Você está na página 1de 17

PROFESSOR ARTHUR – TEORIA PSICANALÍTICA

FLÁVIA MOTA CORRÊA VITORINO 600779755 - OSSANA LOPES 600780613 -


CLÁUDIO QUINZE DIAS FERREIRA 600787029 - DANIELE FORTUNATO DOS
SANTOS DA COSTA 600789429 – LEONARDO ALVES DE SOUZA

RESUMO DO TEXTO “MAL-ESTAR NA CIVILIZAÇÃO” COM O OLHAR DA


PANDEMIA NO BRASIL 2020

CAPITULO 1

Freud inicia o texto falando sobre o sentimento oceânico, uma sensação de


infinitude e unidade sentida entre o ego e o mundo exterior ao qual, nestes tempos
de Covid19 mostra-se puramente subjetivo conforme a própria análise de Freud em
relação a fé. Freud afirma que as religiões e instituições religiosas detém habilidade
em canalizar esse sentimento oceânico num sistema de crenças e neste sentido,
podemos aqui afirmar que o ministério da saúde, emissoras de rádio, televisão,
“personas” criados por grupos ou indivíduo, e outros signos; podem canalizar ideias,
problemas, soluções, diretrizes, crenças, mas não criá-los do nada. Como Freud em
relação ao sentimento oceânico, não encontramos explicações fisiológicas que
possam explicar o fenômeno dos comportamentos (diversos) das pessoas em
relação ao Covid19. Pode-se então aqui, abrir margem para uma explicação
psicanalítica\psicológica quanto a diversidade de comportamentos variados diante
desta Pandemia.

Para Freud, o ego detém linhas nítidas e claras de demarcação com o mundo
exterior. A vida em sociedade impõe ao ego das pessoas, limites comportamentais
das quais impendem muitas de realizarem ações sinistras, selvagens, habituais e
comuns. Além disto, a sociedade em sua preservação, conduz os indivíduos a
reprimirem seus impulsos e desejos momentâneos, ações estas, que sem a
quarentena, seriam simples atos de um encontro a dois ou a grupos, mas que por
fatores epidemiológicos, estes são ou estão, tosados por questões sanitárias que em
grande maioria da população, são de conhecimento vulgar ou nulo. Mas é relevante
aqui citar conforme texto de Freud que em relação ao amor, no auge deste, o ego
passa ter uma maior fluidez sobre suas fronteiras. Essa distinção para Freud do
indivíduo ao objeto amado está relacionada a ausência de ameaça. Isto é, o Ego
reconhece uma realidade separada de si mesmo. Daí é possível que muitas vezes
possamos ver pessoas detendo comportamentos ausentes das barreiras sociais
categorizadas sobre os aspectos de protocolos de saúde, responsabilidades, EPI,
perda financeira e até mesmo sua própria vida.

Freud se empenhou no texto em expor que os sentimentos de criança e adultos,


coexistem ao logo da vida de uma pessoa, já que a memória grava tais eventos e
nunca os apaga. Freud demonstra no texto que tais sentimentos de criança e
adultos, podem ser invocados para superfície, na terapia; assim também, muitas
vezes em momentos e\ou circunstancias corretas no cotidiano de uma quarentena e
todas as suas demais variáveis, tais sentimentos infantis ou de adultos, podem ser
chamados, invocados para superfície conforme circunstancias corretas com
comportamento ora infantis para os padrões de sociedade vigente, ora responsáveis
diante de dilemas invisíveis que não respeitam infantilidades.

Ao acompanhar o texto, Freud volta a falar sobre o sentimento oceânico,


descartando o aspecto religioso como totalidade; e colocando o desejo de proteção
paterno (na opinião de Freud) como algo contínuo a ser sustentado na vida dos
adultos, por um medo de um poder superior em diversidade de aspectos que
possam acarretar aos indivíduos num mundo em que não consegue controlar. Este
destino, caracterizado aqui como uma possível contaminação por algo não visível,
pode ser caracterizado como “Fortuna”. O Medo em Freud, nos faz ver nos
indivíduos de nossa sociedade vigente, terem que lidar com aspectos circunstancias,
ao dado tempo presente e as necessidades destes; gerando assim uma sorte
individual. A “fortuna” ideia do filosofo Maquiavel, expressa nas entrelinhas de Freud
(possível leitor deste) em demostrar que é falso esse sentimento de unidade com o
universo, pois para Freud, sendo o sentimento unidade intangível em analisar, torna
cientificamente ausente qualquer base fisiológica. Podemos apenas descrever por
parte filosófica, psicológica e sociológica a relação dos indivíduos. Conforme obra O
príncipe (Maquiavel), a “fortuna”, a sorte do indivíduo, não pode ser vista como um
obstáculo aos indivíduos, mas sim, um desafio político que deve ser conquistado e
atraído, ainda que estes detenham ciência de que existe uma quarentena de
aspecto horizontal. (O Príncipe – Maquiavel).

