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ÍNDICE

Introdução..................................................................................................................................3

Progresso Cientifico...................................................................................................................4

Factores Do Progresso Cientifico...............................................................................................4

Progresso Cientifico Nas Comunicações...................................................................................5

As Primitivas Formas De Comunicação.................................................................................5

A Linguagem Oral E Escrita..................................................................................................5

A Escrita.................................................................................................................................6

O Aparecimento Do Papel......................................................................................................6

O Surgimento Da Imprensa....................................................................................................6

O Jornal..................................................................................................................................6

A Comunicação Por Longas Distâncias.................................................................................7

A) Os Correios......................................................................................................................7

B) O Telégrafo.....................................................................................................................7

C) O Telefone.......................................................................................................................8

D) O Surgimento Da Internet...............................................................................................8

A Biologia..................................................................................................................................8

Genetica......................................................................................................................................9

As Descobertas Importantes Na Genética............................................................................10

Medicina...................................................................................................................................11

A Medicina Na Idade............................................................................................................11

Algumas Das Maiores Descobertas Da Medicina................................................................11

Psicologia.................................................................................................................................14

Fisica........................................................................................................................................16

Física Na Antigüidade..........................................................................................................17

Revolução Copernicana........................................................................................................18

Física Clássica......................................................................................................................18

Era Quântica.........................................................................................................................19
Tendências Atuais................................................................................................................20

Os Transportes.........................................................................................................................20

Transporte Marítimo.............................................................................................................20

Transporte Ferroviário..........................................................................................................21

Transporte Rodoviário..........................................................................................................23

Vantagens E Desvantagens Do Progresso Cientifico...............................................................23

Vantagens.................................................................................................................................24

Desvantagens............................................................................................................................24

Conclusão.................................................................................................................................25

Bibliografia..............................................................................................................................26

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INTRODUÇÃO
O presente trabalho, do Terceiro Grupo, no curso de Desenvolvimento Local e Relações
Internacionais, apresentado na Cadeira de História Contemporanea, apresenta uma pesquisa
bibliográfica a respeito do Progresso Científico que enfoca o período da Idade Média ao
século XX, questionando o desenvolvimento da atividade científica e sua relação com a
religião.

Consideramos relevante o estudo da Progresso Científico para melhor compreendermos seu


atual estágio e a importância da ciencia moderna

Durante a Idade Média, o homem era amparado por referências coletivas como a família, o
povo e, principalmente, a religião. Esta, detinha o poder de decisão sobre as ações humanas;
por isso, ao mesmo tempo que amparava o homem, também o constrangia, retirando-lhe a
capacidade de construir suas próprias referências internas.

Com o Renascimento surgem novas formas de vida, ocasionando uma crise social que
culmina com a contestação das velhas tradições e o rompimento da ciência com a religião. O
homem descobre que é capaz de decidir por si, sente-se livre e coloca-se na posição de centro
do Universo, buscando objetividade nas suas experiências. O mundo deixa de ser sagrado
para tornar-se num objeto de uso para o próprio homem, embora a crença em Deus
permanecesse. O trabalho intelectual, neste período, torna-se mais intenso e individualizado;
e a religiosidade, uma decisão íntima. A esta individualização do homem, Figueiroa (1997)
chama de experiência da subjetividade privatizada.

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PROGRESSO CIENTIFICO
MENDOÇA, na história da ciência, chama-se Progresso Científico ao período que começou
no século XVI e prolongou-se até o século XVIII. A partir desse período, a Ciência, que até
então estava atrelada à Teologia, separa-se desta e passa a ser um conhecimento mais
estruturado e prático. As causas principais da revolução podem ser resumidas em:
Renascimento cultural e científico, a imprensa, a Reforma Protestante e o hermetismo. A
expressão "revolução científica" foi criada por Alexandre Koyré, em 1939.

FACTORES DO PROGRESSO CIENTIFICO


KOSMINSKY, (1998). Defende que são vários os factores que determinaram o progresso
cientifico, como:

 O Renascimento

O Renascimento trouxe como uma de suas características o humanismo. Esta corrente de


pensamento e comportamento pregava a utilização de um senso crítico mais elevado e uma
maior atenção às necessidades humanas ao contrário do teocentrismo da Idade Média, que
pregava a atenção total aos assuntos divinos e, portanto, um senso crítico menos elevado.
Este maior senso crítico exigido pelo humanismo permitiu ao homem observar mais
atentamente os fenômenos naturais em vez de renegá-los à interpretação da Igreja Católica.

 Iluminismo

Houve antes muitas teorias revolucionárias que diferem na intensidade com que
influenciaram o pensamento humano. Algumas representaram profundas modificações na
forma do homem examinar a natureza, como por exemplo, a introdução de um tratamento
matemático na descrição dos movimentos dos planetas, introduzida pelos babilônios e depois
aperfeiçoada pelos gregos. Outras representaram microrrevoluções, como o sistema de
classificação de seres vivos, introduzida por Aristóteles.

Eventos marcantes da revolução científica, no início do século XVI, foram a publicação das
obras De revolutionibus orbium coelestium ("Das revolucões das esferas celestes") por
Nicolau Copérnico e De Humani Corporis Fabrica ("Da Organização do Corpo Humano")
por Andreas Vesalius. A publicação do Diálogo sobre os Dois Principais Sistemas do Mundo,
por Galileu Galilei e o enunciado das Leis de Kepler impulsionaram decisivamente a
revolução científica.

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Com a referida revolução, a ciência mudou sua forma e sua função, passando a ser repensada
nos moldes na nova sociedade que estava emergindo nesta época. Os objetivos do homem da
ciência e da própria ciência acabaram sendo redirecionados para uma era livre das influências
místicas da Idade Média.

 A Reforma Religiosa

A reforma religiosa participou de modo decisivo do desencadeamento da revolução científica.


Os reformistas pregavam que uma forma de se apreciar a existência de Deus era através das
descobertas na ciência e por isto estas foram incentivadas, proporcionando uma propulsão ao
desenvolvimento da revolução científica.

 O Hermetismo

Finalmente, o hermetismo selou a revolução, na medida em que representava um conjunto de


ideias quase mágicas, mas que exaltavam a concepção quantitativa do universo, encorajando
o uso da matemática para relacionar grandezas e demonstrar verdades essenciais. A difusão
da matemática criou um ambiente propício para o desenvolvimento de um método científico
mais rigoroso e crítico, o que modificou a forma de fazer ciência.

