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POLI / UPE

Instalações Hidráulicas
Anotações de aulas
Jeiser Bandeira
2017.1

Anotações das aulas referente ao 2ºEE


Instalações Hidráulica – POLI / UPE 2017.1 ° Jeiser Bandeira 1

2. Instalações prediais de esgotos sanitários


2.1. SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Conjunto de tubulações e acessórios destinados a coletar e transportar o esgoto sanitário e
garantir o encaminhamento dos gases para a atmosfera evitando que fiquem no interior do ambiente.

Sistema predial Subsistema de coleta e transporte (parte líquida)


De esgoto sanitário Subsistema de ventilação (gases)

2.2. PRINCIPIOS GERAIS QUE DEVEM ORIENTAR O PROJETO E EXECUÇÃO


DOS SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO
 Permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções; em princípio todo o escoamento é
feito por gravidade;
 Vedar a passagem de gases e pequenos animais das canalizações para o interior dos edifícios;
 Não permitir a formação de depósitos o interior das canalizações;
 Impedir a contaminação do lençol freático.

2.3. PARTES COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE


 Aparelho sanitário;
 Ramal de descarga (tubulações que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos sanitários);
 Ramal de esgoto (junção de dois ou mais ramais de descarga);
 Tubo de queda (tubulação vertical, recebem os ramais de esgoto);
 Subcoletor (tubulação horizontal final, recebe o tubo de queda);
 Coletor predial (interliga os subcoletores ao coletor publico);
 Caixa de inspeção;
 Coletor publico.

OBS 1: Tubulação primária é aquela que possui gases provenientes da matéria orgânica em
decomposição oriundas de bacias sanirárias, mictórios, pias de cozinha ou pias de despejo (com
trituradores).
OBS 2: Tubulações secundárias são aquelas que não possuem os gases citados anteriormente, oriundas
de lavatórios, banheiros, chuveiros, ralos de piso, etc.
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2.4. PARTES COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO


 Tubo ventilador primário: prolongamento do tubo de queda acima do ramal do ultimo
pavimento e com a extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura dos
edifícios.
 Coluna de ventilação; Tubo ventilador vertical que é instalado paralelo ao tubo de queda, com
extremidade superior ligada ao tubo ventilador primário.
 Tubo ventilador secundário: Tubulação que interliga a coluna de ventilação aos ramais de
descarga ou de esgoto.

2.5. DIMENSIONAMENTOS
a) Unidade de descarga
Corresponde à descarga de um lavatório de residência e considerada como de 28
litros por minuto; as descargas das demais peças foram estabelecida a partir do lavatório de
residência, cuja unidade de descarga é igual a 1.
Tabela 2.5.1 – Número de unidades de descarga dos aparelhos sanitários e diâmetros
mínimos dos respectivos ramais de descarga.
APARELHO Nº DE Dmin (mm) Dmin(pol)
UNID.
Banheiro de residência (ralo) 3 38 1½
Banheiro de uso geral (ralo) 4 38 1½
Bebedouro 0,5 25 1
Bidê 2 31 1¼
Chuveiro de residência 2 38 1½
Chuveiro de uso geral 4 38 1½
Lavatório de residência 1 31 1¼
Lavatório de uso geral 2 38 1½
Lavatório de uso coletivo, p/torneira 1 50 2
Mictório individual 4 50 2
Mictório e calha, por metro 2 50 2
Pia de residência 3 38 1½
Pia de grandes cozinhas 6 50 2
Pia de despejo 3 50 2
Ralos em geral 1 31 1¼
Tanque de lavar 3 38 1½
Bacia sanitária 6 100 4

b) Ramais de descarga
 Diâmetros mínimos definidos pela tabela 2.5.1
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 Declividade mínima dos trechos horizontais: 2%


 Ramais de descarga de lavatórios, banheiros, chuveiros, bidês e tanques de lavar podem ser
ligados a:
o Desconectores (ralos ou caixas sifonadas)
o Canalização secundaria
o Canalização primaria, por meio de sifão
 Ramais de descarga de pias de cozinha podem ser ligados a:
o Caixas de gordura (residência)
o Tubos de queda com caixa de gordura no final (edifícios)
 Ramais de descarga de bacias sanitárias, mictórios e pias de despejo podem ser ligados a:
o Canalização primaria
o Caixas de inspeção

OBS: Os ramais de descarga, quando canalizações primarias, devem sempre ter inicio em sifão
sanitário com o fecho hídrico devidamente protegido, evitando que os gases voltem para o ambiente.

