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Ergonomia e Segurança

do Trabalho
Material Teórico
Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª M.e Cristhiane Eliza dos Santos

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Rosemary Toffoli
Legislação e Gestão de Ergonomia e
Segurança do Trabalho

• Introdução à unidade

• O surgimento do trabalho assalariado

• Regulamentação do trabalho no Brasil

• As normas regulamentadoras

• Aplicação das normas regulamentadoras

• Regulamentação do trabalho no Brasil

• Segurança do trabalho – Comunicação de


Acidente do Trabalho – CAT

··Esta unidade tem por objetivo apresentar e introduzir os


conceitos elementares sobre as origens do trabalho assalariado,
como ele nasceu e como se transformou até a presente data.
Apresenta também o “marco legal” da legislação vigente no
Brasil sobre saúde e segurança no trabalho, bem como suas
implicações.

O conteúdo desta unidade foi elaborado de maneira a propiciar sua participação efetiva nas
atividades.
Leia o conteúdo sugerido, procure se aprofundar no conteúdo complementar com artigos,
vídeos e filmes.
Essa dinâmica vai colocá-lo no caminho da construção do seu próprio conhecimento. Esse
é o único caminho no sentido de obter não somente informações “regulamentares”, mais
obter, sim, a “ampliação do tamanho do seu mundo” que é verdadeiramente emancipadora.
Participe dos fóruns. O compartilhamento de informações e de pontos de vista é de grande

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valia na construção e consolidação do seu conhecimento, além de ser, incondicionalmente,
um exercício de cidadania e democracia!

Como o curso está estruturado

• Os assuntos abordados nas unidades estão apresentados de forma tão objetiva quanto
possível. Seus tópicos mais importantes estão enfatizados por elementos gráficos.
• Todas as lições apresentam:
• Um texto introdutório dando uma ideia geral da matéria que será enfocada;
• Seções expositivas, dividindo didaticamente a matéria em temas ordenados;
• Exercícios de fixação de aprendizagem.

Como Você deve Estudar

• Tenha em mente que vários períodos curtos de estudo são mais producentes que um
único período longo.

Atenção

Reserve quatro períodos por semana para trabalhar com o curso.


Passe de 50 min há uma hora estudando de cada vez ou, se preferir, apesar da sugestão,
estude às 4h/a em um dos dias da semana com uma pausa de 20 min entre cada 2h/a.

• Cada assunto é cuidadosamente planejado para ordenar as informações necessárias ao


entendimento da matéria – sua capacidade de assimilar um conteúdo depende de quão
bem você aprendeu a precedente.
• O domínio do assunto estudado se dá por meio do estudo repetido. O ideal é sentir-se a
vontade a seu respeito a ponto ser possível reproduzi-lo.
• Responda os exercícios de recapitulação no final de cada unidade.

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Contextualização

Um dos principais objetivos no mundo de hoje é a


produção máxima com um custo mínimo. Isso vale tanto
para os países subdesenvolvidos, que buscam de alguma
maneira alternativas que possam melhorar os seus custos
para, eventualmente, alcançar o crescimento, quanto
para os países desenvolvidos, que buscam o controle
econômico, mas, muitas vezes, esse interesse deixa de
lado o bem-estar do ser humano e, para isso, é necessário
que exista algo que possa tratar da segurança do mesmo.
Com isso, podemos pensar nos conceitos de segurança
e de ergonomia que podem e devem atuar em conjunto
com um fator imprescindível na redução dos custos: a
tecnologia.
A fim de regulamentar as relações entre empregador
e empregado e a fim de conter a exploração do
Figura 1
trabalho humano, o governo brasileiro, a exemplo Fonte: 3.bp.blogspot.com/_BBEFnC3wpps/
de outros governos, procurou formalizar as regras de S92Qy0cUMiI/AAAAAAAAKu8/aWl6pz7jY1k/s400/
dia+do+trabalho+mmp795_trabalho2.gif
desenvolvimento do trabalho em humano em ambientes
específicos com o objetivo de proteger e manter a vida
do trabalhador.

Figura 2
Fonte: http://www.dicasfree.com/multa-artigo-467-clt/

Existem normas que definem essa relação. Essas normas são conhecidas como Normas
Regulamentadoras e advém da Consolidação das Leis do Trabalho, sancionada pelo então
Presidente da República Federativa do Brasil, Getúlio Vargas, em 1943.

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

1. Introdução à unidade

Já afirmamos anteriormente que o conceito de ergonomia remonta a história do homem


na Terra. O trabalho para o homem nômade era sair à caça. Todavia, seu “trabalho” era de
subsistência, não era remunerado.
Quando surge o trabalho remunarado, ou seja, o trabalho humano assalariado, surge também
a preocupação com eficiência, competitividade e lucros. Muitas vezes, a preocupação com lucros
roubam a cena de tal forma que não há espaço para preocupação com o trabalho humano
nem tão pouco com as condições de trabalho desse “trabalho humano”e, corre-se o risco de
promover até a exploração do trabalho humano. Com o passar do tempo e o desenvolimento
da sociedade houve a necessidade de formalizar em forma de lei as relações entre empregador
e empregado.