PROGRESSO CIENTIFICO NAS COMUNICAÇÕES


As Primitivas Formas de Comunicação
Segundo FIGUEIRÔA, mesmo os povos mais primitivos que não desenvolveram uma
linguagem escrita, encontraram outros meios de se comunicar e enviar suas mensagens. Os
índios americanos utilizavam os sinais de fumaça. Na África, os povos da época utilizavam a
linguagem dos sons, naquele caso, a dos tambores. Os índios brasileiros imitavam o canto dos
pássaros quando queriam mandar mensagens entre si.

A Linguagem Oral e Escrita


Segundo CARVALHO, o meio de comunicação mais natural é a voz humana. Os homens da
pré-história comunicavam-se pela fala, passando a mensagem de boca em boca.

As mensagens eram transmitidas por uma combinação de batidas, conforme o código


estabelecido pelas tribos; para melhor distinguir as batidas, os nativos encostavam a orelha no
chão. O compreendimento da fala veio da evolução do hemisfério esquerdo do cérebro. O
Homo Erectus (400 mil anos atrás) não tinha o centro de fala muito desenvolvido e
comunicava-se através de sussurros, gemidos e gestos.

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Para COSTELLA(2001), “a história da comunicação se inicia no momento em que os
integrantes de um primitivo agrupamento humano começaram a se entender por gritos, gestos
com os quais externaram intenções e indicaram objetos”. Com o Homo Sapiens, fisicamente
mais adaptado para a produção da fala, veio também uma grande evolução da linguagem e da
fala. Para além da linguagem e da fala, o homem primitivo também fazia, as pinturas
rupestres.

Em 3000 A.C., dá-se o surgimento da escrita pelos Sumérios na Mesopotâmia sobre a forma
cuneiforme, a mais antiga língua humana escrita conhecida. A sua invenção deve-se às
necessidades de administração na época (cobrança de impostos, registros de cabeças de gado,
medidas de cereal, etc.). Apesar de tudo, a escrita suméria era feita por símbolos que tinham
um significado. Logo depois e passando um pouco pela influência da Suméria, surgem os
hieróglifos egípcios. Os hieróglifos egípcios surgiram por volta do ano 3000 a.C., sendo
praticamente contemporâneos da escrita cuneiforme dos sumerianos.

A ESCRITA
O aparecimento do papel
O ser Humano começou por escrever em Pedra e depois em Papiro. O papiro é um tipo de
placa feita apartir dos canos de uma planta e estes eram cortados em tiras, es estas eram
colocadas umas em cimas das outras apertadas e polidas por uma pedra.

O Pergaminho era feito de peles de animais, era melhor do que o papiro porque era resistente
e mais claro, permitindo uma melhor caligrafia.

O papel foi feito pela primeira vez no ano de 105 D.C., na China. O material usado para a
manufatura do papel foi uma pasta de seivas e tiras de bambu. O papel mais antigo ainda em
existência foi feito a partir de farrapos no ano de 150 D.C. Durante aproximadamente 500
anos a arte da manufatura do papel ficou confinada à China, mas em 610 foi introduzida no
Japão e na Ásia Central no ano de 750.

O Surgimento Da Imprensa
Segundo FIGUEROA, o caminho do progresso humano deve ser investigado a partir da
evolução tecnológica ― os avanços técnicos marcam as diversas fases e estágios de
civilização. Para ele, uma das maiores “mutações” da história da civilização foi a invenção da
imprensa com tipos móveis, creditada a Gutenberg, em torno de 1450. Decorria o ano de
1438, quando Gutenberg, ferreiro Alemão, desenvolveu a prensa de Gutenberg que

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revolucionaria toda a impressão dos documentos. Ele usava moldes de letras em chumbo,
embebidos em tinta e ordenados de maneira a formar o texto pretendido.

O Jornal
O primeiro jornal regular de que se tem notícia foi a Acta Diurna, que o imperador Augusto
mandava colocar no Fórum Romano no século I. A publicação, gravada em tábuas de pedra,
havia sido fundada em 59 A.C por ordem de Júlio César, trazendo a listagem de eventos
ordenados pelo imperador. Na Roma Antiga e no Império Romano, a Acta Diurna era afixada
nos espaços públicos, e trazia fatos diversos, notícias militares, entre outros assuntos. É o que
podemos comparar hoje com os jornais murrais de escola, repartições públicas e instituições
de ensino superior. O primeiro jornal em papel, Notícias Diversas, foi publicado como um
panfleto manuscrito a partir de 713 D.C, em Pequim, na China.

Após a prensa de Gutenberg no século XV, na baixa Idade Média, as folhas escritas com
notícias omerciais e econômicas eram muito comuns nas ruas das cidades burguesas.

A Comunicação por Longas Distâncias


a) Os Correios
Uma das primeiras referências históricas a uma comunicação‚ a clássica história bíblica da
pomba solta por Noé, de sua arca, após o término do dilúvio, a qual retornou à arca trazendo
no bico um ramo verde significando que as águas haviam baixado, renascendo, assim, a vida
sobre a Terra. A dificuldade naqueles tempos era como redigir e remeter as mensagens.
Inicialmente foram gravadas em placas de pedra, de argila ou madeira.

Com a invenção do papel, a comunicação foi facilitada, porém as mensagens eram poucas
devido ao fato que as pessoas letradas, isto é, as que sabiam escrever, eram poucas. Torna-se
difícil se situar, com exatidão, quando e onde foram implantados os serviços de correios,
havendo citações históricas diversas de sua origem (Europa, Egito, China, etc.).

As primeiras mensagens eram em pergaminho enrolados e depois começaram a tomar a


forma das cartas precursoras, até chegarmos ao envelope. Modelo de máquinas de impressão
de periódicos no século XVI.

b) O Telégrafo
Em 1837, os telégrafos, aparelhos usados na transmissão de mensagens gráficas a partir de
códigos, foram inventados pelos americanos Joseph Henry e Samuel Morse, em 1835.
Samuel Morse foi o primeiro a introduzir as linhas telegráficas no mundo inteiro, baseadas no
sistema de pontos e traços na codificação das mensagens.
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O telégrafo recorria a um código inventado por Morse, denominado código Morse,
constituído por traços e pontos. O telégrafo funciona através da transmissão de eletricidade
com duração diferenciada. Do lado do receptor o sinal é registado numa tira de papel que vai
rolando.

c) O Telefone
Segundo NETO, muitos métodos e instrumentos foram inventados, buscando reduzir o tempo
de transmissão das mensagens e também dar as mesmas a segurança do recebimento, sem
haver quebra do sigilo. Em 1667 o físico inglês Robert Hooke sugeriu o emprego do fio
esticado para transmitir o som. Muitos leitores, na sua infância terão brincado de telefonar,
usando um fio de barbante preso a latas de massa de tomate nas duas extremidades. Foi esse o
princípio de transmissão sugerido por Hooke.