CAPITULO 2
Freud em seu texto demostra preocupação em relação ao homem comum sobre a
ideia de um pai extremamente exaltado encarnado por um Deus (Torá; Totem e
tabu). Já que nossa sociedade é constituída sobre vários estratos religiosos e
crenças; sabendo nós disso, nos vem em mente o que neste exato momento tais
religiões estariam expondo, descrevendo e\ou anunciando para os ditos “homens
comuns”? O que a perspectiva de fé Deus poderá significar para cada estrato
religioso? O que cada estrato religioso tem a falar sobre o indivíduo comum em
relação a pandemia? É importante aqui ressaltar que toda subordinação em relação
a uma recompensa do futuro por parte de um ser supremo é para Freud infantil.
Transladando aqui, Freud, o mesmo, não considerava a religião “ópio do povo” (Karl
Marx) mas torna-se relevante pensar sobre qual norte de tais lideres, representantes
e sacerdotes religiosos tem como bussola aos seus discípulos, associados e
crédulos. Tais aspectos teriam uma consonância em relação aos órgãos de saúde?
Haveria um respeito a integridade e individualidade conservada por parte dos
indivíduos participantes destes estratos? Se agem contrário quanto a uma posição
de sua religião, qual seria a consequência desta, qual punição, quais sentimentos
estariam sendo direcionados a estes indivíduos contrários a uma postura
eclesiástica, dogmática, sugestiva e\ou imperativa? Freud se preocupa em se
expressar que as massas de homens persistem nesta ilusão (opinião de Freud) por
toda sua vida. Freud bebe do niilismo de Nietzsche ao qual este afirma dizer que as
pessoas negam as circunstancias do mundo em relação a outros valores ou uma
vida vindoura.

“Segundo o comentarista (Giacoia Junior), “O primeiro desses estados de


autoconsciência do niilismo é analisado por Nietzsche na perspectiva da
categoria do “sentido”, ou finalidade. Para suportar a existência, o homem
tem necessidade de interpretar o vir-a-ser como dotado de um sentido...”
(Friedrich Nietzsche um guia introdutório)

Ainda que estas (niilistas na ótica de Nietzsche) sociedades, enganem-se a si


próprios, elas nunca se dizem negar o mundo, pelo contrário, elas afirmam seu
Deus, uma utopia, uma verdade acima de todos os contextos. Sejam estas em
relação aos adeptos de religiões afro descentes ao se reunir, gerando assim
aglomerações de pessoas com danças, cantigas e oferendas divididas entre os
participantes ali presentes; as tão conhecidas mesas brancas (Kardecismo) com
encontros semanais de pessoas em local fechado e reservado, com mãos dadas em
sinal de união, respeito e expectativa quanto ao que o “além” tem a dizer sobre a
vida dos vivos; As lojas maçônicas restritas a observadores curiosos que pudessem
descrever suas peculiaridades; e os cultos cristãos familiares e institucionais ao
reviver a transmutação, do pão e copo de vinho, dividindo entre muitos.

“A segunda forma do niilismo como estado psicológico é presidida pela


categoria de “totalidade” – enquanto suporte de uma interpretação global
do vir-a-ser. A representação de uma unidade, de uma organização e
sistematização globais conectaria a multiplicidade caótica dos seres
individuais, contingentes e efêmeros, a uma totalidade integrada e
orgânica...” (Friedrich Nietzsche um guia introdutório)

Vemos aqui que estas e outras não citadas, mostram uma divisão de dois mundos,
um debaixo: sensível, mutável, corporal, imperfeito e temporal; outro suprassensível:
imutável, ordenado, perfeito e atemporal. O niilista na visão de Nietzsche e
descrição no texto de Freud, cria outros mundos para poder suportar este. Este
mundo é ruim, portanto, o niilista deve provavelmente ser o escolhido de seu deus,
conforme instituição\religião de pessoas que oprimidas, fracas e que sofrem ao meio
de tamanha insegurança de uma pandemia, percebem viver em sociedade uma
exclusão do seu ide e vir, tendo como fonte disto o invisível (Covid19), de
coparticipantes, e\ou de agentes governamentais com suas leis.

“E com isso, a terceira forma do niilismo surge como consciência da


mendacidade do mundo metafísico, e como descrença na categoria de
verdade – com a descoberta de que o vira-ser é a única realidade – uma
realidade, contudo, que não conseguimos suportar. Balanço final:
desprezamos o resultado que alcançamos pelo conhecimento, ao mesmo
tempo que não nos é mais lícito valorizar aquilo em que gostaríamos de
continuar a crer..” (Friedrich Nietzsche um guia introdutório)

