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desempenho e perspectivas
EMIR JOSÉ SUAIDEN
Lisa
Livros Irradiantes S.A.
Em c o n vê n io com o
INSTITUTO N A C IO N A L DO LIVRO
M INISTÉRIO DA ED U C AÇ Ã O E CULTURA
1980
Capa:
Regina B. T racanella
M aria Teresa A. Jorge
CIP-Brasil
C D D :027.481
:027.4
CCF/CBL/SP-80-0524 CDU :027.4(81)
MESTRE SUAIDEN
Suaiden, seu sobrenom e, pelo qual me habituei a cham ar-lhe
desde que em 5 de abril de 1974 assumi a direção do Instituto
Nacional d o Livro, a convite do então M inistro da E ducação e
C ultura, hoje governador do Paraná, N ey Braga. Seus colegas,
bibliotecários, que em 1978, através da Federação Brasileira de
A ssociações de Bibliotecários, o elegeram “Bibliotecário do A n o ”,
lhe cham am pelo prenom e: Em ir. A gora, depois da defesa da
tese que ora se publica neste volume, coroam ento do seu m es
tra d o em Biblioteconom ia, já lhe posso cham ar M estre Suaiden.
E o faço por gosto, com especial contentam ento, quase com um a
po n ta de vaidade, p orque se de algum a coisa posso me envaide
cer em tu d o isso é de haver propiciado a Suaiden, que já era
u m m estre, em seu dedicado e com petente trabalho no IN L ,
condições p ara que passasse a ser m estre por título, de fato e lei,
com o reconhecim ento oficial de sua mestria.
Seu grau de m estre foi conquistado no Curso de M estrado
em Sistemas de Bibliotecas Públicas, prom ovido pela U niversida
de Federal da Paraíba, em convênio com o Instituto Nacional
do Livro, num dos projetos m ais significativos levados a efeito
por esse órgão na área de recursos hum anos. A Universidade
Federal da P araíba vivia então um a fase de intensa atividade, não
apenas de rotina universitária, m as de criatividade universitária
V I I I BIBLIOTECA PCBLICA BRASILEIRA. DESEM PEN H O E PERSPECTIVAS
H E R B E R T O SALES
Sumário
Introdução
Capítulo 1 Uma visão retrospectiva
C apítulo 2 M etodologia
C apítulo 3 Bibliotecas públicas: características gerais
Capítulo 4 Bibliotecas públicas: desigualdades regionais
Capítulo 5 Conclusões
Capítulo 6 Uma política de desenvolvim ento para bi
bliotecas públicas
Referências bibliográficas
AN EX O S
Anexo 1 Relação das bibliotecas públicas onde se co
lheram as entrevistas
Anexo 2 R oteiro da entrevista
Anexo 3 Tabulação de dados
Anexo 4 M anifesto da U N E SC O sobre a Biblioteca
Pública
Introdução
Instalações
Com referência às instalações, os dados foram analisados le
vando-se em consideração a área ocupada, os móveis disponíveis
e o estado de conservação da biblioteca.
TABELA 1
Área ocupada pelas bibliotecas
ÁR E A BIBLIOTECAS %
Recursos Humanos
As vinte e três bibliotecas possuem 310 bibliotecários com cur
so de g raduação e 1.073 funcionários sem curso de Biblioteco
nomia.
C onsiderando que n o Brasil há cerca de 10.000 bibliotecários
graduados pelas 30 escolas de Biblioteconom ia existentes, con
clui-se que o núm ero de bibliotecários absorvidos pelas biblio
tecas públicas é absolutam ente insignificante. Isso dem onstra
uma falta de interesse por p arte das autoridades p ara m elhorar
os serviços prestados por essas instituições, pois n ão aproveitam
os recursos hum an o s disponíveis.
Q uanto à relação d o núm ero de bibliotecários exercendo ativi
dades em bibliotecas públicas e as populações a serem atendidas,
a situação é m uito grave. Se for considerada apenas a população
dos municípios-sede das bibliotecas públicas pesquisadas — que
em 1975 era estim ada pelo IB G E em 23.275 187 — , terem os
75.081 habitantes p o r bibliotecário, com provando-se, portanto,
que é insignificante o núm ero de bibliotecários.
