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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE MANICA

CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 4 ANO


MÓDULO DE PODUÇAO DE SEMENTES
Tema: Resumo Sobre Processo De Criação De Variedade E Marketing Seguindo o
Regulamento

NOME: GERALDO EUSEBIO FERNANDO HUATE

1.0 PROCESSO DE CRIAÇÃO DE VARIEDADE SEGUINDO O


REGULAMENTO DE SEMENTES DE MOÇAMBIQUE.

1.1 Subcomité De Registo E Libertação De Variedades

O Subcomité de Registo e Libertação de variedades, abreviadamente designado SCRLV


é um órgão técnico consultivo de assessoria ao Comité Nacional de Sementes com
competências para se pronunciar sobre o registo e libertação de variedades,
nomeadamente:

 Estabelecimento e fixação de critérios para aprovação de novas variedades de


plantas
 Relatórios de avaliação dos resultados dos ensaios de novas variedades
propostas para libertação e propor a sua inscrição e/ou sua rejeição na Lista
Oficial de Variedades;
 Aprovação da denominação das variedades;
 As propostas de inscrição de novas variedades na Lista Oficial de Variedades,
assim como a exclusão de variedades obsoletas da lista oficial.

1.2 Registo e libertação de variedades (ARTIGO 11)

1.2.1 Novas Variedades de Plantas

Compete ao Ministro que superintende a área da Agricultura, ouvido o Comité Nacional


de Sementes (CNS), autorizar a introdução e libertação de novas variedades no País, sob
proposta do Subcomité de Registo e Libertação de Variedades (SCRLV), desde que as
mesmas tenham sido testadas e aprovadas oficialmente no País.

Só é permitida a comercialização de variedades constantes da Lista Oficial de


Variedades a ser publicada anualmente no Boletim da República (BR).
1.3 Registo de Variedade (ARTIGO 12)

1.3.1 Finalidade de Registo de variedades

 Assegurar que as novas variedades propostas para o registo sejam distintas e que
apresentem pelo menos uma característica superior em relação às já libertadas;
 Manter um arquivo de dados sobre as variedades libertadas e amostras de
referência.
 É da responsabilidade do Titular do Registo da variedade garantir sua
manutenção enquanto a mesma for produzida e comercializada no país.
 O Titular do Registo da variedade que por qualquer motivo, deixar de fornecer
semente Pré-básica ou de assegurar as características declaradas da variedade
terá sua variedade excluída da lista oficial

1.4 Procedimentos para o registo de variedades (ARTIGO 13)

 O pedido para o registo de novas variedades é feito à ANS, pelo melhorador ou


instituições de investigação e empresas de sementes residentes no país.
 No caso de empresas sem residência no país, devem fazê-lo através de empresas
registadas ou instituições de investigação residentes no país.
 O registo deve ser feito de acordo com os requisitos fixados no presente
regulamento, obedecendo as seguintes etapas:
 Entrega dos formulários específicos referentes à informação do melhoramento
genético e as características agronómicas e botânicas da variedade proposta a ser
fornecidas pela ANS;

1.5. Registo e libertação de variedades (ARTIGO 11)

1.5.1Novas Variedades de Plantas

Compete ao Ministro que superintende a área da Agricultura, ouvido o Comité Nacional


de Sementes (CNS), autorizar a introdução e libertação de novas variedades no País, sob
proposta do Subcomité de Registo e Libertação de Variedades (SCRLV), desde que as
mesmas tenham sido testadas e aprovadas oficialmente no País.

Só é permitida a comercialização de variedades constantes da Lista Oficial de


Variedades a ser publicada anualmente no Boletim da República (BR).
2.0 COMÉRCIO (ARTIGO 4)

2.1 Licenciamento.

O licenciamento para comércio de sementes, compete ao Ministério que superintende a


área da Agricultura, mediante a apresentação do alvará emitido pelas entidades que
superintende a área do Comércio

O disposto no número anterior abrange todos os intervenientes da cadeia de produção,


distribuição e comercialização de sementes.

O licenciamento de retalhistas é feito pelos órgãos locais do Estado que superintendem


a área da Agricultura, mediante apresentação do alvará.

2.1.2 Responsabilidade empresas produtoras e/ou distribuidoras de semente.

 A semente em poder de grossistas e retalhistas esteja colocada em condições


próprias de maneio;
 Esteja identificada e dentro do prazo de validade para venda;
 Tenha cópias válidas de certificados de qualidade;
 O grossista esteja informado sobre a actividade que exerce, e sobre os produtos
que transacciona

Para facilitar o controlo de circulação da semente pelos retalhistas, os distribuidores


devem proceder a codificação das embalagens de semente por grossista, devendo
comunicar o facto à ANS. A ANS pode proibir a venda de semente pelos grossistas que
não observem as condições previstas no n.ºs 4 e 5 do presente artigo.

2.2 Deveres do produtor, distribuidor e retalhista. (ARTIGO 42)

O produtor e/ou distribuidor é obrigado a garantir o controlo do exercício da actividade


pelo retalhista de modo a observar os requisitos de qualidade de sementes, vinculo entre
o produtor e/ou distribuidor e o retalhista deve constar de um contrato de fornecimento,
no qual se descrevem os direitos e obrigações das partes nos termos do presente
Regulamento.

O produtor e/ou distribuidor deve fornecer no acto da venda, cópia do certificado de


qualidade e comprovativo de pagamento aos clientes e instruí-los a conservar.
2.2.1 Informações requeridas no comprovativo de pagamento.

