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um sistema de controle, que se refere à capacidade
de uma unidade de produção resistir às falhas e seu
desempenho, quando uma falha ocorre.
www.ab.com639 × 493
FIGURA 26
SEVERIDADE DO FERIMENTO
• S1 leve (normalmente reversível).
• S2 grave (normalmente irreversível).
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P – Possibilidade De Evitar O Perigo
• P1 possível sob condições específicas.
• P2 quase nunca possível.
Categoria B
Partes de sistemas de comando, relacionadas
à segurança e/ou seus equipamentos de proteção,
bem como seus componentes, devem ser projeta-
dos, construídos, selecionados, montados e combi-
nados de acordo com as normas relevantes, de tal
forma que resistam às influências esperadas.
Categoria 1
Inclui as condições de segurança especificadas
pela categoria B e, além disso, os sistemas de contro-
le mecânico devem estar de acordo com critérios de
qualidade previstos.
Tem como objetivo a PREVENÇÃO de falhas.
Categoria 2
Esta categoria contempla as condições da
categoria B e inclui os dispositivos que evitam
a partida, em caso de uma falha detectada. Isto
sugere o uso de relés de interface com redundân-
cia e autoverificação de energização. Permite-se a
operação mediante um canal simples, sempre que
o dispositivo de partida seja absolutamente efe-
tivo e testado para o uso em condições normais.
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Se o teste for garantido, deve-se optar por um
controle de duplo canal.
Tem como objetivo a DETECÇÃO de falhas
(ou seja, as falhas não devem ser apenas prevenidas,
mas detectadas e corrigidas).
Categoria 3
Esta categoria contempla todas as condições
da categoria B, incluindo os sistemas de seguran-
ça projetados, de forma que uma simples falha
não leve à perda de funções de segurança e a sim-
ples falha possa ser detectada. Isto alerta não so-
mente para o uso de sistemas redundantes no relé
de interface, como também nos dispositivos de
entrada, usando-se sistemas de duplo canal. Tem
como objetivo a DETECÇÃO de falhas (ou seja,
as falhas não devem ser apenas prevenidas, mas
detectadas e corrigidas).
Categoria 4
Esta categoria contempla todas as condições da
categoria B, sendo que uma simples falha será detec-
tada no momento, ou antes, de uma nova energiza-
ção do sistema de segurança, sendo que a acumula-
ção de três falhas consecutivas não deverá conduzir
à perda da função de segurança.
Deve ser considerada como a categoria com o
mais elevado risco.
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Tem como objetivo a DETECÇÃO de falhas
(ou seja, as falhas não devem ser apenas prevenidas,
mas detectadas e corrigidas). Monitoramento e che-
cagem são as chaves destas 3 últimas categorias.
Para que se possa fazer uma análise de riscos
correta, devemos definir de qual forma iremos quan-
tificar estes riscos.
O método HRN (Número de Classificação de
Perigo) classifica o risco de insignificante à inaceitá-
vel, e para ser classificado algumas informações são
levadas em conta, como:
X
119
Frequência de Exposição (FE)
1,5 4 5
0,5 1 2,5
Sema- Em Cons-
Anual- Mensal- Diaria-
nalmen- termos tante-
mente mente mente
te de hora mente
X
Grau de Possíveis Danos (GPD)
0,5 10
2 4 6
0,1 Dilace- Perda
Fratura Fratura Perda 15
Arranhão ração / de dois
/ Enfer- / Enfer- de um Fatali-
/ Contu- Doenças mem-
midade midade membro dade
são leve modera- bros /
leve grave / olho
das olhos
X
Número de Pessoas expostas (NP)
8 12
1 2 4
16-50 Mais
1-2 3-7 8-15
pessoas que 50
pessoas pessoas pessoas
graves pessoas
120
50- Alto Oferece possíveis riscos, ne-
500 cessitam que sejam utilizadas
medidas de controle de segurança
urgentemente.