Q uanto ao salário desses profissionais, apenas um a biblioteca
não inform ou a rem uneração do seu único bibliotecário.
TABELA 2
Salário mensal dos bibliotecários
S A LÁ R IO M E N S A L Cr$ BIBLIOTECÁRIOS %
Recursos Financeiros
A m aioria das bibliotecas encontrou dificuldade em inform ar
sobre recursos financeiros. G eralm ente os recursos são geridos
pela Secretaria, ou órgão hierarquicam ente superior, e com isso
as bibliotecas n ão têm controle dos recursos financeiros. E ntre
as inform antes, p ara 1976, os recursos financeiros totalizaram
Cr$ 13.645.915,00, e para 1978, Cr$ 17.221.860,00. Estes totais
são referentes aos recursos aplicados em: com pra, construção,
reform a de imóvel, aquisição de móveis, m áquinas, equipam en
tos, aquisição de m aterial bibliográfico, audiovisual e encaderna
ção, n ã o incluindo pagam ento de pessoal.
D as vinte e três bibliotecas que prestaram informações, doze
não tiveram recursos financeiros p ara aplicar nos fins acima
m encionados, nem em 1976, nem em 1978. Somente um a aplicou
recursos financeiros em 1976, e quatro o fizeram apenas em
1978; seis bibliotecas contaram com recursos durante os anos de
1976 e 1978.
D e m aneira geral, os recursos financeiros aplicados nas biblio
tecas são insuficientes, o que tem prejudicado os usuários, oca
sionando a desatualização do acervo e dificultando a aquisição
de móveis, equipam entos, etc.
BIBLIOTECAS PÚBLICAS: CA RA CTERÍSTICAS GERAIS 21
Acervo
TABELA 3
Acervo
TABELA 4
Organização das coleções
BIBLIOTECAS %
2 Total
7 76-99%
3 51-75%
5 50-26%
6 -25%
— Nenhum
Circulação
O Serviço de Circulação é, sem som bra de dúvida, o m ais im
portante da biblioteca, porque é através dele que ela atinge o seu
objetivo m aior, que é o de assistir com eficiência ao leitor.
Infelizm ente, m uitas das bibliotecas tiveram grande dificulda
de em fornecer as inform ações referentes ao presente item.
TABELA 5
Circulação
USUÁRIOS EMPRÉSTIMOS
PERÍODO B ib lio te c a s B ib lio te ca s M éd ia
In s c rito s
in fo rm a n te s in fo rm a n te s m ensal
CONSULTAS FREQÜÊNCIA
Serviço de Extensão
As bibliotecas públicas no Brasil utilizam o serviço de extensão
para realizar o atendim ento bibliográfico às populações suburba
nas e rurais, que não têm acesso ao prédio onde está instalada
a biblioteca. Essse tipo de atendim ento é realizado atravé de car-
ros-biblioteca e /o u caixas-estantes.
Com referência aos carros-biblioteca, ficou constatado que
doze bibliotecas possuem vinte e quatro desses veículos e as onze
bibliotecas restantes n ão dispõem deste serviço.
A penas seis bibliotecas trabalham com caixas-estantes, perfa
zendo um total de 171 caixas.
A U N E SC O reconhece a extraordinária im portância do serviço
de extensão em bibliotecas públicas, principalm ente nos países em
desenvolvimento. O ato de levar livro às populações m enos favo
recidas é fundam ental num país com o o Brasil, com um núm ero
muito grande de analfabetos e um percentual baixo de pessoas
com hábito de leitura.
É bem reduzido o núm ero de U nidades F ederadas que desen
volve essa program ação. A frota de carros-biblioteca existente,
bem como o núm ero de caixas-estantes em atividade, são, ainda,
inexpressivos p ara um país de dimensões continentais com o o
Brasil.
