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tor
au
os
Análise de Circuitos

eit
dir
os
Eletroeletrônicos
os
od
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do
rva
se
Re
a.
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riz
uto
oa

pia

ANÁLISE DE CIRCUITOS
ELETROELETRÔNICOS
4E
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se
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uto

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4ª Edição - Junho/2006

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Índice

ai s
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os
Apresentação............................................................................................................ 7

eit
Lição 1 – Sensores

dir
Introdução ........................................................................................................... 9
1. Sensores Tipo Chave ...................................................................................... 9

os
1.1 Chave Tipo NA (Normalmente Aberta) ................................................... 9
1.2 Chave Tipo NF (Normalmente Fechada) ................................................. 9

os
1.3 Chaves NA-NF (Reversíveis) .................................................................... 9

od
2. Sensores Analógicos ..................................................................................... 11
2.1 Sensores de Temperatura ....................................................................... 11

st
2.2 Sensores de Luminosidade ..................................................................... 11
do
2.3 Sensores de Movimento ou Presença ..................................................... 13
2.4 Outros Sensores ...................................................................................... 13
rva

Exercícios Propostos ............................................................................................. 15


se

Lição 2 – Timer
Re

Introdução .............................................................................................................. 17
1. Timer Simples ............................................................................................... 17
a.

2. Timer com C.I................................................................................................ 18


ad

3. Timers Digitais .............................................................................................. 20


riz

4. Timer Eletro-Mecânico ................................................................................ 22


uto

Exercícios Propostos ............................................................................................. 25


oa

Lição 3 – Controladores
Introdução .............................................................................................................. 29

1. Eletro-Mecânico ........................................................................................... 29
2. Avançando na Tecnologia ............................................................................. 35
pia

3. CLP ................................................................................................................ 36

Exercícios Propostos ............................................................................................. 42

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Lição 4 – Fonte de Alimentação


Introdução .............................................................................................................. 45
1. Características .............................................................................................. 45
2. Interface com a Rede AC ............................................................................. 50
Exercícios Propostos ............................................................................................. 51

Lição 5 - Controle Remoto por Radiofreqüência

.
ai s
Introdução .............................................................................................................. 53
1. Transmissor de RF e Codificador Digital ................................................... 53

tor
2. Receptor de RF, Decodificador e Driver de Potência ................................ 55
3. Adaptações .................................................................................................... 57

au
os
Lição 6 – Seqüencial de Vídeo
Introdução .............................................................................................................. 59

eit
1. Circuito Gerador de Onda Quadrada .......................................................... 59

dir
2. Circuito Seqüencial ...................................................................................... 60
3. Comutador de Sinais de Vídeo ..................................................................... 61

os
4. Interrupção da Seqüência ............................................................................ 64
5. Simples Alarme ............................................................................................ 66

os
Exercício Proposto ................................................................................................. 68

od
st
Lição 7 – Módulos de Amplificação
Introdução ..............................................................................................................
do 70
1. Amplificadores de Potência para Automóveis ........................................... 70
rva

2. Acoplamento Direto ao Estágio de Potência do Aparelho ......................... 71


3. Módulo de Amplificação com Entrada de Sinal de
se

Áudio em Níveis Padronizados .................................................................... 72


Exercícios Propostos ............................................................................................. 79
Re
a.

Respostas dos Exercícios Propostos ..................................................................... 80


ad

Bibliografia ............................................................................................................. 82
riz
uto
oa

pia

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Apresentação

.
ai s
tor
Neste fascículo nossa abordagem será eminentemente prática. Você

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aprenderá a analisar circuitos eletroeletrônicos por meio da montagem
de um alarme, que poderá ser utilizado em uso doméstico, comercial ou

os
ainda automotivo, bastando para isso as devidas adaptações.

eit
dir
Faremos uma análise detalhada deste Projeto de Alarme, etapa por
etapa. Cada circuito será explicado e, algumas vezes, calculado. Cada

os
componente complexo será tratado de forma que você possa compreen-
der sua função e funcionamento.

os
od
Constituem partes integrantes deste projeto:

st
• Sensores diversos.
do
• Atuadores como motores, eletroímãs, relés, etc.
rva

• Controle remoto via ondas de rádio.


• Alimentação por energia elétrica da rede e sistema de back-up com
se

baterias seladas.
Re

• Utilização de câmeras de televisão para monitorar o ambiente ao


a.

redor.
ad

Bom estudo!
riz
uto
oa

pia

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lição

.
ais
Sensores

tor
Este tipo de chave é muito utilizado em au-

au

tomação para indicar a presença de algo ou o



final de algum movimento de máquina.

os
Nesta lição abordaremos os variados tipos



de sensores, que são dispositivos que conver-

eit

tem uma dada grandeza física em variação de

dir

tensão, corrente, resistência, capacitância ou


indutância, permitindo uma ampla gama de

os

aplicações para controle e automação de pro- Estas chaves abrem seus contatos elétri-

cos em função de seu acionamento por uma


cessos.

os

determinada grandeza física. Na figura 15 ilus-


od

tramos o símbolo da chave tipo NF.



st

São dispositivos eletromecânicos que fe- do


Chave tipo NF (normalmente fechada)


cham e/ou abrem um ou mais contatos elétri-

va

cos quando acionados. Figura 2



er

• Chave de porta (de automóvel) - Quando abri-



es

mos a porta do carro, a chave volta à sua po-



sição de repouso (chave fechada) e a lâmpada


.R

Neste tipo de chave qualquer pressão so-


interna acende.

bre o botão fará com que os contatos se fechem,


da

permitindo a passagem da corrente elétrica.


a

riz ○

Com este dispositivo temos duas situações:



uto

1) Botão solto: contato aberto, não passa cor-



oa

rente elétrica.


2) Botão pressionado: o contato fecha e passa



corrente elétrica.


pia


Na figura 1 ilustramos os símbolos utiliza-


Figura 3 - Chave de porta de automóvel


dos nos diagramas esquemáticos para as cha-



ves NA.


São chaves que alternam sua situação


quando acionadas. Se estão fechadas, ao se-



rem acionadas elas abrem seus contatos, e vice-



versa. Na figura 16 ilustramos os símbolos das


Figura 1 chaves NA-NF.



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Figura 4




Diversos são os modelos que são encon-



tradas no mercado, cada um com uma espe-

.
ai s

cificação para atender a uma determinada



necessidade. Na figura 4 mostramos alguns

tor


exemplos. Figura 6

au

• Chave térmica ajustável - Fecha o contato



elétrico a partir de uma determinada tem-

os

peratura que você pode ajustar girando o

eit

botão mostrador.

dir



os

os


od

st

do


rva

Figura 7

se

• Chave óptica - Este dispositivo é sensibili-


Re

zado por meio da intensidade da luz. Enquan-



to recebe a luz por meio de sua janela, a chave


a.

está aberta (NA). Na ausência da luz em sua


ad

janela a chave fecha o contato elétrico.


riz ○

uto



oa


Figura 5




pia

Outros exemplos de chaves com a função



NA:

• Chave térmica - Fecha o contato elétrico a



partir de uma determinada temperatura.





Figura 8






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• Chave de pressão - Este tipo de chave fun- O termopar é um bipolo composto de dois



ciona por meio da pressão do ar em seu in- materiais condutores que, quando submeti-



terior. Para isso o dispositivo apresenta dois do a uma variação de temperatura, apresen-


bicos de entrada de ar. Utilizando apenas ta entre seus terminais uma ddp (diferença



um, a chave comuta quando a pressão for de potencial) da ordem de alguns milivolts (fi-



maior que a pressão atmosférica. Utilizan- gura 11).


do as duas entradas, a chave comuta apenas

.
ai s

quando uma pressão for maior que a outra.


tor


au

Figura 11


os
Figura 9 Ligas metálicas relativamente baratas



(com base em Fe, Ni, Cr, etc.) podem ser usa-

eit

das em temperaturas moderadas (até cerca

dir

de 1.000°C), porém, para temperaturas mui-

to elevadas (1.500-1.700°C), são necessários

Os sensores analógicos variam suas pro- ○

os
termopares à base de ligas ricas em platina.

priedades elétricas (tensão, corrente, resis-


tência, indutância, capacitância) na presença

os

Um aparelho calibrado converterá os mi-


de uma determinada grandeza física à qual


od
são sensíveis, como luz, temperatura, pres- livolts percebidos pela ponta do termopar em

graus Celsius através de uma escala padrão

st
são, som etc.

para o tipo de termopar.


do

São dispositivos elétricos/eletrônicos que



rva

prede a temperatura em função de sua resis- Um circuito eletrônico comparador de


tensão à base de amplificadores operacionais


tência elétrica. Três tipos são mencionados:


se

o NTC, o PTC e o termopar. poderá avisar, com o acionamento de sua saí-



da, um determinado valor de temperatura (fi-


Re

gura 12).

a.

ad

O NTC (Negative Temperature Coefficient)



e o PTC (Positive Temperature Coefficient)


riz ○

são bipolos que variam sua resistência elétrica



uto

conforme a variação da temperatura (figura 10).



Figura 12
oa


Os sensores apresentados não são chaves,



mas podem, através de seus sinais, acionar




pia

um relé.






Semelhantes aos sensores de temperatu-


ra, o LDR, o fototransistor e o fotodiodo va-



riam suas características elétricas conforme



a luminosidade incidente em suas “janelas”.


Na figura 13 mostramos o aspecto de um LDR



miniaturizado de 5KΩ ate 500KΩ.


Figura 10

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Figura 13

O gráfico da figura 14 mostra a variação da resistência quando


submetida à luminosidade de uma lâmpada.

.
ais
ORP12

to r
Resistência do LDR (Ω)
Símbolo

au
os
Resistência

eit
dir
Potência consumida Nível de luz

os
pelo bulbo (W)

os
Figura 14

od
Os fototransistores aumentam a corrente de condução Ic em

st
função da luminosidade incidente em sua janela.
do
A figura 15 mostra as curvas características do fototransistor,
va

cujo aspecto está ilustrado na figura 16.


er
es
.R
lL - Corrente normalizada

a da
riz
uto

Símbolo
oa

pia

Dimensões em mm
VCE - Tensão coletor-emissor (V)

Figura 15 Figura 16

Uma aplicação típica de fototransistor está mostrada na figura


17. Ao obstruir a passagem da luz entre o LED e o fototransistor,
aparece um nível lógico baixo na saída Q1 e um alto na saída Q2. O
conjunto funciona então como uma chave-óptica.
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tas duas informações, um circuito calibrado,



baseado em comparadores de tensão com am-



plificadores operacionais, dimensiona a dis-


tância entre o sensor e o objeto próximo.





A figura 19 mostra o aspecto de um sen-


sor de proximidade baseado em luz e, a figu-

.
ai s

ra 20 ilustra uma aplicação deste sensor na


indústria.

tor


au


os
Figura 17


eit

dir



os
Este sensor capta deslocamento de mas- ○

Figura 19
sa térmica (infravermelho), que ocorrem em

os

função da presença em movimento de um



od
objeto ou de uma pessoa. Este aparelho é for-

mado por circuitos fototransistorizados (fi-


st

gura 18) e ao detectar uma variação de


do
infravermelho dentro de seu campo de atua-

ção, este dispositivo aciona um relé.


rva

se


Re


a.

ad

riz

Figura 20


uto

Sensores de proximidade também podem



Figura 18 utilizar efeitos capacitivos e indutivos.


oa







pia

Atua em função da variação dielétrica



Outro tipo de sensor é o de proximidade (Ar), quando um agente externo (plástico,



baseado em luz. Este sensor utiliza fibra óp- metal, animal) é aproximado da cabeça sen-

tica industrial para transportar a luz da fon- sora do dispositivo. Na figura 21 temos o as-

te até o objeto próximo, e outra fibra óptica pecto, dimensões e conexões dos sensores

transporta o reflexo para o circuito. Com es- capacitivos.