c) Ramais de esgoto
 Adotam-se para os ramais de esgoto os diâmetros mínimos estabelecidos na tabela 2.5.2
 Declividades mínimas
o 2% para D ≤ 100mm
o 1,2% para D= 125mm
o 0,7% para D=150mm
 Canalizações primárias não podem ser ligadas a desconectores com grelha
Tabela 2.5.2 Diâmetros mínimos dos ramais de esgoto
Nº DE UNID. Dmin (mm) Dmin (pol)
1 31 1¼
4 38 1½
7 50 2
13 63 2½
24 75 3
192 100 4
432 125 5
742 150 6
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Exemplo 08: Determinar o diâmetro de um ramal de esgoto para receber os efluentes de um ralo
de piso de banheiro, um bidê, um lavatório e um chuveiro em uma residência

d) Tubos de queda
 São as tubulações verticais que recebem os efluentes dos ramais de esgoto em todos os
pavimentos do edifício.
 Adotam-se para os tubos de queda os diâmetros mínimos indicados na tabela 2.5.3
 Nenhum tubo de queda poderá ter diâmetro inferior ao da maior canalização a ele ligado.
Tabela 2.5.3: Diâmetros mínimos dos tubos de queda
Nº de unid. descarga Diâmetro mínimo
Em 1 pavimento Em todo pavimento (mm) (pol)
1 2 31 1¼
2 8 38 1½
6 24 50 2
10 49 63 2½
14 70 75 3
100 600 100 4
230 1300 125 5
420 2200 150 6

Obs: Exige-se o diâmetro mínimo de 100mm (4’’) para as canalizações que recebem despejos de
bacias sanitárias e de 75mm (3’’) para as canalizações que recebem efluentes de pias de cozinha ou de
despejo.
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 Os tubos de queda deverão ser prolongados até acima da coberta


dos edifício, para ventilação da instalação (tubo ventilador
primário).
 Os tubos de queda devem ser implantados em ferro fundido ou
em aço galvanizado.
 Nas mudanças de direção dos tubos de queda devem ser
empregados curvas de raio longo precedido por peças de
inspeção.

* Curva de raio curto não deve ser utilizado


* deve-se evitar qualquer curva

Exemplo 09: Em um edifício residencial com 05 pavimentos, dimensionar um tubo de queda que
receba, por andar, os despejos de 02 pias de cozinha, 01 tanque de lavar, 01 chuveiro e 01
lavatório.
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e) Subcoletores
 São os prolongamentos horizontais dos tubos
de queda, ao chegar no pavimento térreo.
 Adotam-se para os subcoletores os diâmetros
e declividades mínimos fixados para os ramais
de esgoto.
 Os subcoletores que recebem efluentes de
tubos de queda servindo a mais de 3
pavimentos não devem ser ligados a caixa de
inspeção situadas a menos de 3m do tubo de
queda.
 O comprimento máximo entre duas caixas de
inspeção de um subcoletor será de 15m.

f) Coletor predial
 É a tubulação que interliga a instalação predial ao coletor publico ou ao sistema de destinação
final.
 Se possível, devem ser implantados na parte não edificada do terreno.
 Devem ter traçado retilíneo, com mudanças de direção feitas através de caixas de inspeção.
 Adotam-se para os coletores prediais os diâmetros e declividades mínimos estabelecidos para
os subcoletores, fixado em 100mm o diâmetro mínimo admissível.

g) Instalações em nível inferior à via publica: estações elevatórias prediais de esgoto


 Vazão máxima afluente, vazão máxima possível
Qmax = 0,3 √∑𝑝 ; l/s
Onde o ∑p = somatório dos pesos contribuintes à elevatória.
𝑄𝑚𝑎𝑥
 Vazão média afluente: Qmed = 2
𝑄𝑚𝑒𝑑
 Vazão mínima afluente: Qmin = 2

 Vazão da bomba a ser instalada: Qbomba ≥ Qmax


 Volume do poço úmido (poço de sucção)
Qmed ≤ 16 l/s ; V= Qmed x 10min
Qmed > 16 l/s ; V=Qmed x 5min
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 Ciclo da bomba: P + F, onde:


P = período de parada da bomba
F = Período de funcionamento da bomba
 Recomendações
o O ciclo da bomba (P+F) não devera ser inferior a 10 minutos (6 partidas / hora)
o O período de parada não devera ser superior a 30 minutos
o As verificações devem ser feitas para as condições máximas e mínimas.
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜ç𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜ç𝑜
P= ; F=
𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑎𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎

 Diâmetro das tubulações de recalque: D= 1,3 √𝑄𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎

h) Caixas de gordura
Os tubos de queda que recebem despejos de pias de cozinha devem ser interligados a caixa de gordura,
antes de serem interligados aos subcoletores ou coletores prediais. As caixas de gordura podem ser de
concreto, alvenaria ou pré fabricados em PVC. As caixas de gordura podem ser dimensionadas pela
seguinte expressão:
V = 2N + 20 ; onde:
V = volume da caixa de gordura, litros
N = nº de contribuintes à caixa de gordura

i) Instalações de ventilação
 Toda instalação de esgoto sanitários deve ser mantida à pressão atmosférica, e para isso, é
obrigatória a instalação dos tubos ventiladores.
 Tubo ventilador primário: é o prolongamento vertical dos tubos de queda, até acima da
cobertura do edifício.
o Diâmetro mínimo: 75mm (3’)
o Comprimento do tubo: Até 30cm acima da laje de cobertura oua te 2,0m no caso de
lajes utilizadas para área de lazer.
 Colunas de ventilação: São tubulações instaladas paralelamente aos tubos de queda, recebendo
os ramais de ventilação em cada pavimento. Toda coluna de ventilação deverá possíveis
I. Diâmetro uniforme;
II. A extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda em pontos
situado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto, ou neste ramal de esgoto.
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III. A extremidade superior ligada aos tubos ventiladores primários, a 15cm ou mais, acima
do nível d’água do mais elevado aparelho sanitário por ele servido.

Obs: Todo desconector deve ser ventilado; a distancia de um desconector à ligação do tubo ventilador
que o serve não deve exceder os limites indicados nas tabelas a seguir:

Distância máxima do sifão ao tubo de ventilação


Diâm. do ramal de descarga (mm) Distância máxima (m)
31 0,70
38 1,00
50 1,00
75 1,80
100 2,40

Diâmetro das colunas de ventilação


Nº de unid. Desc. Diâm. Col. Ventilação Lmax Diâm. Max. Tudo de queda (mm)
8 31 10 38
24 38 20 50
70 50 25 75
200 63 30 100
410 75 35 100
700 100 45 125
1300 125 75 125
2200 150 90 150

Os ramais de ventilação são dimensionados pelas seguintes tabelas:


Grupo de aparelhos sem vasos sanitários Grupo de aparelhos com vaso sanitário
Nº de unid. Desc. Diâm do ramal Nº de unid. Desc. Diâm do ramal
2 31mm (1 1/4 ’) 17 50mm (2’)
12 38mm (1 ½ ‘) 60 75mm (3’)
18 50mm (2’)
36 75mm (3’)2
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3. Sistema de destinação final dos esgotos sanitários prediais em áreas


desprovidas de coletor publico.
Instrumento legal que rege o assunto em Pernambuco: Manual técnico nº001/CPRH – tanques
sépticos e unidades complementares.

3.1. FOSSAS SÉPTICAS


São tanques destinados a reter os despejos domésticos por um curto período, possibilitando a
separação da parte sólida e material graxo (gordura) da parte liquida, o material retido na fossa sofre
um processo de digestão por bactérias anaeróbicas, devendo ser removido por veículos limpa-fossa a
intervalos de tempo determinados. A parte líquida do esgoto é encaminhada para filtrar anaeróbios ou
para sistemas de drenagem.
 DBO = Demanda Bioquímica de Oxigênio, mede o potencial de poluição do esgoto
o DBO do esgoto domestico: 200 a 300 mg/l
o DBO do esgoto vinholo: 1200 mg/l
o Oxigênio dissolvido nos cursos d’água
▪ Rios totalmente preservados: 9 a 10 mg/l
▪ Rios com pouca poluição: 4 a 6 mg/l
▪ Rios muito poluídos: 0 a 2 mg/l
 Nível mínimo de oxigênio dissolvido para sobrevivência de peixes: 3 a 4 mg/l (algumas
espécies mais resistentes)
 Fossa séptica: remove cerca de 40% da DBO de esgoto doméstico (tratamento primário)
 Filtro anaeróbico: remove cerca de 40% da DBO residual da fossa séptica (tratamento
secundário)
 Filtro + fossa = 80% de redução da DBO

Corpo receptor – galeria de agua pluvial de curso d’água natural

3.1.1. Dimensionamento da fossa séptica


a) Volume da fossa séptica
V = 100 + N (CT + Kx lf) onde:
N = nº de contribuintes à fossa, determinada da seguinte forma:
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• N = 2Q + 2 ( 1 residência)
• N = 2Q + 4 (2 residências)
• N = 2Q + 6 (3 ou mais residências)
Q = nº de quartos sociais
C = contribuição de esgoto
LF = Lodo fresco
Determinados pela seguinte tabela:
TABELA 1 – Contribuição de esgoto (C) e de lodo fresco (LF)
Prédio Unid C LF
Residências (padrão alto) L/h/d 160 1
Residências (padrão médio) L/h/d 130 1
Residências (padrão baixo) L/h/d 100 1
Hotéis (exceto cozinha / lavanderia) L/h/d 100 1
Alojamentos provisórios L/h/d 80 1
Fábricas em geral L/h/d 70 0,3
Escritórios L/h/d 50 0,2
Edf. Comerciais / publico L/h/d 50 0,2
Escolas (01 expediente) L/h/d 50 0,2
Bares L/h/d 6 0,1
Restaurantes / lanchonetes L / ref / d 25 0,1
Cinemas / teatros / templos / estádios L / lugar / d 2 0,02

