Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
2
OBJECTIVOS
Gerais
Específicos
3
DIOXIDO DE CARBONO
Congela a -78,5 ˚C formando neve carbónica, que e muito instável para poder ser
isolado facilmente. O gás é levemente ácido e para algumas pessoas têm o gosto e o
odor levemente cáustico. Este gás possui fórmula CO2 e massa molecular 44,01.
4
Ponto de Ebulição 760 mmHg – 78,5 ˚C
Massa específica 1,83 Kg/m3
Pressão de Vapor a 20 ˚C 838 psig
Densidade do Vapor (ar=1) 1.522 a 21 ˚C
Solubilidade em Água 0,9%
Aparência e Odor Gás incolor e inodoro
Produção
O dióxido de carbono é obtido como subproduto de algumas combustões. Entretanto,
deve passar por um processo de purificação no qual são extraídos os restos de água,
oxigénio, nitrogénio, agonio, metano e etileno, entre outros.
Mais conhecido como gás carbónico, corresponde a apenas 0,03% dos gases da
atmosfera, mas nos oceanos é encontrado numa concentração 62 vezes maior.
O gelo seco que não e mais do que CO 2 no estado sólido compactado na forma de
pequenos cilindros, encontra-se a cerca de -80 ˚C. Ao sublimar, o gelo seco não deixa
resíduos, pois transforma-se directamente em CO 2, o mesmo produto que e utilizado
para carbonatar as bebidas com gás, libertando três vezes mais frio que o mesmo
volume de gelo hídrico e a uma temperatura muito mais baixa. Deste modo, não são
necessárias grandes quantidades de gelo seco para produzir frio. Em condições
favoráveis e em caixas isotérmicas adequadas, 20 kg podem ser suficientes para manter
alimentos congelados durante uma semana.
A sua elevada densidade permite ainda ocupar pouco espaço, o que torna muito usado
no transporte de produtos. A sua forma compactada em "pellets" ou em "nuggets" torna-
o, também, num produto fácil de manipular e de aplicação imediata, o que associado a
rapidez e ao elevado poder de refrigeração que lhe é característico, permite uma enorme
5
variedade de utilizações no domínio do frio. Por outro lado, a libertação de uma
atmosfera de CO2 gasoso, quando da sua sublimação, confere ao gelo seco propriedades
bacteriostáticas e fungistaticas, o que significa que este tem a capacidade não só de
"produzir frio" como ainda de inibir o desenvolvimento de microrganismos.
CIMENTO
Componentes Fundamentais
SiO2: ocorre nas argilas. É insolúvel em água e nos ácidos. Funde-se a 1.900 ˚C e no
resfriar-se, produz o vidro de quartzo.
Al2O3: está relacionado com a argila que o contém em grande percentagem. É muito
frequente na caulinita, quando contém:
Sílica - 45,5%
6
Alumina - 39,5%
Água - 14,0%
As matérias-primas (calcários, margas, etc.), após extracção nas pedreiras, são trituradas
e passam por uma primeira fase de homogeneização (pré-homo).
Moagem de cru
7
Moagem de carvão
São vários os combustíveis utilizados na indústria cimenteira, mas os mais comuns são o
carvão e o coque de petróleo. Qualquer destes combustíveis necessita de uma moagem
preliminar, de modo a permitir a sua injecção e ignição no interior do forno, assegurando
e optimizando o perfil térmico.
Cozedura
8
De seguida, no forno cilíndrico rotativo (tubo ligeiramente inclinado para facilitar o
deslizamento da farinha no seu interior), onde a temperatura atinge valores superiores a
1500º C, ocorre a cozedura (clínquerização) da farinha, dando origem ao clínquer.
Moagem de cimento
Ensilagem e expedição
9
VIDRO
10
propriedades desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No entanto, o
vidro e frágil, quebrando-se com facilidade.
Certos autores consideram o vidro um sólido amorfo, ou seja, sem estrutura cristalina,
porem, o vidro apresenta características de um líquido em sua ordenação atómica,
mesmo em temperatura ambiente, ou seja, quando tem a aparência de sólido, por se
tratar de uma substância de alta viscosidade. O vidro comum se obtém por fusão em
torno de 1.250˚C de dióxido de silício, (SiO 2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato
de cálcio (CaCO3). Sua manipulação só é possível enquanto fundido, quente e maleável.
Principais características
Reciclabilidade;
Transparencia (permeavel a luz);
Dureza;
Nao absorvencia;
Otimo isolante eletrico;
Baixa condutividade termica;
Recursos abundantes na natureza;
Durabilidade.
ESTRUTURA
Vidros silicatos, assim como minerais, não são compostos por moléculas discretas, mas
por redes conectadas tridimensionalmente. A unidade básica da rede de sílica é o
tetraedrosilício-oxigênio, no qual um átomo de silício está ligado a quatro átomos
deoxigênio maiores. Os átomos de oxigênio se dispõem espacialmente, formando
umtetraedro.