24 BIBLIOTECA PÚBLICA BRASILEIRA: DESEM PEN H O E PERSPECTIVAS
Publicações
D as vinte e três bibliotecas, nove publicam regularm ente bole
tins e bibliografias, três publicam catálogos e seis publicam anais
e inform ativos da Biblioteca.
A divulgação periódica da bibliografia estadual é função prio
ritária da biblioteca pública. N o entanto, é m uito baixo o per
centual de bibliotecas que realizam essa atividade.
A lém de representar estím ulo à indústria editorial, a publicação
corrente da bibliografia local possibilita efetivo controle biblio
gráfico, facilitando, portanto, a seleção de livros, tanto para as
bibliotecas quanto para os seus usuários.
A análise realizada neste capítulo torna possível concluir que
a situação geral das bibliotecas públicas no Brasil ainda é la
m entavelm ente crítica, particularm ente com referência à área fí
sica ocupada, aos móveis e equipam entos, aos recursos hum anos,
sobretudo n o que se refere aos bibliotecários, aos recursos finan
ceiros, ao acervo, à organização das coleções e ao Serviço de
Circulação.
N as páginas seguintes será analisada a situação dessas biblio
tecas públicas, segundo as regiões geográficas.
4
Bibliotecas públicas:
desigualdades regionais
TABELA 6
M Ó VEIS DISPONÍVEIS
M É D IA M ENSAL
REGIÕES ÁREA m 2
M ESAS ASSENTOS DE CONSULTAS
TABELA 7
Recursos humanos e salários
Norte 37 11.140,00
N ordeste 102 8.229,00
Sul 57 11.700,00
Sudeste 111 12.400,00
C entro-O este 3 6.950,00
TABELA 8
Recursos financeiros e freqüência
Acervo
TABELA 9
Acervo
Circulação
TABELA 10
Circulação
TABELA 11
Acervo e área ocupada
RO 7.446 320 24
AM 157.650 6.074 260
PA 56.954 1.300 44
AP 11.359 482 24
AC 11.101 126 88
Subtotal 244.510 8.302 29
MA 125.384 2.400 52
PI 25.334 1.300 19
CE 32.210 2.772 12
RN 28.480 1.150 25
PB 17.406 450 39
PE 127.823 5.041 25
AL 15.912 170 94
SE 56.637 4.693 12
BA 80.380 20.000 4
Subtotal 509.566 37.976 13
PR 172.189 6.200 28
SC 30.663 855 36
RS 111.665 1.800 62
Subtotal 314.517 8.855 36
SUDESTE ACERVO ÁR E A m 2 L IV R O S /m 2
MG 209.460 5.140 41
ES 26.531 847 31
RJ 180.071 2.916 62
SP 942.554 15.000 63
Subtotal 1.358.816 23.903 57
32 BIBLIOTECA PÚBLICA BRASILEIRA: D ESEM PENHO E PERSPECTIVAS
MT 21.025 3.000 7
GO 13.586 250 54
S u b to ta l 34.611 3.250 11
“E sta lista não está necessariam ente com pleta e precisará ser
am pliada e ad aptada p ara atender às circunstâncias nacionais e
locais. D em onstra, entretanto, que no processo de encontrar obje
tivos dentro do seu p róprio âm bito, o serviço bibliotecário pode
dar um a contribuição valiosa p ara o desenvolvim ento do livro.
N a verdade, os dois cam pos estão inter-relacionados e são interde
pendentes, e é desejável que adequados arranjos organizacionais
sejam feitos p ara reunir o pessoal em penhado nas bibliotecas com
aquele que lida com o com ércio livreiro, tan to a nível local como
a nível nacional. Com respeito a este assunto, deveriam ser leva
das seriam ente em consideração as sugestões feitas pela UN ESCO ,
especialm ente aquelas relativas à form ação de Conselhos N acio
nais de Desenvolvim ento do L ivro” .60
Desde a sua fundação, o IN L tem enviado acervos para as bi
bliotecas públicas cadastradas. Eses livros eram editados pelo
próprio Instituto ou com prados às editoras. A partir de 1970, no
entanto, o IN L passou a publicar livros através do sistema de co-
edição. Este, com o se sabe, gera benefícios m últiplos e inter-rela
cionados, n o q uadro global do livro, a saber:
a. beneficia o editor, m ediante a participação do IN L nos
riscos do investim ento editorial;
b. beneficia o autor, porque lhe assegura, m ediante cláusula
contratual, o pagam ento pela editora dos direitos autorais
correspondentes à parte do IN L no total da tiragem, antes
do lançam ento do livro;
