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A chave para o sucesso é conhecer bem o seu próprio negócio e não deixar cuidados

primordiais, como a gestão de custos, nas mãos de terceiros. Isso porque administrar
e controlar os gastos proporciona ao gestor o conhecimento do quanto foi investido e
do valor a ser estipulado no preço final.

Esse domínio auxilia no planejamento, na tomada de decisões e no bom


gerenciamento financeiro. Sem essa percepção, a companhia pode perder
completamente o controle.

Os investimentos que uma empresa precisa fazer para realizar as suas atividades são
chamadas de custos. Isso inclui tanto a criação de um produto como a oferta de um
serviço.

Nessa definição, enquadram-se os insumos, a energia elétrica, o transporte, a mão de


obra, os equipamentos, etc. Sem saber os valores que compõem esses recursos, é
impossível enxergar qual é a sua margem de lucro. 

Uma das principais metas da gestão de custos é dar mais segurança na hora de definir
a sua margem de lucro em cada item. Isso acontece especialmente porque a
formação do preço de venda do produto ou do serviço está ligada à apuração das
despesas.

Os principais propósitos da gestão de custos são:

 fornece informações sobre o rendimento e o desempenho de diversas


atividades da empresa;
 auxiliar no controle, planejamento e desenvolvimento das operações;
 fornecer informações que possam subsidiar a tomada de decisões.

A boa administração demanda muito mais do que aumentar a receita. Em


determinados momentos da economia, reduzir seus gastos pode ser mais simples do
que ampliar os seus ganhos. Nesse sentido, é fundamental saber equilibrar o que entra
e o que sai de forma precisa — principalmente diante de um mercado cada vez mais
competitivo.
Com uma gestão de custos de excelência, é viável enxergar os desperdícios que,
durante a correria do dia a dia, acabam ficando invisíveis. Assim, o gerenciamento
detalhado dos gastos vai permitir compras mais enxutas de insumos, proporcionais à
demanda real das operações.

As despesas fixas são aquelas que não têm relação direta com o custo dos produtos.
Independentemente se você vender 100 ou 1000 unidades, esses gastos não sofrem
alterações. Já os custos variáveis podem ser alterados conforme a demanda durante a
produção ou a disponibilização dos serviços.

Por exemplo: impostos, comissões sobre vendas, horas extras de funcionários,


manutenções emergenciais são despesas flutuantes. Já o aluguel do prédio, a conta
da Internet e os salários dos colaboradores são exemplos de desembolsos fixos.

Os principais tipos de gastos são:

 custos variáveis: os custos variáveis são aqueles que podem ser alterados
conforme a demanda de seus clientes e de acordo com seu próprio consumo durante
a produção ou a disponibilização dos serviços. Por exemplo: impostos, comissões
sobre vendas, horas extras de funcionários, manutenções emergenciais, etc;
 gastos fixos: já as despesas fixas são aquelas que quase não sofrem oscilação
de um mês para o outro: aluguel do prédio, conta de Internet, salários dos
colaboradores, taxas bancárias, entre outras.

Os principais erros cometidos são:

 Não levar em conta as perdas no estoque


 Não saber se a empresa está tendo lucros ou prejuízos
 Não calculas o custo e o preço da venda dos produtos e serviços
 Falta de investimento em tecnologia

Métodos de custeio

Centros de custos

Este método é o mais conhecido, pois representa a base da distribuição dos


custos aos produtos sendo referido como sistema tradicional de custeio.Os
centros de custos são determinados considerando-se o organograma (cada
setor da empresa pode ser um centro de custos), a localização (quando partes
da empresa se encontram em localidades diferentes, cada local pode ser um
centro), as responsabilidades (cada gerente pode ter sob sua responsabilidade
um centro de custos) e a homogeneidade.

O método divide a fábrica (ou empresa) em centros de custo, normalmente


definidos em função do organograma. Os custos indiretos são apropriados aos
centros mediante taxas de rateio, e, em seguida, os totais dos centros são
apropriados aos produtos.

Custeio padrão

O objetivo principal da metodologia do custo-padrão é fornecer suporte para o


controle dos custos da empresa. A idéia básica de custos para controle é
fornecer um padrão de comportamento dos custos, ou seja, fixar quais
deveriam ser os montantes para, ao final da apuração dos custos do período,
proceder-se à comparação com os custos realmente ocorridos.

Este método pressupõe um alto grau de organização das áreas industrial e


financeira da empresa, pois o processo de criação de novos produtos precisa
determinar quais os padrões de consumo de recursos de cada produto. O
método, por sua vez, admite algumas variações: podem ser adotados padrões
apenas para a MP, apenas para a MOD, ou para todos os custos, inclusive os
indiretos.

Custeio normalizado
O custeio normalizado pretende equilibrar o valor de custos indiretos atribuídos
aos produtos. Algumas empresas têm uma produção sazonal, obedecendo ao
seu fluxo de vendas. Como os custos fixos constituem uma grande parcela dos
custos indiretos atribuídos aos produtos, a parcela CIF do custo unitário pode
variar abruptamente ao se comparar dois períodos (meses, por exemplo)
consecutivos devido não variação dos custos, mas à flutuação da produção.
Assim, usa-se, então uma taxa unitária orçada para apropriar a parcela de CIF
dos produtos.

O custo normalizado é uma variante do custo padrão, aplicado somente a


algumas parcelas do custo. A limitação do uso deste tipo de custeio é a
mesma do uso do custo padrão: é necessário haver um eficiente processo de
orçamento na empresa integrando perfeitamente os setores de custo e de
planejamento da produção, caso contrário o valor padrão não terá nenhuma
utilidade como controle.

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