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1. Geometria e resistências
1,50 m
0,20 m
h=0,50 m
0,10 m
A A
l=6,00 m
b=0,25 m 1,875 m
(b) Planta
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Resistências: = 35 , 0,85 = 21,25 , = 0,7 1 0,85 =
/%
12,79 , = 10,66 , "# = 0,3 = 3,21 , CA-50, & = 435
,
/-
,
= = = 1,53 , / = 2,25 barras nervuradas; / = 1 zonas
( ,)*+
Ancoragem: " , ,.
de boa aderência; /% = 1 para 0 1 32 22:
∅ 7 ∅ .%
3 = / / /% " = 2,25 4 1 4 1 4 1,53 = 3,44 , 53 = = = 31,6∅
. 8 . %,..
4,2 kN/m
2,5 kN/m2
qk l/2
m0k l/2 5,22kN/m2
0,20 m
3,125 kN/m
9,79 kN/m 0,10 m
A 2,34 kN/m
qk =20,8 kN/m 1,375 kN/m 0,75 m
m0k l/2
1,0625 m
A m0k =12,2 kN B
1,875 m
qk l/2 b=0,25 m
l=6,00 m
x
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3. Determinação dos esforços solicitantes
Considerando que o momento 2@ = 12,2 9:, aplicado pela laje na viga, equivale à carga total
#
na viga ; = 20,80 9:/2 excêntrica de A = CB = 0,5865 2, obtém-se, no caso, o diagrama
de momento torçor a partir do diagrama de força cortante multiplicando-o pela excentricidade A,
pois ambos os diagramas têm a mesma forma, i.e., são afins.
>9:2?
4.1 Verificação da segurança do concreto da alma da viga sob ação combinada das solicitações
tangenciais
Dados adicionais: cobrimento D = 30 22, diâmetro do estribo ∅" = 6,3 22, diâmetro da
armadura longitudinal inferior ∅E = 16 22.
J 4
Geometria do tubo resistente: ℎH ≤ K = 4L
= 83,3 22, ℎH ≥ 2D = 2>30 < 6,3 < 8? =
J
88,6 22. Neste caso, a NBR 6118: 2014, item 17.5.1.4.1, indica o valor ℎH = K = 83,3 22,
pouco inferior 9022, valor que será dotado a seguir. Com ℎH = 90 22, obtém-se NH = 160 4
410 = 65600 22 e OH = 2 4 >160 < 410? = 1140 22.
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Esforços solicitantes, a favor da segurança, tomados no apoio: P = 87,4 9:, Q = 87,4 4
0,5865 = 51,3 9:2. Para os três esforços combinados admite-se R = R = 410 22 (valor
próximo ao braço de alavanca na seção de momento fletor máximo RS = 426,8 22, de um
cálculo usual. Ver adiante).
E
Consideram-se seis segmentos em meio vão iguais a R DTUV = = 500 22 donde DTUV =
4W
.
= 1,22 e V = 39,35° . Com a soma DTUV < @"Y
= 2,04, obtêm-se as tensões relativas de
compressão na diagonal:
Note-se que a influência da torção é 831⁄136 = 6,1 vezes maior do que a da força cortante.
4.2 Flexão
S % 4 c
N` = a =. = 735 22 , adotados 4∅16 = 800 22
b 7 4.%
Do dimensionamento usual, com a altura útil no centro do vão d = 455 22, e o momento
relativo
131 4 10W
e = = = 0,119
]d >0,85 ? 250 4 455 4 21,25
obtém-se a taxa mecânica, igual à altura relativa do bloco de tensões para o caso de armadura
em escoamento, através da expressão
g h
f = = =1 i1 2 4 0,119 = 0,127
d ]d>0,85 ?
Jj 7 ,
f = 0,127 = 3 , ou seja, N` = 0,127 4 250 4 455 4 = 707 1 735 22 , e o
> ,k ? .%
&
braço de alavanca RS = d 1 0,5 = 455 4 >1 0,5 4 0,127? = 426,1 > 410 22.
Assim, comprova-se que adotar R = R = 410 22, neste exemplo, está a favor da segurança.
4.3 Cálculo da armadura transversal considerando carga direta (exceto a parcela 1,3759:/2,
cf. Tabela 2) na parede vertical mais solicitada do tubo e estribos verticais de dois ramos, i.e., a
área Asw refere-se a dois ramos:
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N`[ 3,21
m`[,#n = o q = 0,2 = 0,0128,
][ pE #n 500
N`[
o q = 0,0128 4 250 = 0,321 22 /22
pE #n
N`[ 2 4 31,5
o q = = 0,420 > 0,321 22 /22
pE #n ,H
150
N`[ N`[ N °
> ?\s^,#n = > ?\,#n < 2> `t ? ^,#n
pE pE pE
Conforme o diagrama de força cortante, Fig. 3, para carga na parede vertical mais solicitada do
tubo resistente à torção – que é a mais próxima da carga –, tem-se armadura transversal
mínima no trecho central de comprimento 1 2 em cada meio vão, ou seja, em 2 2 no trecho
central e simétrico da viga.
