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Psicologia Intercultural

Apontamentos de: Psicologia Intercultural


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Data: 24.05.2006

Livro: manual em vigor nesta disciplina

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CAP. I - PI EM PERSPECTIVA
1-Introdução: Toda a psicologia é cultural. O conceito de cultura permite ao
psicólogo dar conta do facto de k os estímulos sociais ñ se encontram no individuo
com a mesma probabili//, em ≠ lugares e ≠ épocas. A psicologia concebe teorias k são
apresentadas como gerais ou universais a partir de observações efectuadas numa
ínfima parte da população humana. A psicologia para se tornar efectiva/ geral, ñ pode
+ olvidar a intercultarie//. Qualkr estudo de psicologia humana e de disciplinas
conexão tem de tomar em consideração a variação cultural e étnica.
1.2-Origens da PI: Ñ tem + k 30 anos. As suas origens são europeias, mas o seu
notório desenvolvi/ é americano. 1.2.1- A emergência: Wund fundou 1º laboratório
de psicologia em 1879 e é o pai da psicologia experimental. Os 1ºs estudos empíricos
iniciaram no início séc. 20. Em 1860 foi publicado o 1º nº da publicação “Zeitschrift
Volkerpsychologie und Sprachwissennschaft”, editado por Lazarus e Steinthal. O
objectivo desta publicação era desvendar a relação entre processos psíquicos básicos e
os processos mentais ligados à vida colectiva nas socie// humanas. Introduziram a
Volkerpsychologie como sendo “a ciência da Volksheist, isto é, a teoria dos ele/ e das
leis da vida mental dos povos. Rivers mediu ilusões visuais. Seguiu procedi/
experimentais bem controlados. Muller-Luer: ilusão horizontal e vertical. Bartlett: 1ºs
estudos empíricos das influencias da cultura na memoria, pelo recurso a trabalho de
investigação laboral e de campo. Wund: estudos sobre povos primitivos. Feud:
trabalhou na teoria universal do comporta/ humano e do desenvolvi/ individual,
“Totem e Tabu”, demonstrou semelhanças na origem do comporta/ dos povos ditos
primitivos e dos povos ditos civilizados. Freud influenciou a antropologia
psicanalítica, especial/ no desenvolvi/ da personali//. Kurt Lewin: Para ele a
concepção do comporta/ humano é resultado e determinante para as condições
ecológicas, colocou o funda/ teórico da moderna psicóloga intercultural. Jahoda: 1º
estudos entre a psicologia e a cultura. 1.2.2- Institucionalização: A
institucionalização da P.I. aparece por volta 1970.Em 1072 é fundada a
“Internacional Associassion of Cross-Cultural Psicology” (IACCP), em k os
objectivos era facilitar a comunicação entre pessoas interessadas na PI e prosseguir de
modo + eficaz a vali// universal das teorias psicológicas em todos os ramos da
psicologia e das ciências afins. Anos + tarde, o Handboock of Cross-Cultural
Psicology, com 6 volumes foi 1 marco de referência para a PI. Em 1984 foi criada a
Associação pour la Recherche Intercultural (ARIC), k agrega a comuni// cientifica
francesa, procurando ligações entre investigadores e dar-lhes meios de comunicação.
Os objectivos da ARIC são: Dinamizar a investigação intercultural favorecendo a
troca internacional de informações entre investigadores em particular e organizando
encontros a nível nacional e internacional; promover a colaboração interdisciplinar;
favorecer a articulação entre a teoria e a pratica.
1.3-O k é a PI: há 2 definições: 1º Para Segall, Dasen, Berry e Pootinga: “O seu
domínio é o estudo dos modos como forças sociais e culturais modelam o comporta/
humano.” Esta frase chama a atenção para: 1º A PI é 1 ciência em virtude dos
princípios científicos e dos métodos a k recorre. A PI tem ganho saliência devido às
grandes contribuições metodológicas k tem dado à ciência psicológica. Esta kstão
enfatiza duas características: diversi// do comporta/ humano e a ligação do comporta/
individual ao contexto cultural em k ocorreu. 2º Para os mesmos autores, “ A PI é o
estudo das semelhanças e das diferenças no funciona/ psicológico individual em

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vários campos culturais e étnicos, e das relações entre as variáveis psicológicas e
sócio-culturais, variáveis ecológicas e biológicas, como tb das mudanças
progressivas nestas variáveis.” Esta kstão ressalta 3 aspectos: A) Uniformi// (A PI
está focalizada no estudo da diversi// e tb no da uniformi//, procurando o k pode ser
psicológica/ comum ou universal na espécie humana.) B) Há variações contextuais (K
são as variáveis biologicas k englobam a nutrição, herança genética, processos
hormonais; e as variáveis ecológicas, k perspectivam as populações humanas num
processo de adaptação ao seu meio natural, destacando factores como a activi//
económica; e a densi// populacional) C) Inclui-se no campo da PI o estudo de vários
grupos étnicos no seio de 1 só estado ou nação: A PI abarca 1 grande lek de fenó-
relacionados com o comporta/ humano k vão desde a percepção à emoção, das
práticas educativas à psicopatologia. Diferença entre P.I e P. Tradicional: Os k as
distinguem é o teste das limitações para o conheci/ mediante a análise se esse conheci/
é susceptível de aplicar-se ou de obter-se em pessoas de ≠ meios culturais.
1.4-Objectivos da P.I. podem ser 3: 1º Testar a generali// do conheci/ e das teorias
psicológicas existentes, é o chamado por Berry e Dasen de “transporte e teste”, ou
seja, transporta-se as hipóteses presentes e leis para outros contextos culturais com o
intuito de se testar a sua aplicabili// noutros grupos de seres humanos; 2º Explorar
outros sist. culturais para descobrir variações psicológicas. Este 2º objectivo põe-nos
de sobreaviso para os novos aspectos do comporta/ ; 3º Tentar juntar e integrar numa
psicologia, tendo 1 vasta base, os resultados k se obtêm aquando da prossecução dos
dois primeiros objectivos, e só assim será gerada 1 psicologia + universal k será valida
para 1 amplo lek de culturas.

1.5-Um modelo para a PI: Modelo conceptual para PI, chamado modelo
ecocultural de Berry:

mapa pag. 29

Neste modelo distingue-se níveis de análise populacional e individual.


O nível populacional: está à eskrda da figura e o nível individual à direita. O fluxo da
figura é da eskrda para a direita, sendo as variáveis ao nível populacional (input)

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concebidas como influenciando os resultados individuais. Este fluxo corresponde aos
interesses da PI, ou seja, dá conta das ≠ individuais e grupais nas características
psicológicas em função dos factores situando-se ao nível populacional. As variáveis
no contexto ecológico incluem factores climáticos, abasteci/ de agua, temperatura e
terreno; condições do solo, k se combinam para influenciar como por ex: o sistema de
produção alimentar de 1 socie//. A ecologia significa qualkr combinação de condições
naturais k afectam técnicas de produção alimentar, pois estas são fundamentais para o
funciona/ da socie//. O grau de acumulação alimentar de 1 socie// está correlacionado
com outras características, como ex: socie// tecnológica/ desenvolvidas tendem a ser
sedentárias e a terem 1 população relativa/ densa. Naklas socie// com baia acumulação
alimentar, estas tendem a ser - densas e são muitas vezes populações migratórias. As
variáveis do processo incluem a adaptação cultural e biológica. Nas adaptações
culturais estão incluídas todas as invenções k são adaptativas às pressões da ecologia,
como ex: sist. sociais e económicos, sistema de parentesco, ênfase na socialização. 1
variável sociocultural tal como o parentesco é, por conseguinte adaptativa ou variável
de processo. A adaptação biológica é a 2ª variável adaptativa incluindo qualkr
resposta k 1 população tem durante muito tempo, sendo fundamental/ genética ou
fisiológica. Tais mudanças a longo termo são a resposta à pressão da ecologia. As ≠
genéticas nas subpopulações são consideradas neste modelo como adaptações
biológicas à pressão ecológica. As variáveis a nível individual: incluem
características psicológicas k são geral/ focalizadas na investigação psicológica,
incluindo comporta/ observáveis e características inferidas (ex: motivos, habili//,
traços e atitudes). As forças ecoculturais são vistas como influenciando o comporta/
humano directa/ ou através de variáveis adaptativas intervenientes, culturais e
biológicas. A direcção da relação ñ é exclusiva da ecologia através da cultura para o
comporta/, pois este tb pode influenciar a cultura e a ecologia, logo é 1 modelo
retroactivo. É tb 1 modelo com valor heurístico, pois pode haver possíveis relações
entre qualkr combinação de variáveis ecológicas, adaptativas e psicológicas.
Conclusão: A distribuição de características psicológicas dentro e entre os grupos
pode ser compreendida por meio do recurso a este modelo. Quando os factores
biológicos, culturais e ecológicos estão identificados e k sejam tomados em conta,
seremos capazes de dar conta como e pq é k as pessoas diferem umas das outras e
talvez pq é k são semelhantes.
1.6-Abordagens émicas e éticas: Émico refere-se a aspectos culturais específicos em
contextos complexos. Ético refere-se a aspectos culturais gerais ou universais,
descreve 1 conceito k é comum nas culturas. Estes termos foram forjados por Pike, em
analogia com fonémica (estudo dos sons utilizados numa certa língua) e fonética
(estudo de aspectos gerais dos sons vocais e de produção de som).
Abordagem émica de Berry Abordagem ética de Berry
Estudar o comporta/ a partir Estudar o comporta/ de 1 posição
do interior do sistema exterior ao sistema
Examina apenas 1 cultura Examina várias culturas,
comparando-as umas com as outras
O analista descobre a estrutura O analista cria a estrutura
Os critérios são relativos às Os critérios são considerados
características internas absolutos ou universais
Perigos da Abordagem ética: Os conceitos a k os investigadores recorrem podem ser
influenciados pelo seu próprio meio cultural, pois estão a trabalhar com éticos

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“impostos” ou pseudo-eticos. Como o objectivo da investigação empírica é obter
progressiva/ a mudança dos éticos “impostos” para a perspectiva émica da cultura
estudada. Jahoda aconselha o abandono da distinção entre émico-ético, sugerindo k ao
nível empírico o contraste entre aspectos culturais específicos e universais é inteira/
adequado a k este par de termos ñ tem qualkr significado indesejado complementar.
Triandis recomenda a abordagem emica-etica combinada, k é parecida ao de Berry. O
investigador começa por 1 construto k parece ser ético, desenvolve modos emicos
(modos apropriados à cultura de o medir), o k implica k os instru/ sejam construídos
local/ em cada contexto cultural. Defende-se k com este instru/ é obtido 1 construto
ético definido emica/ podendo ser utilizado em comparações. Desvantagens da PI:
Os investigadores muitas vezes trabalham numa língua k ñ lhes é familiar e junto de
pessoas k desconfiam da presença de estranhos. Quando os investigadores vão
trabalhar para outros países, deixam a maior parte do apoio grupal a k estavam
habituados, e tb têm k se confrontar com o stress da aculturação. Vantagens da PI: 1ª
A investigação intercultural permite o aumento da amplitude de variáveis, pois a
investigação implica k se estude o modo como 1 variável se relaciona com as outras
variáveis. 2ª Permite a separação de variáveis. Há variáveis k aparecem ao mesmo
tempo numa certa cultura, podem muitas vezes separar-se quando são prosseguidos
estudos noutras culturas. (Ex: complexo de Édipo, pode ser visto como o filho amar a
mãe ou como o pai como disciplinador) Haverá culturas em k esses papéis estejam
separados, assumindo-os ≠ pessoas? Sim, em muitas socie// das ilhas do Pacifico
(ilhas Trobriand)m o irmão + velho da mãe é responsável pela disciplina do seu
sobrinho, e logo ai o rapaz está + susceptível a gostar - do seu tio do k do seu pai. 3ª
As contribuições do contexto social quando se efectua investigação noutras culturas
podem ser muitas vezes analisada logo permite o aumento da sensibili// ao contexto,
pois 1 dos princípios básicos das ciências sociais e comportamentais é k o comporta/ é
1 função da pessoa e da situação, ou seja, para se compreender o comporta/ temos de
ter 1 conheci/ aprofundado das pessoas e das situações em k se encontram.
CAP. II – METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO INTERCULTURAL
2.1-Desafios k se põe à investigação intercultural consistem: 1ºNa Identificação da
explicação + plausível para as ≠ interculturais observadas. Se se evidencia 1 ≠ entre 2
grupos culturais, reveste-se de grande dificul// concluir se a causa proposta é a causa
actual da diferença observada. A cultura é 1 variável experimental k está além do
controlo do investigador, o k faz com l seja difícil avaliar as relações causais em
estudos interculturais. 2ºO conceito de cultura é global e difícil de definir. Os
psicólogos interculturais estudam o comporta/ em ≠ culturas e têm consciência de k a
cultura é complexa. A complexi// da cultura deixa transparecer k quando se encontram
diferenças no comporta/ nas diversas culturas, ñ é por ventura fácil a identificação da
sua causa. A cultura engloba a socialização, estilos educativos parentais, pelos sist.
educativos, etc. Assim, será necessário decompor a cultura. 2.2–A hipótese rival de
H Triandis: 1ºAs 2 culturas podem apresentar 1 definição ≠ do construto, para se
eliminar esta hipótese rival, tem k se estudar o significado dos construtos, nas culturas
em apreço, isto é, independente/ da sua medida. 2ºAs instruções podem ñ ser
compreendidas do mesmo modo, se por ex: as pessoas de 1 cultura têm - experiência
num método ou tarefa k as pessoas de outra cultura. Para eliminar esta hipótese rival,
convém examinar sistemática/ até k ponto as pessoas das diferentes culturas
compreendem as instruções. 3ºO nível de motivação de duas amostras pode diferir.
ex: inteligência ligada à rapidez. 4ºAs reacções ao experimentador podem ser ≠, como

