Você está na página 1de 618

Entreouvido por aí

Edição: Marcelo Balbio


Ilustrações: Bruno Drummond
Projeto gráfico: Raquel Cordeiro
Revisão: Paulo Thiago de Mello

Copyright © Infoglobo Comunicação e
Participações S.A.
ISBN: 978-85-98888-79-8
Rio de Janeiro, 2014
Todos os direitos reservados. Nenhuma
parte desta edição pode ser utilizada ou
reproduzida, em qualquer meio ou forma,
nem apropriada ou estocada em sistema
de banco de dados sem a expressa
autorização da editora.
Índice
apresentação
mulheres têm a língua solta...

homens também...

o amor tem dessas coisas

meus pequenos erros

piada de português
eu Rio, ele ri, nós rimos...
tá ligado?
de tudo um pouco
Apresentação

“Ninguém sabe o que você


ouve, mas todo mundo ouve
muito bem o que você fala”
Millôr Fernandes

A capacidade de ouvir é exaltada


como virtude por um incontável
número de pensadores clássicos,
poetas contemporâneos, autores de
manuais de autoajuda profissional.
Muitos chegam (ou chegaram) a
dizer que escutar é tão ou mais
importante do que falar. E que
estaríamos, diante das novas
possibilidades de comunicação
eletrônica, perdendo esta
capacidade. A coluna "Entreouvido
por aí", uma das mais populares da
Revista O GLOBO, vai na
contramão deste pressuposto. Desde
que foi criada, ela é a que recebe o
maior número de contribuições dos
leitores, gente que não resiste a
compartilhar com os outros o que
anda ouvindo nas ruas, na casa dos
amigos, em festas, em bares e nos
restaurantes, na praia, nas viagens.
O e-book "Entreouvido por aí - Mil
frases para ler antes de morrer (de
rir)" traz uma compilação com o
melhor deste rico acervo, dividido
em temas que vão do insondável
universo feminino às incessantes
novidades da tecnologia, dos
lamentáveis erros de português aos
desastres nos relacionamentos
amorosos.

A coluna nasceu em março de 2007,


em uma primeira repaginação
visual e de conteúdo da revista,
encartada semanalmente no
GLOBO. Desde então, é constante a
participação por e-mail dos leitores,
que, ouvidos sempre abertos,
encaminham novas sugestões à
redação todos os dias, e não apenas
aos domingos, quando a Revista O
GLOBO ganha as ruas reais e
virtuais no papel e na internet. Em
julho de 2012, acompanhando uma
profunda reformulação gráfica do
GLOBO, o suplemento também
ganhou nova cara, que uniu em uma
mesma página e promoveu o
casamento das colunas "Entreouvido
por aí" e "Gente fina", as tirinhas do
cartunista Bruno Drummond. Com
um traço moderno e elegante, o
trabalho arguto e ácido de
Drummond se encaixou
perfeitamente no espírito do
"Entreouvido". Quem melhor do que
o próprio, então, para ilustrar este
e-book? É ele quem assina todas os
desenhos deste livro, presentes na
capa, nas aberturas de capítulos e
salpicados ao longo de toda a
edição.

O primeiro e mais extenso capítulo é


dedicado às pérolas das mulheres.
Não dizem que elas falam demais?
Aqui está um prova. E só elas
poderiam travar diálogos assim:
"Está vestida de amarelo para
chamar dinheiro?" "Dinheiro não,
atenção." Ou de desabafos do tipo:
"Tudo que eu gosto é ilegal, é
imoral, engorda, custa caro, dura
pouco e é comprometido." Depois
delas, é a vez deles. E quem falou
que os homens são mais econômicos
nas palavras e menos mordazes que
as mulheres? Veja só os exemplos de
como a língua afiada não é
determinada pelo sexo: "Não sou
rei, mas adoro uma coroa." "É
preferível ser corno que pagar
pensão." "Eu bebia pra afogar as
mágoas, mas elas aprenderam a
nadar." Eles e elas (ou eles e eles,
ou elas e elas) se encontrarão
novamente no terceiro capítulo,
dedicado ao sempre surpreendente
repertório das pessoas que estão
começando - e, principalmente,
terminando - um relacionamento
amoroso. "Vamos conversar?"
"Casais não conversam, ou brigam
ou transam." Como não amar?
A partir daí, o espaço é das crianças
("Mamãe, você não disse que a titia
tinha duas caras? Eu tô olhando e
ela tem uma só..."), dos atentados
contra o nossa língua portuguesa
("A senhora pode me dizer quando
sai o resultado da minha
autópsia?"), do Rio de Janeiro como
cenário ("Do jeito que você está
sentada com esse vestido, dá pra ver
o Rebouças, da Lagoa ao Rio
Comprido."), das relações tantas
vezes tempestuosas com a tecnologia
("Nestas férias, troquei o Blackberry
pelo Black Label.") e, por fim, de
uma mistura de frases e diálogos
que, por não se encaixarem em
nenhuma das categorias anteriores -
ou justamente por se encaixarem em
todas - foi agrupada no
autoexplicativo capítulo "De tudo
um pouco".

"Entreouvido por aí - Mil frases


para ler antes de morrer (de rir)",
portanto, apresenta um painel amplo
e divertido do que anda na língua do
povo brasileiro, com forte sotaque
carioca, mas aberto também a todas
as peculiaridades e degradês de um
país colorido como o Brasil. Uma
obra que, espero, seja degustada
com sorriso (de prazer, espanto,
vergonha alheia, o que for) da
primeira à última página.

Marcelo Balbio
“Pô, tô parecendo bandeira
do arco-íris na Farme de
Amoedo, só para gay do
meu lado.”
Moça brincando com colegas, em
referência ao point GLBT na Praia de
Ipanema.
“Às vezes, acho que meu
cupido usa drogas.”
Moça em momento de desabafo com os
amigos, reclamando da sorte no amor.

“Acho que Deus está me


botando gorda pra eu não
ter despesa.”
Mulher passeando pelas araras de uma
loja em liquidação, em Copacabana.
“Estou aqui bebendo o
dinheiro que eu ia comprar
a mochila para ir à
academia amanhã.”
Mulher para amigos num bar na Lapa.

“Está vestida de amarelo


para chamar dinheiro?”
“Dinheiro não, atenção.”
Conversa de duas moças que se
encontraram numa padaria.
“O Dia Internacional da
Mulher é só aqui no
Brasil?”
Senhorinha para a amiga num restaurante
em Ipanema.

“Desliga, porque, a essa


hora, só tem o que não
presta.”
Mãe ao flagrar o filho de madrugada na
internet.

“Eu precisei gastar R$ 60


mil para engravidar de
gêmeos. Você conseguiu de
graça e está reclamando?”
Mulher para amiga na praça de
alimentação do Shopping Leblon.

“Tudo que eu gosto é


ilegal, é imoral, engorda,
custa caro, dura pouco e é
comprometido.”
Mulher de 33 anos conversando com
amigas num restaurante na Ilha do
Governador.

“Todo calmante é rosa?”


“Não. Tem calmante de
tudo que é cor. Até cor da
pele.”
Amigas trocando confidências no
Belmonte de Copacabana.
“Por que toda vez que bebo
eu acho as minhas pernas
grossas?”
Moça num bloco numa segunda-feira de
carnaval.

“Se eu fosse um picolé, a


esta hora estaria só no
palitinho.”
Mulher reclamando do calor no Centro de
Florianópolis.

“Vermelho nem pensar. Do


jeito que estou, vou parecer
a noiva do Papai Noel.”
Conversa entre amigas num shopping às
vésperas do Natal.

“Crianças que não


obedecem deixam de ser
flamenguistas. Me dá a mão
ou quer virar Fluminense?”
Mãe atravessando a rua com a filha
pequena.

“Ela se separou, e é
psicóloga. Não sei para que
serve a psicologia dela.”
Senhorinha falando de uma conhecida
para amigas no Largo do Machado.

“Na minha casa, todo dia


ou é uma estreia ou é um
estresse.”
Mulher reclamando para um amigo da
agenda sempre cheia e das confusões
familiares.

Mulher para menino de 3 anos no Aterro


do Flamengo.
“Onde você pegou isso? Na
parte de criança?”
“Não, foi na parte de gente
mesmo.”
Duas mulheres fazendo compras numa
loja de departamentos.

“Não quero namorar com


ele. Ele só quer fazer sexo
comigo.”
“E você acha isso pouco?”
Papo de duas moças de cerca de 20 anos
no Jobi, no Leblon.

“Por que ela teria inveja de


você? Você nem tem
marido.”
Mãe para a filha divorciada num
restaurante em Barra Mansa.

“Ele é tão bonito que não


pode ser de uma só, é
Patrimônio da
Humanidade.”
Moça falando de um rapaz lindo e nada
fiel para amigas na Lapa.

“Já fui enganada uma vez:


ela disse que eu me casaria
três vezes, mas meu primeiro
marido ainda não morreu.”
Senhorinha reclamando de uma cigana no
calçadão de Campo Grande.

“Estou fazendo a dieta da


água.”
“Que isso, menina, vai
acabar desmaiando.”
“Calma, é só até o
carnaval.”
Papo entre caixa e cliente num
supermercado.
“Vai com aquela saia
nova?”
“Claro que não, aquela é
pra um evento importante.”
“Que evento? Oscar?”
Papo de duas amigas no Fórum de
Madureira.

“Adoro ficar em fila de área


VIP.”
“Por quê?”
“Assim a gente já sabe qual
cara é rico e qual é pobre.”
Duas amigas conversando na entrada de
uma festa na Marina da Glória

“Vou dar uma feijoada no


sábado e ainda não comprei
nada. Falta bolsa, sapato,
tudo.”
Moça na fila do provador de roupa numa
loja na Tijuca.

“Tá precisando de mais


alguma coisa?”
“De uma lipo.”
Papo entre vendedora e uma cliente que
experimentava várias roupas no provador.

“Vocês duas juntas são o


maior 172.”
Manicure falando com duas colegas que
teriam sumido com seu esmalte num salão
de beleza.

“O meu marido é tão


quieto, tão calado, que, se
me trair, nem ele vai
saber.”
Moça num salão de beleza no Recreio.

“Oi, eu queria uma roupa


passeio completo.”
“Sei, uma roupa para todas
as ocasiões, né? Cinema,
teatro, jantar, festa...”
Diálogo entre cliente e vendedora numa
loja em Ipanema.

“Nossa vida é tão animada


que, se fôssemos
americanas, já tínhamos
virado seriado de TV.”
Moça em momento de empolgação com
amigas num bar em Santa Teresa.

“Meu filho está com


síndrome do medo, não quer
mais ir à escola.”
“É a violência?”
“Não, a matemática.”
Papo de duas mães no elevador de um
prédio.

“Estou igual a passageiros


da Gol, à base de barra de
cereais.”
Mulher reclamando da dieta no Shopping
da Gávea.

“Atualmente, só estou rindo


na hora de passar blush.”
Mulher se maquiando em frente ao
espelho.

“Sexo é 80% inspiração e


20% respiração.”
Mulher conversando com uma amiga no
ônibus.

“Amor, eu já não te disse


que estou em Campinas?”
Mulher falando com o marido pelo celular
no aeroporto de Porto Alegre.

“Quando eu morrer, não


quero virar santinho. Quero
virar ímã de geladeira.”
Mulher para a amiga na saída de uma
missa de sétimo dia.

“Ele não é tão feio como


vocês tinham falado pra
mim.”
Avó ao ser apresentada ao namorado da
neta.
Jovem em plena dor de cotovelo,
referindo-se ao ex-namorado.

“Ser fofoqueiro dá muito


trabalho. A gente perde
muito tempo tomando conta
da vida dos outros.”
Papo de duas amigas no elevador.
“Você anda muito fashion
ultimamente. Renovou seu
guarda-roupa?”
“Não, estou usando as
roupas do meu novo
namorado.”
Moça conversando com amigo na sala de
espera do cinema Leblon .
“Já cheguei no meu
futuro.”
Mulher de 50 anos no dia de sua
aposentadoria.

“Para de falar que tem


cabelo ruim. Não existe
cabelo ruim nem bom.
Cabelo não faz mal a
ninguém.”
Amiga insistindo para a outra se molhar
no chuveiro de uma barraca na Praia de
Ipanema.

“Posso ser o que ele quiser:


um dia saio de hippie, outro
de roqueira. O importante é
ser.”
Adolescente conversando com uma amiga
no ônibus 464, em direção a Ipanema.

“Um emprego é melhor que


nenhum emprego e um bom
emprego é melhor do que
qualquer marido.”
Mulher em papo-cabeça com amigas.

“A senhora de óculos
parece, assim... adulta.”
Empregada doméstica ao entrar no carro
da patroa de 43 anos e vê-la pela primeira
vez usando óculos para dirigir.
“Ela é ótima. Se eu tivesse
que escolher uma nora,
escolheria ela. Mas não
para o meu filho.”
Senhorinha caminhando com uma amiga
no Aterro do Flamengo.

“Sou do tempo em que


Sandy e Junior cantavam
juntos.”
Moça nostálgica em conversa com amigas
na Tijuca.

“Meu coração é igual à


Band News FM: em 20
minutos, tudo pode
mudar.”
Balzaquiana conversando com uma amiga
num restaurante de Ipanema.

“Meu marido é tão galinha,


mas tão galinha, que eu
nem sei se esse filho que
tenho na barriga é meu.”
Moça em conversa num ponto de ônibus
em Copacabana.

“Dá para a gente se


comportar como uma
família normal?”
Mãe à filha pequena que fazia pirraça no
corredor do Shopping Tijuca.
“Tenho certeza de que a
Bia chifrava o marido.”
“Que nada! Ela sempre foi
tão gordinha...”
Papo de duas amigas “saradas”
caminhando na Lagoa.

“Ah! Eu prefiro ser uma


promotora gorda do que
uma concursanda sarada.”
Mulher para outra na fila dos elevadores
do Fórum do Rio.

Moça para colega de trabalho durante o


expediente.

“Mulher sem perfume é


mulher sem futuro.”
Vendedora de uma loja em Petrópolis
agradecendo uma cliente pela compra de
um perfume.

“Antigamente casar de
branco era sinal de pureza.
Hoje é de safadeza.”
Mulher conversando na fila do cinema
num shopping da Barra.

“Quando ele conseguir ler,


já terminou o filme.”
Mulher avisando que o marido não
consegue acompanhar filmes.

“Ainda bem que eu tenho


casa e tenho marido.”
Servidora pública depois de reclamar das
turbulências do dia a dia.

“Eu não gosto de nada que


me aperte. Só homem.”
Senhora magérrima e chiquérrima para a
filha, ao provar vestidos vintage na feira
de antiguidades da Gávea.

“Sou tão legal que não


queria ser eu para poder ser
minha amiga.”
Moça em papo dominical com amigas na
mesa de um café no Leblon.

“Quem diria, hein... Você


conseguiu chegar aos 50
anos.”
Amiga que testemunhou loucuras
cumprimentando a aniversariante.

“Meu corpo é igual a uma


cebola: quem vê de perto
chora.”
Lamento de uma balzaquiana para uma
colega de trabalho.

“Querida, de tanto sofrer


por amor meu coração nem
bate mais, só apanha.”
Conversa de duas mulheres numa praia
de Niterói.

“Estou só namorando.”
“Entra que eu faço o
casamento de vocês em seis
vezes no cartão.”
Diálogo entre moça que olhava uma
vitrine e vendedora de uma loja em
Copacabana.
“Você não acha que essa
bolsa tá me engordando?”
Cliente à vendedora de uma loja de
acessórios na Barra, enquanto se olhava
no espelho com a dita-cuja no ombro.

“Não gosto de andar


vestida como Patricinha.
Pra mim, Patricinha é
aprendiz de perua.”
Estudante conversando com uma amiga
num ponto de ônibus do Maracanã.

“Bonjour, meninas!”
“Nossa, olha como ela
tá...”
“Hoje eu acordei
espanhola.”
Conversa de funcionárias de um
supermercado em Jacarepaguá.

“Ah, Lídia, não namora


não, por favor... Com quem
eu vou sair agora? E ele
nem é tão bonitinho
assim...”
Menina solteira à amiga recém-
desencalhada no calçadão de Itaperuna
(RJ).

“Minha babá pode fazer


qualquer coisa com meu
marido. Porque marido a
gente arruma fácil, já uma
boa babá...”
Confidência de uma mulher às colegas de
trabalho.

“Eu minto tanto a minha


idade que quando preciso
falar a verdade fico até na
dúvida.”
Paciente de um consultório médico à
secretária que preenchia a sua ficha.
“Sinal dos tempos: antes a
gente só falava de homem,
agora só fala de comida...”
Senhora conversando com as amigas na
Praia de Copacabana.

“Na boa: tem que ser muito


macho pra usar salto.”
Mulher se equilibrando numa boate depois
de tomar uma caipirinha e três cervejas.
“Você ainda nem subiu e já
tá alta.”
Amiga falando do estado etílico da outra
no bondinho para o Morro da Urca.

“Oba, vamos embora mais


cedo!”
“Que nada, vamos é lá pra
fora ver se tem algum
bombeiro que presta!”
Diálogo de duas vendedoras da Galeria
Condor, no Largo do Machado, depois de
um princípio de incêndio que obrigou os
lojistas a fecharem seus estabelecimentos
e dispensar os funcionários por volta das
15h.

“Ela tem tatuagem, uma


argola na barriga, três
furos na orelha e ainda é
canhota. Com o meu filho
ela não casa de jeito
nenhum.”
Senhora maldizendo a nora para a
manicure de um salão em Petrópolis.

“Eu não vou ao cemitério


nem morta.”
Mulher conversando com uma amiga
sobre as coisas de que elas têm medo.

“Estão na maior felicidade,


tipo andando em casa de
mãos dadas.”
Mulher tentando explicar para outra a
alegria de um casal de amigos que espera
o primeiro filho.

“Que homem bom... Só


falta ser cristão!”
Senhora conversando com uma amiga
sobre um rapaz na porta da Igreja
Universal do Flamengo.

“Amiga, larga o
preconceito e aprende:
existe a perua do mal e a
perua do bem.”
Papo de mulheres no Botequim Informal.

“Trouxe o duda?”
“Não, vim com meu marido,
Adolpho.”
Brasileira renovando a carteira no Detran
depois de passar dez anos nos EUA.

“É um porco levando um
cachorro para passear.”
Mulher recriminando um rapaz que deixou
a sujeira do seu cão na rua, em Niterói.

“R$ 30 pra dar três voltas


na roda-gigante da
cervejaria? Com R$ 30, eu
compro uma caixa de
cerveja e vejo tudo rodando
por muito mais tempo!”
Mulher reclamando do preço cobrado para
andar numa roda-gigante do Forte de
Copacabana.

“A culpa é minha e eu boto


em quem quiser.”
Amiga se esquivando de uma discussão
numa feijoada em Laranjeiras.

“Acho que eles não são


gays, não.”
“Ah, não são não, só devem
pegar mais homem que a
gente.”
Diálogo de duas amigas sentadas no
Cafeína do Leblon ao ver dois caras lindos
passando.

“Ela é superdiferente, ela lê


livros!”
Patricinha versando sobre a nova amiga
numa loja de luxo em São Paulo.
Mulher falando mal de uma conhecida.

“Quando eu me espalho,
ninguém me junta!”
Ameaça de uma moça durante reunião de
condomínio.

“Eu já perdi uns 2.525


quilos em dietas durante
toda a minha vida.”
Convidada se acabando de comer durante
um brunch de lançamento de joias no
hotel Fasano de São Paulo.

“Vamos lá pra casa. Tenho


duas caixas de camisinha
fechadas pra gente.”
Mulher na fila da boate gay The Week, na
Saúde, a um homem musculoso que
estava ao seu lado.
“Ela é pão com ovo e se
acha um Big Mac.”
Estudante falando de uma colega de sala
numa universidade de Cachoeiro de
Itapemirim (ES).

“Não senta, não, filha!


Aproveita pra malhar a
perna!”
Mãe instruindo a filha de 10 anos no
banheiro do bar Garota da Urca.
“Não tenho celulite. Tenho
gostosura em Braile.”
Mulher respondendo a um colega de
trabalho.

