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CONTEXTO
• Justificativa da escolha do tema
O presente traballho surge na perspectiva de identificar as diferenças entre as tecnologias
PDH e SDH e suas aplicabilidades, conhecer se as vantagens que o SDH tem
comparativamente com o PDH de modo a fazer-se um plano melhor na implementação de
redes de comunicações. Do ponto de vista de estudo concluiu –se que o SDH leva maior
vantagem comparativamente ao PDH pois para além das vantangens já indicadas, o SDH
usa estagios múltiplos de ponteiros para alinhamento de cargas PDH para frames SDH
daí a facilidade do drop-insert que consiste em retirar e/ou inserir capacidades num dado
elemento de rede. A razão da escolha do tema visa essencialmente conhecer até que ponto
o SDH é mais eficiente em relação ao PDH pois nos sistemas de transmissão o que mais
se pretende é maior capacidade de transmissão, velocidade, perfomance e boa qualidade
de serviço.
• Descrição do problema
Verifica-se que o maior problema que afecta as redes de transmissão são os métodos de
multiplexação, mecanismos complexos da jusrtificação do ponteiro, a baixa capacidade
de transmissão ( baixa largura de banda) e má qualidade de transmissão, caracteristicas
próprias do PDH.
• OBJECTIVOS
• Objectivo geral
• Objectivos específicos
• Fazer uma abordagem sobre os princípios do PDH e SDH;
• Identificar a diferença entre as tecnologias SDH e PDH;
• Obter as vantangens e desvantangens das duas tecnologias;
• Descrever o processo de multiplexação e de sincronismo das tecnologias PDH e
SDH.
• Metodologia *deve indicar a metodologia usada acho que encontras no manual que
a escola tem(
REVISÃO LITERÁRIA *indicar os livros , sites onde buscou ainformacao
2. Definições e discussão de conceitos /N\ao sei o que se escreve aqui
• Justificação positiva;
• Justificação negativa e
• Justificação positiva – negativa- nula.
2.2.1.Justificação positiva
Utilizada maioritariamente em sistemas plesiocronos.
Consiste na passagem da informação por uma memória elástica em que o ritmo de
chegada é marcadamente inferior ( diferença de ritmos muito superior a qualquer
imprecisão) ao ritmo de saída. O débito de informação nominal é mantido inibido
a saída do transporte de informação regularmente mediante análise da memória.
2.2.2.Justificação negativa
Utilizada maioritariamente em sistemas plesiocronos.
Consiste na passagem da informação por uma memória elástica em que o ritmo de
chegada é marcadamente superior ( diferença de ritmos muito superior a qualquer
imprecisão) ao ritmo de saída. O débito de informação nominal é mantido
aumentando o ritmo de saída de informação regularmente mediante análise de
memória.
2.2.3.Justificação positiva-negativa-nula
Utilizada em sistemas síncronos.
Consiste na passagem da informação por uma memória elástica cujos ritmos de
entrada e saída são iguais, tendo a memória uma função correctora das
imprecisões existentes em ambos os relógios. Quando existem desvios de fase
entre os relógios de amplitude superior ao poder de armazenamento da memória,
esta está preparada para os corrigir justificando positiva ou negativamente.
2.3.2.Trama 34.368Mb/s
A trama da terceira hierarquia que multiplexa quatro tributários de 8.488Mb/s
num feixe de 34.368Mb/s, é semelhante á anterior, diferindo apenas no
comprimento de cada troço que passa a ter 384 bits.
2.5.Equipamentos PDH
Os multiplexadores existentes para a tecnologia de transmissão PDH possuem
essencialmente funções de multiplexagem no tratamento dos seus sinais
tributários e agregados, sendo a multiplexagem da trama efectuada por “bit
interleaving” dos seus tributários.
Essencialmente o que se pretende implementar é:
Existem contudo algumas funções adicionais que os fabricantes podem oferecer, nomeadamente
executar loops remotos ou locais, visualização de feixes tributários ou agregados, colocar
tributários de fora de serviço etc.
Para este efeito é necessário dotar os equipamentos de blocos que efectuam estas operações, tais
como, bloco de processamento ( microcontrolador, EPROM, NVRAM,...) , bloco de controlo da
unidade ( FPGA, software de gestão) , bloco de canais de comunicação ( RS232, RS485).