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por ex: nalgumas culturas é obrigatório mentir ou enganar estranhos. 5ºA significação
da situação de teste ñ é sempre a mesma. 6ºAlgumas pessoas entram em pânico em
situação de teste. Logo, os resultados são maus. Para outras pessoas essas situações
são 1 desafio e obtêm melhores resultados. Os níveis de ansie// são ≠ consoante as
culturas. 7ºOs padrões de resposta diferem segundo as culturas. Há culturas em k as
pessoas só respondem quando estão total/ seguras, enquanto noutras, respondem a
qualkr pergunta. Nalgumas culturas tem respostas extremas e noutras utilizam
respostas moderadas. 8ºAs amostras nas 2 culturas podem ñ ser estrita/ equivalentes.
Pode haver ≠ no sexo, idade, religião, no nível sociocultural ou noutra variável
demográfica k á a causa da diferença. Aqui a ≠ é atribuída à cultura. 9ºA aceitação do
método pode ñ ser a mesma. Ex: nalgumas culturas encontram-se amostras em k ñ se
espera k tenham opinião (ex: mulheres).
2.3-Equivalência Intercultural: Podem ser equivalência conceptual (para estudos
orientados para estrutura) ou Equivalência métrica (para estudos orientados para o
nível). Equivalência Conceptual: 1 dos requisitos para k se possa fazer comparações
é k os sujeitos tenham 1 compreensão igual do sentido do comporta/ ou dos conceitos
k se referem a esse comporta/. A semelhança de sentido é 1 equivalência conceptual.
Esta equivalência focaliza-se na análise de diferentes comporta/ k estão ao serviço do
mesmo conceito geral. Ex: estudo da inteligência e a rapidez. Modos para se
avaliarem a equivalência conceptual: Proprie// psicométricas. Equivalência métrica:
Nas culturas orientadas para o nível, vai-se alem da equivalência conceptual e
procura-se saber se as culturas estudadas diferem nas suas pontuações medias em certa
variável. A equivalência métrica focaliza-se na análise dos mesmos conceitos nas
diversas culturas estudadas e a sua análise pressupõe k a mesma escala pode ser
utilizada para medir o conceito.
2.4-Planea/ de 1 estudo intercultural: 1ºTem k haver 1 diferença psicológica/
interessante entre 2 ou + grupos culturais. 2ºCom base numa teoria avança-se para 1
tentativa de explicação para essa ≠. 3ºPlanifica-se o estudo. 4ºRecolhem-se dados nos
grupos culturais em preço. 5ºTesta-se essa explicação. Experimentação: É o método
+ utilizado em psicologia. Características da experimentação: O experimentador cria
ou manipula 1 variável independente para ver o seu efeito numa variável dependente
com o intuito de estabelecer 1 relação causal entre as duas. O experimentador
esforça-se pelo controlo total da situação, o k inclui selecção e distribuição aleatória
dos sujeitos pelos grupos e eliminação ou observação de quaiskr parasitas. Nos
estudos interculturais é muito difícil excluir todas as explicações alternativas, e como
tal, Malpass e Pootinga fazem referencia a 2 pontos: 1º A distribuição dos sujeitos e 2º
A falta de controlo experimental nas condições culturais consideradas como variáveis
independentes. Experiências de campo e de laboratório: Campo (Ocorrem fora de 1
espaço controlado, talvez na rua, fabricas, escritórios, efectuando-se a manipulação da
variável independente num meio + “natural”) Laboratório (São efectuadas num
contexto controlado k se ñ é 1 laboratório, é 1 sala de aula, ou outro espaço onde o
investigador tem controlo do meio (som, luz, temperatura, etc). Aqui a selecção dos
sujeitos ñ é aleatória no sentido restrito, e logo essa auto-selecção reduz a força dos
resultados. ≠ entre investigação experimental e ñ experimental: Entre as variáveis
em k pode haver diferenças entre grupos: 1ºPráticas de socialização; educação crenças
religiosas; acesso a meios de comunicação de massas; existência de palavras para
certos conceitos. 2ºControlo do trata/ administrado aos participantes. (geral/ o
controlo é directo do trata/ e ñ está disponível na investigação intercultural. Como

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evitar k 1 só cultura domine as kstões de investigação e o enviesa/ dos resultados
obtidos: 1ºEnveredar pela descentralização (o planea/ de estudo em k ter em conta 1
distancia cultural tão grande quanto possível dos estudos existentes e ver se os
resultados obtidos convergem com os resultados existentes) 2º Enveredar pela
convergência (o planea/ de estudo tem em conta 1 distancia cultural tão grande quanto
possível dos estudos existentes e ver se os resultados obtidos convergem com os
resultados existentes.2.5-Amostragem: Sempre k se faça comparação de amostras, há
k ter sempre presente a kstão da sua comparabili//. Mas há 1 paradoxo, pois s quando
se faz 1 investigação intercultural pretende-se por 1 lado k as amostras sejam ≠ umas
das outras, mas por outro lado, k sejam comparáveis. 2.5.1-Amostragem de culturas:
Objectivo: Num estudo intercultural deve-se obter 1 grande nº de socie// k sejam ≠
nalguns aspectos e semelhantes noutros em relação aos quais se possam ser
comparadas. Estratégias para seleccionarmos culturas em estudos comparativos:
1ºescolher só algumas culturas clara/ ≠ nalgumas variáveis independentes. 2ºobter 1
amostra de culturas k se possam considerar representativas de todas as culturas do
mundo. Amostra sistemática - Quando se estudam poucas culturas. Amostra aleatória
- Quando se estudam muitas culturas. 2.5.2-Amostram de participantes: A condição
de “sine qua non” para k se possam efectuar comparações interculturais k sejam
consideradas validas, é obter participantes das ≠ culturas com características
demográficas semelhantes. Conclusão: É importante considerar o k e como medimos,
e tb km estudamos. Para se controlar as diferenças demográficas nos grupos
culturais, recorre-se: 1ºIgualizarem-se as amostras nas suas características
demográficas. (só se incluem na amostra de estudo sujeitos k se ajustem a 1 certo
perfil demográfico) 2ºControlo estatístico. (é preciso medir as principais variáveis
demográficas em k variam as culturas, sendo estas variáveis controladas quando se
efectuam comparações interculturais). 2.6-Recolha de dados: Podem ser 6:
1ºMedidas multimétodos (É aconselhável utilizar-se + do k 1 metodo para recolher
dados, pois cada método reveste-se de 1 significação própria de cada cultura. É
aconselhável o uso simultâneo de métodos ñ reactivos, tais como a observação
participante e de métodos reactivos, tais como testes e kstionários); 2ºTrabalho
etnográfico (Baseia-se em observações (for+ ou infor+, e recorrendo a registos de
vídeo e filme k + tarde serão codificados), recorrendo-se a informadores e às vezes à
experimentação e ao inquérito. Pode-se recorrer ao Arquivo da área das relações
humanas (HRAF); 3ºAnálises de conteúdo (De jornais, filmes, programas TV,
histórias de crianças, discursos, comunicações for+ e infor+. Todos eles servem para
medir opiniões; preconceitos; estereótipos; atitudes; valores; representações sociais;
outros atributos); 4ºInquéritos (podem ser kstionários e entrevistas). Os inquéritos
são indicados para avaliar construtos (crenças; atitudes; motivações; expectativas;
valores; representações. Os inquéritos medem os k as pessoas dizem a respeito delas
próprias e podem ser efectuados junto de amostras restritas ou representativas. Da
culturas. (kstionários e entrevistas); 5ºTestes (para avaliar aptidões cognitivas, escalas
de persolnali//, testes projectivos e testes psicofisicos. Os testes + utilizados são os de
inteligência e de personali//. Os testes devem ser taduzidos adequada/ quando
utilizados noutra cultura); 6ºMedida das atitudes (a atitude é 1 predisposição a
comportar-se de determinada maneira em relação a 1 objecto específico. A atitude tem
3 componentes: cognitivo; afectivo e comportamental). Podem ser 6 escalas: 1º
Escala de distancia social de Emory Bogardus (É 1 técnica de aproximi//. É usada
para medir e comparar preconceitos em relação a grupos étnicos, profissionais e

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religiosos. Esta escala mede o grau de distancia k 1 pessoa deseja manter nas relações
com pessoas de grupos ≠); 2º Escala de Thurstone (constroem-se 11 categorias,
desde 11 k é medida + forte a 1 k é a medida + fraca, significando o + favorável e o +
desfavorável. O investigador determina a pontuação mediana para cada item. É 1
técnica morosa na preparação da escala e hoje em dia ñ é muito utilizada); 3º Escala
de Likert (cada item de resposta é seguido de 5 ou 7 categorias ordinais de resposta,
como 1=concordo total/; 2=concordo; 3=neutro; 4=discordo; 5=discordo total/. A
atitude da pessoa é determinada pela soma das respostas a todos os itens k têm 1
correlação satisfatória com toda a escala); 4º Escala de Gutman (é 1 técnica de
aproximi//. Os itens são apresentados numa ordem ascendente, cada 1 representando 1
nível + elevado da atitude em relação ao item precedente. Depois prepara-se 1
escalograma e o valor de reproductibili// é calculado: Reproductibili// = 1-(nº de
erros/nº de respostas). 1 coeficiente de 0.90 ou + é considerado satisfatório); 5º
Diferenciador semântico de Osgood, Suci e Tannembaum; (é 1 técnica de medida
da significação psicológica k tem os objectivos ou os conceitos para o individuo. Os
sujeitos diferenciam num conj. de escalas bipolares de adjectivos antónimos (ex:
activo/passivo) com 7 graus de intensi//.) 6º Técnica sociometrica (cada membro do
grupo escolhe com km gostaria de trabalhar ou km kr ter como líder ou companheiro
na tarefa. Por meio de respostas faz-se 1 matriz sociometrica em k os nomes dos ele/
do grupo são postos em linha e em coluna. As colunas têm os mesmos nomes das
pessoas a escolher, e as linhas repetem esses mesmos nomes) 2.6.2-Tradução:
Dificul// da retrotadução (As conotações das palavras ñ são as mesmas, embora se
possa manter o mesmo sentido denotativo; Há belinhues, k de 1 versão pobre e mal
feita extraem, na volta para o original, o sentido adequado, ñ servindo como
indicadores da quali// da versão; As versões conservam freknte/ formas gramaticais do
original, k podem ser captadas por bilingues, mas são incompreensíveis para os
destinatários monolingues do texto) Para facilitar a tradução deve-se: Utilizar frases
simples; utilizar + a voz activa do k passiva; repetir os substantivos em vez de usar
pronomes; Ñ utilizar metáforas e coloquialismos; Evitar o modo conjuntivo;
Acrescentar frases quando se comunicam conceitos-chave; evitar advérbios e
proposições, dizendo “onde” e “quando” tais como além e de cima; utilizar palavras
específicas (boi em vez de gado); utilizar 1 linguagem familiar; evitar frases com 2
verbos diferentes.
2.7-Tipos de estudos interculturais: Podem ser 4: 1ºDe generali//; 2ºGuiados pela
teoria; 3ºDe diferenças psicológicas; 4ºDe validação externa. Estes estudos variam
consoante se são exploratórios ou testam hipóteses e se consideram ou ñ factores
culturais ou contextuais.
Tipos estudos Orientação preponderante para:
Interculturais Teste de Exploração Consideração dos factores
hipóteses contextuais
Generali// X Ñ
Guiados pela X SIM
teoria
≠ psicológicas X Ñ
Validação externa X SIM
Estudos da Generali//: Procuram estabelecer a estabili/ intercultural de 1 teoria, de 1
instru/ proveniente de 1 teoria, de 1 relação. Faz-se explicita/ 1 analise da equivalência
de dados. Estudos guiados pela teoria: Testam a teoria de ≠ culturais. A teoria

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permite efectuar predições acerca de 1 certa relação entre variáveis culturais e 1
resultado psicológico. Estes estudos dão poderosos testes de teoria das ≠
interculturais, k é 1 dos objectivos da PI. Estudos de diferenças psicológicas:
Baseiam-se em quadros teóricos - elaborados k os estudos da generali// e k os estudos
guiados pela teoria. 1 intru/ é aplicado pelo - em 2 culturas e focaliza-se em saber se
há diferença nas medias, nos desvio-padrões, nos coeficientes de fideli// ou noutras
proprie// do instru/ nos grupos culturais. A principal força destes estudos é a sua
clareza de espírito sobre as ≠ interculturais. Identificam os padrões de semelhança e de
≠ culturais. Estudos de validação externa: Tentam explorar o significado e as causas
das ≠ interculturais, mediante recurso a factores contextuais. Estes estudos avaliam
interpretações de ≠ interculturais ou suscitam hipóteses sobre essas ≠, o k pode + tarde
ser testado por meio de estudos guiados pela teoria. O problema destes estudos reside
na escolha das variáveis contextuais. Identificam os padrões de semelhança e de ≠
culturais.
CAP. III – CULTURA, SELF E PERSONALIDADE
3.1–Objectivos da investigação intercultural: Descrever as variações sobre valores;
relacionar variações com ≠ ecológicas e culturais, descreve mecanismos k produzem
estas ligações.
3.2-Dimensões da variação cultural: Abordagem + utilizada para estudar valores em
psicologia é a de Rokeach: Distinguiu valores finais (igual//, liber//, felici//) e valores
instrumentais (comporta/ como corajoso, honesto), e Rokeach identificou 18 valores
de cada conj. e o seu instru/ exige k o sujeito ordene os valores dentro de cada conj. de
18. O 1º a utilizar este método foi Feather. Estudos k se situam no âmbito de valores
de Rokech tem problemas metodológicos relativos ao sentido dos termos: As pessoas
de ≠ culturas interpretam os termos k designam valores exacta/ do mesmo modo?
Foram extraídos 4 factores dos dados individuais e 4 scores por pais foram calculados
com base nas respostas aos itens do kstionário, k definiram cada 1 dos 4 factores. As 4
dimensões encontradas por Hofstede foram: 1ºDistancia hierárquica; 2ºControlo
da incerteza, k é o nível de ansie// sentida pelos membros de 1 socie// perante
situações ñ estruturadas ou ambíguas. Esta ansie// exprime-se na agressivi// e na
emotivi//; 3ºIndividualismo, k significa 1 aparência por 1 estrutura social branda em
k os indivíduos só tomam conta deles próprios e da sua família + próxima, ou seja, em
oposição ao colectivismo, k significa 1 preferencia estrutural social firme em k os
indivíduos podem esperar k os seus parentes, clã e outros endogrupos, os protejam em
troca de leal//; 4ºMasculini//, significa preferência pela realização, pela simpatia em
relação ao + forte, pela assertativi//, pelo sucesso material, e isto em oposição à
Feminili//, k sigifica 1 preferência pelas relações calorosas, pelo recato, pela
preocupação com os fracos e pela importância da quali// ñ material de vida.
Conclusão do trabalho de Hofstede: Contribuiu para o desenvolvi/ da PI e os
principais inquéritos sobre valores publicados após o projecto de Hofstede, outros
investigadores contribuíram para o ampliar e tb para o contradizer. Das 4 dimensões
de Hofstede, akla k teve + teoria e investigação foi a dimensão
“individualismo-colectivismo”. Conclusões dos países acerca da distancia
hierárquica e individualismo: O agrupa/ dos países latinos é caracterizado pelo
“individualismo dependente” (grande distancia hierárquica/alto individualismo). Israel
e Áustria são denominados por “colectivismo independente”. Os países do 3ºmundo
são caracterizados por “colectivismo dependente”. As nações industrializadas do
ocidente são “individualismo independente”.