“Viu? Se não fosse o pilates


a gente não conseguia.”
Duas senhorinhas carregando um pufe na
feira hippie de Ipanema.

“A senhora deve estar no


arquivo morto.”
“Então trate já de tirar
minha ficha de lá porque eu
estou vivinha da silva.”
Diálogo entre recepcionista e paciente no
consultório de um cardiologista.

“Vocês também almoçam


barrinha de cereais?”
“Deus me livre!!!”
Diálogo entre passageira e aeromoça de
um vôo de Porto Alegre para o Rio em
pleno horário de almoço.

“Olha a cueca na
promoção, se não der no
marido dá no Ricardão!”
Vendedora de uma loja da Saara gritando
para os passantes.

“Seu marido dirige


carro?”
“Ele não dirige nem a vida
dele.”
Conversa de chefe e sua ajudante, no
Centro.

“Riachuelo? Onde fica esse


condomínio?”
“Não é condomínio, é um
subúrbio.”
“Nossa, ela é exótica
mesmo!”
Diálogo entre duas amigas que falavam
sobre onde mora o novo namorado de
uma colega.

“Depois que comprei meu


primeiro carro, nunca mais
fui magra.”
Mulher para uma amiga, enquanto
caminhavam no Parque da Cidade.
“Feliz era a Eva... o Adão
não tinha ‘ex’.”
Moça numa mesa só de mulheres, num
bar no Grajaú.

“Na próxima encarnação


quero vir homem.”
“Você está louca! E ter que
aturar mulher?!”
Papo entre duas amigas na padaria Rio-
Lisboa, no Leblon.
“Este pano engorda?”
“Não, minha filha, o que
engorda é sorvete, doce,
bolo de chocolate...”
Conversa entre uma cliente e um
vendedor de uma loja de tecidos em
Madureira.

“Se eu tivesse medo de


homem, não dormia com um
do meu lado.”
Mulher discutindo dentro de um ônibus
que fazia o trajeto Praça XV-Rocha
Miranda.

“Fazer esteira me dá o
mesmo prazer que comer um
bom prato de comida!”
“Deus me livre de comer na
sua casa.”
Diálogo entre duas alunas de uma
academia no Leblon.
“Mas se não rolar química
a gente tenta a física!”
Moça para amigas na pista de dança de
uma boate em Niterói.

“No sábado, comi tanto


milho, mas tanto milho, que
achei que eu fosse sair
daquela festa piando.”
Mulher comentando com dois amigos de
trabalho sobre a festa junina a que foi no
fim de semana.

“Agora é só brigadeiro.
Docinho de leite, nunca
mais.”
Moça falando de seu primeiro namorado
negro para uma colega.

“Vou sair aqui da porta,


senão vão pensar que eu
também tô à venda.”
Senhorinha na frente de um antiquário na
Rua do Lavradio.

“Hoje em dia eu não


pergunto mais nada. Se é
gay, traficante,
desempregado... Meu nível
de exigência diminuiu para
se adequar ao mercado.”
Desabafo de uma moça a um grupo de
amigos.
“Olha, filho, ele também
come rúcula!”
Mãe apontando para um jabuti no
zoológico, para tentar convencer o filho a
comer verduras.

“Sou louca pra conhecer a


Itália, só pra ver homem
bonito.”
Garota para a irmã enquanto assistia às
Olimpíadas.
“Que bonitinho... Tão
pequenininho e já tá
querendo fazer saliência.”
Senhora observando filhotinhos de
cachorro brincando numa pet shop.

“Começa a tirar a roupa.”


Mulher para outra, antes de passarem
pela porta giratória de um banco no
Centro.
“Entrei pra uma nova
religião.”
“Qual é?”
“Deu é Amor!”
Papo de duas amigas num restaurante
carioca.

“Senhor, já que não posso


emagrecer, faça com que
minhas amigas engordem
também.”
Garota gordinha numa igreja em São
Pedro da Aldeia.

“Amiga, você tá igual a


uma caveira! Tá linda.”
Moça elogiando a magreza de outra
durante uma festa.

“Se aqui as madames


comem tudo congelado, por
que é que lá em casa tem de
ter comida fresca todo dia?
Parei com isso.”
Papo de duas domésticas num ponto de
ônibus do Leblon.

“Essa aí quando não está


dormindo está gastando.”
Mulher falando de outra que caminhava
em frente ao Celeiro, no Leblon.
“Passa lá no salão que eu
tiro todo esse código de
barras que você tem aí no
buço.”
Depiladora ao encontrar uma amiga
cinquentona na rua.

“Se você fosse a Mega-


Sena, eu apostaria em
você.”
Mulher no estacionamento do Rio Plaza
Shopping, em Botafogo, encorajando uma
amiga que contou estar disputando um
rapaz com outra.

“Essa loja pra mim é um


psiquiatra. Venho aqui
todos os dias...”
Mulher para a amiga numa loja de
quinquilharias indianas em Ipanema.

“Esse Chanel é
verdadeiro?”
“Verdadeiro aqui só meus
sentimentos. O resto, peito,
barriga e cabelos, dividi em
dez vezes sem juros.”
Diálogo de duas senhoras num salão no
Leblon.

“Menina, estou engordando


tanto...”
“O que te engorda é o
adoçante.”
Papo entre duas amigas num bar do
Centro.

“Querida, desiste! Você é


um saco e este homem quer
uma bolsa de grife!”
Mulher para uma amiga num restaurante
do Centro.
“Casa pra mim é uma coisa
muito íntima. É que nem
calcinha.”
Moça explicando aos amigos por que não
convidava ninguém para ir à sua casa.

“Não tenho o menor apego


à matéria, muito menos ao
dinheiro. Vou ao bingo e
enfio tudo naquela
maquininha.”
Mulher ao telefone andando pelo Rio.

“Estou desempregada, o
mínimo que posso fazer é
trabalhar no bronzeado.”
Mulher a uma amiga durante o chorinho
da Praça São Salvador, em Laranjeiras.

“Este nariz não me


pertence, agora vou
comprar um.”
Menina na sala de espera do UTI do Copa
d’Or falando sobre a plástica que pretende
fazer.

“Não ir ao show da
Madonna é como perder
uma palestra do Gandhi na
Casa do Saber.”
Amiga tentando convencer as outras,
durante uma festa no Jardim Botânico.

“Olha que delícia, essa


você não pode perder!”
“Eu não posso perder é a
minha calça 38.”
Diálogo de amigas em frente às
sobremesas de um self-service carioca.

“Fui ao shopping domingo


e a única coisa que deu em
mim foi um brinco.”
Costureira para a amiga, durante o
expediente numa fábrica de roupas.
“Ele morde?”
“Ué, depende do que você
fizer... Aliás, dependendo do
que você fizer, até eu
mordo!”
Diálogo entre duas mulheres em Ipanema,
enquanto uma delas passeava com seu
cachorro.

“Essas festas de fim de ano


estão acabando com meu
regime.”
“Filha, o que engorda não
é o que você come entre o
Natal e o ano novo, mas
entre o ano novo e o
Natal.”
Bate-papo entre duas colegas de trabalho.

“Você está tão bem, mas


tão bem, que podia estar
recebendo de maiô.”
Convidada a uma amiga que comemorava
60 anos.

“Minha roupa vai ser


simples, um top com
rendinhas. Só preciso perder
umas arrobas até o
casamento.”
Moça no elevador do trabalho falando
sobre o figurino de uma festa.
“Essa gravidez foi
desejada?”
“Não, doutora, não tive
enjoo, nem desejo.”
Conversa entre médica e paciente num
hospital público do Rio.

“Queima, rabanada!
Queima, rabanada!”
Senhorinha tentando se motivar para
concluir uma minimaratona na Lagoa
Rodrigo de Freitas.

“Ai, meu Deus, essa franja


me deixou mais gorda.”
Jovem reclamando com as amigas ao ver
sua foto recém-tirada numa choperia em
Ipanema.

“Mãe, eu tô com dor de


cabeça, vamos embora.”
“Que bom, assim a gente
sabe que você tem uma.”
Papo de mãe e filha numa loja do Rio.

“É, amiga, homem é que


nem relógio, tem que levar
no pulso.”
Papo de duas garçonetes na porta do
banheiro de uma lanchonete no
Flamengo.

“Filho, que cor você


prefere?”
“Sei lá, mãe. Eu tenho cara
de estilista?”
“Humm... Você bem que
poderia ter nascido gay...”
Diálogo entre mãe e o filho adolescente
numa loja de roupas em Ipanema.

“Estou carente ou este


paciente é bonito?!”
Recepcionista para a colega num
consultório médico.

“Essa professora chegou 20


anos atrasada. Se fosse
antigamente eu
conseguiria.”
Senhorinha numa aula de hidroginástica,
reclamando de um exercício em que devia
encostar o calcanhar no bumbum.

“Chama a polícia para


prender o meu cabelo, ele só
anda armado.”
Moça para a amiga no banheiro do
Shopping Iguatemi.

Aluna de academia de dança em


Petrópolis, para a funcionária da cantina.
“Estou com medo de ser
parada no bafômetro.”
“Tudo bem, eu tenho um
chiclete.”
Duas amigas saindo de uma festa num
quiosque da Lagoa.

“Que bom! Estou vendo que


você não rói mais as
unhas!”
“É que já não tenho mais
dentes...”
Conversa de duas irmãs que se
reencontravam depois de seis anos.

“Ser magra é econômico.”


Conversa de duas gordinhas no Shopping
Tijuca.

“Ele não é meu tipo de


homem feio.”
Mulher tentando explicar por que não
estava interessada num rapaz.

“A gente leva um ano


ensinando essas crianças a
falar e andar e o resto da
vida para calar e parar.”
Mãe a uma amiga, enquanto corria atrás
do filho num shopping de Macaé.

“Oi, cachorra!”
“Oi, vadia!”
Duas meninas se cumprimentado na
Lapa.

“Cabeleireiro é igual a
cardiologista: você tem que
confiar muito, porque ele dá
um vacilo e acaba com a
sua vida.”
Moça no banheiro de uma boate em
Ipanema.
“Ele é seu namorado?”
“Não. É meu peguete
oficial.”
Conversa de amigas num restaurante.

“Não sei onde vou ficar,


mas com ele fico até no
Hotel Hyldon.”
“Hotel Hyldon?”
“É. Na rua, na chuva, na
fazenda, ou numa casinha
de sapê.”
Mulher contando a uma amiga sobre a
viagem que faria com o namorado.

“Mais vale um vampiro


num Volvo prata do que um
príncipe a cavalo.”
Moça numa festa de aniversário .

“Hoje eu me vesti que nem


uma piranha, dancei que
nem uma piranha e bebi que
nem uma piranha.”
Moça conversando com amigas após um
show do cantor Daniel em Rio das Ostras.

“Olha aqui, sua coisinha,


eu sou três éles: linda, loura
e louca!!!”
Garota com o dedo em riste para outra,
numa festa, por causa de ciúme do
namorado.
“Ele é o feio mais lindo que
eu conheço.”
Garota para um colega, na Praia de
Ipanema.

“Meu bem, meu salva-vidas


é um cabeleireiro com
escova e chapinha.”
Mulher para a irmã na piscina do
Copacabana Palace.
“Vamos à praia?”
“Não posso, meus pés são
sensíveis à areia. Começo a
rir feito uma louca.”
Conversa de duas amigas num
condomínio na Barra.

“A minha bunda está cheia


de celulite.”
“A minha também. Parei!”
“De tomar refrigerante?”
“Não, de olhar a minha
bunda!”
Papo de duas meninas na Praia de
Ipanema.

“Querida, na minha idade,


me realizo muito mais com
essa trufa do que com um
orgasmo.”
Senhorinha para as amigas, num
shopping em Macaé.

“Assim não dá. Não


consigo aproveitar minha
velhice. Você me solicita
muito.”
Senhora de 76 anos para a
acompanhante de sua tia de 95.

“Quando ele me beijou,


fiquei sóbria na hora.”
Moça lembrando o primeiro beijo que
recebeu do namorado.

“Eu comi duas barras de


chocolate, um saco de
batata frita e um pacote de
jujuba, mas não liguei pra
ele.”
Mulher para os amigos num bar em
Copacabana.
“Sua rua deve ter umas
cinco esquinas, porque tudo
acontece na esquina da sua
rua.”
Moça para a amiga numa estação de
Metrô.

“Já passei da fase da


escova progressiva. Agora é
escova agressiva.”
Mulher para as colegas num restaurante
em São Paulo.

“Olha esse blush que eu


comprei. Fico com cara de
saúde.”
Moça para a amiga num ônibus na Barra
da Tijuca.

“Olha, perfume pra


cachorro.”
“Então pega um pro seu
pai...”
Papo entre filha e mãe numa loja que
vende produtos para animais.

“Quer colocar a sua pasta


aqui na minha bolsa? Cabe
até o meu amante aqui
dentro.”
Moça para a amiga nas Lojas Americanas
da Praça Saens Peña, na Tijuca.
“Estou dando um boi pra
não entrar numa briga, mas
se eu entrar, é só pra pegar
meu boi de volta.”
Mulher reclamando da quantidade de
despesas a pagar, num salão de beleza
em Ipanema.

“Tirando a calcinha e o
sutiã, o resto é BMW, depois
eu te mostro.”
Mulher para uma amiga que também
acompanhava o marido numa moto BMW.

“Os hormônios dela estão


acabando com os meus.”
Mãe reclamando da filha adolescente para
a atendente de um salão de beleza.

“Diz pra mim que você é


bissexual, diz...”
Moça assediando um rapaz sarado na
Parada Gay, em São Paulo.
“Senhora, me dá uma
informação, por favor?”
“Senhora, não. Senhorita.
Por favor, conjugue o verbo
direito.”
Diálogo entre cliente e funcionária de um
hortifruti na Freguesia.

“Amiga, não vou ficar com


aquele estrupício nem a
pau.”
“Eu vou ter que ficar com o
meu, né? Ele tá me
bancando.”
Papo de meninas no banheiro de uma
boate.

“Nooossa, o seu cachorro


tá mais penteado do que
eu!”
Mulher ao encontrar uma amiga e seu cão
na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema.

“Minha mãe não me deixa


ficar com ninguém para não
pegar gripe suína.”
Menina de 15 anos a amigos.

“Essa, no espelho, não sou


eu.”
Bem-humorada senhora de 88 anos ao
ver a sua imagem refletida ao passear por
Ipanema.

“Estou usando uma cinta


antigordura, anticelulite,
antiestrias. Em outras
palavras, não consigo
respirar.”
Mulher desabafando com uma amiga
numa cerimônia de casamento na Urca.
“Maria, se alguém ligar
diga que não estou.”
“Não posso, dona Ivone. A
Igreja disse para eu não
mentir.”
Patroa e empregada na área de serviço
de um prédio no Leblon.

“Ganhei um presente tão


feio que se não trocar em 24
horas ele se autodestruirá.”
Mulher para outra em Ipanema.

“Já vi que você parou de


fazer dieta, né?”
“Pois é, parei. E você?
Parou de fazer botox?”
Duas amigas se encontrando na rua em
Botafogo.
“Filha, você tem que fazer o
coque. Não quer ficar igual
a uma bailarina de verdade,
a Ana Botafogo?”
“Eu não sou Ana Botafogo.
Eu sou Carol vascaína.”
Diálogo de mãe e filha que teimava em ir
sem coque para a aula de balé.

“Tá chovendo?”
“Por que, meu cabelo tá
feio?”
Diálogo entre funcionário e cliente que
entrava num supermercado.

“Meu problema é gordura


localizada. Ela deveria estar
localizada em outra
pessoa.”
Moça no Rio Design Leblon.
“Você tem que fazer uma
audiometria, vó.”
“Pra que vou querer saber
o quanto de audição eu
perdi se não vou ganhar de
volta?”
Conversa de neta e avó.

“Estou sentindo dor em


lugares que nem sabia que
existiam.”
Moça saindo da ginástica.

“Eu não acredito que ela


ficou apaixonada com uma
semana.”
“Ah, vai dizer que você já
não foi jovem e tola?”
Conversa de duas colegas de trabalho
sobre a paixão avassaladora de outra.
“É melhor gastar dinheiro
com viagem do que com
remédio.”
Papo de duas amigas que programavam
as próximas férias.

“Como você tem coragem


de sair assim, coberta de
joias, com essa violência
toda?”
“Mas é que andar a pé
mesmo eu só ando aqui na
esteira, no mais é só carro
blindado.”
Conversa de amigas numa academia de
ginástica da Barra.

“O Natal chega cada vez


mais cedo nos shoppings.
Qualquer dia o coelhinho
da Páscoa cruza com o
Papai Noel no corredor.”
Mulher fazendo compras com uma amiga.

“Eu não te falei que tenho


um compromisso hoje à
tarde?”
Senhorinha arrastando uma cachorrinha
pela coleira no Aterro do Flamengo.

“Não quero ser cateto de


nenhum triângulo”
Moça reclamando no trabalho do assédio
de homens casados.

“Querida, dieta é uma


ilusão. As baleias só bebem
água, só comem peixe,
fazem natação o dia todo e
são gordas.”
Moça fazendo hidroginástica na piscina de
um clube em Copacabana.
“Toda vez que estou me
acostumando com a minha
idade, vem o meu
aniversário.”
Moça comemorando o seu dia num bar.

“Menina, tem que ver o


namorado novo da minha
prima.”
“Por que, é bonito?”
“O quê?! Tipo 0% de
gordura.”
Conversa de amigas num bar da Lapa.

“Natália, por que o céu é


azul?”
“Ué, porque Deus é
homem. Se ele fosse mulher,
seria rosa.”
Diálogo entre irmão e irmã.
“Mãe, tô pensando em
cortar uma franja e fazer
uma escova, o que você
acha?”
“Franja? Tá maluca?!
Nesse calor, depois de meia
hora vai ficar igual a uma
marquise!”
Papo de mãe e filha.
“Eu não gosto de homem
sensível, não. Se for pra
pegar homem sensível,
prefiro então ficar com
mulher.”
Confissão de garota de 20 e poucos anos
a uma amiga.

“Se me convidar com


antecedência, com certeza
viajarei com você, porque
convite de última hora é só
para velório e enterro.”
Mulher para amiga no corredor de um
shopping.

“Olha, minha filha, depois


que você faz 35, começa a
topar homem com bigode,
com barriga, careca... O
que importa é o amor.”
Mulher conversando com uma amiga no
Bailinho.

“Não come pensando.


Come com fé.”
Mulher para a amiga, diante de um quibe
feioso num pé-sujo da Saara.

“Não gosto quando me


chamam de gostosa.”
“Também não. De gostosa
pra gorda é um pulo.”
Duas amigas numa praça em Bangu.

“Seu filho passou de ano?”


“Só no dia 31.”
Diálogo entre duas colegas de trabalho.

“Mãe, por que você não me


chamou pra te ajudar a
levantar.”
“Porque você já tem uma
certa idade...”
Senhorinha de 97 anos em casa para a
filha.

“Depois de uma certa


idade, tudo cai. A única
coisa que sobe é a
gengiva.”
Mulher para amigos numa festa de 60
anos na Lagoa.
Mulher numa academia na Tijuca.

“Eu quero um
relacionamento, desde que
não seja fixo.”
Moça conversando com uma amiga em
caminhada pela Lagoa.
“Madame, estou sem comer
há quatro dias.”
“Como eu gostaria de ter a
sua força de vontade...”
Diálogo entre pedinte e perua na porta de
uma loja.

“Gostaria de tirar o meu


atraso.”
Mulher sobre pagamentos numa
repartição pública.
“Essa mulher é tão feia que
parece até o meu salário.”
Mulher detonando outra num ônibus
interno na Ilha do Fundão/UFRJ.
“Desde que eu comecei a
trabalhar, nunca faltou uma
garrafa de uísque nem de
vodca lá em casa.”
Rapaz na mesa de um boteco na Tijuca.

“Fui bem rápido. Entrei,


tomei um drinque, vi um
strip e fui embora.”
Rapaz comentando sua ida a um cabaré
no Centro do Rio.