500+ Inaceitável É inaceitável manter a operação
do equipamento na situação que
se encontra.
Autoria do autor
FIGURA 27
121
Pode ser feito um Pré-Laudo (ou se preferir
pode chamar de Análise de Riscos), para que a em-
presa faça as regularizações necessárias, e após a em-
presa fará as devidas regularizações, sendo emitido o
Laudo final, com recolhimento da ART- ANOTA-
ÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA.
Após deve determinar os dados da empresa.
Autoria Do Autor.
FIGURA 28
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4.1.4. Fotos de Apresentação da Máquina
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FIGURA 30
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FIGURA 31
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Autoria Do Autor.
FIGURA 32
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pamentos (operadores), aqueles que fazem reparos
(mecânicos e eletricistas), área de projeto, Cipeiros
e o SESMT- Serviço Especialidade em Segurança e
Medicina do Trabalho. Os dois últimos por necessi-
dade e exigência legal da NR-12.
A análise de riscos por si não representa evo-
lução nas ações prevencionistas, caso não sejam im-
plantadas as melhorias nelas propostas. O profissio-
nal de segurança é peça importante nesta fase, pois a
má caracterização de um risco por este profissional
poderá significar a diferença entre um acidente ou
não. Como é comum ouvir profissionais da área de
segurança do trabalho dizer: o pior do que não pro-
teger de forma correta um empregado de um risco, e
dar a falsa impressão que este está protegido.
A CIPA- Comissão Interna de Prevenção de Aci-
dentes, também deverá, neste momento, não ser um
mero expectador, mas sim uma comissão ativa, a qual
deve buscar recursos de todas as áreas para propor me-
lhorias consistentes, sem, no entanto, desejar o impos-
sível, mas também não ficar na sombra do comodismo.
Mas, com certeza o personagem mais importan-
te nesta fase é o operador da máquina ou do equipa-
mento, pois terá que conviver com todos os invólu-
cros colocados nas máquinas e suas complexidades.
A não participação deste pode ocasionar problemas,
desde a interpretação errada de um perigo ou risco,
até a perda consistente de produtividade, devido ao
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engessamento do processo, no momento de instala-
ção de proteções e dispositivos de segurança.
O processo de análise de riscos, não consiste
em demonstrar somente formulários bem elabora-
dos, mas retratar uma condição que comprometa a
saúde e gere riscos de acidentes graves, e iminentes
ao empregado.
Uma máquina ou equipamento seguro irá, cer-
tamente, refletir de forma positiva no ganho de pro-
dutividade.
Autoria Do Autor.
FIGURA 33
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Como podemos notar no formulário acima, em
apenas um painel, temos todas as informações ne-
cessárias, desde a identificação dos perigos/riscos, às
ações preventivas, até a quantificação de riscos por
um sistema de classificação.
Com esta classificação, fica mais fácil e co-
erente definir um plano de ação para eliminar
os riscos mais agravantes em uma máquina ou
equipamento, pois aqueles que apresentarem uma
pontuação mais alta deverão ser dados com prio-
ridade, evitando que coloquemos todos os riscos
de forma semelhante em uma mesma balança, e
acabemos relegando ao segundo plano, o que é
prioritário para ser realizado de imediato.
Tomando estes passos de forma coerente, es-
taremos com certeza introduzindo um sistema de
Gestão de Riscos para máquinas e equipamentos,
caminhando a passos largos para um ambiente mais
saudável e seguro.
Vale à pena ressalvar também que todo esse le-
vantamento deve ser apresentado em reunião para a
aprovação de um comitê multidisciplinar composto
pelos profissionais já citados anteriormente, justa-
mente para que todos aprovem de forma uniforme
as melhorias previstas.
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Autoria Do Autor.
FIGURA 34
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não possa ser melhorada. Por este motivo, o profis-
sional de segurança deve ficar atento às novas análi-
ses de riscos das máquinas e equipamentos, que são
considerados como padrão aceitável pela NR-12.