Nesta terceira forma, torna-se presente a partir das duas primeiras, como uma
situação de negação de sua validade por não compreenderem (estratos religiosos
da sociedade) o mundo verdadeiro. Fica aqui apresentado uma importante leitura do
niilismo de Nietzsche, pelo autor Deleuze em seu livro Nietzsche e a Filosofia, que
espoem a sociedade sendo composta naturalmente de negação do mundo real por
um mundo superior extramundano. Para Deleuze fica clara a relação deste tipo de
niilismo com as religiões. O sujeito religioso é castrado da realidade porque deixa de
vivê-la e segue regras para ter o privilégio de viver aquilo que seria a realidade
verdadeira, o paraíso, o outro mundo. (Gilles Deleuze 1976)

Voltando ao texto de Freud, o mesmo enxerga que as massas de homens persistem


nesta ilusão por toda sua vida apresentando três principais mecanismos (visão de
Freud no texto) de enfrentamento para contrariar suas experiências de sofrimento no
mundo coabitado entre indivíduos, sociedade e agentes invisíveis (covid19).
Vejamos eles:

A deflexão ou melhor dizendo, uma alteração ou desvio dos comportamentos já


vividos em relação ao emprego, família, lazeres, esporte dentre outros, quando
desviados de sua posição natural geram dor e decepção conforme contexto
pandêmico atual;

Fazendo uso das distrações; Pelas satisfações substitutivas dos comportamentos do


cotidiano em sociedade. Freud assim como no contexto atual observado, vemos a
substituição da realidade pela arte. Filmes, séries, games, livros, revistas e todos os
adjetivos que possam envolver tais abstrações;

Finalizando, Freud expressa a terceira via com o uso de substancias entorpecentes,


aqui podendo se citar tanto as ditas naturais, como as sintéticas. Os indivíduos em
sociedade passam a buscar de todas as formas possíveis a satisfação rápida, fuga
da realidade, remoção da angustia e tudo aquilo relacionado a noética em tempos
de pandemia; já que outras atividades antes corriqueiras estão impedidas ou
diluídas, sofrendo deflexão. É possível aqui dizer que muitos nichos da sociedade
que deteriam satisfações substitutivas (distrações) da arte, estejam tendo pouco ou
nenhum efeito qualitativo, enquanto que os menos abastados e mais sofridos,
nenhuma ou deturpada satisfação substitutiva. O resultado disto, um uso crescente
de substancias entorpecentes.

É importante aqui frisar que Freud enxergava a religião como algo fora deste
esquema aqui citado. Para Freud, a crença religiosa pode responder a pergunta do
propósito final da vida.

No imediato, ocorre a pandemia, as preocupações, receios e diretrizes presentes na


sociedade conforme governo vigente, conduzindo os homens a se esforçarem mais
(do que o comum) para serem felizes. Tendo seu comportamento, no mundo exterior
determinado pelo princípio do prazer, mas as possibilidades de felicidade e prazer,
atreladas aos aspectos presentes em cada camada social.

A conclusão que Freud chega é que tudo isto é limitado e por isto, mais
frequentemente experimentamos infelicidades no nosso corpo, no mundo exterior e
nas nossas relações com os outros, do que a dita felicidade. O que se dirá em
tempos de pandemia, quarentena horizontal ou outros aspectos que as pessoas
conforme estratos sociais estejam enfrentando. Tédio, depressão e angustia para
classe média e demais acima. Fome, desespero e angustia nas classes pobres,
assalariadas e marginalizadas.

Na leitura de Freud, podemos aqui empregar várias estratégias para evitar o


desagrado acima.

Isolando-se de maneira voluntária. Em nosso contexto seria o medo de se


contaminar;

Tornando-se membros na comunidade humana. Isto é, contribuindo para o esforço


comum. Se agremiar, ainda que de maneira virtual a outras pessoas que detém um
mesmo pensamento\comportamento;

Influenciando nossos próprios corpos. Lembro aqui que a intoxicação é um método,


um meio de influência seja para incentivar um desligamento da realidade ou
encorajamento para comportamentos, já que sem estes, os mesmos afirmaria não
poder suportar tais posturas. É importante frisar que a comercialização de álcool no
Brasil já ultrapassou períodos de pico como o carnaval, segundo jornais. (Elisa
Soupin, G1 Rio de Janeiro – 03/04/2020)

Freud buscou apontar um aspecto que pudesse ajudar no objetivo de controlar os


instintos, ao qual podem ter também alguma eficácia em tempos de Covid19. O
controlar os instintos através de práticas de meditação espiritual;

A sublimação dos instintos é um outro método de influência envolvendo o


deslocamento da libido ou recanalizando as energias para outras atividades já que
as atividades rotineiras do cotidiano dos indivíduos participantes da força de
trabalho, estão em estado acumulativo. Este dado é de grande relevância,
principalmente em famílias, pois grande parte das violências verbais e físicas de
caráter doméstico são desencadeadas conforme estatísticas presentes em relatórios
atuais de 2020. (Núcleo de gênero e Centro de apoio operacional e criminal
CAOCrim – 13/04/2020).