11
PROPRIEDADES TÉRMICAS
12
TIPOS DE VIDROS
I. Sílica vítrea
Este vidro pode ser preparado, aquecendo-se areia de sílica ou cristais de quartzo até
uma temperatura acima do ponto de fusão da sílica, 1725 ˚C. Por causa da sua natureza
de rede tridimensional, tanto para a sílica cristalina como a vítrea, o processo de fusão é
muito lento. O vidro resultante é tão viscoso que qualquer bolha de gás formada durante
o processo de fusão não se liberta, por si só.
Devido à extrema pureza obtida pelo processo de deposição de vapor, sílica vítrea é
utilizada para produção de fibras ópticas.
Os óxidos alcalinos são normalmente incorporados nas composições dos vidros como
carbonatos. Acima de 550 ˚C os carbonatos reagem com a sílica formando um líquido
silicoso e, se a proporção de carbonato alcalino e sílica for adequada, formará um vidro
com o resfriamento. Ainda que estas reacções aconteçam abaixo do ponto de fusão da
sílica, tecnólogos vidreiros referem-se a este processo como fusão.
13
Na adição de alcalinos diminuem a resistência química do vidro. Com altas
concentrações de álcalis, o vidro será solúvel em água, formando a base da indústria de
silicatos solúveis utilizados em adesivos, produtos de limpeza e películas protectoras.
As composições da maioria dos vidros sodo-cálcicos estão dentro de uma faixa estreita
de composição. Eles contêm, normalmente, entre 8 e 12 por cento em peso de óxido de
cálcio e de 12 a 17 por cento de óxido alcalino (principalmente óxido de sódio). Muito
cálcio faz com que o vidro tenha tendência a devitrificar (cristalizar) durante o processo
de produção. Muito pouco cálcio ou alto teor em alcalinos resulta um vidro com baixa
durabilidade química.
14
O chumbo também confere ao vidro um maior índice de refracção, incrementando seu
brilho.
Vidro ao chumbo é o vidro nobre aplicado em copos e taças finas conhecido como
cristal termo ambíguo pois, já sabemos que o vidro não é um material cristalino.
Devido ao facto do óxido de chumbo ser um bom fluxo e não abaixar a resistividade
eléctrica, como fazem os óxidos alcalinos, vidros ao chumbo são usados largamente na
indústria electroeletrónica. Funil de tubo de televisão a cores é um exemplo de aplicação
comercial devido essas características eléctricas, assim como da propriedade de
absorção dos raios X destes vidros.
Vidros ao chumbo são também utilizados em óptica, devido aos seus altos índices de
refracção.
O óxido de boro, por si só, forma um vidro com resfriamento a partir de temperaturas
acima do seu ponto de fusão a 460 ˚C. Entretanto, ao invés da rede tridimensional da
sílica vítrea, o óxido de boro vítreo é composto de uma rede de triângulos boro-
oxigénio. Em vidros silicatos com baixo teor de alcalinos a altas temperaturas, o boro
mantém sua coordenação trigonal plana, que diminui a coesão tridimensional da
estrutura de vidros ao silicato.
Devido a isso, este é frequentemente usado como fluxo em substituição aos óxidos
alcalinos. Já que iões formadores de rede, aumentam muito menos o coeficiente de
expansão térmica do que iões modificadores de rede, o óxido de boro é frequentemente
utilizado como agente fluxante em vidros comerciais, nos quais se deseja resistência ao
choque térmico.
Os vidros boros silicatos apresentam alta resistência ao choque térmico e por isso são
empregados em produtos de mesa que podem ser levados ao forno. É o caso do Pyrex e
do Marinex.
Devido à menor quantidade de óxidos modificadores, além da resistência ao choque
térmicos vidros boros silicatos são também muito resistentes ao ataque químico e por
isso são utilizados em vários equipamentos de laboratório.
15
Quando se adiciona alumina (óxido de alumínio) em uma formulação de vidro silicato
alcalino, o vidro se torna mais viscoso em temperaturas elevadas. Em vidros ao silicato,
a alumina é um formador de rede (embora sozinha não forme vidro em condições
normais) e assume uma coordenação tetraédrica similar à sílica. Sendo o alumínio
trivalente, em contraste com o silício que é tetra-valente, a coordenação tetraédrica da
alumina diminui o número de oxigénios não-pontantes, o que aumenta a coesão da
estrutura do vidro. Como consequência, vidros alumino-silicatos comerciais podem ser
aquecidos a temperaturas superiores sem deformação, comparativamente a vidros sodo-
cálcicos ou à maioria dos boros silicatos.
Durabilidade química
Os vidros são muito resistentes a soluções ácidas, e levemente básicas (pH < 9), porém
são atacáveis por soluções básicas. A única excepção é o ácido fluorídrico (HF).
É importante lembrar que o vidro não possui limite de ciclos de reciclagem, ou seja, ele
pode ser reutilizado como matéria prima indefinidas vezes para o mesmo uso, o que não
acontece com plásticos e borrachas, por exemplo. Então, para baratear os custos de
produção, adiciona-se pó de vidro à mistura na etapa de fusão diminuindo a demanda de
extração de matéria prima, evitando uma degradação maior do meio ambiente.
16
Conclusão
17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
MATUSSE, Maneca & VEIGO, Margarida. Química 11ª Classe. Maputo: Texto
Editores. 2007.
18