Em 1684, Dom Gauthier, monge francês, realizou experiências de telefonia acústica,


utilizando tubos pneumáticos

O dispositivo foi inventado por volta de 1860 por Meucci que o chamou de eletrofonecado.
Há muita controvérsia sobre a invenção do telefone, sendo esta geralmente atribuída a
Alexander Graham Bell. A primeira demonstração pública registrada da invenção de Meucci
teve lugar em 1860 e sua descrição publicada num jornal em Nova Iorque.

d) O surgimento da internet
A Internet nasceu em 1969 nos EUA e denominava-se originalmente ARPAnet. Pertencia ao
Departamento de Defesa dos EUA e interligava laboratórios de pesquisa. Devido á Guerra
Fria era pretendida uma rede em que os seus pontos não fossem dependentes uns dos outros.
Sendo assim, a internet não tem nenhum centro de comando nem nenhum entroncamento. Só
em 1987, é que a Internet deixou de estar restrita ao ambiente científico e passou a ser
liberalizada para uso comercial nos EUA.

Em 1992 deu-se o “boom” do acesso à internet. Hoje em dia, centenas de milhares de pessoas
põem todos os dias nova informação na internet. Hoje em dia, sobre a internet usam-se
inúmeros serviços, entre os quais:

1 - A WWW, que nasceu em 1991, na Suíça com o propósito de interligar computadores de


laboratório e documentos de forma facilmente acessível, hoje é muito usada para navegar
através das inúmeras páginas presentes na internet.

2 - O correio electrônico ou e-mail que é o recurso mais antigo e que possibilita o envio de
mensagens de um ponto para outro do Mundo de forma rápida e acessível.
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A BIOLOGIA
KOSMINSKY(1998), a história da biologia traça o estudo do meio vivo desde a Antiguidade
até aos tempos modernos. Embora o conceito de biologia enquanto campo científico único e
coeso só tenha surgido no século XIX, as ciências biológicas têm origem nas práticas
ancestrais de medicina e de história natural que remontam à Ayurveda, à medicina do Antigo
Egito e às obras de Aristóteles e Galeno durante a Antiguidade clássica. Esta tradição
pioneira continuou a ser aperfeiçoada durante a Idade Média por médicos islâmicos e
académicos como Avicena.

Durante o Renascimento e no início da Idade Moderna, o raciocínio científico na Europa foi


drasticamente alterado com a introdução do empirismo e com a descoberta de inúmeras
formas de vida. Entre as figuras de relevo deste movimento destacam-se Andreas Vesalius e
William Harvey, introdutores do experimentalismo e da observação científica na fisiologia, e
naturalistas como Carolus Linnaeus e Buffon, pioneiros da classificação das espécies e dos
registos fósseis, para além de obras no comportamento e desenvolvimento dos seres vivos.

A Descoberta do Microscopio

A microscopia veio revelar o até então desconhecido mundo dos microorganismos,


fornecendo as bases para a teoria celular. A importância crescente da teologia natural, em
parte como resposta à ascensão da filosofia mecânica, veio a potenciar ocrescimento da
história natural, embora assumisse ainda o argumento teleológico do criacionismo.

Ao longo dos séculos XVIII e XIX, as ciências biológicas como a botânica e a zoologia
tornam-se campos de estudocada vez mais profissionais. Inúmeros cientistas, como Lavoisier,
começam a estabelecer ligações entre o mundo vivo e a matéria inanimada através da física e
da química. Exploradores-naturalistas como Alexander von Humboldt investigam a interação
entre os seres vivos e o seu meio físico, e a forma como esta relação é afetada pela geografia,
estabelecendo as bases para a biogeografia, ecologia e etnologia. Os naturalistas começam a
rejeitar o essencialismo e levam em conta a importância da extinção e da mutabilidade das
espécies. A teoria celular forneceu uma nova perspetiva sobre os pilares fundamentais da
vida.

Estes progressos, em conjunto com as conclusões obtidas nos campos da embriologia e


paleontologia, foram resumidos na teoria da evolução através da seleção natural de Charles
Darwin. O fim do século XIX assistiu ao declínio da teoria da geração espontânea e à

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ascensão da teoria microbiana das doenças, embora o mecanismo da hereditariedade tivesse
permanecido um mistério.

GENETICA
Definição

Segundo BEISSON (1971) A história do DNA inicia-se em 1865, quando Gregor Mendel
publicou as Leis da Hereditariedade, também chamadas de Leis de Mendel. Anteriormente à
sua publicação, que veio revolucionar o mundo da genética, Gregor Mendel passou vários
anos a realizar experiências com ervilhas, a partir das quais percebeu a forma como as
características se transmitiam de geração para geração. Devido ao seu importante e
revolucionário trabalho, Mendel foi nomeado o Pai da Genética Clássica. Embora nem todas
as características mostrem estes padrões de hereditariedade mendeliana, o trabalho de Mendel
provou que a aplicação da estatística à genética poderia ser de grande utilidade. 

As Descobertas Importantes na Genética


Em 1910, Thomas Hunt Morgan mostrou que os genes residem em cromossomos específicos.
Mais tarde, ele mostrou que os genes ocupam locais específicos no cromossoma. Com esse
conhecimento, Morgan e seus alunos começaram o primeiro mapa cromossômica da mosca
da fruta.

Em 1928, Frederick Griffith mostrou que os genes podem ser transferidos.

Em 1941, George Wells Beadle e Edward Lawrie Tatum mostraram que mutações em genes
causavam erros em etapas específicas nas vias metabólicas. Isto mostrou que os genes
específicos codificam para proteínas específicas, formulando a hipótese “um gene, uma
enzima”.

Oswald Avery, Colin Munro MacLeod e Maclyn McCarty mostraram em 1944 que o DNA
contém a informação do gene.

Em 1953, James D. Watson e Francis Crick demonstraram como era formada a estrutura
molecular do DNA. Esta descoberta estabeleceu o dogma central da biologia molecular, o
que indica que as proteínas são traduzidas a partir de RNA e transcritas a partir do DNA.
Desde então, este dogma  tem sido quebrado por exceções, como a transcrição reversa em
retrovírus.

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Em 1972, Walter Fiers e sua equipe da Universidade de Ghent foram os primeiros a
determinar a sequência de um gene.

Richard J. Roberts e Phillip Sharp descobriram em 1977 que os genes podem ser divididos
em segmentos. Isto levou à ideia de que um gene pode originar várias proteínas.

Em 1998 a primeira sequência do genoma de um eucariota multicelular, Caenorhabditis


elegans, foi codificado.