 Nome do comerciante ou viveirista;


 Número de registo ou licença;
 Peso líquido, excepto em situações de modelos de venda a preço único;
 Número de referência do lote ou do certificado fitossanitário, no caso de mudas;
 Data.

2.3 Inspecção da comercialização de sementes (ARTIGO 43)

A inspecção e fiscalização têm por objectivo garantir, com base nos padrões oficiais, a
qualidade do material produzido e comercializado, estabelecendo condições para o
desenvolvimento da produção e do comércio de sementes e mudas. 3. A inspecção e
fiscalização de que trata o presente Regulamento são exercidas sobre pessoas singulares
ou colectivas, de direito público ou privado, que produzem, manipulem, processem,
acondicionem, armazenem, transportem ou comercializem sementes ou mudas.

2.3.1 Venda da semente

Toda a semente ou muda exposta à venda deve estar devidamente identificada por uma
etiqueta com a informação respeitante ao nome, endereço, número de registo do
produtor, designação da espécie e variedade e a identificação do porta-enxerto quando
houver. 2. Só é permitida a venda ou exposição de sementes cuja pureza física e poder
germinativo estejam dentro dos padrões exigidos ou que reúnam as exigências
fitossanitárias.

No caso de sementes vendidas em pequenas embalagens, estas devem ter em lugar


visível, um rótulo, etiqueta ou carimbo de identificação contendo a seguinte informação:

 Nome da espécie e variedade;


 Número ou outra identificação do lote;
 Peso líquido, excepto em situações de modelos de venda a preço único;
 Data de empacotamento;
 Nome da empresa produtora ou empacotadora.
2.4 Assistência ao comprador (ARTIGO 44).

O comprador de semente, pode requerer aos laboratórios oficiais a colheita de amostras


para ensaios destinados à verificação da pureza física, poder germinativo e da humidade
da semente que pretende adquirir, mediante o pagamento das despesas para o efeito.

Se o resultado do ensaio for desfavorável, é dado conhecimento ao comprador e


vendedor são informados do facto considerando-se automaticamente invalidadas as
etiquetas de todas as embalagens do respectivo lote.

2.5 Importação e exportação de sementes (ARTIGO 47)

2.5.1 Requisitos para importação de semente.

É permitida a importação de sementes destinada ao plantio por entidades que estejam


inscritas no Ministério que superintende a área do comércio como importadoras e sejam
autorizadas pelo Ministério que superintende a área da Agricultura como importadoras
de sementes.

Dependendo da espécie e quantidade de semente, a ANS pode autorizar no acto do


pedido de autorização de importação o uso de certificado de qualidade que não seja o
OIC, devendo a semente vir acompanhada do certificado de integridade passado pelo
organismo competente do país de origem.

A importação de sementes de variedades não incluídas na lista oficial de variedades só


é permitida quando se destina à investigação ou para uso próprio do importador,
mediante autorização do Ministro que superintende a área da Agricultura.

3.0 Marketing de semente e promoção das empresas

Marketing em empresa de sementes O marketing, ou simplesmente mercadologia, é


fundamental para o sucesso das empresas. No seu conceito mais tradicional, de acordo
com a América Marketing Association (AMA), Cobra (1991), apud Araujo (2003,
p.124), marketing é “o desempenho das actividades empresariais que dirigem o fluxo de
mercadorias e serviços do produtor para o consumidor final”.
3.1 Marketing no Agronegócio/Produção de Sementes

3.1.1 Etapas básicas para o marketing em empresas do agronegócio:

3.1.1.1Análise:

Visa identificar as variáveis que interagem com a empresa, de modo a traçar os


objectivos do empreendimento e as estratégias de produto e de preços. A pesquisa de
mercado é a forma mais fácil de realizar a análise.

3.1.1.2 Adaptação:

Após a análise é necessário a adaptação das linhas produtivas ou serviços da empresa


às necessidades dos consumidores. Isso significa que toda linha de produção da empresa
volta-se para o atendimento das demandas identificadas, incluindo a definição de
tecnologias e processo de produção, bem como a seleção de matérias-primas, formas de
apresentação do produto, embalagens, distribuição, preços.

3.1.1.3 Activação:

Os produtos almejados pelos consumidores e produzidos pela empresa precisam chegar


aos pontos de venda, para isso há um conjunto de medidas que visa principalmente
colocar o produto a disposição no lugar certo, na hora certa, e na quantidade certa.
Entram nesta fase um conjunto de medidas onde se incluem basicamente:

 A produção;
 A promoção de venda (publicidade);
 Elementos de escoamento (distribuição, logística, armazenagem, vendas).

3.1.1.4 Avaliação:

É por meio da avaliação que se procura obter informação sobre a satisfação dos clientes,
entram nesta fase os serviços de pós-venda e os já conhecidos serviços de atendimento
ao consumidor (SAC’s).
3.2 Estratégia De Marketing

3.2.1 Análise interna

A análise interna tem por objectivos, identificar as forças e as fraquezas da organização,


para tal é necessário reflectir como estão sendo realizadas as tarefas, e se estão sendo
feitas da forma prevista. A análise interna ela focaliza as variáveis controlada pela
organização, e deve incluir aspectos como:

 Objectivos de marketing; recursos;


 Estratégia de produto,
 Preço, distribuição e promoção.
 Extensão e Marketing: (Dias de campo, Campos de demonstração, Oferta de
semente e materiais de promoção)

3.2.2 Análise externa

A análise externa nada mais é do que um estudo das variáveis não controláveis da
organização, como: a situação macroeconômica do país, estimativa de crescimento.
Porém é preciso estudar o mercado que se pretende actuar, produtos substitutos,
concorrentes, perfil dos consumidores.

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