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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL

VIA PERMANENTE

FIXAÇÃO TIPO FIST

PINO ISOLANTE

CBTU

EMVP 08/ CBTU

REV. 0
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
FIXAÇÃO TIPO FIST
DENGE – DEPARTAMENTO DE PINO ISOLANTE 1/10 EMVP –08/CBTU
ENGENHARIA CIVIL

ÍNDICE PÁG.

1. INTRODUÇÃO 02

2. MATÉRIA PRIMA E PROCESSO DE FABRICAÇÃO 02

3. GEOMETRIA E TOLERÂNCIAS 02

4. MARCAÇÃO, ACABAMENTO E ASPECTO 03

5. CONTROLE DE QUALIDADE PARA RECEBIMENTO 03

6. ACEITAÇÃO 06

7. EMBALAGEM 06

8. GARANTIA 07

9. SEQÜÊNCIA E TESTES 07

10. ANEXOS
CBTU 07

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
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1- INTRODUÇÃO
Esta Especificação tem como objetivo estabelecer os requisitos exigidos para a fabricação,
inspeção, testes e recebimento de conjuntos de fixação tipo FIST aplicados em dormentes de
concreto.

Esta Especificação tem como fundamentação técnica as disposições aprovadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) , além de critérios julgados cabíveis pela CBTU.

2.0 – MATÉRIA PRIMA E PROCESSO DE FABRICAÇÃO

2.1 Os pinos isolantes serão fabricados a partir do material SAE 5160 ou DIN 55 Si 7.

2.2 Deverá ser obedecida a composição abaixo descrita devendo o certificado de origem do
material emitido pelo Fornecedor – Usina, ser confrontado com evidências estatísticas
do laboratório do fabricante.

2.3 Não serão aceitas imperfeições superficiais tais como: marcas profundas de trefilação
e/ou corrosão, ficando o processo de obtenção final do produto a critério do fabricante.

Composição química

MATERIAL C%
0,56
CBTU
Si %
0,20
Mn %
0,75
Cr %
0,70
S % máx. P % máx.

SAE 5160 0,04 0,035


0,64 0,35 1,00 0,90
0,52 1,50 0,70
DIN 55 Si 7 - 0,050 0,050
0,60 1,80 1,00

2.4 A dureza dos pinos isolantes de fixação deverá ser obtida em qualquer parte do corpo
metálico deste, sendo tomados no mínimo três pontos de dureza, em superfície
rebaixada e retificada em 1,0 mm aproximadamente.

A dureza deverá estar na faixa de 42-48 HRC.

2.5 A descarbonetação total não deverá exceder a 0,20 mm.

3 - GEOMETRIA E TOLERÂNCIAS

2.1 A geometria e as tolerâncias admissíveis dos pinos isolantes deverão ser aquelas
constantes no desenho aprovado pela CBTU.

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4 - MARCAÇÃO, ACABAMENTO E ASPECTO

4.1 A identificação nos pinos isolantes será moldada em alto relevo na parte revestida do
pino com a sigla do fabricante, mais o ano da fabricação obedecendo a posição e
detalhes indicados na figura abaixo.

4.2 Os pinos isolantes terão acabamento com superfície lisa de aspecto visual compatível à
próxima etapa de revestimento, sem defeitos que possam comprometer sua utilização.

4.3 O revestimento do material isolante deverá ser de nylon 6,6 com as seguintes opções:

− Maranyl A – 100 (ICI).

− Zytel 101 (DUPONT).

− Rhodia 219 ou equivalente.

A cor deste revestimento isolante deverá ser preta, salvo determinação contrária do
contratante.

4.4 Para as extremidades do pino, onde é acoplado o grampo de fixação será aplicada tinta
anti-corrosiva, também na cor preta visando proteção desta parte não revestida.

