Brunelleschi é um Leonardo Da Vinci avant la letre.

E existiam muitos, todos

ligados a "saberes ocultos", que são técnicos e sábios que fugiam da igreja
católica; creio que judeus e celtas, especialmente.

“Transmutação alquímica na obra de Roger Bacon”, é um livro que vou adquirir

por curiosidade, mas que talvez estenda a pesquisa em direções interessantes.

Brunelleschi desenvolveu um super guindaste, movido por bois, e mandou

fazer uma corda tão grande que não existia na época. Estas foram alguns das
coisas que fez para conseguir fazer a cúpula da capela de Santa Maria del
Fiore, uma revolução na arquitetura e na engenharia que relaciona o espaço
interior e no exterior de tal forma a ressoar na ideia de infinito, textualizada
depois, como conceito filosófico e físico, por Nicolau de Cusa.

Ele também é um dos grandes colaboradores para o processo da entrada em

cena da perspectiva artificualis, ao lado de Alberti. Tem Também uma invenção
que demonstra a perspectiva se forma peculiar, a Travoleta.

Ele inventou outra forma de fazer abóbadas de catedrais. Ao inventar uma

séries de coisas que tornou possível fazer uma gigantesca -- gigantesca
mesmo, colossal -- cúpula no lugar do formato de mãos juntas das catedrais
góticas, com seus arcobotantes e outros aparatos arquitetônicos. Se bem que
na Itália as catedrais já eram bem diferente das góticas, sem arcobotantes e
outros aparatos para escorar as cúpulas.

Eram preciso arcobotantes e outras estruturas para apoiar as "mãos em

oração", caso contrário, elas cairiam para trás, abrindo. O trabalho era empiria
das grandes, às vezes caia tudo e morria muita gente

Esta cúpula revoluciona o modo de fazer arquitetura e faz parte corrente de

mudanças nas concepções de espaço da época. O espaço contido pela cúpula
se liga ao espaço externo e infinito do exterior por meio da engenhosa
claraboia.

Ele foi um dos principais inventores da estética da Renascença, nasce em fins

do trezentos e morre antes de 1450.

Sandro: Não só da estética, mas de elementos que vão estar presentes nas
poéticas de diversos renascentistas.