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s.

r ai


uto


a


Carga

os


Carga

eit

dir



os
Figura 22

Figura 21

os


od
aspecto, dimensões e co nexões dos sensores

indutivos.

st

Seguindo a mesma característica que os


do

capacitivos, os sensores indutivos trabalham Como você pôde constatar nesta lição,

com núcleo aberto, isto é, qualquer objeto, existe uma variedade imensa de sensores que

rva

com a finalidade magnética, posicionando à podem ser utilizados nos mais variados pro-

sua frente, interfere com o campo magnéti- jetos eletroeletrônicos. Nossa tarefa é esco-
se

co, alterando a indutância conforme a distân- lher aquele que atenda à nossa necessidade

Re

cia de aproximação. A figura 22 mostra o de projeto e custo final.



a.

ad

riz ○

uto



oa

Anotações e Dicas






pia

















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Exercícios Propostos

.
ai s
tor
1 - Qual é a diferença entre sensores analógicos e sensores tipo chave?

au
....................................................................................................................................

os
....................................................................................................................................

eit
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................

dir
os
2 - Qual é o melhor sensor a ser utilizado num circuito de acionamento automáti-
co de lâmpadas ao cair da noite?

os
( ) a) NTC, pois quando o Sol se pôr o ar esfria.

od
( ) b) PTC, pois quando o Sol se pôr o ar esfria.
( ) c) LDR, pois quando o Sol se pôr a luminosidade diminui.

st
( ) d) Capacitivo, pois quando o Sol se pôr as linhas de campo elétrico do planeta do
se alteram.
( ) e) Sensor de presença, pois quando o Sol se pôr ele detecta a ausência do Sol.
rva
se

3 - Qual tipo de sensor você utilizaria para controlar a temperatura de um forno


elétrico?
Re

( ) a) Termostato, pois ele já vem com uma chave acoplada.


( ) b) Termostato, pois posso ajustar qual temperatura fará a chave acionar.
a.

( ) c) NTC, pois se a temperatura subir ele diminuí a resistência do forno.


ad

( ) d) PTC, pois se a temperatura subir ele aumenta a resistência do forno.


riz

( ) e) As alternativas a) e b) estão corretas.


uto

4 - Qual tipo de sensor você escolheria para monitorar a temperatura de um forno


oa

a gás?
( ) a) NTC, pois varia sua resistência com a temperatura.

( ) b) PTC, pois varia sua resistência com a temperatura.


( ) c) Termo-par, pois fornece uma ddp proporcional à temperatura da ponta.
pia

( ) d) As alternativas a), b) e c) estão corretas.


( ) e) Somente as alternativas a) e b) estão corretas.

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lição

s.
Timer

rai
to
au
os
Um circuito Timer ou Temporizador é projetado basicamente
para acionar ou desligar uma carga após um determinado intervalo

eit
de tempo, que pode ser ajustado variando-se um dos componentes

dir
do circuito.

os
Um simples circuito RC é o coração dos Timers.

os
od
st
Imagine que uma carga DC deva ser acionada após 5 segundos
do instante que você liga o circuito eletrônico. do
rva

Cargas DC podem ser acionadas por relés, transistores funcio-


nando como chave, tiristores, etc.
se
Re

O circuito da figura 23 nos mostra um circuito RC série,


acoplado a um relé e a um transistor:
a.
ad

SW-1 SW-1
riz

R Carga DC Carga DC
uto

Relé
oa

+ 5V + + 5V Rb +
+ 12V NPN + 12V

+ +
C D C
pia

Figura 23

Inicialmente o capacitor está descarregado e a carga DC está


desligada.

Ao fechar a chave SW-1 o capacitor é considerado um curto-


circuito e a tensão entre seus terminais é zero Volt.
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Como Vc (tensão no capacitor) é nula, tanto o transistor como o


relé não tem a tensão necessária para funcionar. A carga perma-
nece desligada. A medida que o tempo passa (timer) o capacitor vai
se carregando e a tensão entre seus terminais vai aumentando até
atingir a tensão de alimentação do circuito RC.

O tempo de carga do capacitor depende do valor de sua

.
ai s
capacitância C e do valor do resistor R.

tor
Atingida a tensão necessária o relé é acionado e/ou o transis-
tor entra em condução, ambos acionando a carga DC após um in-

au
tervalo de tempo.

os
eit
dir
A evolução dos circuitos temporizadores RC são os circuitos
integrados Timers, como o Universal 555.

os
Este circuito integrado, cujo coração é um RC série, utiliza

os
comparadores de tensão, flip-flops e transistor em coletor aberto

od
numa configuração genérica permitindo infinitas aplicações de

st
temporização. Confira as ligações clássicas do 555 como gerador
de onda quadrada ajustável por trimpot. do
rva

Pino 1 - Terra (0V).


Pino 2 - Ligado ao pino 6.
se

Pino 3 - Saída do sinal de onda quadrada.


Re

Pino 4 - Ligado ao pino 8.


a.

Pino 5 - Um capacitor de 10nF para o terra.


ad

Pino 6 - Um capacitor C para o terra.


riz

Pino 7 - Trimpot R para o pino 6.


uto

Pino 8 - Resistor de >= 1 kOhm para o pino 7, além de


receber o +Vcc.
oa

Obs.: o +Vcc pode ser qualquer valor entre 3V e 15V. Escolha a


tensão do circuito ao qual ele se ligará.


pia

Variando o trimpot, variamos a constante de tempo RC, fazen-


do o circuito aumentar ou diminuir a freqüência.

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+ VCC

GND

1 KΩ
1 8
Saída 2 7
555
3 6

s.
*
R
4 5

rai
10 KΩ

to
*
C

au
1 nF
10 µF

os
eit
+ VCC = 5 V a 9 V
* Utilize a fórmula T = 1,1 RC

dir
Figura 24

os
Este circuito tem temporização um pouco melhor que os cir-

os
cuitos anteriores. É muito utilizado em equipamentos que devem

od
acionar e desligar uma carga de tempos em tempos, como, por

st
exemplo, semáforos, umidificadores de ar, injetores de líquidos,
movimentação de tintas, etc, cujo controle é contínuo e automáti-
do
co conforme circuito timer contínuo com CI555.
va

O circuito da figura 25 é uma variação, e funciona apenas com


er

um pulso cuja duração na saída depende de valores de R e de C. Ao


es

pressionar o botão, a saída (pino 3) vai para nível alto por um inter-
.R

valo de tempo.
da

Mesmo que você mantenha o botão pressionado, a saída ficará


ativada apenas por este intervalo de tempo.
iza

+ VCC
r
uto

GND
oa

4,7
10 nF kΩ R

555
pia

Saída
Pulso C

1 nF

Figura 25
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Este tipo de circuito é muito utilizado em alarmes, minuterias,


campainhas musicais, partidas de motores, revelação de fotografi-
as, apagamento de memórias EPROM, etc. Na figura 26 é apresen-
tado o gráfico de funcionamento do circuito.
Chave pressionada Chave solta
Chave

.
+ VCC

ai s
0V Tempo

tor
Disparo

au
Pino 2
+ VCC

os
0V Tempo

eit
Saída ativada
Pino 3

dir
+ VCC

0V Tempo

os
os
Duração do pulso

od
depende de RC

Figura 26
st
do
rva
se

Nesta categoria associamos circuitos osciladores ou multi-


Re

vibradores a contadores digitais e a circuitos de lógica digital con-


forme apresentado na figura 27. A idéia básica é:
a.
ad

• Um oscilador confiável controlado por cristal, quando


riz

necessário.
uto
oa

Anotações e Dicas

pia

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• Um contador binário ou divisor de freqüência por 2 flip-flops


tipo T.
• Lógica digital de comparação para identificar número final da
contagem.
• Acionamento de cargas via relé, transistor ou tiristor.

.
+ VCC

ais
VDD

tor
16
GND
10 9 Q1

au
1 kΩ 12 Stage
7 Q2
Input Riplle
6 Q3

s
pulses Counter
555

ito

12 Buffered Outputs
5 Q4
*
R 3 Q5

ire
10 kΩ 2 Q6
CD 4040 4 Q7

sd
* 13 Q8
C Reset 10 µF 12 Q9

so
1 nF 14 Q10
10 µF
15 Q11

o
od
11 1 Q12
Saída 4,7

st
kΩdo 8
rva
se

Figura 27
Re

Neste exemplo suponhamos um sinal de 1.000 Hz ou 1kHz, sain-


a.

do do 555 pelo pino 3.


ad
riz

• A saída Q1 do CI 4040 apresentará um sinal de 500 Hz,


primeiro divisor por 2.
uto

• A saída Q2 apresentará um sinal de 250 Hz, segundo divisor


oa

por 2.
• A saída Q3 apresentará um sinal de 125 Hz, terceiro divisor

por 2.
pia

• Assim por diante até a saída Q12


Uma lógica binária de Q1 a Q12 proporcionará intervalos pre-


cisos de décimos, centésimos ou até milésimos de segundos.

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+ VCC
VDD
16
GND
10 9 Q1
1 kΩ 12 Stage 1
Input 7 Q2 1
Riplle 6 Q3
pulses 0
555 Counter 5 Q4
* 1 Para acionador
R 3 Q5 da Carga
0
10 kΩ

.
2 Q6

ai s
CD 4040 0
4 Q7 1
*
C Reset 13 Q8
10 µF 1

tor
12 Q9 1
1 nF 14 Q10
10 µF 1

au
15 Q11 0
11 1 Q12 1
Saída

os
4,7
kΩ 8

eit
dir
os
Figura 28

os
Na figura 28 temos um timer ultra-rápido, que funciona do seguin-

od
te modo:

st
• Suponha que o CLOCK do circuito da figura 35 seja de 100 kHz,
o que resulta em um pulso a cada 10 µs (microsegundo) T = 1 = 1
do .
F 100 kHz
rva

• A chave lógica, porta AND está programada para o binário


1011110010112 , ou seja, sua saída só irá a nível lógico 1 quando
se

em suas entradas aparecer exatamente 1011110010112.


Re

• 1011110010112 corresponde ao decimal 3.019.


a.

• Partindo do ZERO a saída só será ativada 3.019 pulsos de CLO-


ad

CK após o início.
riz

• A saída só será ativada e a carga acionada 3.019 × 10µS = 0,03019s


após o RESET.
uto

• Sendo o CLOCK estável em 100kHz, a carga será acionada em


oa

3,019 centésimos de segundo, após o RESET.


Este tipo de Timer é muito utilizado em máquinas automati-


zadas de alta velocidade, como impressoras de jornais e revistas,
pia

cortadoras de embalagens, carimbadoras, etc. O sinal de RESET


viria de sensores posicionados na máquina.

Este tipo de timer utiliza um motor síncrono com tempo de


revolução de eixo a um minuto. Outras velocidades mais baixas
podem ser utilizadas. Desse modo o motor cumprirá 360° em 60
segundos.
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○ ○ ○ ○ ○
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Sobre o eixo do motor são colocados cames ou saliências em


contato direto com chaves NA-NF com roletes.

Quando o rolete é atingido por um came, este desloca a haste


acionando a chave elétrica, figura 29. Este tipo de temporizador já
foi muito utilizado em controle de semáforos, máquinas automáti-
cas de lavar e secar, etc.

