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Pequeníssima história sobre o controle de contraste ontem e hoje

Hoje em dia deve ser fácil encontrar, em segundos, um site que explique como
funcionam as camadas preto e branco com filtros e corantes que constituem um
filme colorido, não é? Na minha época era livro em português de Portugal, em
espanhol e em francês, era o que eu tinha acesso. Penso em postar parte deste
material no grupo Fotografia Fotoquímica. Eu conheci um colega fotógrafo que
queria aprender comigo, só que do outro lado da rede, ele parecia saber tudo.
Em minutos ele respondia a tudo e parecia saber tudo, até o que eu não sabia.
Mas como queria aprender comigo? No nosso primeiro encontro presencial eu
já apurei o fato de que ele não sabia quase nada, mas olhava no google e depois
me respondia: eu perguntei uma coisa básica, quanto por cento de foco temos
adiante do ponto onde focamos e quanto temos atrás do ponto onde focamos.
Por exemplo, se focamos no nariz, com uma profundidade de campo de 15 cm,
teremos 7,5 cm adiante do nariz e 7,5 cm para trás do nariz, da ponta do nariz,
onde focamos? Quando falei em simular, emular, na câmera digital o resultado
de "despuxar" um filme (o tri-x) de ISO 400 para 200, ele foi logo procurar presets
no google. Só que eu tinha certeza quase absoluta que não existia, na época, tal
presete, só tinha de filme puxado. E despuxar é muito importante para fotografar
arquitetura de um prédio branco no sol de 15:h. Ao superexpor e sub revelar um
tri-x 400, "despuxando" ele para 200, ganhaos mais detalhes, mais nuances de
cinza entre uma parede branca e a outra que se coloca perpendicularmente a
ela. A foto fica com menos contraste, possibilitando não chapar os brancos e
cinzas claros, por exemplo. Eu queria que além desta pesquisa o meu
desconhecido e novo colega pesquisasse a forma como nossos sensores
transformavam as cores em preto e branco e, ainda, realizasse procedimentos
de sistemas de zona simplificados para os nossos sensores, ambas D-500 e
alguma coisa da Nikon, se bem me lembro. Hoje em dia tenho uma D7000, ainda
sem full frame. E, depois destas pesquisas eu jogaria tudo no histogram
(histograma) do photoshop para construir gráficos de índices de contraste. O
gráfico de índice de contraste é um barato, difícil é achar alguém a fim de ir tão
longe. O cara se negou a fazer estas pesquisas e procedimentos. Desisti dele
como parceiro de trampo em foto e fiz eu mesmo boa parte dessa pesquisa, mas
ainda não coloquei em prática. Será que seu eu fizer um tube tratando disto,
alguém vai assistir? Será que alguém teve saco de ler este texto bíblico que
escrevi? Gostei muito dessa nova área de estudos, os filmes e processamentos
em cor dos anos 1970 ou de outras décadas, tal como parece estar no site do
link que o postou acima. Este grande conhecimento sobre as câmeras (Me refiro
ao que vi em um grupo de colecionadores e usuários de câmeras analógicas do
facebook, o “Câmera velha”), o fato de pessoas revelarem filmes negativo-cor
em casa, como o faz o são conhecimentos que foram muito ampliados, no caso
das câmeras, e desmistificados, o caso da revelação de negativo cor em casa;
entre purismo e propaganda dos grandes laboratórios, éramos desencorajados
a revelar negativo cor em casa.

Ver mais no grupo Fotografia Fotoquímica do facebook.

Sandro Alves

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