MEDICINA
Definição

Segundo JÚNIOR, a medicina é uma das muitas áreas do conhecimento ligada à manutenção
e restauração da saúde. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças
humanas e animais num contexto médico.

A Medicina na Idade
Para HEER, a medicina, na Idade Média, seguindo um caminho diferente da química e a
alquimia, estava relacionada com uma visão particular do mundo. Por isso, o estudante de
medicina tinha que viver pelo menos um período no Mediterrâneo, onde havia uma
“atmosfera livre-pensadora esclarecida”, fruto da medicina clássica e filosofia médica, foram
desenvolvidas por médicos árabes e judeus. Nestes locais, nos relata Heer (op. cit.), a teoria e
a prática da medicina cresciam lado a lado. Mais ousada, a prática investigava o corpo
humano. Sua ousadia devia-se ao fato de que dissecar o homem era como dissecar a Deus,
pois o corpo do homem, segundo a Igreja, representava a imagem do corpo de Cristo. Assim,
o estudo da anatomia era considerado pagão e inumano.

Nesta perspectiva, estes médicos ateus eram acusados de agredirem o que havia de “mais
sagrado na Terra”, o homem. O estudo da anatomia durante a Idade Média só teve algum
progresso a partir do momento em que começaram a ser utilizados porcos e corpos de
criminosos no lugar dos cristãos.

Algumas das Maiores Descobertas da Medicina


Segundo FILHO(1991), Nas últimas décadas, importantes avanços tecnológicos nas áreas da
bioengenharia e da medicina regenerativa vêm permitindo que especialistas de todo o mundo
aprimorem órgãos artificiais e até criem estruturas biológicas complexas em laboratório.

O objetivo de tantos estudos e experimentos — evidentemente — é o de prolongar e melhorar


a qualidade de vida de doentes e deficientes físicos, além de solucionar o problema das

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intermináveis listas de transplantes e desenvolver terapias alternativas para tratar um sem fim
de males. As maiores descobertas da medicina ate agora são:

Bactérias

A descoberta de como observar as bactérias revolucionou uma série de coisas na medicina,


como uma das maiores causas de doenças e mortes.

O método de observar bactérias foi descoberto pelo holandês Antony van Leeuwenhoek, em
1675 aproximadamente. E foi por acaso a descoberta: ele observou com lentes super
poderosas, pequenas criaturas se agitando em uma amostra de água. Com base nisso, o estudo
e conhecimento sobre as bactérias aumentou e ajudou a salvar vidas.

Anestesia

Desmaios e até choques de tanta dor durante cirurgias era comum. Em 1842, o americano
Long resolver descobriu que o éter diminuía a consciência do paciente.

A descoberta da anestesia foi uma das inovações clínicas que revolucionaram a cirurgia. A
anestesia com éter foi descoberta em Boston na década de 1840. Anos antes, em 1831, o
clorofórmio havia sido elaborado. O médico escocês Sir James Simpson de Edimburgo foi o
primeiro a usá-lo como anestésico em 1847, mas só foi largamente aceito na medicina por
volta de 1853.

A única anestesia conhecida até o momento era feita à base de álcool e pólvora, aplicada no
paciente por via oral. Normalmente ele era segurado pelos assistentes enquanto mordia algo
para não gritar, até que a operação terminasse. Geralmente eram feitas desta forma
amputações, consideradas na época como “grandes cirurgias”.

A experiência foi realizada diante uma cirurgia de extração de um cisto no pescoço. O


paciente cheirou éter e perdeu os sentidos, mas também não sentiu dor alguma durante o
procedimento.

Raios X

A técnica de observar as estruturas internas do corpo e assim diagnosticar doenças mais


facilmente e precocemente foi descoberta em 1895, pelo alemão Edward Jenner.

A descoberta também não foi intencional: o alemão observou que um aparelho de seu
laboratório emitia uma luz amarelo esverdeada. Depois de alguns testes, colocou a mão de

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sua esposa sob o aparelho e sobre uma chapa e o ligou por alguns minutos. Quando revelou a
imagem, se deparou com o desenho dos ossos da mão de sua esposa.

Colesterol

Em 1912, o russo Nikolai Anichkov observou que os coelhos que alimentou com gemas de
ovos somente morriam. Fez a autópsia e descobriu que os coelhinhos possuíam placas de
gordura nas artérias, iguais aos dos seres humanos.

Esse acontecimento abriu caminho para o estudo das doenças cardíacas, sua relação com a
alimentação e conseqüentemente, com os tratamentos para melhorar a qualidade de vida.

Antibióticos

Também foi sem querer que o médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming descobriu
a penicilina, ao observar que culturas de bactérias que havia deixado com penicilina morriam.

Foram necessários vários anos de desenvolvimento para que a formula pudesse ser
ministradas em humanos, mas o resultado foi positivo: o escocês havia simplesmente
descoberto a melhor forma de acabar com as bactérias – o antibiótico, feito a base da
penicilina.

O transplante

As primeiras experiências de transplante, na antiguidade, visavam principalmente a reparar


mutilações. No século VI a.C., cirurgiões hindus já faziam enxertos de tecidos. Em
Alexandria, lesões do rosto e de outras partes do corpo eram atendidas com retalhos de pele.
Entre os casos modernos de transplante, são particularmente importantes os de coração. As
primeiras experiências nesse domínio datam de 1905, quando, dois franceses, Alexis Carrel e
Charles Claude Guthrie, transplantaram o coração de um cão, que pulsou no corpo de outro
durante cerca de uma hora. Vladimir Demikhov fez severos transplantes nos anos de 1930 e
1950, como a transplantação de um coração dentro de um animal e uma substituição de
pulmão e coração em um animal.

Após isso foi no ser Humano. O americano James Daniel Hardy em 1964 enxertou o coração
de um chimpanzé num homem de 68 anos, que sobreviveu poucos minutos. Em dezembro de
1967, o sul-africano Christiaan Barnard conseguiu o primeiro êxito nesse tipo de operação, ao
transplantar um coração de um humano para um paciente de 54 anos, em fase final de
arteriosclerose coronária; o doente sobreviveu 18 dias, e morreu de pneumonia. A partir de

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então, inúmeros transplantes passaram a ser feitos, conseguindo-se sempre aumento de
sobrevida.

A primeira experiência de transplante de rim em seres humanos foi feita na URSS, pelo
ucraniano Yuri Voronoy, um pioneiro nessa prática, em 1933, que transplantou o rim de um
homem de 60 (doador falecido) anos em uma mulher de 26 anos, e o órgão funcionou bem
por dois dias.