.
ai s
tor
Chaves Elétricas

au
Disco com encaixes

os
eit
dir
os
os
od
st
Redução
do
rva

Motor Síncrono
se
Re
a.
ad
riz

Cames
uto

Figura 29
oa

Anotações e Dicas

pia

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Distribuindo os cames sobre o disco, acionaremos as chaves


elétricas em ciclos de um minuto de duração. Dependendo da quan-
tidade de cames, a chave será acionada mais vezes dentro do mes-
mo ciclo.

A figura 30 mostra em detalhes um sistema de Timer patente-


ado pela Eagle Company USA para controle de semáforos.

.
ai s
tor
Gabinete

au
os
Motor

eit
dir
os
os
od
st
do Redução
rva

Disco de Cames
se
Re
a.
ad
riz

Chaves Elétricas
uto
oa

Figura 30
pia

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Exercícios Propostos

.
ai s
tor
1 - Qual é a base dos temporizadores eletrônicos?
( ) a) Circuito tanque LC.

au
( ) b) Circuito Série RC.

os
( ) c) Circuito Paralelo LC.
( ) d) Clock ou relógio.

eit
( ) e) Descarga de um indutor.

dir
2 - Qual é a vantagem dos temporizadores digitais?

os
( ) a) Precisão para tempos muito longos.
( ) b) Precisão para tempos muito curtos.

os
( ) c) Analógico está fora de moda.
( ) d) Não utilizam RC.

od
( ) e) As alternativas a e b estão corretas.

st
3 - Para o circuito da figura 31, o Clock do 555 é de 10 Hz, gerando um pulso a cada
do
0,1s. Após quanto tempo depois do RESET a carga será ligada?
rva

+ VCC
VDD
se

16
GND
Re

10 9 Q1
1 kΩ 12 Stage
Input 7 Q2
Riplle
a.

pulses 6 Q3
555 Counter
ad

5 Q4 Para acionador
*
R 3 Q5 da carga
riz

10 kΩ 2 Q6
CD 4040 4 Q7
*
uto

C Reset 13 Q8
10 µF 12 Q9
1 nF 14 Q10
oa

10 µF 15 Q11
11 1 Q12

Saída
4,7
kΩ 8
pia

Figura 31

( ) a) 3.019 segundos.
( ) b) 301,9 segundos.
( ) c) 30,19 segundos.
( ) d) 3,019 segundos.
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
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4 - Complete o circuito de CLOCK 100 Hz, com inversores e jumpers, de modo à


carga ser ligada após 5 segundos e 3 décimos de segundo a partir do RESET.

+ VCC
VDD
16
GND
10

.
9 Q1

ai s
1 kΩ 12 Stage
Input 7 Q2
Riplle 6 Q3
pulses

tor
555 Counter 5 Q4
* Para acionador
R 3 Q5 da Carga

au
10 kΩ 2 Q6
CD 4040 4 Q7
*
C

os
Reset 13 Q8
10 µF 12 Q9
1 nF

eit
14 Q10
10 µF 15 Q11
1 Q12

dir
11
Saída
4,7
8

os
kΩ

os
od
Figura 32

st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

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○ ○ ○ ○ ○
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5 - Qual é a diferença entre um timer eletrônico e um eletro-mecânico?


( ) a) Nenhuma.
( ) b) O princípio do timer eletrônico é o circuito RC, e do eletro-mecânico é
um motor síncrono.
( ) c) O princípio do timer eletrônico é a contagem de tempo por um relógio, e
do eletro-mecânico pela freqüência da rede elétrica.
( ) d) As alternativas a e c estão corretas.

.
ai s
( ) e) Todas as alternativas estão erradas.

tor
6 - Como a base de tempo do timer eletro-mecânico funciona?
( ) a) Um motor com rotação fixa gira seu eixo a 1 RPM ou menos.

au
( ) b) Um relógio gira o motor fazendo 1 RPM ou menos.

os
( ) c) Um circuito RC demora 1 minuto para se carregar e descarregar.
( ) d) Não há base de tempo em timer eletro-mecânico.

eit
( ) e) Um oscilador de 1Hz movimenta um motor síncrono.

dir
7 - Para mudar a quantidade de pulsos por ciclo em um timer eletro-mecânico

os
devemos:
( ) a) colocar ou retirar cames do disco giratório;

os
( ) b) aumentar a velocidade do motor;

od
( ) c) diminuir a velocidade do motor;

st
( ) d) aumentar a redução do eixo;
( ) e) é impossível alterar a quantidade de pulsos. do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

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todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○
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lição

.
ai s
Controladores

tor
de sinais vindos de sensores, analisa seus va-

au

lores e toma uma decisão de acordo com uma



programação, mandando sinais para os atuado-

os
Circuitos controladores são divididos em


res e recebendo novos dados dos sensores.


manual e microprocessado, podendo ser

eit

hidráulicos, pneumáticos, eletromecânicos,

dir

mecânicos ou eletrônicos. No controlador ma-


nual é obrigatória a presença de um operador,

os

sem o qual não haverá controle. Aproveitando o último exemplo da lição



anterior, veja na figura 33 o elemento controla-

os

No controlador microprocessado, sensores dor do acionamento das lâmpadas de um se-


od

ativam diretamente atuadores (motores, lâm- máforo.



padas, eletro-válvulas, eletro-ímãs, etc.), não


st

sendo necessária a presença de qualquer ope- Este controlador é ligado ao timer eletro-

do

rador. mecânico da lição anterior. Cada pulso vindo


rva

da chave elétrica acionada pelos cames do eixo


No terceiro há um microprocessador ou aciona o eletro-ímã, que puxa a alavanca que


se

um microcontrolador que controla a entrada aciona uma catraca girando o eixo.



Re


a.

Sinal do Timer

ad

riz

Chaves

elétricas

Eletro-ímã
uto



oa

Resalto: chave aberta


Rebaixo: chave fechada







pia





Eixo


Resalto

Rebaixo

Catraca


Figura 33

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Preso ao eixo, outro conjunto de cames aciona chaves elétricas


de maior capacidade. Cada chave liga/desliga uma lâmpada do se-
máforo de acordo com a posição do came no momento. O esquema
elétrico é bastante simples (figura 34).
Sinal do Timer Cames +B

.
VM VM

ai s
tor
AM AM

au
Eletro-ímã Catraca
VD VD

os
eit
Chaves elétricas

dir
Cabeamento

os
os
Figura 34

od
st
Antigamente era assim que os controles eram feitos, quando a
eletrônica surgiu no mercado, algumas partes foram substituídas
do
por circuitos a transistores, chamados de Solid State. Toda a parte
rva

lógica do controle era feita com engrenagens, eixos e motores


síncronos.
se

Para mudar a lógica de controle era necessário mudar várias


Re

peças mecânicas do aparelho de controle.


a.
ad

A idéia também foi utilizada nas máquinas domésticas como


lava-roupas, lava-louças, secadoras de roupas, etc. A figura 35 mos-
riz

tra um exemplo muito utilizado em lava-roupas.


uto

O Motor-Timer tem uma velocidade muito baixa, completando


oa

um ciclo em 30 ou 45 minutos. Ele gira um conjunto de lâminas que,


dependendo do seu formato, abrem e fecham algumas chaves. Nos

terminais externos são ligados motores, lâmpadas, eletro-válvulas,


resistências de aquecimento, etc.
pia

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○ ○ ○ ○ ○
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Chaves elétricas

Terminais externos

.
ai s
tor
au
os
eit
dir
os
os
od
Discos de

st
acionamento Motor do Timer
do
rva

Figura 35
se
Re

As chaves podem ser do tipo NA ou NF de três posições. Sua


escolha depende do processo a ser controlado.
a.
ad

Na figura 36, vemos um exemplo de chave de três posições,


acionada por um disco giratório de contorno apropriado. Depen-
riz

dendo do desenho do disco, ao girar, ele pode acionar uma ou outra


uto

chave, ou até mesmo nenhuma delas.


oa

pia

Figura 36
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○ ○ ○ ○ ○
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O formato do disco determina quais chaves, de que forma e por


quanto tempo serão acionadas.

Os transistores e o surgimento da lógica digital permitiram


maior flexibilidade dos sistemas, redução de custos e redução de
tamanho.

.
ai s
Sabemos que um transistor pode ser utilizado como amplifica-
dor de sinais elétricos ou como chave eletrônica. Aqui daremos

tor
ênfase à utilização do transistor como chave. Vamos avançando
nos controladores sempre com um timer acoplado.

au
os
A figura 37 mostra um disco com 96 divisões. Cada uma pode
ter ou não um pino de programação.

eit
dir
os
os
0

od
9
1

st
do
8
rva

2
se
Re

7
a.
ad

3
riz

6
uto

4
5
oa

pia

Figura 37

Se o disco completar um ciclo em 24 horas, cada pino de pro-


gramação corresponderá a 15 minutos.

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Incluiremos um pino quando desejarmos acionar uma carga


num determinado horário.

Se desejarmos que a carga fique acionada por 30 minutos, co-


locamos dois pinos consecutivos nas marcas referentes ao horário
desejado.

.
ai s
Se desejarmos que a carga fique acionada por 1 hora e 45 mi-
nutos colocamos 7 pinos consecutivos (7 15 minutos = 105 minu- .

tor
tos = 1h45m) e assim por diante.

au
Neste caso, seria conveniente numerá-lo em horas, conforme

os
mostra a figura 38.

eit
dir
os
os
0 1
23

od
22 2

st
21 3
do
20 4
rva

19 5
se

18 6
Re

17 7
a.
ad

16 8
riz

15 9
uto

14 10
13 12 11
oa

pia

Figura 38

Podemos aumentar a velocidade do motor do Timer fazendo-o


completar um ciclo em, por exemplo, 96 minutos. Assim cada pino
colocado corresponderá a um minuto de acionamento da carga. Mas,
como os pinos acionam a carga?

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Cada pino de programação preso ao disco passará por um Opto-


acoplador obstruindo a passagem de luz do emissor para o receptor.

Com isso, o circuito atua num transistor trabalhando como chave


que, por sua vez, aciona um relé que aciona a carga. Veja o esquema:
Pino de programação

.
Disco giratório Disco giratório

ai s
tor
5V +5 5V +5

au
R1 R1

os
eit
dir
Q1 Q1

os
os
Opto-acoplador Opto-acoplador

od
Carga Carga

st
~ ~
do
Relé VAC Relé VAC
rva
se

~ ~
Re

Figura 39
a.
ad

O opto-acoplador substitui as partes móveis mecânicas evi-


tando o desgaste dos contados e dos discos. O circuito fica menor,
riz

mais barato, mais confiável e mais durável.


uto
oa

Anotações e Dicas

pia

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O uso de relés diretamente ou relés que acionam contatores é


a opção para cargas de maior potência, conforme a figura 40.

Disco giratório

5V +5

.
ai s
R1

tor
au
Q1

os
eit
dir
Opto-acoplador

os
Contator
Carga

os
~

od
VAC
~
st
do
Relé
rva

auxiliar
se

Figura 40
Re
a.
ad

Para melhorar ainda mais os controladores e timers, era preci-


riz

so incluir uma lógica em “Malha Fechada”.


uto

É preciso que o controlador possa tomar decisões em função


oa

dos parâmetros do processo vindos dos sensores, além de


flexibilizar a linha de produção. Isso é possível utilizando máqui-

nas que possam ser reprogramadas facilmente.


pia

A lógica mecânica se adapta bem a trabalhos fixos e repetitivos


como o ciclo de lavagem de roupas, semáforos, empacotadoras, etc.