Para além dos multiplexers referidos (MUX 8-34 e MUX 34-140) existe ainda o MUX 2-34. Este
equipamento multiplexa 16 tributários de 2.048 Mb/s num feixe de 34.368 Mb/s. Deste modo um
só equipamento possue as mesmas funcionalidades de 4xMUX 2-8 e 1xMUX 8-34, o que é
bastante atractivo quer em termos de preço, simplificação da rede, imunidade a falhas ( cabos,
unidades,...)
Na tecnologia de transmissãp PDH apenas se encontram normalizadas as tramas eléctricas de
8.448Mb/s, 34.368Mb/s já estudadas anteriormente.
Isto quer dizer que equipamentos de fabricantes diferentes podem ser interligados entre si.
Contudo , com o aparecimento da fibra óptica foi necessário projectar equipamento para este
meio de transmissão, assim, e não existindo normalização internacional a nivel da trama óptica,
cada fabricante projectou os seus equipamentos a seu belo prazer. Como resultado disso
equipamentos ópticos de fabricantes diferentes não podem ser interligados entre si.
Estes equipamentos de linha para fibra óptica possuem como função a conversão electro-óptica e
ópto-electrica dos feixes agregados do PDH (ELFO2, ELFO8,ELFO34,ELFO140).
2.6.Sincronismo de rede PDH
Os sistemas plesiocronos não necessitam de estar síncronos entre si. É uma rede cujos débitos
têm somente de se manter entre determinados níveis de imprecisão.
A hierarquia PDH só utiliza sincronismo de rede no seu primeiro nível ( 2.048 Mb/s) tendo em
consideração a não existência de slips nos comutadores digitais ( 64 Kb/s).
A rede de distribuição de relógio é baseado no transporte do relógio de referência através de
feixes a 2.048 Mb/s que interactuam entre comutadores. Esta referência é normalmente
ramificada de nós principais para nós locais (master-slaves).
No PDH, além do ruído dos relógios wander (temperatura) e dos desvios de fase a longo prazo,
existem os desvios de fase provocados pela justificação. Ao contrário dos sistemas síncronos
onde a frequência da justificação depende somente dos próprios desvios de fase existentes nos
relógios, o que torna aleatório, os sistemas PDH contêm uma frequência de justificação dopada e
crónica da ordem das dezenas de milhares de hertz e amplitudes fixas relativamente faceis de
filtrar utilizando circuitos correctores em malha fechada. O facto da justificação ser bit a bit e de
alta frequência permite uma amostragem eficaz de qualquer imprecisão de baixa frequência
existente nos feixes da primeira hierarquia.
Concluindo verifica-se ser a rede de transporte PDH um excelente veículo para distribuição de
relógio, peque embora infelizmente o seu fraco nível de supervisionamento e controlo
indispensáveis numa rede de sincronização de um operador.
2.6.1.arquitectura funcional de uma rede de transporte
Existindo modernamente por parte dos operadores a necessidade de harmonizar
internacionalmente os equipamentos de telecomunicação em termos das suas funções de
transporte e gestão, surgiram nos organismos de normalização grupos encarregados do estudo de
arquitetura funcional das redes de transporte. Este tipo de estudo é extremamente necessário
quando se tenta desenvolver equipamentos de telecomunicações ou elaborar as suas redes de
gestão.
A funcionalidade de uma rede de transporte é convencionalmente descrita como um diagrama de
blocos em que cada um representa uma função de transporte. Entende-se como função de
transporte, a maneira como a informação é processada entre as suas entradas e saídas.
2.6.2.Composição da rede de transporte
Uma rede de transporte pode-se definir em termos de composição como um aglomerado de
estratos (Layer NetWork) de rede com funções específicas de transporte.
Os estratos da rede estão interligados entre si. Uma ligação de rede de transporte, consiste na
capacidade de transferir informação transparentemente através de um estrato de rede de uma
entrada para uma saída ( ligação unidireccional). Uma ligação bidireccional consiste em duas
ligações unidireccionais. Pode haver também ligações ponto multiponto entre uma entrada e
várias saídas.
Uma ligação unidireccional é constituída a partir da união de um número variado de ligações
básicas existentes nos equipamentos que compõem um estrato de rede.
Existem dois tipos de ligações básicas, a rígida e a flexível. Considera-se uma ligação rígida
aquela que não pode ser estabelecida ou imterrompida por qualquer processo de gestão de rede
(ligação em Link). As ligações flexíveis são aquelas cuja conectividade pode ser comandada
através da rede de gestão. Este tipo de ligação flexível ponto a ponto pode ser considerada como
uma subrede dentro de uma rede.
