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Teoria Geral do Direito Civil

Aula Teórica – Prática


04/10/18
Adoro-te muito

 Direito Privado x publico

Essa divisão não é puramente teórica, ela apresenta influências


quando precisamos saber qual o tribunal competente para dirimir o
litígio, assim como nas situações de responsabilidades civis

O direito privado, regula a relação entre os particulares entre si,


numa posição da igualde, e atua de acordo com o princípio da
autonomia da vontade

É essa princípio que vai estabelecer a conformação ... no domínio


privado, e garantindo no direito privado a liberdade de atuação de
cada sujeito. Na medida que cada individuo tem a liberdade de atuar,
ele vai ficar responsável pelos atos que pratica, surgindo o instituto
da responsabilidade civil. Essa primeira divisão... princípio da
igualde (horizontal), no princípio da autonomia da vontade,
contrapondo-se ao direito público.

O direito público, regula as relações entre o Estado e as demais


entidades públicas, ius imperium... estabelece também as normas
orgânicas para o funcionamento dessas entidades, e também entre
essas entidades e os cidadãos. O direito Público, está associado a
ideia da proteção dos interesses da comunidade, No direito publico o
estabelecimento e a e conformação das relações jurídicas, necessita
ter uma fundamentação na lei estando vinculando a entidade a
atuarem de acordo com o princípio da legalidade.
O direito privado acenta numa ideia horizontal e o Direito publico
numa ideia vertical. Estado enquanto dotado do direito de império se
sobrepõe aos cidadãos.

Teoria do interesse – estamos perante uma relação jurídica ou uma


norma de direito público, quando está em causa a ... de um interesse
público. Se for um interesse particular, estaremos perante uma
questão do domínio privado.
Por um lado nem sempre, podemos identificar o interesse subjacente
daquela relação jurídica – pode haver também uma justaposição dos
interesses – por esse lado há cada vez mais a instrumentalização do
direito privado por parte do direito publico. Teoria frágil. Por não
nos permitir saber se estamos perante uma relação pública ou
privada.

A teoria dos sujeitos (importa a norma para resolver a questão)


Se tiver uma validade universal, aplicada a todos os sujeitos então
estamos perante uma questão de domínio privado .
Quando uma norma não possui uma validade para todos e se refere
apenas ao estado ou a uma determinada entidade pública ,estamos
perante uma questão de domínio publico;

Caso práti co:

1)Resposta deve partir sempre da matéria de facto


2)Não copiar o enunciado

Devemos :
1)identificar os elementos da matéria de facto,
2)matéria de dto abstrato,
exemplo: matéria da responsabilidade civil (onde esta consagrada a
responsabilidade, o que é a licitude, porque tenho uma
responsabilidade neste caso, quais são os danos , tem culpa ou não)
3)relacionar a matéria de facto com a matéria de dto

Primeiro caso:
O Município de Patra, sem qualquer deliberação ou notificação,
ocupou uma parte dum terreno de que António é proprietário e
recusa-se a restituir-lhe a posse daquele. António, inconformado,
propõe uma acção judicial e o Município, na sua contestação, invoca
a falta de jurisdição do Tribunal Judicial da Comarca de Patra, visto
entender que o tribunal competente é o Tribunal Administrativo.
Quid iuris?

Resolução:
O A ,tem o dto de propriedade ,está previsto no 1302º ,propõe uma
obrigação de respeito e é um dto absoluto.
Relação entre uma entidade pública e um particular.

- Ocupação do terreno de A
- Não houve qualquer deliberação ou notificação por parte do
município
- Intentada a ação no tribunal judicial da comarca de Patra;

Resolução da professora:
1. O A é um particular que vê o seu terreno ocupado pelo município
que sem qualquer notificação ou ato administrativo. O A intenta
ação em tribunal
2. Ver A natureza da relação jurídica entre A (particlar)e o
município (entidade pública)
3. O A tem o dto de propriedade sobre o terreno ,regulado 1302 e
seguintes , O Município de Patra, sem qualquer deliberação ou
notificação, ocupou uma parte dum terreno de que António é
proprietário e recusa-se a restituir-lhe a posse daquele. António,
inconformado, propõe uma acção judicial e o Município, na sua
contestação, invoca a falta de jurisdição do Tribunal Judicial da
Comarca de Patra, visto entender que o tribunal competente é o
Tribunal Administrativo. Quid iuris? ( é um dto real que
estabelece uma obrigação universal de respeito dado o seu
caracter absoluto

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