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3.3-Individualismo e colectivismo: São 1 foco de estudo intenso no âmbito da PI.
3.3.1.-Definição-Goul e Kolb dizem k individualismo é: “A crença de k o individuo
é 1 fim em si mesmo, e como tal procura realizar o self e cultivar o seu próprio julga/,
opondo-se ao peso penetrante das pressões sociais em direcção à conformi//”.
Para Triandis, o colectivo podem ser: família; grupo de trabalho; classe politica,
social, religiosa ou ideológica, ou a enti// nacional, desde k central/ importantes para a
auto-definição do individuo. Para Tajfel, a categorização social é: o mecanismo de
formação de alguns desses colectivos (família; grupo de trabalho; classe politica,
social, religiosa ou ideológica, ou a enti// nacional) Individualismo e colectivismo
para Trandis
Individualismo de Triandis Colectivismo de Triandis enfatiza
enfatiza
As perspectivas, necessi// e As perspectivas, necessi// e objectivos do
objectivos do self colectivo
O comporta/ individualista pode O comporta/ é a função das normas e
ser justificado/explicado pelo deveres impostos pelo colectivo
principio do prazer, pela
contabilização dos ganhos e
perdas.
As crenças distinguem o Enfatiza as crenças partilhadas (aquilo k o
individuo do endogrupo, individuo e o colectivo têm em comum)
permitindo-lhe ser 1 enti//
autónoma.
O comporta/ social é O comporta/ social é dependente e
independente, emocional/ emocional/ ligado ao colectivo, é
desligado do colectivo cooperativo e altruísta em relação aos
membros do endogrupo, mas indiferente, e
até hostil para com os membros do
exogrupo.
3.3.2-Descrição: Para Durlheim, Solidarie// mecânica com a sua ênfase sobre a
similari// entre os membros de 1 socie// sugere colectivismo. Solidarie// orgânica
salientando a interdependência resultante da divisão do trabalho, sugere o
individualismo. Nas culturas colectivistas: As pessoas subordinam os seus
objectivos pessoais aos objectivos do endogrupo. São + comuns na Ásia Oriental e em
populações tradicionais. Japão. China. Nas culturas individualistas: As pessoas
subordinam os objectivos do endogrupo aos seus objectivos pessoais. Indonésia,
Austrália. 3.3.3-Antecedentes: Maior homogenei// da cultura (colectivismo);
Interdependência exigida pelo tipo de activi// realizadas (colectivista); Densi//
populacional de 1 cultura (colectivismo); Divisão do trabalho e a especialização
funcional (individualista); Estratificação de 1 socie// (individualista).
3.3.4-Ditribuição: Individualismo: Estados Unidos (muito alto); Paises anglófonos
(geral/ alto) Colectivismo: Sul de Itália e Grécia rural, maior parte África, Ásia e
América latina. Canadá: - individualista e + colectivista em relação aos Estados
Unidos, tem culturas semelhantes. Portugal: Como pais ocidental, é provável/
individualista, mas como tem 1 cultura homogénea e 1 densi// populacional relativa/
elevada, tem potenciali// para ser colectivista
3.4-Cultura e concepções do Self: Os aspectos + privados do self dão-nos 1 sentido
de enti// pessoal. Típico de culturas ocidentais. Os aspectos + públicos do self

10
propiciam-nos 1 sentido de identi// social. Típico de culturas orientais. 3.4.1-Self
independente e interdependente: Independente (o self é 1 enti// separada e
autónoma. É defendido por culturas ocidentais). Interdependente (o self é
fundamental/ ligado aos outros e guiado pelo - em parte, pelas percepções dos pensa/,
senti/, e acções dos outros. É defendido por culturas ñ ocidentais) Conclusão: As
auto-representações divergentes têm consequências específicas para a cognição;
emoção e comporta/. 3.4.2-Consekncias para a auto-percepção: 1 sentido do self
independente (torna + saliente os atributos internos de 1 pessoa, como a capaci// e
traços de persolani//) 1 sentido do self interdependente (torna – saliente os atributos
internos). 3.4.3-Consekncias para as conotações sociais da emoção: Emoções
social/ descomprometidas (Quando certas emoções tendem a separar ou
descomprometer o self dessas relações, como ex:orgulho, inteligência, senti/ de
superiori//. Estas emoções são + intensas e internalizadas nas pessoas com 1 self
independente). Emoções social/ comprometidas (Quando certos comporta/
comprometem o self na relação e aumentam a interdependência percepcionada do self
com as outras pessoas significativas, como ex: senti/ amigáveis e de respeito.Estas
emoções são + intensas e internalizadas nas pessoas com 1 self interdependente)
3.4.4-Consekncias para a motivação para a realização: Há 2 formas de motivação.
1ºOrientada individual/; 2ºOrientada social/. O conceito do self e a importância k
se lhe dá, ñ se pode universalizar a todas as culturas ñ ocidentais. Construções do
self: São compreensões k desenvolvemos sobre nós próprios (nossos traços, nossas
crenças, nossas motivações, nossos valores, nossos modos de comporta/).
3.5-Investigação intercultural sobre traços de personali//: Traços (influencia do
meio), motivos (influencoa do meio) e tempera/ (influencia biológica). Todos eles
referem-se a característica douradouras, implicando 1 consistência do tempo e nas
situações no seu padrão de comporta/. 3.5.1-Locus de Controlo: O locus de controlo
é 1 construto interessante e complexo em PI, e as escalas k os avaliam dependem de
condições específicas do meio. Controlo externo (Quando o reforço é percebido pelo
sujeito como seguindo-se a alguma acção sua, mas ñ estando completa/ dependente
dessa acção, então na nossa cultura é típica/ percebido como resultado da sorte, do
acaso, do destino ou sob o controlo de outros poderosos, ou como imprevisível, dada a
grande complexi// de forças k o odeiam. Quando o individuo interpreta o aconteci/
deste modo, é 1 crença no controlo externo) Controlo Interno (Quando 1 aconteci/
depende de seu próprio comporta/ ou das suas características relativa/ permanentes. O
locus de controlo interno promove a adaptação psicológica a novos meios e a
satisfação com a vida no processo de aculturação.) Locus de controlo referentes a
estudos comparativos interculturais de grupos nacionais diferentes: As pessoas
das nações industrializadas são + internas do k as dos paises em vias de desenvolvi/,
Na dimensão Liderança-Sucesso: Os países orientais são + externos do k os dos países
ocidentais. Na dimensão Respeito: Países orientais são + externos k os orientais Na
dimensão Sorte: As pessoas das nações industrializadas são - externos do k as dos
paises em vias de desenvolvi/. Locus de controlo referentes a estudos comparativos
interculturais de grupos étnicos minoritários: São importantes pq podem mediar ≠
grupais em certas espécies de comporta/, e por causa das suas implicações em relação
aos antecedentes das crenças de internali//. Estudos comparativos de negros e brancos
americanos: Os negros são + externos dos k os brancos
Estudos comparativos de americanos de origem hispânica (espanhóis, porto-riknhos e
mexicanos): Os mexicanos são + internos k os espanhois e porto-riknhos. Estudos

11
comparativos de americanos de origem asiática e origem anglo-saxonica: (os
americanos de origem chinesa são + externos k os homólogos americanos de origem
anglo-saxonica, mas - externos k os chineses de Hong-Kong. Conclusão: Os estudos
com imigrantes e minorias nem sempre são consistentes e por vezes contraditórios.
Para se fazer este estudo há k controlar outras variáveis, (idade, sexo, instrução, nível
sócio-economico), mas sabe-se k os grupos favorecidos económica/ são + internos.
3.5.2-Auto-Estima:Depende do modo como avaliamos as nossas identi// de papéis
específicos, ou seja, conceitos do sekf em papéis específicos (estudante, filha, amigo)
e as quali// pessoais. Avaliamos cada 1 delas, como sendo positivas ou negativas. A
auto-estima está associada com implicação social activa e propiciadora de
conforenquanto k a baixa auto-estima é 1 estado debilitante. As minorias negras têm 1
auto-estima tão alta ou 1 pouco + alta k os brancos. 3.5.3-Outros traços de
personali//: Auto-vigilancia ou self-monitoring, (k é a tendência para usar pistas de
auto-representação das outras pessoas para controlar as suas próprias
auto-apresentações); Auto-eficácia de Bandura (refere-se à crença de 1 pessoa k pode
realizar 1 certa activi//, ou + geral/ ter sucesso na realização de árias tarefas k possa
levar a cabo. Auto-eficácia está relacionado com melhor saúde física e mental, melhor
realização e melhor integração social.) Modelo dos 5 factores de personali//:
(Extroversão; Neuroticismo; Amabili//; Consciencioso e Abertura à experiência.)
Outros testes de personali//: Inventario multifasico de personali// de Minnesota;
Inventario psicológico da Califórnia; Kstionário da Personali// de Eysenck.
3.6-Cultura e personali// indígenas: Indígenas refere-se a fenó- k geral/ ñ se
encontram nas culturas ocidentais. Há 3 conceitos de personali// indígenas ≠ da
ocidentais: Personali// africana (Sow descreve 4 camadas concêntricas nesta
personali// k estão em relação com o meio da pessoa. A 1ª camada está no âmago da
pessoa e da personali//, é o principio espiritual k nunca morre; A 2ª é o principio da
vitali// psicológica k só se encontra nos seres humanos; 3ª envolve 1 principio de
vitali// psicofisiológica k se encontra nos seres humanos e ani+; 4ª é o corpo k obriga
todas essas camadas a pessoa. Conclusão: Alem destas 4 camadas, a linguagem
familiar e a comuni// influenciam a personali//. Para Sow, as interpretações
tradicionais da doença e das desordens mentais, e seus trata/ podem compreender-se
com esta teoria da personali//); Amae no Japão (Amae é 1 forma de amor passivo ou
dependência tendo a sua origem na relação do bebé com a sua mãe. Para Doi todas as
relações japonesas podem ser caracterizadas por amae); Concepções indianas (Para
Paranjpe o conceito de jiva na Índia á semelhante ao de personali// k representa tudo
sobre 1 pessoa, todas as suas experiências e acções ao longo do ciclo vital. Aqui há 5
camadas concêntricas: 1ª é o corpo; 2ª é o sopro de vida e refere-se a processos
fisiológicos; 3ª envolve a sensação e a mente k coordena as funções sensoriais; 4ª é o
intelecto e os aspectos cognitivos da pessoa, incluindo auto-representações; 5ª é a sede
da experiência e da felici//. Conclusão: nas diversas culturas do mundo todos os
aspectos da personali// ñ podem ser cabal/ medidos e definidos por conceitos e traços,
tais como descritos nos 5 Grandes Factores.
CAP. IV-CULTURA E PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS EM
CONTEXTO CULTURAL: PERCEPÇÃO, COGNIÇÃO E EMOÇÃO.
4.1-Introdução: Percepção refere-se ao modo como percepcionamos e reunimos
informação acerca do mundo circundante. Cognição relaciona-se com a percepção e
refere-se ao modo como processamos a informação. Conclusão: Aprendemos a
percepcionar do modo k necessitamos de percepcionar, e assim, o meio e a cultura

