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REVISTA DAS ENGENHARIAS DA UNI7 (ISSN 0000-0000)

CENTRO UNIVERSITÁRIO 7 DE SETEMBRO


Fortaleza, v. 0, n. 0, art. 0, mmm./mmm. 2017, p. 000-000
Disponível em: http://www.uni7setembro.edu.br

ESTUDO METALOGRÁFICO COM AÇO 1020

Kilder Andreson dos Santos Viana


Graduando do Curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7).
Kadsv@hotmail.com.br

Francisco Eudasio Ferreira Batista


Professor do Curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7).

RESUMO

Realizar um estudo sobre a produção de corpo de prova utilizando aço 1020,


envolvendo conhecimentos a respeito de técnicas de lixamento, polimento,
visualização de fases com microscópio eletrônico, estabelecendo habilidades para o
desenvolvimento no ramo da engenharia.

Assim foi analisada a melhor forma de se obter um corpo de prova, estudando


caso a caso, de forma que se fosse apresentado cada processo em sua produção,
desde o corte, o molde, a resinagem, e cada lixamento e polimento com seu estudo
de melhoria e visualização através do microscópio, para que se pudesse chegar a
uma conclusão sobre o próximo procedimento a ser realizado, com a finalização
sendo o teste de inibição de um ácido, para que se fosse estudado o tratamento de
um metal ferroso, estabelecendo assim um paralelo com a realidade numa escala
produtiva.

PALAVRAS-CHAVE
Ligas metálicas, Tratamento, Estudo, Desenvolvimento, Aço 1020

ABSTRACT
Carrying out a study on the production of 1020 steel body, in order to know
the techniques of sanding, polishing, visualization of phases with the electron
microscope, establishing skills for the development of an engineering branch.
This was evaluated the best way to have a proof body, studying case by
case, so that it was the process in its production, cutting, molding, resining, each
sanding and polishing with its study of Perfecting and see through the microscope, so
that it reaches a conclusion about the next procedure to be carried out, with a
finalization being the inhibition test of an acid, so that the treatment of a ferrous metal
is studied, thus establishing a parallel with the reality in a productive enterprise.

KEYWORDS:
Steel alloys, Treatment, Study, Development, Steel 1020
1

1 INTRODUÇÃO

Com o advento do microscópio eletrônico e de maquinas para tratamento de


metais, a metalografia avançou consideravelmente, a partir da observação pelo
microscópio, percebeu-se que em superfícies onde há tratamento de metais como o
AÇO SAE 1020, ocorria o aparecimento de diversos grãos, que são frações de
cristais que ao serem atacadas por um ácido apresentam diferentes fases devido a
sua composição iônica.

A importância desse estudo se deve ao tratamento de um metal ao sofrer


ataque químico e se perceber sua conformação mecânica, sua diferenciação de
fases, tendo-se um paralelo a indústria, onde esse aço é utilizado, e outros metais
com propriedades parecidas também são utilizadas.

Ligas metálicas são cada vez mais importantes no processo industrial, devido
a sua abundancia, alta maleabilidade, rigidez e tenacidade, tendo assim uma alta
aplicabilidade, sendo que sua origem vem desde o inicio dos tempos, mas se deu
com estudos mais específicos no continente europeu em torno de três milênios A.C,
onde o homem percebeu que a combinação de certos metais podia fazer com que
suas aplicações se tornassem viáveis, segundo “Rolph e Hummel”, que escreveram
o livro” Entendendo Ciências dos materiais, sua história, propriedades e aplicações”
em 1998, onde se percebeu que a partir da época do descobrimento do Ferro e com
o processo de difusão do Carbono, se poderia criar uma liga metálica de aço, que
teria maior dureza que o bronze, mas mesmo com o avanço dos materiais, o
descobrimento de suas propriedades com o passar dos milênios se tornava cada
vez mais um desafio aos cientistas para se descobrir, e a partir do descobrimento do
elétron por “Joseph John Thomson (1856-1940)”, e o desenvolvimento de
microscópios cada vez mais sofisticados, a ligação entre esses metais, e o estudo
de suas combinações a partir de ligas se tornou mais acessível a ciência.

2 REVISÃO DE LITERATURA

O estudo metalógrafo, se refere a entender a estrutura, propriedades e


aplicações de metais no desenvolvimento da tecnologia, onde para tanto é
importante se compreender o que são metais, ligas metálicas, o funcionamento de
máquinas que purificam metais, microscópios eletrônicos e do estudo de reações
químicas que envolvem metais.