PSICOLOGIA
Segundo FERREIRA o termo psicologia foi encontrado pela primeira vez em livros
filosóficos do século 16. Foi formada de duas palavras gregas: ‘psique’ (alma) e “logos”
(Doutrina). Por alma, entende-se o princípio subjacente de todos os fenômenos da vida
mental e espiritual.

As ideias modernas sobre mente e seu funcionamento foram derivadas da filosofia grega.
Uma das primeiras pedras na base da psicologia como ciência foi colocada pelo médico do
grego clássico Alcmeão de Crotona no século 6 aC, que propõe que, a “vida mental é uma
função do cérebro”. Esta ideia fornece uma base para entender a psique humana até hoje.
Hipócrates, conhecido como o pai da medicina, classifica as pessoas em 4 tipos com base
nos humores corporais, fleumático (fleuma), sanguíneo (sangue), melancólico (bile negra),
colérico (bile amarela) e fleumático (catarro). Sócrates reconhecia a mente também, além da
alma.

Ele tinha analisado as atividades da mente na forma de pensamento, imaginação, memória e


sonhos. Além disso, seus alunos Platão e Aristóteles reforçaram e continuaram a ideia de
Sócrates. No entanto, eles não têm muita crença na existência da alma. Então, eles
enfatizaram a capacidade de raciocínio do homem e chamaram o ser humano de animal
racional.

Platão estava mais interessado em saber o papel da mente no controle do comportamento


humano. Ele foi o progenitor do dualismo em psicologia.

Dualismo de Platão foi largamente superado por seu aluno Aristóteles, que reuniu
pensamento psicológico com os estudos naturais e restaurou a sua estreita ligação com a
biologia e medicina. Ele transmitiu a ideia da inseparabilidade da alma e do corpo vivo.

Segundo Ele o corpo Humano é como um motor de automóvel que vai continuar o seu
trabalho sem a supervisão da alma e, portanto, o corpo e a alma são separados. Ele declarou

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que o homem tem uma natureza dupla: mental e física. Desta forma esclarecia a dúvida
levantada por Platão.

Ele afirmou que o processo de duvidar é a prova de existência da alma. (Cogito ergo sum –
penso, logo existo). Em outras palavras, a alma deve existir em mim, porque eu posso pensar,
e pensar é a principal função da alma.

Gradualmente à medida que a perspetiva científica foi desenvolvida, filosofia começou a


perder sua proeminência, assim também a alma. Em seguida, a psicologia foi definida como
“o estudo da mente’. A palavra mente era menos misteriosa e vaga do que a alma e, portanto,
esta definição foi continuada por algum tempo.

Psicologia como uma disciplina científica

Pelo estabelecimento do primeiro Instituto de Psicologia em 1879, em Leipzig, na


Alemanha, por Wilhelm Wundt (1832-1920). É aqui que os primeiros psicólogos
profissionais adquiriram as competências de trabalho experimental para estudar a mente.
Wundt centrou suas experiências nas experiências conscientes e ele substituiu o conceito de
espírito por consciência. Ele adotou o método de “Introspeção“.

Esses esforços resultaram no surgimento de diferentes escolas de pensamento como o


estruturalismo, o funcionalismo, Behaviorismo, gestaltismo, Psicanálise, Escola humanista,
etc.

Estruturalismo

Esta escola centrou a sua atenção para estudar as experiências conscientes, estrutura do
cérebro e sistema nervoso que são responsáveis por tais experiências.

O destaque entre os estruturalistas foi EB Titchener (1867-1927) um psicólogo britânico que


considerava psicologia como ciência da Consciência. Estruturalismo tentou analisar os três
elementos básicos da consciência: sensações, sentimentos e imagens e, desta forma fez um
estudo sistemático da mente, analisando sua estrutura e, portanto, foi nomeado como
estruturalismo.

Funcionalismo

Funcionalismo foi iniciado por William James (1842-1910), o pai da psicologia americana.
Os outros psicólogos importantes que pertenciam a esta escola foram John Dewey, James
Angell, etc. Funcionalistas defendiam o funcionamento da mente como um aspecto

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importante. Segundo eles a mente vai sempre ajudar a pessoa a se adaptar a seu meio
ambiente. Eles foram influenciados pela teoria da evolução e biologia de Darwin.

Behaviorismo

Esta escola de pensamento foi iniciada por JB Watson (1878-1958). Os outros psicólogos
notáveis incluem Thorndike, Pavlov, Skinner, Tolman, Hull, etc.

De acordo com Watson reflexos condicionados são respostas aprendidas aos estímulos. Ele
enfatizou a necessidade de observação com objetivo de estudar o comportamento humano e
animal. Até o surgimento desta escola, psicólogos se concentravam apenas no estudo do
comportamento humano e não havia espaço para estudo do comportamento animal. Watson
salientou o papel do ambiente e estímulos na formação do comportamento.

Psicologia da Gestalt

Esta escola de pensamento foi criada no ano de 1912 por três psicólogos alemães: Max
Wertheimer (1880-1941) e seus colegas Kurt Koffka (1886-1941) e Wolfgang Kohler (1887-
1967).

Eles defendem que a mente não é composta de elementos e, portanto, pode ser entendida
melhor apenas se estudá-la como um todo.

Psicanálise

Psicologia foi concentrando-se principalmente sobre a psique humana normal, até a chegada
de Sigmund Freud (1856-1939), que fundou a Escola de Psicanálise. Esta teoria surgiu a
partir da história clínica dos doentes mentais.

Freud desenvolveu sua teoria baseada na motivação inconsciente. Ele inclui diferentes
conceitos como comportamento consciente, subconsciente e inconsciente, estrutura da psique,
a repressão, a catarse, o desenvolvimento psicossexual da criança, libido, análise de sonhos,
etc., que ajudam a analisar o comportamento humano integral, especialmente do ponto de
vista do entendimento do comportamento anormal.

Psicologia Humanista

Esta escola de pensamento foi desenvolvida por psicólogos como Abraham Maslow, Carl
Rogers, Rollo May, Gorden Allport, etc. A psicologia humanista dá mais valor ao ser
humano. Humanistas acreditavam que o comportamento é controlado pela nossa própria
vontade e não pelo inconsciente ou pelo ambiente. Eles estavam mais interessados em

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resolver o problema humano do que em experimentos de laboratório. Humanistas esperam
que cada pessoa alcance seu pleno potencial e alcance a autorrealização.

FISICA
A Física é a ciência das propriedades da matéria e das forças naturais. Suas formulações são
em geral compactantes expressas em linguagem matemática.

