Você está na página 1de 11

Escola Básica e

Secundária D. Sancho II,


Alijó

Ano letivo 2019/2020

Iolanda Silva
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS

Sistema imunitário

Protege os organismos de Resposta


doenças causadas por agentes imunitária
patogénicos (biológicos)

É capaz de Os agentes patogénicos Não específica ou Específica ou


identificar os atacam as células e inata adquirida
organismos afetam a integridade
patogénicos, dos tecidos e órgãos,
Proteção geral Proteção contra um
distinguindo-os provocando falhas no
das próprias funcionamento do
contra os agentes determinado agente
células sistema imunitário. patogénicos patogénico

Destruição de células
envelhecidas ou anormais
(cancerosas) do próprio
organismo
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS

Agentes agressores

Biológicos Químicos (toxinas)

Bactérias

Vírus

Fungos

Protozoários

Animais parasitas
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS

Órgãos linfoides primários (Timo e medula óssea)

Do sistema Órgãos linfoides secundários (baço, gânglios linfáticos,


imunitário fazem amígdalas e tecido linfático disperso associado às mucosas)
parte:

Manual, p. 203. Células efetoras (são, primariamente, diversos tipos de


leucócitos.

• Os órgãos linfoides têm um papel importante na defesa do organismo, dado


que:
• nos órgãos linfoides primários há diferenciação e maturação dos
leucócitos – aquisição de imunocompetência, isto é, capacidade de exibir
uma resposta imunitária;
• nos órgãos linfoides secundários dá-se a passagem e acumulação de
leucócitos, sendo locais de desenvolvimento da resposta imunitária.
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS

O reconhecimento dos elementos próprios do organismo e estranhos ao mesmo baseia-


se na existência de marcadores celulares – conjunto de glicoproteínas superficiais da
membrana citoplasmática, codificadas por um conjunto de genes localizados no cromossoma
6, designado complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Estas glicoproteínas
estranhas são designadas antigénios.
A identidade bioquímica de um indivíduo relaciona-se com o facto das proteínas do
MHC serem codificadas por um grande número de alelos, apresentando grande
polimorfismo.

Na presença de uma marcador desconhecido, o organismo reage, ativando um conjunto


de mecanismos de defesa para a sua neutralização e eliminação.
Para se defender, o organismo possui dois sistemas de defesa que atuam em conjunto
contra os agressores  mecanismos de defesa específicos e não específicos.
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS

Mecanismos não específicos ou Imunidade Inata

Mecanismos específico
1ª forma de defesa é externa -
constituída por barreiras físicas e ou Imunidade Adquirida
secreções.

2ª forma de defesa é interna -


desencadeada por mediadores químicos,
fagócitos e células NK (Natural Killers)..

3ª forma de defesa - é de natureza específica -


reage especificamente consoante o tipo de
invasor, que destroi de forma dirigida e eficaz.
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS – DEFESAS NÃO ESPECÍFICAS

De que forma pode o organismo humano


defender-se das agressividades
externas?

As barreiras mecânicas, químicas e celulares


defendem o corpo contra os invasores
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS – DEFESAS NÃO ESPECÍFICAS
Os leucócitos emitem As enzimas hidrolíticas
Os antigénios permitem aos pseudópodes que destroem o organismo
leucócitos identificar os englobam os invasores. patogénico.
agentes patogénicos.

Fagocitose

Quando ocorre uma invasão por agentes patogénicos, o Da digestão intracelular resultam
organismo reage aumentando a produção de leucócitos, substâncias que podem ser expulsas ou
que realizam a fagocitose. aproveitadas pela célula.
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS - DEFESAS NÃO ESPECÍFICAS

A ocorrência de uma rutura Determinadas células afetadas (ex. mastócitos e basófilos)


na pele permite a entrada libertam histaminas, que ativam a quimiotaxia, com a
de agentes patogénicos. libertação de sinais químicos que atraem mais leucócitos.

Reação
inflamatóri
a

A libertação de histamina Os leucócitos deslocam-se para o O pus é constituído por


aumenta o fluxo sanguíneo, local de infeção, atravessando, por células mortas e plasma.
responsável pelo rubor, edema diapedese, os capilares sanguíneos.
e calor.
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS - DEFESAS NÃO ESPECÍFICAS

Interferões – conjunto de proteínas antivirais segregadas por células infetadas por vírus

Ligam-se a outras células


O vírus ataca
uma célula 
 …que são induzidas a
entram na produzir proteínas antivirais…
A célula produz

circulação
moléculas de
Interferão
sanguínea 
...que conferem resistência às
 células para os vírus, dado que as
proteínas bloqueiam a
não salva as
multiplicação de qualquer vírus
células infetadas
que entre na célula.

Para além de conferirem resistência a outros vírus, o interferão pode desempenhar


um papel antiviral, ativando os fagócitos, aumentando-lhes a capacidade de
englobar e destruir os microrganismos.
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS - DEFESAS NÃO ESPECÍFICAS

Sistema de complemento

Conjunto de cerca de 20 proteínas que circulam no sangue na forma inativa

Quando o sistema de complemento é ativado, por uma série de reações em


cascata, são desencadeadas ações de defesa não específica como, por
exemplo:

• abertura de poros na membrana citoplasmática de células invasoras que


levam à sua lise;
• disposição em torno dos agentes patogénicos dificultando a sua
mobilidade e facilitando a fagocitose;
• atração de fagócitos e estimulação da fagocitose.
• estimulação da resposta inflamatória.

Você também pode gostar