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INTRODUÇÃO

O presente trabalho insere se no âmbito da cadeira de Química Geral e o mesmo versa


meramente a abordar assuntos relacionados com as funções químicas que são
substâncias que apresentam propriedades químicas semelhantes por apresentarem a
mesma estrutura, em que elas podem ser classificadas como orgânicas ou inorgânicas,
mas praticamente consta no trabalho abordagens relacionadas as funções inorgânicas
que são originadas a partir de sais minerais. Também indagarei trabalho assuntos
relacionados com o gás carbónico que é um dos compostos muito importantes na
natureza, sobre produção do cimento que é um produto que se obtém pela pulverização
do clinquer constituído essencialmente por silicatos de cálcio e de sulfato de cálcio e por
fim consta o processo de produção do vidro que é um material inorgânico, homogéneo e
amorfo, obtido através do resfriamento de uma massa liquida a base de sílica. No fim do
trabalho consta as conclusões e suas respectivas referências bibliográficas.

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OBJECTIVOS

Gerais

 Explicar como se forma o gás dióxido de carbono (CO2);


 Conhecer as etapas principais na produção do cimento.

Específicos

 Explicar a relevante importância do dióxido de carbono para os seres vivos;


 Conhecer e descrever o processo e procedimento de obtenção do cimento;
 Conhecer a importância do (SiO2), (Na2CO3) e (CaCO3) na produção de vidro.

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DIOXIDO DE CARBONO

O dióxido de carbono (também conhecido como anidrido carbónico  ou  e gás


carbónico) é um composto químico constituído por dois átomos de oxigénio e um átomo
de carbono. A representação química é CO2. O dióxido de carbono foi descoberto pelo
Escocês Joseph Black em 1754.

Descrição geral e propriedades

O dióxido de carbono é um gás ligeiramente tóxico, inodoro, incolor e de sabor acido. O


CO2 não é combustível nem alimenta a combustão. É 1,4 vezes mais pesado que o ar. O
dióxido de carbono evapora a pressão atmosférica e -78°C. O dióxido de carbono pode
interagir de forma violenta com bases fortes, especialmente em altas temperaturas.

O anidrido carbónico ou dióxido de carbono é resultado da combinação de dois


elementos: o carbono e o oxigénio (CO2). E um produto de reacção em diferentes
processos, tais como, a combustão do carvão e dos hidrocarbonetos, a fermentação dos
líquidos e a respiração dos seres humanos e dos animais.

Também se encontra em fraca concentração na atmosfera terrestre. Este gás e


assimilado pelas plantas e libertam oxigénio. O CO2 gasoso tem um odor ligeiramente
irritante, e incolor e mais pesado que o ar.

Congela a -78,5 ˚C formando neve carbónica, que e muito instável para poder ser
isolado facilmente. O gás é levemente ácido e para algumas pessoas têm o gosto e o
odor levemente cáustico. Este gás possui fórmula CO2 e massa molecular 44,01.

Dados Físicos do gás CO2

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Ponto de Ebulição 760 mmHg – 78,5 ˚C
Massa específica 1,83 Kg/m3
Pressão de Vapor a 20 ˚C 838 psig
Densidade do Vapor (ar=1) 1.522 a 21 ˚C
Solubilidade em Água 0,9%
Aparência e Odor Gás incolor e inodoro

Produção
O dióxido de carbono é obtido como subproduto de algumas combustões. Entretanto,
deve passar por um processo de purificação no qual são extraídos os restos de água,
oxigénio, nitrogénio, agonio, metano e etileno, entre outros.

Dióxido de carbono medicinal

Mais conhecido como gás carbónico, corresponde a apenas 0,03% dos gases da
atmosfera, mas nos oceanos é encontrado numa concentração 62 vezes maior.

É utilizado para insuflação em cirurgias pouco invasivas, como a laparoscopia,


endoscopia e artroscopia, bem como para ampliar e estabilizar cavidades do corpo,
possibilitando uma melhor visualização do campo cirúrgico.