Não é surpresa para ninguém que tal perspectiva envolve uma disciplina severa em
influenciar nossa psique, sendo esta uma estratégia disponível para muitos poucos,
pois os aspectos econômicos e demandas familiares estão em potencial
concorrência. É comum obtermos a satisfação das ilusões com o gozo fornecido por
obras de artes que fornecem alivio temporário da miséria do mundo exterior, ao qual
são válvulas de escape que não ocupam muito tempo do indivíduo que possa estar
tendo novas tarefas junto aos seus entes, familiares e demais conviventes.

Outra estratégia já mencionado anteriormente é o isolamento. Mas a realidade se


impõem de maneira vigorosa para uma persistência solitária. Ainda mais em se
tratando de um isolamento em que o indivíduo não detenha o hábito da solitude e\ou
do conhecimento de si; mesmo que estejamos aqui nos retratando sobre estudantes
de psicologia ou psicólogos. Empiricamente se observa que muitos não suportam
sua própria convivência.

Em suma, estar mexendo num smartphone (com publicações, postagens,


comentários e curtidas) não é sinal de estar consigo; ouvir música e ver um filme
sozinho também não é sinal de estar consigo. É de maneira lamentável um sinal de
não suportar a sua própria pessoa em tempos de quarentena. Uma pessoa com
solitude detém o pleno contado consigo mesmo. Isto quer dizer que não há a
necessidade de estar sempre em companhia de outras pessoas (incluindo virtual) e
não há solidão por isso. A conclusão que se chega é que tais pessoas estarão bem
com elas em tempo integral, mas convive muito bem com os outros, quando se tem
oportunidade.

Um historiador (Leandro Karnal) mencionou em um dos seus vídeos que “uma


velhice sem leitura, é uma velhice muito solitária”. Podemos aqui então transcrever
que uma quarentena sem leitura, torna-se um isolamento bem solitário. Ainda que
este esteja rodeado de gadjet (dispositivos eletrônicos portáteis) e pessoas.

No amor, tanto Freud como empiricamente podemos observar nos indivíduos, tais
dados demostram que o amor é uma fonte de felicidade potencialmente intensa em
tempos de empatia, solidariedade, compaixão e tudo aquilo que possa ser análogo
nestes dias de isolamento, pobreza, angustia, falta, necessidades e outros aspectos
de nossa sociedade; mas tem como inconveniente a vulnerabilidade e desproteção
do ego que acompanha o amor por outra pessoa ao qual, pode ser retribuído ou
respondido por esta com resistência a ajuda, soberba, dureza de coração,
oportunismo quanto a ajuda do outro, interesse, uso, falsidade demagogia,
manipulação e critica quanto a ajuda recebida.

É interessante notar que Freud no texto, reflete sobre o papel da beleza em alcançar
a felicidade. Não podemos aqui como grupo afirmar categoricamente que o tipo de
beleza que Freud se referia em sua sociedade seja “exatamente” a mesma da nossa
sociedade. Mas estudando a beleza, sem dúvida aprenderemos que ela é uma fonte
de prazeres e fonte esta que não tem natureza ou origem discernível, ainda que
estudos filosóficos na estética, tenham conseguido descrever as condições sobre as
quais ela é experimentada. Por outro lado, a psicanalise aparenta localizar a beleza
na sensação sexual ao qual diferia da de Aristóteles (Ariano Suassuna - 2008) que
concebia o belo a partir da realidade sensível, deixando este de ser algo abstrato
para se tornar concreto. O belo materializa-se, não sendo imutável, nem eterno, mas
podendo evoluir. Decorre apenas de certa harmonia entre as partes desse objeto
entre si e em relação ao todo. A beleza exige, entre outras características, a
grandeza (imponência) e ao mesmo tempo proporção, sendo assim, citando como
exemplo, uma mulher bonita e bem proporcionada, mas ainda sim pequena; esta
pertenceria ao campo da graciosidade e não ao da beleza.

Posterior a isto, o belo para Kant (Immanuel Kant - 1993) estava associado àquilo


que agrada de forma universal. Kant denominava isto como juízos de gosto a
opinião das pessoas sobre a beleza das coisas. Para que algo seja belo, basta que
haja uma opinião favorável a isso, de forma sensível e subjetiva, não existindo
exatamente uma faculdade legisladora. Em suma um estranho prazer
desinteressado na fruição do que é belo. Já na psicanálise de Freud, a beleza é um
atributo do objeto sexual desejado. Sendo assim, a beleza em uma sociedade como
a nossa, de estereótipos latino, sul americano e afro descentes, mostra-se (talvez)
muito mais vívida como atributo sexual desejado, do que em outras sociedades e
perspectivas filosóficas. Vide as produções de vídeo nos diversos meios televisivos
e redes sociais, das quais, em tempos de quarentena, classes médias, médias altas,
indivíduos simples de classes baixas, artistas e influenciadores em menor ou maior
gral; fazem uso da beleza\sexualidade, quando identificada, para agremiar e
agregar, o maior número de seguidores que possam formar a tríade da sexualidade,
status e beleza.