Para processos mais complicados, onde se deseja um produto


resultante de ações de pressão variável, temperatura variável, tem-
po variável, etc., é necessário o uso de “cérebros eletrônicos” utili-
zando microprocessadores ou microcontroladores.

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A caminhada na substituição do ser hu- • alguns toca-CDs avisam, através de luzes



mano em sistemas que precisam ser contro- ou códidos em um display, que existe mui-



lados está quase no fim. ta umidade no interior do aparelho e que


você deve deixar a porta do CD aberta por


Câmeras de vídeo substituem os olhos do


alguns minutos até que a situação se nor-


homem, microfones substituem os ouvidos,


malize;


sensores variados substituem o tato, motores e

.
eletro-ímãs substituem os músculos e micropro- • alguns automóveis informam que você está

ai s


cessadores substituem o cérebro humano. sem cinto, que a porta não foi bem fecha-

tor

da, que com a quantidade de combustível


Entretanto, máquinas são máquinas e não no tanque a 60 km/h você pode rodar por

au
podem pensar. Alguém tem que ensiná-las o


mais alguns kilômetros, etc.


que fazer dentro de suas limitações. Aí é que

os

entram os programadores, criando softwares.
Tudo isso só foi possível quando os

eit

Os softwares ou programas de computa- controladores puderam “pensar”.

dir

dor devem conter as decisões que a máquina

deve tomar de acordo com as combinações ○

Microcontroladores, controladores lógi-

os
de dados vindas dos sensores.

cos programáveis (CLPs) e conversores


analógico/digital (CNCs) são ferramentas da

os

O programador deve tentar prever as pos-


síveis situações e programar soluções para moderna indústria no controle de processos


od
produtivos.

cada possível evento. É uma brincadeira de


st

tentar adivinhar o que vai ou pode acontecer


do
de errado ou estranho durante um processo.


rva

Hoje é comum você encontrar aparelhos


O controlador lógico programável já vem


domésticos que após apresentar um defeito


se

montado em várias opções. Compete ao téc-


avisam qual é o problema e indicam uma pos-

nico ou engenheiro escolher o melhor mode-


Re

sível solução. Por exemplo:


lo para a aplicação que deseja controlar, e


• alguns vídeo-cassetes informam, através de


programar o dispositivo para que a máquina


a.

texto na tela, que é hora de limpar as cabeças, execute o desejado.


ad

ou que a fita não foi devidamente colocada;


riz ○

uto



oa

Anotações e Dicas







pia

















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○ ○ ○ ○ ○
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Um CLP contém em seu interior as se- processo a ser controlado. CLPs com muitos



guintes características: recursos são caros e destinados a aplicações



mais complexas.



Terminais de entrada


10.0 10.1 00.0 CLPs mais simples, como um de quatro



entradas digitais com oito saídas digitais, são


10.4 00.1
destinados a aplicações simples de controle do

.
ai s

tipo LIGA ou DESLIGA, em função de um


10.5
sensor estar ativado ou desativado.

tor


au
Linguagem de


Programação


os


Terminais de saída

eit

Atuadores

dir

Estrutura Interna de um CLP



os
Memória

de programa Microprocessador

os
Entradas

analógicas

od
ou digitais

st
Sensores

CPU

do


rva

Figura 42

Saídas

CLP
se

analógicas Um CLP como mostra a figura 42 já tem


ou digitais

em seu interior um microcontrolador, além


Re

Contadores Temporizadores de vários recursos extras como contadores e



a.

(TIMERs) timers.

ad

Figura 41

A dúvida que pode surgir é quando utili-


riz ○

Os CLPs são fabricados em diferentes zar um CLP e quando utilizar um micro-



uto

versões. controlador. Não há uma regra, mas podemos



• quantidade de entradas digitais; definir alguns parâmetros.


oa

• quantidade de entradas analógicas;


Utilizamos microcontroladores quando:




• quantidade de temporizadores internos • temos conhecimento de desenvolvimento de



pia

(timers);

hardware para o mesmo. Inclui drivers de



• quantidade de contadores internos potência;



(counters); • o projeto deve ser feito sob medida, com



• quantidade de conversores D/A e A/D; número de entradas analógicas ou digitais


for grande;

• saídas a relés ou saídas a transistores.



• queremos um baixo custo de projeto, pois



O projetista deve escolher o modelo de tudo pode ser otimizado. CLPs são muito

CLP que melhor atende as necessidades do caros comparativamente.




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Utilizamos CLPs quando:


• é necessária rapidez no desenvolvimento de soluções;
• queremos uma flexibilidade pós-projeto, ou seja, poder alterar a
lógica fácil e rapidamente;
• não queremos criar dependência de um projetista. Qualquer en-
genheiro ou técnico que saiba programar o CLP pode ser facil-

.
mente substituído por outro.

ai s
tor
Nas entradas de um CLP são conectados sensores diretamente.
Sensores do tipo chave aberta/chave fechada são conectados ex-

au
clusivamente nas entradas digitais. Sensores como NTC, PTC,
Termopar, LDR, Foto-diodo, etc., que variam suas características

os
proporcionalmente às grandezas físicas que os afetam, devem ser

eit
conectados exclusivamente às entradas analógicas.

dir
Nas saídas, os CLPs podem internamente conter relés, ofere-

os
cendo três terminais por saída (pólo, NA e NF). Por questões técni-
cas, às vezes não precisamos de relés nas saídas, mas um simples

os
controle liga/desliga em DC. Isto é feito colocando-se um transis-

od
tor na configuração Open-Collector (coletor aberto), que funciona
como uma chave DC.

st
do
Temos saídas NPN ou PNP conforme a necessidade, ou seja,
entrada/saída negativa ou positiva.
rva

Nas figuras 43 e 44 são apresentados dois tipos de CLPs com


se

saídas a relé ou transistorizada.


Re
a.

Entradas Analógicas Entradas Digitais


ad
riz
uto

A0 A1 D0 D1 D2 D3
oa

pia

P1 NA1 NF1 P2 NA2 NF2 P6 NA6 NF6 P7 NA7 NF7

Saídas Relé 1x2


Figura 43
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○ ○ ○ ○ ○
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Entradas Analógicas Entradas Digitais

A0 A1 D0 D1 D2 D3

.
ai s
tor
au
os
eit
P1 P2 P6 P7

dir
os
Saídas a transistor

os
Figura 44

od
st
Existem vários fabricantes nacionais estrangeiros produzindo
CLPs: Atos, Matsushita, Siemens, Weg, etc. Nas figuras 45 e 46 são
do
apresentados dois tipos de CLPs. O primeiro, da NAIS, de 03
rva

módulos e o segundo, da ATOS, de 06 módulos.


se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

Figura 45

Cópia não autorizada. Reservados


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todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○
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Em um CLP (PLC) você programa aber-



tura ou fechamento das chaves de saída em



função dos sinais nos terminais de entrada do


CLP, seguindo uma lógica de programação.





Na figura 47 podemos ver um “Diagrama


de Contatos” ou Ladder Diagram cuja estru-

.
ai s

tura está fundamentada na linguagem de relés


tais como em comandos elétricos.

tor



Deste modo, basicamente, os principais

au

símbolos na linguagem lodder são:


os

3

eit

Figura 46


Chave aberta

dir


4
Todos os modernos CLPs têm sua progra-

os
mação facilitada através de softwares forne- 1

Chave fechada

cidos pelos próprios fabricantes, para uso

os

através de um computador PC normal, rodan-


2

od
do em ambiente Windows.

Bobina A1

st

do A2

Lodder

rva

Camadas elétricas

se

A programação é feita como se fosse um



Re

desenho de esquema elétrico com chaves de



contatos e bobinas.

a.

ad

Diversas funções lógicas podem ser



implementadas, entre elas as funções OR e


riz ○

AND.

uto


Além dos terminais das entradas, você


oa

tem o recurso de bobinas virtuais, que só exis-



tem na lógica de programação do CLP.




Figura 47

pia

















Cópia não autorizada. Reservados


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○ ○ ○ ○ ○
Cópia não autorizada. Reservados
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São exemplos de funções lógicas:

S1 S2 Y0
Função AND

S3 Y1
Função OR

.
ai s
S4

tor
au
S5 Y2
Função inversora

os
eit
dir
Figura 48

os
As chaves S1, S2, S3, S4 e S5 são terminais de entrada do CLP.
Note que quando houver tensão nos terminais de entrada S1, S2,

os
S3 e S4 o CLP entende que estas chaves se fecharam. Caso contrá-

od
rio, o CLP entende que as chaves estão abertas.

st
A chave S5 é o inverso, veja o símbolo. Quando houver tensão
do
no terminal de entrada S5, o CLP entende que a chave se abriu.
rva

As saídas Y0, Y1 e Y2 representam saídas a relé ou


se

transistorizadas (lógica TTL).


Re

Na primeira linha, a carga em Y0 só será ligada quando houver


a.

tensão nos terminais S1 e S2 simultaneamente, o que caracteriza a


ad

função lógica AND. Na segunda linha, a carga em Y1 só será ligada


quando houver tensão no terminal S3 ou S4 caracterizando função
riz

lógica OR. Na última linha a carga em Y2 inicia ligada e só desliga-


uto

rá quando houver tensão no terminal de entrada S5.


oa

Você ainda pode contar com contadores numéricos e tempo-


rizadores internos, cada um deles com quantos contatos virtuais o

CLP permitir, o que pode ser visto no manual do CLP.


pia

Cópia não autorizada. Reservados


135/41
todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos

.
ai s
tor
1 - A seqüência correta é:

au
( ) a) tempo D sinal do timer D aciona eletro-ímã
D gira eixo de discos D aciona chaves D liga carga;

os
( ) b) tempo D aciona eletro-ímã D gira eixo de discos

eit
D aciona chaves D liga carga D sinal do timer;
( ) c) tempo D aciona eletro-ímã D sinal do timer

dir
D aciona chaves D gira eixo de discos D liga carga;

os
( ) d) liga carga D sinal do timer D aciona eletro-ímã
D gira eixo de discos D aciona chaves D tempo;

os
( ) e) gira eixo de discos D sinal do timer D aciona eletro-ímã

od
D tempo D aciona chaves D liga carga.

st
2 - Para um disco de controle completando um giro em 24 horas com 96 divisões,
quantos pinos de programação são necessários para acionar e manter uma car-
do
ga ligada por toda a madrugada das 0h0min até 6h30min?
rva

( ) a) 7 pinos alternados.
( ) b) 7 pinos consecutivos.
se

( ) c) 26 pinos consecutivos.
Re

( ) d) 630 pinos consecutivos.


( ) e) 24 pinos consecutivos.
a.

3 - Marque na figura 49 a posição dos pinos para acionar uma carga por 1h45min a
ad

partir das 3h15min da madrugada.


riz
uto
oa

0 1
22 23 2
21

3
20 4
pia

19 5
18 6

Figura 49
17 7
16 8
15 9
14 10
13 12 11

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4 - Quando devemos utilizar um CLP ou um microcontrolador?