A introdução da investigação experimental e a aplicação do método matemático contribuíram


para a distinção entre Física, filosofia e religião, que , originalmente, tinham como objetivo
comum compreender a origem e a constituição do Universo.

A Física estuda a matéria nos níveis molecular, atômico, nuclear e subnuclear. Estuda os
níveis de organização ou seja os estados sólido , líquido, gasoso e plasmático da matéria.
Pesquisa também as quatro forças fundamentais: a da gravidade ( força de atração exercida
por todas as partículas do Universo), a eletromagnética ( que liga os elétrons aos núcleos), a
interação forte (que mantêm a coesão do núcleo e a interação fraca (responsável pela
desintegração de certas partículas - a da radiatividade).

Física teórica e experimental - A Física experimental investiga as propriedades da matéria e


de suas transformações, por meio de transformações e medidas, geralmente realizada em
condições laboratoriais universalmente repetíveis . A Física teórica sistematiza os resultados
experimentais, estabelece relações entre conceitos e grandezas Físicas e permite prever
fenômenos inéditos.

Fatos históricos

A Física se desenvolve em função da necessidade do homem de conhecer o mundo natural e


controlar e reproduzir as forças da natureza em seu benefício.

Física na Antigüidade
É na Grécia Antiga que são feitos os primeiros estudos "científicos" sobre os fenômenos da
natureza. Surgem os "filósofos naturais" interessados em racionalizar o mundo sem recorrer à
intervenção divina.

Atomistas Gregos

A primeira teoria atômica começa na Grécia, no século V a.C. Leucipo, de Mileto, e seu
aluno Demócrito, de Abdera (460 a.C. - 370 a.C.) , formulam as primeiras hipóteses sobre os
componentes essenciais da matéria. Segundo eles, o Universo é formado de átomos e vácuo.

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Os átomos são infinitos e não podem ser cortados ou divididos. São sólidos mas de tamanho
tão reduzido que não podem ser vistos. Estão sempre se movimentando no vácuo.

Física Aristotélica

É com Aristóteles que a Física e as demais ciências ganham o maior impulso na Antiguidade.
Suas principais contribuições para a Física são as idéias sobre o movimento, queda de corpos
pesados (chamados "graves", daí a origem da palavra "gravidade" ) e o geocentrismo . A
lógica aristotélica irá dominar os estudos da Física até o final da Idade Média.

 Geocentrismo - Aristóteles descreve o cosmo como um enorme ( porém finito) círculo


onde existem nove esferas concêntricas girando em torno da Terra, que se mantêm
imóvel no centro delas.
 Gravidade - Aristóteles considera que os corpos caem para chegar ao seu lugar natural.
Na antiguidade, consideram-se elementos primários a terra, a água, ar e fogo. Quanto
mais pesado um corpo (mais terra) mais rápido cai no chão. A água se espalha pelo chão
porque seu lugar natural é a superfície da Terra.

Princípio de Arquimedes

A partir dessas experiências Arquimedes formula o princípio que leva o seu nome: todo corpo
mergulhado em um fluído recebe um impulso de baixo para cima (empuxo ) igual ao peso do
volume do fluído deslocado. Por isso os corpos mais densos do que as águas afundam e os
mais leves flutuam. Um navio, por exemplo, recebe um empuxo igual ao peso do volume de
água que ele desloca. Se o empuxo é superior ao peso do navio ele flutua.

Revolução Copernicana
Em 1510 Nicolau Copérnico rompe com mais de dez séculos de domínio do geocentrismo.
No livro Commentariolus diz pela primeira vez que a Terra não é o centro do Universo e sim
um entre outros tantos planetas que giram em torno do Sol. Enfrenta a oposição da Igreja
Católica, que adotara o sistema aristotélico como dogma e faz da Física um campo de estudo
específico.

Para muitos historiadores, a revolução copernicana se consolida apenas um século depois


com as descobertas telescópicas e a mecânica de Galileu Galilei (1564-1642) e as leis de
movimentos dos planetas dos planetas de Joannes Kepler ( 1571- 1630).

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Heliocentrismo - "O centro da Terra não é o centro do mundo ( Universo) e sim o Sol ". Este
é o princípio do heliocentrismo (que tem o Sol do grego hélio - como centro), formulado por
Nicolau Copérnico e marco da concepção moderna de Universo. Segundo o heliocentrismo,
todos os planetas, entre eles a Terra, giram em torno do Sol descrevendo órbitas circulares.

Física Clássica
O século XVII lança as bases para a Física da era industrial. Simon Stevin desenvolve a
hidrostática, ciência fundamental para seus país, a Holanda, protegida do mar por comportas
e diques. Na óptica, contribuição equivalente é dada por Christiaan Huygens, também
holandês, que constrói lunetas e desenvolve teorias sobre a propagação da luz. Huygens é o
primeiro a descrever a luz como onda. Mas é Isaac Newton ( 1642-1727), cientista inglês, o
grande nome dessa época: são dele a teoria geral da mecânica e da gravitação universal e o
cálculo infinitesimal.

Cálculo diferencial - por volta de 1664, quando a universidade é fechada por causa da peste
bubônica, Newton volta à sua cidade natal. Em casa, desenvolve o teorema do binômio e o
método matemático das fluxões. Newton considera cada grandeza finita resultado de um
fluxo contínuo, o que torna possível calcular áreas limitadas por curvas e o volume de figuras
sólidas. Este método dá origem ao cálculo diferencial e integral .

Decomposição da luz - Newton pesquisa também a natureza da luz. Demonstra que, ao


passar por um prisma, a luz branca se decompõe nas cores básicas do espectro luminoso:
vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta.

Leis da mecânica - A mecânica clássica se baseia em três leis.

1. Primeira lei - É a da inércia. Diz que um objeto parado e um objeto em movimento


tendem a se manter como estão a não ser que uma força externa atue sobre eles.
2. Segunda lei - Diz que a força é proporcional à massa do objeto e sua aceleração. A
mesma força irá mover um objeto com massa duas vezes maior com metade da
aceleração.
3. Terceira lei - Diz que para toda ação há uma reação equivalente e contrária. Este é o
princípio da propulsão de foguetes: quando os gases "queimados"(resultantes da
combustão do motor) escapam pela parte final do foguete, fazem pressão em direção
oposta, impulsionando-o para a frente.

Gravitação universal - observando uma maçã que cai de uma árvore do jardim de sua casa,
ocorre a Newton a idéia de explicar o movimento dos planetas como uma queda. A força de

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atração exercida pelo solo sobre a maçã poderia ser a mesma que faz a Lua "cair"
continuamente sobre a Terra.

