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LISTA DE ABREVIATURAS...................................................................................................2
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
3.1.1.Actos Impositivos......................................................................................................5
3.2.Actos Secundários.............................................................................................................9
5. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO............................................................................16
6.CONCLUSÃO.......................................................................................................................24
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................25
LISTA DE ABREVIATURAS
CPA- Código do procedimento Administrativo
Art.º - Artigo
Objectivos
Objectivos Gerais
Objectivos específicos
Metodologias
A efectivação deste trabalho foi possível mediante a pesquisa bibliográfica։ Que consistiu no
uso de manuais acadêmicos, disponíveis na biblioteca da instituição, com vista a busca de
uma informação credível.
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São menções obrigatórias do acto administrativo de acordo com Amaral (2013), CPA artigo
123.˚
• Indicações dos factos ou actos que lhe deram origem, quando relevantes;
• A Fundamentação, quando exigível;
Em concordância com Amaral (2013), afirma que os actos administrativos dividem-se, antes
de mais, em dois grandes grupos:
Os actos Primários;
Os actos Secundários.
Os actos primários são aqueles que versam pela primeira vez sobre uma determinada situação
da vida. Temos variados exemplos: nomear um funcionário; conceder a um particular uma
licença para construir uma casa, ou recusa-la; (p.281)
Assim, quando a Administração se manifesta pela primeira vez sobre uma situação da vida,
isto é um acto primário.
Os actos secundários, por seu turno, são aqueles que versam sobre um acto primário
anteriormente praticado, ou seja, tem por objectivo um acto primário preexistente, ou então
versam sobre uma situação que já tinha sido regulada através de um acto primário. É o caso
da revogação de um acto administrativo ou da suspensão de um terceiro entre outros.
Nos actos primários segundo Amaral (2013), há que distinguir entre os actos impositivos e os
actos permissivos. (p.282)
Os actos impositivos são aqueles que determinam a alguém que adopte uma certa conduta ou
que colocam o seu destinatário em situação de sujeição a um ou mais efeitos jurídicos.
Há que distinguir quatro espécies principais de actos impositivos:
- Os actos de comando
- Os actos punitivos
- Os actos ablativos
- Os juízos
Acerca dos actos punitivos, são aqueles que impõem ao individuo ou pessoa colectiva,
uma sanção de caracter administrativo.
Por exemplo: quando é imposto para um individuo, aplicação de uma pena disciplinar
a um funcionário público, em consequência da violação por este de algum dos deveres
funcionais do seu cargo. E no caso de uma pessoa colectiva, a revogação da licença
municipal de funcionamento de um estabelecimento comercial, por força do não
cumprimento pela empresa proprietária de algum ou vários deveres que lhe tenham
sido impostos no alvará que incorpora a licença ou que para ela, enquanto titular de
certa licença, decorreu diretamente a lei.
Actos ablativos são aqueles que impõem a extinção ou a modificação do conteúdo de
um direito. Quando tratamos das expropriações de terrenos, das nacionalizações de
empresas, das servidões impostas sobre prédios.
Quando falamos dos juízos, trata-se de actos pelos quais os órgãos da Administração
qualifica, segundo valores de justiça ou critérios técnicos, pessoas, coisas ou actos
submetidos a sua apreciação (graduações, as notações, valorações entre outros).
Para Amaral ‘‘São actos impositivos porque sujeitam os seus destinatários a determinados
efeitos jurídicos, independentemente de eles aceitarem ou não nesse acto, e de estarem ou
não de acordo com o respectivo conteúdo.’’
3.1.2. Actos Permissivos
Dando concordância ao Amaral (2013) os Actos permissivos são aqueles que possibilitam a
alguém a adaptação de uma conduta ou a omissão de um comportamento que de outro modo
lhe estariam vedados. (p.287)
A autorização;
Licença;
A concessão;
A delegação;
A admissão;
A subvenção;
De acordo com Amaral (2012), o que se diz acerca do exercício de direitos por particulares
vale também “mutatis mutandis’’ , para o exercício de competências por autoridades
administrativas, o qual também pode ser condicionado a uma autorização de um órgão
administrativo de categoria mais eleva. (p.288)
3. Concessão: é o acto pelo qual um órgão da Administração transfere para uma entidade
privada o exercício de uma actividade pública, que o concessionário desempenhará por sua
conta e risco, mas no interesse geral.
Então, a actividade a transferir para a esfera privada é uma actividade pública, mas que vai
ser desempenhada por entidades privadas.