46 BIBLIOTECA PÚBLICA BRASILEIRA: DESEM PENHO E PERSPECTIVAS
M IN IS T É R IO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
IN S T IT U T O N A C IO N A L D O LIV RO
1. N O M E D A B IB L IO T E C A : ........................................
1 .1 Endereço: R u a ................................................................................
C id a d e ........................................ C E P .............. E s t a d o ...............
1 .2 D ependência adm inistrativa:
Q federal
O estadual
□ m unicipal
O p articu lar
1 .3 Órgão ao qual a Biblioteca está diretam ente subordinada:
2. IN S T A L A Ç Õ E S
2 .1 Área: ...........................................m 2
2 .2 A área d isponível é suficiente:
0 p ara o acervo
0 p ara os usuários
O p ara am bos
Q não é suficiente (Justificar)
2 .3 H á projeto para construção de novo prédio? (D etalhar em
caso afirm ativo)
0 sim
0 não
R O TEIRO DA ENTREVISTA 65
Mesas
Assentos
Cadeiras escolares
Cabines individuais
O utros
2 .5 Conservação da Biblioteca:
bom regular péssimo
Prédio
Móveis
E quipam entos
Lim peza
Ilum inação
Prédio
Móveis
E quipam entos
Lim peza
Ilum inação
3. REC U RSO S H U M A N O S
3.1
Funcionários da Biblioteca Quantidade
Bibliotecários
O utros de nível superior
A dm inistrativos
O utros
66 BIBLIOTECA PÚBLICA BRASILEIRA: DESEM PEN H O E PERSPECTIVAS
4. R E C U R S O S F IN A N C E IR O S
4 .1
Livros
Folhetos
Diapositivos
Discos
M apas
Filmes
Diafilm es
M anuscritos
Cassetes
5.1.1
6. S E R V IÇ O S A O P Ü B LIC O
6 .1 População urbana ........................................
6 .2 H orário de fu n cionam ento da Biblioteca:
6 .3 N ív e l sócio-econômico:
0 alto
0 m édio
0 baixo
6.3.1 O pinião do entrevistador:
0 alto
0 m édio
0 baixo
68 BIBLIOTECA PÚBLICA BRASILEIRA: DESEM PEN H O E PERSPECTIVAS
7. S E R V IÇ O D E E X T E N S Ã O
7 .1 Possui carro-biblioteca?
□ sim. Q u a n to s ? ..............
□ não
7.1.1 N o prim eiro caso atende:
□ bairros urbanos
□ zona rural
Q outros. Q u a i s ? ..............
7 .2 Possui caixa-estante?
□ sim. Q uan tas? ...................
£ ] não
7.2.1 Em caso afirm ativo atende:
Q escolas
□ asilos
Q presídios
Q hospitais
□ outros. Q uais? ...................
8. S IS T E M A N A C IO N A L D E B IB L IO T E C A S P Ú B LIC A S
8 .1 Já fo i im plantado o Subsistem a nesse Estado?
Q sim
[~1 não
8 .2 Q uais as atividades centralizadas na Biblioteca Pública ou
órgão específico?
□ seleção e aquisição
70 BIBLIOTECA PÚBLICA BRASILEIRA: DESEM PEN H O E PERSPECTIVAS
9. P U B L IC A Ç Õ E S E D IT A D A S P E L A P R Ó P R IA B IB L IO T E
C A P Ü B LIC A
9 .1 A Biblioteca dispõe de um serviço de intercâm bio?
0 sim
0 não
9 .2 A Biblioteca publica:
0 bibliografia
0 boletim
0 catálogo
0 outras obras. Q uais? .........................................................
