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RONDA DA AURIENSE - D.L.

: OU 61-2010

MAIOS 2018

Oh, Maio florido Um anda que trina, Está por fazer


damos-che a bem-vinda segue obsesionado o cartaz dos maios
a Ronda da Auriense bem por ser alcalde porque o que ganhou
nesta festa linda. ou envelenado. estava copiado.

Nesta festa linda Ou envelenado Estava copiado


bela de verdade antes de comer provoca-me ardores
cantamos as coplas dá-lhe a prova à mãe. ver nalgumas ruas
para esta cidade. já sabes quem é. uns televisores.

Para esta cidade Já sabes quem é: Uns televisores


de emprego carente, anda de twitteiro que estão-se estragando
seguem proponhendo igual que o alcalde, e pouquinho a pouco
viver da auga quente. galo no poleiro. maio vai chegando.

Viver da auga quente Galo no poleiro, Maio vai chegando


e da ourensania, nas redes enreda deixa atrás o inverno
chupando do teto ponhendo o mercado e as noites do frio
anda a minoria. dentro da Alameda. que parece eterno.

Anda a minoria Dentro da Alameda Que parece eterno


que nos desgoverna, fam o “botelhom” tempo de invernia!
fogem dos assuntos e continuamos lembremos os meses
co rabo entre as pernas. sem ter o PXOM. nos que não chovia...

Co rabo entre as pernas Sem ter o PXOM Nos que não chovia
miram pra outros lados, ainda aprovado secaram as fontes,
se não hai café e o orçamento que melhor momento
vendemos gelados! segue prorrogado. pra queimar os montes?

Vendemos gelados, Segue prorrogado Pra queimar os montes


laranjas da China... e a RPT num outubro negro,
co conto da viagem do nosso concelho a nossa terrinha
um anda que trina. está por fazer. ardeu sem remédio.

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RONDA DA AURIENSE - D.L.: OU 61-2010

MAIOS 2018

Ardeu sem remédio Seica vai sobrado Da guarda civil,


grande lumeirada de publicidade do ministro Zoido
ei, senhor Feijóo. com Pins e Pulseiras, o “noivo da morte”
que foi das brigadas? que felicidade! caralho pro noivo!

Que foi das brigadas, Que felicidade Caralho pro noivo


mister Frijolito? Charlín e Oubiña reparte medalhas
Deixe de plantar com Sito Miñanco mentres Puigdemont
tantos eucaliptos! chegam com farinha. a rir na Alemanha.

Tantos eucaliptos Chegam com farinha A rir na Alemanha


na terrinha nossa narcotraficantes e outros na cadeia,
postos ao serviço vam-se reunindo de juízes corruptos
dos de Ence-Elnosa. com gente importante. devia estar cheia.

Dos de Ence-Elnosa Com gente importante Devia estar cheia


e dos seus amigos, retratos, foliadas; ai, lalá, lalelo!
o das cacicadas paga-me uma parte hão levar-te ao trulho
é-che conto antigo. que não digo nada. indo de amarelo.

É-che conto antigo, Que non digo nada Indo de amarelo


como bem sabemos e assim financiando de loiro de tintes
nestes territórios, numa caixa B Cristina Cifuentes
boa lacra temos. vamos amanhando. roubou uns potingues.

Boa lacra temos, Vamos amanhando Roubou uns potingues


comer e calar, ai, senhor Mariano e falsificou
como os deputados o de Catalunha diploma dum master
do senhor Baltar. tem-no controlado? que nunca cursou.

Do senhor Baltar Tem-no controlado, Que nunca cursou


que a província manda: inda que em outubro caiu-lhe dos céus
Salve, amado líder, a malheira aos velhos pola “Rei Juan Carlos”
virrei de Baltárnia! deu a volta ao mundo. nunca apareceu.

Virrei de Baltárnia Deu a volta ao mundo Nunca apareceu


bem assessorado, o do Piolim, na história a notícia
porque de assessores a nova mascota do mal que se levam
seica vai sobrado. da guarda civil. Sofia e Letizia.

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RONDA DA AURIENSE - D.L.: OU 61-2010

MAIOS 2018

Sofia e Letizia Pra ir a Estremera Para maldizer


a fazer das suas ou ir pra o Pereiro feito com ingénio
enquanto as mulheres não há que roubar: seica houve chanchulho
tomavam as ruas. há que ser rapeiro. no assunto dos prémios.

Tomavam as ruas Há que ser rapeiro No assunto dos prémios


polo mundo inteiro, música, escritora, do ano passado
o patriarcado bilhete seguro votou um “tipinho”
cagou no cueiro. pra entrar en chirona. sem ser do jurado.

Cagou no cueiro Pra entrar en chirona Sem ser do jurado


mejou nos calções, isto não é treta, ele decidiu
passou muito medo dígo-cho em galego quem ganhou nas coplas,
polos seus colhões. É porque me peta! nunca tal se viu!!

Polos seus colhões É porque me peta Nunca tal se viu,


guiou-se a “manada”, somos pacifistas, desculpem senhores,
para violar não estão os tempos também entre os tojos
a pobre rapaza. para ser artistas. disque nascem flores.

A pobre rapaza Para ser artistas Disque nascem flores


que ficou vendida do rap ou da copla porque é primavera
pois para a justiça temos que falar, tempo de alegria,
não foi agredida. não calar a boca. de esquecer as penas.

Não foi agredida Não calar a boca De esquecer as penas


raio de sentença inda que incomode vai chegando a hora
algum magistrado sempre foi assim, de seguir caminho
tem uma doença. as verdades doem. sem muita demora.

Tem uma doença As verdades doem Sem muita demora


machismo comum diga quem as diga, vamos rematando
haviam meter-lhe estas quadras nossas veremo-nos noutra
um pau polo cu. picam uma miga. de hoje nun ano.

Um pau polo cu Picam uma miga De hoje nun ano


era brincadeira, é nosso dever, A Ronda da Auriense
inda somos novos sempre o Maio foi co querido Maio
pra ir a Estremera. para maldizer. nesta bela Ourense.

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