Era Quântica
A grande revolução que leva a Física à modernidade e a teoria quântica, que começa a se
definir no fim do século XIX . É a inauguração de uma nova "lógica" resultante das várias
pesquisas sobre a estrutura do átomo, radiatividade e ondulatória.

Max Planck é quem define o conceito fundamental da nova teoria - o quanta. Mas a teoria
geral é de autoria de um grupo internacional de físicos, entre os quais: Niels Bohr
(Dinamarca), Louis De Broglie (França), Erwin, Shrödinger e Wolfgang , Pauli (Áustria),
Werner Heisenberg (Alemanha), e Paul Dirac (Inglaterra).

Quanta - Em 1900 o físico alemão Max Planck afirma que as trocas de energia não
acontecem de forma continua e sim em doses, ou pacotes de energia, que ele chama de
quanta. A introdução do conceito de descontinuidade subverte o princípio do filósofo alemão
Wilhelm Leibniz (1646-1716), "natura non facit saltus"( a natureza não dá saltos), que
dominava todos os ramos da ciência na época.

Tendências Atuais
A fusão nuclear controlada e a Física dos primeiros instantes do Universo são atualmente os
campos mais desafiantes da fisica.

Combustível nuclear - Um dos desafios da Física atual é reproduzir o processo de fusão de


maneira controlada e obter combustível nuclear. Será uma alternativa mais econômica e
limpa. Pode ser obtida a partir de matéria-prima abundante (água) e sem efeitos poluidores
(como o monóxido de carbono, resultante da queima de combustíveis, ou a radiação).

OS TRANSPORTES
Segundo GOMES, transporte, meio de translação de pessoas ou bens a partir de um lugar
para outro.

O transporte comercial moderno está ao serviço de interesses públicos e inclui:

 todos os meios e infra-estruturas implicados nos movimentos das pessoas ou bens;


 serviços de recepção, entrega e manipulação de tais bens.

Desde os primeiros tempos da sua existência que o homem reconheceu a necessidade de se


deslocar entre variados lugares.

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TRANSPORTE MARÍTIMO
Segundo CARVALHO, o transporte marítimo é o que utiliza como vias de passagem os
mares abertos, para o transporte de mercadorias e de passageiros. O transporte fluvial usa os
lagos e rios. Considera-se que os primeiros barcos tenham sido as canoas de tronco.

Os mais antigos barcos descobertos por escavações arqueológicas são canoas de tronco com
7000 a 10000 anos atrás. O mais antigo barco recuperado no mundo é a canoa de Pesse,
construída entre 8200 e 7600 A.C. . Esta canoa está em exposição no museu Drents, na
cidade holandesa de Assen.

Os gregos foram um povo marinheiro muito hábil e audacioso. Os barcos por eles criados
tinham características magníficas tais como o barco grego, a trirreme. A trirreme tinha este
nome porque os remadores ficavam em três níveis ou pavimentos, permitindo maior número
de homens em menores. Os romanos copiaram os modelos dos barcos gregos. A origem da
vela é incerta. Uns dizem que é árabe, outros que provém da vela chinesa, e há quem assegure
que vem da Índia.(Gomes, 2004).

Desde cedo se manifestou a veia marítima do povo português, que foram um dos a primeiro a
se lançar no mar. O mar torna-se numa referência económica e cultural para os Portugueses,
atraindo os homens, as actividades e os recursos.

Durante o século XIX foram dados grandes avanços graças à tecnologia da energia a vapor. O
primeiro barco a empregar a propulsão a vapor, numa travessia transatlântica, foi o Savannah,
em 1819.

O motor diesel trouxe um suposto funcionamento mais económico para as embarcações


modernas.

Com o desenvolvimento da indústria automóvel e da aviação a importância do transporte


marítimo decresceu, ou seja, foi reduzido, mas ainda assim é eficaz para curtas viagens ou
passeios de lazer e para transportar grandes quantidades de carga. Os navios já há muito que
são utilizados para efeitos militares, tanto para formação, invasões, bombardeamentos,
transporte de armamento e recursos como por exemplo os Porta-aviões.

Actualmente tem se desenvolvido Navios maiores e mais rápido do possível, como o caso de
Buquebus Francisco, o navio de passageiro mais rápido do mundo chegando a atingir 107
km/h equivalente a 58 nos. E outro é o Container Master desenvolvida por uma empresa
chinesa, o mesmo chega a atingir ate 100km/h. g1.globo.com(consultado aos 14 de abril de
2018)
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TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Segundo CARVALHO, o Transporte ferroviário é a transferência de pessoas ou bens, entre
dois locais geograficamente separados, efetuada por um comboio, automotora ou outro
veículo semelhante.

Os primeiros vestígios da existência de uma linha férrea remontam à Grécia Antiga, por volta
do século 6 a.C., servindo, na altura, para o transporte de barcos na zona de Corinto. Uma
espécie de carruagem era empurrada por escravos ao longo de sulcos de calcário, que
formavam os carris naquela época.

O caminho-de-ferro reapareceu mais tarde na Europa, após a Idade Média. O registo mais
antigo conhecido de uma linha de caminho-de-ferro é uma janela de vidro colorido na
catedral de Freiburg, datados de cerca de 1350. Mais tarde, em 1515, o cardeal Matthäus
Lang escreveu uma descrição de um funicular, o Reiszug, que permitia o acesso ao castelo de
Hohensalzburg na Áustria. Eram utilizados carris de madeira, cordas de cânhamo e força
animal ou humana. Esta estrutura ainda existe atualmente, apesar das inevitáveis melhorias,
sendo, provavelmente, o mais antigo caminho-de-ferro a operar.

Durante a Revolução Industrial houve um aumento do volume da produção de mercadorias e


a necessidade de transportá-las com rapidez.

Os caminhos-de-ferro surgiram na Inglaterra em 1814, em plena Revolução Industrial,


aquando da construção da primeira locomotiva, movida pela máquina a vapor, pelo britânico
George Stephenson. Essa locomotiva foi apelidada de Blucher e tinha como objectivo o
transporte de minérios e puxava uma carga de 30 toneladas a uma velocidade máxima de 6
km/h.

A locomotiva Blucher A primeira linha férrea tinha 61 km de extensão e foi construída


também por Stephenson. O seu percurso era de Stockton ate à região mineira de Darling, na
Inglaterra, e foi inaugurada em 27 de Setembro de 1825. Em Portugal, esta “inovação”
chegou mais tarde, em 1856. Em 1705, Thomas Newcomen inventa a máquina a vapor,
melhorada por James Watt em 1765 com a Revolução Industrial no Seculo XIX, maquina
esta denominada por Horse Power, ou seja, a Força do cavalo. A primeira locomotiva foi
apresentada em público em 1814, graças a George Stephenson.