12
modelam a percepção. O homem distingue-se dos ani+ pela posse da língua, pela
cognição e por 1 emotivi// + desenvolvida. Para Kant as emoções eram como doenças
da alma. 4.2-Percepção: Implica a relação de 1 estímulo e de outras formas de
compromisso activo do organismo. A percepção é influenciada pela aprendizagem e
logo pode haver diferenças ecológicas e culturais na percepção. Dois dos domínios do
estudo da percepção foram: 1ª a susceptibili// às ilusões visuais e 2ª a percepção da
cor. 4.2.1-Ilusões visuais: São percepções k implicam 1 aparente discrepância entre o
modo como o objecto parece ser e o k o é actual/. Muitas vezes as percepções ópticas
assentam em postulados inadequados sobre as características do estímulo do objecto a
ser percepcionado. As 2 principais escolas eram a Nativista e a Empiricista. O
Nativismo defende k a constância perceptiva e outros fenó- perceptivos revelam os
pedidos estruturais do sistema nervoso humano. O Empiricismo, defende k o modo
como o organismo se comporta quando está a olhar para algo revela o papel principal
da experiência. A ilusão de Muller-Lyer: (Implica 2 linhas com setas nos extremos,
numa delas as setas estão apontadas para dentro, na outra estão apontadas para fora) A
ilusão Horizontal/vertical: (2 linhas são colocadas perpendicular/ 1 em relação à
outra) A ilusão Ponzo: (Colocam-se duas linhas horizontais 1 por cima da outra, e
depois desenha-se em cima destas linhas horizontais, duas linhas diagonais, mas +
aproximadas na parte superior do k na inferior. Com base na posição empiricista, há
3 teorias acerca das ilusões ópticas: 1ª Teoria do mundo carpinteirado (defende a
tendência aprendida entre as pessoas educadas num meio modelado por carpinteiros
(com padrões rectangulares em casas e mobílias), para interpretar figuras ñ
rectangulares como se fossem rectangulares vistas em perspectiva. Aqui as pessoas
dos meios urbanos industrializados deveriam ser + susceptíveis à ilusão de
Muller-Lyer. O feito desta ilusão é maior nos grupos industrializados do k nos grupos
ñ industrializados); 2ª Teoria do Escorço (diz respeito a linhas k se prolongam no
espaço da pessoa k vê e nas representações pictóricas estas aparecem como linhas
verticais. As pessoas k vivem em meios com vistas amplas aprenderam k linhas
verticais na retina podem representar longas distancias, e logo estas pessoas estavam +
susceptíveis à ilusão horizontal/vertical. O efeito desta ilusão é + forte nos grupos ñ
industrializados do k nos grupos industrializados); 3ª Teoria da simbolização de 3
dimensões em 2 (sugere k nas culturas ocidentais focalizamo-nos + em coisas sobre o
papel k pessoas de outras culturas. Para Segall, os efeitos visuais diminuíam com a
idade. Pollack e Silvar mostraram k os efeitos da ilusão de Muller-Lyer tinha a ver
com a capaci// de detectar contornos e esta capaci// diminui com a idade, e tb k a
pigmentação da retina está relacionada com a capaci// em detectar o contorno. As
pessoas europeias têm + pigmentação da retina e por isso são - capazes de detectar
contornos. Assim Pollack e Silvar sugeriram k as ≠ culturais podiam ser explicadas
por ≠ raciais na pigmentação da retina.
4.2.2-Percepção da cor: Estudos de percepção da cor, situam-se em 2 dominios: 1º
Inscreve-se numa tradição fisiológica e o 2º focaliza-se na percepção da cor, enquanto
fenómeno susceptível de aclarar alguns processos psicológicos, mor/ sobre a
linguagem. Em relação à nomeação das cores de Berlin e Kay: As línguas diferem
do nº de cores k têm. 1ºpreto e branco, 2ºvermelho, 3º amarelo ou verde. Nas
línguas + complexas, haverá o nome de 4ºazul, e naklas com+ complexi// ainda,
haverá nome para o 5ºcastanho. Nos vocábulos de nomes + desenvolvidos, haverá
nomes para 7ºcor de púrpura, rosa, laranja e o cinzento. Preferência das cores:
Embora haja ≠ interculturais em relação às preferências das cores, tb há 1 elevado

13
grau de acordo entre culturas. A ordenação das cores é muito semelhante entre os
brancos e os ñ brancos. Entre os brancos e os ñ brancos, a 1ª cor preferida era o azul, a
2ª vermelho, 3º verde. Os holandeses preferem o vermelho, os americanos o azul. As
crianças senegalesas ñ eram nem o azul, nem o vermelho.
4.3-Cognição: Refere-se a todo o processo mediante o qual as pessoas obtêm e
utilizam conheci/. Engloba processos como o pensa/, raciocínio, reconheci/,
rotulagem, analise, categorização e planificação através dos quais as pessoas
compreendem o seu meio e se adaptam com sucesso a ele. 4 Áreas da cognição:
Categorização; Memoria; Reconheci/ da face; Estilo cognitivo. 4.3.1- Há 3 kstões
fundamentais em relação à cognição: 1ª Há ≠ qualitativas nos processos cognitivos
nos diferentes grupos culturais ou os processos são identicos? 2ª Há ≠ quantitativas
nos processos cognitivos nos diferentes grupos culturais? ou seja, há alguns grupos k
são + capazes, + competentes, ou + inteligentes nos processos cognitivos k outros.
Capazes, competentes e inteligentes, para quê?; 3ª Há características do desenvolvi/
de operações cognitivas (qualitativas e quantitativas) uniformes em todos os grupos
culturais ou são ≠? 4.3.2-Categorização: É o modo como as pessoas agrupam as
coisas em categorias. As pessoas agrupam com base em semelhanças e atribuem
rótulos a grupos de objectos k percepcionam como sendo universais. Quando se
controla a escolari//, as ≠ culturais observadas desaparecem freknte/. Tb a familiri//
com a situação de teste e com materiais é controlada, as ≠ desaparecem.
4.3.3-Memória: Lembramos melhor coisas se são o 1º item (efeito primazia) ou do
ultimo item (efeito de recência). O efeito primazia depende da recitação (repetição
silenciosa de coisas k se está tentando recordar. A memoria está relacionada com a
esclari//. Para Wagner o processo de memoria tinha 2 partes:1ª hardware (a
restrição básica da memoria k ñ muda segundo as culturas) e 2ª software (k tem a ver
com o modo como se tenta lembrar o k se aprende. Esta parte varia segundo as
culturas.) Conclusão: As sociedades ñ alfabetizadas desenvolvem melhor as habili//
de memoria, pq ñ têm capaci// de escreve coisas para se lembrarem delas. Culturas
com tradição oral são melhores a lembrar coisas. Implicações da memoria: Produção
de estereótipos e o modo com compreendemos as pessoas. 4.3.4-Reconheci/ da face:
Há 1 viés na capaci// em reconhecer faces da própria raça. Reconhece-se melhor as
pessoas da nossa própria raça k as pessoas de outra raça. 4.3.5-Estilo cognitivo: Estilo
cognitivo dependência-independência do campo (As pessoas independentes do campo,
confiam em pistas corporais dentro delas próprias e geral/ são - orientadas pelo
compromisso social com outros. As pessoas dependentes do campo confiam + em
pistas visuais externas e são + social/ orientados e competentes). Teste da Vara e da
Moldura de Witkin (Quanto + perto a vara estiver da verdadeira vertical, + se
considera k esse sujeito é independente do campo) A educação formal k enfatiza
habili// analítica e as praticas educativas k implicam independência e objectivos
individualistas estão implicados no desenvolvi/ da independência do campo. A
investigação tb evidencia 1 aumento de independência do campo com aculturação.
4.4.-Emoção: As emoções (até as negativas) colorem as nossas vidas. 6 aspectos da
emoção: expressão; percepção; experiência; antecedentes e avaliação; embaraço (k é
1 estado psicológico desconfortável e k pode ter 1 efeito disruptivo na interacção
social. 4.4.1-Expressão emocional: São 6: Felici//; tristeza; aversão; ira; surpresa e
medo. Nas tribos ñ alfabetizadas e nas socie// industriais e alfabetizadas os resultados
de identificação das emoções são semelhantes. Conclusão: Há universali// das
expressões faciais da emoção. Felici//; tristeza; aversão; ira; surpresa e medo são

14
expressas e reconhecidos universal/ independente/ da cultura. + tarde apareceu o
desprezo, tb reconhecido em todas as culturas universal/. As culturas diferem nas
regras k orientam o modo como estas emoções universais podem ser expressas: as
Expressões emocionais biológica/ inatas interagem com regras de exibição definidas
cultural/ na produção de expressões emocionais em interacção. Conclusão: Apesar
expressões faciais universais são biológica/ inatas, e as culturas exercem grande
influencia nas expressões emocionais através de regras de exibição aprendidas
cultural/. As expressões faciais da emoção são influenciadas por factores universais,
biológicos e inatos, e por factores cultural/ específicos. 4.4.2-Percepção da emoção:
A percepção da emoção reveste-se de aspectos panculturais e de aspectos cultural/
específicos. Todas as pessoas em toda as culturas podem reconhecer as expressões
faciais universais da emoção. Há culturas k avaliam as emoções + intensi/ k outras,
põe ex: culturas asiáticas avaliam as emoções - intensa/ k culturas ñ-asiaticas.
4.4.3-Experiencia Emocional: Os japoneses (experienciaram todas as emoções
(tristeza, alegria, medo e ira) muito + freknte/ k os americanos e os europeus. Tem -
gestos com as mãos e braços, movi/ totais do corpo e reacções vocais e faciais às
emoções, k os americanos e europeus) Os americanos (experienciaram a ira e alegria
muito + freknte/ k os europeus. Sentem as emoções por + tempo e com maior intensi//
k os europeus e k os japoneses. Têm grau + elevado de expressivi// nas reacções
faciais e vocais.) Americanos e Europeus (Têm + sensações fisiológicas (sentir calor,
aceleração cardíaca e problemas de estômago) k os japoneses. 4.4.4-Antecedentes da
emoção: São aconteci/ ou situações k suscitam 1 emoção. Para os americanos e
europeus, aconteci/ culturais, o nasci/ de 1 membro novo na família, prazeres básicos
centrados no corpo, situações realcionadas com a relaização eram os antecedentes +
importantes da alegria, do k para os japoneses. A morte de familiares ou amigos
íntimos, a separação física de pessoas k se ama e noticias mundiais suscitavam
freknte/ + tristeza nos europeus e americanos do k nos japoneses. Problemas nas
relações suscitavam + tristeza nos japoneses k nos americanos e europeus.
Conclusão: A mesma emoção ou situação ñ produz necessari/ a mesma emoção nas
pessoas de ≠ culturas. Há ≠ de vulto nos antecedentes das emoções segundo as
culturas. 4.4.5-Avaliação emocional: É o processo mediante o qual as pessoas
avaliam aconteci/, situações ou ocorrências k as levam a ter emoções. Foi avaliado:
felici//; medo; ira; tristeza; aversão; vergonha e culpa, e concluiu-se k eram muito +
semelhantes do k ≠ segundo as culturas. Os africanos avaliam os aconteci/ k suscitam
a emoção de modo + elevado em injustiça e imorali// k pessoas de outras regiões,
excepto a felici//. Os da América Latina tinham pontuações muito baixas em relação à
imorali//. O k explicava esta ≠ era o factor geral de urbanização e ñ o clima, nem
valores culturais, nem factores socio-economicos, nem factores demográficos, nem
região geopolitica. Conclusão: Os resultados denotam k se aparecem processos de
avaliação universais, tb aparecem algumas ≠ culturais, em particular nas dimensões de
avaliação k envolvem julga/ sobre normas culturais ou sociais (justiça e morali//).
4.4.6-Embaraço: É 1 forma de ansie// social intima/ relacionado com a timidez,
ansie// em publico e vergonha. Dificul// de auto-representação, ou seja, há
preocupação com a própria imagem publica e ainda a preocupação com a avaliação e
reacção dos outros. O embaraço é caracterizado como aumento de temperatura (corar),
aumento ritmo cardíaco, e tensão muscular e sorrir. O embaraço ocorre em todas as
culturas ocidentais e orientais, ou seja, apesar da sua língua, religião, e nível de
industrialização serem diferentes, as pessoas sentem o embaraço quando aconteci/

15
indesejados revelam informações indesejadas acerca de si próprias às outras pessoas.
V – CULTURA E GENERO
5.1-Introdução:Há papéis nas percepções culturais e nos papéis aceites para os
homens e para as mulheres em diferentes países (ex: Suécia e Paquistão).
5.2-Conceitos relacionados com o género: Sexo (Estatuto biológico de ser homem
ou mulher. É a construção biológica) Género (Refere-se às significações k socie// e
pessoas dão ao ser-se homem ou mulher. É a construção cultural. A crianças quando
nascem, tem sexo, mas ñ tem género, pois este desenvolve-se à medida k as crianças
vão sendo socializadas no seu meio) Sexo é 1 fenómeno biológico, a divisão das
pessoas em homens e mulheres de modo genético. Todos os humanos têm 46
cromossomas, para os homens os cromossomas sexuais são compostos por 1
cromossoma X da mãe e 1 cromossoma Y do pai. Para as mulheres os cromossomas
são compostos por dois X, 1 deles do pai e o outro da mãe. Há 5 indicadores do sexo
biológico: Sexo gonádico (homens tem testículos, as mulheres ovários); Sexo
hormonal (homens androgenios e as mulheres estrogenios e progesterona); Sexo de
órgãos reprodutores internos (homens tem prostata, canais ≠ e vesícula seminal, e as
mulheres tem útero e trompas de Falópio); Sexo dos órgãos reprodutores externos
(homem tem pénis e escroto e as mulheres tem clítoris, lábios e vagina)
1) Papéis de género: (designam os papéis sociais ocupados por homens e mulheres
com frequências ≠, esses papéis podem encontrar-se na família, profissão, nos lazeres.
Os papéis de género tem k ser contextualizados no tempo e no espaço. Ex: Há +
homens na construção civil do k, mulheres) 2) Ideologia do papel de género:
(refere-se a crenças acerca das relações de papéis apropriados entre homens e
mulheres, sublinha-se o k o homem e a mulher fazem e tb o k deveriam fazer, e o
modo como os 2 se relacionam. A ideologia do papel do género varia ao longo de 1
dimensão, desde 1 perspectiva tradicional, em k o homem domina, até 1 perspectiva
moderna ou igualitária) 3) Os estereótipos: (são sist. de crenças k se atribuem a
membros de grupos simples/ pelo facto de pertença a esses grupos. Trata-se de
generalizações através das quais se procura o sentido num meio social complexo) 4)
Estereótipos de género: (referem-se a sist. de crenças a propósitos dos homens e das
mulheres. Pode-se conceptualizar a 2 niveis: a) estereótipos dos papéis do género (são
crenças sobre a apropriação de vários papéis e activi// aos homens e às mulheres. Ex:
os trabalhos da construção devem ser executados por homens) e b) estereótipos dos
traços do género (k são constelações de características pesicologicas k se pensa
caracterizar os homens + ou – freknte/ k as mulheres. Ex: os homens são robustos,
fortes e estão + adaptados a trabalhar na construção civil). 5.3-Influencia da cultura
no género: 1 cultura pode criar 1 notável igual// entre os sexos e relativa/ poucas ≠
entre os sexos em características psicológicas e em praticas culturais, mas há outras
culturas k podem criar grandes ≠ entre os sexos, as suas praticas culturais estarem
intima/ associadas à reprodução e as características psicológicas aos papéis sexuais. A
cultura ajuda a clarificar o k é apropriado para os homens e para as mulheres. Quadro
conceptual para analise das relações entre variáveis contextuais e ≠ de género no
comporta/ de Berry:

mapa pag 127

16
5.4-Ideologias do papel de género: Crenças sobre relações de papel adequadas entre
homens e mulheres. A ideologia do papel de género consiste crenças prescritivas
acerca do comporta/ apropriado às mulheres e homens. As ideologias tradicionais
defendem k os homens são + importantes k as mulheres e é apropriado k o homem
domine a mulher. As ideologias modernas apresentam 1 perspectiva + igualitária, em
k os homens e mulheres são igual/ importantes e rejeita-se a dominação de 1 género
por outro.
SRIS (Sex-Role Ideology Scale), mede: crenças a respeito dos papéis sexuais com
base em 5 areas: 1ªpapéis no trabalho de homens e mulheres; 2º responsabili//
parentais de mulheres e homens; 3º Relações pessoais entre mulheres e homens; 4º
papéis específicos de mulheres; 5ºMaterni//, aborto e homossexuali//. Conclusão: os
homens tem geral/ ideologias do papel de género + tradicionais k as mulheres, o k ñ
causa surpresa, pois na maior parte dos países, os homens beneficiam + em termos de
estatuto e de privilégios com orientações tradicionais.
5.5-Estereotipos de género: São crenças consensuais mantidas acerca de
características dos homens e das mulheres. São as características psicológicas k se crê
serem + características de 1 género k do outro.
5.5.1-Estereotipos de género em jovens adultos: Podemos atribuir às variáveis
culturais a variação de estereótipos de géneros de pais para pais. Em Portugal (o
estereotipo masculino é + forte e + activo do k o estereotipo feminino, k era +
favorável. O estereotipo feminino era + elevado para o pai afectuoso o e a criança
adaptada enquanto k o estereotipo masculino era + elevado para o estado do ego pai
critico, adulto e criança livre em Portugal.) Para Williams e Best, os estereótipos
resultam de 1 divisão do trabalho em k as mulheres são responsáveis pelo trabalho
doméstico e os homens pelo trabalho fora de casa. 5.5.2-Estereotipos de género em
crianças: William e Best investigarão 1 método de desenvolvi/ do conheci/ de
estereótipos de género, chamada a Medida dos estereótipos de género (SSM), baseada
nos estereótipos definidos por estudantes universitários. Este método consiste em ler à
criança 1 história com 2 ou 3 frases k contem 1 atributo feminino ou masculino
estereotipado, e pedir-lhe depois para escolher 1 silhueta masculina ou feminina, k
correspondesse à pessoa interveniente na historia. Em todos os países houve 1
aumento no reconheci/ dos estereótipos de género dos cinco para os oito anos. O
conheci/ dos estereotipo do género variam segundo a idade, nível sócio-cultural,
residência e passagem por 1 processo de aculturação. O conheci/ dos estereotipo do
género foi maior nas crianças com maior entre as crianças com maior nível
sócio-cultural. 5.5.3-Estereotipos de géneros e nacionais: Homens e mulheres na
maior parte das culturas tem ≠ papéis, ao papéis masculinos com + elevada

17
assertativi// e domínio do meio, e os papéis femininos com + elevada preocupação
com o bem-estar dos outros. 5.5.4-Estereotiposde géneros das profissões: Os
estereótipos de género ñ são tão grandes em Portugal, como na Espanha, França ou
Estados Unidos.
5.6-Masculini// e Feminili// de autoconceitos: Self (descrição da pessoa como real/
é); Self ideal (descrição da pessoa como gostaria de ser). Por 1 lado, os autoconceitos
de homens e de mulheres sugerem haver diferenças relacionadas com factores
culturais, por outro lado, masculini// / feminili// ñ apresentam variações culturais.
5.7-Diferenças entre os géneros: Influências biológicas e culturais levam a
diferenças nos compota/ dos homens e das mulheres. Encontra-se estas ≠ de género
numa perspectiva intercultural: ≠ perceptivas e cognitivas; Conformi//; e Agressão.
Há 1 diferença geral entre os géneros, mas o seu grau difere segundo as culturas.
5.7.1-Diferenças perceptivas e espaciais: Há certas culturas em k os homens
realizam melhor a tarefa k as mulheres, mas tb há muitas culturas, em k as mulheres
realizavam melhor k os homens. A superiori// dos homens em realizar tarefas,
encontra-se em estruturas rígidas, (homogéneas), sedentárias, e baseadas na
agricultura. A superiori// das mulheres encontram-se em culturas soltas, nómadas e em
socie// de caça e recolectoras. 5.7.2-Conformidade: As socie// + rígidas (enfatizam 1
maior ≠ de género na conformi//, as mulheres são + conformistas k os homens) As
socie// rígidas (pode haver 1 maior nível de conformi// kr para os homens kr para as
mulheres com os papéis de género tradicionais) Nas socie// soltas (enfatiza - as ≠ de
género na conformi// e nalgumas culturas, os homens mostram maior conformi// k as
mulheres) As mulheres são + condescentes e conformistas k os homens, e os homens
são - fácil/ influenciados k as mulheres, mas estas ≠ diferem de cultura para cultura. A
conformi// varia segundo as culturas. 5.7.3-Agressão: Comporta/ k visa ferir, e ñ
auto-afirmação. O homem é + agressivo (físico e verbal) k a mulher, talvez por razões
biológicas. As mulheres são + susceptíveis k os homens de terem simpatia com as
vitimas de agressão. As mulheres sentam + culpa e ansie// quando se comportam de
modo agressivo, e a socie// é + tolerante com a agressivi// dos homens do nas
mulheres. A agressão é apropriada ou em todo o caso é 1 comporta/ esperado dos
homens, mas inapropriado para as mulheres.
5.8-Desilgual// entre homens e mulheres no desenvolvi/ humano: Há 2 possíveis
semelhanças panculturais de genero: (1ª até 1 certo ponto, a socie// atribui traços e
tarefas com base no género e 2ª em nenhuma socie// o estatuto das mulheres é superior
ao dos homens, mas o caso inverso é muito freknte) O estatuto da mulher é
multidimensional (inclui indicadores económicos, poder autonomia, prestigio e
dimensões ideologicas). Factores determinantes para a assimetria do estatuto
(papel reprodutor da mulher; caracteres sexuais secundários, maior agressão e força
masculina; divisão sexual do trabalho, complexi// da socie//, socialização; educação;
crenças religiosas; concepções culturais da honra e factores económicos) As mulheres
são ½ da população; realizam 2/3 de horas de trabalho; recebem 1 décimo dos salários
do mundo e tem - de 1 decimo da proprie// do mundo. 1 das barreiras k se levantam à
volta do mundo à igual// de estatuto das mulheres é a educação. A baixa educação
restringe muitas mulheres a trabalhos subalternos com baixos salários, e k são cada
vez + devido à mecanização. Há + mulheres analfabetas k homens em todo o mundo.
As mulheres, mesmo quando instruídas, debatem-se com o baixo salário e enviesa/ ao
nível do emprego. As mulheres continuam a preferir trabalhos femininos tradicionais.
CAP. VI – CULTURA E COMPORTAMENTO SOCIAL

18
6.1- Introdução: Culturas colectivistas: (distinguem clara/ o endogrupo do
exogrupo e o seu comporta/ social reflecte estas distinções + nítida/ k s das culturas
individualistas. O comporta/ destas pessoas tem em vista criar relações tranquilas no
seio do endogrupo e relações + negativas em relação aos exogrupos. As pessoas geral/
pertencem relativa/ poucos grupos e a associação desses grupos faz-se ao longo da
vida e esses grupos são o núcleo da sua identi// social) Nas culturas individualistas
(Geral/ juntam-se + grupos, mas por - tempo e são - susceptíveis de distinguir clara/ o
endogrupo do exogrupo, havendo - diferenças entre o trata/ de membros do endogrupo
e do exogrupo. No seio do endogrupo as pessoas são + susceptíveis de acentuar as
necessi// e objectivos pessoais. 6.2-Relações Intimas: Podem ser sexuais ou ñ, certos
parceiros podem ter orientação heterossexual ou homossexual. As emoções podem
variar de intensi// (ténue-extreme) e na quali// (agradável-dolorosa). 6.2.1-Amizade:
Podemos escolher os amigos, mas ñ podemos escolher a família. A amizade é
universal e inteira/ voluntária, existe em todas as idades, classes sociais, culturas e
sexos. Alocentrismo (implica 1 maior atenção e sensibili// aos seus amigos, as
descrições feitas dos amigos contêm + características sociais (grupo étnico;
nacionali//; raça); o nº de amigos é reduzido, mas a relação é percepcionada como
sendo + próxima; a intimi// com outras pessoas ≠ dos melhores amigos é
percepcionada como menor; as regras sobre as relações com 1 terceira parte são +
fácil/ aprovadas) Idiocentrismo (ligado a menor sensibili// para com os amigos; as
decisões dos amigos contêm + características pessoais; o nº de amigos é reduzido, as
conversas com outras pessoas são - intimas; as regras sobre a intimi// são - fácil/
aprovadas). 6.2.2-Preferencias na escolha de companheiro(a): Os efeitos culturais
são maiores k os efeitos de género. O + importante em todas as culturas é a
mutua-amor. Americanos: preferem expressivi//, abertura e sentido de humor. Russo:
preferiam habili// como amante. Japoneses: Ñ preferem tanto como os americanos e
russos em relação amabili//, compreensão; bom conversador; actractivi// física e
estatuto. Conclusão: Pode haver ≠ interculturais nas perspectivas sobre a intimi//, e
pode haver algo de universal, no modo como nos expressamos, em particular na
expressão da nossa raiva, o k pode ajudar a resolver ou a contribuir para perpetuar
conflitos nas relações intimas. 6.2.3-O amor romântico: O amor envolve aspectos
biológicos (sexo e reprodução); psicológicos (emoções e senti/); sociais (família e
crianças); culturais (expressões tradicionais e processo de decisão); morais (confiança
e fideli//); comportamentais. O amor romântico é 1 manifestação humana e universal.
O amor romântico é alta/ valorizado nas culturas - tradicionais em k as famílias
nucleares são a fonte primaria dos laços adultos e os laços de amor romântico
influenciam e reforçam a relação entre casais. Os franceses acreditam + forte/ no amor
romântico tradicional.
6.2.4-Estilos de amor: Teoria de Lee tem 2 tipos de amor: Amor primário: Eros
(amor apaixonado, amor romântico. Pessoa apaixonada, emotiva, feliz e confiante.
Vermelho); Ludus (amor como 1 jogo. Amarelo); Storge (amor baseado na amizade.
Pessoa amiga, carinhosa e cautelosa. Azul) Amor secundário: Pragma (amor
prático. Pessoa calculista, racional, elitista, preconceituoso. Composto por Storge e
Ludus); Mania (amor dependente, possessivo. Pessoa ansiosa, carente, dependente e
ciumenta. Composto por Eros e Ludus); Ágape (amor altruísta. Pessoa amiga, fiel e
sacrificada. Composto por Eros e Storge). Portugal: (Sujeitos k estão apaixonados,
são + eróticos, + agápicos e - lúcidos, do k akles k ñ estavam apaixonados. É + amor
Ludus, depois Pragma, depois Storge e Mania e ultimo o Eros) As atitudes em relação

19
ao amor são consoante as variáveis da pessoa: auto-estima; solidão; embaraço.
6.2.5-O amor nas relações familiares: Casaria sem amor? Em Portugal, 2/3 ñ
casariam sem amor. Países com alto rendi/ tinham maiores taxas de casa/ e as + baixas
taxas de fecundi// , e o divorcio advinha da falta de amor) Inglaterra, E.Unidos,
Austrália e Brasil são os + susceptíveis a ver o amor como 1 requisito para casar.
Indianos e Paquistaneses casavam mesmo sem amor. A prosperi// económica
influencia o individualismo/colectivismo, k por sua vez influencia a importância do
amor na escolha conjugal e eventual/ no divorcio. As culturas colectivistas adoptam
a pratica de casa/ arranjados, enquanto k nas culturas ocidentais os próprios cônjuges
escolhem-se eles próprios. Valorizam + a dependência dos outros. As culturas
individualistas são + ênfase à escolha individual de 1 parceiro k as socie//
colectivistas. 6.2.6-Sexuali//: Até os actos biológicos estão imbutidos na cultura, pois
o comporta/ sexual e reacções sexuais variam efectiva/ segundo as culturas. ex:
Posição de missionário só é utilizado em certas culturas, tal como o beijo, ou a
masturbação, prostituição, poligamia, relações sexuais prematrimoniais e
extramatrimoniais, relações sexuais com membros da mesma família. A urbanização e
a migração na Europa Oriental reduziu controlos sociais tradicionais e permitiu 1
comporta/ sexual pré-nupcial + aberto.
6.3-Comportamento pró-social: Colectivistas valorizam + o altruísmo k as
individualistas. As pessoas na colectivista fazem 1 distinção entre o endogrupo e o
exogrupo, e são + susceptíveis a ajudar pessoas do endogrupo e - susceptíveis a ajudar
de ajudar pessoas do exogrupo, mas a classificação de 1 pessoa como sendo membro
do endogrupo ou exogrupo, depende da cultura. A cultura influencia a nossa
propensão para ajudar, como tb determina km ajudar. As diferenças entre culturas
individualistas/colectivistas podem ser causadas por ≠ no desenvolvi/ urbano e ñ tanto
por normas culturais.
6.4-Agressão: Para Segall é: Qualkr comporta/ de 1 pessoa k inflige dano noutra
pessoa. A agressão tem 1 base biológica, ou talvez mesmo genética, mas os
psicólogos defendem k existe componentes na aprendizagem na agressão. A agressão
sugere 2 etapas: 1ª a agressão ocorre quando determinada provocação leva a
determinadas emoções negativas; 2º as emoções negativas, por sua vez suscitam 1
tendência para lutar ou para fugir.
6.4.1-Expressão da agressão: Nalgumas culturas só há agressão quando há álcool
(Finlândia), noutras por kstões de honra (Turquia). Yanomonos, k vivem no
Amazonas são as pessoas + cruéis e + violentas do mundo, enquanto k os Semai, k
vivem nas florestas da Malásia, onde há muitos recursos e pouca frustração são os +
tímidos. Conclusão: As tendências e normas agressivas têm diferenças segundo as
culturas e k essas ≠ suguem relativa/ cedo no desenvolvi/ do ciclo vital. 6.4.2-Crime:
Os motivos para o crime podem ser: cobiça, necessi//, compensação para 1 baixa
auto-estima, etc. Os crimes aumentam, quando aumenta o stress e quando fracassa os
sist. de apoio social. 6.4.3-Violação: As violações podem ser: normativas (perdoadas)
ou ñ-normativas (ñ perdoadas). Atitudes em relação às vitimas de violação eram -
apoiadas em países com 1 percentagem + baixa de participação das mulheres na força
laboral e + baixas taxas de literacia. 6.4.4-Insultos: As diferenças culturais nos
insultos aparecem entre países e no seio de 1 mesmo pais. 6.4.5-Efeitos dos meios de
comunicação de massas: Por 1 lado os produtores dos meios de comunicação social
são os k + defendem k ñ há 1 efeito, ou k ñ há 1 efeito porventura muito pekno, ou até
k há 1 efeito catártico no público. Por outro, os cientistas sociais tem incessante/