Dióxido de carbono – Gelo seco

O gelo seco que não e mais do que CO 2 no estado sólido compactado na forma de
pequenos cilindros, encontra-se a cerca de -80 ˚C. Ao sublimar, o gelo seco não deixa
resíduos, pois transforma-se directamente em CO 2, o mesmo produto que e utilizado
para carbonatar as bebidas com gás, libertando três vezes mais frio que o mesmo
volume de gelo hídrico e a uma temperatura muito mais baixa. Deste modo, não são
necessárias grandes quantidades de gelo seco para produzir frio. Em condições
favoráveis e em caixas isotérmicas adequadas, 20 kg podem ser suficientes para manter
alimentos congelados durante uma semana.

A sua elevada densidade permite ainda ocupar pouco espaço, o que torna muito usado
no transporte de produtos. A sua forma compactada em "pellets" ou em "nuggets" torna-
o, também, num produto fácil de manipular e de aplicação imediata, o que associado a
rapidez e ao elevado poder de refrigeração que lhe é característico, permite uma enorme

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variedade de utilizações no domínio do frio. Por outro lado, a libertação de uma
atmosfera de CO2 gasoso, quando da sua sublimação, confere ao gelo seco propriedades
bacteriostáticas e fungistaticas, o que significa que este tem a capacidade não só de
"produzir frio" como ainda de inibir o desenvolvimento de microrganismos.

CIMENTO

É o produto que se obtém pela pulverização do clinquer constituído essencialmente por


silicatos de cálcio e de sulfato de cálcio (gesso) bruto e de outros materiais em teor que
não exceda 1,0%.

Matérias-primas para fabricação do cimento

Das matérias-primas para produção de cimento destacam-se: calcário, marga (produto


intermediário entre calcário e argila), argila, escória de alto-forno, gesso, areia e arenito,
materiais ferrosos, etc.

Os compostos do cimento são anidros. Quando entram em contacto com a água


originam um processo de endurecimento pela hidratação dos mesmos. Esses produtos
hidratados são de fraca solubilidade na água, de modo que em um concreto a dissolução
é de grandeza desprezível.

Componentes Fundamentais

CaO: provém do CaCO3 que se liberta por calcinação. É usado comoaglomerante


devido sua pasta absorver o CO2 do ar adquirindo a consistência docarbonato. O
aglomerante do CaO chega a resistência de 50Kg/cm2.

Apresenta-se sob várias colorações, dependendo do grau de impurezas.

SiO2: ocorre nas argilas. É insolúvel em água e nos ácidos. Funde-se a 1.900 ˚C e no
resfriar-se, produz o vidro de quartzo.

Al2O3: está relacionado com a argila que o contém em grande percentagem. É muito
frequente na caulinita, quando contém:

Sílica - 45,5%

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Alumina - 39,5%

Água - 14,0%

A caulinita é o constituinte principal do caulim, produto da desagregação das rochas


principalmente feldspato. A alumina pura é usada principalmente na fabricação de
refratário.

Fe2O3: é um dos componentes inseparáveis dos cimentos hidráulicos, exceto nos


cimentos brancos, a maioria dos minerais o contém, inclusive as argilas, participa na
fabricação dos cimentos como fundente.

FASES DETALHADAS DA PRODUÇÃO DE CIMENTO


Pedreira

As matérias-primas (calcários, margas, etc.), após extracção nas pedreiras, são trituradas
e passam por uma primeira fase de homogeneização (pré-homo).

Moagem de cru

Aquelas matérias - primas, com a eventual adição de correctivos (areias, cinzas de


pirite, calcários de alto teor, etc.), são simultaneamente secas e moídas até à obtenção
de um pó muito fino (cru ou farinha), que é depois armazenado e homogeneizado.

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Moagem de carvão

São vários os combustíveis utilizados na indústria cimenteira, mas os mais comuns são o
carvão e o coque de petróleo. Qualquer destes combustíveis necessita de uma moagem
preliminar, de modo a permitir a sua injecção e ignição no interior do forno, assegurando
e optimizando o perfil térmico.