Importa notar que, diferentemente do que acontece com as três primeiras categoria, onde na
delegação tudo se passa na esfera própria da Administração Pública. Não há uma relação
externa entre a Administração e o particular, há uma relação interna entre órgão e agentes da
Administração.
Estas, pois, as principais categorias dos actos permissivos que conferem ou aplicam
vantagens. Temos agora os actos que que eliminam ou reduzem encargos.
A dispensa;
A renúncia.
Amaral (2013), a renúncia representa à perda do direito. Onde não se pode confundir com
casos como de promessa do não exercício de um direito, ou melhor, a Administração não
renuncia ao seu direito, apenas se limita a prometer que, numa certa situação, não exercera
esse direito, mantendo-se, ainda assim, o mesmo na sua titularidade, podendo portanto ser
exercício em todos os outros casos. O CPA devia prever, restritamente, os casos e os termos
em que a Administração pública pode, a título excepcional, prometer validade não exercer um
direito ou um poder funcional que a lei lhe confira. (p.293)
3.2.Actos Secundários
‘‘São aqueles actos administrativos que versam directamente sobre um acto primário anterior
e, portanto, só indirectamente regulam a situação real subjacente ao acto primário.’’
Correspondem aos actos sobre actos, ou actos de segundo grau, que são actos administrativos
que têm por objectivo imediato um outro acto administrativo anterior.
Actos integrativos
Actos saneadores
Actos desintegrativos
- A aprovação;
- O visto;
- O acto confirmativo;
- A ratificação-confirmativa.
‘‘A aprovação e o acto pelo qual um órgão da Administração exprime a sua concordância
com um acto anterior existente, já praticado por outro órgão administrativo, e lhe confere
eficácia.’’(p.296)
Em casos práticos temos: certos actos praticados por institutos públicos dependem da
aprovação tutelar do Governo, e outros dependem da aprovação posterior de uma Assembleia,
Conselho ou senado da mesma pessoa colectiva. Esses actos administrativos embora já
praticados e perfeitos, só se tornam eficazes quando sobrevier a aprovação, que é dada por
outro órgão. Pode ser uma aprovação tutelar ou não tutelar, depende dos casos.
Em conclusão, um acto sujeito a aprovação que ainda não haja sido aprovado é um acto
ineficaz. E um acto sujeito a autorização e praticado sem que ela tenha sido dada, é um acto
invalido.
‘‘É o acto pelo qual um órgão competente declara ter tomado conhecimento de outro acto
(ou documento), sem se pronunciar sobre o seu conteúdo (visto meramente «cognitivo») ou
declara não ter objeções, de legalidade ou de mérito, sobre o acto examinado e por isso lhe
confere eficácia (visto «volitivo»).’’(p.298)
O visto volitivo diferencia-se da aprovação porquanto, nesta, quem aprova exprime a sua
concordância com o conteúdo e a oportunidade do acto aprovado;
Como assenta Amaral (2013),o acto confirmativo é o acto administrativo pelo qual um órgão
da Administração anuncia e mantem em vigor um acto administrativo anterior. (p.298)
A ratificação- confirmativa é o acto pelo qual o órgão normalmente competente para dispor
sobre certa matéria exprime a sua concordância relativamente aos actos praticados, em
circunstâncias extraordinárias, por um órgão excepcionalmente competente.
3.2.1. Actos Instrumentais
Actos instrumentais identifica aquelas pronúncias administrativas que não envolvem uma
decisão de autoridade, antes são auxiliares relativamente a actos administrativos decisórios
(passe o pleonasmo). Quer dizer, «a sua contribuição para a realização das tarefas
administrativas processa-se através de um acto administrativo cuja produção condiciona de
modo diverso ou cuja efectiva operatividade condicionam». (p.301)
As declarações de conhecimento;
Os actos opinativos.
Trata-se por exemplo, das participações que são actos pelo qual um agente da autoridade
participa um crime de que tomou conhecimento, dos certificados e das certidões que são
actos pelos quais a Administração declara ao público quais são os factos ou as situações de
que tem conhecimento oficial por se encontrarem documentos nos seus registos ou noa seus
arquivos próprios. Estes têm, em princípio, eficácia retractiva. Como se limitam a reconhecer
direitos ou situações que já existem, sem as alterar, esse reconhecimento vale a partir do
partir do momento em que os direitos ou situações reconhecidas nasceram.
