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FACULDADE MARIA MILZA

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

EMILLY SILVA DA CRUZ

PLANEJAMENTO URBANO: ENFRENTAMENTO E COMBATE AO CORONAVÍRUS

GOVERNADOR MANGABEIRA – BA

ABRIL DE 2020
EMILLY SILVA DA CRUZ

PLANEJAMENTO URBANO: ENFRENTAMENTO E COMBATE AO CORONAVÍRUS

Atividade solicitada como requisito


parcial para obtenção de nota no
primeiro bimestre da disciplina de
planejamento urbano e engenharia de
tráfego, ministrada pela professora
Luanna Fonsceca.

GOVERNADOR MANGABEIRA – BA

ABRIL DE 2020
1. INTRODUÇÃO

Entende-se por planejamento, a organização para que se atinja um objetivo; há


um tempo, planejamento urbano estava limitado ao ordenamento físico das cidades,
porém, vai além disso, ele tem também a função de melhora na qualidade de vida da
população.

O planejamento urbano não pode ser entendido como um produto, mas sim
como um processo, que é continuo e dinâmico, e que não se limita apenas a
ordenação dos espaços urbanos, mas também, envolve aspectos econômicos, sociais,
ecológicos, e administrativos, dentre outros que interferem na melhora e
desenvolvimento do padrão de vida das pessoas.

Com o aumento da população, a busca por espaço é cada vez maior, muitos
buscam o sonho da casa própria, uma habitação adequada, que traga proteção,
segurança, seja próximo de centros urbanizados e que seja acessível economicamente.
A grande maioria é de baixa renda, e às vezes a moradia ideal acaba ficando muito fora
do orçamento; fazendo a população menos favorecida, migrar para zonas cada vez
mais afastadas dos centros urbanos, sem acesso a saúde, educação e sistemas de
serviços de qualidade.

No final do ano de 2019 foi descoberto um novo vírus, covid-19 conhecido


popularmente como coronavírus, que chamou atenção pelo rápido crescimento dos
novos casos de contaminação e mortes, o que levou a Organização Mundial da Saúde
(OMS) classificar o surto como uma pandemia.

A transmissão do novo coronavírus ainda está sendo investigada;


pesquisadores afirmam que a contaminação pode acontecer por tosse, gotículas de
saliva, espirro, catarro, e ou contato pessoal, de objetos ou superfícies que estejam
contaminadas. Para a prevenção, medidas de higiene devem ser tomadas, além de se
evitar aglomerações.

2. MEDIDAS PARA MITIGAR O AVANÇO DO CORONAVIRUS


O poder público exerce um grande papel nesse movimento de prevenção e
controle de doenças, o estado desempenha a função de fiscalização, incentivo e
planejamento, por sua vez os municípios tem o dever de executar a política de
desenvolvimento urbano.

Na busca da prevenção e controle do coronavírus, governantes tendem a


liberar medidas que diminua o avanço da doença; podendo ser listadas algumas delas:

Redução de jornada, estabelece quantidade limite de horas de expediente em centros


urbanos para que não haja aglomerações;

Licença, cidades tem concedido licença especial para seus servidores, afetando
principalmente a área de educação e esporte;

Distribuição de produtos de higiene, produtos para higiene pessoal como, sabão e


álcool em gel, destinado a hospitais, ambulâncias, instituições de acolhimentos, entre
outras entidades;

Vacinação, uma campanha nacional que vai além dos postos de vacinação, com
participação de empresas, universidades, escolas, comercia e instituições, a depender
do planejamento de cada município.

3. CONCLUSÃO

O mundo desperta agora a importância da saúde pública nos ambientes


urbanos, pela rápida contaminação do coronavírus, e de outras doenças, por isso,
construções nas cidades vilas, comunidades, favelas, periferias, devem ser pensadas
pela administração pública para melhoria da saúde.

A falta de acesso à rede de água potável, saneamento básico, afetam


fortemente ações de higiene, que gera grande risco a saúde humana, principalmente
nesse momento. Nos dias de hoje, ainda existem casos de despejo de esgoto nos
córregos, e lugares inapropriados, gerando exposição de risco a população.
Uma das recomendações na prevenção do coronavírus, é a não aglomeração
de pessoas, o que em parte pode ser fácil quando se tem uma residência adequada,
mas cerca de 12 mil pessoas vivem nas ruas do Brasil, o que torna difícil que toda
população atenda as medidas de restrição obrigatórias.

Ambientes saudáveis compõem cidades saudáveis, uma vez que a saúde em


ambientes urbanos sempre foi uma crescente preocupação, devido a problemas
recorrentes como a saúde, vulnerabilidade social, econômica, segurança, dentre
outros, que corroboram diretamente para o bem estar das pessoas., compreende-se
ainda que é de grande importância que haja um planejamento urbano, para em casos
como esse, a população menos favorecida não sofra tanto, uma vez que todos tem
direito a saúde, educação e moradia de qualidade.

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