( ) a) Não há regra.
( ) b) Utilizamos microcontroladores em sistemas digitais.
( ) c) Utilizamos CLP em sistemas analógicos.
( ) d) As alternativas b e c estão corretas.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

.
ai s
5 - O que compõe um CLP?
( ) a) Controlador, lógica e programação.

tor
( ) b) Microfone, alto-falante e sensores.
( ) c) Sensores e atuadores.

au
( ) d) Microprocessador, memória e relés.

os
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

eit
6 - Como se programa um CLP?

dir
( ) a) Através de software para PC fornecido pelo fabricante.
( ) b) Com gravadores especiais.

os
( ) c) Não são programáveis.
( ) d) Já vem programado de fábrica.

os
( ) e) Através de um hardware.

od
st
7 - No programa abaixo, a carga em Y0 será acionada quando houver sinal elé-
trico em: do
rva

S1 S2 S3 S5 Y0
se

S4
Re
a.
ad

Figura 50
riz

( ) a) S1, S3 e S5;
uto

( ) b) S2, S3 e S5;
( ) c) S1, S4 e S5;
oa

( ) d) S4 e S5;
( ) e) S1, S2 e S3.

pia

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lição

.
ai s
Fonte de Alimentação

tor
au
os
Nesta lição abordaremos as características e o funcionamento
da fonte de alimentação para o projeto do alarme residencial.

eit
dir
Ao final desta lição você deverá saber sobre fontes de tensão
contínua, aplicação e princípio de funcionamento.

os
os
od
Uma fonte de alimentação contínua é na verdade um conver-

st
sor de sinal alternado (AC) em sinal contínuo (dC). Para isto é do-
tada de um circuito eletrônico constituído tipicamente por um
do
transformador, diodos, capacitores e reguladores de tensão como o
rva

LM 7805, LM 317, conforme apresentado na figura 51.


se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

Legenda
T1: transformador de tensão
D1 e D2: diodos de junção retificadores
C1: capacitor
R1 e R2: resistores
P1: potenciômetro
7805: chip eletrônico regulador de tensão

Figura 51
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No esquema da figura 51 uma tensão AC



é rebaixada pelo transformador T1, após, por



meio dos diodos D1 e D2 a tensão alternada é Este circuito faz basicamente filtragem


retificada para contínua. O capacitor C1 fil-


e retificação podendo ser dividido em duas


tra o sinal proveniente dos diodos deixando- partes:



o próximo do valor ideal retificado. Um


indicador luminoso de tensão formado por um


• Filtro de entrada e proteção: Constitui-se

.
ai s

led (diodo emissor de luz) indica se o proces- de um filtro duplo pi formado pelos com-


so de retificação está sendo realizado. Por fim


ponentes C5, R17, T2, R18 e C6. Tem como

tor

um registrador de tensão - 7805 permite re- objetivo atenuar transientes gerados pelo



gistrar a tensão de saída da fonte dC.

au
chaveamento na rede ou vice-versa.



os
A fonte de alimentação que iremos utili- O componente TER1 limita a corrente de



zar é do tipo chaveada, apresentando as se-

eit
partida da fonte, F1 protege a rede e o con-


guintes características:


versor, limitando a corrente de entrada em 3

dir

Ampères, VR1 protege o conversor limitan-

• leve;


do a tensão de entrada até 250Vac, C16, C17

os
• compacta;

e C24 constitui um filtro evitando ruídos em


alta frequência.

os
• controle de tensão de saída otimizado;


od
• grande potência;

• Retificador principal: A tensão alternada


st
• baixo custo. proveniente da rede AC (127/220) é

retificada em onda completa pela configu-


do

Este tipo de fonte, utilizada muito em te- ração em ponte formado pelos componen-

rva

lecomunicação, é caracterizada por possuir tes D1 a D4 e filtrado por C1 e C2 que se



circuitos eletrônicos que realizam as seguin- descarregam quando necessário em cima


se

tes funções1: de R1 e R2.



Re

• Interface com a rede AC


Quando a chave CHI está em 220V, o cir-


a.

• Circuito de controle (PWM) cuito se encontra na configuração direta, es-



ad

• Chaveamento tando CHI em 127V o circuito se encontra na



configuração de dobrador de tensão, em qual-


riz ○

• Transformador de potência e retificador quer condição será fornecido 300Vdc.



uto

• Limitador de corrente


oa

• Comutação, flutuação e descarga de bate-


ria

Formado por CI1, e componentes associ-



• Indicador visual ados, gera os sinais necessários ao funciona-



pia

• Filtro de RF mento básico da fonte, descrito a seguir.




A seguir descrevemos as funções dos itens Os transistores de potência Q1 e Q2 são



acima tendo como base o circuito apresenta- usados para chavear tensão DC do retifica-

dor principal, gerando uma forma de onda


do na figura 52.

alternada (aproximadamente 28 kHz).






1. Dados obtidos da fonte MTAC1212F da Montel


Sistemas de Comunicação LTDA.



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Este sinal é modificado e aplicado ao pri- alternadamente apenas nas regiões de corte



mário do transformador T3, com adequada ou saturação. O circuito integrado PWM e



relação de espiras, é induzido no secundário composto basicamente de um oscilador e um


uma tensão que passará por retificação para modulador por largura de pulso, este oscila-



se obter a desejada tensão DC na saída. Esta dor fornece duas saídas de controle (Pinos 8



tensão é proporcional à largura de pulso de e 11) que estão defasadas entre si 180° e ex-


chaveamento. Portanto, variando-se a largu- citam o circuito de potência.

.
ai s

ra desses pulsos, é possível controlar a ten-


são DC na saída. O secundário de T3 sofre dois tipos de retifi-

tor

cação:



A largura dos pulsos de chaveamento é

au
• é formado por PD1 e


monitorada dinamicamente pelo circuito de


PD2. É filtrado por T4, C21 e C22 de onde

os
controle formado por R31, TP1, R32. Fazen-


se origina a tensão de saída.


do com que a tensão de saída permaneça

eit

constante, mesmo quando ocorram variações • é formado por D12, D13

dir

na tensão de entrada AC. Para tornar possí- e C20 de onde se origina a tensão de +B que

alimenta os circuitos lógicos.

vel este controle, toma-se uma amostra de ○

os
tensão DC na saída através do elo de reali-

mentação que atua no pino 1 do CI1, onde se

os

ajusta esta tensão em TP1. Independente da


od
corrente de saída é necessário circular uma O circuito limitador de corrente é forma-

st
corrente de manutenção que é imposta por do por SH1, R25, TP2, R24, C12, CI1 e com-

R27 a R30.

ponentes associados. A configuração do


do

circuito é feita de tal forma que, quando a



rva

corrente de saída supera 18 Ampères é gera-



da uma queda de tensão em SH1, que atua


se

O circuito de chaveamento é formado sobre CI1 diminuindo a largura dos pulsos, e



Re

pelos transistores Q1 a Q4, T1 e demais com- conseqüentemente, a tensão de saída.



ponentes associados. Os pulsos gerados por


a.

CI1 excitam os transistores Q3 e Q4 que, con-



ad

duzindo alternadamente, permite um fluxo



alternado de corrente no enrolamento primá-


riz ○

rio de T1. A configuração do secundário faz


O circuito de comutação auto-


uto

com que Q1 e Q2 conduzam alternadamente, mática de bateria garante o fornecimento



chaveando potência DC sobre o enrolamento ininterrupto de energia à saída da fonte.


oa

primário de T3.


A intensidade da corrente de

Os diodos D5 e D6 protegem os transis- flutuação é no máximo de 2 Ampères, ajus-



pia

tores Q1 e Q2 no sentido de eliminar a cor-


tando-se proporcionalmente à quantidade


rente reversa gerada pelo transformador Tl de carga perdida e diminui à medida que a

bateria se recarrega, estabilizando em 100



mA com bateria em plena carga. A opera-


ção de flutuação se inicia quando tem ener-



gia na rede Ac através de R19 a R22.



A tensão é induzida no primário do trans-


Incondicionalmente se houver ba-


formador de potência T3 através dos transis-


tores de chaveamento, que operam teria e faltar energia na rede AC, o relê RL1


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conecta a bateria na saída fornecendo carga até descarregar to-


talmente a bateria, ou voltar a energia na rede AC.

O LD1 exibe luz verde para indicar que a fonte está ligada, e
está em operação normal.

.
ai s
tor
au
Tem o objetivo de eliminar ruídos em alta frequência gerado
pelo conversor; é formado por C23,C25 e C26.

os
eit
dir
Tensão de entrada 127 ou 220 Vac (+/-15%) selecionável
externamente

os
Tensão de saída 13,8 Vcc +/-1 % Ajustável de 10 a 15 Vcc

os
Corrente nominal 12 Ampères em regime contínuo
Corrente máxima (pico) 16 Ampères (regime 30/70 - máx. 3 minutos

od
c/ carga)

st
Ondulação (ripple) 0,13 Vpp máximo do
0,04 Vpp típico
Melhor que 2 mVrms psofométricos
rva

Tensão de carga da bateria 13,8Volts


se

Corrente de carga de bateria 2 Ampères máximo


Corrente de flutuação Maior que 0,1 Ampères
Re

Eficiência 85% típico


a.

Peso aproximado 1,5 Kg


ad

Dimensões mecânicas de caixa L = 185mm A = 65mm C = 158mm


riz

Na figura 52 mostramos um diagrama completo de uma fonte


uto

chaveada.
oa

Anotações e Dicas

pia

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.
ai s
tor
au
os
eit
dir
os
os
od
st
do

Figura 52
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

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○ ○ ○ ○
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Existem vários modelos e processos de chaveamento destas


fontes, mas o princípio básico não muda em nenhuma delas.

Atualmente, a maioria dos aparelhos eletroeletrônicos utiliza


este tipo de fonte.

A redução do peso final e do volume total da fonte permite

.
ai s
fabricar aparelhos mais finos e leves. Televisores, FAX, microcom-
putadores, scanners, monitores de vídeo, etc., são exemplos atuais.

tor
Na figura 53 mostramos um outro exemplo de circuito de fonte

au
chaveada, no qual você pode notar:

os
• Entrada CA retificada e filtrada pelo capacitor eletrolítico C1,

eit
cuja tensão de isolação é da ordem de 300 V a 600 V.

dir
• CI controle PWM ligado aos transistores de potência.
• Secundário com dois enrolamentos, produzindo tensões de +5 V

os
e +12 V.

os
• Retorno de informação da saída para a entrada por meio de

od
um pequeno transformador de isolação galvânica.

st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

Figura 53

Veja na figura 54 a etiqueta de uma fonte chaveada para um


antigo IBM-PC compatível 386 SX – 33 MHz.

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.
ai s
tor
au
os
eit
Figura 54

dir
Destacamos, nesta figura, os valores de tensão, corrente e po-

os
tência:

os
• +5 V - 20 ampères de corrente; potência de 100 watts;

od
• +12 V - 8 ampères de corrente; potência de 96 watts;

st
• - 12 V - 0,5 ampère de corrente; potência de 6 watts;do
• - 5 V - 0,5 ampère de corrente; potência de 2,5 watts.
rva

Somando todas as potências incluidas teremos 204,5 watts dis-


se

poníveis.
Re

Assim esta fonte tem as tensões básicas e necessárias ao pro-


a.

jeto proposto, além de saídas estabilizadas, proteção contra curto-


circuito, proteção contra aquecimento, etc.
ad
riz
uto

Todos os circuitos do projeto do alerme residêncial não possu-


oa

em um consumo total abaixo de 10 W.


Cada câmera de vídeo possui caracteristicamente 2 W de po-


pia

tência e tensão de alimentação de 12 volts. Logo as quatro câmeras


demandarão 8 watts de potência e o receptor de rádio-freqüência,

demandará uma potência da ordem de 1 W. O receptor de radiofre-


qüência deve ficar um pouco abaixo de 1 W.