20
mostrado os efeitos negativos, k se manifestam em particular no incita/ a agredir após
1 experiência de visiona/. Os meios de comunicação social pode contribuir para a
agressão em qualkr socie//, o grau com k o fazem está dependente do contexto cultural
em k a violência nos meios de comunicação social está disponível.
6.5-Atribuições: São inferências k pretendem explicar pq é k 1 determinado aconteci/
ocorreu ou k tentam determinar as disposições de 1 pessoa. As atribuições
representam os modos como compreendemos o mundo circundante e o comporta/ das
outras pessoas. As atribuições desempenham 1 papel importante no comporta/ social.
6.5.1-Erros de atribuição: Será os factores culturais + gerais serão susceptíveis de
desempenhar 1 papel nos processos de atribuição. Os mecanismos indiferenciais estão
intima/ ligados à cultura. Para Gergen, o Erro Fundamental pode ser 1 fenómeno
cultural, mas ñ universal. Outros efeitos das culturas individualistas: Viés da
singulari// (ver as nossas próprias forças capaci// como sendo excepcionais); e o
efeito do falso consenso (a tendência a sobreavaliar o nº de pessoas k concordam com
as nossas opiniões ou k se comportam como nós). Conclusão: As atribuições nas
culturas colectivistas acerca dos outros e de si próprios ñ acentuam as causas internas
do comporta/, mas sim enfatizam a relação e semelhança entre membros de 1 grupo.
A cultura afecta o modo como a informação é processada e interpretada. Em culturas
individualistas o processa/ da informação acentua o self independente e único, e nas
socie// + colectivistas as atribuições denotam as inter-relações das pessoas.
6.5.2-Modelos de Atribuição: A investigação cultural mostra k as diferenças
culturais nas atribuições podem-se alargar a muitas situações. Há semelhanças e ≠
entre as culturas. O viés de complacência e o erro fundamental da atribuição, dois
fenó- atribucionais ampla/ replicados nas culturas ocidentais, ñ parecem ser fenó-
universais.
6.6-Comporta/ em grupos restritos: 6.6.1-Preguiça social: É 1 padrão de comporta/
k se alicerça no facto de k quando varias pessoas estão a realizar 1 tarefa conjunta/,
qualkr pessoa pode sentir k ñ tem necessi// de efectuar o seu esforço máximo. As
tarefas podem ser simples, complexas ou ñ-claras. 6.6.2-Independencia e conformi//:
A socie// incute nos seus membros respeito pela autori// e aceitação das normas
estabelecidas, mas a socie// tb permite 1 certo desvio das normas e padrões,
incentivando dentro de certos limites a independência dos indivíduos. Deve existir
sempre 1 certa tensão entre os valores de independência e de conformi//. A conformi//
é produto de condições culturais e é 1 característica estável dos estereótipos. Praticas
de socialização de socie//, com elevada acumulação alimentar (pastoris e agrícolas),
enfatizam a obediência e a responsabili//, enquanto k socie// com baixa acumulação
alimentar (caçadores e pesca), acentuam independência, a assertativi// e a realização
indivudual, assim, confirma-se o paradigma ecológico da etiologia da conformi//. O
individualismo/colectivismo aparece associado à independência-conformi//. As
pessoas inseridas em grupos colectivistas passam + tempo umas com as outras e
procuram harmonia para o seu grupo, e logo espera-se maior nível de conformismo,
do k as pessoas inseridas em socie// individualistas. Conclusão: Quanto + as vidas
das pessoas são interdependentes das outras, tanto maior é a probabili// de ocorrer a
conformi//.
6.6.3-Obediencia: Estudo de Milgram sobre a obediência à autori// era dar choks a
pessoas. Há 2 conclusões sobre estudos experimentais sobre a obediência: 1ª Pessoas
k obedecem às ordens de 1 autori//, mesmo k magoe as outras pessoas; 2ª Os níveis de
obediência podem variar em função dos contextos sociais. Os contextos sociais

21
definem o significado das ordens dadas e a sua importância pode tb variar de pais para
pais.
CAP. VII – CULTURA E KSTÕES SOCIAIS
7.1-Introdução: As 4 kstões sociais + importantes: Saúde, Bem-estar subjectivo;
Envelheci/ e Morali//.
7.2-Cultura e saúde: A Organização Mundial da Saúde, define saúde em termos de
bem-estar físico, mental e social, sendo a saúde física e mental os factores +
importantes dos senti/ globais sobre a sua felici//. 7.2.1-Crenças sobre a saúde: A
definição de saúde como 1 quali// do corpo do individuo é algo especifico à
biomedicina.
Ontologias causais do sofri/:
Ontologias Referencias explicativas Terapia
Causais
Biomédica Ocidental: defeitos genéticos, Ingestão directa ou indirecta de
desequilíbrios hormonais, substâncias especiais, de ervas ou
patologias orgânicas, enfrakci/ raízes, vitaminas, compostos
fisiológicos químicos.
Ñ ocidental: humores, fluidos Reparação mecânica directa ou
corporais, sucos indirecta (ex: cirurgia,
massagem) de órgãos
deteriorados
Interpessoal Ocidental: assedio, abuso, Evita/ ou reparação de relações
exploração interpessoais negativas
Ñ Ocidental: bruxaria, Talismã, magia
mau-olhado, magia negra
Sociopolítica Opressão, dominação politica, Reforma social
condições económicas ou
familiares adversas
Psicológica Desejos ñ realizados e Intervenções intrapsiquicas e
intenções frustradas, formas de psicossociais (ex: meditação,
medo terapia)
Astrofísica Disposições de planetas, da lua Espera com optimismo pela
ou das estrelas mudança
Ecológica Stress, riscos ambientais Redução do stress e de perigos
ambientais
Moral Transgressões de obrigações ou Confissão, reparação
de deveres, fracasso ético
7.2.2-Influencias socioculturais na saúde física: A cultura afecta desordens
psicológicas, como a depressão, e a esquizofrenia. Estas influencias podem originar:
1)Isola/ Social e Mortali//: Homens e mulheres com - laços sociais sofrem 1 maior
taxa de mortali//, e as pessoas com + laços sociais tem 1 taxa + baixa. 2)Doenças
Cardiovasculares: Tb tem influencia a persoali//. As pessoas k vivem em culturas +
colectivistas têm laços sociais + profundos com outras pessoas do k as k vivem m
culturas individualistas. As relações sociais são 1 amortecedor contra o stress, o k
reduz o risco de doenças cardiovasculares. 7.2.3-Influencias socioculturais na saúde
mental: A esquizofrenia e a depressão são as 2 principais desordens psicológicas,
ambas interferem no funciona/ quotidiano das pessoas e encontram-se em todo o
mundo. A Esquizofrenia refere-se a 1 grupo de desordens psicológicas graves

22
caracterizadas por perturbações do pensa/, na percepção e no afecto ou na emoção. A
esquizofrenia é inversa/ proporcional ao nível de instrução e de profissão. Os valores
+ altos são na Irlanda, talvez pelo seu espírito fino, ambivalência para com a
individuali//). A Depressão é 1 desordem psicológica k envolve períodos de tristeza e
outros senti/ negativos (desanimo, desespero, perturbações do sono, perca de energia).
Sintomas depressivos: Tristeza; Perca de alegria; Ansie//; Dificul// de concentração;
Falta de energia. Pessoas com desordens psíquicas: Falta de interesse sexual; falta
apetite; redução peso; senti/ de desanimo sobre fazer algo de positivo para melhorar a
saúde mental; focalizam o self como causa dificul// k levaram ao estado depressivo.
Conclusão: Pessoas com depressão, desordens relacionadas com o stress,
acompanham-se muitas vezes de somatização (refere-se ao sofri/ físico em resultado
do mal-estar emocional ou stress. A somatização é 1 grito de ajuda sancionado
cultural/). 7.2.4-≠ culturais no trata/ da saúde: ≠ nos cuidados nacionais de saúde:
Os sist. nacionais de saúde são resultado de 1 plurali// de factores (desenvolvi/
económico e social, avanços tecnológicos e sua disponibili//) Condicionantes da
saúde: Urbanização; industrialização; estrutura do Governo; despesas publicas;
mudanças geográficas; pedidos de privatização. Roemer dividiu o SNS em 4: 1)
Empresarial; 2)Orientado para a protecção; 3)Polivalente; 4)Socialista. Conclusão: as
instituições nacionais inserem-se numa complexi// teia de inter-relações entre cultura,
economia, tecnologia e Governo. Intervenções cultural/ apropriadas: Assenta em 3
premissas: 1ª Reconheci/ por parte dos investigadores e da pessoas k intervêm de k a
cultura influencia efectiva/ o comporta/ e de k há diversi// cultural à volta do mundo e
no seio das nações. 2ª Advém do markting social k sugere k quando as intervenções
são delineadas especifica/ para determinados grupos, serão + fácil/ aceites pelos
membros do grupo e são + eficazes. 3ª Gira em torno da crença de k o desenvolvi/ de
programas de intervenção cultural/ apropriados devem ir além da adaptação e/ou da
tradução de intervenções previa/ desenvolvidas por membros de outros grupos
etnoculturais. Dimensões culturais especificas do grupo: O colectivismo cujas
aplicações para o desenvolvi/ de intervenções cultural/ apropriadas baseiam-se em
características, como maior valorização das perspectivas e das necessi// dos membros
do endogrupo, a vontade de partilhar recursos, ñ tendo em conta considerações
utilitárias individuais, a aceitação das normas do grupo e valores pessoais, como a
interdependência, cooperação e sociabili//.
Da simpatia espera-se harmonia, leal//, digni//, amizade, afeição, respeito e positivi//
nas relações interpessoais. Familialismo está associado ao sentido de responsabili//
pelo bem-estar dos membros da família, pode levar a reduzir o consumo de cigarros e
de bebidas alcoólicas. Análise da cultura subjectiva do grupo: Este aspecto envolve
a identificação de todos ou de quase todos os componentes da cultura subjectiva de 1
grupo. (ex: valores, normas, atitudes, expectativas), para conceber o conteúdo dos
materiais de intervenção. Preferência especificas do grupo nas modali// de
intervenção: As culturas diferem na sua avaliação das várias fontes de informação
(médicos, padres, colegas, professores, actores), bem como dos vários canais para a
difusão de informação (tv, rádio, livros for+ e revistas). As intervenções são melhores
recebidas e + eficazes quando utilizam fontes e canais de informação alta/ credíveis. O
trata/ cultural/ apropriado necessita de envolver os membros da família nuclear e
extensa para ser eficaz.
7.3-Cultura e bem-estar subjectivo: A beleza, o bem-estar está nos olhos da pessoa
k olha. Bem-estar, felici//, quali// de vida, depende das expectativas de cada pessoa e