Não se pode ficar na zona de conforto.
O mercado de máquinas e equipamentos muda
constantemente com novidades e recursos que podem
ser utilizados. Atualmente, a produção, se estiver ante-
nada às exigências legais e forem seguidas rigorosamen-
te, poderá utilizar isso como marketing para vendas dos
seus produtos. Nas exigências legais do Ministério do
Trabalho existem itens que comprometem o fabricante
de máquinas e equipamentos, se ao fornecerem seus
produtos ao mercado, não garantirem que estão aten-
dendo aos critérios da Norma Regulamentadora 12.
Seguindo as exigências da emissão do laudo,
devemos entender que nem todas as máquinas, que
já estão em uso nas indústrias, estão completamente
fora das exigências legais.
Ao se analisarem as máquinas e equipamentos, de-
ve-se relatar no laudo, os itens que atendam totalmente
ou parcialmente as recomendações da NR-12, para que
se possa ter um ponto de partida na adequação destes.
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Autoria Do Autor._ SAM_4398.JPG
FIGURA 35
132
• O Departamento de Segurança juntamente
com o Supervisor da área deverão fazer auditoria
para verificar se as cintas de elevação de carga estão
sendo usados corretamente, e se o operador da má-
quina sabe como usá-los.
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a outro item da Norma, que demanda a redundância
de segurança, ou seja, se caso um sistema falhe, a má-
quina ou equipamento, será contemplado um segun-
do dispositivo que cubra a falha do sistema.
O laudo não pode e não deve ser levado como
um documento engessado que segue um formato
único, mas sim, seja levada em consideração a reali-
dade de cada máquina e equipamento, além de levar
em consideração o espaço físico, onde será ou está
instalado.
Veja, a seguir, alguns exemplos de recomenda-
ções para sistemas de parada de emergência:
• Sistema de parada de emergência deverá estar em
pontos que possam ser acionados pelo operador e outra
pessoa que conheça o funcionamento da máquina.
• Prever mais do que um sistema de parada de
emergência da máquina.
• O botão de parada de processo da máquina não
deve ser considerado botão de parada de emergência.
134
4.11. Programa de Capacitação Profissional
135
• Treinamento para utilização de produtos quí-
micos.
136
• Elaborar procedimento de Segurança para
içamento de carga;
• Elaborar procedimento de utilização de EPIs;
• Fixar o procedimento junto à máquina;
• Auditar periodicamente os funcionários quan-
to à ciência na aplicação dos procedimentos de segu-
rança da máquina;
• Depois de instalados todo sistema de seguran-
ça para atender as exigências da NR-12, os profissio-
nais devem passar por treinamento de como utilizar
cada sistema.
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eliminados pelo empregado, justamente por este não
entender a real aplicação deste, no contexto produti-
vo e de segurança.
Em todos os segmentos industriais, podemos
verificar máquinas e equipamentos de diversos tipos
e modelos, os quais demandam cuidados específicos.
Estes cuidados devem ser atrelados a uma Gestão de
Segurança, para que sejam administrados de forma
organizada e correta.
138
• Auditar periodicamente a eficiência e eficácia
do sistema de segurança existente na máquina.
Após inserir as auditorias específicas em máqui-
nas e equipamentos no sistema de gestão, deve-se
ficar atento às mudanças tecnológicas, de lay out, de
processo e produto na área fabril, para que sejam de-
mandadas novas necessidades de implementação de
dispositivos de segurança. Por mais que os processos
evoluam, sempre haverá interação do ser humano,
talvez em menor escala, porém nunca será abolido a
mão de obra por completo. Isso significa que riscos
de acidentes sempre estarão presentes.