2. O surgimento do trabalho assalariado

Para esclarecer o trecho supracitado, é preciso fazer uma viagem no tempo. Nos primeiros
séculos da idade média, no feudalismo, quando houve uma migração da mão de obra no campo
para as cidades, as terras dos feudos, em algumas situações, foram arrendadas e o trabalho
humano passou a ser assalariado. Os artesãos e os pequenos comerciantes não moravam
dentro dos feudos, moravam fora em comunidades conhecidas como burgos. Esses burgos
deram o nome à classe fianceiramente privilegiada conhecida como burguesia. Os habitantes
dos burgos passaram a se preocupar em aumentar a área de suas operações; procuram expandir
seus negócios em outros mercados (localidades fora da vizinhança que então negociavam). A
burguesia acumulava riquesas a partir da expansão de suas operações que era basicamente o
comércio. Nesse cenário surge a figura dos “detentores dos meios de produção” que tinham
como objetivo principal obter lucros a partir desses meios de produção. A utilização dos meios
de produção com o objetivo de gerar lucros (acumular riquesas) é a definição de capitalismo.
Havia quem detinha os meios de produção e havia também uma franca expansão dos
mercados consumidores.
Com a “onda do capitalismo comercial” invadindo o mundo e ainda, na Inglaterra, uma
ceara fértil com a descoberta da bomba hidráulica e a máquina a vapor em um momento
em que havia mão de obra disponível, matéria prima abundante (carvão) e um governo com
politicas favoráveis, explode a Revolução Industrial, advento que reinventaria, definitivamente,
a face do mundo em termos de consumo e produção.
No cenário da Revolução Industrial, os dententores dos meios de produção eram os donos
de indústrias que tinham como sua maior preocupação o lucro, a acumulação de riquesas
a partir da utilização desses seus meios de produção e da utilização do trabalho humano. O
mundo estava em efervescência e a possibilidade de acumular riquesas era “deslumbrantemente
possível”. Foi nesse cenário que, equivocadamente ou não, houve a exploração do trabalho
humano na forma de longas jornadas de trabalho, até 18 horas por dia, trabalho feminino e

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infantil além de frequentemente algumas organizações exporem seus trabalhadores a castigos
físicos. Mesmo com a Adminsitração Cintífica de Taylor essas questões não foram amenizadas.
E, frequentemente e, equivocadamente, muitas pessoas acreditavam que era o taylorismo que
empunha essa dinâmica ao trabalho. Em resposta ao taylorismo veio Elton Mayo com o “Efeito
Hawthorne” conforme na unidade anterior.
Ao redor do mundo, governos se mobilizaram para, de alguma maneira, impor limites a
relação capital trabalho ou, empregador empregado, a fim de acabar com a exploração do
trabalho humano.
Na Itália, surge a “Carta del Lavoro” no governo de Benito Mussolini.

3. Regulamentação do trabalho no Brasil

Em 1939, Getúlio Vargas cria a Justiça do Trabalho.

Presidente Getúlio Vargas


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Consolida%C3%A7%C3%A3o_das_Leis_do_Trabalho

Em 1 de maio de 1943, Getúlio Vargas, Presidente da República


Federativa do Brasil, sanciona o Decreto-Lei nº 5.452 criando a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a principal norma legislativa
brasileira referente ao Direito do Trabalho e ao Direito Processual
do Trabalho que tem como objetivo principal a regulamentação das
relações individuais e coletivas do trabalho, nela, na CLT, previstas.
O Decreto-Lei nº 5.452 foi assinado em pleno Estádio de São
Januário, (Clube de Regatas Vasco da Gama), na cidade do Rio de
Janeiro. E estava lotado para a comemoração da assinatura da CLT.
Segue abaixo a transcrição do art. 1º da CLT:
Figura 2. Carteira de trabalho e
Art. 1º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as Previdência Social
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/
relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas. Consolida%C3%A7%C3%A3o_das_
Leis_do_Trabalho
O termo “celetista”, derivado da sigla “CLT”, costuma ser utilizado

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

para denominar o indivíduo que trabalha com registro em carteira de trabalho.


As Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e fornecem
orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho
no Brasil.

4. As normas regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras estão contidas no Capítulo V, Título II, da Consolidação


das Leis do trabalho (CLT) e são relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Foram
aprovadas pela Portaria N.º 3.214, 08 de junho de 1978.
As Normas Regulamentadoras são de observância obrigatória por todas as empresas
brasileiras regidas pela CLT e são elaboradas e modificadas por comissões tripartites (três lados)
específicas compostas por representantes do governo, empregadores e empregados.
As Normas Regulamentadoras organizam-se conforme segue:
Normas Regulamentadoras:

• NR 1 Disposições Gerais;

As NRs são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos
públicos de adminsitração direta e indireta, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - (CLT). A NR1 estabelece a importância, funções e
competência da Delegacia Regional do Trabalho.

• NR 2 Inspeção Prévia;

Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de
suas instalações ao órgão do Ministério do Trabalho e Emprego

• NR 3 Embargo ou interdição;

A Delegacia Regional do Trabalho, à vista de laudo técnico do serviço competente que


demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento,
setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar a obra. (CLT Artigo 161 inciso
3.6|3.4|3.7|3.8|3.9|3.10)

• NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do


trabalho;

A NR 4 estabelece os critérios para organização dos Serviços Especializados em Engenharia


de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), de forma a reduzir osacidentes
de trabalho e as doenças ocupacionais. Para cumprir suas funções, o SESMT deve ter
os seguintes profissionais: médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho,
enfermeiro do trabalho, técnico de segurança do trabalho, auxiliar de enfermagem, em
quantidades estabelecidas em função do número de trabalhadores e do grau de risco.

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• NR 5 Comissão Interna de Previenção de Acidentes (CIPA);

As empresas privadas, públicas e órgãos governamentais que possuam empregados regidos


pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ficam obrigados a organizar e manter em
funcionamento uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CLT Artigo 164 Inciso
5.6|5.6.1|5.6.2|5.7|5.11 e Artigo 165 inciso 5.8) [3] A Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes
do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação
da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

• NR 6 Equipamento de ProteçãoIndividual;

Para os fins de aplicação desta NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual


(EPI) todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados gratuitamente. (CLT - artigo 166 inciso 6.3 subitem A - Artigo 167 inciso 6.2)

• NR 7 Programa de Contole Médico de Saúde Ocupacional;

Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de


todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, cujo objetivo é promover
e preservar a saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

• NR 8 Edificações;

Esta NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devam ser observados nas edificações
para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham.

• NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os


empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais, através da antecipação, reconhecimento, avaliação
e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho.

• NR 10 Serviços em Eletricidade;

Esta NR estabelece os requisitos e condições mínimas exigidas para garantir a segurança


e saúde dos trabalhadores que interagem com instalações elétricas, em suas etapas de
projeto, construção, montagem, operação e manutenção, bem como de quaisquer trabalhos
realizados em suas proximidades.

• NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem, e Manuseio de Materiais;

Esta NR estabelece normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e máquinas transportadoras. O armazenamento de materiais
deverá obedecer aos requisitos de segurança para cada tipo de material.