2.6.3.Topologia de uma rede de telecomunicações
Enquanto as ligações dos estratos de rede descrevem as ligações de todos tipos que
efectivamente existem entre pontos específicos, a topologia de uma rede, descreve as ligações
que podem existir entre grupos de pontos.
Uma subrede é vista como um grupo de pontos dentro do mesmo estrato de rede que podem ou
não ser interligados por intermédio de um processo de gestão.
Um link será uma interligação entre grupos de pontos de uma subrede e um grupo de pontos de
outra subrede topologicamente adjacente á primeira.
Um estrato de rede pode ser decomposto em links e subredes até ao nível do elemento de rede
(equipamento em si).
Numa perspectiva de rede global de transporte uma subrede (subrede nodal) engloba noutra
subrede (nó de rede) é o nível mais baixo de decomposição.
Os nós de rede e as subredes nodais são constituídos por elementos de rede(NE).
2.6.4.Transporte de informação num trilho
Os vários tipos de ligações existentes numa rede de transporte paralelamente á sua função
inerente, providenciam também cada vez mais algumas medidas de qualidade de transmissão
fornecida, cujo resultado valida o suporte da ligação. Até agora estas medidas foram de uma
maneira limitada fornecidas monitorizando algumas propriedades estruturais existentes na
informação de trnasporte e na recepção das ligações. Esta técnica manifesta-se insuficiente para
as necessidades de uma rede moderna contendo os novos equipamentos de transmissão num
cabeçalho com informação adicional reunida no início das ligações tendo como objectivo
necessidades específicas OMG (OAM).
Numa ligação o conjunto desta informação com a informação de transporte foi apelidada de
trilho (trail) no “CCITT”.
Este termo foi introduzido exprimindo as características gerais de entidades transportadoras que
incluem a noção de “caminho” e “secção” (permitem supervisionar a integridade de informação
em toda a extensão de uma ligação na rede de transporte). Temos então uma actualização na
arquitectura ao introduzir entidades como “Trail Termination Input Connection” (source) e “Trail
Termination Output Connection” (sink). Estas funções processam a informação respectivamente
á saída e á entrada dos estratos de rede existentes, tendo como objectivo finalidades OMG.
Nem todos os estratos tem possibilidade de processar trilhos na informação transportada ( in
service performance monitoring validated information).ex: 64Kb/s PDH. Inclusivemente em
aplicações SDH foi necessário modelizar funçâes como protecção e momitorização de caminhos
encadeados ( tandem path monitoring) utlizando substratos (sublayers) sem qualquer
processamento de trilho associado.
Generalizando, o conceito de trilho não implica a validação ou monitorização directa de
informação intrísenca a um trilho de forma a garantir a integridade da transmissão. As funções de
terminação de trilho continuam a condicionar a validade de integridade da transferência de
informação, podendo estas ser processadas directamente através de outra informação existente na
rede.
2.6.5. Adaptação entre estratos
As ligações tipo link numa rede de estratos efectuam as ligações entre subredes adjacentes. Estas
ligações em link são providenciais pelos serviços de trilho noutro estrato, apelidado de estrato
servidor ( server layer). O estrato para qial são fornecidos os links denomina-se estrato de cliente
( client layer). O conjunto de lionks entre duas subredes define um link geral.
Como consequência de um crescimento de rede, poderá haver pedidos de estrato cliente ao
estrato servidor no sentido de trilhos alternativos estabelecerem novos links no estrato cliente. Os
links são fixos sobre o ponto de vista interno ao estrato cliente e serão alterados perante
processamento existente no estrato servidor. Estas alterações são solicitadas pelo estrato servidor.
Resumindo o processo de ligações interno a um estrato pode ser estabelecido através de subredes
flexíveis ( ex: cross connect, central de comutação, repartidor coaxial, etc) e links ( inflexíveis).
Os links constituem como transmissão o processo de ligação entre subrede cujo processo pode se
efectuado em estratos diferentes ao estrato cliente em causa numa relação cliente-servidor.
Entre estratos a informação tem de ser adaptada. Normalmente a informação oriunda do estrato
cliente tem de ser adaptado ao método de transmissão existente no estrato servidor. Tipicamente
envolve mudança de débito, multiplexagem, alinhamento, codificação ou mesmo uma
combinação dos métodos atrás referidos.
2.6.6. Pontos de referência existente nos estratos de rede
Nesta alínea é explicado o significado das siglas utilizadas nos pontos de referência do modelo
desenvolvido para representar graficamente redes em estratos.