5 - CONTROLE DE QUALIDADE PARA RECEBIMENTO

5.1 – PLANO DE AMOSTRAGEM CBTU


O plano de amostragem obedecerá a NBR-5426 NB309-01, adotando-se:

− Plano de amostragem simples;

− Nível de inspeção S4;

− Regime de inspeção normal;

− Nível de qualidade de aceitação (NQA) de 4% para verificação dimensional e visual


e 1% para os demais testes.

As amostras serão extraídas ao acaso, de cada lote, nas seguintes quantidades:

1. Lotes de 1.201 a 10.000 32 peças

2. Lotes de 10.001 a 35.000 50 peças

3. Lotes de 35.001 a 150.000 80 peças

4. Lotes de 150.001 a 500.000 80 peças


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5.2 – CONTROLE DIMENSIONAL


Todos os pinos isolantes que constituem amostras representativas de um lote serão
submetidos as verificações dimensionais.

5.3 – CONTROLE DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

5.3.1 - Deverão ser observados os seguintes testes:

5.3.1.1 - Retirados das amostras significativas, montados em dormente ou bloco


de concreto e obedecerão o sistema nas seguintes condições:

− O pino isolante será submetido a 5 milhões de ciclos a razão de 11,8


Hz, não devendo apresentar trincas ou fraturas no material isolante
do pino.

As medidas a serem verificadas são indicadas no desenho de projeto.

5.3.1.2 – EXAME VISUAL


O ensaio visual deverá ser feito em 100% da amostragem.

CBTU
A peça deverá ter acabamento com superfície lisa, sem defeitos que
possam prejudicar sua utilização.

5.3.1.3 - ENSAIO DE DUREZA


O ensaio deverá ser realizado em 10% da amostragem representativa. O
número de peças nunca deverá ser inferior à 3 (três) peças.

A dureza do pino deverá ser encontrada retirando-se a parte revestida


cuidadosamente, tomada em qualquer extensão deste, com no mínimo 3
(três) pontos de dureza, em superfície rebaixada e retificada em 1,0 mm
aproximadamente.

O número de pinos revestidos submetidos ao teste de revestimento


nunca será inferior à 3 (três) peças.

− Submeter o pino isolante revestido em superfície plana, simulando


condição de montagem nos pontos de fixação do grampo;

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− Aplicar transversalmente ao ponto central do pino isolante uma carga


de 900 kg, pelo tempo mínimo de 30 segundos através de uma barra
de aço quadrada de 12,70 mm;

− Esta carga será aplicada nas 3 (três) principais áreas de apoio do


pino isolante, a considerar a saliência central e os dois apoios
laterais;

− Não deverão ser constatadas trincas visíveis no material isolante.

A dureza deverá estar na faixa de 42 – 48 HRC.

5.3.1.4 - ENSAIO METALOGRÁFICO


Este ensaio deverá ser feito somente para pinos sem revestimento.

No ensaio micográfico deverão ser inspecionados 6% das peças


componentes da amostragem, sendo o mínimo de 3 (três) peças.

As amostras deverão ser submetidas a detecção de inclusões e falhas


estruturais, não sendo permitida descarbonetação total, acima de 0,20
mm.

CBTU
5.3.1.5 - ENSAIO DE FLEXÃO
O número de pinos revestidos submetidos ao teste nunca será inferior à
3 (três) peças.

− Submeter o pino revestido a dois prismas laterais dispostos nas


extremidades não isoladas;

− Aplicar transversalmente ao pino revestido na região central, por


meio de uma barra de aço quadrada de 12,70 mm, esforço gradativo
até completar a deformação de 4,0 mm;

− Não deverão ser constatadas trincas visíveis nos pontos testados.

5.3.1.6 - ENSAIO DE CARGA


O número de pinos revestidos submetidos ao teste nunca será inferior à
3 (três) peças.

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− Em dispositivo adequado, simular condição de montagem do pino


revestido ao dormente de concreto e tubo guia;

− Aplicar transversalmente carga de 5.000 kg por no mínimo 30


segundos na região de suposto assentamento do trilho;

− Não deverão ser constatadas trincas ou rachaduras no material


testado.