T = tempo de detenção do esgoto na fossa (parte líquida), determinado pela tabela abaixo
TABELA 2 – tempo de detenção do esgoto na fossa
Contribuição (l/d) Tempo em dias Tempo em horas
Até 1500 1 24
1501 a 3000 0,92 22
3001 a 4500 0,83 20
4501 a 6000 0,75 18
6001 a 7500 0,67 16
7501 a 9000 0,58 14
Acima de 9000 0,5 12
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K = Taxa de acumulação total de lodo obtida em função de:


• Média da temperatura ambiente do mês mais frio
• Intervalos entre as limpezas da fossa
• Contribuição do lodo (lf)
Encontrada a partir da tabela abaixo
TABELA 3 – valores das taxas de acumulação
Intervalo entre as Valores de K
limpezas (anos) 10º C ≤ t ≤ 20º C T > 20ºC
1 65 57
2 105 97
3 145 137
4 185 177
5 225 217

Obs: O volume máximo permitido para as fossas sépticas é de 75000 l (75 m³), caso necessite de
volume superior, deve ser projetada mais de uma unidade.

b) Dimensões da fossa séptica


 Fossas cilíndricas:
o Diâmetro mínimo: 1,10m (D)
o Altura mínima: 1,20m (H)
o Condição a respeitos: D ≤ 2H
 Fossas prismáticas retangulares:
o Largura mínima: 0,70m
o Altura mínima: 1,20m
o Altura máxima: 2,50m
𝐶
o Condição a respeitar: 2 ≤ ≤4
𝐿
o Contribuição diária ≤ 6000 L = fundo plano
o Contribuição diária > 6000 L = fundo com declividade
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3.2. SISTEMA DE DRENAGEM


3.2.1. Área de absorção necessária
𝐶𝑥𝑁
A= , onde:
𝑇𝑎
A: área de absorção necessária ao sistema de drenagem m²
C: contribuição de esgoto; L / h / d
N: numero de contribuintes; hab
Ta: taxa de absorção; L / m² / dia, que pode ser obtida pela seguinte tabela:
TABELA 4 – Taxa de absorção dos terrenos (L / m² / d)
Local Ta
Terrenos rochosos ou argilas compacta Ta ≤ 20
Argilas pouco siltosas a pouco arenosas 20 < Ta ≤ 40
Argilas arenosas ou siltosas 40 < Ta ≤ 60
Areais ou siltes com pouca argila 60 < Ta ≤ 90
Terrenos predominantemente arenosos Ta > 90

3.2.2. Valas de infiltração


 Nº mínimo de valas: 02
 Largura das valas: 0,5 a 1,0m
 Declividade das tubulações: 0,2 a 0,3%
 Distância mínima entre eixos de duas valas: 2,0m
 Comprimento máximo de cada vala: 30,0 m
 Área de absorção a considerar: área do fundo da vala
 Distância mínima do lençol freático: 1,0m
 Diâmetro mais utilizado(mínimo): 100mm
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3.2.3. Sumidouros
 Largura dos sumidouros: 0,60 ≤ L ≤ 1,50m
 Comprimento máximo: 30m
 Distancia mínima do lençol freático: 1,0m
 Distancia mínima entre dois sumidours retangulares: 3L ou 2H (maior valor)
 Área e absorção a considerar: áreas do fundo e das paredes laterais, até o nível de entrada do
efluente.
 Prédios públicos ou multifamiliares: no minomo dois sumidouros

3.2.4. Filtro anaeróbio


 Podem ser cilíndricos ou primsticos retangulares, com fundo falso perfurado
 Volume do filtro anaeróbio: V=1,6NxCxT
 Profundidade do filtro anerobio: h=1,80m
𝑉 𝑉
 Seção horizontal do filtro: S = =
ℎ 1,80

 Diâmetro mínimo do filtro: D = 0,95m

 Largura mínima do filtro: L = 0,85m

 Leito filtrante
o Altura igual a 1,00m
o Brita com tamanhos entre 4 e 7cm

Exemplo 10: Dimensionar um sistema de destinação final de esgoto predial, composto por
fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro, pra um edifício residencial com 13 pavimentos, 2
apartamentos por andar, com 3 quartos sociais por apartamentos. O prédio pode ser
considerado de padrão médio a fossa deve ser projetada para ser limpa uma vez por ano, o
local do edifício possui uma temperatura media no mês mais frio de 22ºC e o terreno para
absorção do efluente é uma argila arenosa.
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