2.1 Metais

A partir da descoberta do átomo, e suas estruturas eletrônicas, se pode


classificar melhor átomos, e uma das classificações importantes é de um metal, o

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metal possui características importantes que o diferem de outros átomos, que são,
sua alta, dureza, tenacidade, brilho específico, elevadas temperaturas de fusão e
ebulição, maleabilidade, ductilidade, e a capacidade formar ligas que é exatamente o
que precisamos para esse estudo.

2.2 Ligas metálicas

São combinações entre metais e alguns não metais, de forma a criar uma liga
onde certas propriedades são atenuadas ou depreciadas de acordo com a
percentagem de cada componente da liga.

2.2.1 Composição AÇO SAE 1020

É formado em sua maior parte por ferro, tendo 0,2% de Carbono e os outros
componentes presentes são o Manganês(Mn), Enxofre(S) e Fosforo(P).

2.3 Funcionamento de Máquinas de Lixamento/Polimento

Ao utilizar uma politriz tem-se o objetivo de polir, deixar a superfície mais


plana e sem ranhuras, diminuir o excesso de grãos, ela é utilizada ligada a energia
elétrica, para que receba potencia que será convertida em energia mecânica para o
giro do disco da máquina, além de ser ligada a corrente de água, para que se no
processo de lixamento ter um amortecimento das ranhuras no metal, já no processo
de polimento além da água, e a superfície de polimento, é utilizada uma pasta para
dar o brilho específico do metal.

2.4 Microscópio eletrônico

3 MÉTODO E PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

1ºPasso- Corte

Dependendo do tamanho ou do formato de uma peça, ela pode precisar ser


seccionada. Uma superfície plana, com a menor deformação possível, é preferida,
de modo a facilitar e acelerar preparações futuras. Um método de corte bastante
eficiente é o corte abrasivo lubrificado, que introduzirá uma quantidade mínima de
danos em relação ao tempo necessário para o corte.

No corte as regiões mais claras serão as mais altas da superfície da peça ao


ver na micrografia. As regiões mais baixas, por estarem encobertas pelas mais,
difratarão pouca luz, que será representado por regiões mais escuras.

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Após o ataque químico a amostra deve ser rigorosamente limpa, para


remover os resíduos do processo através de lavagem em água destilada, álcool ou
acetona, e posteriormente seca após o jato de ar quente.

O corte abrasivo lubrificado emprega um disco de corte composto de um


abrasivo e um revestimento. O líquido refrigerante molha o disco para evitar danos à
amostra devido ao calor gerado pela fricção. O refrigerante também remove as
sujeiras da área de corte Dependendo do material a ser cortado, podem ser
necessário discos de diferentes composições. A dureza e a ductilidade do material
influenciam na escolha do disco de corte. Cerâmicos ou sintetizados são secionados
com diamantes revestidos de metal ou baquelite. Para materiais ferrosos,
tipicamente se utiliza óxido de alumínio, ou comumente chamado de alumin (Al2O3),
revestido de baquelite. O nitreto de boro cúbico (CBN) é também amplamente
utilizado para os tipos mais duros de materiais ferrosos. Os metais não-ferrosos são
cortados com carbureto de silício (SiC) revestido de baquelite. Descrição do ensaio:
Cortar material, corpo-de-prova, barra vergalhão, em uma cortadora metalográfica
com dimensões de corte de aproximadamente de 5 mm. Prende-se a peça no
equipamento, fecha-se a lateral, liga-se o disco e bomba de lubrificação e corta o
material do tamanho desejado.

No entanto o processo realizado foi a frio, onde o corte foi feito com arco-
serra, onde se usava movimentos repetitivos de baixo para cima, com ângulo de
aproximadamente entre 45 a 60 graus em relação a superfície e de maneira a não
danificar a peça, com movimento suave friccionando o arco-serra com o material
para que o atrito o fizesse com que seu arranjo molecular se rompesse formando
assim o corpo de prova.

2.º Passo-

Embutimento O propósito do embutimento é de proteger os materiais frágeis


ou revestidos durante a preparação, além de facilitar o manuseio da amostra. O
embutimento também é utilizado para produzir amostras de tamanho uniforme. Duas
técnicas diferentes estão disponíveis: o embutimento a quente e o embutimento a
frio. Dependendo do número de amostras e da qualidade necessária, ambas as
técnicas de embutimento possuem certas vantagens. O embutimento a quente é
ideal para um alto giro do volume de amostras admitidas no laboratório. Os
embutidos resultantes serão de alta qualidade, de forma e tamanho uniforme, e
necessita de um curto tempo de processo. O embutimento a frio é aceitável para
uma grande série de amostras admitidas no laboratório, e também para amostras
individuais. Em geral, as resinas para embutimento a quente são menos caras do
que resinas para embutimento a frio. No entanto, é necessária uma prensa para o
embutimento a quente. Algumas resinas para o embutimento a frio podem ser
utilizadas para impregnação a vácuo. Descrição do ensaio: Inicia-se o processo
passando desmoldante de silicone no recipiente da embutidora. Coloca-se o corpo
de prova centralizando-o na máquina, em seguida coloca-se uma medida de
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baquelite, fecha-se a tampa. Então é aplicada uma pressão de 115 kg/cm², através
de uma alavanca lateral que aciona um pistão hidráulico, nunca ultrapassar o limite
de 150 kg/cm². Toda vez que a pressão diminuir, tem que aumentá-la movendo a
alavanca. Após um tempo de 5 minutos retira-se o corpo de prova.