É impossível chegar a um estado de felicidade plena, seja em tempos de quarentena


ou não, pois nenhuma das estratégias comentadas no texto de Freud, irá funcionar
completamente. A felicidade é um problema da economia da libido do indivíduo,
segundo Freud. E ainda que este indivíduo não esteja na época de Freud, vivendo
ou não, uma quarentena, torna-se importante ressaltar que cada indivíduo deve
identificar o tipo de felicidade mais importante para ele (naquele momento). Bem
como a capacidade de sua própria constituição mental para experimentar a
felicidade em tempos de quarentena (leia-se capacidade de experimentar). A
adaptação para o ambiente externo também é uma chave para um rendimento
máximo de prazer, seja em tempos de quarentena, solidão, solitude ou liberdade de
ir e vir, conforme sociedade. Freud e em nossos dias, nos lembra que a religião
reduz essas variáveis, por ditar um caminho (dito simples) para a felicidade das
massas. Poupando estas, de suas neuroses individuais, mas ainda assim, a religião
tendo pouco valor além disto. Mas faz se aqui ressaltar que seja da parte de Freud
em seu tempo ou agora, a religião é um signo aberto e por isto, detém o seu valor
como outras instituições da sociedade.

Pois conforme Max no mesmo parágrafo em que afirmar ser religião o


ópio do povo, o mesmo descreve que “a religião é o suspiro da criatura
oprimida, o ânimo de um mundo sem coração, assim como o espírito de
estados de coisas embrutecidos”. (Karl Max - 2005)

Se o praticante de tal religião percebe as restrições quanto a suas felicidades


particulares (em tempos de Covid19 ou não), o praticante buscará encontrar prazer
na submissão incondicional a sua fé. Freud entende que tal individuo autoconsciente
poderá encontrar outros caminhos menos árduos para a felicidade. Isto é, a
submissão a tais prazeres permitidos pela religião; o exercício de uma duplicidade,
ora pelas luzes, ora pelas sobras; ou simplesmente (mas não facilmente na pratica)
deixar os caminhos de tal religião.

CAPITULO 3

A civilização é responsável pela nossa própria miséria. Nos organizamos em


sociedades civilizadas para escapar do sofrimento (estado de natureza expresso por
Hobbes, Locke e Rousseau), mas ainda assim, infligindo ele (o sofrimento de volta)
a nós mesmos. Aqui Freud identifica três eventos históricos importantes que
produziram no homem esta desilusão com a civilização humana, ainda que esta nos
traga benefícios da ciência com seus diversos ramos como saúde, prevenção,
emergência, mudanças estéticas e longevidade. Veremos abaixo os pontos:

A prevalência do Cristianismo sobre outras religiões no ocidente, molda as pessoas


a terem pouco valor a vida terrena e grande valor a vida vindoura (Niilismo de
Nietzsche ao qual Freud herdou);

A descoberta e conquista de tribos e povos primitivos que pareciam aos europeus


estarem vivendo mais felizes em seu estado de natureza do que as sociedades do
velho mundo. Nisto vemos grandes obras como Leviatã, Dois tratados sobre o
governo e O Contrato Social, que exploram a construção das sociedades em
diversidades de aspectos;

Identificação cientifica do mecanismo de neuroses, que são causados pelas


exigências frustrantes colocadas sobre os indivíduos na sociedade moderna e pós
moderna. As demandas de como se comportar, como se vestir, o que não fazer, o
que ser um ato criminoso e toda uma gama de aspectos momentâneos de uma
pandemia, como não sair sem necessidade, tosar sua maneira de cumprimentar
(aspecto peculiar das sociedades latinas) e outros pontos pertinentes a alguns, mas
necessariamente restrito a todos (será?). Lembremos aqui que, as frustrações
resultantes das exigências, detêm modalidades sócio econômicas. Ao assalariado e
outros orbitais próximos, a luta pelo alimento, acumulação de dividas e acesso a
serviços não raras vezes pobres ou ausentes por parte do Estado. Possível
resultando disto, comportamentos tidos como criminosos. Aos de classe média,
abastados e outros orbitais, lhes sobram a exposição de se exibirem em seus
espaços bem abastecidos, divulgando aos seus seguidores, a grande novidade de
estarem limitados a cômodos (luxuosos); sendo uma novidade para estes, o cuidado
com as roupas, comida e limpeza; buscando fugir do vazio de suas vidas com a
exposição em redes sociais, já que fora da rede, tudo é tédio, melancolia e
depressão; por não poderem sair, se divertir e viajar.
Para Freud, o antagonismo em relação a civilização se desenvolveu quando as
pessoas concluíram que apenas a redução destas exigências, em outras palavras,
uma retirada das imposições da sociedade, levaria a uma maior felicidade.

Seria então a quarentena a concretização, a materialização da infelicidade das


pessoas presentes na sociedade vigente? A resposta é não!