Cozedura

É um tratamento térmico adequado que transforma a farinha num produto intermédio - o


clínquer - no qual já é possível encontrar os constituintes mineralógicos do cimento.
A farinha, saída dos silos de homogeneização, entra num permutador de calor (torre de
ciclones) em contracorrente com os gases quentes provenientes do forno, iniciando-se
nesse caso o passo asseguir chamado de processo de descarbonatação.

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De seguida, no forno cilíndrico rotativo (tubo ligeiramente inclinado para facilitar o
deslizamento da farinha no seu interior), onde a temperatura atinge valores superiores a
1500º C, ocorre a cozedura (clínquerização) da farinha, dando origem ao clínquer.

Este é então arrefecido bruscamente para estabilização da sua estrutura e recuperação


parcial da energia térmica, tendo em conta o seu modo de formação, o clínquer é,
portanto, uma rocha ígnea artificial e o principal constituinte do cimento.
Os gases quentes que saem da torre de ciclones são desapeirados antes de serem
reenviados à atmosfera.

Moagem de cimento

A moagem muito fina do clínquer com um regulador de presa ( o gesso ) e outros


eventuais aditivos ( "filler" calcário, cinzas volantes, escórias siderúrgicas, etc.) vai dar
origem aos diversos tipos de cimento, de acordo com as Normas em vigor.

Ensilagem e expedição

O cimento é ensilado e pode ser vendido a granel ou embalado em sacos de papel,


acondicionados em paletes ou pacotões.

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VIDRO

O vidro é um material inorgânico, homogéneo e amorfo, obtido através do resfriamento


de uma massa liquida a base de sílica. Em sua forma pura e um óxido metálico super
esfriado transparente, de elevada dureza, essencialmente inerte e biologicamente
inactivo, que pode ser fabricado com superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas

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propriedades desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No entanto, o
vidro e frágil, quebrando-se com facilidade.

Certos autores consideram o vidro um sólido amorfo, ou seja, sem estrutura cristalina,
porem, o vidro apresenta características de um líquido em sua ordenação atómica,
mesmo em temperatura ambiente, ou seja, quando tem a aparência de sólido, por se
tratar de uma substância de alta viscosidade. O vidro comum se obtém por fusão em
torno de 1.250˚C de dióxido de silício, (SiO 2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato
de cálcio (CaCO3). Sua manipulação só é possível enquanto fundido, quente e maleável.

Principais características

 Reciclabilidade;
 Transparencia (permeavel a luz);
 Dureza;
 Nao absorvencia;
 Otimo isolante eletrico;
 Baixa condutividade termica;
 Recursos abundantes na natureza;
 Durabilidade.

ESTRUTURA

Vidros silicatos, assim como minerais, não são compostos por moléculas discretas, mas
por redes conectadas tridimensionalmente. A unidade básica da rede de sílica é o
tetraedrosilício-oxigênio, no qual um átomo de silício está ligado a quatro átomos
deoxigênio maiores. Os átomos de oxigênio se dispõem espacialmente, formando
umtetraedro.

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PROPRIEDADES TÉRMICAS

Propriedades térmicas significantes incluem:

 Temperatura máxima de trabalho;


 Calor específico;
 Condutividade térmica;
 Expansão térmica;
 Transmissão Térmica.

O desempenho mecânico do vidro como um produto de uma fusão e como um material


naturalmente quebradiço, é altamente dependente das suas propriedades térmicas.

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TIPOS DE VIDROS

Existem infinitas formulações de vidros em função da aplicação, processo de produção


e disponibilidade de matérias-primas. Porém, podemos dividir os vidros em famílias
principais descritas a seguir:

I. Sílica vítrea

Este vidro pode ser preparado, aquecendo-se areia de sílica ou cristais de quartzo até
uma temperatura acima do ponto de fusão da sílica, 1725 ˚C. Por causa da sua natureza
de rede tridimensional, tanto para a sílica cristalina como a vítrea, o processo de fusão é
muito lento. O vidro resultante é tão viscoso que qualquer bolha de gás formada durante
o processo de fusão não se liberta, por si só.