3ºPasso-

Lixamento O próprio lixamento remove a superfície danificada ou deformada


do material, enquanto são introduzidas somente quantias limitadas de novas
deformações. A meta é uma superfície plana com danos mínimos que possam ser
removidos facilmente durante o polimento, no menor tempo possível. Geralmente
são usadas lixas em formatos de discos em um equipamento chamado politriz.
Esses discos possuem materiais abrasivos, como o carbeto de silício. Lixa-se
primeiramente com lixas grossas, conforme os defeitos vão sendo reduzidos, troca-
se para lixas de granulometria mais finas, tentando reduzir bastante as deformações
da amostra, a fim de facilitar o polimento. Descrição do ensaio: Após o embutimento,
obedecendo a granulometria correta, da lixa mais grossa para a mais fina, inicia-se o
processo na lixadeira manual com a lixa de água 80, para conformação das
imperfeições mais rústicas, sempre tomando o cuidado para não arredondar a aresta
do corpo de prova. Após cada lixamento a superfície deve ser cuidadosamente
limpa. A segunda etapa é na lixadeira Politriz com a lixa 100. Coloca-se a peça no
disco giratório e continua o processo colocando-a a 90 graus em relação ao
lixamento anterior, em para os próximos lixamentos, sempre rotacionar 90 graus em
relação ao processo anterior, passando posteriormente as lixas 120,150,
180,200,220,320, 360, 400,500, 600,1000,1200,1500 e por último a lixa 2000, todos
os processos de lixamento foram realizados com lubrificação de água, sempre
mantendo o esforço no centro da amostra para não criar planos.

4º Passo –

Polimento Como no lixamento, o polimento deve remover os danos


introduzidos pelas etapas anteriores. Isto é obtido através de sucessivas etapas de
aplicação de partículas abrasivas mais finas. O diamante é utilizado como um
abrasivo, e consegue a mais rápida remoção de material e a melhor planicidade
possível. Não há outro abrasivo capaz de produzir resultados similares. Devido a
sua dureza, o diamante pode cortar extremamente bem todos os materiais e fases.
Certos materiais, especialmente aqueles que são moles e dúcteis, requerem um
polimento final de ótima qualidade. Neste caso, utiliza-se o polimento a base de
óxidos. A sílica coloidal têm demonstrado grandes resultados. A combinação de
atividade química e abrasão fina e suave produzem amostras absolutamente sem
riscos e deformações. A OP-U é uma suspensão para o polimento geral, que fornece
perfeitos resultados em todos os tipos de materiais. A OP-S pode ser utilizada com
reagentes que aumentam a reação química, que tornam a OP-S uma excelente
opção para materiais muito dúcteis. Uma suspensão de alumina, ácida, OP-A, é
utilizada para o polimento final de aços de baixa e alta liga, ligas de níquel base e
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cerâmicos. Descrição do ensaio: Após o lixamento, coloca-se a peça na Politriz com


feltro de espessura 3μm, água para a lubrificação e pasta adiamantada para auxiliar
no polimento. Em seguida, coloca-se a peça na Politriz com feltro de 2μm e pasta
adiamantada com granulação mais fina para ter acabamento melhor, até a superfície
da amostra ficar espelhada e sem nenhum arranhado.

5º Passo –

Ataque Químico A superfície das amostras, quando atacada por agentes


específicos, sofre uma série de transformações eletroquímicas baseadas no
processo de oxirredução. Para o ataque químico são usadas soluções de ácidos,
bases e sais, bem como sais fundidos ou vapores. As condições de ataque, tais
como: químicas, temperatura e tempo podem ser variados para atingir as mais
diversas finalidades de contraste. Basicamente, o ataque consiste em fazer com que
a solução de ataque reaja com determinado elemento da amostra. As regiões onde
ocorreram as reações ficarão mais baixas, do que as regiões onde o ataque não
surtiu efeito.

Através do microscópio as regiões mais altas conseguirão difratar a luz e


aparecerão.

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

4 RESULTADOS OBTIDOS

4.1

4.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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