“Se ela soubesse a vontade


que estou não esperava nem
eu pedir.”
Rapaz a um amigo ao ver uma mulher
bonita passar numa livraria da Barra.

“O apelido da minha mãe é


Cazuza.”
“Por quê?”
“Exagerada...”
Papo entre uma moça e um colega no
Shopping Tijuca.

“Tenho uma mulher que


tem TPM uma vez por mês e
uma sogra que tem TPM o
mês inteiro.”
Rapaz num curso de noivos.
“Acho que estou com essa
gripe suína. Não paro de
tossir e estou gordo como
um porco.”
Marido diante do jornal, conversando com
a mulher.

“Você é tão chato, mas tão


chato, que se morrer de
gripe suína vai virar o
autêntico espírito de
porco.”
Rapaz para um colega num boteco em
Ipanema.

“Não sou rei, mas adoro


uma coroa.”
Camelô ao ver uma mulher que passava
na Rua Uruguaiana, no Centro.

“Cara, a menina viaja tanto


que tem até plano de milhas
da Hellmann’s.”
Rapaz desabafando numa academia no
Flamengo.

Empresário recém-separado numa


academia de Belo Horizonte.
“É preferível ser corno que
pagar pensão.”
Motorista de ônibus para um colega, na
Glória.

“Bolsa de mulher deveria


ter mapa.”
Camelô do Centro do Rio para uma
cliente que demorava a encontrar o
relógio que levou para trocar a pulseira.
“Uísque bom pra tomar
caubói é aquele do rótulo
vermelho, o John Wayne.”
Rapaz antes de sair para uma noitada, no
Leme.

“Engraçado... Você tem uns


olhos pretos bem claros,
né?!”
Rapaz paquerando uma moça na mureta
da Urca.
“Quem tem testosterona
gosta de fazer exercício.”
Homem num restaurante no Flamengo.

“Ela agora é sambista


desde criancinha.”
Rapaz comentando o comportamento de
uma amiga, que muda de hábitos quando
muda de namorado.

“Segura a saia que esse


vento é macho.”
Ambulante para uma garota na porta de
uma universidade do Rio Comprido.

“Fica assim não, rapaz.


Homem sem chifre é um
animal indefeso.”
Sujeito consolando o amigo num boteco
de Copacabana.

“Minha mãe está fazendo


um investimento.”
Rapaz falando do namorado rico da mãe.

“Querida, você fechou a


porta da geladeira?”
Senhorzinho para a mulher, depois de
saírem para caminhar em Ipanema.

“Aquela geladeira está


parecendo uma cisterna: só
tem água.”
Homem para a mulher fazendo compras
num supermercado do Recreio.

“Eu sou um doce de pessoa,


mas com recheio de limão.”
Rapaz justificando seus comentários
ácidos em relação aos outros.

“Uma casa sem mulher é o


inferno sem capeta.”
Rapaz reclamando da vida depois da
separação.

“Hoje, o melhor negócio no


Brasil é ser honesto. Não há
concorrência!”
Rapaz conversando com amigos num
restaurante do Leblon.

“Se eu fosse cachorro, ia


gostar mais desse.”
Homem numa pet shop escolhendo um
brinquedinho com a mulher.

“O canino da minha mulher


é perfeitinho, sou
apaixonado pelo canino
dela. O da sua namorada
também é, já tirou um
molde?”
Dentista para outro na barca a caminho
de Niterói.
“Acabei um relacionamento
que durou 15 anos.”
“Fez bem. Aquela tua
mulher...”
“Não! Me separei dos
sócios na empresa...”
Papo de dois amigos numa mesa de bar
em Petrópolis.
Aposentado jogando dama numa praça
em Marechal Hermes.

“Do que você gostou mais:


da carne ou do cabelo?”
“Da carne... O cabelo pode
cair.”
Diálogo de dois operários da obra do PAC
no Cantagalo ao verem uma mulata de
cabelo pintado de louro passar.

“Este é um verdadeiro livro


de autoajuda.”
Rapaz folheando um livrinho de Carlos
Zéfiro na banca A Cena Muda, em
Ipanema.

“Homem com menos de 30,


pra mim, só amizade.”
“Pra mim, com mais de 30,
só amizade.”
Papo de um rapaz de 22 anos com outro
de 45 no Circo Voador.

“Daqui a pouco, apanhar o


chinelo embaixo da cama
vai virar esporte radical.”
Senhor explicando por que passou a
praticar exercícios físicos.
“Homem bonito e gostoso
não faz mais a minha
cabeça. Só precisa ser rico e
‘gastoso’.”
Mulher num cabeleireiro na Barra.

“Casar de novo? Nunca! Tô


namorando tão firme que de
namoro não passa!”
Rapaz para um amigo num quiosque da
Lagoa.
“Desculpa, não tenho
religião, eu não trabalho
com amigo imaginário.”
Rapaz para uma moça durante uma
noitada.

“O Serginho é um menino
de ouro, se derreter dá um
anel.”
Rapaz para amigos tomando cerveja num
boteco do Flamengo.
“Minha mulher tá igual
carne de segunda: toda
durinha.”
Homem num bar na Praia Grande, em
Arraial do Cabo.

“A grande mulher da minha


vida foi a Sandra, 1,80m e
105 quilos.”
Homem conversando com amigos num
bar em Jacarepaguá.
“Parece um girino.”
Rapaz ao ver pela primeira vez a
ultrassonografia da mulher.

“Comi tanto que minha


barriga está sentada no meu
colo.”
Homem para a mulher depois de um
jantar num restaurante japonês em Nova
Iguaçu.
“Doutor, aquele remédio
pra ficar mais potente não
adiantou nada.”
“Meu amigo, milagre eu
não sei fazer.”
Diálogo entre paciente de 92 anos e
médico num consultório em Teresópolis.

“Minha mãe mente tanto a


idade que, pelas minhas
contas, ela me
teve aos 4 anos.”
Rapaz para os amigos numa pizzaria em
Belém.

“Meu amor, você mora no


meu coração e não paga
aluguel.”
Rapaz ao celular numa fila de banco em
Rio das Ostras.

“Isso aqui é o palácio das


mágicas.”
Marido para a esposa na seção de cintas
e outros produtos femininos de uma loja
de eletrodomésticos.

“O máximo que você vai


tirar é o cavalinho da
chuva.”
Pai ao filho que pediu para tirar o carro da
garagem.
“Eu sou lésbico, gosto de
mulher!”
Catador de latinhas na passagem do
Bloco da Preta na orla de Ipanema.

“Desde que trabalho aqui,


é a primeira vez que vejo a
senhora sem calça.”
Porteiro de um prédio em Icaraí para uma
moradora usando vestido.
“Hoje eu vou sem óculos,
porque tô sem critério.”
Rapaz de férias na Bahia antes de sair
para o último dia do Festival de Verão de
Salvador.

“Se nem teu pai te aguenta,


que dirá teu marido.”
Pai para uma garotinha enquanto
passeavam num shopping.
“Não sou idoso, sou
sênior.”
Homem numa festa em Búzios.

“O Flamengo pega quem


neste fim de semana?”
“O Flamengo eu não sei,
mas que eu vou pegar
aquela menina da farmácia,
eu vou!”
Papo de dois amigos na rodoviária.

“Se eu chego no morro com


uma mulher dessas vão
achar que eu sou o dono da
boca.”
Rapaz para um colega ao ver uma mulher
que passava à sua frente num shopping.

“Não sou rei, mas adoro


uma coroa.”
Camelô ao ver uma mulher que passava
na Rua Uruguaiana, no Centro.

“Essa coxinha é melhor que


sexo.”
Rapaz em restaurante no Cosme Velho.

“Minha terceira namorada


também tinha olhos azuis,
mas não deu pra segurar;
ela era muito bonita.”
Feirante da Praça Nossa Senhora da Paz,
em Ipanema, a uma freguesa.

“Já fui toalha felpuda; hoje


sou pano de chão.”
Ex-playboy relembrando os bons tempos
com o sobrinho adolescente.

“Boa tarde, o senhor está


bem?”
“Olha, 20 anos atrás eu
estava muito melhor...”
Papo entre passageiro e motorista de táxi
no Jardim Botânico.

“É por isso que eu fico


botando filho no mundo:
para ver se o nível do ser
humano melhora.”
Pai de três filhos, aguardando o quarto,
reclamando da “idiotice reinante” com uma
amiga.
“Eu bebia pra afogar as
mágoas, mas elas
aprenderam a nadar.”
Rapaz para amigos que jogavam
conversa fora num boteco em Guaxupé,
Minas Gerais.

“Hoje acordei e falei: não


vou passar desodorante, vou
ficar com cheiro de ser
humano.”
Sujeito com visual hippie no caixa de uma
cafeteria em Volta Redonda

“Quero uma regulagem


geral no gás e na gasolina.
Esse carro está cheirando e
bebendo demais.”
Homem para o mecânico numa oficina em
Duque de Caxias.

“Jura pra mim, se um dia


você conhecer meu pai, não
vai contar pra ele que eu
fumo.”
Rapaz bêbado para uma moça que tinha
acabado de conhecer.

Rapaz ao colega num show.


“Nossa, aqui até as
mulheres feias são
bonitas!”
Pedreiro deslumbrado com as mulheres
que passavam por uma obra em Icaraí,
Niterói.

“Homem que é homem não


chora. Só quando a mulher
vai embora e, mesmo assim,
de alegria.”
Camelô de Icaraí a um menino que,
acompanhado do pai, não parava de
chorar.

“As mulheres são mais


ansiosas. Os homens
percebem que estão nos 30
aos 33. Elas começam a
estressar aos 25.”
Homem de 35 anos em roda de amigos.
“É uma casa de ódio.
Minha enteada me odeia,
minha sogra de odeia, meu
irmão odeia minha esposa e
eu odeio todos eles.”
Gari sobre a família numa praça no
Leblon.

“Você só fala ‘compra’,


‘compra’, ‘compra’...”
“E você só fala ‘não’,
‘não’, ‘não’...”
Papo entre pai e filho no corredor de um
shopping.

“Hoje é orgulho, amanhã é


bagulho.”
Rapaz com dois amigos num botequim
paulista, ao ver uma menina linda passar
sem dar bola para eles.
“Não sabe bater bola, vai
bater bolo!”
Grito de um torcedor no Maracanã.

“Eu sempre acho que tenho


dez anos menos, meu corpo
não.”
Professor em momento de indiscrição com
os alunos.

“Mulher quando viaja


parece que vai começar uma
vida nova.”
Rapaz ajudando uma moça a pegar a
mala imensa na esteira do Galeão.

“Não sou eu que estou


chegando tarde em casa, o
sol é que está saindo cedo.”
Rapaz falando ao celular na Avenida
Nossa Senhora de Copacabana.
“Cara, ser solteiro é muito
caro...”
Universitário depois de contar a um colega
quanto gastou na noitada de sábado.

“Dou casa, comida, roupa


lavada, mesada de R$ 2 mil
e aceito chifre.”
Proposta de um camelô da Rua
Uruguaiana a uma jovem de corpo
escultural que passava.
“Pra que tanquinho se eu
posso ter uma máquina de
lavar?”
Rapaz justificando a barriguinha
protuberante para a namorada.

“Homem é igual a lata:


uma chuta, a outra cata.”
Papo de dois recém-separados num bar
do Leblon.
“Como vocês estão bonitas!
Não as reconheci
vestidas...”
Professor de natação a duas alunas que
encontrou numa festa na Urca.

“Nada me assusta: fui


casado 11 anos.”
Homem para outro numa banca de
revistas do Leblon.
“Com tanta gente bonita,
você vai gostar logo de
mim...”
“Querido, não estou aqui
fazendo seleção pra Fashion
Week, tô fazendo pegação.”
Diálogo de dois rapazes numa boate gay.

“Por favor, uma pizza


tamanho Maracanã e sabor
padrão Fifa?”
Rapaz ao telefone com atendente de
pizzaria.

“Cueca é igual a pano de


prato, nunca é demais.”
Rapaz ao receber o presente da tia.

“O senhor tem o nosso


cartão-fidelidade?”
“Minha filha, não sou fiel à
minha mulher, vou ser fiel a
iogurte!?”
Diálogo entre vendedora e cliente numa
lojinha.

“Aqui as mulheres vêm


vestidas a vácuo.”
Rapaz sobre os vestidos apertadíssimos
de algumas moças numa boate em Belo
Horizonte.
“Aventura é eu chegar em
casa e não encontrar meus
remédios.”
Homem de 50 anos para a amiga, ao
ouvir que as pessoas "têm mais é que se
aventurar, curtir a vida”.

“Fui conhecer uma boate


gay e me decepcionei, só
tinha rapaz beijando rapaz
e moça beijando moça.”
Guarda municipal para outros dois numa
praça no Méier.

“A Branca de Neve vai


querer o quê?”
Garçom anão a uma cliente de um
restaurante carioca.

“Ainda bem que este ano


não é o ano passado. No
ano passado, eu não pegava
ninguém.”
Adolescentes andando por Vila Valqueire
num sábado à noite.

“Cozinha de restaurante é
que nem passado de mulher:
quem conhece não come.”
Homem para outro depois de almoço no
Centro de Niterói.

“Cara, muda de ramo:


ninguém mais acredita em
macumba para trazer
marido.”
Distribuidor de panfletos de propaganda
ao colega que estava sendo ignorado
pelos passantes.

“Eu sou o que sou, não sou


o que eu era.”
Rapaz tentando convencer uma moça que
já o conhecia a ficar com ele naquela
noite, em Petrópolis.
Homem falando sobre a namorada de um
colega, numa padaria em Ipanema.

“Qualquer uma, meu fígado


é total-flex.”
Cliente explicando ao garçom que não
tem preferência por cerveja alguma.
“Ainda não sei se vou viajar
no feriado, vai depender do
marido da minha
namorada.”
Rapaz ao telefone enquanto caminhava
pela noite da Lapa.

“Se minha mãe fosse


gostosa assim, até meu pai
ia ser corno.”
Entregador da Cobal do Humaitá para um
colega.

“Não, não... Aqui é um pé-


sujo de unha pintada.”
Rapaz ao telefone convencendo uma
amiga a ir encontrá-lo num boteco no
Humaitá.

“Música boa é igual a


mulher bonita: se enfeitar
muito vira perua.”
Arranjador para um compositor num
estúdio de música no Jardim Botânico.

“Eu sou ateu, graças a


Deus.”
Rapaz para um grupo de amigos que
debatiam religião, num bar em Niterói.

“Este aqui é o único homem


da família.”
Pai apresentando o filho a um amigo, na
porta de uma escola em Petrópolis.
“Pô, cara, você continua
com a mesma mulher e a
mesma sunga do verão
passado?!”
Homem provocando um conhecido na
Praia de Ipanema.

“Se todas as mulheres


fossem gostosas assim, a
fábrica do Viagra iria à
falência.”
Comentário de um rapaz ao ver passar
uma mulher exuberante.

“Eu não sou galinha, eu


sou solteiro.”
Papo de amigos na Praça N. Senhora da
Paz.

“Hoje em dia a mulher quer


fazer tudo o que a gente faz.
Até transar com mulher elas
já tão transando!”
Dois senhores conversando numa calçada
do Largo do Machado.

“Eu não gosto de mulher


gorda, não, quem gosta é
academia.”
Feirante para outro na Rua Ronald de
Carvalho, em Copacabana.
“Cara, ela estava
reclamando muito do
marido e ainda disse que ele
é um DVD: deitou, virou,
dormiu.”
Rapaz para um amigo, num ônibus, no
trajeto entre Niterói e Rio.

“Que menininha linda! É


sua filha?”
“É sim...”
“Você aceita encomenda?”
Rapaz paquerando uma moça que estava
com um bebê no colo, numa lanchonete
no Centro.

“Três desgraças! Bebi e


estou de carro, meu time
perdeu e minha mulher está
me esperando em casa!”
Rapaz praguejando na saída do
Maracanã.

“Eu chupava muito pirulito


quando era criança, por
isso tenho um beijo de
língua tão bom.”
Rapaz fazendo propaganda de sua
performance, no Centro.
Rapaz alfinetando malhadores que
passavam.

“Eu não sei como fui virar


encanador. Eu vim da
Paraíba e lá nem água
tem.”
Técnico de aquecedores conversando
com uma cliente.

“A mulher ideal é aquela


que chega com a noite e vai
embora com a
madrugada.”
Vendedor de frutas conversando com um
colega na feira do Bairro Peixoto.

“Você sabe, né: eu sou


fraco de feição mas quebro
na ideia.”
Homem explicando a uma amiga por que
se dá bem com as garotas.

“Só existe uma coisa pior


do que uma mulher: uma
ex-mulher!”
Juiz durante uma audiência de pensão
alimentícia, no Fórum de São Lourenço,
em Minas.
“Viver é como andar de
bicicleta. Se parar, cai.”
Papo de dois senhores num bar .

“Ainda não tive filhos


porque ainda não achei a
ex-mulher ideal.”
Rapaz para a amiga, num bar no Centro.

“Mãe é tão importante que


até Jesus precisou de uma.”
Barbeiro de Rio das Ostras a um freguês.

“Hoje minha namorada


não veio. Ontem ela veio
com o marido.”
Senhor para uma amiga, num quiosque
da Praia de Copacabana.

“Rapaz, eu tô tão
endividado que se eu
chamar a minha esposa de
meu bem o banco toma!”
Papo de dois seguranças da portaria do
Hotel do Frade, em Angra.

“Casou e tá achando tudo


maravilhoso. Mal sabe ele o
que o aguarda...”
Rapaz ao ver um casal de noivos num
carro todo enfeitado e outros carros atrás,
buzinando.
“Não sei o que é pior:
beber umas cervejinhas e ser
parado pela polícia ou
minha mulher levar o carro
pra casa.”
Desabafo de um homem acerca da Lei
Seca ao seu pai.

“Até pra mulher feia a


gente tem que ter dinheiro.”
Homem de cadeira de rodas na Rua do
Catete.

“A modelagem de vocês é
amiga?”
Homem ao vendedor de uma loja, quando
perguntado que número ele vestia.

“Mulher usa cera quente


para depilar e tem medo de
barata, como pode?”
Jovem implicando com a amiga que se
apavorou ao ver uma barata na saída do
teatro.

“Meu Deus! Que atração


química e física é essa?!”
Coordenador a uma assistente que insistia
em chamá-lo de cinco em cinco minutos.

“Não chora, não.


Libertadores é igual a
carnaval: tem todo ano.”
Torcedor do Fluminense provocando um
flamenguista depois da eliminação.

“Algo me diz que ela não


gosta de você.”
“E quem é esse tal de
Algo?”
Diálogo de dois amigos numa mesa de
bar.

“A mulher é um tremendo
filé.”
“Que mané filé, amigo,
aquilo é um açougue
inteiro.”
Papo de dois rapazes ao verem uma
louraça passando.

“Essa vacina custa R$


460?! Viu, papai tem uma
razão bem maior para
chorar...”
Pai para o filho na recepção de um
laboratório.

“O ser humano é muito


complicado, difícil de
entender. Parece até coisa
de mulher!”
Camelô a outro, enquanto armava sua
barraquinha no Largo da Carioca.
“Se eu tivesse dinheiro,
teria um cachorro.”
“Se eu tivesse dinheiro, não
teria nem mulher em casa!”
Dois feirantes conversando na Praça
Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.

“Quer que eu faça um


resumo da minha
monografia?”
Rapaz na bilheteria de cinema para a
atendente que pedira um comprovante de
que ele era estudante.

Rapaz num clube na Barra.

“Filho, você age como


adulto, mas às vezes se
comporta como criança.”
Pai para um menino de 6 anos no Norte
Shopping.

“Você já foi no Cine


Ideal?”
“Não, querido! Sou gay há
menos de duas semanas!”
Diálogo de dois rapazes numa papelaria
do Centro do Rio.

“Você viu que silicone


lindo?”
Operário para um colega, ao ver passar
uma louraça na Avenida Visconde Pirajá,
em Ipanema.

