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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTANNA

SAMUEL PESSOA DA SILVA RA: 752027

ENADE 2020/1 - CONHECIMENTOS GERAIS


ATIVIDADE 1

SÃO PAULO
2020
“AMAZONIA: DESMATAMENTO E QUEIMADAS”

Nos dias atuais a floresta amazônica é reconhecida mundialmente como a segunda


maior área de mata nativa existente no mundo com 516 milhões de hectares de florestas
naturais perdendo apenas para a Rússia com 850 milhões de hectares. A Amazônia possui
uma vasta biodiversidade, fauna e flora abundante e fonte de sustento para varias famílias que
vivem isoladas do convívio urbano. Grande parte destas famílias sobrevive da pesca e da
lavoura. Porém, a partir de 1974 até os dias atuais agências e entidades governamentais como
o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa); o Gupo Permanente de Trabalho
Interministerial (GPTI), constituído em 2003, têm monitorado o nível de desmatamento e
queimadas bem como o impacto não apenas ecológico mas também sócio econômico causado
pela ação desenfreada do homem.

Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais revelam que os maiores picos de


desmatamento estiveram entre os anos de 1994 até 2004, as queimadas clandestinas são quase
sempre em sua grande maioria vinculadas ao desmatamento, a fim de limpar a terra para da r
lugar ao pasto e a lavoura. O mesmo estudo apresentado pelo Inpe revela que em anos de
recorde no desmatamento, como 1995 e 2004 o aumento das queimadas era diretamente
proporcional ao aumento nos valores das matérias-primas juntamente com a especulação
fundiária provocada por incertezas na economia. O preço elevado desses produtos,
principalmente do boi, estimula produtores a derrubarem a mata por acharem que irão ganhar
duplamente. Primeiro, vendendo a madeira e, depois, ao fazer pastos num momento em que
considerarem vantajoso.

Para controlar as ações criminosas o governo desenvolveu em 2004 o Plano de ação


para prevenção e controle do desmatamento da Amazônia Legal (PPCDAm), a partir deste
período o governo passou a regular e legislar incisivamente sobre as áreas disponibilizadas
para o plantio e o cultivo do gado. Esta analise da simetria entre os fatores econômicos
diretamente atrelados ao desmatamento e as queimadas ao longo dos anos ajuda
pesquisadores e cientistas a reconstruir as razões pelas quais 325mil km quadrados de floresta
tropical (quase uma Alemanha) foram ao chão desde 1994, segundo dados do Programa de
Monitoramento da Floresta amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe), Inicio do Plano Real no Brasil, que acabou com a hiperinflação
e aumentou o poder de consumo dos brasileiros. Houve uma corrida por ativos reais – no caso
da Amazônia, terras. Foi uma corrida por direito de propriedade, não apenas com cunho
agrário e fundiário mas também para mineração do solo, pois o solo amazônico possui
algumas das maiores jazidas de minério no mundo, o que desperta ainda mais interesse.

Os estragos causados pela ação do homem com o desmatamento como por exemplo a
exposição, assim como exploração indevida do solo resultam na erosão, promove a perda das
funções ecológicas da floresta no ciclo da água e no armazenamento de carbono. A perda de
biodiversidade é um dos impactos mais severos do desmatamento, porque a maioria das
espécies presentes não pode sobreviver às mudanças radicais que são provocadas pelo corte e
queima da floresta.

Outro fator importante a ressaltar é a poluição causada pela queima da floresta. Em


Agosto do ano de 2019, o céu da capital de São Paulo escureceu repentinamente a partir das
15h e esse incidente ficou conhecido como o “dia escuro.” O fenômeno chocou a população e
chamou a atenção do mundo para o que estava acontecendo. Além deste incidente, o dia 10 de
agosto de 2019 ficou conhecido como o “dia do fogo” o qual produtores rurais da região norte
do pais teriam iniciado um movimento conjunto para incendiar pontos ao longo da floresta
tropical. No dia 11 de agosto o estado do Amazonas declarou calamidade pública.

Tudo isto denota que apesar do monitoramente das agências; da regulamentação e


fiscalização por parte do governo para mitigar a ação dos latifundiários ainda sim existem
ações clandestinas com repercussão em nível nacional, falta conscientização sobre o uso
racional e eficiente do solo, bem como da preservação do nosso patrimônio nacional.
BIBLIOGRAFIA

SILVA, Lívia Souza: Desmatamento da Amazônia. 2020. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/inc%C3%AAndios_florestais_na_Amaz%C3%B4nia_em_2019
acesso em 27/03/2020.

PALLADINO, Viviane: Qual país tem mais florestas. 2018. Disponível em:
https://www.google.com/amp/s/super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-pais-tem-mais-
florestas/amp/ acesso em 27/03/2020.

BRANDALISE, Vitor Hugo: O que as queimadas na Amazônia têm a ver com a economia e
por que as eras Dilma e Bolsonaro fogem à regra. 2019. Disponível em:
https://www.google.com/amp/s/www.bbc.com/portuguese/amp/brasil-49683787 acesso em
27/03/2020.

AMBIENTE, Ministério do meio: Controle e Prevenção do Desmatamento. Disponível em:


https://www.mma.gov.br/florestas/controle-e-preven%C3%A7%C35A3o-do-
desmatamento.html acesso em 27/03/2020.

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