Concluindo, uma fonte chaveada comercial, como a mostrada, de


200 W, é suficiente para alimentar todos os circuitos e dispositivos.

O motor do portão e a tranca elétrica da porta devem ser ali-


mentados pela rede elétrica AC.
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Exercícios Propostos

.
ai s
tor
1 - Por que as fontes de alimentação são chamadas de chaveadas?

au
( ) a) Porque um transistor funciona como chave controlando a corrente num
transformador.

os
( ) b) Porque ela tem tranca.

eit
( ) c) Porque ela só funciona se ligar a chave.

dir
( ) d) Porque PWM significa fonte de tensão chaveada.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

os
2 - Quais são as vantagens da fonte chaveada?

os
( ) a) É pequena, leve e potente.

od
( ) b) É grande, pesada e potente.
( ) c) É média, normal e impotente.

st
( ) d) Não usa transformador, sem diodos e sem filtros. do
( ) e) Alto custo, complexa e várias tensões.
rva

3 - Qual é o princípio para manter a tensão estável na saída independentemente


se

do valor da carga?
( ) a) Um sinal de tensão da saída avisa o PWM que a tensão está caindo, com
Re

isso o PWM aumenta a largura do pulso.


( ) b) Um sinal de corrente da saída avisa o transistor que a tensão está caindo,
a.

com isso ele oscila mais rápido para corrigir.


ad

( ) c) Um sinal de resistência da carga é enviado para a entrada e é ignorado.


riz

( ) d) Um sinal de tensão da entrada é enviado para a saída para manter a


uto

tensão fixa.
( ) e) Um sinal de potência avisa que a tensão está caindo e o transformador
oa

eleva a tensão.

pia

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lição

Controle Remoto
5

.
ai s
por Radiofreqüência

tor
Na saída do pino 15 teremos um sinal co-

au

dificado de acordo com o botão pressionado,



vermelho ou azul. Este sinal é enviado a um

os
Esta lição abordará a montagem do con-


modulador que opera na faixa permitida pela


trole remoto do alarme, onde detalharemos os

eit

esquemas do transmissor e receptor de RF, ANATEL para telecomandos de uso geral.

dir

codificador digital, decodificador e driver de

O circuito tanque LC gera a freqüência,

potência.

os

que é mantida pelo transistor BF199 por meio


de uma realimentação pela base.


os

od

O sinal modulador sai do pino 15 e vai até a


base do transistor, aumentando e diminuindo


Este circuito se baseia no CI MC 145026P


st

da Motorola, um codificador digital e seu com- a amplitude do sinal modulado conforme o có-

do

plementar, o CI 145028P, um decodificador di- digo ajustado nos jumpers de 1 a 9.


rva

gital. A figura 55 mostra o esquema elétrico


do transmissor de RF codificado. O ajuste da freqüência é feito no trimmer.


se

A antena transmissora está na própria PCI


(placa de circuito impresso) desenhada como


Re

trilha.

a.

Por ser portátil, este circuito pode ser co-


ad

locado como chaveiro e alimentado por uma


riz ○

bateria de 12 volts para controle remoto.



uto

Os jumpers de 1 a 9 formam o código trans-



oa

mitido. Cortando-os ou deixando-os ligados,


você tem até 512 códigos diferentes. Além dis-




to, é preciso saber a freqüência exata do re-



ceptor, senão não funciona. Com estas duas


pia

combinações, este tipo de transmissor e códi-




go são considerados seguros para aplicações.




Na figura 56 temos uma sugestão de placa



de circuito impresso.






Figura 55

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L1

s.
rai
uto
Figura 56

sa
A figura 57 mostra a pinagem deste CI.

ito
ire
sd
oso
od
st
do
rva

Figura 57
se

A figura 58 mostra a parte lógica interna do MC 145026P. Como


Re

você pode ver, é só ligar e usar, tamanha a simplicidade.


a.
ad
riz

3-PIN +4 Seleção de
uto

Oscilador e Divisor Dados e


Habilitador Buffer
oa

Contador de Anel e Decodificador



pia

Detector
Triplo

Figura 58

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Ao apertar o botão no pino 14, o código sai pelo pino 15. Note o
que já comentamos: o botão leva o pino 14 a nível lógico zero. Mon-
tado, o circuito ficaria como mostrado na figura 59.

.
r ai s
uto
a
os
eit
dir
Figura 59

os
os
A figura 60 mostra a primeira etapa do receptor.

od
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

Figura 60

O circuito sintonizado LC receberá somente a RF de sua sin-


tonia, por isso o transmissor tem que estar ajustado para a mesma
freqüência e exata. O sinal recebido passa pelo detector formado
por R9 e C2, enviando um sinal de envoltória para o LM358, que é
um amplificador operacional na configuração ganho de tensão. Esta
aumenta, e muito, o nível do sinal. Basta calcular a relação entre
R10 e R12, que é maior que 1.000 vezes (L1 - no impresso).

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Na figura 61 mostramos o aspecto e a pinagem do LM358.

Saída A VCC

Saída B
-
Entradas A +

.
-

ais
Entradas B
+
VEE/Gnd

to r
Figura 61

au
A saída do amplificador pelo pino 1 vai para o decodificador

s
MC 145028P (figura 62).

ito
ire
o sd
os
od
st
do
va
er
es
.R
da
r iza
uto
oa

Figura 62

Este circuito está dividido em três partes, que passaremos a


analisar.
pia

O decodificador MC 145028P recebe o sinal pelo pino 9 e, se o


código coincidir com o ajuste de seus jumpers, é ativada a saída
pelo pino 11, significando que o código é válido. Por isso podemos
ter vários transmissores e receptores trabalhando no mesmo espa-
ço, bastando utilizar códigos e/ou freqüências diferentes para cada
um. Na figura 63 mostramos o diagrama de blocos do decodificador
MC145028.
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Na figura 66 ilustramos a placa de cir-



cuito impresso montada.









.
ai s


tor


au


os

eit
Figura 63


Figura 66

dir



os
A saída válida ativa o clock do flip-flop-1 do

CI 4013. Enquanto a saída do flip-flop-2 for lógico Todo circuito encarregado de aumentar

os

ZERO, o MC145028P reconhece um código; a oferta de corrente para uma carga é cha-

od
quando esta saída for lógico UM, o MC145028P mado de driver de potência.

st
só reconhecerá outro código. Isto é feito para

que você tenha um código que LIGA e outro que É sabido que os CIs têm baixa capacida-

do

DESLIGA. A figura 64 ilustra o diagrama de de de oferta de corrente elétrica em suas saí-



rva

conexões e sua tabela verdade. das, acendendo no máximo um LED. Os


transistores são os componentes ideais para


se

fazer esse “meio campo” ou interface, e no



circuito notamos dois: um deles satura quan-


Re

do a saída do flip-flop, pino 13, está em lógico



a.

UM e o outro quando está em lógico ZERO.



ad

Como carga destes transistores temos


riz ○

relés com contatos reversíveis NA-NF, que



uto

podem acionar cargas CA ou CC no limite de


corrente de seus contatos. Pronto! Agora já


Figura 64
oa

temos um transmissor e um receptor de có-



Na figura 65 temos uma sugestão de pla- digos por radiofreqüência. A saída dos relés

ca de circuito impresso para o receptor. mandará sinais ao controlador 89C2051.




pia





Estes circuitos são bastante flexíveis. Caso



você não queira um controle com alcance de



40 metros como o circuito dado oferece, mas


algo mais próximo, poderá fazer as seguintes



adaptações:


Figura 65

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• No transmissor basta substituir o transmis-



sor de RF, saída do pino 15 do MC145028P



por um transistor e um LED emissor de


infravermelho. A figura 67 mostra o dia-



grama esquemático do transmissor altera-



do para emitir infravermelho.


.
ais


tor


au


os

eit


Figura 68

dir



os

Aponte o transmissor para o receptor. O


alcance máximo é de 10 metros em campo

os

aberto. Retire o sinal pelo cátodo do LED.



od
Agora somente o código é a segurança do pro-

jeto, pois o infravermelho é único. Só altera-


st

mos o modo de enviar o código do controle


do

remoto, ao invés de RF utilizamos infraver-


melho. A figura 69 ilustra o receptor ampli-


va

ficador de infravermelho.

er

es

.R

da


iza


tor ○

Figura 67


au

• No receptor basta retirar o radiorreceptor



e ligar um receptor de infravermelho. A fi-


o

gura 68 mostra o diagrama esquemático do



Figura 69
receptor alterado para receber infraver-

pia

melho.















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lição

.
ai s
Seqüencial de Vídeo

tor
au
os
Este circuito é independente e controla sozinho a seqüência
de câmeras que serão mostradas no monitor, caso deseje no proje-

eit
to de alarme o monitoramento via câmeras de vídeo. É o que vere-

dir
mos nesta lição.

os
A base de tempo é ajustável pois o CLOCK do circuito é feito
com um CI 555, e a seqüência pode ser alterada por jumpers.

os
od
A interrupção da seqüência de modo a sempre mostrar a câmera
da portaria da casa, é feita por um sinal do microprocessador.
st
do
Vamos ao circuito, apresentado na figura 70, que é bastante
rva

simples e reúne os conhecimentos adquiridos.


se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

Figura 70

Confira as ligações clássicas do 555 como gerador de onda qua-


drada ajustável por trimpot.

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Pino 1 - Terra (0v).


Pino 2 - Ligado ao pino 6.
Pino 3 - Saída do sinal onda quadrada.
Pino 4 - Ligado ao Pino 8.
Pino 5 - Um capacitor de 10nf para o terra.
Pino 6 - Um capacitor C para o terra.
Pino 7 - Trimpot R para o pino 6.

.
ai s
Pino 8 - Resistor de >= 1 kohm para o pino 7, além de
receber o +Vcc.

tor
Obs.: o +Vcc pode ser qualquer valor entre 3V e 15V. Escolha a

au
tensão do circuito ao qual ele será ligado.

os
Variando o trimpot, variamos a constante de tempo RC, fazen-

eit
do o circuito aumentar ou diminuir sua freqüência.

dir
os
os
A base do seqüencial é o CI 4017. Veja seu diagrama de tempos
ao receber pulsos de CLOCK estando habilitado na figura 71.

od
st
CLOCK
do
RESET
rva

CLOCK
se

ENABLE
0 0
Re

“0” 1 1
a.

“1”
2 2
ad

“2” 3
riz

“3” 4
uto

“4” 5
“5”
oa

“6” 7

“8” 8
pia

“9” 9

CARRY-
OUT

Figura 71

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Note que:




• somente uma saída se ativa em nível


lógico “UM” a cada pulso de CLOCK; A base deste circuito é o CI 4066, figura



73, com quatro chaves analógicas de controle


• quando a entrada ENABLE fica em nível digital.


“UM” a seqüência PÁRA;




• o RESET sempre ativa a saída 0, pino 3.

.
ai s


1 14


IN/OUT VDD
A cada saída se encontra um LED sinali-

tor

SW A


zador e um terminal para programação da se- 2 13


OUT/IN

au
CONTROL A
qüência. A figura 72 mostra uma PCI sugerida.



3 12


OUT/IN

os
CONTROL D
As dimensões da placa são 80mm × 55mm.


SW D


4 11

eit
O layout foi feito para a transferência por fo-


IN/OUT IN/OUT


tocópia. Inverta a imagem para obter o lado

dir

5 10
cobreado.

CONTROL B SW B OUT/IN

os

6 9
CONTROL C OUT/IN

os

7 SW C 8

VSS IN/OUT

od

st

do

V1 9 8

rva

6
1 µF

se

V2 11 10

Re

12

1 F

V3 1 2

a.

13
Placa 80 mm x 55 mm

ad

1 F

V4 3 4

KOUT J0
riz ○

+ RST 5

J1 J2 1 F
uto

-

C1

L C2

E 10 kΩ
oa

555 4017 C3
D

C4


J5 1 kΩ 1 kΩ 1 kΩ 1 kΩ

J3
J6

J4 CN
pia




Figura 73 - Estrutura interna do 4066


e ligações elétricas.