R O TEIRO DA ENTREVISTA 71
C . O lI S T E 3 .2 5 0 19 146 03 45 6 .9 5 0 ,0 0 6 5 .0 0 0 ,0 0 4 0 .0 0 0 ,0 0 1 5 .0 0 0 3 3 .8 1 6 3 .0 0 0 75 0 21 37 01
BPE MT 3 .0 0 0 15 120 02 21 8 .0 0 0 ,0 0 6 5 .0 0 0 ,0 0 4 0 .0 0 0 ,0 0 1 5 .0 0 0 2 0 .2 3 0 3 .0 0 0 750 21 37 — 08
BPE GO 250 04 26 01 24 5 .9 0 0 ,0 0
1 -
— — 1 3 .5 8 6 — — —
___ __
—
B ib lio te ca s C irc u la ç ã o S istem a N a cio n a l de
Conservação N ív e l S ócio- S erviços de B ib lio te ca s Públicas
M éd ia m en sa l M éd ia m en sa l F re q ü ê n c ia
Região A c e rv o econôm ico extensão
U su á rio s de de à
e Im p la n ta d o N .° d e
in s c r ito s e m p r é s tim o s c o n s u lta s b ib lio te c a
UF m u n ic íp io s
Bom R e g u la r P é ssim o A lto M édio B aixo 1976 1978 1976 1978 1976 1978 1976 1978 C .B. C .E . Sim Não b e n e fic ia d o s
SU L 11.552 17.035 16.231 19.024 107.280 133.057 1 4.794 18.307 02 130 232
BPE PR — X — — X — 11.552 15.233 16.231 18.531 8 3 .8 4 6 102.997 — — 01 128 X — —
BPE SC X — — — X — — 965 — 333 — 1.786 — 2 .6 0 4 — — X — •—
BPE RS X — — — X — — 837 — 160 2 3 .4 3 4 2 8 .2 7 4 14.794 15.703 01 02 X — 232
C. O ESTE 30 50 6 .7 5 0 7 .4 0 0 3 .7 5 0 4 .2 6 4
BPE MT X — — — X — — — — 750 2.000 7 50 2.000 __ — — X __
BPE GO — X — — X — 30 — 50 — 6.000 5 .4 0 0 3 .0 0 0 2 .2 6 4 — — — X —
Conservação da
B ib lio te c a
C onservação da O r gariizaç B ib lio te c a
B ib lio te c a O p in iã o do entre -
M
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« Região u
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O E * E 76 51 50
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UF E O) S —
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CL 99% 75% 26% 2 5% N en h u m B ib lio g ra fia B o le tim C a tá lo g o O u tr a s
CO CO C* a CD O'
NORTE
BPE RO — X — X — — — — X — — — — — —
BPE AM — — X — — X — — — — X — — — — —
BPE PA — X — — X — — — — — X — — — — X ( A n a is )
BPE AP X — — X — — — — — — X — X — — —
BPE AC — X X — — — — — X — — — — —
NORD ESTE
BPE MA X — X — — — X — — — — —
BPE PI — — X — — X — — — — X — — — — —
BPE CE X — — X — — — X — — — — — — — —
BPE RN — X — — X — — — X — — — — — — —
BPE PB — X — — X — — — X — — — — — — —
BPE PE — X — — X — — — — X — — — — — —
BPE AL — X — — X — X — — — — — — — — —
BPE SE X — — X — — — — — X — — — — — —
BPE BA X — X — — — — X — — — — X X —
SU L
BPE PR X X — X — — — — X ( L iv r o s i n f a n tis )
BPE SC X — — X — — — — — X — — — — X X (R e v . le tr a s )
BPE RS X X — — X — — — — X X X ( I n f o r m a ti v o )
SU DESTE
BPE MG X — X — — — X — — — — — X — —
BPE ES X — — X — — — X — — — — X — — X (H . d a B ib l.)