Jjy 4k ##
Adota-se r∅10 pE = 10 D2, ou seja, > ? = = 1,6 . Note-se que esta armadura
`z \s^ ##
foi estendida ao segmento RDTUV = 0,502 seguinte, para evitar, a favor da segurança, excesso
de espaçamentos diferentes dos estribos.
Jjy 4k ##
Adota-se r∅10 pE = 15 D2, ou seja, > ?
`z \s^
= = 1,067
##
. Nos trechos restantes, tem-
se armadura transversal mínima, r∅6,3 pE = 15 D2.
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4.4 Armadura longitudinal do banzo tracionado
A força no banzo inferior decorre da ação combinada dos três esforços solicitantes, e é dada por:
|Q |
h`,n = < 0,5|P |DTUV < >] ℎH ?DTUV
R 2NH
>3|}~ ?
Notando que NH = >] ℎH ?>ℎ ℎH ? = >] ℎH ?R , ou = , e também Q = P A,
J~ ab
resulta:
A
h`,n R = < |P |[0,5R DTUV o1 < q]
R
A ≥ 0,5d
E,\s^ = 0,5RDTUV 1 < , DT2 E,\s^ • €
R ≤ 1,5d
O limite inferior E,\s^ ≥ 0,5d, refere-se ao caso geral de estribos, a exceção é o caso de
estribos a 45° . O limite superior E,\s^ ≤ 1,5d, difere do estabelecido na NBR 6118: 2014, item
17.4.2.2 c, pois a teoria é válida para P• ,#‚ƒ ≥ 1,5P , em peças com armadura transversal
obrigatória. Aplicando a expressão dada nesse item, para „ = 90° (estribos verticais) e pondo
R = 0,9d, resulta E ≅ 1,5d, ao invés de E ≅ d.
Considerando a armadura de flexão calculada no centro da viga, igual a 4∅16, deve-se levar
pelo menos 1/3 destas barras até o apoio, no caso 2∅16, por imposição da NBR 6118: 2014,
item 18.3.2.4. Obtém-se a posição da seção correspondente da viga em que bastam apenas os
2∅16, considerando a ação dos três esforços:
|Q |
N`,Ss\s^ & = < 0,5|P |DTUV < 0,5 DTUV
R R
C E C C E #† E C E
= … … ,P = ; …eQ = 2 …= ; … A = P A.
Em unidades 9:, 2:
400 4 435 4 10|% 4 0,41 = 87,36… 14,56… < 0,61[0,41 < 0,5865]>87,36 29,12…?
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Logo, a partir do centro do vão até esta seção tem-se 3 0,278 = 2,72 2. A este comprimento
J L%
adiciona-se o de ancoragem sem gancho, 53, H = 31,6∅ j, ‡z = 31,6∅ = 29∅ = 465 =
Jj,~+ k
0,47 2. Com isto, duas barras não podem ser interrompidas no vão, pois 2,72 < 0,47 =
E
3,19 2 > = 3 2. Assim, levam-se todas as quatro barras inferiores ∅16 até o apoio, duas
delas com gancho no plano horizontal (as externas), e outras duas (as internas) sem gancho até a
extremidade oposta do pilar, descontado apenas o cobrimento.
Para a face superior, em compressão, adotam-se 2∅16 em toda extensão da viga, bem ancorados
no pilar, com o que está considerado, ao menos de forma aproximada, o momento negativo na
extremidade da viga pelo efeito pórtico. Isto deve ser comprovado em uma análise mais precisa,
como se disse antes.
A armadura longitudinal das faces laterais depende apenas do momento torçor, uma vez que o
efeito longitudinal da força cortante é alocado aos dois banzos (parcela de tração 0,5|P |DTUV
em cada um), e vale:
N`E 72800
>ℎ ℎH ? = = 374,2 22
OH 194,54
Computando metade da área das barras de canto, ∅16, dos banzos superior e inferior, pois neste
trecho estão em excesso, resulta para cada face lateral 374,2 200 = 174,2 22 ou 4∅8 =
200 22 por face lateral. Esta armadura é admitida constante em toda viga.
J %,
A armadura longitudinal mínima não prevalece, pois > Kjz ?#n = 0,2 (ˆ
ℎH = 0,2 90 =
~ 7y
## J
0,116 , donde para uma face lateral, > Kjz ?#n >ℎ ℎH ? = 0,116 4 410 = 47 1 400 22 .
## ~
Ver na Figura 4 a disposição da armadura na seção transversal.
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2φ16 Armadura de flexão da laje
9 Eφ10 c / 10 cm,
8 Eφ10 c / 15cm,
6 Eφ 6,3 c / 15cm
se = 8 cm
4φ16
12. Bibliografia
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