Adaptação entre estratos (IA) “Interlayer Adaptation”- Executa funções de adaptação entre
estratos para cada cliente de qualquer serviodor específico.
Terminação de trilho (TT) “Trail Termination”- Funções características do estado a que
pertencem, independentemente do estrato cliente a esse.
( CP) “Connection Point”- Ponto em que uma saída é ligada a uma entrada.
(TCP) :Termination connection point”- Ponto em que uma terminação de trilho ( TT source) é
ligada á entrada de uma ligação e simultaneamente uma recepção de trilho ( TT sink) é ligada á
saída de uma ligação.
Os “CP” ou “TCP” podem ser unidireccionais ou bidireccionais, conforme a direccionabilidade
da entidade de transporte que delimitam. Estes pontos servem como pontos de referência cuja
associação define a conctividade de uma rede de estratos.
(AP) :Access Point”- Ponto em que a saída (entrada) do “IA” source (sink) é ligada á entrada
(saída) do “Trail Tremination” source (sink).
2.6.7. Classificação e organização dos estratos de rede
a estruturação dos estratos de rede entende-se como genérica aplicando-se a todoas as
tecnologias. Poderemos dividir em três alíneas ea classificação dos estratos:
• Estratos de nível de circuitos ( circuit layer networks)
providencia serviços de telecomunicações para os utilizadores finais ex: rede pública
comutada.
Estes circuitos quando em trilho ( circuit layer trails) terminam em equipamentos
localizados perto dos assinantes e a sua conectividade é controlada por um processo
invocado directa ou indirectamente pelo utilizador.
Cada canal é sincronizado pelo equipamento multiplex através de justificação positiva ( inserção
de Bits). Apôs a sincronização os canais são multiplexados por intercalamento bit a bit para
compor o quadro ( frame) da hierarquia PDH.
2.7.1. Desvantangens do PDH
• Possui cabeçalho simplificado, limitando o gerenciamento e manutenção de rede;
• Arquitetura de multiplexação assíncrona e sem padronização mundial dificultando a
interoperabilidade de redes;
• Possui formatos de quadro diferentes para cada hierarquia e estrutura de multiplexação
rígida, não permitindo identificar claramente os tributários no sinal multiplexo;
• Utiliza a multiplexação por intercalamento bit a bit.
3.Introdução á Hierarquia Digital Sincrona (SDH)
Em virtude da crescente necessidade de maiores taxas de transmissão de bits nos enlaces de
longas distâncias entre cidades, estados, países e continentes, e para possibilitar a implantação da
RDIS da faixa larga, o ITU-T especificou a HIERARQUIA DIGITAL SINCRONA –SDH . Neste
sistema, o requisito básico é de que todos os equipamentos estejam sincronizados entre si.
A multiplexação dos tributários sincronos (STM-1,STM-4,STM-16...) é feita sem que corra um
aumento de bits, através da simples intercalação de bytes, de forma que a soma das velocidades
dos tributários é igual á velocidade da saída do multiplex sincrono.
Uma característica importante da SDH é aceitar como tributários algumas das taxas de
transmissão do PDH Norte Americano, Japonês, as taxas do PDH Europeu (ITU-T), as taxas do
padrão SONET ( Synchronous Optical Network), permitindo compatibilizar as diversas
hierarquias plesiocronas sem que seja necessário desmanchar os sinais multiplexados até o nível
de 64kbit/s. A compatibilização é feita através da transformação do quadro plesiocrono em um
quadro sincrono ( container). O container adapta através de um mapeamento os tributários de
baixa ordem para que estes possam ser transportados na rede sincrona. Nos casos em que os
tributários são assincronos ou plesiocronos no mapeamento é feito também um processo de
justificação de bit positiva/negativa semelhante a aquela feita na multiplexação dos sinais
plesiocronos no PDH.
3.1- Razões para o surgimento do SDH
Pretende-se com esta nova geração de equipamentos a obtenção de 3 objectivos fundamentais:
• Quebrar a barreira existente entre os equipamentos multiplexadores e os
equipamentos de linha para a fibra óptica, englobando na gestão de multiplexagem o
processamento da informação normalizada necessária ao encaminhamento e
supervisão de um canal de transmissão digital a alta velocidade de fibra óptica, até
aqui feito pelo equipamento de linha.
• Estabelecer regras e impôr rotinas devidamente normalizadas a nível mundial na rede
de controlo, supervisão, protecção, sincronização e manutenção, devendo no futuro
esta solução tender para uma convergência de implementação equivalentes entre
fabricantes.