“Ei, Bil, tua mulher te pôs


foram chifres, não foram
asas, não!”
Peão de obras a um colega de trabalho
que se arriscava no alto de um prédio em
construção em Copacabana.
“Êta, mais saboroso que
isso, só mulher dos outros!”
Senhor nordestino experimentando iguaria
na Feira de São Cristóvão.

“Trata-se de hipocrisia
construtiva.”
Rapaz justificando para amigo o
cumprimento a uma pessoa que ambos
detestam.
“Obrigado, há mais de 60
anos não recebo este
elogio.”
Senhor chamado de moço por atendente
de agência dos Correios no Largo do
Machado.
“Meu casamento começou
como as passeatas,
tranquilo e pacífico, mas no
final foi só pancadaria e
quebradeira.”
Homem em conversa no metrô.

“Senhora, qual será a


forma de pagamento?”
“Cartão. Dois cartões, um
que meu marido vê, e outro
que ele não vê.”
Mulher fazendo compras numa loja de um
shopping na Barra.

“Amor, tô indo cair no mar,


se eu morrer afogado você
fica com tudo.”
“Tudo o quê? As 42
prestações do carro?”
Papo de marido e mulher no Arpoador.

“Vou sentar do outro lado


para não ter que ouvir você
mastigando pipoca no meu
ouvido.”
Mulher para o marido numa sala de
cinema do Shopping da Gávea, assim que
começou o filme.
“Você não me disse ‘Que o
diabo te carregue?’ Então,
ele me carregou.”
Rapaz ao celular, andando no Centro de
Petrópolis.

“Você lavou o cabelo


quando? Na quinta-feira?
Na quinta-feira!!! Caraca!
Hoje é domingo!”
Rapaz para a namorada na escada
rolante de um shopping no Rio.

“O único problema que eu


tenho com você é seu!”
Marido durante discussão familiar em
Itaperuna.
Papo de casal na fila do cinema.

“Ô, meu amor, eu só te falei


coisas boas hoje. Fruto da
minha terapia.”
Mulher entrando num restaurante no
Leblon com o marido.
“Com essa mania de
organização, quando você
morrer, vai querer levantar
do caixão e arrumar o
velório.”
Marido reclamando da mulher num
restaurante em Itaipava.

“Ô, João, a gente saiu


muito ruim. Vê se ajusta
melhor a máquina.”
“Pô, Maria, a gente é assim
mesmo, não é culpa da
máquina, não.”
Diálogo entre mulher e marido que faziam
fotos na Praia de Ipanema.

“Amor, você está tão


bêbado que parece a Torre
Eiffel.”
“Eu posso estar bêbado,
mas sei que a torre que é
torta é a de Pisa.”
Conversa de marido e mulher num prédio
em Campo Grande.

“O pior não é perder você,


mas aturar sua mãe me
atazanando por isso o resto
da vida.”
Pai para o filho que insistia em se perder
no shopping.

“Quer romance? Compra


um livro!”
Marido para a mulher num bar do
Flamengo.

“O casamento deles é tipo


workshop: um só work e o
outro só shop.”
Mulher fazendo piada com um casal, em
frente a um restaurante em Laranjeiras.

“Diz a verdade: lá dentro


tem uma mesa de bilhar e
vocês ficam jogando e
conversando, não é?”
Marido à esposa depois de esperá-la por
um tempão na saída do banheiro de uma
casa de shows.

“O dia está tão horrível,


amor... Você quer mesmo
ver o corpo humano no
museu ou pode ser na minha
casa?”
Rapaz para a namorada num bar,
tentando fugir de exposição no Museu
Histórico Nacional.

“Gosto é igual CPF, cada


um tem o seu.”
Homem para a mulher numa calçada em
Ipanema.
“Pra mim, você morreu.”
“Então vou te chamar de
viúva.”
Discussão de marido e mulher num
supermercado na Tijuca.

Homem brincando com a mulher, no


jantar de 25 anos de casamento.

“Doutor, por favor,


conserta logo o meu
namorado... Levei três anos
pra encontrar um!”
“E foi achar logo um
vintage, né?”
Papo de mulher e médico no hospital
Samaritano.
“Este é um dos melhores
momentos da gente juntos.”
“Concordo, acho até que
nem precisava você estar
aqui...”
Casal saboreando o petit gâteau de limão
do Gero.

“Casamento é igual à
Avenida Paulista: começa
no Paraíso e termina na
Consolação.”
Rapaz em bate-papo na Lapa.

“Quer mandar? Compra


um cachorro.”
Mulher durante briga com o namorado na
Praia do José Menino, em Santos.

“Amor, faça uma cara


bonita para a foto.”
Marido para a mulher numa mesa do
Bracarense.

“A opção curtir acabou.


Agora é compartilhar ou
excluir.”
Mulher falando para o namorado durante
uma discussão de relação num bar em
Botafogo.

“Você acha que eu tenho


problemas com álcool?”
“Não, estou certa de que
você tem afinidades com
ele.”
Papo entre marido e mulher no Club Med
de Mangaratiba.

“Você é tão ecológica,


devia saber quantos anos
isso demora para reciclar.”
Homem chamando a atenção da
namorada que jogara chiclete no chão, na
orla de Cabo Frio.

“Onde é que eu assino?”


Pergunta de marido para mulher depois
de ser ameaçado por ela de separação,
num restaurante da Barra.

Papo de um casal na Praia de


Copacabana.

“Não estou fazendo nada


contra você, e sim a meu
favor.”
Esposa ao celular com o marido, saindo
de uma Delegacia de Defesa da Mulher.

“Casamento é tão
complicado que as alianças
deveriam ser levadas no
carro da polícia.”
Rapaz para um amigo, durante uma
cerimônia.

“Meu amor, é claro que eu


gosto da sua família! Aliás,
gosto mais da sua sogra do
que da minha.”
Papo de marido e mulher na piscina do
Copacabana Palace.
“Claro que você sabe. Você
sabe tudo.”
Moça brigando com o namorado no
calçadão do Leblon.

“A gente paga R$ 400 pra


ir ao show e volta de
ônibus...”
Moça reclamando com o namorado no
ponto.
“Tá achando que me achou
na internet?”
Mulher para o marido que não puxou a
cadeira para ela sentar.

“Na próxima encarnação


quero vir homem, que é bem
mais prático nessas horas.”
“E eu quero é vir cachorro,
porque a minha mulher
trata o cachorro melhor do
que eu.”
Moça e rapaz papeando na fila dos
banheiros químicos no desfile de um bloco
de carnaval na Barra.

“Qual o prazer que você


tem de fumar depois do
sexo?”
“O mesmo de fumar depois
de um café.”
Diálogo de mulher e marido num
restaurante.
Casal conversando num bar no Andaraí.

“Vou te dar um gelo tão


grande, mas tão grande,
que você vai aprender a
falar com as paredes.”
Namorada durante um bate-boca em
Copacabana.

“Qual a forma de
pagamento?”
“Marido!”
Papo entre vendedor e um homem que
acompanhava a mulher numa sapataria
em São Gonçalo.

“Fora daí, que isso não te


pertence mais.”
Mulher para o marido na seção de
bebidas de um supermercado em Rio das
Ostras.

“Cachorro é que nem filho,


só que não precisa levar ao
psicólogo.”
Mulher para o marido na ciclovia da Barra.

“Se você não pode me dar


nem uma blusa, como quer
ter um filho?”
Mulher discutindo com o marido no
corredor de um shopping.

“Olha, quando eu morrer,


não quero ser enterrado
nesse cemitério furreca.”
Mulher para o marido no funeral da sogra,
em Niterói.
“O que Deus uniu o homem
não separa.”
“Mas a mulher separa, né,
mãe?”
Papo de mãe e filha de 7 anos.

“Pai, a gente pode ser gay


desde pequeninho?”
Garoto de 10 anos ao ver dois rapazes
juntos em Ipanema.

“Vamos brincar de polícia e


ladrão?”
“Não, vamos brincar de
polícia e traficante.”
Duas crianças no playground de um
condomínio na Barra.
“Para de me mandar!
Parece adulto.”
Garoto reclamando com a coleguinha na
sala de aula.

“Qual o recheio da coxinha


de galinha?”
Menina no bar da piscina do Tijuca Tênis
Clube.

“Mãe, eu queria comprar


um irmão.”
“Irmão não se compra, se
ganha.”
“Então eu quero dois.”
Diálogo entre menino de 6 anos e sua
mãe.

“Vou tentar ser super-


herói, mas se for muito
difícil vou ser médico
mesmo.”
Menino de 5 anos respondendo para a
mãe o que quer ser quando crescer.

“Quero Coca-cola.”
“Qual a palavrinha
mágica?”
“Gelada.”
Conversa de menina de 8 anos e um tio.
“Ele está off-line.”
Menina se referindo ao avô falecido.

Garoto de 6 anos sobre o yorkshire da tia.

“Não entendo por que a


estação se chama Cardeal
Arcoverde e é toda pintada
de lilás.”
Garota inconformada saindo do metrô.

“D. Pedro I foi o pai de D.


Pedro II, mas quem era o
pai dele?”
“Jesus.”
Dois garotos durante visita ao Museu
Imperial, em Petrópolis.
“Você entregou os
pontos?”
“Eu nem tenho pontos para
entregar...”
Diálogo de mãe e filho que ficou em
recuperação na escola.

“Passa ‘liquid paper’.”


Garotinho olhando a espinha no rosto da
mãe.
“Com tanto helicóptero no
céu, como vou saber qual é
o do Papai Noel?”
Menino de 7 anos para a mãe ao ver as
operações da polícia na Vila Cruzeiro.

“Minha avó falou que em


2012 o mundo vai acabar.”
“Lógico que não, vai ter
Olimpíadas em 2016.”
Conversa de dois meninos numa praça.
“Quem descobriu o
Brasil?”
“Não fui eu.”
Papo de avô e neto de 4 anos.

“Pai, você sabia que existe


planeta gasoso e aeroso?”
Garotinha saindo de uma feira de ciências.
“Não estou dizendo que
você está mentindo, só que
está me enganando.”
Garotinha de 5 anos para o pai.

“Mãe, a gente vai andando


até o céu?”
Menino enquanto o avião taxiava no
Galeão.

“Você sabe o que significa


Ibama?”
“Claro, é o presidente dos
Estados Unidos.”
Papo de mãe e filha de 8 anos que
estudava os animais em extinção.

“O que os passarinhos
fizeram para serem
presos?”
Menino para o pai diante de uma
operação policial de repressão ao tráfico
de animais na Zona Oeste.

“Moço, que legal! O meu


caiu ontem. E o seu?”
Garoto de 5 anos ao ver um homem sem
dente.

“Moça, minha mãe vai nas


lojas, pede pra olhar tudo,
mas não compra nada.”
Garotinho de 7 anos dedurando a mãe
numa loja de bolsas.

“Não deu pra terminar.


Hoje, eu trouxe sobre as
células, semana que vem,
trago sobre o tronco.”
Aluna para a professora, sobre uma
pesquisa sobre células-tronco.

“Chegou carta pra você. É


do papai do céu.”
Garotinho de 4 anos mostrando a conta
da Light com uma imagem do Cristo
Redentor.

“Só vou morar sozinho


quando achar uma
mulher.”
Garoto de 11 anos conversando com a
família.

“Onde você comprou? Mãe,


compra uma pra mim?”
Garoto de 4 anos olhando um bebê de 7
meses numa festinha.

“Quem foi o Marginal


Pinheiro?”
Adolescente carioca passeando em São
Paulo com a mãe.

“O que a trouxe até aqui?”


“Vim no carro dos meus
pais.”
Diálogo entre um médico e uma menina
numa clínica em Jacarepaguá.

“Nossa, R$ 3! O 10% aqui é


muito mais barato do que
nos outros restaurantes.”
Adolescente pagando a conta numa
lanchonete em Icaraí.

“Mãe, ainda falta muito


pra gente chegar no
shopping?”
Menino de 5 anos na infindável escada
rolante do Shopping Leblon.

“Agora lê meu pé.”


Menino de 6 anos depois de a mãe brincar
de ler a sua mão, na sala de espera de
um consultório pediátrico.

“Se ela é menina, por que


tem voz de menino?”
Menina de 5 anos observando a
cabeleireira transexual da mãe.

“Filho, olha a onça


pintada!”
“Pai, ela não é pintada, ela
é assim mesmo...”
Pai e filho no zoológico.
“Filha, foi nesse colégio
que a mamãe estudou.”
“E ainda existe?”
Diálogo de mãe e filha de 4 anos.

“Dinda, quem inventou o


mundo? Não vale Deus...”
Menina de 4 anos observando o mar.

“Olha, mãe, o mar está


calminho.”
Menina passando de ônibus pela Lagoa
Rodrigo de Freitas.

“Eu não quero mais voltar


para a Terra.”
Menina de 5 anos chegando de uma
semana na Disney.
Garoto para o pai num shopping na Barra.

“Até os 7 anos pode.


Quando faz 8 anos é que
começa o problema...”
Menino de 7 anos explicando para as
amiguinhas que entraria no banheiro
feminino acompanhado da mãe.
“Vovó, foi a Hebe que te
emprestou esse vestido?”
Criança de 6 anos ao ver a avó toda
arrumada para ir a um casamento.

“Não acredito em nada,


mas tenho muita fé.”
Conversa de adolescentes no Gula Gula
do Leblon.

“Esquece os livros e olhe


ao redor.”
Conselho de adolescente que participava
de uma visita escolar à Bienal do Livro a
um colega.

“Vó, por que elas estão


chorando? Elas queriam se
casar com ele?”
Menino de 3 anos ao ver as madrinhas de
um casamento emocionadas.
“João, João, vem! Vamos
passar de fase!”
Menino de 6 anos chamando o amigo
para ir a outra seção do Museu Imperial
de Petrópolis.

“Tia, eles estão vendendo


vinho fora da validade! Aqui
tem uma garrafa com data
de 2004.”
Menina ao ler a indicação da safra no
rótulo de uma garrafa à venda numa loja
de vinhos do Shopping Leblon.

“Meu irmão dirige muito


bem, mas foi reprovado por
duas besteirinhas. Uma vez
ele não deixou o pedestre
passar e na outra ele passou
no sinal fechado. Se não
fosse isso, já teria a carteira
há um tempão.”
Adolescente conversando com a amiga
num condomínio no Humaitá.

“Queria ter um carro que


os vidros abrissem.”
Menino que só anda de blindado
passeando no carro dos pais de um
amiguinho.

“Nossa, tá um calor tão


grande que eu tô com dor de
cabeça no corpo inteiro.”
Menina num churrasco em São Gonçalo.

“Vinte quatro horas? Onde


é que você dorme?”
Criança de 8 anos ao receber, em
Copacabana, o cartão de um taxista onde
estava escrito “Atendimento 24 horas”.

“O que você está estudando


em biologia?”
“Não sei. Eu não presto
atenção na aula!”
Conversa de duas meninas que
chegavam à praia com suas pranchas de
surfe.

“O vestido não ficou bem


porque eu tenho muito
peito.”
“Que muito peito, mãe,
você só tem dois!”
Papo de uma mulher e sua filhinha no
Shopping da Gávea.

“E aí, cara, como foi na


prova ontem?”
“Cara, aquela prova foi
uma mistura de tudo o que
eu não lembrava com tudo o
que eu não sabia...”
Diálogo entre dois estudantes num ônibus.
Menina mineira de uns 5 anos na Praia de
Copacabana.

“O que você quer ser


quando crescer?”
“Loura!”
Papo da manicure de um salão na Cidade
Nova com a filhinha de uma cliente.
“Então tá, Luíza, dorme
com Deus.”
“Não, Jane! Quero dormir
com a minha mãe!”
Diálogo entre a babá e uma menina de 2
anos, na hora de botá-la para dormir.

“Mãe! Mãe! Também quero


jogar!”
Menino de uns 4 anos puxando a saia da
mãe enquanto ela usava um caixa
eletrônico na Tijuca.

“Esta era a sala de


trabalho do Imperador.”
“Mas cadê o
computador?”
Diálogo entre mãe e filho, durante uma
visita ao Museu Imperial, em Petrópolis.

“Nossa, mas que


computador cafona!”
Menina de 8 anos ao ver uma máquina de
escrever.

“Fale direito comigo


porque eu estou falando
direito com você.”
Menino de 3 anos reclamando com um
argentino que tentava se comunicar com
ele em “portunhol”.

“Você sabe quem foi


Estácio de Sá?”
“Foi quem inventou o
estacionamento?”
Diálogo entre um pai e o filho de 6 anos
dentro do metrô.

“Mamãe, ele não devia


ficar de costas pra gente...”
Menino falando do maestro Isaac
Karabtchevsky num concerto do Projeto
Aquarius, no Forte de Copacabana.
“Que saco! Os filhos
deveriam ter o direito de se
divorciar dos pais.”
Menina reclamando com a irmã, num
supermercado do Leblon.

“A gente precisa diminuir


essa família.”
“É verdade. Quem a gente
vai matar?”
Filha e pai conversando diante de um
carrinho de compras lotado.

“Filha, vamos brincar de


massinha?”
“Agora não. Estou
chorando.”
Mãe tentando distrair a filha de 2 anos que
acabara de abrir o berreiro.

“Você tem namorado?”


“Não.”
“E namorada?”
Menina de 5 anos para uma mulher de 30,
numa festinha infantil.

“Pai, me dá o lápis!”
“Meu amor, qual é a
palavrinha mágica?”
“Abracadabra!”
Diálogo entre o pai e filha de 3 anos.
“É por isso que eu pego,
mas não me apego.”
Menino de 11 anos falando sobre
relacionamentos amorosos com uma
menina de 12 num ônibus da linha 126.

“Pai, você é paulista?”


“Sou.”
“Então eu acho que não
sou seu filho.”
“Como assim?”
“Eu sou carioca!”
Diálogo de um garoto de 8 anos com o pai
no Aeroporto de Congonhas (SP).

“Tá na hora do lanche do


padre, né, vó?”
Menina de uns 4 anos vendo o padre
comungar na missa.

“Pai, por que essas


poltronas são grandonas? É
área VIP?”
Menino passando pela classe executiva de
um avião, ao embarcar no Galeão.

“Mãe, como a noiva é


pequenininha!”
Garotinho de 5 anos achando que quem
estava se casando era a daminha de
honra.

“Poxa, você vai me


comprar um cachorro
usado?”
Adolescente indignada com a mãe, que
procurava um canil nos classificados do
jornal.

“Ninguém paga as minhas


contas. Nem eu!”
Adolescente conversando com a amiga no
Shopping Barra Square.
“E o que é que eles ganham
com isso?”
Menino para a mãe, no calçadão do
Leblon, curioso com os corredores da
Meia Maratona do Rio.

“Eu não tenho medo da


morte. Eu tenho medo é da
vida.”
Menina para a colega, numa rua no
Centro de Niterói.
“Eu agora cobro R$ 3 por
cada piada que conto.”
“Tá bom, vô. E eu cobro R$
5 pra rir de cada uma.”
Diálogo entre avô e neto, numa casa na
Barra.

“Pai, me traz um copo


d’água?”
“Qual a palavrinha
mágica?”
“Já!”
Diálogo entre pai e filho de 8 anos, no
Grajaú.

“Aqui tem uísque para


quem tem 8 anos!”
Menino de 8 anos para os pais e o irmão,
ao ler o cardápio de um restaurante no
Leblon.
Garoto, aos prantos, depois de um jogo.

“Isso é Harry Potter para


adultos?”
Filho para o pai enquanto era transmitido
o julgamento do mensalão na TV.
“Amor, compra remédio de
pulga pra Pepitinha.”
“Mamãe, de pulga não,
compra de gato.”
Conversa de mãe, pai e criança de 3 anos
sobre o remédio da gata.

“Clarinha, olha que


bacana, tem um monte de
crianças da sua idade
aqui!”
“Só se for da idade física,
mamãe...”
Diálogo entre mãe e filha de 9 anos num
hotel-fazenda.

“Pai, você compra a última


‘Playboy’ pra mim ou
prefere que eu veja na
internet?”
Menino de 12 anos em frente a uma
banca em Copacabana.

“Mamãe, você não disse


que a titia tinha duas caras?
Eu tô olhando e ela tem
uma só...”
Menina de 6 anos entregando a mãe na
frente da tia.

