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1) Princ. Insignificância
2) Arrependimento posterior (pena mínima = 8 meses)
Furto qualificado - § § 4º-A, 5º, 6º e 7º
§ 4º-A (4 – 10 anos) emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (2018).
§ 5º (3 a 8 anos) subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para
o exterior. A qualificadora só se consuma quando veículo ingressa em outro Estado ou em outro país. Por
isso, não há esta forma tentada. Há furto consumado, sem a qualificadora, quando o indivíduo é preso ainda
no mesmo Estado.
§ 6º (abigeato = 2 a 5 anos): subtração de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido
em partes no local da subtração.
§ 7º (4 a 10 anos): subtração de substâncias explosivas ou de acessórios que possibilitem sua fabricação,
montagem ou emprego.
(* Art. 32. Praticar ato de
abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres,
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em
animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem
recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.)
Furto de coisa comum
Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para
outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
§ 1º - Somente se procede mediante representação.
§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível
[consumível/substituível], cujo valor não excede a quota a que tem direito
o agente.
Roubo
Roubo próprio
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante (i) grave ameaça
ou (ii) violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, (iii) reduzido à
impossibilidade de resistência:
Roubo impróprio
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a
detenção da coisa para si ou para terceiro.
Roubo
• Roubo próprio: é o fato de o sujeito subtrair coisa móvel alheia, para ele ou para terceiro, mediante
grave ameaça ou violência a pessoa, ou redução da resistência da vítima (caput).
• Roubo impróprio: ocorre quando o sujeito, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra
a pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para ele
ou para terceiro (§ 1º).
• Se o sujeito, meia hora depois de subtraído o objeto material, vem a ser surpreendido pela polícia e reage,
não se trata de roubo impróprio, mas de furto consumado em concurso material com o delito contra a
pessoa (contra os policiais).
* Diferença entre roubo e furto qualificado pela violência: Neste, a violência é praticada contra a
coisa; naquele, contra a pessoa.
Causas de aumento - § 2º (+1/3 – 1/2)
II - Concurso de pessoas (= furto)
III - serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
IV - venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior (= furto);
V - mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade (30 min – segundo entendimento do STJ,
sob pena de sequestro/cárcere privado);
VI – subtração de substâncias explosivas ou de acessórios que possibilitem sua fabricação (= furto).
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca (pacote anticrime);
** Até 2020, a arma branca não era causa de aumento de pena no roubo. Aplica-se esta regra para fatos
anteriores à vigência desta lei? Não, por ser uma reformatio legis in pejus, aplica-se a regra da
irretroabilidade absoluta.
Causas de aumento - § 2Aº (+2/3)
I) Emprego de arma de fogo
a) absolutamente ineficaz para o disparo: configura a grave ameaça, mas não a causa de aumento;
b) relativamente capaz de efetuar disparos: incide o aumento .
II) destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que
cause perigo comum.
§ 2º-B (Pacote anticrime). Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma
de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste
artigo (qualificadora).
Roubo preterdoloso (§ 3º) = Qualificado
• I - Se resulta lesão corporal grave = 7 a 18 anos
• Lesão pode ser produzida no titular do direito de propriedade ou num terceiro que venha a sofrer a
violência física.
• Produzindo lesão corporal de natureza leve, é absorvida pelo roubo, subsumida na elementar violência.
• II – Se resulta morte = latrocínio (hediondo) = 20 a 30 anos
Extorsão Qualificada
• § 2.º, = as regras e penas do roubo qualificado pela lesão grave ou morte.
• § 3º = mediante restrição da liberdade da vítima (≠ sequestro)
Extorsão mediante sequestro (hediondo)
• Sequestrar > restringir a liberdade
• Para obter vantagem como condição ou preço do resgate.
• Formas qualificadas
a) o sequestro dura mais de 24 horas;
b) a vítima tem menos de 18 anos ou mais de 60;
a) menor de 14 anos aplica o art. 9.º da Lei n. 8.072/1990 = acrescer a pena de metade
c) o crime é praticado por quadrilha
d)Se resulta lesão grave
e)Se resulta morte
* Delação eficaz: Concorrente que denunciar à autoridade = - 1/3
Estelionato
❑Conceito: No estelionato encontramos 4 elementos. Se ausente qualquer um deles,
descaracteriza-se a figura penal:
❑(1) vantagem ilícita;
❑(2) por meio de fraude ou ardil;
❑(3) prejuízo;
❑(4) erro (falsa percepção da realidade) da vítima.
• Se o meio fraudulento empregado pelo agente era apto, em tese, a induzir a erro
outras pessoas, mas não conseguiu enganar a vítima, sua inidoneidade é relativa,
configurando-se tentativa de estelionato, e não crime impossível.