• Encaminhamento em redes de transmissão a alta velocidade de diversos tributários
provenientes das duas hierarquias PDH existentes, permitindo a estas atravessar
fronteiras sem necessidade de conversão ou demultiplexagem entre reses.
3.2. Características do SDH
A hierarquia SDH foi concebida para uma arquitetura de multiplexação síncrona. Cada canal
opera com um relógio sincronizado com os relógios dos outros canais, e é sincronizado com o
equipamento multiplex através de um processo de justificação de bit e encapsulamento da
informação (container),
A esse container é adicionado um cabeçalho (POH), que o caracteriza e indica sua localização no
frame, e forma-se então um container virtual (VC) para cada canal.
O SDH pode transportar também diferentes tipos de sinais PDH, através do frame padronizado
denominado STM-N (Syncronuos Transport Module), utilizado tanto para sinais eléctricos como
para sinais ópticos. Actualmente o padrão SDH utiliza frames STM-N com as seguintes taxas de
bits: 155.520 Mbit/s (STM-1 eléctrico ou óptico), 622.080 Mbit/s (STM-4 óptico), 2.488.320
Mbit/s ou 2,5 Gbit/s (STM-16 óptico) e 9953.280 Mbt/s ou 10 Gbit/s (STM-64 óptico).
Os diversos canais multiplexados (VC’s) normalmente são chamados de tributários, e os sinais
de transporte gerados ( STM-N) são chamados de agregados ou sinais de linha.
3.3. Sincronismo
As redes SDH formam um sistema síncrono onde todos os relógios de seus equipamentos têm,
em média, a mesma frequência. O relógio de cada equipamento, chamado de relógio secundário
ou escravo, pode ser rastreado até o relógio principal da rede, chamado também de mestre,
garantindo a distribuição e qualidade do sinal de sincronismo.
A manutenção de uma boa referência de relógio permite que os sinais STM-1 mantenham sua
taxa de 155 Mbit/s estável, e que vários sinais STM-1 síncronos possam ser multipleados sem a
necessidade de inserção de bits, sendo facilmente acessados em sinais STM-N de menor taxa de
bits.
Também os sinais síncronos de menores taxas de bits, encapsulados nos VC’s podem ser
multiplexados sem a necessidade de inserção de bits para compor os sinais STM-1, e podem ser
facilmente acessados e recuperados. O uso de ponteiros em conjunto com buffers permite
acomodar as eventuais diferenças de fase e frequência dos canais durante o processo de
multiplexação. Os ponteiros possuem campos específicos para armazenar os bits ou bytes em
excesso ou para indicar a falta destes durante o processo de sincronização (justificação). Os
buffers permitem que esse processo ocorra sem a perda de informação armazenando e mantendo
o sinal original.
Desta forma é extremamente importante a qualidade e a manutenção do sinal de sincronismo
para o sucesso da rede e dos serviços prestados a partir dela.
3.4. Estrutura em camadas
O padrão SDH foi desenvolvido usando a abordagem cliente/servidor e sua arquitectura de
administração e supervisão procurou apoiar-se no modelo de camadas OSI (ISO), permitindo que
a supervisão do transporte de informações seja feita através de camadas hierarquizadas.
Do ponto de vista de rede, essas camadas são representadas conforme a figura a seguir. Para um
determinado serviço caracterizado por sua origem e destino e por uma taxa se bits conhecida, são
identificados os tipos de funcionalidades e as camadas envolvidas para executa-lo.
Entende-se por via o caminho percorrido pelo sinal entre a origem e o destino. Nesse caminho o
sinal é acondicionado no frame SDH que faz o seu transporte através de todos os equipamentos
da rede nessa rota.
Em cada equipamento, de acordo com a sua função, o frame é processado pelas camadas
adequadas para ser restaurado ou para extraír ou inserir novos serviços.
Em cada etapa desse processo a informações de administração e supervisão do SDH são gerados
e inseridos no frame.
O modelo em camadas para um determinado equipamento da rede é apresentado na figura a
seguir.
O processo de multiplexação dos canais tributários no frame SDH tem os seguintes passos:
• Mapeamento , onde os tributários são sincronizados com o equipamento multiplex
( justificação de bit), encapsulados e recebem seus ponteiros (POH) para formar os VC’s;
• Alinhamento, onde os VC’s recebem novos ponteiros para formarem as unidades TU ou
AU, para permitir que o primeiro byte do VC seja localizado;
• Multiplexação byte a byte, onde os VC’s de baixa ordem são agrupados para compor os
VC’s de alta ordem ou os VC’s de alta ordem sãp processados para formar os AUG
(Administrative Unit Group);
• Preenchimento, onde, na falta de tributários configurados ou para completar o espaço
restante de tributários de baixa ordem, são adicionados bits dem informação para
completar o frame.