23
dos seus padrões de comparação. 7.3.1-Definição do bem-estar subjectivo: Refere-se
às avaliações k as pessoas fazem das suas vidas. Estas avaliações podem ser afectivas
(emoções agradáveis e desagradáveis) e cognitivas (julga/ sobre a satisfação com a
vida). Só os indicadores sociais ñ definem a quali// de vida, pois alem disso, os
indicadores sociais ñ apreendem aspectos importantes da vida, tais como relações
interpessoais. 7.3.2-Bem-estar subjectivo em grupos etnoculturais: Brancos e
negros têm pontuações semelhantes em auto-estima. As pessoas em grupos
desfavorecidos mantêm a auto-estima valorizando as coisas k eles avantajam, fazendo
comparações com os seus próprios grupos, e atribuindo os problemas a fontes
externas, tal como preconceito. Diener, Emmos, Larsen e Griffin, desenvolveram a
Escala de Satisfação com a Vida (SWLS), para responder à necessi// de 1 escala
multi-item para medir a satisfação com a vida, enquanto processo cognitivo. Esta
escala contém 5 itens. 7.3.3-O bem-estar subjectivo varia segundo a cultura?:
Portugal tem 10% de pessoas muito satisfeitas com a vida. As variáveis correlacionam
muitas vezes o modo ≠ com a satisfação com a vida em diferentes culturas. As
culturas individualistas (sublinham a importância dos indivíduos e dos seus pensa/,
preferências e senti/. A auto-estima correlaciona de modo + acentuado com a
satisfação de vida nestas socie//. O afecto, o sentir emoções agradáveis freknte/ é 1
preditor de satisfação com a vida nestas socie//) As colectivistas (manifestam maior
propensão a sacrificar os seus desejos em prol da vontade do grupo. Estas pessoas
tendem + freknte/ a tomar em consideração normas para se deveriam estar satisfeitas
considerar as avaliações sociais da família e amigos quando se avaliam as suas vidas.)
7.4-Cultura e envelheci/: Crenças sobre idosos: tacanhos de espírito, espertos, sem
interesse sexual, pouco hábeis. Os idosos confrontam-se com o idadismo (k é 1
preconceito e discriminação contra os idosos assentes em crenças negativas sobre o
envelheci/). 7.4.1-Percepção das pessoas idosas em função da idade: O modo como
os jovens percepcionam os idosos pode variar segundo as socie// em virtude de
variáveis, como tradições, estrutura familiar, grau de contacto intimo com o idosos e
modernização. Além disso, tendo em conta k os jovens hoje, são os idosos de amanhã,
as suas percepções do envelheci/ podem influenciar dinâmica/ o seu desenvol/ pessoal
durante a idade adulta. As percepções às pessoas idosas são + negativas k as
percepções em relação às pessoas jovens. Há + semelhanças do k ≠ nos estereótipos
das + pessoas idosas, em ≠ países. Conclusão: As investigações sobre estereótipos
etários, permitem concluir k as pessoas parecem estar imbuídas de crenças variadas
sobre a população jovem e idosa. Jovens e idosos estão longe de ser percepcionados
de modo unidimensional.
7.4.2-Atitudes perante o envelheci/: Kstões sobre a definição de idades: Em
Portugal (os homens consideravam meia-idade as pessoas com pelo - de 43 anos para
o homem de meia-idade e mulheres com pelo - 48 anos, e pessoa idosa homem com
pelo - 63 anos e pessoa idosa mulher com 68 anos). As mulheres diziam k a pessoa
media viveria 67,7 anos e os homens diziam k era 65,5 anos. Quanto à década +
satisfatória de vida: Seria entre os 20 e os 30 anos. Quanto à avaliação global em
relação ao envelhecer: Numa escala de 6 pontos, sendo o 6 muito positivo. Portugal
teve 1 valor neutro, 3,72. Conclusão: Há 1 apreciável semelhança intercultural, bem
como ≠ culturais em termos de atitudes gerais em relação ao processo de envelheci/.
7.4.3-Factores de satisfação: 1 estudo de Cameron, mostrou k os senti/ de felici//,
tristeza e bem-estar subjectivo ñ se detioram com a idade e k as pessoas ñ têm 1
satisfação com a vida inferior às dos jovens, mas a variabili// parece aumentar com o

24
envelheci/. Os factores de insatisfação podem ser: falta de sist. de apoio familiar;
problemas financeiros; perturbações psicológicas; solidão; estado físico (funcionali// e
saude). Para os chineses (+ importante é viverem com os familiares, especial/ com os
filhos) Americanos (+ importante é boa relação pais-filhos) Inglesas (o + importante
era ter feito o melhor das coisas e ter-se adaptado bem à vida. Tem + medo da
incapaci//; medo do abandono, inutili//, fardo, dependência) Indianos (o + importante
estava ligado à intimi// familiar e participação religiosa) Turcos (sentem-se + sós e
infelizes, k os Suecos) Conclusão: As pessoas idosas são tb actores e as acções k
empreendem agora, terão profunda influência nos papéis a assumir no futuro. O
envelheci/ é 1 processo humano, por isso o idadismo é 1 problema humano k nos pode
tocar e o seu combate ñ fere e ajuda as pessoas.
7.5-Cultura e morali//: O raciocínio moral é 1 domínio de desenvolvi/ fulcral para o
funciona/ das pessoas na socie// e na cultura. Para os psicólogo, o desenvolvi/ moral
progride em estádios, cada 1 deles cada vez + maduros sobre o pensa/ e comporta/
social. O raciocínio moral diz respeito aos processos cognitivos pelos quais as pessoas
tomam decisões acerca de kstões morais e justificam estas decisões, sem olhar ao
conteúdo da kstão.
Kohlberg desenvolveu 1 teoria, baseada num trabalho de Piaget, sobre o desenvolvi/.
Esta teoria envolve 3 niveis de desenvolvi/, subdivididos cada 1 em 2 estádios. Estes
estádios são inferidos a partir de julga/ sobre dilemas morais. Cada estádio
corresponde a 1 conj. de representações sobre as relações sociais e a socie// em geral.
1º Nível (Morali// pré-convencional): O controlo da conduta é exterior ao sujeito e
os julga/ baseiam-se em razões práticas (estádio 1:focalização no próprio ponto de
vista e suas consequências (castigo ou recompensa); estádio 2:o k é justo corresponde
às necessi// de cada 1) 2ºNivel (Morali// convencional): Toma-se em consideração
valores e expectativas do grupo; estádio 3:procura o acordo interpessoal em função
dos valores e costumes do grupo; estádio 4:a lei de aplicar-se e deve-se respeitar a
decisão das autori//) 3ºNível (Morali// pós-convencional): estádio 5:tomada de
consciência do relativismo dos valores e do facto de k as leis ñ são validas em si
mesmas, mas dependem de 1 acordo democrático ou de 1 status quo podendo os 2 ser
postos em causa; estádio 6:referencia a princípios éticos k transcendem eventual/ a
autori// dos grupos. Conclusão: O desenvolvi/ moral pode ñ seguir de exacto 1 guião
psicológico universal, como sugeriu Kohlberg. No contexto cultural em k a
participação social ocorre e modela o desenvolvi/ do comporta/ e pensa/ social. A
teoria de Kohlberg sobre o desenvolvi/ moral levanta alguns aspectos importantes
sobre a morali//, especial/ a compreensão de princípios normativos da justiça. Gilligan
mostrou k pessoas podem basear as suas decisões morais na atenção, carinho,
elementos interdependentes do raciocínio moral.
CAP. VIII – CONTACTO INTERCULTURAL
8.1-Introdução:Psicologia do contacto intercultural refere-se ao encontro de pessoas
e de grupos diferentes do ponto de vista cultural, étnico ou linguístico. O aumento de
contacto suscita aumento de compreensão e de amizade, mas a falta de compreensão
leva ao preconceito, discriminação e conflitos intergrupais.
8.2-Contacto e diversi// cultural: Portugal, é simultânea/ 1 país de emigração e
imigração, sendo 1 fenómeno histórico estrutural, ou 1 constante estrutural. Portugal,
pais tradicional/ de emigração, tornou-se tb 1 pais de imigração. Portugal é 1
laboratório natural para a P.I.

25
8.3-As dimensões do contacto intercultural: Furnham e Bochner classificam a
socie// em 2, segundo as dimensões: 1ªAs socie// diferem na extensão da
homogenei// interna (identi// étnica e/ou cultural de 1 individuo); 2ª homogenei//
externa (clima, geografia, recursos económicos, padrões sócio-culturais).

Mapa pag. 239

Distinção nos contactos interculturais intra-societais e inter-societais: (reside na


distinção entre população de acolhi/ e população acolhida) Os contactos entre
membros da mesma socie// ou socie// diferentes são afectados pelas características
visíveis k distinguem ≠ grupos culturais (raça, cor da pele, língua, religião).
Multiculturalismo descrevem as kstões sociais e das minorias nos Estados Unidos, e a
maior parte das interacções interculturais no seio da mesma socie//. A
desindividualização (conceito utilizado para interpretar a discriminação do exogrupo),
leva os sujeitos a comportarem-se de modo - responsável, o k acarreta o facto de
serem tratados de modo + negativo k os k afirmavam a sua indivdualização.
8.4-Resultados do contacto intercultural: Contacto entre 2 grupos cultural/ ≠,
podem-se influenciar mutua/ a nível das instâncias sociais; institucionais; politicas e
dos sist. de valores, e as próprias pessoas influenciam-se umas às outras.
8.4.1-Resultados ao nível grupal: 1º Genocídio (Aborígenes australianos na
Tasmânia; índios americanos; holocausto nazi, genocídio na Bósnia e em Timor);
2ºAssimilação (todo o grupo ou socie// adoptam gradual/ ou são forçadas a adoptar
costumes, valores, estilos de vida e língua da cultura + dominante. Lambert chama
“cocacolonização”, ou seja, o efeito global é k a diversi// dos estilos de vida se foram
atenuando. Ex: após 2ª GM) 3ºSegregação (é 1 politica deliberada de desenvolvi/
separado. A segregação pode advir da maioria dominante ou de grupos minoritários.
Ex: politica de apartheid levada a cabo na Africa do Sul de 1948 a 1994; ou politicas
proteccionistas k isolam umas socie// das outras); 4ªIntegração (refere-se à
acomodação k advém quando ≠ grupos mantêm o núcleo das suas respectivas identi//
culturais e ao mesmo tempo aderem ao outro grupo dominante em outros aspectos de
igual importância.
Resultados do contacto intercultural ao nível grupal:

26
Mapa pag. 244

8.4.2-Resultados ao nível individual: Para Bochner há 4 estilos a k as pessoas


respondem ao contacto intercultura:
1º Pessoas em contacto com outras com estatuto e cultura superior, podem rejeitar a
cultura original e adoptar a nova cultura, chamado efeito de “passante”. 2º Pessoas ao
terem contacto com outra cultura diferente da sua, rejeitam essas influências como
sendo estranhas e voltam-se para a cultura de origem, tornando-se “chauvinistas”. 3º
Quando as pessoas vacilam entre 2 culturas, ñ se sentindo em sua casa em nenhuma
delas, chamado efeito denominado por “sindroma marginal”. 4º Pessoas k
sintetizam as varias identi// culturais, (o k equivale à integração ao nível individual), e
tornam-se genuína/ personali// biculturais ou multiculturais, chamadas “pessoas
mediadoras”.
8.5-Aculturação: Aculturação: é o processo por k passam as pessoas, freknte/ já na
idade adulta, em reacção a 1 mudança de contexto cultural, é 1 forma de mudança
cultural suscitada pelo contacto com outras culturas. Vê-se em culturas tocadas pela
migração internacional, descolonização, exílio de refugiados, turismo e
telecomunicações. Para Redfield, Linton e Herskovits, é o conj. de mudanças culturais
em resultado de contactos contínuos e directos entre 2 grupos culturais independentes.
Aculturação psicológica: A aculturação refere-se a mudanças k 1 individuo
experiencia em resultado de estar em contacto com outras culturas e de participar no
processo de aculturação por k passa o seu grupo cultural ou étnico.
Enculturação: é o processo l liga o desenvolvi/ das pessoas aos seus contextos
culturais. ≠ entre a aculturação e aculturação psicológica: Os fenó- são ≠, pois ao
nível populacional, ocorrem freknte/ mudanças na estrutura social, na economia, na

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organização politica, enquanto k ao nível individual as mudanças surgem no
comporta/, na identi//, nos valores e atitudes. Nem todos os indivíduos em aculturação
participam nas mudanças colectivas em acção no grupo no mesmo grau ou do mesmo
modo. Variáveis e suas relações no estudo da mudança cultural e da aculturação:
Caract. Culturais Influencias Culturais Caract. psicológicas
Antecedentes INTERNAS EXTERNAS tradicionais dos indivíduos
(Dinâmica) (Contacto) ( $
$ $ ( $
Processos MUDANÇA ACULTURAÇÃ ACULTURAÇÃO
CULTURAL O PSICOLÓGICA
$ $ & $
Consekn- Sistema cultural e social mudado & Características Psicológicas
tes dos indivíduos mudados
Nível populacional (ecológico, Nível individual (comporta/ e
cultural, social e institucional traços das pessoas)
8.6-Dificul// nas interacções interculturais: A aculturação acompanha-se de
muitas mudanças: Físicas (novo lugar para viver, novo aloja/, aumento da densi//
populacional, urbanização, poluição) Biológicas (nova alimentação, novas doenças)
Politicas (perca de autonomia) Económicas (passar-se de emprego tradicional para
novas formas de emprego) Culturais (língua religião, a educação de origem pode ser
alterada e até modificada) Sociais (novas relações interindividuais e intergrupais)
Psicológicas ao nível individual. 8.6.1:Desvinculação: O mesmo k sentido de perca
da sua cultura de origem. Implica 1 corte no processo de socialização primaria,
mediante o qual as pessoas adquirem cedo nas suas vidas todo o conj. de valores
fundamentais k reflectem a reali//. 8.6.2-Stress de aculturação: Pode manifestar-se
por problemas de saúde mental (confusão, depressão, angustia, solidão), senti/ de
marginali// e de alienação, aumento de sintomas psicossomáticos e dificul//
identificatórias, logo o stress de aculturação acarreta 1 redução na saúde das pessoas e
pode incluir aspectos físicos, psicológicos e sociais. Factores k intervêm nos ≠
contextos de aculturação: a natureza da socie// receptora, o tipo de grupo em
aculturação, o modo de aculturação experienciado, características demográficas,
sociais e psicológicas do grupo e das pessoas. 8.6.3-Estereotipos: São 1 conj. de
crenças k se associam a grupos sociais, essas crenças são simples e muitas vezes
generalizadas de modo excessivo e freknte/ erradas. Razões para desenvolvi/ de
estereótipos: Homogenei// do grupo (os homens são todos iguais); Correlação ilusória
(consiste em percepcionar 1 relação k ñ existe real/ entre pertença a 1 grupo e o facto
de possuir certos traços inusitados. É 1 viés no processa/ de informação pelo k a
associação entre características ou aconteci/ é sobreavaliada. (assassínios e
cabo-verdianos) Profecia auto-realizada (Dado k os comporta/ em relação a 1 grupo de
1 exogrupo se alicerçam nos nossos estereótipos, podem levar esta pessoa a reagir em
conformi// com as expectativas. (conversa telefónica de 1 homem k pensa k esta a
falar com 1 mulher muito atraente, torna-o muito afável, o k levará a mulher a
sentir-se calma e segura) 8.6.4-Vies nas atribuições: 1 atribuição é 1 inferência k
pretende explicar pq é k 1 determinado aconteci/ ocorreu ou k tenta determinar as
disposições de 1 pessoa. Consequências: Rotulagem enviesada (descreve o mesmo
comporta/ de modo favorável para o endogrupo, e desfavorável para o exogrupo) Erro
irrevogável da atribuição (É 1 extensão do erro fundamental da atribuição. Sugere k
quando as pessoas com preconceitos vêem o alvo de preconceito a executar 1 acção