Talvez alguns tenham pensado que a tecnologia pudesse trazer uma promessa de
uma vida melhor (em algum aspecto) e com maior felicidade; mas mesmo Freud em
sua época, já contestava a noção de que os avanços desta área certamente não
poderiam melhorar nossa qualidade de vida (psíquica), pois assim como em sua
época (fotografia e cinema), a tecnologia de massas presente agora, vide as redes
sociais, com todas as suas variáveis de vídeos, texto, gifs, e demais script derivados
de algorítmicos, expõe, revela e invoca (conforme estudos); os estresses, maus
humores, ansiedades, depressão, luminosidades (contra sono), vícios, baixa
autoestima, pseudos relacionamentos, invejas, maior solidão e toda uma gama de
neuróticos, psicóticos e perversos presentes e crescentes, conforme mecanismos de
pesos\contra pesos dos estratos sociais. É importante a nós como grupo acadêmico
ressaltar que ninguém aqui solicita que sejamos como a escritora romântica Mary
Shelley e escrevamos um livro que fale da criatura contra o criador, do medo da
modernidade e da tecnologia, como no clássico Frankenstein ou moderno prometeu
(1818). Em suma, a técnica é uma área da sociedade inata, sem aspectos morais, e
ausente de perversão ou benefício. Quem é perverso ou faz uso do benefício técnico
é o animal homem.

É bem verdade que Freud no terceiro capitulo do mal estar da civilização, expressou
que é difícil você medir a felicidade de uma sociedade em uma época anterior, pelo
simples fato da felicidade ser algo subjetivo em relação a sentimentos; mas tentando
ler o texto de Freud como lanterna para nossa época, em relação nosso tempo, “as
evidências apontam para um caminho: as redes sociais afetam as pessoas de
maneiras diferentes, dependendo de condições pré-existentes e traços de
personalidade” (BBC NEWS – Tecnologia e ciência – 01/05/2018). com ou sem
pandemia; e por isto, os aspectos comportamentais de antes (Sec. XX) não
mudaram, mas sim, agregaram uma maior neurose, psicose e perversão na
sociedade. E tudo isto, encontra-se atrelado a felicidade.
As pessoas em situações extremas de felicidade também podem ser ou estar
insensíveis ao seu próprio sentimento. Por isto, ainda que um indivíduo esteja
plenamente abastecido quanto a mantimentos e outros aspectos materiais, contas
pagas, salário ou renda integral garantida, familiares qualitativos e prestativos a este
dito indivíduo, ainda sim, poderá ser ou estar este indivíduo, insensível aos seus
próprios sentimentos, vivendo este em quarentena ou não.

Freud define que a civilização humana é a soma total das realizações humanas e
regulamentos destinados a proteger os homens contra a natureza (aqui podemos
citar as doenças, viroses e toda uma miríade de aspectos naturais ao animal que
somos) e esta dita civilização (cultura) busca ajustar as relações mútuas desta
sociedade, isto é, a felicidade, vivendo nós em quarentena ou não. Por tanto,
indiferente de como se esteja, a felicidade é um problema da economia da libido do
indivíduo e cada indivíduo deve identificar o tipo de felicidade mais importante para
ele (naquele momento). Bem como a capacidade de sua própria constituição mental
para experimentar a felicidade em tempos de quarentena, ou não. Os avanços
tecnológicos têm melhorado nosso poder contra a natureza em algum dado, mas as
nossas capacidades de percepção sensorial através de invenções como fotografia e
telefone (época de Freud), na percepção do autor, geravam no homem uma
sensação de onipotência e onisciência anteriormente atribuído apenas aos deuses.
Freud chamava este homem de deus protético; já sobre nosso tempo atrelado a
smartphones, veículos elétricos e serviços delivery (principalmente nestes dias de
pandemia) temos aqui uma completa liquidez de relacionamentos. Neste sentido,
poderíamos aqui sugerir como inspiração ao homem de nossa época, algo dos livros
“mundo líquido” ou “modernidade liquida” (Zigmunt Bauman) ou buscar do livro Tudo
que é solido se desmancha no ar (Marshall Berman) uma fonte de descrição ao novo
homem de nossa época: Um Homem Líquido.

Além dos aspectos aqui citados sobre a proteção do homem em relação a natureza,
podemos também expressar a fuga desesperada contra as viroses e toda gama de
destruição natural da vida, atrelado também a expectativas de uma vivencia em
sociedade dita civilizada, contrária a doenças, perdas e morte. No entanto, Freud
informa que esta dita sociedade, estaria ao mesmo tempo, na beleza, na experiência
estética de várias expressões de arte e artística; na limpeza em relação a higiene
pessoal e urbana, absorvendo, acumulando e tendo em vista sobre nossas vistas,
gradativas mudanças em tempos comuns e gritantes mudanças em tempos de
pandemia; com explosões de comportamento, medo do outro, ações capitalista
selvagens; lançando o governo, ordem e ordenação a sociedade (positivismo), ao
mesmo tempo em que estratos da sociedade vigente adquirem conhecimento via
observação; isto é, aprendendo sobre a natureza humana. (Gregos, Estoicos e
Empíricos e Behaviorismo).

