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Detalhamento do Projeto

PLANTA
a) para elementos em meio não agressivo, os valores da Tabela 9.2;
TABELA 9.2 – Cobrimentos para peças pré-fabricadas
Tipos de Elementos Pré-fabricados Localização
No interior do Ao ar livre
edifício
Lajes, mesas das vias T, placas de vedação 1,0 1,5
não estruturais e elementos construtivos
sujeitos a cargas até 3 kN/m²
Vigas, pilares, arcos, nervuras das vigas T e 1,5 2,0
placas de vedação estruturais
Tabela 9.3 –Espaçamentos mínimos- Caso de pós tração
• Para elementos em meio medianamente agressivo e em meio muito úmido, como por
exemplo: cozinhas, lavanderias, estabelecimentos de banhos e piscinas cobertas, os
cobrimentos especificados na Tabela 9.2 devem ser aumentados de 0,5 cm;
• Para elementos em contato com o solo, 2,5 cm, sendo que, se o solo não for rochoso, sob a
estrutura deve ser interposta uma camada de concreto simples, não considerada no cálculo,
com O consumo mínimo de 250 kg de cimento por metro cúbico e espessura de pelo menos
5 cm;
• Para concreto em meio fortemente agressivo, 3,5 cm, sendo que, para cobrimento maior que
6 cm, deve-se colocar uma armadura de pele complementar, em rede, cujo cobrimento não
deve ser inferior aos limites especificados nesta alínea;
• No caso de estacas, admite-se como suficiente o cobrimento necessário para a situação
anterior a cravação; as condições após a cravação devem ser verificadas como concreto
simples e de acordo com a NBR 6122 especialmente quando se tratar do caso de resistência
por atrito lateral, eventualmente prejudicada pela corrosão da armadura e desagregação do
concreto do cobrimento;
• No caso de postes, moirões, tubos e lajes, devem ser aplicadas as normas especificas para
esses elementos estruturais, prevalecendo as suas prescrições no que estiverem em
desacordo com esta Norma.
• No caso de estruturas que devem ser resistentes ao fogo, o cobrimento deve atender as
exigências da NBR 5627 além das especificadas neste item.
• Caso haja previsão de revestimento posterior do concreto com argamassa de espessura
mínima de 1 cm, os cobrimentos em peças usuais indicados anteriormente podem ser
reduzidos de 0,5 cm.
• Caso haja previsão de revestimento posterior do concreto com pintura protetora, a eficácia
da proteção e sua durabilidade em relação ao meio a que o elemento estará exposto devem
ser comprovadas experimentalmente em laboratório nacional especializado. Neste caso, os
cobrimentos indicados anteriormente podem ser reduzidos até o limite dos va1ores
Indicados na Tabela 3, diminuídos de 0,5 cm.
Detalhamento

Traçado de cabos em vigas com aderência posterior e sem aderência


Viga Contínua

Diagrama de Momentos

Traçado do Cabo representante


trecho 1 trecho 2 trecho 3 trecho 4

Carga equivalente
CAPÍTULO 9- DETALHAMENTO DA ARMADURA DE
PROTENSÃO E OPERAÇÃO DE PROTENSÃO
DESENVOLVIMENTO DA TRAJETORIA DOS CABOS
COM ADERÊNCIA POSTERIOR

trecho 1 trecho 2 trecho 3 trecho 4 trecho 5 trecho 6 trecho 7

Figura 9-2 Exemplo de viga contínua com traçado dos cabos

trecho11 trecho 2
trecho trecho 3 trecho 4 trecho 5 trecho 6 trecho 7

destacando-se
os trechos 2,4 etrechos 3, 5see espraiam
6 em que 7 em que na
os região
cabos se
da concentram próximos
alma combatendo o às
fibras mais tracionadas e os trechos
cisalhamento.
O trecho 1 tem uma parte com cabos espraiados (balanço) e outra
concentrada primeiro apoio.
CAPÍTULO 9- DETALHAMENTO DA ARMADURA DE PROTENSÃO E
OPERAÇÃO DE PROTENSÃO

Cabo1 Cabo2

Cabo3

Figura 9-3 Exemplo de viga contínua


com cabo saindo na laje superior (cabo 1),
saindo dentro da célula junto à laje superior (cabo 2)

junto à laje inferior


(cabo 3).
Nos trechos em que os cabos precisam percorrer a alma das vigas a largura,
é de espessura tal que só permite a passagem de um único ou no máximo dois cabos.