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

• NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;

Esta NR estabelece os procedimentos obrigatórios nos locais destinados a máquinas e


equipamentos, como piso, áreas de circulação, dispositivos de partida e parada, normas
sobre proteção de máquinas e equipamentos, bem como manutenção e operação.

• NR 13 Caldeiras e vasos de Pressão;

Esta NR estabelece os procedimentos obrigatórios nos locais onde se situam as caldeiras


de qualquer fonte de energia, projeto, acompanhamento de operação e manutenção,
inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com
a regulamentação profissional vigente no país.

• NR 14 Fornos;

Esta NR estabelece os procedimentos mínimos, fixando construção sólida, revestida com


material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância,
oferecendo o máximo de segurança e conforto aos trabalhadores.

• NR 15 Atividades e Operações Insalubres;

Esta NR estabelece os procedimentos obrigatórios, nas atividades ou operações insalubres


que são executadas acima dos limites de tolerância previstos na Legislação, comprovadas
através de laudo de inspeção do local de trabalho. Agentes agressivos: ruído, calor,
radiações, pressões, frio, umidade, agentes químicos.

• NR 16 Atividades e Operações Perigosas;

Esta NR estabelece os procedimentos nas atividades exercidas pelos trabalhadores que


manuseiam e/ou transportam explosivos ou produtos químicos, classificados como
inflamáveis, substâncias radioativas e serviços de operação e manutenção.

• NR 17 Ergonomia;

Esta NR visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo
de conforto, segurança e desempenho eficiente, incluindo os aspectos relacionados ao
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às
condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.

• NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

Esta NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização,


que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança
nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

• NR 19 Explosivos;

Esta NR estabelece os procedimentos para manusear, transportar e armazenar explosivos


de uma forma segura, evitando acidentes.

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• NR 20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;

Esta NR estabelece a definição para líquidos combustíveis, líquidos inflamáveis e Gás


de petróleo liquefeito, parâmetros para armazenar, como transportar e como devem ser
manuseados pelos trabalhadores.

• NR 21 Trabalhos a céu aberto;

Esta NR estabelece os critérios mínimos para os serviços realizados a céu aberto, sendo
obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos com boa estrutura, capazes de
proteger os trabalhadores contra intempéries.

• NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;

Esta NR estabelece sobre procedimentos de Segurança e Medicina do Trabalho em


minas, determinando que a empresa adotará métodos e manterá locais de trabalho que
proporcionem a seus empregados condições satisfatórias de Segurança e Medicina do
Trabalho.

• NR 23 Proteção Contra Incêndios;

Esta NR estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, no tocante


à proteção contra incêndio, saídas de emergência para os trabalhadores, equipamentos
suficientes para combater o fogo e pessoal treinado no uso correto.

• NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;

Esta NR estabelece critérios mínimos, para fins de aplicação de aparelhos sanitários,


gabinete sanitário, banheiro, cujas instalações deverão ser separadas por sexo, vestiários,
refeitórios, cozinhas e alojamentos.

• NR 25 Resíduos Industriais;

Esta NR estabelece os critérios para eliminação de resíduos industriais dos locais de


trabalho, através de métodos, equipamentos ou medidas adequadas, de forma a evitar
riscos à saúde e à segurança do trabalhador.

• NR 26 Sinalização de Segurança;

Esta NR tem por objetivos fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho para
prevenção de acidentes, identificando, delimitando e advertindo contra riscos.

• NR 27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do


Trabalho;

Esta NR estabelecia que o exercício da profissão de técnico de segurança do trabalho


dependia de registro no Ministério do Trabalho, fosse efetuado pela SSST, com processo
iniciado através das DRT. [2]
Esta NR foi revogada pela portaria Nº 262 de 29 de maio de 2008 (DOU de 30 de maio
de 2008 – Seção 1 – Pág. 118). De acordo com o Art. 2º da supracitada portaria, o

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

registro profissional será efetivado pelo Setor de Identificação e Registro Profissional das
Unidades Descentralizadas do Ministério do Trabalho e Emprego, mediante requerimento
do interessado, que poderá ser encaminhado pelo sindicato da categoria. O lançamento do
registro será diretamente na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.

• NR 28 Fiscalização e Penalidades;

Esta NR estabelece que fiscalização, embargo, interdição e penalidades, no cumprimento


das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, serão
efetuadas obedecendo ao disposto nos decretos leis.

• NR 29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário;

Esta NR regulariza a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais,


alcançando as melhores condições possíveis de segurança e saúde dos trabalhadores que
exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e
retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado.

• NR 30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário;

Esta norma aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de bandeira nacional,
bem como às de bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção n.º 147
da Organização Internacional do Trabalho - Normas Mínimas para Marinha Mercante,
utilizado no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas utilizadas na
prestação de serviços, seja na navegação marítima de longo curso, na de cabotagem, na
navegação interior, de apoio marítimo e portuário, bem como em plataformas marítimas e
fluviais, quando em deslocamento.

• NR 31 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,


Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura;

Esta NR tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no


ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planjamento e o desenvolvimento
das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com
a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. [2]
Para fins de aplicação desta NR considera-se atividade agro-econômica, aquelas que
operando na transformação do produto agrário, não alterem a sua natureza, retirando-lhe
a condição de matéria prima.

• NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde;

Esta NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de


medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem
como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
Para fins de aplicação desta NR, entende-se como serviços de saúde qualquer edificação
destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção,
recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
A responsabilidade é solidária entre contratante e contratado quanto ao cumprimento da
NR 32. A conscientização e colaboração de todos é muito importante para prevenção de

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acidentes na área da saúde.
As atividades relacionadas aos serviços de saúde são aquelas que, no entendimento do
legislador, apresentam maior risco devido à possibilidade de contato com microorganismos
encontrados nos ambientes e equipamentos utilizados no exercício do trabalho, com
potencial de provocar doenças nos trabalhadores.
Os trabalhadores diretamente envolvidos com estes agentes são: médicos, enfermeiros,
auxiliares e técnicos de enfermagem, atendentes de ambulatórios e hospitais, dentistas,
limpeza e manutenção de equipamentos hospitalares, motoristas de ambulância, entre
outros envolvidos em serviços de saúde.

• NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados;

Esta NR tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços
confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes,
de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores e que
interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente
é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.

• NR 34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e


Reparação Naval;

Esta NR trata de nove procedimentos de trabalhos executados em estaleiros: trabalho a


quente; montagem e desmontagem de andaimes; pintura; jateamento e hidrojateamento;
movimentação de cargas; instalações elétricas provisórias; trabalhos em altura; utilização
de radionuclídeos e gamagrafia; e máquinas portáteis rotativas.
Esta NR tem por finalidade estabelecer os vários requisitos mínimos e as medidas de
proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria
de construção e reparação naval.

• NR 35 Trabalho em Altura;

A NR-35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em


altura, como o planejamento, a organização e a execução, a fim de garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores com atividades executadas acima de dois metros do nível inferior,
onde haja risco de queda.

• NR 36 (AINDA NÃO APROVADA) – Norma Regulamentadora sobre Abate e


Processamento de Carnes e Derivados.

Disponibiliza para consulta pública o texto técnico básico de criação da Norma


Regulamentadora sobre Abate e Processamento de Carnes e Derivados pela Portaria N.º
273 de 16 de agosto de 2011.

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Aplicação das normas regulamentadoras

Nesse contexto vamos discorrer sobre a NR-10 (serviços em eletricidade), NR-11 (transporte,
movimentação, armazenagem e manuseio de materiais), NR-15 (atividades e operações
insalubres) e vamos nos aprofundar na NR-17 (ergonomia).

5.1. NR-10 - Serviços em eletricidade.

Conforme cita SESI, 2008, a NR-10, Norma Regulamentadora emitida pelo Ministério
do Trabalho e Emprego do Brasil, tem como objetivo garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que interagem com instalações e serviços em eletricidade.
A NR-10 abrange todas as fases da produção de energia elétrica e todos os trabalhos realizados
com eletricidade ou em suas proximidades: geração, transmissão, distribuição e consumo,
incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações
elétricas, e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades.
A NR10, em sua edição dada pela portaria MTE 598 de 07/12/2004, define que o empregador
deve:

• Elaborar e manter um Prontuário das Instalações Elétricas (PIE);


• Elaborar procedimentos de trabalho a nível gerencial e de execução de serviços;
• Elaborar relatório técnico de inspeções, com recomendações e cronograma de adequações dos
itens do PIE;
• Ministrar treinamento específico aos trabalhadores em eletricidade; e
• Fornecer equipamento de proteção individual adequado.

Atenção

As principais inovações da edição atual da NR-10 são a obrigatoriedade de:


• Bloqueios para serviços em instalações elétricas desenergizadas;
• Vestimentas adequadas à atividade e que contemplem a inflamabilidade, condutividade e
influências eletromagnéticas;
• Ordem de serviço específica, com local e data;
• Uso de técnicas de análise de risco; e
• Instrução formal aos trabalhadores não relacionados às instalações elétricas, porém com
atividades em zona livre e na vizinhança de zona controlada.

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A NR10 definiu que só podem exercer atividades com eletricidade os trabalhadores
qualificados, ou capacitados e os profissionais habilitados, após um treinamento obrigatório e
com anuência formal da empresa.
O anexo II na NR10 determina que seja obrigatório para todos os profissionais com trabalhos
em eletricidade os seguintes treinamentos:
• Curso Básico - Segurança em instalações e serviços com eletricidade, com carga horária de 40
horas, para todos os trabalhadores;
• Curso Complementar - Segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades,
com carga horária de 40 horas, para os profissionais que exercem atividades no Sistema Elétrico
de Potência ou em suas proximidades.

Todos os trabalhadores devem passar por um treinamento de reciclagem bienalmente (a cada


2 anos).

5.1.1. Importante:

• O Prontuário de Instalações Elétricas é uma das grandes novidades da NR 10. A


idéia é reunir um conjunto de documentos técnicos que caracterizem a existência
de documentação atualizada sobre as instalações, os serviços e os profissionais
autorizados a intervir nessas instalações.
• Muitas dúvidas têm surgido sobre o que é o prontuário ou como elaborá-lo. O
glossário da NR 10, que integra o próprio texto da norma, define o prontuário
como um “sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de
informaçõespertinentes às instalações e aos trabalhadores”. Não existe um formato
• preestabelecido. Cabe à empresa estabelecer os critérios para sua composição e
formatação.
• Alguns dos documentos já são exigidos por outras normas regulamentadoras ou
estão integrados aos sistemas administrativos da empresa, como pode ser o caso
das especificações dos equipamentos de proteção individual e da comprovação
de qualificação dos profissionais.
• Entretanto, ao optar pela palavra prontuário, não podemos fugir do seu
significado.
• Por isso, parece evidente que a norma nos determina a existência de um lugar onde
todos esses documentos possam estar reunidos e disponíveis aos trabalhadores
(10.2.6 e 10.14.4) e à fiscalização (10.14.5). Este lugar pode ser uma pasta,
um fichário, um arquivo, um armário, enfim, qualquer local que possa conter o
conjuntode documentos relacionados nos subitens da norma.
• A norma estabelece prescrições complementares para as empresas que operem
eminstalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência ou
querealizem trabalhos em proximidade desse sistema.
• O aterramento continua sendo a principal proteção coletiva contra os
contatosacidentais que ocorram com equipamentos e instalações e se caracteriza
pela instalação de condutores de proteção (“fio terra”) interligando todas as partes
metálicas de uma instalação que estejam sujeitas a esses contatos acidentais e
conectando-os aos barramentos de terra. Esses barramentos de terra, por sua
vez, devem estar conectados à malha de aterramento da edificação, constituída,
na maioria das vezes, por hastes metálicas cravadas no solo e interligadas por
condutores de cobre.

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

5.2. NR-11 - Transporte, movimentação, armazenagem e


manuseio de materiais.