Quanto a regulamentação de nossas relações mutuas, um passo importantíssimo na


visão do Freud está na mudança, no direcionamento da civilização em substituir o
poder da decisão do indivíduo pelo poder da comunidade. Ao qual, nos tempos de
pandemia, tais valores exercem força social e política, quanto a possíveis grupos
menores ou indivíduos contrários ao comportamento do grupo maior. Tal
substituição, resvala nas possibilidades de satisfação, realização individual em
relação a ordem e justiça; pois as sociedades ditas civilizadas, colocam o estado de
deveres, sobre o estado de direito; prevalecendo este dever (estado-sociedade) em
relação aos instintos individuais. A pergunta que podemos fazer neste sentido é: Até
quando tais diretrizes em relação a pandemia estarão acima e prevalecendo sobre
os indivíduos que se mostram contrários?

O autor faz uma analogia sobre a evolução da civilização e o desenvolvimento


libidinal dos indivíduos, identificando três fases paralelas em que cada uma ocorre.
Através disto, fizemos algumas perguntas relevantes:

O caráter de formação (aquisição de uma identidade). Durante uma pandemia, em


uma ordem social, qual identidade este indivíduo tem e o que ele enxerga em si?

Sublimação (canalização de uma energia primal para outras atividades físicas ou


psicológicas) Que características físicas e psicológicas os indivíduos de nossa
sociedade têm desaguado sua energia primal. O que temos visto e o que temos feito
sobre isto?

Não satisfação / renúncia dos instintos (enterro de impulsos agressivos do indivíduo;


imposição do estado de direito da sociedade) Que resultados tem isto em nós,
diante da renúncia dos instintos que antes detinha manifestação pública, e agora
não?

A vida comunitária dos seres humanos tem as suas raízes na compulsão para
trabalhar (Max Weber - A ética protestante e o espírito do capitalismo) criadas por
necessidade externa e o poder do amor ou falta de vontade de ser privado de um
objeto sexual em tempos de pandemia ou não. Para Freud o erotismo genital
estimulou a formação de relações humanas duráveis, tornando a satisfação do
prazer sexual, o protótipo de outras formas de felicidade que poderiam ser
alcançadas com e através de companheirismo.

“A missão de vida da mulher consistia em prestar apoio, conforto e


lealdade ao marido e em gerar e criar seus filhos. As mães educavam as
filhas não só para contar com esse destino, mas também para aceitá-lo
de bom grado. A falta de alternativas na vida, a possibilidade de escapar
à condição dependente e obediente de filha e a atração da sexualidade
masculina eram poderosos incentivos para aceitar esse fato. Aos olhos da
sociedade, o casamento conferia status (grifo do grupo) e certa influência
à mulher (BARMAN, 2005, p. 78).

Mas porque tais indivíduos sobre o alicerce do casamento, oriundos do erotismo


genital e consequentemente, formador das relações humanas duráveis, não tem
nisto, gerado os resultados de não violência nos lares, nos encontros da vida a dois?

“..existe um discurso dos ofícios que faz a linguagem do trabalho uma das
mais sexuadas possíveis. ‘Ao homem, a madeira e os metais. À mulher, a
família e os tecidos..” (Perrot 1992, p. 178).

Estaria as famílias apenas estando juntas, mas não realizando as satisfações do


prazer sexual e outras formas de felicidade em companheirismo, conforme aspectos
citados por Freud? Seria o casamento, menos erótico e mais favorável ao contrato
social em nossos dias?

“Se formos considerar os fenômenos que são diariamente nas relações


entre os dois sexos, encontraremos desde logo uma diferença capital
entre os costumes brasileiros e os alemães. Enquanto na Alemanha,
como aliás, nos países anglo-saxônicos, o noivado dura às vezes anos,
estabelecendo-se entre o rapaz e a rapariga relações que têm por base
um amor ideal, aqui, pelo contrário, o noivado é a bem dizer curto, e o
amor, que chega por vezes às raias da loucura, parece vir mais do
sangue que da alma. Isto observa-se, aliás, na raça latina, em geral, cujo
temperamento é diverso do nosso; e para isso influi, e não pouco, o clima,
particularmente no Brasil” (LEITE, 1993, p. 39).