6 - ACEITAÇÃO
Considera-se aceito o Lote que atender a estas especificações.

NÍVEL MÍNIMO DE QUALIDADE ACEITÁVEL (NMQA)


NÚMERO DE
DUREZA METALOGRÁFICA DIMENSIONAL E VISUAL
PEÇAS
1% 4%

32 1 4

50 2 6

80 3 8

CBTU
No caso de lote rejeitado, poderá ser objeto de um remanejamento procedendo-se a
outra amostragem e repetindo-se suas verificações observando-se o “Regime de
Inspeção Severa” .
Neste caso será utilizada a Tabela II, para efeito de Rejeição do lote.

NÍVEL MÍNIMO DE QUALIDADE ACEITÁVEL (NMQA)


NÚMERO DE
DUREZA METALOGRÁFICA DIMENSIONAL E VISUAL
PEÇAS
1% 4%

32 1 2

50 2 4

80 2 6

7 - EMBALAGEM
Os pinos isolantes serão acondicionados em sacos de ráfia com revestimento interno
tipo saco plástico.

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Em função do volume e formato, sua embalagem poderá oscilar, nunca no entanto,


extrapolando o limite de 30 kg por saco, para facilidade de manuseio.
Na identificação impressa da embalagem constará:
Nome do Fabricante;
Nome do Produto/Código;
Nome do Cliente/Número de Relatório de Liberação;
Quantidade;
Número da Ordem de Serviço e Número da Nota fiscal.

8 - GARANTIA
O controle de qualidade na produção e a inspeção da contratante, não eximem o
fornecedor da responsabilidade sobre falhas, que se verifiquem durante o período de
garantia. A garantia mínima de fabricação será de 5 (cinco) anos, contados a partir da
emissão da nota fiscal.
Durante a vigência da garantia, a unidade com falha de fabricação será posta à
disposição do fornecedor, mediante notificação expressa.

9 - SEQUÊNCIA E TESTES DO PROTÓTIPO PARA HOMOLOGAÇÃO DO CONJUNTO DE


FIXAÇÃO FIST

CBTU
A seqüência e testes dos protótipos para homologação do conjunto de fixação fist será
realizada utilizando-se dormente de concreto de acordo com Norma AREA para os
seguintes testes.
Teste de arrancamento da fixação ( item 1.9.1.10 da Norma AREA );
Teste de retenção longitudinal da fixação ( item 1.9.1.12 da Norma AREA );
Teste da fixação com carga repetida ( item 1.9.1.11 da Norma AREA );
Teste de retenção lateral da fixação ( item 1.9.1.13 da Norma AREA );
Teste de resistência e impedância elétrica ( item 1.9.1.14 da Norma AREA ).

10 - ANEXOS

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ANEXO I

φ
φ

CBTU

APROV. APROV.
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ANEXO II

MONTAGEM DO CONJUNTO

1. Acomodar a almofada amortecedora


observando o ombro mais largo (D2) 4. Apoiar a alavanca no patim do trilho;
voltado para o lado de fora do 5. Prender a ponta livre do grampo de
dormente; fixação;

CBTU
2. Assentar o grampo de fixação com as 6. Puxar as alavancas simultaneamente
duas pernas voltadas para o interior do para fixar as pontas no patim do trilho.
dormente;
3. Encaixar o pino.

7. Ajustar o grampo com a alavanca na 8. Ajustar as pontas do grampo de fixação,


batendo-as com martelo ou marreta, até
posição horizontal forçando o lado
arqueado do grampo de fixação que estas se acomodem no patim do
trilho.
para fora.

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ANEXO III

CONJUNTO DE FIXAÇÃO FIST

CBTU

1. GRAMPO (Mola)

2. TRILHO

3. ALMOFADA AMORTECEDORA

4. DORMENTE DE CONCRETO

5. TUBO GUIA

6. PINO ISOLANTE

Nota: As medidas aplicadas ao tubo guia ficam estabelecidas pelo fabricante do dormente.

APROV. APROV.
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