Conforme cita SESI, 2008 a Norma Regulamentadora 11, cujo título é Transporte,
Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, estabelece os requisitos de segurança
a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à
armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica, quanto manual, de modo
a evitar acidentes no local de trabalho.
Essa NR foi redigida devido ao grande número de acidentes, causados pelos equipamentos de
içamento e transporte de materiais, ocorridos com a crescentemecanização das atividades que
motivaram um aumento da quantidade de materiaismovimentados no ambiente de trabalho. A
NR 11 tem a sua existência jurídicaassegurada no nível de legislação ordinária, nos artigos 182
e 183 da CLT.

5.2.1. Importante:

As normas técnicas da ABNT NBR 13543 e NBR 6327, que tratam dos aspectos técnicos
envolvidos na utilização de equipamentos para movimentação de materiaise cabos de aço,
devem ser consultadas.

Os equipamentos de içamento de cargas devem ser projetados para o uso


seguro, em todas as condições operacionais, possuindo todos os dispositivos
de segurançanecessários. Devem ser inspecionados periodicamente e
passar por manutenções preventivas e corretivas. Estes equipamentos são
constituídos, principalmente de:
• Guinchos (gaiolas de içar, plataformas e cubas);
• Gruas, elevador, blocos de roldana ou outros dispositivos com ganchos;
• Acessórios, tais como: correntes, ganchos, garfos, elevadores, grampos,
caixas para elevação de materiais e equipamentos similares.

O gancho, apesar de merecer uma atenção especial, pois é a parte mais fraca dosistema de
içamento, não quebra de repente. Ele sofre uma deformação, que pode ser acompanhada nas
inspeções periódicas. Sempre que possível, deve ser usado gancho de segurança com trava ou
gancho específico para o serviço a ser feito.
Os cabos de aço são muito utilizados nas operações industriais e mereceminspeções rigorosas
e freqüentes. Sinais de deterioração indicam a necessidade de troca imediata. O mais grave
deles é a corrosão, principalmente quando a mesma seinicia no interior do cabo. Outras causas
freqüentes de desgaste incluem: fadiga do material, sobrecarga, falta de lubrificação e dobras.
As inspeções dos cabos de aço podem ser subdivididas em freqüentes e periódicas. No caso
de se detectar um dano no cabo de aço, o mesmo deverá ser retirado deserviço ou submetido a
uma inspeção por uma pessoa qualificada.

18
As inspeções devem ser determinadas pelo engenheiro responsável pela obra oupessoa
qualificada e que seja responsável pela manutenção e instalação dos cabosde aço, baseando-se
em fatores tais como: a expectativa de vida do cabodeterminada pela experiência anterior ou em
instalações similares; agressividade do meio ambiente; relação entre a carga usual de trabalho e
a capacidade máxima doequipamento; e freqüência de operações e exposição a trancos.

5.3. NR-15 Atividades e operações insalubres.

Conforme cita SESI, 2008 a Norma Regulamentadora 15, cujo título é Atividades e Operações
Insalubres, define em seus anexos, os agentes insalubres, limites de tolerância e os critérios
técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações insalubres e o adicional
devido para cada caso.
Nesse cenário cabe a seguinte pergunta: Qual o objetivo da NR 15? Apresentar os limites de
tolerância e os requisitos técnicos visando à caracterização de atividade ou operação insalubre
visando o pagamento de adicional de insalubridade.

5.3.1. Importante:

Quando são estabelecidos limites de tolerância, a insalubridade é caracterizada


pela perícia através da avaliação ambiental, considerando, conforme o caso, o
tempo de exposição e a proteção individual destinado a minimizar a exposição
ao agente.
O adicional de insalubridade deve ser pago mesmo que a remuneração do trabalho seja
superior à soma do salário mínimo (ou profissional) mais o adicional. Salvo se esta superioridade
advier, exatamente, do seu pagamento. Existe divergência no pensamento jurídico sobre o
pagamento de adicional de insalubridade ou periculosidade no pagamento de horas extras.
Recentemente, o MTE reconheceu o critério objetivo da National Institute for Occupation
Safety and Health (Niosh) e American National Standards Institute (Ansi) para avaliação do nível
de atenuação dos protetores auriculares. Nestes ensaios, é considerada a colocação do protetor
por pessoas comuns, da mesma forma que ele seria utilizado pelos trabalhadores. Para este
método, foi estabelecida a taxa de atenuação de ruído uso próprio chamado de Noise Reduction
Rate - Self Feet (NRRsf). Existem diversos fatores práticos, no uso real, que levam à redução da
eficácia durante o uso dos protetores auriculares. São eles:

1 - Colocação e ajustes inadequados devido à existência de protetores desconfortáveis,


motivação baixa ou treinamento ineficiente do trabalhador;
2 - Tamanho incorreto: especialmente no caso de protetores de inserção, em alguns casos
pode ser necessário que o indivíduo utilize tamanhos diferentes para cada canal auditivo
(isso ocorre com uma pequena porcentagem da população);
3 - Interferências e incompatibilidade: podem ocorrer em caso de uso de óculos de
segurança ou pessoais, excesso de cabelo, ou barba, que prejudiquem o selo dos
protetores circum-auriculares junto à face;
4 - Reajuste e hábitos operacionais: os protetores auriculares podem ser deslocados ou mal

19
Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

posicionados durante a jornada de trabalho, pois neste período os trabalhadores falam


e comem, resultando no movimento das mandíbulas, causando a perda da selagem
circumauricular ou afrouxamento das inserções;

Deterioração: é um fato natural decorrente do uso. Pode ocorrer o endurecimento das


partes plásticas dos protetores, alteração em contato com a cera do ouvido, rachadura e outros.
As almofadas dos protetores podem ter sua pressão exercida diminuída com o tempo, pelo
afrouxamento do suporte. É evidente que são necessárias inspeções freqüentes para se prevenir
a degradação da atenuação, devido a este e muitos outros fatores.
Tempo de utilização real do protetor: os valores assumidos para os níveis de ruído que atingem
o ouvido com o EPI se referem a uma utilização durante 100% da jornada de trabalho.