CAPITULO 4

Tendo em conta os riscos do amor, algumas pessoas fazem ser independentes dos
objetos de amor individuais e em vez disto, dedicasse a um amor universal por toda
a humanidade ou pelo menos parcela desta. Vemos aqui os chamados médicos sem
fronteiras que atuam em locais de difícil acesso por consequências de guerra, fome,
desastres naturais e outros aspectos que nenhuma remuneração pagaria.
Missionários evangélicos e católicos dedicados a educação, proteção aos mais
necessitados e longe, dos centros urbanos inalcançáveis em relação a atividades
privadas e públicas. As atividades de vestimentas, alimentação e cuidados
higiênicos e outros mais, promovidos por espiritas, umbandistas, ateus e outros
troncos da sociedade. Aos indivíduos presentes nestes e outros ramos, vemos o
amor como objetivo inibido. Mesmo que uma das metas da civilização humana, seja
vincular os indivíduos de maneira libidinal, o amor e civilização eventualmente
entram em conflito já que em tempos de pandemia, percebemos os saques a carros
transportando álcool em gel, a fabricação clandestina deste, ao super faturamento
de equipamentos hospitalares recentemente adquiridos por governos estaduais e
(possivelmente) municipais. As falsas justificativas de médicos, enfermeiros e outros
profissionais da área da saúde, com o intuito de se ausentar de suas atividades. O
desrespeito da população em relação a distância com outros indivíduos em lugares
públicos e privados, a omissão dos sintomas e o mais grave, a transmissão da
doença de maneira intencional por parte de alguns. Em suma, são poucos
exemplos, mas relevantes em nos fazer pesar sobre o conflito libidinal do amor e
civilização presentes em nossa sociedade.

Em mal estar da civilização (cultura) a civilização esgota a energia sexual,


desviando-a em empreendimentos culturais, ainda que estes estejam fazendo uso
de artes que para muitos, tão pouco ou nada, poderia ser chamado de arte. A
civilização também restringe escolhas de objetos de amor, mutilando nossas vidas
eróticas, seja de maneira métrica como a poligamia ou, de maneira temporal como
contato sexual com pessoas em observação de sintomas. Tabus contra o incesto,
leis e costumes, nos impõem mais restrições válidas aparentemente para todos.
CONCLUSÃO

O Medo da revolta sexual, leva a medidas de precaução que se iniciam na infância.


Para Freud a civilização europeia representava uma grande marca d’água, um norte
de regulação da sexualidade. Mesmo na heterossexualidade praticada livremente, e
endossada, incentivada ou aprovada pela sociedade, é forçosamente canalizada,
direcionada, canonizada e institucionalizada para o casamento e monogamia de
uma sociedade com diversidades de relacionamentos não institucionalizados. É
curioso pensar que a Igreja católica proíbe o casamento por aspectos dogmáticos,
mas se esquece de perceber (ou fingi não ver) que empiricamente se falando, a
mortalha do sexo entre duas pessoas, pode se dizer ser o casamento
institucionalizado. Vide a vida secundária de padres, outros líderes
religiosos\institucionais e casais ditos hétero normativos, aos quais expressam,
deslocam a sua vida secundária, hétero ou homo afetiva como deslocamento
libidinal para com outros parceiros estabelecedores de sua economia libidinal.

Mesmo que a sociedade deixe de regular e colocar um fim a um comportamento que


considere transgressivo a norma ou ao momento vivido de uma pandemia, ela ainda
tem um efeito prejudicial e sensível a vida sexual das pessoas; e posteriormente a
isto (efeito dominó), nas outras áreas da vida em sociedade, com ou sem pandemia.
Bibliografia

BARMAN, Roderick J. Princesa Isabel: gênero e poder no século XIX. Tradução de


Luiz Antônio Oliveira Araújo. São Paulo: Editora UNESP, 2005.

DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia; Tradução Ruth Joffily Dias e Edmundo


Fernandes Dias. RJ; 1ª Edição; Ed Rio, Ano 1976

Freud, Sigmund. Mas estar na civilização. Obras completas Vol. 18. Trad.: Paulo
Cesar de Souza. Companhia da Letras. Ano 2010

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Trad. Valério Rohden e António


Marques. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1993

LEITE, Míriam Moreira (org.). A condição feminina no Rio de Janeiro, século XIX:
antologia de textos de viajantes estrangeiros. – São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 1993.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Tradução: Afonso Teixeira. Editora Madras – SP -


2009

MARX, Karl. Crítica da Filosofia do Direito de Hegel - Pag. 145; Ed. Boitempo Ano
2005

PERROT, Michelle. Os excluídos da História: operários, mulheres e prisioneiros. Rio


de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

SIQUEIRA, Vinicius (Org.). Friedrich Nietzsche um guia introdutório) SP 2016 pag.


31 e 32

SUASSUNA, Ariano. Iniciação a Estética; Editora José Olympio; 9ª ed Rio de Janeiro

Acessos:

BBC NEWS – Tecnologia e ciência – 01/05/2018.


Acesso:https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-43205522

Elisa Soupin, G1 Rio de Janeiro – 03/04/2020 Acesso: https://g1.globo.com/rj/rio-de-


janeiro/noticia/2020/04/03/com-isolamento-venda-e-consumo-de-bebidas-alcoolicas-
aumenta-no-rio.ghtml

Núcleo de gênero e Centro de apoio operacional e criminal CAOCrim– 13/04/2020


Acesso:http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/noticias/noticia?
id_noticia=22511423&id_grupo=118

Você também pode gostar