Figura 72








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Placa sugerida:

.
ai s
tor
au
os
eit
dir
os
os
od
st
do
rva
se
Re

Figura 74
a.
ad

Ao receber nível lógico “UM” nas entradas C1, C2, C3 ou C4 o


riz

sinal analógico passa da entrada de sinal para a saída de sinal.


uto
oa

Anotações e Dicas

pia

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Recorde que os sinais de vídeo composto apresentam tensão de


1 Vpp e são ligados aos aparelhos monitores de vídeo ou televisores
com a função monitor via cabos RCA macho e fêmea blindados.

.
ais
tor
au
os
eit
dir
Figura 75

os
os
O CI 4066 funciona bem com sinais de vídeo e áudio, portanto,
o mesmo circuito pode comutar diferentes fontes de áudio para um

od
amplificador.

st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

Figura 76
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As quatro primeiras saídas foram ligadas a cada uma das en-


tradas de controle do 4066.

O pino 10 do 4017 foi ligado ao RESET, desta forma a seqüên-


cia fica somente entre as quatro primeiras saídas ressetando logo
em seguida e fechando o ciclo.

.
ai s
Com algumas portas lógicas, você pode alterar o circuito vari-
ando a seqüência de quatro câmeras.

tor
au
os
Formado por portas AND, este circuito agregado ao conjunto

eit
permite que um microcontrolador ou outro circuito digital inter-
rompa a seqüência e mostre as imagens de uma câmera específica.

dir
os
Sinal do
microprocessador

os
od
st
do
rva

Sinais do 4017 Sinais para


se

4066
Re
a.
ad
riz

Figura 77
uto

Quando o sinal externo estiver em nível lógico “ZERO”, o in-


oa

versor habilita as quatro portas AND e teremos nas saídas delas os


mesmos níveis da entrada.

pia

Quando o sinal externo enviar sinal lógico “UM”, o inversor


bloqueia todas as portas AND e o sinal segue via diodo para ativar

a imagem de uma só câmera.

Note que os dois diodos fazem o papel de uma porta OR. Lem-
bre que existe, na entrada do 4066, um resistor para o terra que
será a carga dos diodos para conduzir.

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O circuito completo está mostrado na figura 78.

is.
ora
ut
sa
ito
ire
sd
so
o
od
st
do
rva
e
es
.R
da

Figura 78
za
ori

Você pode colocar mais algumas portas lógicas e criar inter-


rupções para todas as câmeras através de botões, assim o vigilante
ut

não precisa esperar até que chegue a imagem de uma determinada


oa

câmera. Ele também pode parar na câmera que estiver detectando


algo suspeito.

Não foi criada uma sugestão de layout completa. Espera-se que


pia

o aluno junte todos os circuitos interligando através de trilhas, ca-


bos ou jumpers, caso resolva montar este alarme. De qualquer for-

ma ilustramos aqui algumas possibilidades.


Deixamos claro que o projeto de um determinado aparelho é
composto de vários circuitos separados, trabalhando juntos e em
harmonia elétrica.

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Utilizaremos um controle remoto por rá-


dio freqüência, codificado para abrir e fechar



Os alarmes se dividem em duas categorias: o portão e a porta de entrada principal.



• os que simplesmente tocam uma sirene ou


Quando a casa for adentrada pelo portão


sinal sonoro bem ruidoso;


com o controle remoto, a sirene não deverá


• os que tocam a sirene, trancam portas, tocar.



acendem as luzes, chamam a polícia por

.
ai s

telefone, etc.


Com o carro já na garagem e não se pas-

tor
sando pelo jardim, só se pode entrar na casa


Sugerimos um alarme simples para que


pela porta principal utilizando o controle re-


você comece a desenvolver o raciocínio lógico

au

quanto a sistemas de proteção contra invasão. moto para abrir a fechadura elétrica.


os

Qualquer movimento no jardim será


Suponhamos uma casa com:

eit

identificado pelo sensor de presença, regu-


• um portão externo; lado para pessoas e não para pequenos ani-

dir


• duas janelas; mais.

os
• uma porta dos fundos;

Qualquer tentativa de arrombamento da


• uma porta de entrada principal;

os

porta dos fundos ou das janelas ativará a


• um jardim grande. sirene pelo alarme.


od

st
Desenvolveremos um circuito eletrônico

Colocamos também um monitoramento por


de alarme que soará uma sirene quando hou- do


câmeras de vídeo seqüenciadas (figura 79).

ver invasão da casa.



rva

se

+ 5V

+ 5V
Câmera 1

Re

Portas Internas e Janelas


Câmera 2

Sensores Tipo Chave NA


Câmera 3

a.

Chave 1

74LS150
Câmera 4

ad

Chave 2 MUX

Chave 3

riz

+ 12V

A

uto

B + 5V

S1 S2

C
+ 12V

D CHAVEADOR
oa

TV
DE VÍDEO

Sensor de

Presença


+ 12V + 12V 110 Vac


RX-1

pia


RELÉ Fechadura

Elétrica

+ 12V

110 Vac

RELÉ

M Motor do
CONTADOR

Portão

+ 12V RELÉ

RX-2 MANUAL /

AUTOMÁTICO
110 Vac

+ 12V

Figura 79 - Esquema do alarme proposto



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O dispositivo de controle é um CI multiplexador, cuja saída,


quando em nível lógico UM, acionará a sirene do alarme.

Para que haja nível lógico UM na saída do CI é preciso que o


sensor ligado ao terminal A se feche, ou que o sensor ligado ao
terminal B se feche, ou que o sensor preso ao terminal C se feche
ou, ainda, que o sensor de presença detecte algo à sua frente e en-

.
ai s
vie nível lógico UM ao terminal D.

tor
Note que S1 e S2 compartilham contato NF com os relés do
portão e da fechadura, respectivamente.

au
os
Quando o portão se abrir pelo acionamento do controle remoto,
o contato S1 se abre inibindo o alarme. O mesmo ocorre com a fecha-

eit
dura da porta principal que, quando aberta pelo controle remoto, o

dir
alarme é inibido.

os
os
od
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

Anotações e Dicas

pia

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Exercício Proposto

.
ai s
tor
A partir do circuito da página a seguir descreva o funcionamneto de cada uma das

au
etapas.

os
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................

eit
....................................................................................................................................

dir
....................................................................................................................................

os
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................

os
....................................................................................................................................

od
....................................................................................................................................

st
....................................................................................................................................
do
....................................................................................................................................
rva

....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
se

....................................................................................................................................
Re

....................................................................................................................................
a.

....................................................................................................................................
ad

....................................................................................................................................
riz

....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
uto

....................................................................................................................................
oa

....................................................................................................................................
....................................................................................................................................

....................................................................................................................................
pia

....................................................................................................................................

....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
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.
ai s
tor
au
os
eit
dir
os
os
od
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

pia

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lição

7 Módulos de

is.
Amplificação

a
tor
Um sinal de áudio causa a variação de um

au

sinal elétrico no tempo.



Conheceremos nesta lição alguns circui-

os

tos utilizados na indústria, e faremos uma aná- A passagem de corrente pela bobina do

eit
alto-falante cria um campo magnético que va-


lise de seu funcionamento.


ria de acordo com a variação da corrente. Os

dir


campos magnéticos interagem provocando o

movimento da bobina do alto-falante, para

os

frente e para trás conforme a polaridade do


os

sinal elétrico e o sentido da corrente elétrica


Alto-falantes são dispositivos transduto- (figura 81).

od

res, que convertem sinais elétricos em sinais



st
sonoros auditivos. Compressão Compressão

do ar do ar

do

Resumidamente os alto-falantes são com-


va

postos por uma bobina móvel imersa em um


Rarefação

campo magnético forte e presa a um cone, com Rarefação


er

do ar do ar
a fonte apresentada na figura 80.

es

.R

da

Compressão Rarefação Normal


iza

Ímã Magneto

Cone
r ○
uto

Bobina

oa




Aranha 1 ciclo

Cone
pia

Figura 81


Chassi

Bobina Se desejarmos potência sonora de um alto-



falante, temos que aumentar o fluxo de cor-


rente na bobina do mesmo. Os módulos ampli-


Figura 80

ficadores ou estágios de potência fazem exa-



tamente isto.





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Como aumentar o fluxo de corrente por



uma carga de impedância 8, 4 ou 2 ohms? Au- Módulo Alto-falante


Auto-rádio
Amplificador


mentando a amplitude do sinal de saída e es-


colhendo os dispositivos de saída que supor-



tem tal tensão e fluxo de corrente. Ligação do módulo ao auto-rádio



Figura 82


Não importa o processo utilizado, pois em

.
ai s

se tratando de automóveis a alimentação é de Este tipo de módulo foi muito utilizado.


12VDC. Assim, 120W consumidos puxam 10A


Seu circuito exigia dois transformadores e

tor

da bateria. trabalhava em classe AB com transistores


au
TBJ. O transformador de entrada servia para


As baterias de automóveis fornecem, após


casar a impedância do módulo com a saída

os
totalmente carregadas, 36 AH (ampéres-hora), do aparelho.



56 AH, 62 AH, etc., quanto mais ampéres-hora,

eit

maior será o volume da bateria.


Como o módulo trabalhava com o sinal já

dir

amplificado, o transformador servia para


A opção é manter o motor do veículo liga- ○
ajustar os níveis de tensão e corrente com seu

os
do. Assim, toda a potência virá do alternador

estágio amplificador de potência classe AB.


do veículo.

os

+ 12V

od
Quantos ampéres são necessários para

st
um equipamento que consuma 4.000 Watts a Transformador

Driver Laranja
12 VDC?

do

TIP 105

rva

Existem praticamente duas abordagens Branco


com relação a esses amplificadores:


Entrada
se

• módulo de amplificação de acoplamento Marrom


Re

direto à saída de potencia do auto-rádio;


TIP 105

• módulo de amplificação com entrada de


a.

Lilás

sinal de áudio em níveis padronizados.


ad

Controle Transformador

de Saída
riz ○

uto

Figura 83


oa

Observe na figura 82 o método de ligação



do AMP ao aparelho. Note que o circuito é muito simples e todo




o controle de graves, agudos, volume, efeitos,



pia

etc., fica a cargo do aparelho de áudio. A fun-



ção do módulo é apenas amplificar (em po-



tência) ainda mais o sinal. Como conseguir isto


com apenas 12 V e a mesma carga de 8, 4 ou 2


Auto-rádio Alto-falante

ohms?


Calculando:

Ligação do auto-rádio

Vef2

P= [Watt RMS]

R

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Supondo um sinal senoidal com freqüên- magnéticos de alta-intensidade, condutores



cia fixa, teríamos 12 Volts pico-a-pico resul- de baixíssima resistência e elementos móveis



tando em 8,5 Vef ou VRMS. Deste modo, na ta- de baixo atrito consegue um rendimento me-


bela 1, para cargas de 8Ω, 4Ω e 2Ω, a potên- lhor na conversão de energias. Ou seja, ape-



cia resusltante é de 9W, 18W e 36 W eficazes. sar de ambos terem as mesmas especificações,



um tocará mais alto que o outro com a mesma


8.5 VRms com potência elétrica dissipada.

.
Produz

ai s

carga de


8Ω 9 WRMS

tor

4Ω 18 WRMS


au
2Ω 36 WRMS




Tabela 1

os

Estes módulos são modernos e de carac-

eit
Atualmente as cargas estão com 4 ohms.


terísticas diferentes. Não trabalham com o


Desta forma cada canal pode produzir até 18
sinal de saída dos auto-rádios, mas sim com a

dir

Watts RMS.

saída de áudio do estágio de pré-amplifica-

os

ção, logo após os controles de volume, gra-


Somando as potências em um amplifica-
ves, agudos e balanço.

dor estéreo, teríamos 36 WRMS.

os


od

Utilizando amplificador classe AB com Saída de potência


st
saída a transformador, é possível fazer com Auto-rádio Alto-falante

que cada semi-ciclo tenha a tensão máxima do


de 12 Volts, resultando em 24 Volts pico-a-



rva

pico ou 17 VRMS.

se

Saída de áudio
Considere isso sobre uma carga de 4 ohms,

(audio-out)

Re

cada canal poderia dissipar no máximo 72



WRMS por canal ou 144 WRMS no modo estéreo.


a.