Assim torna-se necessário que os cabos se ¨espraiem¨, ou seja, sigam trajetórias


distintas como pode ser visto nos trechos 2, 4 e 6.

trecho 1 trecho 2 trecho 3 trecho 4 trecho 5 trecho 6 trecho 7

Finalmente a condição de que o centro de gravidade deve estar contida pelo feixe
limite é o mesmo que dizer que em todas as seções as condições de verificação a
fissuração estarão respeitadas

Assim, feixe limite, por definição é a região da seção transversal que o centro de
aplicação da força de protensão deve estar para que as condições de fissuração
estejam atendidas.
Assim no caso de protensão limitada (ver capítulo 7) têm-se as seguintes
situações:
Estado limite de formação de fissuras (E.L.S-F).Combinação de ações Freqüente
Os limites neste caso serão
Tração  fct,m = -0,3. 3 f ck2
Compressão  estado limite de compressão excessiva (ELS-CE)  0,7 fck
BORDA INFERIOR

Np N p .e M g1 g2  1 .M q,máx Np N p .e M g1 g2  1 .M q, min


i=    e i =   
A Wi Wi Wi A Wi Wi Wi

BORDA SUPERIOR

Np N p .e M g1 g2  1 .M q, máx Np N p .e M g1 g2  1 .M q, min


s=    e s=   
A Ws Ws Ws A Ws Ws Ws
Estado limite de formação de descompressão (E.L.S-D).Combinação de ações Quase
Permanente

Os limites neste caso serão 0    0,7, f ck

BORDA INFERIOR
N p N p .e M g1 g2  2 .M q, máx N p N p .e M g1 g2  2 .M q, min
i=    i=   
A Wi Wi Wi A Wi Wi Wi

BORDA SUPERIOR
N p N p .e M g1 g2  2 .M q, máx N p N p .e M g1 g2  2 .M q.min
s=    s=   
A Ws Ws Wi A Ws Ws Wi
EXEMPLO NUMÉRICO 1 - Calcular o feixe limite de uma seção submetida a protensão
limitada que tem como características A=4,925 m2; ys=0,7 m; h=2 m; Wi=2,18 m3, de
maneira que as tensões fiquem dentro do limite fck=35 MPa Considerar Mg1+g2= -3000 kN.m
Mq,máx=-1300 kN.m e Mq,min= 1000 kN.m. Np,t== 11000 kN.
RESOLUÇÃO

Características Geométricas
A=4,925 m2;
Como ys=0,7 m e h=2 m então yi=2-0,7=1,3 m
Com Wi=2,18 m3 e W=I/y I=2,18x1,3 = 2,834 m4
Ws=2,834/0,7=4,048 m3
 Verificação do Estado limite de formação de descompressão (E.L.S-D).Combinação de
ações Quase Permanente
Limites Os limites neste caso serão 0    0,7 f ck portanto 0    24500 kN/m2

BORDA INFERIOR

Np N p .e M g1 g2  1 .M q, máx Np N p .e M g1 g2  1 .M q, min


i=    e i =   
A Wi Wi Wi A Wi Wi Wi

11000 11000.e 3000 0,3.1300


i =     24500 kN/m2  e  4,10 m
4,925 2,18 2,18 2,18
11000 11000.e 3000 0,3.1000
i =     0 kN/m2  e  0,68 m
4,925 2,18 2,18 2,18
 Verificação do Estado limite de formação de descompressão (E.L.S-D).Combinação de
ações Quase Permanente
Limites Os limites neste caso serão 0    0,7 f ck portanto 0    24500 kN/m2

BORDA SUPERIOR

Np N p .e M g1 g2  1 .M q,máx Np N p .e M g1 g2  1 .M q, min


 s=    e  s=   
A Ws Ws Ws A Ws Ws Ws

11000 11000.e 3000 0,3.1300


s=     0 kN/m2  e  0,81 m
4,925 4,05 4,05 4,05
11000 11000.e 3000 0,3.1000
s=     24500 kN/m2  e  8,44 m
4,925 4,05 4,05 2,18
 Estado limite de formação de fissuras (E.L.S-F).Combinação de ações
Freqüente
Os limites neste caso serão
Freqüente
Os limites neste caso serão
Tração  fct,m = -0,3. 3 f ck2
Compressão  estado limite de compressão excessiva (ELS-CE)  0,7 fck
Substituindo fck=35 chega-se a condição ds limites que neste caso serão:

m m
11000 11000.e 3000 0,.1300
i=     24500 kN/m2  e  4,09 m
4,925 2,18 2,18 2,18
11000 11000.e 3000 0,4.1000
i=     3210 kN/m2  e  1,31 m
4,925 2,18 2,18 2,18
11000 11000.e 3000 0,4.1300
s=     3210kN/m2  e  1,68 m
4,925 4,05 4,05 4,05
11000 11000.e 3000 0,4.1000
s=     24500 kN/m2  e  9,17 m
4,925 4,05 4,05 2,18
(E.L.S-F).Combinação E.L.S-D).Combinação
de ações Freqüente de ações Quase Permanente
e  4,09 m e  4,10 m
e  1,31 m e  0,68 m
e 1,68 m e  0,81 m
e  1,68 m
e  9,17 m e  8,44 m
e  9,17 m
Seção s

-9,17 m

-8,44

-1,31
ys=0,7m
-0,68
0,51
y =1,30
i
1,68 m

4,09 m

4,10 m
Seção do meio do vão já detalhada
Detalha-se a seção do apoio

Considerando-se:

Todos os cabos vão até a


extremidade

O cg dos cabos deve coincidir


com o cg da seção

É preciso conhecer as
dimensões das ancoragens
com dist. mínimas

Fig. 9.8– Distâncias mínimas entre ancoragens de um cabo 121/2


Sext. bal S0

Figura 9-9– Seções transversais da


extremidade Escolhe-se para o exemplo a posição dos
diversos cabos em SO (intermediária)
S ext. bal. S0 S1 S2 S3 S4 S5

S ext. bal. S0 S1 S2 S3 S4 S5
r
r
S ext. bal. S0 S1 S2 S3 S4 S5
Desenha-se entre em torno da seção S2 um feixe de segmentos de retas paralelas
com a inclinação do ângulo usado no pré-dimensionamenteo (em torno de 9
graus).
O espaçãmento entre estes segmentos deve ser no mínino o valor necessário
exigido pela norma (no caso de 121/2” o valor é de 14 cm).

A quantidade dos segmentos é tal que cada um deles representará no máximo 2


cabos.
Verifique que no traçado da figura 9.14 (figura superior) estão indicados em cada
nível a quantidades de cabos representada através de pequenos traços
inclinados. .
. Dois traços dois cabos, um traço e assim sucessivamente.

S0 S1 S2 S3 S4 S5
CAPÍTULO 9- DETALHAMENTO DA ARMADURA DE
PROTENSÃO E OPERAÇÃO DE PROTENSÃO

Finalmente repete-se a sistemática para os outros cabos obtendo-se a figura inferior


de 9.14
S0 S1 S2 S3 S4 S5

S0 S1 S2 S3 S4 S5
É repetido o roteiro usado anteriormente para o trecho dos cabos no balanço

lembrando somente que agora cada trajetória de cabo terá dois trechos curvos de
concavidade distinta.
Na figura 9.14 do centro são mostrados já os trechos curvos dos cabos do nível mais
baixo de S0 (C1, C2 e C3) que se alojarão no nível mais baixo de S5.
S0 S1 S2 S3 S4 S5
Salientar que até se chegar a trajetória final talvez seja preciso fazer diversas tentativas
porque os cabos no nível inferior (C1, C2 e C3) podem requerer um raio pequeno para
ter o ponto de tangencia em SO.

S0 S1 S2 S3 S4 S5
pode-se usar (invés
de um feixe de
segmentos
paralelos) um feixe
de segmentos de
reta com inclinação S0 S1 S2 S3 S4 S5
diferentes mas a
média do
anteprojeto.

Verificar ainda que S0 S1 S2 S3 S4 S5


em todas as seções
o cg dos cabos
está dentro dos
feixes limites.
S0 S1 S2 S3 S4 S5

S0 S1 S2 S3 S4 S5

S0 S1 S2 S3 S4 S5
Com a sistemática anterior chega-se ao desenho em elevação que
Precisa ser detalhado
S ext. bal. S0 S1 S2 S3 S4 S5
10,5 10,5
14 1,3 14,6
11,8
30 15,2
30 43,6
14 15,2
30 15,2
30

As cotas verticais
S1 10,5
1,3 14,6
Nome dos cabos 11,8

15,2
15,2
Seções transversais

SEÇÃO S0 SEÇÃO S5

C4 C1
C3 C2
C3 C2
C1
C4

Nome dos cabos

Cotas horizontais e verticais dos cabos


C5
Seção Extrema do balanço Seção S0
C1 C2 Seção S1
C6 C3 C4 C1 C2
C3 C4
10,5 14 C6 10,5
20 14
11,8
30 14
C1 C2 C8 14
C9
30 C3 C4 C8 11,8
C7 14
C7
30 C6 C5
134,5 C5
30 C8 C9 C9

33
C7
20 30 20 20 30 20

Seção S3 Seção S4=S5


Seção S2

C2
C1 C3
46,6 105,5 C2
C1 C3
14 C3 C4 105,5 C4 C2
14 C6 C5 C5
C1 C4
C5
14 C7 14
14 C8 C9 14
14 12 2 14 10,5
11,4 10,5 14
3,6
10,5 C6 C9 C6 C9
14 C7 C8
C8 C7
10,5 14 10,5 14
14 14 14 14
Elevação
Seções transversais
Detalhe de Ancoragens (Viva e mortas)
Armadura de fretagem
Legenda Respiros

Aço de protensão (tensões)


Sistema de Protensão (tipo)
Unidade de Protensão

Área
Tensão inicial de protensão
Peso do Cabo
Plano de protensão Caract. bainha
Alongamento teórico
Lista de Aço

Quantidade de ancoragens
Figura 9.16 Desenho completo dos cabos e as seções transversais.
ROBERTO CHUST
CARVALHO
ROBERTO CHUST
CARVALHO
ROBERTO CHUST
CARVALHO
ROBERTO CHUST
CARVALHO
ROBERTO CHUST
CARVALHO
Figura 9.16 Desenho completo dos cabos e as seções transversais.

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