Uma segunda técnica para se produzir sílica vítrea é um processo de deposição de


vapor. Neste processo, tetra cloreto de silício reage com oxigénio a temperaturas acima
de 1500 ˚C. Partículas de sílica finamente divididas são formadas, as quais podem ser
consolidadas colectando-as em um substrato mantido em temperaturas superiores a
1800 ˚C. Sílica vítrea tem um coeficiente de expansão térmico muito baixo, sendo ideal
para janelas de veículos espaciais, espelhos astronómicos, e outras aplicações aonde são
exigidas baixa expansão térmica a fim de se ter resistência a choques térmicos ou
estabilidade dimensional.

Devido à extrema pureza obtida pelo processo de deposição de vapor, sílica vítrea é
utilizada para produção de fibras ópticas.

II. Silicatos alcalinos

A fim de reduzir a viscosidade do vidro fundido de sílica, é necessário adicionar um


fluxo ou modificador de rede. Os óxidos alcalinos são excelentes fluxos. Como eles são
modificadores de rede, eles "amolecem" a estrutura do vidro pela geração de oxigénios
não-pontantes.

Os óxidos alcalinos são normalmente incorporados nas composições dos vidros como
carbonatos. Acima de 550 ˚C os carbonatos reagem com a sílica formando um líquido
silicoso e, se a proporção de carbonato alcalino e sílica for adequada, formará um vidro
com o resfriamento. Ainda que estas reacções aconteçam abaixo do ponto de fusão da
sílica, tecnólogos vidreiros referem-se a este processo como fusão.

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Na adição de alcalinos diminuem a resistência química do vidro. Com altas
concentrações de álcalis, o vidro será solúvel em água, formando a base da indústria de
silicatos solúveis utilizados em adesivos, produtos de limpeza e películas protectoras.

III. Vidros sodo-cálcicos

Para reduzir a solubilidade dos vidros de silicatos alcalinos mantendo-se a facilidade de


fusão, são incluídos na composição, fluxos estabilizantes no lugar de fluxos alcalinos. O
óxido estabilizante mais utilizado é o de cálcio, muitas vezes junto com óxido de
magnésio.

Estes vidros são comummente chamados de sodo-cálcicos. Eles compreendem, de


longe, a família de vidros mais antiga e largamente utilizada. Vidros sodo-cálcicos
foram usados pelos antigos egípcios, enquanto hoje em dia constituem a maior parte das
garrafas, frascos, potes, janelas, bulbos e tubos de lâmpadas.

As composições da maioria dos vidros sodo-cálcicos estão dentro de uma faixa estreita
de composição. Eles contêm, normalmente, entre 8 e 12 por cento em peso de óxido de
cálcio e de 12 a 17 por cento de óxido alcalino (principalmente óxido de sódio). Muito
cálcio faz com que o vidro tenha tendência a devitrificar (cristalizar) durante o processo
de produção. Muito pouco cálcio ou alto teor em alcalinos resulta um vidro com baixa
durabilidade química.

Usualmente, uma pequena quantidade de alumina (0,6 a 2,5%) é incluída na formulação


para incrementar a durabilidade química.

Outros óxidos alcalinos-terrosos podem substituir o cálcio ou magnésio em


composições usadas para produtos especializados. Por exemplo, bulbos de televisão a
cores contêm quantidades consideráveis de óxidos de bário e estrôncio para absorver
raios-X produzidos durante a operação do aparelho de TV.

IV. Vidros ao chumbo

O óxido de chumbo é, normalmente, um modificador de rede, mas em algumas


composições pode, aparentemente, actuar como um formador de rede. Vidros alcalinos
ao chumbo têm uma longa faixa de trabalho (pequena alteração de viscosidade com
diminuição de temperatura), e, desta maneira têm sido usados por séculos para produção
de artigos finos de mesa e peças de arte.

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O chumbo também confere ao vidro um maior índice de refracção, incrementando seu
brilho.

Vidro ao chumbo é o vidro nobre aplicado em copos e taças finas conhecido como
cristal termo ambíguo pois, já sabemos que o vidro não é um material cristalino.