Os actos opinativos são actos pelos quais um órgão da Administração emite o seu ponto de
vista acerca de uma questão técnica ou jurídica. São, no fundo, opiniões. Aqui a
Administração não resolve problemas, não toma decisões, apenas emite opiniões dai a
designação de actos opinativos.
- As informações burocráticas;
- As recomendações;
- Os pareceres.
Quando trata-se das informações burocráticas, dizemos segundo Amaral (2013) que são as
opiniões prestadas pelos serviços ao superior hierárquico competente para decidir. É de suma
importância referir informações burocráticas, para distinguir das informações prestadas ao
público, que fazem da categoria anterior, como declaração de conhecimento. (p.303)
Uma coisa é o acto pelo qual a Administração presta certas informações ao público, outra
coisas é o acto pelo qual dentro da esfera interna da Administração, o funcionário estuda um
processo e elabora uma informação que entrega ao seu legitimo superior hierárquico, para que
este possa decidir da forma mais conforme a lei e ao interesse público, (temos como exemplo,
a construção de um determinado edifício, por se mostrar contraria às regras urbanísticas
aplicáveis, deve ser embargada e que deve ser ordenada a sua demolição).
Recomendações são actos pelos quais se emite uma opinião, consubstanciando um apelo a
que o órgão competente decida de certa maneira, mas que o não obrigam a tal. As
recomendações constituem, opiniões reforçadas, ou seja, contêm, na base, uma opinião, mas
não se limitam a dar a conhecer uma tal opinião, propõe que ela seja seguida, isto é,
aconselham, incentivam ou apelam ao órgão decisório para que resolva no sentido
preconizado. É claro que, não sendo estas opiniões vinculativas, o seu destinatário tem o
direito de não perfilhar: mas acarreta com a responsabilidade de ter ignorado a recomendação
e pode ser por isso mal avaliado no seu desempenho.
‘‘Os pareceres são actos opinativos elaborados por peritos especializados em certos ramos do
saber, ou por órgãos colegiais de natureza consultiva.’’(p.304)
4.3.Quanto ao conteúdo
(Marcelo Caetano citado por Macie 2015, p.137) diz que o Acto
administrativo definitivo é “a resolução final que define a situação
jurídica da pessoa cujo órgão se pronunciou ou de outra que com ela esta
ou pretende estar em relação administrativa. ”
O acto administrativo põe termo a um conjunto de actos sequenciais
levados a cabo por um órgão da Administração Publica, que são chamados
de procedimento administrativo. Portanto é definitiva:
5. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
O procedimento Administrativo no texto legal segundo Macie (2015, p.18), de acordo com a Lei n.˚
14/2011, de 10 de Agosto, que regula a formação da vontade da Administração Pública, estabelece as
normas de defesa dos direitos e interesses os particulares, define o procedimento administrativo como
uma sucessão ordenada de actos e formalidades com vista a formação e manifestação da vontade da
Administração Publica ou a sua execução.
d) Em quarto lugar, a lei quer evitar a burocratização e aproximar os serviços públicos das
populações (democracia participativa);
e) E, por último, pretende a lei assegurar a participação dos cidadãos na preparação das
decisões que lhes digam respeito.
Para Amaral (2013), um dos principais problemas que se devem discutir acerca da natureza
jurídica do procedimento administrativo consiste em saber se este constitui ou não um
verdadeiro processo. (p.332)
O Código de hoje vigora entre nós haveria de resultar do Projecto do Código do Procedimento
Administrativo de 1989. O impulso legislativo governamental foi coberto por uma lei de
autorização legislativa (Lei n.º 32/91, de 20 de Julho) e o Código do Procedimento
Administrativo viria a ser aprovado pelo DL n.º 442/91 de 15 de Novembro. A entrada em
vigor do CPA verificou-se em 16 de Maio de 1992. O Código do Procedimento
Administrativo foi revisto pelo DL n.º 6/96, publicado em 31 de Janeiro de 1996.
O Princípio da Decisão (art. 9º), que assegura aos cidadãos o direito a obterem uma
decisão administrativa quando o requeiram ao órgão competente (dever de pronuncia).
Em segundo lugar, os princípios gerais do procedimento, incluídos nos arts. 56º Ate 60º:
6.CONCLUSÃO
Amaral D. F. (2013). Curso de Direito Administrativo (vol. II) 2˚ edição, Coimbra, Portugal:
Edição Almedina.
Legislação