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ESTUDO DIRIGIDO I
Texto: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 28 de novembro de 1947. Como criar para si
um corpo sem órgãos. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e
esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34, 1996, v. 3, cap. 9, p. 9-29.
Nesse texto os autores examinam o conceito de Corpo sem Órgãos, termo retirado de Antonin
Artaud, como um conceito crítico à racionalidade. A partir dessa premissa responda as
questões abaixo, atentos às normas da ABNT.
ideia de CsO como experimentação, nesse sentido, sustenta a abertura, a saída da forma
organizada no organismo para que seja possível a circulação das forças do fora; a saída do si-
mesmo organizado, interno, para a vinculação com o externo, com o que lhe escapa. Os
próprios órgãos experimentando outros estados que não os previstos no bojo de sua
programação, função e ordem hierarquizada no organismo. “O órgão muda transpondo um
limiar, mudando de gradiente” (DELEUZE; GUATTARI, 1996, p. 14).
O CsO procura a sustentação de outros modos de expressão de si, inclusive, outras
maneiras de uso dos órgãos: sinestesia e experiência inesperada – porque não ver com o
nariz? Sentir com os olhos? Tatear com os ouvidos? Esse tipo de rearranjo,
desterritorialização, que o CsO busca fazer passar. Produção, velocidades, intensidades: é o
que circula no CsO, que busca a ruptura dos estratos, engastados uns nos outros, mas que não
cessam de ser feitos, e desfeitos, por esse movimento de produção e captura incessante e
imanente.
2) A experimentação do CsO tem riscos. Quais são esses riscos e qual prudência é
necessária?