Devido ao facto do óxido de chumbo ser um bom fluxo e não abaixar a resistividade
eléctrica, como fazem os óxidos alcalinos, vidros ao chumbo são usados largamente na
indústria electroeletrónica. Funil de tubo de televisão a cores é um exemplo de aplicação
comercial devido essas características eléctricas, assim como da propriedade de
absorção dos raios X destes vidros.

Vidros ao chumbo são também utilizados em óptica, devido aos seus altos índices de
refracção.

V. Vidros boros silicatos

O óxido de boro, por si só, forma um vidro com resfriamento a partir de temperaturas
acima do seu ponto de fusão a 460 ˚C. Entretanto, ao invés da rede tridimensional da
sílica vítrea, o óxido de boro vítreo é composto de uma rede de triângulos boro-
oxigénio. Em vidros silicatos com baixo teor de alcalinos a altas temperaturas, o boro
mantém sua coordenação trigonal plana, que diminui a coesão tridimensional da
estrutura de vidros ao silicato.

Devido a isso, este é frequentemente usado como fluxo em substituição aos óxidos
alcalinos. Já que iões formadores de rede, aumentam muito menos o coeficiente de
expansão térmica do que iões modificadores de rede, o óxido de boro é frequentemente
utilizado como agente fluxante em vidros comerciais, nos quais se deseja resistência ao
choque térmico.
Os vidros boros silicatos apresentam alta resistência ao choque térmico e por isso são
empregados em produtos de mesa que podem ser levados ao forno. É o caso do Pyrex e
do Marinex.
Devido à menor quantidade de óxidos modificadores, além da resistência ao choque
térmicos vidros boros silicatos são também muito resistentes ao ataque químico e por
isso são utilizados em vários equipamentos de laboratório.

VI. Vidros alumino-boros silicato

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Quando se adiciona alumina (óxido de alumínio) em uma formulação de vidro silicato
alcalino, o vidro se torna mais viscoso em temperaturas elevadas. Em vidros ao silicato,
a alumina é um formador de rede (embora sozinha não forme vidro em condições
normais) e assume uma coordenação tetraédrica similar à sílica. Sendo o alumínio
trivalente, em contraste com o silício que é tetra-valente, a coordenação tetraédrica da
alumina diminui o número de oxigénios não-pontantes, o que aumenta a coesão da
estrutura do vidro. Como consequência, vidros alumino-silicatos comerciais podem ser
aquecidos a temperaturas superiores sem deformação, comparativamente a vidros sodo-
cálcicos ou à maioria dos boros silicatos.

Vidros alumino-silicatos são utilizados em tubos de combustão, fibras de reforço, vidros


com alta resistência química e vitro-cerâmicos.

Durabilidade química

Entre as principais características do vidro destaca-se sua elevada durabilidade química.


Não obstante suas boas qualidades, nem os melhores vidros é o caso do de SiO 2 podem
ser considerados rigorosamente inertes. Portanto todos os vidros sofrem alterações
superficiais quando colocados em contacto com uma solução aquosa.

Os vidros são muito resistentes a soluções ácidas, e levemente básicas (pH < 9), porém
são atacáveis por soluções básicas. A única excepção é o ácido fluorídrico (HF).

É importante lembrar que o vidro não possui limite de ciclos de reciclagem, ou seja, ele
pode ser reutilizado como matéria prima indefinidas vezes para o mesmo uso, o que não
acontece com plásticos e borrachas, por exemplo. Então, para baratear os custos de
produção, adiciona-se pó de vidro à mistura na etapa de fusão diminuindo a demanda de
extração de matéria prima, evitando uma degradação maior do meio ambiente.

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Conclusão

Após a realização do trabalho que abordou assuntos pertinentes a funções inorgânicas

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

MATUSSE, Maneca & VEIGO, Margarida. Química 11ª Classe. Maputo: Texto
Editores. 2007.

SOUZA, A. C.; GONÇALVES, A. Química Geral e Inorgânica – Colecção Química


Hoje. 3ª Ed. Vol 1, Rio de Janeiro. 2008.

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