5.4. NR-17 – Ergonomia

Conforme cita SESI, 2008 a Norma Regulamentadora 17, cujo título é Ergonomia, visa
estabelecer parâmetrosque permitam a adaptação das condições de trabalho às condições
psicofisiológicasdos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança
edesempenho eficiente. A NR 17 tem a sua existência jurídica assegurada, em nível delegislação
ordinária, nos artigos 198 e 199 da CLT.

5.4.1. Documentos complementares:

• ABNT NBR 5413 - Iluminância de interiores.


• Capítulo V do Título II da CLT - Refere-se à Segurança e Medicina do Trabalho.
• CLT Título III Normas Especiais do Trabalho. Capítulo I – Disposições especiais sobre duração e
condições de trabalho e Capítulo III - Da Proteção do Trabalho da Mulher.
• Convenção OIT 127 - Peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só
trabalhador.
• Instrução Normativa INSS/DC nº98, de 05 de dezembro de 2003 – Aprova Norma Técnica
sobre Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao
Trabalho (DORT) em substituição da Ordem de Serviço INSS/DSS nº 606/98.
• Nota Técnica MTE/SIT/DSST nº 060, de 03/09/01 - Ergonomia – indicação de postura a ser
adotada na concepção de postos de trabalho.
• Portaria MPAS nº 4.062, de 06/08/87 - Reconhece a Tenossinovite como doença do trabalho.
• Portaria MTb nº 3.751, de 23/11/1990 - Alteração já efetuada no texto.

5.4.2. Perguntas e respostas comentadas

5.4.2.1. O que é ergonomia?

Ergonomia é a disciplina científica que diz respeito ao entendimento das interaçõesentre os

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homens e os outros elementos de um sistema e a profissão que aplica teorias,princípios, dados
e métodos para projetar de modo a otimizar o bem-estar dos homense a eficiência total do
sistema.

5.4.2.2. O empregador está obrigado a realizar análise ergonômica?

Sim, a avaliação ergonômica dos postos e métodos de trabalho é um dos documentosobrigatórios


que podem ser exigidos pelos Auditores Fiscais do Trabalho.

5.4.2.3. O que deve conter uma análise ergonômica?

A análise ergonômica do trabalho, também conhecida pela sigla AET, deve conter asseguintes
etapas:
Análise da demanda e do contexto;

• Análise global da empresa no seu contexto das condições técnicas, econômicas e sociais;

• Análise da população de trabalho;

• Definição das situações de trabalho a serem estudadas;

• Descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e das atividades;

• Análise das atividades - elemento central do estudo;

• Diagnóstico;

• Validação do diagnóstico;

• Recomendações;

• Simulação do trabalho com as modificações propostas;

• Avaliação do trabalho na nova situação.

5.4.2.4. O que é considerado transporte manual de carga para fins de aplicação


da NR 17?

Segundo o item 17.2.1.1 da NR 17, transporte manual de cargas designa todotransporte


no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador,compreendendo o
levantamento e a deposição da carga.

5.4.2.5. O que é considerado transporte manual regular de carga para fins de


aplicação da NR 17?

De acordo com o item 17.2.1.2 da NR 17, transporte manual regular de cargas designa
toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de formadescontínua, o
transporte manual de cargas.

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

5.4.2.6. Qual a idade de enquadramento do chamado trabalho jovem previsto


na NR 17?

Conforme o item 17.2.1.3 da NR 17, trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade
inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos.

5.4.2.7. Quais as restrições da mulher para o trabalho manual de carga?

Segundo o item 17.2.5 da NR 17, quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados
para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deveráser nitidamente inferior
àquele admitido para os homens, para não comprometer a suasaúde ou sua segurança.
Quais os cuidados a serem tomados com equipamentos utilizados noprocessamento eletrônico
de dados com terminais de vídeo de forma habitual epermanente?
De acordo com o item 17.4.3, os seguintes cuidados devem ser tomados:
Condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela doequipamento à
iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, eproporcionar corretos ângulos de
visibilidade ao trabalhador;
O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo aotrabalhador ajustá-lo de
acordo com as tarefas a serem executadas;
A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados demaneira que as
distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejamaproximadamente iguais.

5.4.2.8. Quais os cuidados a serem tomados com equipamentos utilizados


noprocessamento eletrônico de dados com terminais de vídeo de forma
eventual?

Conforme o item 17.4.3.1 da NR 17, quando os equipamentos de processamentoeletrônico


de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente, poderãoser dispensadas as
exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza dastarefas executadas e levando-
se em conta a análise ergonômica do trabalho.

5.4.2.9. Quais os cuidados a serem tomados no ambiente de trabalho que


exijamsolicitação intelectual e atenção constantes?

De uma forma geral, as condições ambientais de trabalho devem estar adequadas


àscaracterísticas psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a serexecutado.
Segundo o item 17.5.2 da NR 17, nos locais de trabalho onde sãoexecutadas atividades que
exijam solicitação intelectual e atenção constante, tais como:
Salas de controle, Iaboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise deprojetos,
dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:
• Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na norma ABNT NBR 10152;
• Índice de temperatura efetiva entre 20 e 23ºC;

22
• Velocidade do ar não-superior a 0,75 m/s;
• Umidade relativa ao ar não-inferior a 40%.

5.4.3.0. Onde se encontram as orientações a serem seguidas no ambiente


detrabalho com relação à iluminação?

De acordo com o item 17.5.3.3, os níveis mínimos de iluminamento a serem observadosnos


locais de trabalho são os valores de iluminância estabelecidos na norma ABNTNBR 5413.

5.4.3.1. Quais os cuidados a serem tomados nas atividades e métodos


detrabalho que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica dos membros?

Segundo o item 17.6.3, nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática oudinâmica
do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir daanálise ergonômica
do trabalho, deve ser observado o seguinte:
• Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de
qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
• Devem ser incluídas pausas para descanso;
• Quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 dias,
a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes
na época anterior ao afastamento.

5.4.3.2. Onde se encontram os requisitos a serem seguidos pelos


empregadoresque desenvolvam atividade comercial utilizando sistema de
auto-serviço echeckout como supermercados, hipermercados e comércio
atacadista?