“Filha, precisamos cuidar


de seu cabelo. Ele está sem
vida.”
“O quê? Meu cabelo
morreu?”
Papo entre mãe e filha de 6 anos.

“Vó, onde eu clico?”


Garotinha para a avó, depois de ganhar
um terço de presente.

“Elas fazem balé?”


Menino para a dona de duas poodles que
passeavam de sapatilhas na Tijuca.

“Eu não gosto de mitologia


grega, não. Só tem gente
pelada.”
Menino numa livraria com a mãe.

“Sabe o que é, vó? Essa


sandália não combina com
o meu estilo”
Menina de uns 4 anos numa loja de Belo
Horizonte.

“Mãe, posso dormir com


você hoje?”
“Não, filha. Você já é uma
mocinha. Vai dormir no seu
quarto.”
“Meu pai é muito mais
velho do que eu e dorme
com você.”
Diálogo entre mãe e filha de 5 anos.

“Professor, dá um ‘pause’
aí que eu vou beber água.”
Aluno durante uma aula de educação
física numa escola municipal na Cidade de
Deus.

“Nunca vi um mendigo tão


limpinho. Acho que ele
começou a mendigar hoje.”
Menino para a mãe, ao ver um morador
de rua na Zona Portuária.

“Mãe, eu gosto de você


mesmo assim, tá?”
Criança de 3 anos olhando para o
barrigão de 7 meses de gravidez da mãe.

“Mãe, banana d’água é


fruto do mar?”
Menino de 7 anos num supermercado.
“Que passarinho
desagradável”
Garoto para os pais, vendo o bicho
disputando comida com outro na gaiola.

“Professora, essa distância


toda só aumenta a margem
de erro.”
Aluna se queixando do espaço entre as
carteiras durante uma prova.
“Mamãe, você não vai
jantar sozinha. Você vai
estar com Jesus, porque ele
sempre acompanha a
gente.”
Menino de 3 anos tentando convencer a
mãe a deixá-lo ir dormir na casa do
amiguinho.

“Seus olhos são da cor da


mamãe. Você também tira
pra dormir?”
Criança de 4 anos falando com um rapaz
no metrô sobre a lente de contato da mãe.

“Mãe, a tia casou?”


“Não, filha.”
“E pode ficar grávida sem
casar?”
Conversa de uma garota de 4 anos com a
mãe, ao saber que a tia estava esperando
um bebê.
“Ué, mãe, a gente vai de
ônibus?”
Criança ao entrar num ônibus para se
dirigir ao avião, no Galeão.

“Você tem babá?”


“Não, só mãe mesmo.”
Papo de duas meninas numa festinha
infantil.

“Você já tem namorado?”


“Tenho dois: um aqui e
outro na Índia.”
Menina de 5 anos, respondendo a um
adulto, numa escola na Tijuca.

“Se salada fosse bom tinha


rodízio.”
Aluno do Santo Agostinho a um colega.

“Ela vê a gente de lá?”


Menino de 4 anos assistindo à tia-avó, que
é atriz, na novela.

“Crianças, parem de correr


aí!”
“Ué, então por que se
chama corredor?”
Avó e neta no corredor de um edifício em
Copacabana.

“Eu sou boa em português.


Só tiro dez. E você?”
“Sou disléxico. O português
só me atrapalha.”
Papo entre uma menina de 9 anos e um
garoto de 11, na portaria de um prédio na
Tijuca.

“Olha um ônibus cheio de


ninguém.”
Menino de 3 anos ao ver um ônibus sem
passageiros passar numa praça no
Grajaú.
“Papai, essa é a mãe do
Michael Jackson?”
“Não, filhinha, esse é o
Michael Jackson.”
Pai e a filha olhando uma revista.

“Pai nosso que cai do


céu...”
Menina de 5 anos “ensinando” a irmã de 3
a rezar.
“O dia do seu aniversário
está acabando...”
“Eu vou voltar a ter 4
anos?”
Diálogo de pai e filho que comemorava 5
anos.

“Sua avó não entende nada


de computador.”
“E ler, você sabe, vó?”
Neto de 4 anos surpreso com o
desconhecimento da avó, a quem pediu
ajuda para acessar uma página de
brinquedos interativos.

“A tia Carol trabalha na


Coca-Cola.”
“Mas dentro da garrafa?”
Papo de mãe e filha de 3 anos.

“Está de folga hoje, hein?”


“Não, estou de calcinha.”
Diálogo entre porteiro e garotinha que não
tinha ido à escola devido ao feriado.

“Se eu te der quatro


chocolates e amanhã eu te
der mais dois, você vai ficar
com...?”
“Dor de barriga.”
Mãe ensinando o filho de 4 anos a fazer
contas.
“Pai, isso aqui é um
zoológico de árvores e
plantas?”
Garoto que visitava pela primeira vez o
Jardim Botânico.

“O cavalo pode ir pra


nossa casa?”
“Tá bom. Mas ele vai
dormir na sua cama, tá?”
Diálogo entre filho e pai de 4 anos na
Praça Xavier de Brito, na Tijuca.

“A prova tava difícil, mas o


Maracanã é muuuuito
maneiro.”
Garoto na saída da prova para o Colégio
Militar.

“Papai, você não pode


deixar a mamãe mandar em
você e em mim. Ela não é a
namorada de Deus.”
Garoto de 5 anos depois de desobedecer
a mãe.

“Vovô, o mar não descansa


nunca?”
Menina de cinco anos observando à noite
as ondas em Búzios.

“Papai, eu casei?”
Garotinha depois de ser dama de honra
num casamento em Niterói.
“Sabe onde o Papai Noel
mora?”
“No Polo Norte.”
“E sabe onde fica o Polo
Norte?”
“Sei: fica no shopping.”
Diálogo de tio e sobrinha de 4 anos numa
confraternização de fim de ano.
Menino de 10 anos para o amiguinho, no
calçadão da Barra.

“Você sabe quem eu te tirei


no amigo oculto?”
Menina de 5 anos ao ver o tio chegando à
festa de Natal.
“Filha, ele vai cortar só
dois dedinhos.”
“Quais?”
Diálogo entre mãe e garotinha que
chorava sem parar antes de cortar o
cabelo num salão de beleza.

“Você é carioca?”
“Não, sou Henrique.”
Diálogo entre comissária de bordo e
garotinho num voo da Bahia para o Rio.
“O que você acha da
evolução da mídia
atualmente?”
Menino de 9 anos visitando o tio de 70.

“Sabia que seu


apartamento é muito
lindo?”
“Sabia, eu moro aqui.”
Diálogo entre avó e neta de 9 anos em
Niterói.
“Você sabia que eu tenho
um netinho? O nome dele é
Felipe. E o seu?”
“Eu não tenho netos.”
Diálogo entre senhorinha e menina de 4
anos numa creche em Copacabana.

“Adorei essa bolsa.”


“Você não pode gostar de
bolsa, você é menino.”
“Só posso gostar de
mala?”
Diálogo entre garotinho e mãe numa loja
no Centro de Niterói.

“Mãe, você se deu mal, não


caiu nada que estudamos.”
Garotinho em frente à escola depois de
sair de uma prova.
“Filho, de que fruta você
gosta mais?”
“Biscoito.”
Papo entre mãe e menino de 3 anos
enquanto faziam compras.

“O que você achou do


priminho?”
“Muito macio.”
Garoto de 4 anos para a avó depois de
ver o bebê da tia.
“Já almocei, mas posso
jantar.”
Garoto de 7 anos ao ser convidado pela
mãe de um amiguinho para almoçar.

“Pai, por que antigamente


o mundo era todo preto e
branco?”
Garotinho vendo fotos de época nas
paredes do Hotel Copacabana Palace.
“Tia, ontem comi uma
galinha chamada peru.”
Garota para professora numa escola em
Todos os Santos.

“Parecia até treinamento


do Bope para crianças.”
Menina de 11 anos reclamando depois
que chegou de um acampamento
promovido pela escola.
“Mamãe, me ajuda a parar
de chorar.”
Menina de 4 anos à mãe, indiferente ao
seu choro.

“O que é biscate?”
“É um tipo de biscoito que
é mais fácil de comer.”
Papo de menino e mãe no metrô do Rio,
depois de ouvir um homem chamando
alguém de biscate pelo celular.
“Papai é masculino, mamãe
é feminino. E vovô?”
“É velhinho.”
Diálogo entre mãe e filho de 6 anos.

“Vem rápido que tem bife


na área.”
Menino para o primo durante recepção
num hotel em Copacabana.
“Vó, não gosto desse filtro
celular.”
Garotinho à beira da piscina.

“Dorme com Deus, Nossa


Senhora e os anjinhos.”
“Vó, é muita gente.”
Conversa de avó e neto antes de dormir.

“Eu sei o que é um


cemitério. É o lugar onde
vivem os mortos.”
Menino para o pai enquanto viam TV.

“É ginástica para o olho?”


Neta para avó, que contou estar fazendo
ginástica holística.

“Mãe, esse cordeiro é de


porco?”
Garotinha numa churrascaria no Rio.
“Filha, olha o dedo de
Deus!”
“E cadê o resto?”
Conversa de mãe e menina a caminho de
Teresópolis.

“Prima, seres invisíveis são


aqueles que só aparecem
quando a gente não pode
ver?”
Garotinha em conversa sobre Papai Noel,
anjos etc.

“Pai, Gothan City existe?”


“Sim, fica perto de
Metrópolis.”
Conversa de pai e filha enquanto jogavam
juntos videogame.

“Vamos tirar esse seu dente


que está muito mole.”
“Tá, mas você vai botar
aquela amnésia nele?”
“Vou, sim. Ele não vai
lembrar de nada.”
Papo de dentista e paciente de 8 anos.

“Quero milho frito.”


“Milho frito?!”
“É... Pipoca.”
Conversa de mãe e filho num
supermercado.
“Por que o chão do metrô
tem glitter?”
Menina para a mãe dentro de um vagão.

“O que você está


fazendo?”
“Colocando o relógio pra
despertar.”
“Ué, relógio dorme?
Esquisito...”
Papo de mãe e garotinha em casa.
“O empréstimo é de 15
anos, mas você não precisa
esperar isso tudo, pode ir
amortecendo a dívida.”
Mulher ao celular no Mercado Municipal
de São Paulo.

“Não deu pra ir, aconteceu


um imprevisto que eu não
estava esperando.”
Homem num elevador em Murié, em
Minas.

“Cada hora eles inventam


uma novidade nova.”
Advogado reclamando da mudança do
local de saída do Fórum.

“Os rapazes vieram aqui


ontem e consertaram
errado.”
Mulher reclamando do elevador de seu
prédio.

“Você vai trabalhar


amanhã?”
“Nem que chova granito eu
vou.”
Papo de duas primas na festa de réveillon.
“Podem ter certeza que é a
última vez que dou esse
ultimato.”
Um funcionário público dirigindo-se a seus
subalternos.

“Vocês têm capacete


infantil pra criança?”
Rapaz numa loja de motos na Mangueira.

“Já te disse, quem não deve


não treme...”
Mulher falando alto ao telefone.
Moça para a amiga na praça de
alimentação de um shopping.

“Vou no oftalmologista da
minha cunhada. Dizem que
ele é ótimo. E olha que o
caso dela é sério. Teve até
que botar uma próstata.”
Bate-papo entre duas vizinhas no interior
do Rio.

“Vou trabalhar o dia todo


na portaria.”
“E o outro porteiro?”
“Vai trabalhar de bancário
nas eleições.”
Papo de porteiros em frente a um prédio
no Leme na véspera da votação.

“Pra fazer esse prato, era


bom o senhor comprar uns
camarões GLS bem
grandes.”
Doméstica sugerindo que o patrão
comprasse camarões VG.

“Ela era uma católica


efervescente.”
“Não seria fervorosa?”
Duas amigas num ônibus a caminho de
Petrópolis.

“Ela é uma santa por ainda


acreditar naquele homem...
Devia ser bestificada.”
Conversa de duas mulheres em
Copacabana.

“Todo frango é uma ave,


mas nem toda ave é
frango.”
Menina num restaurante em Macaé.

“O incenso está subindo.”


Porteiro avisando que o recenseador
estava no prédio.

“O Alonso está fazendo


milagre com esse carro, tá
tirando suco de pedra.”
Rapaz para a mãe, enquanto assistia à
corrida de F-1 em Interlagos.

“Estou cansado de ser o


bode respiratório de tudo o
que acontece aqui.”
Rapaz desabafando para um colega do
trabalho.

“Você precisa conhecer


Visconde de Mauá. É um
lugar muito aplausível.”
Mulher para uma amiga num restaurante
no Grajaú.

“Você tem porta-retratos


mais baratos do que
esses?”
“Não, são todos da mesma
faixa etária.”
Conversa entre cliente e vendedora de
loja no Shopping Downtown.
“A senhora pode me dizer
quando sai o resultado da
minha autópsia?”
Vendedora de uma joalheria em Ipanema,
em conversa por telefone com a
atendente de um laboratório.

“Tinha previsão de chuva


pra hoje, mas a metodologia
errou, está um dia lindo.”
Cabeleireira enquanto escovava os
cabelos de uma cliente num salão do
Centro.

“Percebi que você é


socialista.”
“Tem que ser, né? Nós
trabalhamos com o
público.”
Diálogo de cliente e caixa de
supermercado.
“Se tu que sabe não sabe,
eu que não sei é que vou
saber?”
Rapaz discutindo com colega de trabalho.

“Feliz Natal e próximo ano


novo.”
Atendente de um salão de beleza se
despedindo dos clientes.

“Estou numa chopeteria.


Isso mesmo, na chopeteria
que tem aqui na sua rua,
rapaz. Venha pra cá!”
Rapaz ao celular numa choperia de
Muriaé, Minas Gerais.

“Olha quanta gente


praticando hipismo.”
Mulher no bondinho do Pão de Açúcar
observando alpinistas.
“Esse não perde por
esperar. Conheço muito bem
o calcanhar de acrílico
dele.”
Homem sobre um rival no trabalho.

“Fui visitar um amigo que


está no hospital para ser
operado com suspeita de
risco cirúrgico.”
Senhorinha confundindo tudo para outra
no metrô.

“Você vai adorar o surdo-


mudo que ganhei da minha
sogra!”
Filha recém-casada contando para a mãe
sobre o criado-mudo que recebeu de
presente.

“Essa escala de
revezamento não muda!”
Funcionário de um posto de gasolina
reclamando com o gerente.

“Assim, você me bota numa


sinuca sem bico.”
Rapaz se confundindo com a expressão
“sinuca de bico”.

“Sabia que o Papa vai ser


santo?”
“Sim, ouvi no rádio, vai ser
canalizado.”
Papo de duas senhoras em Penedo.

“Menina, o cliente me
chamou de cachorra!”
“Mas o que ele disse?”
“Disse que eu não
precisava gastar mais meu
latim...”
Conversa de duas funcionárias de uma
empresa de telemarketing.

“Por favor, me vê um
pacote de entrecoxas.”
Mulher tentando comprar sobrecoxas de
frango no supermercado.

“Ele foi morar em Anchieta


ou em Xerém, sei lá. Sei que
foi num bairro que tem X no
nome.”
Menino falando com a mãe num orelhão
na Tijuca.

“Já é?”
“Já é”
Diálogo de dois surfistas numa praia de
Macaé.

“Passei quase um dia


inteiro no Detran. Quanta
democracia pra vistoriar um
carro!”
Taxista reclamando da burocracia do
Detran.

“O problema é que ele


fuma desde os 13 anos, é um
fumante invertebrado.”
Caixa de um supermercado explicando
para a empacotadora a dificuldade do
marido em parar de fumar.
“Querem a pizza fatiada ou
mando cortar à milanesa?”
Garçom para fregueses de uma pizzaria
em Copacabana.

“Agora bate aqui uma foto


para a prosperidade.”
Rapaz pedindo para tirarem uma foto
(para a posteridade) numa
confraternização de fim de ano.
“Eu nunca li ‘Capitu’, só
‘Dom Casmurro’.”
Moça falando sobre a minissérie da Globo
com uma amiga, num ônibus em
Botafogo.

“Morreu mesmo? Não


acredito! Ele era tão ruim
que só acredito vendo o
atestado de órbita dele.”
Rapaz ao celular num ponto de ônibus em
Belo Horizonte.

“Se eu beber hoje, acho que


morro para o resto da
minha vida.”
Rapaz de ressaca depois da sua festa de
aniversário.

“Fiquei sabendo que a


senhora caiu na rua outro
dia. O que aconteceu?”
“Tive um desequilíbrio
emocional.”
Diálogo entre o dono de uma lanchonete
em Minas e uma senhorinha cliente.

“Que legal, instalaram um


banheiro bissexual...”
Funcionária de uma empresa com sede
na Barra ao descobrir o novo banheiro
unissex.
“Minha filha, eu já passei
por umas três reformas
ortográficas, já nem sei mais
escrever.”
Senhorinha de uns 80 anos conversando
com uma jovem num consultório médico.

“Não se diz 15 real, seu


burro. É 15 reais. Real é só
até nove.”
Camelô repreendendo um colega no
Centro do Rio.

“Voto facultativo é para


aqueles que estão na
faculdade?”
Menina para as amigas que discutiam a
obrigatoriedade do voto, na Praia de
Ipanema.

“Tá sumida! O que você fez


esse tempo todo?”
“Quimioterapia, acabei uns
seis meses atrás.”
“Que legal! Foi na Estácio
ou na Candido?”
Papo de rapaz e uma amiga num bar do
Leblon.

“A astróloga fez meu mapa


astral.”
“E o que ela disse?”
“Que meu acidente é
libra!”
Conversa de duas amigas num salão de
beleza.

“Tomou aquela bebida


hermafrodita?”
Rapaz no aeroporto de Recife, sobre um
drinque afrodisíaco vendido em Olinda.

“Quero só ver quando


chegar a polícia
panificadora.”
Mulher comentando a possível instalação
de uma UPP em morro de Vila Isabel.

“Vocês precisam colaborar,


afinal uma ovelhinha só não
faz verão.”
Coordenadora pedagógica de uma escola
em conversa com um grupo de alunos que
fazia bagunça.
“Você deve comer sardinha
diariamente pelo menos
duas vezes por semana.”
Locutor anunciando produtos num
supermercado em Botafogo.

“Sofri um desentendimento
muscular e parei com o
futebol.”
Ex-jogador mineiro explicando por que
interrompeu a carreira.
“Sou muito positiva nas
minhas coisas. Quando digo
não é não.”
Mulher para um grupo de amigos num bar
em Belo Horizonte.

“Seu milk shake médio é


grande ou pequeno?”
Atendente de uma lanchonete no
Shopping Leblon.
“Nossa, é um espetáculo
lindo. Tudo muito lúdico.”
“Que isso, vó, não vi
ninguém pelado.”
Avó e neta na saída de um espetáculo do
Cirque du Soleil na Marina da Glória.

“Ai, comi tanto que vou


tomar um chá
degenerativo.”
Homem para mulher num hotel em
Mangaratiba.

“Não tenho bola de neve


para adivinhar o que você
quer.”
Moça impaciente ao telefone confundindo
tudo.

“Que vontade de chupar


um picolé de limão bem
geladinho.”
Moça reclamando do calor no Rio
Rapaz numa loja de shopping.

“O traje é esporte fino.”


“Mas não tenho nenhuma
blusa de time!”
Papo de duas amigas sobre o figurino de
uma festa.
“Nossa, essas crianças
parecem que tomaram
formol. Cada dia que passa
estão maiores.”
Manicure ao ver as filhas de uma cliente
num salão em Ipanema.

“Pulei pro banco de trás


pro Seu Malote sentar na
frente...”
Funcionária de carona com o patrão,
depois que ele avisou que daria “uma
paradinha no correio para pegar o
malote”.

“Ouvi dizer que a patroa


vai reformar a cozinha. Vai
fazer uma porta de vidro
chateado e tudo.”
Moça para amiga no elevador de um
prédio na Barra.
“E aí, tem feito alguma
coisa de útil?”
Ah, me inscrevi num curso
pra ingestão de negócios, é
uma parada aí de
gerenciamento.”
Diálogo de duas amigas atravessando a
rua num sinal em Ipanema.

