................................................................................... 25%

6. INSPEÇÃO

A inspeção das talas prontas deverá ser realizada na usina, em período previamente
combinado ou poderá ser acompanhada a produção industrial, sem interrupção do processo
de fabricação.

6.1 Formação da Amostra e Ensaio

6.1.1 - A amostra será formada por duas talas de junção em 1000 peças ou fração
de uma mesma corrida.

6.1.2 - Serão realizados os testes de tração segundo a NBR-ISO 6892, dobramento


de acordo com a NBR 8937 MB-947, bem como as verificações dimensionais.

6.1.3 - Se o resultado dos ensaios, de qualquer lote, não satisfizer aos requisitos
especificados, o Fabricante poderá aplicar novo tratamento térmico a esse
lote, no máximo duas vezes e, neste caso, devem ser feitos dois ensaios de
tração e dois de dobramento adicionais para o lote, devendo os mesmos
satisfazerem aos requisitos especificados.

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/87 ELABORAÇÃO 3 13/10/98 REVISÃO
1 12/05/93 REVISÃO 4 17/11/05 REVISÃO
2 19/11/97 REVISÃO
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7. CERTIFICADO DE QUALIDADE

A CBTU exigirá os certificados de qualidade de todas as corridas, que conterão as seguintes


características :
− propriedades mecânicas;
− composição química e metalográfica e
− identificação, peso, número de peças

8. GARANTIA

8.1 O prazo de garantia para as talas de junção será de 5 (cinco) anos contados a partir
do dia 1º de janeiro do ano seguinte ao fornecimento.

8.2 A reposição das talas defeituosas será procedida em tempo hábil, isto é, no menor
prazo comprovadamente exeqüível, sob pena de responder o Fabricante pelos
prejuízos de quaisquer naturezas, advindos do atraso da entrega. Tal prazo nunca será
superior a 90 (noventa) dias, a partir da data de oficialização por parte do comprador
ou usuário.

8.3 Caso não haja acordo entre o Fabricante, o comprador ou o usuário quanto às causas
de falha, prevalecerá parecer de exame procedido por instituição governamental ou
particular, esta aceita de comum acordo.

8.4 O Fabricante está obrigado à prestação de toda assistência técnica indispensável à


CBTU
correta fabricação, colocando à disposição da CBTU, por sua própria conta, sempre
que solicitado, o pessoal capacitado a fornecer todas as instruções julgadas
necessárias aquele fim.

8.5 O Fabricante deverá garantir que o material que fornecerá será novo, de fabricação
recente, e o de melhor qualidade.

8.6 O Fabricante assumirá inteira responsabilidade técnica pelo fornecimento proposto.

8.7 Qualquer atraso nas providências de pronta reposição de talas defeituosas, implicará
numa prorrogação automática do período de garantia.

8.8 No caso de defeitos de natureza continuada e persistente, de responsabilidade


atribuída a fabricação, o prazo de garantia será suspenso e somente reiniciado por
novo período, a partir da data em que a CBTU considerar corrigida a falha técnica.

9. CONDIÇÕES COMPLEMENTARES

9.1 A unidade de recebimento é uma tala de junção.

9.2 O Fabricante deve efetuar às suas expensas todos os testes descritos nesta
Especificação.

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/87 ELABORAÇÃO 3 13/10/98 REVISÃO
1 12/05/93 REVISÃO 4 17/11/05 REVISÃO
2 19/11/97 REVISÃO
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TALA DE JUNÇÃO NÃO ISOLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 6/6 EMVP – 25/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

9.3 A CBTU ou seu representante terá o direito de supervisionar a fabricação em todos os


seus detalhes, presenciar todos os ensaios referentes aos fornecimentos destinados à
CBTU, bem como vistoriar os resultados dos ensaios.

9.4 Duas cópias dos resultados de todos os testes serão submetidas à CBTU, ou seu
representante durante a produção.

9.5 O Fabricante obrigar-se-á em comunicar à CBTU, com antecedência mínima de 01


(uma) semana, a data de início da fabricação da encomenda definida pelo pedido ou
Ordem de Compra.

CBTU

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/87 ELABORAÇÃO 3 13/10/98 REVISÃO
1 12/05/93 REVISÃO 4 17/11/05 REVISÃO
2 19/11/97 REVISÃO

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