A NR 17 possui o Anexo 1 disponibilizado no endereço eletrônico


(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17_anexo1.pdf) com os
requisitos técnicos e legais a serem seguidos pelos empregadores.

5.4.3.2. Onde se encontram os requisitos a serem seguidos pelos


empregadoresque desenvolvam atividade de teleatendimento - telemarketing?

A NR 17 possui o Anexo 2 disponibilizado no endereço eletrônico


(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17_anexo2.pdf) com os
requisitos técnicos e legais a serem seguidos pelos empregadores.

5.4.3. Importante:

Em muitas indústrias, os turnos de trabalho estão tornando-se mais comuns,


o que, inevitavelmente, cria problemas com efeitos na saúde e na vida social.

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

Poucas pessoas se adaptam adequadamente, devido às alterações em seus “relógios biológicos”


e em sua vida cotidiana.

• O turno de trabalho é necessário nas situações em que a produção contínua não pode ser
interrompida por razões técnicas e/ou econômicas ou quando o trabalho exercido envolve
interesses da coletividade, como, por exemplo, serviços de transporte, hospitais e outros serviços
de utilidade pública.

• Os trabalhadores de turno podem sofrer condições de sono alteradas, problemas estomacais


e outros. Este tipo de trabalho pode trazer outros distúrbios no ritmo biológico normal. A
temperatura do corpo, por exemplo, varia durante o dia, tendo, normalmente, sua mínima de
manhã e sua máxima à noite. Isto coincide com outras mudanças no sistema circulatório, nos
tecidos, nas atividades hormonais e cerebrais que estão adequadas para o trabalho durante o
dia e sono durante a noite.

• Este ritmo biológico não se inverte completamente na mudança dos turnos. Sabe-se que a
adaptação completa não acontece, mesmo depois de várias semanas. Esta é a razão pela qual
o trabalho noturno é mais penoso e porque o sono do dia é mais curto e menos compensador
que o sono normal da noite.

• O trabalho em turno deve ser programado e adaptado para evitar que o trabalhador se isole
socialmente. Para melhorar as condições dos trabalhadores por turnos, é recomendável agir em
duas áreas:
• Melhorar a programação dos turnos:

1 - Reduzir a carga horária de trabalho;


2 - Permitir maior flexibilidade, de modo a permitir que os trabalhadores escolham seu
turno de trabalho no caso de turnos fixos;
3 - Garantir o revezamento. Uma variação com mais equipes geralmente é mais favorável,
já que ela reduz a necessidade de ajuste e a frequência de turnos noturnos;
4 - Adequar períodos de descanso adequados entre os turnos;
5 - Garantir dias de descanso, principalmente aos finais de semana;
6 - Variar o período dos turnos.

Melhorar as condições de trabalho e de vida:

1 - Fixar pausas para as refeições e outros intervalos durante o turno;


2 - Fornecer lugares para comer e outras instalações com comidas quentes e bebidas;
3 - Fornecer serviços de transporte;
4 - Assegurar serviços de primeiros socorros e supervisão médica;
5 - Fornecer locais para descanso e lazer durante os intervalos de trabalho;
6 - Melhorar as condições de vida;
7 - Melhorar o acesso à atualização profissional e às atividades sociais.

24
6. Segurança do trabalho – Comunicação de Acidente do
Trabalho – CAT

A Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/67,


com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo
Decreto nº 2.172/97.
A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença
profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de
omissão.
Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato
preenchimento do formulário, tendo em vista as informações nele contidas, não apenas do
ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social e é
regulamentado pela PORTARIA Nº 5.051, de 26 de fevereiro de 1.999.
CAT é um formulário que a empresa deverá preencher comunicando o acidente do trabalho,
ocorrido com seu empregado, havendo ou não afastamento, até o primeiro dia útil seguinte ao
da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa.

6.1. Recomendações gerais:

Em face dos aspectos legais envolvidos, recomenda-se que sejam tomadas algumas precauções
para o preenchimento da CAT, dentre elas:

··Não assinar a CAT em branco;


··Ao assinar a CAT, verificar se todos os itens de identificação foram devida e corretamente
preenchidos;
··O atestado médico da CAT é de competência única e exclusiva do médico;
··O preenchimento deverá ser feito a máquina ou em letra de forma, de preferência com
caneta esferográfica;
··Não conter emendas ou rasuras;
··Evitar deixar campos em branco;
··Apresentar a CAT, impressa em papel, em duas vias ao INSS, que reterá a primeira via,
observada a destinação das demais vias;
O formulário “Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT” poderá ser substituído por
impresso da própria empresa, desde que esta possua sistema de informação de pessoal mediante
processamento eletrônico, cabendo observar que o formulário substituído deverá ser emitido
por computador e conter todas as informações exigidas pelo INSS.

 A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado,


havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e,
em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável entre

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

o limite mínimo e o teto máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada


nas reincidências, aplicada e cobrada na forma do artigo 109 do Decreto nº 2.173/97.
Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante formulário “Comunicação de Acidente do
Trabalho – CAT”, as seguintes ocorrências:

a- Acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho – CAT


inicial;
b- Reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do
trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS
– CAT reabertura;
c- Falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido
após a emissão da CAT inicial – CAT comunicação de óbito.

A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário CAT, preenchido em seis
vias, com a seguinte destinação:
1ª via – ao INSS;
2ª via – à empresa;
3ª via – ao segurado ou dependente;
4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador;
5ª via – ao Sistema Único de Saúde – SUS;
6ª via – à Delegacia Regional do Trabalho – DRT.

 A entrega das vias da CAT compete ao emitente da mesma, cabendo a este comunicar
ao segurado ou seus dependentes em qual Posto do Seguro Social foi registrada a CAT.
 Tratando-se de trabalhador temporário, a comunicação referida neste item será feita
pela empresa de trabalho temporário.