“Estou com conjuntivite no


olho.”
“Isso é pleonasmo.”
“Não entendo mais nada:
uns dizem que é conjuntivite,
outros que é pleonasmo.”
Conversa de dois amigos num bar em
Barbacena.

“Você tem algum livro de


Medicina Legal?”
“Desculpe, senhor, eu não
sei se tenho nenhum livro
legal de Medicina, mas
posso ver com a responsável
pelo setor.”
Diálogo entre cliente e vendedor numa
livraria no RioSul.

“Comprei um passarinho
pro meu filho na feira.”
“Um canarinho?”
“Não, uma paroxítona.”
Homem para o amigo, sobre a calopsita
que comprara, num ônibus em Volta
Redonda.

“Já foi numa praia de


nudízimo?”
“Praia de quê?”
“De nudízimo, não
conhece?”
Conversa de duas vendedoras numa loja
no Centro.

“O tonalizante é pra
tonalizar. O neutralizante é
pra neutralizar.
Entendeu?”
Vendedora de loja de artigos para
cabeleireiros em Copacabana para a
freguesa.
“O meu eu quero sem alho,
hein.”
Moça que estava com amigas em praia de
Niterói, para o vendedor de queijo coalho.

“A dor vai, volta, e assim


excessivamente.”
Paciente para médico num consultório em
Teresópolis.

“Preparei um chá de limão


miliciano pra senhora.”
Cozinheiro tentando agradar a patroa.

“Agora ninguém pode


chamar ninguém de
maconheiro. O certo é
ervoafetivo.”
Moça num bar em Copacabana.

“Somos os filhos da
revolução, somos foguetes
sem religião...”
Mãe trocando a letra da música “Geração
Coca-Cola”, ao cantar para o filho.

“Devem ser os
pelegrinos...”
Vendedora de loja de malas na Saara,
observando grupo de peregrinos durante
a Jornada Mundial da Juventude.
“Vou fazer pudinho.”
Passageira convidando uma cobradora
para almoçar em sua casa.

“O vulcão entrou em
ereção, e agora, o que
faremos?”
Mulher para o marido, enquanto faziam
turismo no Chile.

“O que é manjar?”
“É uma santa lá da
Bahia.”
Papo de dois funcionários de um
supermercado no Catete.

“Adoro ele, mas não pode


mais aparecer lá em casa
assim, de chupetão.”
Mulher para amiga num banheiro do
RioSul.
“Vamos dividir essa Coca-
Cola em três metades. Eu
fico com uma e vocês com as
outras duas metades.”
Vendedora na feirinha de roupas de
Itaipava para os colegas na hora do
almoço.

“Aproveitem a oferta, e é
um produto que foi
embalado sem manuseio
manual.”
Locutor ao microfone anunciando
descontos num supermercado na Tijuca.

“Se esse short tiver estresse


eu vou levar.”
Moça numa loja em Campo Grande.

“Depois te ligo, eu tô sendo


revisado.”
Homem ao celular passando por uma
revista na entrada da Cidade do Rock.

“Estou cheia de dor nas


costas. Preciso de uma
massagem.”
“Além de massagem, você
devia fazer apicuntura. É
ótimo pra dor nas costas.”
Diálogo entre caixa e cliente que a
aconselhara a fazer acupuntura, num
banco em Maricá.
Mulher falando ao celular num restaurante
na Lapa.

“Filha, não se preocupe, a


múmia está empanada.”
Mãe durante visita ao Museu Nacional, na
Quinta da Boa Vista.
“Tô marmitando.”
Segurança ao ser convocado pelo rádio.

“Adoro macarrão, mas não


pode ser muito mole. Tem
que ser ardente.”
Duas amigas conversando sobre
preferências culinárias.

“Eu não tive depressão pós-


parto durante a gravidez, só
depois.”
Moça conversando com rapaz na Praia de
Copacabana.

“Bem, o que é isso?”


“Mô, é sabão em pó
líquido.”
Casalzinho novo fazendo compras no
Mundial do Recreio.

“Toma mel com brócolis.”


Conselho de um amigo para outro, que,
gripado, não participara da uma pelada.

“Conheci tanta gente


diferente, mas não guardei a
filosofia de ninguém.”
Senhorinha para outra depois de uma
festa de casamento na Barra.

“Ô, língua felina!”


Babá para a empregada na área de
serviço de um apartamento em Ipanema.
“Sai da frente, espelho sem
alça.”
Mãe de um aluno reclamando de pessoas
à sua frente numa apresentação no
auditório do Colégio Notre Dame.

“O pão de queijo é vendido


a quilo?”
“Não. É por grama, mas se
a senhora quiser a gente
vende a quilo.”
Diálogo entre cliente e vendedora numa
padaria na Barra.

“Quando descobriu que a


mulher era rica, passou a
tratá-la a pão e jiló.”
Rapaz sobre um colega de trabalho.

“Leva a de frango, porque


não tem agrotóxico.”
“Desde quando salsicha dá
em árvore?”
Papo entre mulher e marido num
supermercado em Icaraí.

“Doutor, as medidas
cabides já foram todas
tomadas.”
Porteiro para morador em prédio em
Laranjeiras.

“Vocês não estão prestando


atenção na gravidez da
situação que vamos ter que
enfrentar.”
Senhor em meio a outros funcionários de
uma empresa, em almoço numa
churrascaria no Flamengo.

“Me vê um sorvete de
mandioca?”
“Você quis dizer macaxeira,
não?”
Papo de cliente, buscando sorvete de
tapioca, e vendedor, numa loja na
Paraíba.
Rapaz tentando cantar uma menina em
Cabo Frio.

“Onde a gente encontra


esse glúteo?”
“No macarrão, no pão, nos
biscoitos...”
Papo de duas senhoras sobre
alimentação saudável.

“Nessa dupla de sushi vem


dois?”
Rapaz num restaurante japonês.

“Eu só peço remédio


genético. É mais barato.”
Senhorinha para balconista numa
farmácia.

“Minha patroa é chique. Só


usa travesseiro de pelo de
ganso.”
Babá para outra no Campo de São Bento,
em Niterói.

“Tem colher de pau de


silicone?”
Cliente numa loja na Vila da Penha.
“O que são paramédicos?
Sei lá! Devem ser médicos
paranormais!’’
Papo entre duas crianças vendo um
salvamento na TV.

“Estão fazendo salto


artesanal ali.”
Moça num clube em Itaguaí, sobre
crianças que treinavam saltos
ornamentais.
“Você tem visto
americano?”
“Só quando vou à Praia de
Ipanema.”
Papo de consultora de uma agência de
intercâmbio e uma moça no Centro.

“Moça, me dá R$ 5 pra eu
comer um yakisoba?”
Mendigo na Avenida Dom Helder
Camara, na altura do NorteShopping.

“Põe naquela rua, é


seguro. Só fui rebocado
duas vezes porque dei azar,
mas é tranquilo.”
Rapaz sugerindo ao amigo parar o carro
fora do estacionamento de um shopping
na Barra.
“Isso é hora de chegar no
serviço?”
Rapaz para moça na Praia de Ipanema.

“Tô aqui ao lado da


estátua do Vinicius.”
Garotão ao celular, marcando encontro na
estátua de Drummond, em Copacabana.

“O visual é bem parecido


com o de lá. A diferença é
que aqui você sai da
pizzaria e está no Rio.”
Frequentador de pizzaria paulistana na
inauguração de sua filial carioca.

“Estou aqui em Ipanema,


em frente ao Copacabana
Palace.”
Moça ao celular caminhando pela Avenida
Atlântica.
“E o meu estado ontem,
hein? Aquilo já não era nem
estado, era município.”
Conhecido boêmio carioca comentando
com um amigo seu porre da véspera.

“Ele dorme em pé, mas


mora em Ipanema.”
Rapaz botando a maldade em dia na
mesa de um bar gay em Ipanema.
“Claro que nunca fui, meu
pai é gay!”
Moça explicando aos amigos, espantados,
por que ela nunca esteve no Maracanã.

“A torcida do Fluminense é
mais bonita que mulher
pelada.”
Torcedor para o filho no Maracanã.

“É impressionante a torcida
tricolor: tem uma multidão
assistindo ao jogo e você
não vê um desdentado”
Torcedor do Fluminense a um colega no
jogo contra o Sport no Maracanã

Rapaz reclamando da superlotação num


vagão entre a Uruguaiana e a Central.
“Aqui no Rio até mendigo é
globalizado.”
Empresário nordestino depois de ser
abordado em inglês por morador de rua.

“Quem nasceu para


Gilberto Braga não tem
vocação para Manoel
Carlos.”
Aluno de uma academia de ginástica para
a amiga que trocou a filial de Copacabana
pela do Leblon e depois se arrependeu.

“Tudo isso? Eu não sou


turista, não!”
Mulher para o flanelinha que lhe cobrava
R$10 para estacionar na Lapa.

“Vamos nesse ônibus, ele é


mais rápido, vai pela pista
coletiva.”
Mulher para outra em Copacabana, sobre
o sistema seletivo de trânsito no bairro.

“E qual dos dois é o mais


velho?”
Menina para o pai, que lhe mostrava o
Morro Dois Irmãos.

“Não lê placa, não? Se


estivesse escrito ‘cuidado
com o abismo’ você já
estava no fundo.”
Guarda de trânsito repreendendo um
motorista de táxi no Jardim Botânico

“Moço, onde fica a casa da


Marquesa de Santos?”
“Ué, a Marquesa de Santos
tá morando por aqui?”
Diálogo entre uma senhora que parou
para pedir informações e um funcionário
de uma oficina mecânica em São
Cristóvão.
“Fred, se comporta! Você
não tá em casa, tá no
Leblon!”
Jovem rapaz ao seu cão, que não parava
de latir na Rua Dias Ferreira.

“Vou ao banheiro e já
volto.”
Homem caminhando para o mar.

“Passa por dentro da Praia


de Botafogo?”
“A senhora quer passar
pela areia ou pelo mar?”
Diálogo entre uma candidata a passageira
de um ônibus da linha 464 e o motorista,
ainda no ponto.

“Oi, amor, estou aqui de


frente para uma lagoa
linda...”
Paulista falando com o namorado pelo
celular no Fashion Rio, encantada com a
vista da Baía de Guanabara, na Marina da
Glória.

“Meu ônibus vem tão cheio


que até o motorista viaja em
pé.”
Homem num ponto de ônibus no Centro.

“Tava presa?”
Cobradora de ônibus da linha 2011
(Leme-Rodoviária) para uma passageira
recorrente que ela não via há meses.

Papo de duas amigas nas ruas de


Ipanema.

“Aproveita que ele tá de


óculos.”
Rapaz a um colega que estava na dúvida
se tirava ou não uma foto ao lado da
estátua de Drummond em Copacabana.

“Cidade Maravilhosa é o
nome artístico do Rio de
Janeiro.”
Lição de um guia de turismo em excursão
ao Cristo Redentor.

“Eu nadava muito aqui


nessa praia...”
“Nossa, vovó, que nojo!”
Diálogo entre avó e neto, diante da
poluída Praia da Bica, na Ilha do
Governador.

“Ainda descubro o nome


dessa santa.”
Senhora em frente à Estátua da
Liberdade do shopping New York City
Center, na Barra.

“O blindado da janela
funcionou?”
“Acho que vamos ter que
contratar um novo tiroteio
para testar, né?”
Diálogo entre uma moça e um senhor de
meia-idade, vizinhos no Leme.

“Pai, onde está a minha


mãe?”
“Foi ali no Paquistão e já
volta.”
Diálogo de filho e pai na tradicional Feira
da Providência.

“Hoje eu vou brincar


bastante, pra chegar em São
Paulo bem divertido.”
Menino de 5 anos no último dia de férias
em Búzios.

“Ih, vi uma estrela cadente!


Ou será que foi uma bala
traçante?”
Moça para amigos no terraço de um
restaurante no Jardim Botânico.

“Eu entrei empurrada e vou


sair empurrada.”
Mulher para a amiga, dentro de um vagão
do metrô.

“Do jeito que você está


sentada com esse vestido, dá
pra ver o Rebouças, da
Lagoa ao Rio Comprido.”
Menina para uma amiga numa festa de
aniversário.

“Vou lá para a Praia do


Capeta.”
“Não é Praia do Capeta, é
Praia do Diabo.”
“Minha mãe não quer que
eu fale essa palavra.”
Papo de dois garotos no Arpoador.

“Estou em frente à Central,


um prédio grande com um
relógio em cima.”
Mulher ao celular, deixando o Campo de
Santana, no Centro.
Garotinho pela primeira vez no
Corcovado.

“Passa ônibus até para o


inferno, menos para o
Recreio.”
Mulher revoltada num ponto na Barra.
“Se Deus é por nós, quem
será contra nós?”
“A Guarda Municipal.”
Conversa de dois camelôs gaiatos na Rua
Dias da Cruz, no Méier.

“Isso aqui é igual a uma


rodoviária, só que o ônibus
voa, não é, mãe?”
Garoto de 10 anos no Galeão em sua
primeira viagem de avião.

“Esse ônibus segue a


Avenida Brasil toda vida?”
“Até a morte.”
Conversa de passageira e motorista em
ponto no Centro.

“Agora eu quero conhecer


o Rio de Janeiro de
verdade.”
Garotinho mineiro depois de visitar Cabo
Frio.

“Não aguento mais seu


filho e essas festas. É Lapa,
Circo Voador, Rio+20...
Trabalhar que é bom,
nada.”
Esposa para o marido ao saber que o filho
trabalharia na conferência sobre meio
ambiente.
“Amor, seu eu ganhar na
Mega Sena, compro um
vagão pra gente chegar
mais rápido em casa.”
Marido para a mulher num vagão lotado
na Linha 2 do metrô.

“Nova Iguaçu fica perto do


Rio?”
“Fica bem perto.”
“Que bom! Vou lá ver as
cataratas.”
Baiana recém-chegada a Cabo Frio.

“Incrível como uma ponte


dessas fica em pé,
flutuando...’
Mulher numa barca para Paquetá,
observando a Ponte Rio-Niterói.

“Só tenho tamanho, mas


sou que nem Teresópolis:
alto e fresco.”
Feirante para cliente na Praça Santos
Dumont, na Gávea.

“A gente vai pra Ipanema,


Rua Visconde de
Sabugosa.”
Garotinha num táxi com a mãe, a caminho
da Rua Visconde de Pirajá.
“Onde nos encontramos?”
“No parque dos patinhos.”
Diálogo de duas amigas, enquanto uma
procurava vaga para estacionar,
marcando no Parque dos Patins, na
Lagoa.

“Água de coco é o
chimarrão do carioca.”
Gaúcha que mora no Rio passeando na
Lagoa.
“Esse transporte não é de
massa, é de amassa, porque
a gente chega todo
amassado no trabalho.”
Rapaz reclamando do metrô lotado na
estação da Central do Brasil.

Criança que subia o Pão de Açúcar de


bondinho para ver o Cristo.

“Pra mim, a mais bonita é


a do Morteiro de São
Bento.”
Moça falando sobre as igrejas do Rio na
piscina de um condomínio em Botafogo.

“O Rio de Janeiro tem


apenas 1.500 pessoas. O
resto é invenção do IBGE.”
Conversa entre amigas cariocas numa
festa lotada de pessoas conhecidas.

“Duas coisas são


impossíveis aqui: loteria e
vaga.”
Flanelinha sobre a falta de lotéricas e
estacionamentos no Leblon.

“Aqui no Leblon não tem


Shopping da Gávea?”
Menina para a mãe enquanto
caminhavam numa rua do bairro.

“Esta próxima temporada


de dengue vai ser uma das
mais violentas...”
“Como se pode afirmar
uma coisa dessas? Por
acaso, os mosquitos deram
alguma declaração?”
Mulher e marido comentando uma notícia
no jornal.

“São Paulo é maneira


mesmo, o problema é que a
gente anda, anda e não
chega em Ipanema!”
Vendedor de uma barraca na Feira Hippie
conversando com um cliente.

“Estou esperando você aqui


ao lado de uma estátua de
um homem segurando uma
bola.”
Marinheira de primeira viagem no
Maracanã ao celular tentando marcar
encontro ao lado da Estátua do Bellini na
saída da cerimônia de abertura do Pan.

“Tem alguma coisa


estranha nessa água... Meu
olho tá ardendo.”
Turista mineira depois de mergulhar na
Praia de Copacabana.
“Como tem gente fanática
neste mundo... Olha onde
penduraram a bandeira do
Fluminense!”
Taxista apontando a bandeira da Itália no
alto do consulado para um passageiro.

“Pessoal, quem souber o


caminho me ajuda, tá?
Saindo daqui eu já tô
perdido...”
Motorista no ponto final do ônibus 266
(Roviária-Cidade de Deus).

“À noite eu tenho medo.


Parece o Titanic.”
Moça conversando com o namorado
durante travessia na barca Rio-Niterói.
Moça ao celular chegando ao Maracanã.

“O que Deus te deu você


agradece. O resto você
compra na Uruguaiana.”
Maquiador para uma cliente num salão de
beleza, sobre a rua famosa pelos
ambulantes.

“Que música chata que a


árvore toca.”
“Você queria que árvore de
Natal tocasse Anitta?”
Conversa de casal de namorados
observando a famosa árvore de Natal
flutuante da Lagoa.

“Foi uma verdadeira Via


Dutra conseguir todas as
certidões.”
Mulher ao celular sobre a venda de um
apartamento.
“Vamos assistir ao jogo
aqui. A TV é de LSD.”
Rapaz para amigos que acabavam de
chegar a um bar na Tijuca.

“Ando me sentindo muito


perseguida.”
“Por quê?”
“Entrei no Twitter.”
Papo de duas amigas acessando a
internet no Shopping Leblon.

“Ih, você anda muito


desorientada, vê se compra
um CPF.”
Mulher sugerindo um GPS à amiga, na
feira hippie de Ipanema.

“Essa tal roupa térmica usa


alguma bateria especial ou
é pilha normal?”
Rapaz num bar do Leblon sobre o que
teria que comprar para uma viagem a
Bariloche.

Mulher bebendo com um grupo de amigas


num bar da Zona Sul.
“Eles dizem pra gente não
usar letra de nenhuma
palavra e nem letra do
alfabeto, tipo a, b, c,
entendeu?”
Garçom para outro, ensinando a criar uma
senha segura para o cartão de crédito,
num restaurante em Botafogo.

“Viu que legal esse GPS?


Detecta pardal.”
“Muito bonitinho, detecta
até os passarinhos.”
Conversa de dois irmãos numa casa na
Penha.

“Nem pensar em usar meu


computador, está com
aquele vírus terrível, Cavalo
Veloz.”
Mulher num salão de beleza, querendo
dizer que o PC tinha sido atingido por um
Cavalo de Troia.

“Dá um Google nele,


garota!”
Rapaz aconselhando a amiga a pesquisar
mais sobre o paquera.

“Se liguei, foi porque


lembrei. Telefone não liga
sozinho.”
Rapaz num orelhão na Praça Afonso
Pena, na Tijuca.

“Na sua internet você pode


ver coisas que acontecem no
Rio?”
Mulher aprendendo a acessar a rede,
para uma amiga que mora em Minas
Gerais.

“Meu pai vai comprar uma


televisão pra mim, mas sem
bumbum.”
Garotinha ao ver uma TV antiga na casa
da avó.

“Ninguém é tão bom como


nas fotos do Facebook, nem
tão ruim como na 3x4.”
Garota para amigos na fila de cinema em
Botafogo.

“Aquilo não é uma pessoa,


aquilo é um avatar.”
Rapaz falando de um conhecido que leva
duas vidas.

Diálogo entre antiquário da Praça XV e


cliente.

“Agora meu celular é GLS


...”
Guarda municipal em Ipanema tentando
explicar ao colega que seu novo celular é
GSM.

“Moço, este DVD roda


filme pirata?”
Mulher fazendo compras nas Lojas
Americanas de Ipanema.