O comboio foi evoluindo de forma a que se tenha deixado o transporte a carvão (máquina a
vapor) e passou-se a usar o transporte de comboios a diesel (gasóleo), que veio depois da 2ª
Guerra Mundial. A seguir ao “efeito diesel”, os comboios eléctricos dominaram o mundo de

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forma a fazer esquecer o comboio a diesel, pois faziam grandes travessias num curto espaço
de tempo. O comboio não ficou só sobre terra, isto é, com o passar dos tempos, o comboio
passou também a transporte subterrâneo, o “metropolitano” que é maioritariamente usado
para o transporte público suburbano.

A marca mundial de velocidade para um comboio convencional com rodas foi estabelecida
em 2007 por um TGV francês que atingiu a velocidade de 574,8 km/h. O comboio protótipo
japonês de levitação magnética (mag lev) JR -M aglev ML X01 estabeleceu o recorde de
velocidade de um comboio ao atingir os 582 km/h. No dia 3 de abril de 2007 foi batido
oficialmente o anterior recorde de comboios convencionais ao ser atingida a velocidade de
574,8 km/h. Este teste, na nova linha Paris-Estrasburgo, teve o nome de código V 150
aludindo aos 150 metros/segundo de velocidade que se pretendia atingir (correspondente a
540 km/h). g1.globo.com(consultado aos 14 de abril de 2018)

TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Segundo CARVALHO, desde os primeiros tempos da sua existência que o homem
reconheceu a necessidade de se deslocar entre variados lugares. Durante séculos, os
tradicionais meios de transporte usavam como principal forma de deslocação a tracção
animal. Com a evolução natural, necessitou de meios que lhe permitissem deslocar-se entre
dois lugares de forma cada vez mais rápida.

Graças à revolução industrial, surgem os primeiros engenhos com motores a vapor. Com a
invenção de Rudolf Diesel, os motores de explosão, deu-se um enorme incremento no
transporte rodoviário.

Em 1769, Nicolas Cugnot desenvolveu um sistema de carruagem que funcionava a motor a


vapor. Esta foi, sem dúvidas, uma das bases para o surgimento do automóvel. No entanto,
podemos considerar que o carro mais antigo da história foi criado por Karl Benz, na
Alemanha, em 1885.O Benz Patent Motorwagen foi o primeiro carro com um motor de
combustão interna. Este foi construído por Karl Benz em 1885. O carro era composto por 2
lugares, 3 rodas e podia alcançar a velocidade máxima de 13 km/h. O primeiro carro com um
motor de combustão intern

Henry Ford lançou o “Model T”, lançando definitivamente a era do automóvel. Com o
desenvolvimento da rede de estradas, os transportes rodoviários de passageiros começaram a
ganhar terreno face ao seu mais directo concorrente, o comboio.

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A velocidade máxima de um carro deve-se maioritariamente à potência e dimensão do motor.
Segue-se a saída máxima de binário do automóvel super desportivo. O carro mais rápido do mundo em
2017, a resposta é o Bugatti Chiron, com  350 km/h. g1.globo.com(consultado aos 14 de abril
de 2018)

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PROGRESSO CIENTIFICO


O progresso cientifico tem impactado muito na vida das pessoas e das empresas, alguns usam
o meio tecnologico para agregar conhecimento e salvar vidas, e outros usasm para actos de
ma fe.

Vantagens
 A facil comunicação entre pessoas, empresas mesmo distantes, de uma forma rapida e
eficaz;
 As maquinas de alto padrao tecnologico oferecem produtos de qualidade superior para
os consumidores finais;
 Aumento da esperança de vida Melhores condições,
 Operações diversas com um simples clique
 Etc.

Desvantagens
 As maquinas estão substituindo a mão de obra humana, fazendo com que haja
desemprego;
 Bombas Nucleares, armamento para matar;
 Danos ao meio ambiente
 A ciencia ultrapassa a capacidade do ser humano
 Preguiça

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CONCLUSÃO
No período da Idade Média, a ciência sofreu vários impedimentos por parte da Igreja Católica
que impunha sua autoridade, influindo em toda sociedade. Qualquer tentativa de contrariar
suas doutrinas era perseguida e discriminada.

Apesar disso, é importante observar que as poucas descobertas e teorias que surgiram nesta
época tiveram grande relevância para desenvolvimento da ciência, provocando uma mudança
de mentalidade, no sentido de dissociar a ciência da religião, que estavam intimamente
ligadas, do mesmo modo que a ciência também estava associada à magia e à alquimia.

Com o Iluminismo surgiram ideias que serviram de base para cientistas, que vieram depois,
realizarem grandes descobertas, como por exemplo, a junção dos princípios básicos do
conhecimento, de Ramon Lull, que deram condições a Einstein para, mais tarde, desenvolver
suas fórmulas universais.

Com o surgimento da Renascença, verificamos a mudança de atitude do homem em relação à


ciência, que começa a deixar o ascetismo, características da Idade Média, passando a
reconhecer a importância do homem e a sua relação com o mundo natural. Dentro deste
contexto, surgem as grandes navegações e a criação da imprensa, que serviu para divulgar as
novas descobertas e difundir o pensamento renascentista, desafiando os domínios da Igreja e
possibilitando assim a ruptura entre a ciência e a religião.

A partir do século XX, as descobertas científicas se aceleraram e um número maior de


cientistas passou a trabalhar pelo desenvolvimento da tecnologia, facilitando novas
descobertas para a ciência. É importante salientar que este é um processo contínuo e que
novos métodos científicos estão sendo aprimorados, numa constante busca de novas teorias
do conhecimento.

Não podemos enfocar apenas uma grande descoberta que marcou o período, pois muitas delas
foram feitas. Mesmo estando ao final do século XX, muitas idéias relacionadas ao
conhecimento científico ainda estão por vir.

Nos restando mais nada a dizer, resta apenas agradecer ao Docente, sobretudo pelo tema que
nos foi atribuido, visto que aprendemos muito mais sobre o Progresso Cientfico, este que deu
inicio a uma nova era da ciencia actual.

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BIBLIOGRAFIA
BEISSON, Janine, A Genética, Saber Editora, Portugal, 1971.

FILHO, Santos, História Geral da medicina. São Paulo Universidade de São Paulo, 1991.

FERREIRA , Arthur Arruda Leal, História da Psicologia, nau, Rio de Janeiro 2005

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MENDOÇA, Olavia Maria, Historia 9º Ano, Texto Editora, Portgual

www.g1.globo.com (consultado aos 14 de abril de 2018)

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