Módulo Alto-falante

ad

Chamamos a atenção de que estes valo- Amplificador



riz

res de potência não tem nada a ver com in-



tensidade sonora. São valores de energia elé-


uto

trica dissipada pelo circuito ou consumo de Figura 84



energia elétrica. A unidade de medida que


oa

mede intensidade sonora é o deciBel. Observe, (figura 84) que a saída de po-


tência do aparelho pode continuar a ser uti-


Um sinal sonoro de 120 dB é muito alto e lizada diretamente em alto-falantes.



pia

provoca no ser humano a sensação de dor no


ouvido.

O módulo amplificador, (figura 85a e


85b) utiliza o sinal do terminal AUDIO-



O dispositivo responsável por transfor- OUT, que é uma saída de áudio em níveis

mar a dissipação de energia elétrica em sinal padronizados.


acústico é o alto-falante. Dois alto-falantes



de mesma potência, tamanho e impedância Alguns módulos têm internamente um



podem gerar intensidades sonoras diferen- conversor CC-CC para elevar o nível da ten-

tes. O alto-falante fabricado com elementos são DC para 24 Volts ou até 40 volts e, com


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isso, conseguir uma dissipação de energia maior na mesma carga


de impedância de 4 ohms.
Lembramos que uma bateria pequena para automóvel com 36
AH pode fornecer em torno de 400 Watts em uma hora. Existem
ainda baterias de 54AH, 60AH, etc.

is .
t ora
s au
ito
ire
d
os
REMOTE +12V GND

os
od
st -
Cabo para acionamento remoto
do
Aterramento na
carroceria do
rva

automóvel
se

REM OUT
+ -
Re

Auto-rádio
+12V
Fusível de
a.

50A
d

Bateria de
za

carro
ori

Figura 85a - Módulo: lado da alimentação


ut
oa

Anotações e Dicas

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Line OUT (Audio)


Auto-rádio

INPUT

.
ai s
tor
au
SPEAKER OUT SPEAKER OUT

os
+ +

eit
Canal esquerdo Canal direito
- -

dir
Alto-falante de 8 a 10 ohm Alto-falante de 8 a 10 ohm

os
Figura 85b - Módulo: lado da saída

os
od
st
Na figura 86 é apresentado um desenho esquemático no mododo
vista explodida com detalhes internos do módulo.
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa

Anotações e Dicas

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.
ai s
tor
Tampa

au
os
Dissipador de

eit
alumínio

dir
os
Fusível

os
od
st
Placa de
Terminal de Circuito Impresso do
alimentação Transistores
Power FET
rva

+12VDC
Fusível
se

Transistores
Re

Power FET
a.
ad
riz
uto
oa

Terminais de
saída para

alto-falante
pia

Fundo

Figura 86
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Para conseguir uma potência maior, estes módulos utilizam o


recurso de aumentar a tensão para alimentar os estágios de saída.
Observe o diagrama de blocos deste amplificador na figura 87.

Sinal de entrada Sinal de saída


PRÉ-AMP POWER FET AMP
canal direito canal direito

.
ai s
tor
+15V +34V

au
+12V INVERSOR CC-CC

os
eit
+15V +34V

dir
Sinal de entrada Sinal de saída
canal esquerdo PRÉ-AMP POWER FET AMP canal esquerdo

os
os
od
Figura 87

Os novos módulos utilizam saídas diretas pelos transistores sem


st
do
o auxílio de transformadores de saída. Com isso reduz-se o tama-
rva

nho e o peso do amplificador, em contra-partida é preciso acres-


centar circuitos de proteção contra curto-circuito.
se

Nesses novos módulos são utilizados os POWER FET, que su-


Re

portam altas correntes, são rápidos no chaveamento e não apre-


sentam os ruídos característicos dos transistores de junção, con-
a.

forme mostra a figura 88.


ad
riz

TO-3P TO-3P
1. Gate 1. Gate
uto

2. Drain (Flame) 2. Drain (Flame)


3. Source 3. Source
oa

D
D
pia

G
G

1 2 3 1 2 3
2SJ217 2SK1304
S
S
Figura 88

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Utilizam-se, também, amplificadores operacionais híbridos


com FET nas entradas para casar a impedância, balancear os ní-
veis de entrada, filtrar ou realçar freqüências.

Na figura 89 são apresentados esquemáticos característicos do


amplificador operacional - Ao, modelo NJM4580L.

.
ai s
NJM4580L - Amplificador Operacional Duplo
PINAGEM

tor
0
8
1

au
A
- + A B
2 7

os
- + + -
B
+ -

eit
3 6
4

dir
5 1 2 3 4 5 6 7 8

os
NJM4580L
NJM4580D, NJM4580E
NJM4580M, NJM4580V

os
od
CIRCUITO INTERNO EQUIVALENTE

V+ st
do
rva
se
Re
a.

- ENTRADA SAÍDA
ad

+ ENTRADA
riz
uto
oa

V+
pia

Figura 89 - Características do A.O. NJM4580L


Um circuito integrado fica responsável pela conversão CC-CC,


mantendo os níveis de tensão estáveis e sem ruídos.

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TL494 - Controlador de PWM


Controle de saída
Rr 6 13 8 C1
Oscilador
Cr 5
D Q
9 E1

.
ai s
11 C2
Controlador CK Q
4

tor
de tempo
1,2V
10 E2

au
12 V cc

os
PWM
5V
Comp

eit
EA (+) 1 +
1 Band Gap
EA (-) 2 - 14 VREF

dir
Reference

0,7MA

os
EA (+) 16 +
2 7 GND
EA (-) 15 -

os
3 Comp input

od
st
Figura 90
do
O circuito integrado TL494, controlador do conversor CC-CC
rva

por PWM, apresentado na figura 90, utiliza uma tensão de referên-


cia de 5 Volts para controlar seu oscilador interno, o qual coman-
se

dará o chaveamento de transistores em PWM para um transforma-


Re

dor elevador de tensão.


a.

Neste ponto, os + 12V da bateria serão chaveados nas bobinas


ad

do transformador, circulando correntes pelas bobinas em dezenas


de ampéres. A potência extraída da bateria será dissipada na saída
riz

do amplificador, atingindo assim potências acima dos 100 Watts.


uto

No secundário do transformador teremos diferentes tensões e


oa

capacidades de corrente. Vale lembrar que a freqüência de


chaveamento do primário não é 60 Hz como na rede elétrica e sim

algo em torno de 40 kHz a 300 kHz.


pia

Para essas freqüências, guardadas as relações VOLT-ESPIRA,


o núcleo deve ser de material permeável magnético, como o ferrite.


São necessárias poucas espiras e a bitola do condutor deve ser tal
que suporte correntes entre 40 e 50 ampéres.

Nestas condições, o usuário do automóvel deve providenciar a


troca da bateria do veículo pela maior possível ou formar um banco
de baterias em paralelo, além de substituir o alternador do veículo
por um de capacidade maior.
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Exercícios Propostos

.
ai s
tor
1 - O que indica a potência elétrica do amplificador?

au
( ) a) A altura que será tocada a música nos alto-falantes.
( ) b) O consumo de energia da fonte DC.

os
( ) c) Quanto deve custar o aparelho.

eit
( ) d) Quanto maior, melhor o som.

dir
( ) e) O tamanho do amplificador.

os
2 - Qual é o recurso utilizado para conseguir mais potência das baterias
automotivas de + 12V em uma carga de 4 ohms?

os
( ) a) Utilizar um transformador de saída no amplificador.

od
( ) b) Aumentar a impedância.
( ) c) Aumentar as baterias.

st
( ) d) Colocar um divisor de freqüências. do
( ) e) Eliminar os ruídos.
rva

3 - Os modernos amplificadores de potência utilizam qual recurso para conse-


se

guir maior potência de saída?


( ) a) Utilizam um conversor CC-CC para gerar uma tensão maior e mais
Re

corrente.
( ) b) Aumentar a impedância.
a.

( ) c) Aumentar as baterias.
ad

( ) d) Colocar um divisor de freqüências.


riz

( ) e) Eliminar os ruídos.
uto

4 - Como podemos dividir os amplificadores em relação ao estágio de saída?


oa

( ) a) Classe AB - PWM - híbridos.


( ) b) Saída a transformador - saída direta a transistores FET.

( ) c) Saída a indutor - entrada direta a transistor.


( ) d) Entrada a transistor - saída a transistor.
pia

( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.


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○ ○ ○ ○ ○
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Respostas dos Exercícios Propostos

.
ai s
tor
Lição 1

au
1 - Sensores analógicos retornam com um valor de tensão, corrente,
resistência, capacitância ou indutância proporcional a cada varia-

os
ção da grandeza física.

eit
2-C

dir
3-E

os
4-D

os
od
Lição 2
1-B st
do
2-E
rva

3-B
se
Re

4 - Tempo desejado 5,3 segundos, cada pulso de CLOCK é de 0,01


segundo. Logo 5,3/0,01 = 530 pulsos de CLOCK gastam 5,3
a.

segundos, Convertendo 530 em binário 0010000100102 onde cada


ad

zero corresponde a um INVERSOR.


riz

5 - B+ VCC
VDD
uto

16
GND
oa

10 9 Q1
1 kΩ 12 Stage 7 Q2
Input
Riplle 6 Q3

555 pulses
Counter 5 Q4 Para acionador
*
R 3 Q5 da Carga
pia

10 kΩ 2 Q6
CD 4040 4 Q7
*

C Reset 13 Q8
10 µF 12 Q9
1 nF 14
10 µF 15
11 1
Saída
4,7
kΩ 8

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6-A
7-A

Lição 3
1-A
2-C

.
ai s
3-

tor
4-A

au
os
23 0 1

eit
22 2
21
3

dir
20 4

os
19 5

os
18 6

od
17 7

st
16 do 8
15 9
14 10
rva

13 12 11
se
Re
a.

5-D
ad

6-A
riz

7-E
uto

Lição 4
oa

1-A

2-A
pia

3-A

Lição 5
1-B
2-A
3-A
4-B
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Bibliografia

.
ai s
tor
Patente Americana do Timer Eletro-Mecânico e Controle

au
de Semáforo.

os
Data sheet de diversos componentes MOTOROLA, INTEL,

eit
ATMEL, TEXAS INSTRUMENTS, FAIRCHILD, SIEMENS,
NEC.

dir
os
Catálogo de fabricantes diversos de dispositivos sensores.

os
Apostilas de microprocessadores e microcontroladores do
Prof. Wilson Ruiz – CEFET-SP.

od
st
Apostilas de Rádio – Prof. Wilson Araújo – CEETEPS-SP.
do
Service Manual XM-2100G da Sony.
rva

Site de eletrônica
se
Re

Prof. Edgar Zuim - CEETEPS-SP.


a.

www.ezuim.com.
ad
riz
uto
oa

pia

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