“Neste Natal eu quero um


pisca-pisca novo. Mas não
quero aquele que fica
piscando, não, quero aquele
que fica parado.”
Mulher com uma amiga nas Lojas
Americanas.

“Mas ele te falou isso na


vida real ou no MSN?”
Adolescentes conversando no Rio Design
Leblon.
“O celular dele é igual a
centro de macumba, só
recebe...”
Porteiro em momento maledicente num
prédio em Ipanema.

“Nestas férias, troquei o


Blackberry pelo Black
Label.”
Executivo ao telefone no shopping Rio
Design Barra.
“E aí, comprou a passagem
pela internet?”
“Não, foi em dinheiro
mesmo.”
Diálogo entre porteiro de um prédio em
Copacabana e moradora que perguntava
sobre as férias dele.

“Nossa! Eu nunca vi um
iPod desse tamanho!”
Menino de 4 anos ao ver a babá ouvindo
um toca-fitas.

“Quem é essa chata dessa


Solange que vive te
alugando no MSN o dia
todo?”
“Minha mãe!”
Conversa de dois colegas de trabalho.

“Sem câmera fotográfica eu


tô me sentindo sem
calcinha.”
Turista carioca no café da manhã em
Poços de Caldas, lamentando seu
esquecimento.

Senhorinha esperando para atravessar a


Rua Visconde de Pirajá ao lado de uma
amiga.
“Comprei um vestido azul
lindo.”
“De que tom?”
“É tipo... Tipo azul-
Orkut!”
Duas amigas conversando pela rua.

“Não tem uma banda larga


mais curta?”
Rapaz ao telefone, reclamando do preço
da conexão à internet.

“Ele parece antivírus, vive


desatualizado.”
Garoto para um amigo no metrô, voltando
da Parada Gay.

“Desculpe, o sistema entrou


em pânico.”
Garçom de cervejaria na Barra ao ouvir
uma reclamação sobre a demora do
pedido.
“Os celulares de hoje em
dia não pensam como
antigamente.”
Moça reclamando do seu telefone para a
amiga.

“Fica assim não. Não deu


certo, aperta o F5. Tem que
atualizar.”
Menina de 8 anos para a tia que tinha
acabado de terminar um namoro.

“Celular está tão


corriqueiro que ninguém
mais atende.”
Homem num bar em Barra Mansa
tentando fazer uma ligação.

“Pare de pirraça, senão o


Monstro do Computador vai
vir te pegar.”
Avô ameaçando o neto que esperneava
em frente a uma loja de doces no Catete.

“Me sinto nua sem meu


celular.”
Mulher para a filha no metrô.

“Como se fala pen drive em


inglês?”
Rapaz para o amigo, durante uma tarde
de compras em Miami.
“Como envio?”
Menino depois de teclar uma máquina de
escrever que enfeitava a vitrine de uma
loja.

“O Google é meu pastor e


nada me faltará.”
Skatista para outro na Praia do Leblon.

“Não posso deixar o blog


sozinho.”
Menina recusando convite para um show.

“Ela está com uma nova


paquera.”
“É de internet ou de
verdade?”
Duas irmãs falando de uma amiga em
comum.

“Gostei tanto que vou dar


Control C, Control V nesse
prato.”
Adolescente querendo repetir o prato para
uma amiga.

“Este é o computador do
meu avô.”
Menino mostrando a máquina de escrever
para uma prima.

“O seu cachorro tem e-


mail?”
Rapaz paquerando uma moça no
calçadão de Icaraí.

“A anatomia desse
notebook é de quantas
horas?”
Garoto conversando com o pai diante do
novo computador.
Menina de 8 anos ao ver os antigos discos
de vinil do pai da amiga.

“Por que o senhor não


usou o caixa eletrônico?”
“Você transa com mulher
inflável? É a mesma coisa.”
Diálogo entre rapaz e senhorzinho numa
agência bancária em Jacarepaguá,

“Como faz pra tirar foto se


o buraquinho de olhar está
fechado?”
Senhora intrigada com o telefone celular
com câmera que acabara de ganhar.

“Por isso que é rede,


porque a gente senta e
espera.”
Funcionário ironizando o sistema de
tecnologia de escritório no Centro.

“E meu iPhone? Resolveu


morrer. Quase mandei rezar
missa.”
Moça para amiga numa academia.

“Gata, pode me dar teu


número? Tenho crédito pra
ligar pra celular, e de
qualquer operadora.”
Rapaz paquerando uma moça na praia

“Vó, coloquei uma foto sua


na Net e todos os meus
amigos curtiram...”
“Por isso que eu não gosto
desse negócio de internet.
Mesmo sem te conhecer,
ficam curtindo com a sua
cara.”
Diálogo entre neto e avó numa casa em
Petrópolis.

“Quem te deu esse home


sister de presente?”
Pai ao ver o novo equipamento de home
theater na casa da filha.

“Como o senhor vai


mandar o e-mail?”
“Pelo método tradicional,
eu escrevo num papel e
alguém manda.”
Papo entre funcionário de banco e cliente
na fila de um caixa eletrônico.

“Eu ia comprar um celular


igual ao seu, mas a moça
me mostrou um tal de
andrógino e eu achei
melhor.”
Senhorinha para outra em loja do RioSul.

“Rádio é a televisão que só


fala.”
Garotinha de 6 anos para mãe.

“Minha mãe comprou um


celular desses de
toquescreen.”
Moça numa van na Barra, sobre um
aparelho touchscreen.

“O que o ar-condicionado
proporciona?”
“Ah, proporciona
dignidade...”
Professor e aluno num curso de marketing
digital, sobre a diferença entre “desejo e
necessidade” do consumidor.
“E os meninos, muito
trabalho?”
“Filho é igual videogame. À
medida que vai passando de
fase, fica mais difícil.”
Diálogo entre médico e paciente numa
clínica.

“Amiga, comprei um
notebook. E você tem
Facebook?”
“Por quê? Facebook é
melhor que notebook?”
Papo de duas moças sobre tecnologia.

“Me diz uma coisa: seu


aparelho recebe cartinha?”
Motorista de van ao celular, querendo
enviar uma mensagem de texto.
“Gente, junta mais que essa
máquina não é
parabólica.”
Mulher para amigos no Jardim Botânico,
com câmera sem recurso de foto
panorâmica.

“O elevador daqui está


igual à internet lá de casa.”
Advogada indignada na fila do Tribunal de
Justiça do Rio.
“Ponha na sua cabeça que
o DVD vai funcionar.”
“Vô, a minha cabeça não
toca DVD.”
Diálogo entre avó e netinha em casa.

“Vocês têm Wi-Fi?”


“Claro, pode deixar que
preparo um no capricho
para o senhor.”
Papo entre cliente e garçom num bar na
Tijuca.

“Mamãe, já tenho 6 anos,


posso entrar no
Facebúrguer.”
Garoto pedindo autorização para criar um
perfil no Facebook.
Criança ao ver o pai usando uma antiga
máquina de escrever.

“Você tem uma pinta 3D no


pescoço.”
Menina de 9 anos ao ver uma verruga
num parente.
“Você tem internet?”
“Não, eu tenho aquilo...
Pen drive.”
Papo de dois colegas de trabalho numa
repartição pública do Rio.

“Tem jeito de colocar


cabelo com o Photoshop?”
Homem careca para o funcionário de uma
loja em Belo Horizonte, depois de tirar
uma foto 3x4.
“Que mico, mãe!”
Pré-adolescente para a mãe, que levava
um filme para revelar numa loja de fotos
num shopping.

“O que é esse tal de


Facebook? É um livrinho?”
Senhorinha para o neto na fila do cinema
do Shopping Tijuca

“Olha lá, filho, parece


3D...”
Mãe apontando para os fogos na noite do
réveillon em Copacabana.

“Você tem Wi-Fi?”


“Vai querer com gelo?”
Diálogo entre cliente e garçom num
restaurante no Centro.

“Vai ver que ele está com o


metabolismo acelerado!”
Mulher para o marido sobre o celular dele,
que estava consumindo muito a bateria.

“As pinturas rupestres eram


tipo assim o Facebook dos
índios antigamente.”
Moça para o irmão num ônibus em
Laranjeiras.

“Seu neto está bem?”


“Pelo WhatsApp, está tudo
bem, sim.”
Diálogo de amigas em Copacabana.
“Campeão, qual entrada
tem mais saída?”
Rapaz para o garçom, indeciso diante dos
petiscos oferecidos no restaurante.

“D. Judith está?”


“Não.”
“Ela saiu com o celular?”
“Não, saiu com o seu
Luiz.”
Empregada ao telefone para um homem
que ligara para sua patroa.

“Senhora, posso colocar


um copinho d’água na sua
mesa?”
“Mas não pedi água.”
“É cortesia da casa, a
senhora só paga se beber.”
Diálogo entre garçom e cliente de um
restaurante na Ilha do Governador.

“Não sei se faço boxe ou


natação.”
“Você tem que fazer o que
gosta.”
“Então só vou comer e
dormir.”
Diálogo de um casal de namorados na
porta de uma academia na Barra

“Eu quero que você vá fazer


é um doutorado.”
Pai para o filho de 21 anos, ao ouvir que
ele ia fazer uma tatuagem.

“Por que você tem que ser


tão zeloso com as suas
pulgas?”
Mulher “conversando” com o cachorro
numa praça na Barra da Tijuca.

“Será que dia 31 de


outubro cai numa sexta-
feira 13?”
Moça querendo planejar uma festa de
Halloween.

“Eu não quero a melhor,


quero a que tem ar-
condicionado.”
Moça com o pai, sobre as faculdades para
as quais prestou vestibular.

“O sol está tão quente que


a gente vai ser fritada na
nossa própria gordura.”
Mulher reclamando do calor dentro do
ônibus, enquanto ia para o trabalho.

“A senhora tem calcinha de


algodão?”
“Não, só trabalhamos com
cotton.”
Diálogo de cliente e vendedora de uma
loja de lingerie.

“Queria um bife acebolado,


mas sem cebola.”
Homem para um garçom num
restaurante.
“É seguro, a não ser que
aconteça alguma coisa.”
Homem falando do prédio onde tem um
imóvel à venda.

“O primeiro nós não temos,


e os outros dois estão em
falta.”
Balconista de uma farmácia em Irajá.

“O bode é o caviar do
sertão.”
Baiano comendo uma buchada com
amigos na Tijuca.

“Como Sherlock Holmes


não existiu de verdade? Eu
até conheci a casa dele em
Londres.”
Moça indignada em conversa com amigos
na Lapa.
“Amiga, que piso é este?”
“Sei lá, deve ser granito.”
Duas senhoras no Shopping da Gávea,
uma perguntando à outra em que andar
elas estavam.

“Vê se usa o que você tem


entre os dois ouvidos.”
“É o cérebro?”
Papo de dois amigos na mureta da Urca.
“Estou procurando a
biografia do Adoniran
Barbosa.”
“Sei, o livro sobre o
Chacrinha.”
Papo entre cliente e vendedora numa
livraria em São Paulo.

“Qual o código da pera


portuguesa?”
“Puxa, esse eu sei de
cabeça, mas sempre
esqueço...”
Papo de duas caixas de supermercado.

“Dois ingressos para o


filme ‘De cabeça pra
baixo’.”
Homem na bilheteria do Roxy querendo
assistir ao filme “De pernas pro ar”
Mulher saindo de uma festa em Niterói.

“Atualmente, vendo mais


coco pra cachorro do que
pra gente nos fins de
semana.”
Vendedor de coco que bate ponto na
Lagoa há 25 anos, comentando as
transformações do mercado.

“É mais fácil ser feliz


quando se mora em andar
alto.”
Rapaz mostrando o apartamento novo
aos amigos.

“Você pode me dar uma


luz?”
“Só temos lanterna, com o
pessoal lá no fundo da
loja.”
Diálogo entre cliente e vendedor numa
papelaria na Rua Voluntários da Pátria,
em Botafogo.

“O senhor é diabético?”
“Não, sou de Anápolis.”
Diálogo de médico e paciente num posto
de saúde em Brasília.
“É pra viagem?”
“Não, moro aqui perto, vou
levar pra casa.”
Papo de vendedor e rapaz comprando
sanduíche numa lanchonete em Juiz de
Fora.

“Já escolheu o nome da


criança?”
“Por enquanto é Darcy,
que serve tanto pra menino
quanto pra menina.”
Conversa de dois primos na praia.

“Quantos quilômetros são


de Bom Jesus até a cidade
de Campos dos
Goytacazes?”
“Se o senhor andar bem,
são uns 60, mas se andar
devagar são uns 80 ou 90.”
Patrão perguntando para sua vendedora
numa loja de roupas em Bom Jesus do
Itabapoana.

“Tem chovido esses dias


por aqui?”
“Não, senhor, só à noite.”
Diálogo de patrão e empregada doméstica
numa casa na Região Serrana.

“Vocês têm banheiro?”


“Não, senhora, mas em
breve vamos ter.”
“É, mas não vai dar para
esperar.”
Diálogo entre cliente e funcionária de um
mercadinho em Campo Grande.

“Você tem boa memória?”


“Sinceramente, não me
lembro.”
Diálogo entre professora e aluno numa
aula de psicomotricidade.

“Bom dia, senhor, como


passou a noite?”
“Dormindo.”
Diálogo entre recepcionista e hóspede de
um hotel no Leblon.

“Você não morre nunca


mais na sua vida!”
Recepcionista de uma clínica médica ao
atender o telefone e perceber que era
uma paciente sobre a qual ela havia
acabado de falar.

Hóspede à beira da piscina de um hotel


na Chapada Diamantina.

“Quer experimentar esses


camarons?”
“Não seriam macarons?”
“Ah, sei lá, é francês.”
Conversa de atendente e cliente de uma
loja no Cosme Velho.

“Vocês têm misto-quente


sem presunto?”
Moça numa lanchonete em Japeri
“O exame de bexiga e
próstata é aqui?”
“É para a senhora?”
Diálogo entre cliente e recepcionista de
uma clínica na Barra.

“Olha o que eu comprei:


um filme do Chaplin.”
“Que legal. É dublado?”
Filha e mãe conversando no corredor do
NorteShopping.
“Pingado?”
“Não, pode despejar
porque eu tô com pressa.”
Rapaz pedindo um café numa padaria em
São Paulo.

“Acho uma vergonha um


país onde as pessoas usam
mullets até hoje liberar o
casamento gay antes do
Brasil.”
Amiga falando da Argentina para outra
enquanto passeavam no Leblon.

“Todo produto que tiver


escrito Made in China pode
ter certeza que é do
Paraguai.”
Atendente numa loja de eletrodomésticos.

“Que perfume é esse?”


“É do Ermenegildo
Zegna.”
“Ermenegildo o quê? É
nordestino?”
Conversa entre uma moça e um amigo
num restaurante em Botafogo.

“Primeiro os idosos, depois


os normais.”
Funcionária de um hospital em Cabo Frio
organizando a fila.
“Sua namorada gosta de
pequeno ou grande?”
Vendedora para um rapaz numa loja de
biquínis.

“O senhor passa por aqui


na volta?”
“Não, vou pegar outro
caminho.”
Papo entre visitante e ascensorista de um
prédio no Centro.
“Queria uma Caesar Salad,
mas sem o molho Caesar, só
a alface”
Cliente para o garçom num restaurante.

“Vou proceder um H2O


com brevidade, o.k.?”
Segurança no Shopping da Gávea
avisando pelo rádio que sairia rapidinho
para tomar água.
“Olha, filha, o
hipopótamo.”
Pai apontando para o elefante no
zoológico do Rio.

“O que acompanha o
chocolate quente?”
“A colherinha.”
Diálogo entre cliente e garçonete numa
lanchonete em Tiradentes.
“Vai fazer prova?”
“Não, só vim fazer
figuração.”
Papo de duas moças na porta de uma
faculdade em Niterói.

“Garçom, nem precisa


trazer o cardápio. Essa
mesa vai gastar é com
bebida.”
Mulher sobre um grupo de amigos em
restaurante na Gávea.

Homem durante desfile do Monobloco na


Praia de Copacabana.

“Fala aí, neguinho!”


“Neguinho, não: afro-
descendente!”
Garotos se cumprimentando na Rua
Santa Clara, em Copacabana.

“Moço, não corre tanto! Se


eu morrer a minha mãe me
mata!”
Estudante do ensino médio pedindo calma
ao motorista do ônibus.

“Esta é a Praça da
Liberdade, que tem esse
nome porque foi nela que
Santos Dumont começou a
ter algumas liberdades com
a princesa Isabel.”
Charreteiro de Petrópolis explicando para
um casal de turistas a razão do nome da
Praça da Liberdade, que na verdade foi
dado logo após a libertação dos escravos.

“O senhor garante que essa


bananada é diet?”
“Com certeza, madame. Em
caso de reclamação, basta
acessar o meu site e mandar
um e-mail.”
Diálogo entre um rapaz que vendia doces
num ônibus da linha 217 e uma
passageira.

“Eu sou alcoólatra não-


praticante.”
Homem ao celular enquanto caminhava
no Centro.

“Tá tão quente dentro desse


ônibus... Parece o Deserto
do Saraiva.”
Passageiro para o trocador, referindo-se
ao Deserto do Saara.

“O avião nunca atrasa


quando vou trabalhar, só
na volta pra casa.”
Rapaz reclamando das injustiças do caos
aéreo.

“Meu Deus, nada nesse


banco funciona!”
“E com esse nome você
queria o quê?”
Dois clientes na fila de uma agência do
Banco do Brasil em Copacabana.

“Quanto tempo dura esse


tênis?”
“Deixando guardado no
armário, dura mais de dez
anos.”
Diálogo entre freguês interessado num
tênis falsificado e vendedor do
Camelódromo da Uruguaiana.

“Sabia que não adianta só


lavar as mãos? Tem que
lavar os braços também,
porque as bactérias
descem.”
Funcionário de um shopping ao faxineiro
do banheiro onde dividiam a pia.

“Se nada der certo, viro


hippie.”
Rapaz na fila do seguro-desemprego.

“Não é roubo, é desvio.”


Rapaz justificando a origem do celular que
vendia na rua.

“Me vê um cheese-egg sem


ovo e sem queijo, por
favor.”
Menina pedindo um sanduíche num
“podrão” do Centro.

“E seu tio?”
“Morreu há sete anos.”
“E sua tia?”
“Morreu há um ano e
meio.”
“Poxa, agora só falta a sua
mãe!”
Conversa de uma senhora com uma ex-
vizinha que não via há muito tempo.

“Não, obrigado. Eu já sou


um abacaxi.”
Senhor a um ambulante que lhe oferecia a
fruta no Campo de São Bento, em Niterói.
“Companheiro, quando
você voltar a Itamonte é só
falar meu nome. Aqui eu sou
mais conhecido do que a
Cachaça 51.”
Caminhoneiro da cidade mineira a um
colega de profissão que conheceu num
bar.

“Cláudia, você não


acredita: são 8h da manhã e
a titia já fez Hortifruti,
preparou o almoço e está
com um sorriso de duas
horas da tarde.”
Rapaz numa padaria do Humaitá
descrevendo pelo celular o dia de uma
das duas senhoras que o acompanhavam.

“Me chame de lambe-


lambe, mas não me chame
de paparazzo.”
Pedido de um fotógrafo em uma
exposição no Palácio do Catete.

Carioca descrevendo o ritmo da Bahia a


um turista espanhol, no calçadão de
Copacabana.

“Se achar o terceiro não


precisa pagar.”
Garçom de um restaurante em Ipanema a
um casal que reclamava de ter encontrado
dois fios de cabelo na pizza.

“Não elogia muito porque


cobram por letra. Põe só
saudades.”
Dois amigos discutindo no Cemitério São
João Batista a frase que deveriam botar
na coroa de flores de um colega de
trabalho.
“Os gays estão pegando
fogo.”
Caixa do supermercado Zona Sul a um
casal que comentava sobre a multidão na
parada em Copacabana.

“O senhor não está no


Brasil, o senhor está no
Fashion Mall.”
Vendedora a um cliente que, assustado
com o preço de uma bolsa, perguntou se
ela sabia quanto era o salário mínimo no
Brasil.