BPE RJ E m o b ras — — X — — X — — — — — X — —
BPM SP X — — X — — — X — — — — X X — X ( I n f o r m a ti v o )
C. O E STE
BPE MT X X — — — X — — — — X — — —
BPE GO — X — X — — - - X - - — - - -
A tiv k b d e s d esen vo lvid as p ela B ib lio te ca
m
m
V A tiv id a d e s
• R e g iíe I n c e n tiv o
õ e à S o c ie d a d e C u rs o s C o n fe rê n P a le s tra s E x p o si rec re a S e rv iç o s O u tr a s
3 UF l e itu r a c ia s çõ es tiv a s e s p e c ia is
ao
NORT E
BPE RO X — X — X X — — X (P ro je ç ã o de f ilm e s e d u c a tiv o s )
BPE AM — — — — — X — — —
BPE PA X — X X X X X — —
BPE AP X — X X X X — — —
BPE AC — — — — — — — — —
N O RD ESTE
BPE MA — — — — — — X — —
BPE PI X — — — — — — — —
BPE CE — X — — — — X — —
BPE RN — — X — — X X — —
BPE PB X — X X X X — — —
BPE PE X — X X X X X X —
BPE AL — — — — — — — — —
BPE SE — — — — — — — — —
BPE BA — — X X X X X X —
SU L
BPE PR — — X X X X X — X ( C o n c u rs o s )
BPE SC X — X X X X — — —
BPE RS X _ X X X X X — —
SU D ESTE
BPE MG — — X X X X — X —
BPE ES X — X X X X — — —
BPE RJ — X X X X X — X —
BPM SP X — X X X X — — —
C. O ESTE
BPE MT X — X X X L X — — —
BPE GO — — — — — — — — —
Manifesto da UNESCO
sobre a Biblioteca Pública
Recursos e Serviços
A biblioteca pública deve oferecer a adultos e crianças a opor
tunidade de participarem de sua época, de se instruírem continua
m ente e de se m anterem a p ar do progresso das ciências e das
artes.
E xposto de m aneira atraente e constantem ente atualizado, seu
acervo deve ser um a dem onstração viva da evolução do saber e da
cultura. Desse m odo ajudará as pessoas a form arem suas opiniões
próprias e a desenvolverem suas faculdades críticas e criadoras e
suas capacidades de percepção. A biblioteca pública lida com a
com unicação de inform ação e idéias, seja qual for a form a em
que se achem expressas.
C om o a palavra impressa, há séculos, é o meio adotado para a
com unicação de conhecim entos, idéias e informações, os livros, as
revistas e os jornais continuam sendo os recursos m ais im portan
tes com que as bibliotecas públicas devem contar.
A ciência, porém , vem criando novas form as de registros, que
passarão a representar um a parcela cada vez m aior do acervo da
biblioteca pública. E ntre elas incluem-se textos em form ato redu
zido p ara arm azenagem e transporte de m odo com pacto, filmes,
diapositivos, discos, fitas magnéticas e videoteipes, para adultos
e crianças, bem com o o equipam ento necessário para seu uso indi
vidual e p ara atividades culturais.
A coleção total deve incluir m ateriais sobre todos os assuntos,
de m odo a satisfazer os gostos de todos os leitores, seja qual for
seu nível de instrução ou cultura.
N ela devem estar representados todos os idiom as falados na
com unidade e os livros de im portância m undial devem estar pre
sentes nas suas línguas originais.
M ANIFESTO DA UNESCO 79
O Leitor Excepcional
Existe um a preocupação cada vez m aior com o bem -estar dos
velhos e de todas as pessoas excepcionais. A biblioteca pública
pode aliviar, de inúm eras form as, problem as de solidão e deficiên
cias físicas e m entais de todos os tipos.
M elhores meios de acesso aos locais, fornecim ento de auxiliares
m ecânicos p ara a leitura, livros im pressos em caracteres graúdos
ou gravados em fitas, atendim ento em hospitais e asilos e o serviço
individual a dom icílio são algum as das form as como a biblioteca
pode estender seus serviços àqueles que deles mais necessitam.
Págs.
A N EX O S
LISTA DE TABELAS