No caso do trabalhador avulso, a responsabilidade pelo preenchimento e encaminhamento


da CAT é do Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO e, na falta deste, do sindicato da categoria.
Para este trabalhador, compete ao OGMO e, na sua falta, ao seu sindicato preencher e
assinar a CAT, registrando nos campos “Razão Social/Nome” e “Tipo” (de matrícula) os dados
referentes ao OGMO ou ao sindicato e, no campo “CNAE”, aquele que corresponder à categoria
profissional do trabalhador.··.
No caso de segurado especial, a CAT poderá ser formalizada pelo próprio acidentado
ou dependente, pelo médico responsável pelo atendimento, pelo sindicato da categoria ou
autoridade pública.
São autoridades públicas reconhecidas para esta finalidade: os magistrados em geral, os
membros do Ministério Público e dos Serviços Jurídicos da União e dos Estados, os comandantes
de unidades militares do Exército, Marinha, Aeronáutica e Forças Auxiliares (Corpo de Bombeiros
e Polícia Militar).

26
Quando se tratar de marítimo, aeroviário, ferroviário, motorista ou outro trabalhador
acidentado fora da sede da empresa, caberá ao representante desta comunicar o acidente.
Tratando-se de acidente envolvendo trabalhadores a serviço de empresas prestadoras de
serviços, a CAT deverá ser emitida pela empresa empregadora, informando, no campo próprio,
o nome e o CGC (Cadastro Geral de Contribuintes) ou CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica) da empresa onde ocorreu o acidente.··.
É obrigatória a emissão da CAT relativa ao acidente ou doença profissional ou do trabalho
ocorrido com o aposentado por tempo de serviço ou idade, que permaneça ou retorne à
atividade após a aposentadoria, embora não tenha direito a benefícios pelo INSS em razão do
acidente, salvo a reabilitação profissional.

Neste caso, a CAT também será obrigatoriamente cadastrada pelo INSS.

Tratando-se de presidiário, só caberá a emissão de CAT quando ocorrer acidente ou doença


profissional ou do trabalho no exercício de atividade remunerada na condição de empregado,
trabalhador avulso, médico-residente ou segurado especial.
Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado,
seus dependentes, o sindicato da categoria, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade
pública.
A comunicação a que se refere este item não exime a empresa da responsabilidade pela falta
de emissão da CAT.
Todos os casos com diagnóstico firmado de doença profissional ou do trabalho devem ser
objeto de emissão de CAT pelo empregador, acompanhada de relatório médico preenchido
pelo médico do trabalho da empresa, médico assistente (serviço de saúde público ou privado)
ou médico responsável pelo PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –
previsto na NR nº 7), com descrição da atividade e posto de trabalho para fundamentar o nexo
causal e o técnico.
No caso de doença profissional ou do trabalho, a CAT deverá ser emitida após a conclusão
do diagnóstico.
Quando a doença profissional ou do trabalho se manifestar após a desvinculação do
acidentado da empresa onde foi adquirida, deverá ser emitida CAT por aquela empresa, e na
falta desta poderá ser feita pelo serviço médico de atendimento, beneficiário ou sindicato da
classe ou autoridade.
A CAT poderá ser apresentada no Posto do Seguro Social – PSS mais conveniente ao
segurado, o que jurisdiciona a sede da empresa, do local do acidente, do atendimento médico
ou da residência do acidentado.
Deve ser considerada como sede da empresa a dependência, tanto a matriz quanto a filial,
que possua matrícula no CGC ou no CNPJ, bem como a obra de construção civil registrada por
pessoa física.

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

6.2. Comunicação de reabertura

As reaberturas deverão ser comunicadas ao INSS pela empresa ou beneficiário, quando


houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho
ou doença ocupacional comunicado anteriormente ao INSS.
Na CAT de reabertura deverão constar as mesmas informações da época do acidente, exceto
quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão
relativos à data da reabertura.
Comunicação de óbito
O óbito decorrente de acidente ou doença ocupacional, ocorrido após a emissão da CAT
inicial ou da CAT reabertura, será comunicado ao INSS através da CAT comunicação de óbito,
constando a data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial. Anexar a Certidão de Óbito
e, quando houver, o laudo de necropsia.

Figura 3. Formulário parcial de Comunicação de Acidente do Trabalho


Fonte: http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html

28
Material Complementar

Com o objetivo de consolidar as informações obtidas nesse ambiente, sugiro que façam uso
do seguinte material:

Explore

Ministério do trabalho e do emprego – Normas Regulamentadoras


http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
Ministério da Previdência Social – CAT (Comunicação de acidente do trabalho)
http://www.mpas.gov.br/conteudoDinamico.php?id=297
Legislação Comentada
http://pro-sst1.sesi.org.br/portal/main.jsp?lumPageId=FF80808127E-
00DDF0128412778E572D3

Explore

Vídeo da NR-35 comentada


http://www.youtube.com/watch?v=NPQ3BFN60js
Vídeo aula NR-10 (instalações elétricas)
http://www.youtube.com/watch?v=dIVw8mFwdHA
O ser humano aprende com exemplos e contra exemplos. Veja exemplos “criativos”
de como instalações elétricas NÃO DEVEM SER FEITAS!
http://www.youtube.com/watch?v=PwAEgdrPHk8
Vide NR-11 (movimentação e armazenagem)
http://www.youtube.com/watch?v=zxdZTvRwVfU
http://www.youtube.com/watch?v=4I5L6OHPdJo
Vídeo aula NR-15 (insalubridade)
http://www.youtube.com/watch?v=dIVw8mFwdHA

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

Explore

Vídeo aula NR-17 (ergonomia)


http://www.youtube.com/watch?v=C2IG7YRZS1E
Vídeo sobre Revolução Industrial - I
http://www.youtube.com/watch?v=meSQG6bNvOM
Administração Científica de Taylor
http://www.youtube.com/watch?v=JZq9a_r4C3M
Fábrica da Ford e o Modelo – T
http://www.youtube.com/watch?v=8caU8gvD6Dc
Elton Mayo e a Escola das Relações Humanas
http://www.youtube.com/watch?v=KOGrcLx5W-g&feature=fvsr

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Referência

SESI, Departamento Regional da Bahia, “Legislação Comentada”, 2008.

http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html

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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho

Anotações

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Tel: (55 11) 3385-3000

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