“Não sei se é o quinto ou


sexto aniversário de 39 anos
dela que eu venho.”
Homem na saída da festa de uma amiga.

“Meu pai me contou que


era gay quando eu tinha 16
anos, mas eu já sabia desde
os 13.”
“O meu me contou quando
eu tinha 20, mas eu já sabia
desde os 15.”
Dois rapazes trocando confidências na fila
do táxi do TIM Festival.

“O show é da Mart’nália e
convidados. Só não me
pergunte quem são os
convidados porque decorar
Mart’nália já foi muito
difícil pra mim.”
Segurança do Circo Voador dando
informação a uma moça.

“Adoro caipirinha. É a
única coisa que separa a
minha cabeça do meu
corpo.”
Turista latino-americana ao motorista de
uma van.
“Vocês têm happy hour?”
“Temos todos os outros
drinques, senhora, mas este
não.”
Diálogo entre freguesa e garçom de um
restaurante em Niterói.

“Tá tudo bem aí?”


PM a um rapaz que havia caído num
bueiro, durante temporal na Lagoa, e
estava com água até o pescoço.
“Ele falou um quilo, mas eu
não entendi um grama.”
Empregado de um prédio em Botafogo
para o síndico.

“Na vida, ou você tem


vergonha na cara ou você é
feliz.”
Rapaz filosofando com a namorada em
Copacabana.
“É um pouco mais cara,
mas você economiza no fio
dental.”
Feirante para uma freguesa, fazendo
propaganda de sua manga sem fiapos.

“Vai de vassoura,
madame?”
“Não, obrigada, estou de
carro.”
Diálogo entre um vendedor de vassouras
e uma cliente que saía do Hortifruti do
Leblon.

“Eu, hein, parece até


feijoada de pobre: só tem
orelha!”
Garçom do Copacabana Palace ao ver o
ator americano Will Smith.

“A senhora vai estar


realizando a urina aqui?”
Atendente de um laboratório em Belo
Horizonte a uma cliente que ia fazer
exame de urina.

“Quem é que vai cantar


hoje aqui?”
“Ah, é uma dupla aí.”
“Que dupla?”
“Trio Moreno.”
Diálogo entre cliente e garçom do bar
Barril 1800.
“Tá sabendo que o cigarro
vai aumentar?”
“É? Vai ficar de que
tamanho agora?”
Dois amigos falando do aumento de preço
do cigarro num botequim no Rio.

“Ainda tá aberto?”
“Não... Quer ver o
cardápio?”
Diálogo entre a recepcionista de um
restaurante do shopping New York City
Center e uma cliente.

“Come tudinho, senão o


mosquito da dengue vai te
pegar.”
Pai tentando convencer a filha a almoçar,
no Carioca Shopping.

“Esse pão é caro e ainda


por cima está todo
mofado!”
“Não, é erva-doce.”
Casal tentando decidir que pão comprar
no supermercado Mundial do Bairro de
Fátima.

“Na minha turma tem dois


nordestinos: um de
Fortaleza e outro do
Ceará.”
Moça conversando com uma amiga num
ponto de ônibus no Humaitá.

“Desculpe, senhor, mas só


temos batatas nacionais.”
Garçom de um restaurante em
Copacabana a um freguês que pedia filé
com batatas portuguesas.

“Vocês trabalham com


Amex?”
“Não, só com lycra.”
Papo entre a vendedora de uma loja de
biquínis e uma cliente.

“O senhor usa algum


antipulga?”
“Eu não, mas meu cachorro
usa.”
Diálogo entre uma demonstradora e um
cliente de uma pet shop em Teresópolis.

“Incrível como o Obama é


carismático.”
“Ih, nem sabia que a
religião dele era essa.”
Conversa de cliente e manicure.

“Isso é opalina?”
“Não, é abajur.”
Diálogo entre cliente e vendedora de uma
loja de iluminação num shopping de
Niterói.
“Meu filho, entenda, não
estou te rogando praga, a
única coisa que espero é que
seu filho não seja igual a
você.”
Conversa de pai e filho num bar de
Providência (MG).

“Melhor resolver isso,


senão vai ser a Quinta
Guerra Mundial!”
Secretária de uma dentista lembrando-a
de um problema com o horário de uma
paciente exigente.

“Você é ourives?”
“Não, sou Marcelo.”
Conversa entre um cliente e um
funcionário de uma joalheria em São
Paulo.
Professor de uma academia de ginástica
do Recreio ao seu mais novo aluno.

“Eu posso comer tudo?”


“Convém deixar o palito.”
Vendedor de camarão no espeto para um
turista mineiro, na Praia de Copacabana.
“Não vou pagar o couvert
artístico! Não comi nada!”
Senhorinha irritadíssima ao receber a
conta num restaurante carioca.

“Agora até a terceira idade


é gay.”
Jovem ao ver duas mulheres de mais de
50 anos se beijando num bar GLS em
Ipanema.
“A limpeza de tártaro do
meu cachorro foi mais cara
que a minha.”
Enfermeira reclamando com um paciente

“Nossa comida é orgânica.


Nosso frango, quando fica
doente, é tratado com
homeopatia.”
Atendente de um restaurante no Rio Sul
para um cliente.
“Mas você era tímido?”
“Não. Eu era hetero.”
Rapaz no Baixo Gávea explicando a uma
amiga por que antes não paquerava
homens.

“Esta noite eu não sonhei,


tive uma minissérie...”
Rapaz para a namorada depois de uma
noite de muitos sonhos.
“Você e sua mulher nunca
mais tiveram filhos, né? Ela
ligou?”
“Não. Eu é que nem
ligo...”
Papo de dois amigos num bar em Niterói.

“E o treinamento para os
moradores? Quando será?”
Funcionário do condomínio Novo Leblon,
na Barra, depois de passar por um curso
para porteiros.

“Moço, gostaria de uma


mesa onde não sentisse
cheiro de carne, pois o casal
é vegetariano.”
Senhora chegando acompanhada de dois
amigos à churrascaria Porcão Rio’s.

“Ah, o horário é muito


apertado. E olha que eu
nem cumpro.”
Funcionária pública falando sobre seu
novo cargo com os parentes no almoço de
domingo.

“Ah, meu filho, sou


sapatão, mas não tô
morta.”
Menina para um amigo depois de ficar
com três rapazes no after de uma boate.
“É, querida, aproveita bem
porque é o último feriado
útil do ano.”
Amigos na praia no dia 20 de novembro.

“Esse aqui é o macaco-


prego; aquele ali é o
vacilão.”
Rapaz passeando pelo zoológico do Rio
com um amigo.
“Por favor, peço que vocês
me lembrem de trazer o
refrigerante junto com a
comida, porque eu tenho a
cabeça meio avoada.”
Garçom de um restaurante em
Jacarepaguá a um grupo de clientes.

“A senhora tem certeza de


que vai fazer essa
mistura?”
Garçom para um moça que pedira uma
caipirinha de maracujá com coco, na Praia
das Conchas, em Cabo Frio.

“Você fala inglês?”


“Sim, mas só falo. Não
entendo...”
Conversa de um passageiro e uma
funcionária do Galeão.

“É, tem que fazer tudo na


vida antes de morrer.
Porque depois que morrer,
já viu, né? Não faz mais
nada.”
Moça em conversa com uma amiga na
Avenida Nossa Senhora de Copacabana,
em Copacabana.

“Pessoal, estamos
totalmente sem freio. Vocês
querem seguir assim mesmo
ou querem esperar a troca
de ônibus?”
Motorista para passageiros em Vitória, no
Espírito Santo.

“Mãe, a essa hora a


Oceania já está em festa.”
“Também, eles não têm
nada pra fazer, né? Se
tivessem não estariam
comemorando desde
agora...”
Conversa de mãe e filho na tarde do
réveillon.

“Que cartão vocês aceitam


aqui?”
“Todos, menos Amil e
Golden Cross.”
Diálogo entre cliente e garçom de uma
pizzaria na Barra.
“A senhora é de onde?”
“Da Bolívia.”
“Puxa, fala melhor do que
meu marido, que é
sergipano!”
Papo numa van que fazia o trajeto
Rocinha-Leme.

“Sua voz é um colírio para


os meus ouvidos.”
Porteiro falando com a namorada pelo
celular.

“Já completei 33 anos. A


idade de Cristo.”
“Uai, Cristo ainda tem
33?”
Diálogo entre duas colegas no intervalo da
aula numa faculdade em Minas.

“Você tem algum CD da


Maria Callas?”
“Senhor, pronuncia-se
Mariah Carey. Vou dar uma
olhada no estoque.”
Diálogo entre freguês e vendedor numa
loja de discos carioca.

“Oi! Com licença, posso te


perguntar uma coisa? Você
é GLS?”
Turista abordando um rapaz na praia em
frente à Farme, em Ipanema.
“Tem pilha?”
“Palito?”
“Não, pilha!”
Diálogo entre uma jovem distraída e uma
caixa de supermercado.

“Nós temos álcool em


comum.”
Rapaz com um lata de cerveja na mão
para uma moça também com uma lata de
cerveja na mão, no Arpoador.
“Eu me cuido muito, faço
todos os exames. Eu tô tão
bem que quando morrer vou
ser um defunto saudável.”
Senhor a outro idoso num hospital da
Tijuca.

“Antarctica, Skol,
Bohemia...”
“Tem Original?”
“Todas as nossas cervejas
são originais.”
Diálogo de cliente e garçom de bar em
Botafogo.

“Pô, o cara que inventou a


água é dez, cara!”
Faxineiro ao lavar uma calçada em
Botafogo.

“Sabia que a Maria é


atriz?”
“É mesmo?”
“É, cara! Ela é a tristeza da
família.”
Conversa de dois rapazes na Saara.

“É shitzuh?”
“Não, é Antonio.”
“E a raça?”
“É de estimação.”
Diálogo entre uma moça e o funcionário
de um prédio em Ipanema que passeava
com um cachorro.

“Esse ônibus vai pra


praia?”
“Se você arrumar um
calção ele vai, sim.”
Diálogo entre um rapaz e um motorista de
ônibus.
“Se eu quisesse um cara
honesto eu contratava um
padre, e não um
advogado.”
Executivo num restaurante no Leblon.

“Tem algum salgado sem


carne?”
“Tem de queijo com
presunto e de frango.”
Diálogo entre uma adolescente
vegetariana e o atendente de uma
lanchonete em Niterói.

“Não é por se tratar de


uma loja de artigos
esportivos que eu tenho que
suar!”
Cliente reclamando do ar-condicionado de
uma loja no Shopping Nova América.

“Moravam eu, minha


mulher, um gay e uma
lésbica. Depois, chegou um
travesti. Agora, as opções
sexuais estão completas lá
em casa.”
Garçom conversando num quiosque na
Praia de Copacabana.

“Esse carro tá sendo


roubado já faz meia hora.”
Mendigo no Largo do Machado irritado
com um alarme que não parava de tocar.

“Para onde o senhor vai?”


“Jamais saberás.”
Conversa de um taxista com um homem
bêbado.

“Você não tá com frio,


não?”
“Nem com frio nem com
calor. Estou no meio
ambiente.”
Papo de duas funcionárias de um
supermercado em Copacabana.

“Quanto custa o
quindão?”
“R$ 2, senhora.”
“Me dá um.”
“Pra viagem ou pra comer
agora?”
“Pra que você quer
saber?”
Diálogo entre uma senhorinha e o
atendente de uma padaria em São
Gonçalo

“Você não vê televisão?


Não sabia que ia chover?”
Camelô para outro que reclamara de ficar
na chuva.
“Quando você fez
vestibular tinha cota para
enrolado?”
Universitário para um colega de classe
que não tinha feito o trabalho de casa,
numa faculdade de Belo Horizonte.

“Quem canta essa música?


Ela não me é estranha.”
Garçonete de um restaurante do Grajaú
recorrendo a outra, ao ouvir o Hino
Nacional Brasileiro.
“Moço, tem remédio pra
barata?”
“Depende. Qual é a doença
dela?”
Diálogo entre uma senhorinha e um
atendente de farmácia.

“Quem é Anvisa?”
“Sei lá, deve ser a médica
do aeroporto.”
Papo de dois rapazes ao ouvir o aviso de
que os suspeitos de gripe suína deveriam
ir até o posto da Anvisa (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária).

“Moça, é tão macio que se


a senhora levar embaixo do
braço, quando chegar em
casa já tá cozido.”
Vendedor de aipim para uma cliente numa
feira na Tijuca.
Rapaz de ressaca depois da sua festa de
aniversário.

“O médico recomendou me
afastar do cigarro. Estou
pensando em fazer uma
piteira de cinco metros.”
Segurança de uma agência bancária para
um colega.
“Você vai direto pra
Gávea?”
“Não. Eu vou parando até
lá.”
Papo entre passageiro e motorista de
ônibus.

“Se Cristo viesse hoje não


ia precisar de 12 apóstolos,
mas de 12 seguranças.”
Motorista do ônibus 175 de papo com o
trocador.

“Já que vamos sediar a


Copa de 2014 e as
Olimpíadas de 2016, temos
motivos de sobra para
enforcar 2015.”
Funcionário público num bar em
Petrópolis.
“Aí, estreando o Insulfilm,
hein?!”
Garota para a irmã que limpava o nariz
dentro de um carro que ganhara a
película.

“Põe logo esse trem num


ônibus!”
Comerciante mineiro ao telefone,
reclamando do prazo de entrega de um
fornecedor.
“Pena que o IPI só foi
reduzido para a linha
branca. Eu queria tanto
comprar uma geladeira de
inox.”
Moça conversando com uma amiga.

“Você está carregando


gente ou pinguins?”
Homem se queixando da temperatura do
ar-condicionado do ônibus para o
motorista.

“São 47 anos de parede...


Não vou conhecer uma
lagartixa?”
Enfermeiro sobre a preferência sexual de
um paciente em hospital de Resende.

“Eu tenho joias, tenha


caixa de joias e tenho joias
na Caixa.”
Homem fazendo piada com os amigos
sobre o seu “acervo”.

“Posso passar o papel


higiênico na sua frente?”
Rapaz com um único produto na fila de
supermercado em Niterói.

“Dá um livro de presente


pra ela.”
“Não vou dar presente
porcaria...”
Papo entre filha e mãe, sobre o que
comprar para uma amiga professora.

“O senhor gostaria de
jantar?”
“Quais são as opções?”
“Sim ou não.”
Diálogo entre comissária e passageiro
num voo internacional partindo do Rio.
“Absurdo o que fazem com
os animais. Um bracelete de
olho de tigre, coitado do
bicho, que maldade.”
Moça ao folhear uma revista de moda.

“Quem é esse tal de Elton


John?”
“Um ex-Beatle, sabia
não?”
Papo de dois rapazes enquanto
esperavam um show no Rock in Rio.

“Que horas são?”


Mendigo para uma pedestre ao acordar,
às 10h, numa rua de Botafogo.

“O cara compra o carro


financiado em 60 vezes e
acha que comprou a rua
também.”
Trocadora de ônibus irritada com um
motorista que não parava de buzinar na
Linha Amarela, em direção à Barra.

“Mas por que precisa


pagar a esse tal de Duda?
Você não pode conversar
com ele pra não precisar
pagar?”
Mãe para o filho que estava tirando a
primeira habilitação, inconformada com o
pagamento do Duda (Documento Único
do Detran de Arrecadação).

“Não gasto mais um tostão


para cortar unha de gato.
Se quiserem, que roam.”
Moça em conversa sobre despesas com
animais de estimação.

“É só a música parar que


todos ficam doentes.”
Rapaz sobre as pessoas tossindo no
intervalo de uma apresentação da OSB no
Teatro Municipal.

“Meu cunhado tirou marca-


passo.”
“Foi ele mesmo que tirou
ou foi o médico?”
Papo de duas moças numa rua em Porto
Alegre.

“Gente, ela tá passando


mal! Alguém chama um
médico!”
Formando de Medicina pedindo socorro
para alguém durante sua formatura.

“Os Estados Unidos só


entraram na Segunda
Guerra devido ao ataque a
Pearl Jam.”
Advogado comentando sobre o ataque a
Pearl Harbor numa reunião entre amigos.
“Mais é desespero.”
Garçom de um bar no Centro para um
cliente que pedia mais um chorinho (o
terceiro) de uísque.

“Vamos lá, gente!


Operação chocolate:
mentaliza o ovo de Páscoa
na sua frente e acelera!”
Professor de spinning numa academia
encorajando as alunas.
“Este tá dando diabete em
abelha.”
Vendedor elogiando o abacaxi numa feira
em Angra dos Reis.

“Os meus passageiros


fedem, mas não falam nem
reclamam.”
Motorista da Comlurb trocando
experiências com um companheiro que
dirige ônibus, no Centro do Rio.
“Você é você ou é o
outro?”
Caixa de restaurante do Senac na Tijuca
a um cliente que estivera lá na véspera
com seu irmão gêmeo.

“Eles podiam se beijar de


novo no ‘Fantástico’, né?”
“Minha filha, eles não são
gays de verdade.”
Papo de filha e mãe, explicando que o
beijo gay da novela das nove foi
encenado.

“Calma, aqui é lugar de


andar parado.”
Homem depois de levar um esbarrão na
escada rolante do metrô.

“Nossa, que cachorro


gato!”
Mulher elogiando o cão da amiga no
calçadão do Leblon.
“O que é essa tal de
sensação térmica?”
“É quando no verão a
gente fica trancado num
lugar fechado.”
Diálogo de casal no Fórum de
Jacarepaguá.

“Dois corpos não ocupam o


mesmo espaço. É Química!”
Vendedor de loja ao microfone
anunciando promoções em Duque de
Caxias.

“Freguês bom é mulher:


compra até pedra.”
Ambulante vendendo relógio em rua da
cidade.

“Estou indo para a


Alemanha.”
“Ah, sim, é perto da
Flórida, né?”
Diálogo entre cliente e cabeleireira num
salão na Tijuca.

“Essa Black Friday vai ter


na segunda? Vai até
quando?”
Mulher para amiga na barca em direção a
Niterói.
“Moça, tem livro de luta?”
“Não, só pra leitura.”
Diálogo entre cliente e vendedora numa
livraria em Teresina.

“Onde você vai passar as


férias?”
“Santa Catarina, em
Balneário Carandiru.”
Conversa de amigas na praça de
alimentação de um shopping.
“Cavaquinho é o
instrumento de percussão
mais legal.”
Rapaz para amigos num bar na Lapa.

“Pra esse caso eu faço


como Afonso Pilares, lavo
as minhas mãos.”
Rapaz sobre um problema numa empresa
de manutenção de aeronaves.
“A passagem de ida é daqui
pra lá ou de lá pra cá?”
Mulher comprando passagem em
Petrópolis.
ORGANIZAÇÕES GLOBO
Presidente
Roberto Irineu Marinho
Vice-presidentes
João Roberto Marinho – José Roberto
Marinho

INFOGLOBO
Diretor-geral
Marcello Moraes

Diretor de Redação e Editor Responsável


Ascânio Seleme
Editores Executivos
Francisco Amaral, Paulo Motta, Pedro
Doria e Silvia Fonseca

Editores
País: Fernanda da Escóssia
Rio: Rolland Gianotti
Economia: Maria Fernanda Delmas
Mundo: Sandra Cohen
Sociedade: Willian Helal Filho
Segundo Caderno: Fátima Sá
Esportes: Marceu Vieira
Fotografia: Alexandre Sassaki
Arte: Léo Tavejnhansky
Opinião: Aluizio Maranhão
Treinamento e Qualificação: Mario Toledo
Carro etc: Jason Vogel
Boa Viagem: Carla Lencastre
Rio Show: Inês Amorim
Ela: Ana Cristina Reis
Prosa: Mànya Millen
Revista O GLOBO: Gabriela Goulart
Revista da TV: Valquíria Daher
Morar Bem / Boa Chance: Léa Cristina
Bairros: Adriana Oliveira
Site: Eduardo Diniz
O GLOBO a Mais: Ana Lucia Azevedo
Videojornalismo: Roberto Maltchik
Sucursal de Brasília: Sergio Fadul
Sucursal de São Paulo: Orivaldo Perin

Você também pode gostar