Devem-se resguardar as características de cada
sistema de produção e as suas interfaces, para que
sejam inseridos os processos de auditoria. Às vezes,
linhas semelhantes em uma mesma empresa, podem
ter características de segurança diferentes, só pelo
simples fato de serem instalados em espaços diferen-
tes. Fazer cópias de sistemas de auditorias de outras
empresas e setores, e utilizá-los de forma fiel, pode
acabar acarretando erros de interpretação, e má in-
terpretação de riscos e perigos, e vir a expor os em-
pregados a possíveis acidentes.
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subsídios técnicos para complemento do laudo da
NR-12. Existe um item que consta na NR-12 que
são riscos adicionais, e, muitas vezes, são relegados
ao segundo plano, pelos profissionais de segurança
do trabalho e, em muitos casos, nem constam no
Laudo da máquina ou equipamento.
Este item demonstra, ainda, mais a necessidade
de citar novamente o quanto é importante fazer um
Sistema de Gestão de Segurança nas empresas.
O cuidado deve ser grande ao relacionar os
laudos adicionais, pois a falta de critério ao atender
as exigências que constam em algum laudo, que foi
citado, poderá comprometer o trabalho. Caso típico
é o cronograma de ações do PPRA- PROGRAMA
DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.
Veja, a seguir, alguns exemplos de laudos que
podem ser usados como apoio para dar aval e sus-
tentação ao laudo de máquina e equipamento:
• Laudo Elétrico;
• Laudo Ergonômico.
• Laudo PPRA – PROGRAMA DE PREVEN-
ÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES.
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porém se julga necessária a informação da pessoa
ou profissional que irá ler este documento. Veja o
exemplo a seguir:
• Programa BNDES Finame de Modernização
de Máquinas e Equipamentos Instalados no País -
BNDES Finame-Moderniza BK.
4.16. Conclusão
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Manutenção, Produção e representantes da CIPA –
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
Os itens descritos, nesta Análise de Riscos, não
esgotam o assunto, e qualquer informação ou situa-
ção que possa levantar nossas condições de riscos, de-
vem ser perioricamente verificadas e tomadas ações
para neutralizá-los, adequá-los ou eliminá-los.
Após a conclusão de todas as melhorias, será
emitido Laudo Final (conforme modelo da página
48), validando a máquina como adequada aos itens
proposto na NR-12 – SEGURANÇA NO TRABA-
LHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.
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recolhimento da ART- ANOTAÇÃO DE RES-
PONSABILIDADE TÉCNICA - CREA.
Também deve constar neste documento final,
que o Laudo está sendo emitido de acordo com as
condições demonstradas, por foto, neste documen-
to, e que qualquer mudança de: Lay-out, processos,
dispositivos de segurança, modo de operação, siste-
ma de transporte e outros que possam gerar riscos
de acidentes, será passivo de novo laudo.
A responsabilidade do profissional de Segu-
rança ao emitir o Laudo final da máquina ou equi-
pamento é muito grande, e tem que ser criterio-
so, de tal maneira, que não seja passivo de dúbia
interpretação, as recomendações e conclusões que
constam no documento.
O empregador entende que ao contratar uma
empresa para emitir um laudo da máquina ou equi-
pamento, se isenta que qualquer responsabilidade de
acidentes que venham a ocorrer. Isto não é verda-
de, pois a falta de aplicação dos dispositivos e a má
interpretação dos riscos poderão levar tanto o em-
pregador como a empresa, que emitiu o laudo, a ter
responsabilidade solidária, arcando com os ônus do
acidente, seja na esfera civil, como criminal. Portan-
to, a necessidade de um trabalho com responsabili-
dade e critério deve ser acompanhada pelo emprega-
dor, através de sua área de segurança do trabalho, do
começo ao fim.
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Veja o exemplo/modelo do LAUDO, que a
empresa deve possuir, após a conclusão das exigên-
cias para atender a NR-12.
144
condições de estabilidade e segurança, capacidade
de tração, condições de frenagem, sinalização regula-
mentar, na forma exigida na legislação complementar.
_______________________________
Nome:
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA
ART VINCULADA
145
Questões
146
Bibliografia Básica
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