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negativa, podem atribui-la a traços estáveis dos membros minoritários: “Já nasceram
assim”, mas quando 1 membro de 1 grupo minoritário é visto a executar 1 acção
positiva, ela ñ lhe é atribuída a disposições internas.8.6.5-Ansie// intergrupal:
Origina-se na antecipação de consequências negativas durante as interacções
intergrupais, e tem consequências cognitivas, comportamentais e afectivas, k são
geral/ negativas.8.6.6-Etnocentrismo: Na sua forma + ingénua, (consiste no
pressuposto inkstionável de k os próprios valores culturais de 1 pessoa reflectem a
reali// objectiva) Na sua forma + complexa (o etnocentrimo reveste-se de 1
consciência de k há outras perspectivas culturais, mas estas perspectivas alternativas
são julgadas inferiores, incorrectas ou imorais em comparação com as suas.
Conclusão: O etnocentrismo culmina na manutenção da distancia social, de afecto
negativo, de ódio, de desconfiança, de medo, de censura do exogrupo por problemas
do endogrupo. A força do etnocentrismo pode variar segundo as culturas, tempo,
situação, e as pessoas no seio de 1 mesma cultura. 8.6.7-Discriminação
percepcionada: Discriminação, racismo e preconceito contribuem para conflitos de
minoria étnicas à volta do mundo. Discriminação (são actos intencionais k esboçam
distinções injustas ou injuriosas, k assentam única/ em bases raciais ou étnicas e k têm
efeitos favoráveis nos endogrupos e desfavoráveis no exogrupo) A discriminação
étnica percepcionada (pode referir-se à percepção subjectiva de trata/ injusto de
grupos étnicos ou de membros de grupos com base no preconceito racial e no
etnocentrismo. Conclusão: O contacto cultural origina muitas dificul//, mas a diversi//
cultural é alta/ desejável, sendo muito provável/ 1 condição fundamental par a
humani// poder sobreviver no futuro.
8.7-Redução do preconceito e da discriminação: São nefastos e deveriam ser
reduzidos. 8.7.1-Aumentar o nível geral de educação: A educação é o modo +
eficaz para reduzir o preconceito e a discriminação.
8.7.2-Fazer cumprir leis k tornam a discriminação ilegal: As atitudes
desenvolvem-se com base no comporta/ k 1 pessoa realiza. 8.7.3-Encorajar o
contacto vicariante através dos meios de comunicação social: Crianças k viram
Rua Sésamo desenvolveram atitudes + positivas em relação aos negros e hispânicos.
8.7.4-Promover o contacto intergrupal: Há k ter em conta os factores: Igual// de
estatuto social; Contacto intimo; Cooperação intergrupal; Normas sociais k favoreçam
a igual//. 8.7.5-Reduzir frustrações ambientais: O modelo frustração-agressão do
preconceito sugere k os níveis de preconceito aumentarão quando as pessoas se
tornam + frustadas pelos seus meios sociais. 8.7.6-Favorecer a integração: 4 modos
de aculturação: Assimilação (implica abandono da própria identi// em favor da
comuni// dominante); Integração (implica a manutenção parcial da identi// cultural do
grupo étnico junta/ com 1 participação cada vez + acentuada no seio da nova socie//);
Separação (o individuo ñ procura estabelecer relações com a comuni// dominante e kr
guardar a sua identi// cultural) Marginalização (é o estado em k o grupo ñ-dominante
perdeu a sua identi// cultural (por vezes por causa da politica do grupo dominante em
direcção à assimilação) e ñ tem o direito de participar no funciona/ das instituições e
na vida do grupo dominante por causa de praticas discriminatórias).

G L O S S Á R I O :
Aculturação: proc. k ocorre quando grupos entram em contacto uns com os outros, o
k leva a mudanças de padrões culturais originais. Alocênctrico: tendências
colectivistas ao nível individual. Amostra: grupo seleccionado para o estudo entre

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pop. Analise de arquivo: abordagem em k o investigador utiliza dados k já foram
recolhidos e classificado para algum objectivo por outrem. Analise de conteúdo:
estudo sistemático de materiais escritos ou verbais para determinar as tendências
subjacentes. Analise de regressão: 1 extensão da analise correccional e 1 situação
envolvendo + do k 2 variáveis, permitindo ver a importância k tem cada 1 das varias
variáveis para 1 certa variável de interesse. Antecedentes da emoção: aconteci/ ou
situações k suscitam a emoção. Associação: conceito k reenvia para o grau de relação
entre 2 variáveis. Atitude: 1 avaliação positiva ou negativa acerca de 1 objecto.
Atribuição: proc. pelo qual as pessoas utilizam a informação para fazer inferências
acerca das causas de comporta/ ou atitudes. Autoconceito: todos os nossos pensa/
sobre km e o k somos. Auto-estima: 1 avaliação positiva ou negativa k a pessoa faz
de si própria. Categorização social: rotular pessoas em termos das suas pertenças a
vários grupos sociais amplos, tais como género, etnici// e profissão. Coeficiente de
correlação: medida estatística da direcção e força da relação linear entre 2 variáveis,
k podem ir de –1,00 a +1,00 Cognição social: domínio da psicologia social k trata dos
proc. utilizados pelos indivíduos para interpretar, analisar, lembrar-se e utilizar a
informação oriunda do seu mundo social. Conformi//: comporta/ k adere a normas de
grupo e se rende a pressões grupais percepcionadas. Confronto: proc. de manejar
pedidos internos ou ambientais k são avaliados como sobrecarga ou excesso para os
recursos de 1 pessoa. O confronto pode envolver esforços activos para resolver o
problema e/ou esforços de controlo emocional. Controlo da incerteza: 1 dimensão
cultural k se refere em k medida as culturas desenvolvem instituições e rituais para se
confrontarem com a ansie// suscitada pela incerteza e ambigui//. Correlação ilusória:
a crença k 2 coisas estão correlacionadas 1 com a outra, pq expectativas prescrevem k
devem ir juntas, quando efectiva/ essas coisas mostram ter pouca ou nenhuma relação
entre elas. Correlação: grau em k as pontuações de 1 medida são predizíveis pelas
pontuações de outra medida. Crença: 1 avaliação da probabili// de k algo seja
verdadeiro. Cultura colectivista: 1 conj. de normas e de valores k enfatizam + o
grupo ou a comuni// k o individuo. Cultura individualista: 1 conj. de normas e de
valores k enfatizam + a pessoa k o grupo ou comuni//. Cultura: conj. de crenças,
atitudes, valores, tradições e padrões de comporta/ partilhados por 1 certo agrupa/
social, transmitido de 1 geração à seguinte. Definição operacional: definição de 1
construto em termos de como é medido. ≠ de género: ≠ com base cultural entre
homens e mulheres. ≠ Sexuais: ≠ com bases biológicas entre homens e mulheres.
Discriminação: comporta/ negativo em relação a membros de 1 grupo especifico.
Distancia hierárquica: 1 dimensão cultural k se refere em k medida as culturas
encorajam ou mantêm desigual// no poder entre pessoas. Efeito de homogenei// do
exogrupo: efeito pelo qual os membros de outro grupo são percepcionados serem +
semelhantes uns aos outros k os membros do próprio grupo da pessoa. Efeito
principal: impacto produzido por 1 variável independente sobre a variável
dependente. Embaraço: emoção desagradável experienciada quando acreditamos k ñ
podemos agir de modo coerente numa situação social. Émico: 1 característica
específica a 1 ou vários grupos culturais, mas ñ é universal. Enculturação: proc. pelo
qual as pessoas aprendem e adoptam os modos da sua cultura. Endogrupo: categoria
social a k 1 pessoa pertence.
Erro fundamental da atribuição: tendência a explicar os comporta/ dos outros,
recorrendo a atribuições internas, mas para explicar os próprios comporta/ recorrendo
a atribuições externas. Eskma de género: quadro mental de processa/ de informação

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com base nas quali// masculinas ou femininas percepcionadas. Estereotipo: conj.
rígido de cognições acerca de 1 grupo aplicado de modo indiscriminado a todos os
membros do grupo. Estereótipos de género: crenças sobre atributos pessoais típicos
de homens e mulheres. Estilo atribucional: tendência a fazer atribuições de modo
consistente em ≠ situações e ocasiões. Estudo de campo: observação directa de
pessoas num contexto natural. Estudo de caso: método de investigação sobre o
estudo aprofundado, de 1 pessoa, 1 socie// ou de 1 aconteci/. Estudo longitudinal:
investigação em k 2 ou + variáveis são estudadas nos mesmos sujeitos em ≠
momentos temporais. Estudos correlacionais: investigação planeada para examinar a
natureza de 2 ou + variáveis k ocorrem natural/. Ético: comporta/ k se encontram em
todas os quase todas as culturas. Etnocentrismo: crenças na superiori// do próprio
grupo étnico com a correspondente tendência a denegrir os outros grupos. Exogrupo:
categoria social a k o individuo ñ pertence. Experiência de campo: uso do método
experimental num contexto natural, em k os sujeitos ñ estão conscientes k são
sujeitos. Fideli//: facili// com a qual certos resultados obtidos são reproduzidos
(consistência nos resultados). Género: as significações k socie// e indivíduos dão ao
ser-se homem ou mulher. Genocídio: extermínio sistemático e planificado de todo o
grupo nacional, racial, politico ou étnico. Grupo étnico: conj. de pessoas tendo
antepassados comuns da mesma cultura e com senti/ comuns de identificação
enquanto grupo distinto tradicional/. Grupo: conj. Indivíduos interdependentes k se
influenciam e se percepcionam como membros da mesma identi// cultural. Identi//
étnica: a parte do autoconheci/ de 1 pessoa k se refere à sua pertença a 1 certo grupo
étnico, junta/ com o valor e significação emocional ligada a esse grupo. Identi//
social: parte do autoconceito k deriva de se ser membro de certos grupos. Ideologia
do papel de género: julga/ sobre o k deveriam ser os papéis de género numa
determinada cultura. Idiocentrico: tendências individualistas ao nível individual.
Ilusão horizontal/vertical: 1 linha vertical e 1 linha horizontal com o mesmo
tamanho colocadas perto, parecem diferentes em compri/. Ilusão Muller-Lyer:
prolonga/ oblíquos de 1 linha. Fazem com k a linha pereça + comprida ou + curta
dependendo do ângulo dos prolonga/. Ilusão de Ponzo: quando linhas horizontais são
encaixadas num campo de linhas k irradiam. Investigação cultural: estudos em k
sujeitos de + de 1 socie// ou grupo étnico são comparados. Locus de controlo:
percepção de k os aconteci/ nas suas vidas são controlados pelas próprias acções
(interno), ou pela sorte, forças superiores, ou pessoas poderosas (externo).
Marginali//: senti/ experienciado pelos imigrantes k estão a aprender 1 nova
linguagem por estarem afastados do seu próprio grupo e ainda ñ fazem parte do novo
grupo. Masculini//: dimensão cultural k se refere ao grau k as culturas encorajam ≠ de
género entre os seus membros. Meta-analise: método estatístico combinando os
resultados de muitos estudos ≠ sobre o mesmo tópico em vista a identificar padrões
consistentes nestes resultados. Met. Cientifico: abordagem para o conheci/ com base
num proc. Lógico passo por passo de observação e experimentação cuidadosa. Met.
Experimental: investigação em k os sujeitos são distribuídos aleatória/ por 2 ou +
grupos e 1 variável independente é variada para se avaliar o seu efeito sobre a variável
dependente. Norma: crenças partilhadas sobre comporta/ k são aceitáveis e o ñ são
para membros do grupo. Obediência: realização de 1 acção em resposta de 1 ordem
directa. Papel de género: grau em k 1 pessoa adopta comporta/ específicos e
apropriados prescritos pela sua cultura. Percepção: acto de juntar informação da
memoria num todo k podemos compreender. Personali// indígenas:

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conceptualizações da personali// desenvolvidas numa cultura particular k são
especificas ou relevantes somente nessa cultura. Preconceito: atitude em relação a
outras pessoas só com base na pertença grupal. Preguiça social: diminuição no
esforço individual quando coagem outras pessoas. Psicologia Social: disciplina k
procura compreender como os pensa/, senti/ e comporta/ dos indivíduos são
influenciados pela presença actual, imaginada ou implicada de outras pessoas.
Racismo: preconceitos e discriminação em relação a membros de 1 certa raça. Inclui
praticas institucionais k subordinam pessoas de 1 certa raça. Regras culturais em
exibição: regras cultural/ prescritas k orientam até k ponto emoções universais podem
ser expressas. Sexismo: preconceito e discriminação em relação a membros de 1 certo
género. Teoria do mundo carpinteirado: crença de k viver num mundo em k grande
parte do nosso meio é feito por seres humanos e tem ângulos rectos, afecta o modo
como percepcionamos as linhas em geral. Teoria simbolizando 3 dimensões em 2: a
conjectura k percepcionamos o mundo de modo ≠ pq a experiência freknte de
olharmos representações bidimensionais de objectos tridimensionais tais como
quadros ou desenhos. Vali// externa: grau em k o comporta/ observado no laboratório
corresponde ao comporta/ real no mundo exterior. Vali// interna: grau em k as
mudanças nos comporta/ resultam e manipulações experimentais em vez de factores
estranhos. Valores finais: preferências por certos objectivos últimos da vida (liber//,
igual//). Valores instrumentais: modos preferidos de conduta (honesti//). Variável
dependente: akla k está a ser medida e k se faz a hipótese da sua relação com outra
variável (independente). Variável independente: 1 condição numa experiência k é
manipulada pelo experimentador. Variável: qualkr característica k pode ter ≠ valores
num grupo de pessoas ou categoria de aconteci/, mas só tem 1 valor num dado
momento.

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