Embora esses tipos de equipamentos tenham sido especificados nas recomendações do ITU-T,
com detalhes de blocos funcionais, os fabricantes de equipamentos fornecem, em sua maioria,
apenas os ADM’s que podem executar a função de ADM e de TM com diversas capacidades de
taxa de bits, e os SDXC, também com diversas possibilidades de configuração.
Para selecionar e utilizar esses equipamentos em redes SDH devem ser considerados os seguintes
aspectos:
• Tributários: tipos (eléctricos, ópticos), taxas de bits, número de interfaces por placas e
número máximo de placas no equipamento;
• Agregados: tipos (eléctricos, ópticos), taxas de bits e número máximo de placas no
equipamento;
• Matriz de conexão cruzada ( Cross- connect Matrix): capacidade total da matriz e taxas
de bits do canais a serem multiplexados.
Problemas de timming
Defeitos no projecto do equipamento e ou rede
Utilização de componentes no limiar da sua especificação máxima
Uso de componentes de segunda categoria, etc.
Tal como foi referido no capitulo 1 , a análise de qualidade em sistemas PDH baseia-
se na análise do número de erros de bit presentes nas palavras de sincronismo de
trama ( 2M-G704,8M-G742,34M-G751,140M-G751). Na primeira hierarquia (2M) é
também utilizdo o CRC4 para o calculo de erros de bloco.
As medidas de qualidade podem se efectuadas fora-de-serviço ou em-serviço.
Fora de serviço são utilizadas tramas pseudo aleatórios.
Nas medidas em-serviço a portugal Telecom utiliza como normas a M2100 para o
PDH e a M2101 para SDH.
PDH
Y=28 erros de bit na palavra de sincronismo (2.048Mb/s G704)
Y=805 erros de bloco CRC4 (2.048Mb/s G704)
Y=41 erros de bit na palavra de sincronismo (8.448mb/s G742)
Y=52 erros de bit na palavra de sincronismo (34.368Mb/s G751)
Y=69 erros de bit na palavra de sincronismo (139.264Mb/s G751)
SDH
Y=600 BIP2(V5) erros (VC12)
Y=2400 BIP8 (B3) erros (VC3)
Y=2400 BIP8 (B3) erros (VC4)
Y=b BIP24 (B2)erros (MS-STM-N) o valor de b está em estudo e poderá depender de
N.
A qualidade da transmissão de um sinal SDH monitorada atraves do método do Bit
Interleaved Parity , consiste em:
1° calcular a emissão a paridade da informação a transmitir.
2° o receptor efectua o calculo do sinqal recebido e compara-se com o valor da
emissão.
Se estes valores forem diferentes então existem erros de transmissão.
Como já vimos existem 3 tipos de BIP-n no SDH, em que n representa o número de
bits do BIP (BIP-8;BIP-24,BIP-2).
O BIP-n possui paridade par.
Pelo exposto nos capitulos anteriores, podemos concluir em poucas palavras que o
PDH surge como necessidade do transporte de informação digital a debitos elevados.
Por outro lado, o SDH surge como resposta as necessidades exigidas a uma rede de
transporte de telecomunicações moderna. A flexibilidade, a capacidade de
transmissão, a gestão e a transmissão normalizada são os principais pontos fortes em
relação oa PDH.
Analisemos então as vantagens e desvantagens destas duas tecnologias de transmissão
digital.
No PDH se pretendermos retirar um feixe a 2048 Kb/s de um feixe a 139264 Kb/s para uma
determinada localidade, temos que possuir uma elevada quantidade de equipamento. Alem do
equipamento de multiplexagem/ desmultiplexagem poderá também ser necessário a utilização de
equipamentos de linha para fibra óptica.
• Capacidade de cross-connect.
• A rede PDH foi projectada tendo em vista uma optimizção do transporte de
informação com tecnologia digital, mas no entanto não foi contemplada qualquer
normalização a nivel do sistema de gestão.
Na SDH existe um sistema de gestão normalizado.
• Compatibilidade transversal, i.e.,normalizou-se não só os interfaces eléctrico mas
também os interfaces ópticos.
• Protecção automática.
• A SDH esta preparada para transportar o ATM.