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Mais Ergonomia 2 PDF
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do Trabalho
Material Teórico
Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Rosemary Toffoli
Legislação e Gestão de Ergonomia e
Segurança do Trabalho
• Introdução à unidade
• As normas regulamentadoras
O conteúdo desta unidade foi elaborado de maneira a propiciar sua participação efetiva nas
atividades.
Leia o conteúdo sugerido, procure se aprofundar no conteúdo complementar com artigos,
vídeos e filmes.
Essa dinâmica vai colocá-lo no caminho da construção do seu próprio conhecimento. Esse
é o único caminho no sentido de obter não somente informações “regulamentares”, mais
obter, sim, a “ampliação do tamanho do seu mundo” que é verdadeiramente emancipadora.
Participe dos fóruns. O compartilhamento de informações e de pontos de vista é de grande
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valia na construção e consolidação do seu conhecimento, além de ser, incondicionalmente,
um exercício de cidadania e democracia!
• Os assuntos abordados nas unidades estão apresentados de forma tão objetiva quanto
possível. Seus tópicos mais importantes estão enfatizados por elementos gráficos.
• Todas as lições apresentam:
• Um texto introdutório dando uma ideia geral da matéria que será enfocada;
• Seções expositivas, dividindo didaticamente a matéria em temas ordenados;
• Exercícios de fixação de aprendizagem.
• Tenha em mente que vários períodos curtos de estudo são mais producentes que um
único período longo.
Atenção
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Contextualização
Figura 2
Fonte: http://www.dicasfree.com/multa-artigo-467-clt/
Existem normas que definem essa relação. Essas normas são conhecidas como Normas
Regulamentadoras e advém da Consolidação das Leis do Trabalho, sancionada pelo então
Presidente da República Federativa do Brasil, Getúlio Vargas, em 1943.
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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho
1. Introdução à unidade
Para esclarecer o trecho supracitado, é preciso fazer uma viagem no tempo. Nos primeiros
séculos da idade média, no feudalismo, quando houve uma migração da mão de obra no campo
para as cidades, as terras dos feudos, em algumas situações, foram arrendadas e o trabalho
humano passou a ser assalariado. Os artesãos e os pequenos comerciantes não moravam
dentro dos feudos, moravam fora em comunidades conhecidas como burgos. Esses burgos
deram o nome à classe fianceiramente privilegiada conhecida como burguesia. Os habitantes
dos burgos passaram a se preocupar em aumentar a área de suas operações; procuram expandir
seus negócios em outros mercados (localidades fora da vizinhança que então negociavam). A
burguesia acumulava riquesas a partir da expansão de suas operações que era basicamente o
comércio. Nesse cenário surge a figura dos “detentores dos meios de produção” que tinham
como objetivo principal obter lucros a partir desses meios de produção. A utilização dos meios
de produção com o objetivo de gerar lucros (acumular riquesas) é a definição de capitalismo.
Havia quem detinha os meios de produção e havia também uma franca expansão dos
mercados consumidores.
Com a “onda do capitalismo comercial” invadindo o mundo e ainda, na Inglaterra, uma
ceara fértil com a descoberta da bomba hidráulica e a máquina a vapor em um momento
em que havia mão de obra disponível, matéria prima abundante (carvão) e um governo com
politicas favoráveis, explode a Revolução Industrial, advento que reinventaria, definitivamente,
a face do mundo em termos de consumo e produção.
No cenário da Revolução Industrial, os dententores dos meios de produção eram os donos
de indústrias que tinham como sua maior preocupação o lucro, a acumulação de riquesas
a partir da utilização desses seus meios de produção e da utilização do trabalho humano. O
mundo estava em efervescência e a possibilidade de acumular riquesas era “deslumbrantemente
possível”. Foi nesse cenário que, equivocadamente ou não, houve a exploração do trabalho
humano na forma de longas jornadas de trabalho, até 18 horas por dia, trabalho feminino e
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infantil além de frequentemente algumas organizações exporem seus trabalhadores a castigos
físicos. Mesmo com a Adminsitração Cintífica de Taylor essas questões não foram amenizadas.
E, frequentemente e, equivocadamente, muitas pessoas acreditavam que era o taylorismo que
empunha essa dinâmica ao trabalho. Em resposta ao taylorismo veio Elton Mayo com o “Efeito
Hawthorne” conforme na unidade anterior.
Ao redor do mundo, governos se mobilizaram para, de alguma maneira, impor limites a
relação capital trabalho ou, empregador empregado, a fim de acabar com a exploração do
trabalho humano.
Na Itália, surge a “Carta del Lavoro” no governo de Benito Mussolini.
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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho
4. As normas regulamentadoras
• NR 1 Disposições Gerais;
As NRs são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos
públicos de adminsitração direta e indireta, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - (CLT). A NR1 estabelece a importância, funções e
competência da Delegacia Regional do Trabalho.
• NR 2 Inspeção Prévia;
Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de
suas instalações ao órgão do Ministério do Trabalho e Emprego
• NR 3 Embargo ou interdição;
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• NR 5 Comissão Interna de Previenção de Acidentes (CIPA);
• NR 6 Equipamento de ProteçãoIndividual;
• NR 8 Edificações;
Esta NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devam ser observados nas edificações
para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham.
• NR 10 Serviços em Eletricidade;
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• NR 14 Fornos;
• NR 17 Ergonomia;
Esta NR visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo
de conforto, segurança e desempenho eficiente, incluindo os aspectos relacionados ao
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às
condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
• NR 19 Explosivos;
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• NR 20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;
Esta NR estabelece os critérios mínimos para os serviços realizados a céu aberto, sendo
obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos com boa estrutura, capazes de
proteger os trabalhadores contra intempéries.
• NR 25 Resíduos Industriais;
• NR 26 Sinalização de Segurança;
Esta NR tem por objetivos fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho para
prevenção de acidentes, identificando, delimitando e advertindo contra riscos.
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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho
registro profissional será efetivado pelo Setor de Identificação e Registro Profissional das
Unidades Descentralizadas do Ministério do Trabalho e Emprego, mediante requerimento
do interessado, que poderá ser encaminhado pelo sindicato da categoria. O lançamento do
registro será diretamente na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.
• NR 28 Fiscalização e Penalidades;
Esta norma aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de bandeira nacional,
bem como às de bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção n.º 147
da Organização Internacional do Trabalho - Normas Mínimas para Marinha Mercante,
utilizado no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas utilizadas na
prestação de serviços, seja na navegação marítima de longo curso, na de cabotagem, na
navegação interior, de apoio marítimo e portuário, bem como em plataformas marítimas e
fluviais, quando em deslocamento.
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acidentes na área da saúde.
As atividades relacionadas aos serviços de saúde são aquelas que, no entendimento do
legislador, apresentam maior risco devido à possibilidade de contato com microorganismos
encontrados nos ambientes e equipamentos utilizados no exercício do trabalho, com
potencial de provocar doenças nos trabalhadores.
Os trabalhadores diretamente envolvidos com estes agentes são: médicos, enfermeiros,
auxiliares e técnicos de enfermagem, atendentes de ambulatórios e hospitais, dentistas,
limpeza e manutenção de equipamentos hospitalares, motoristas de ambulância, entre
outros envolvidos em serviços de saúde.
Esta NR tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços
confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes,
de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores e que
interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente
é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
• NR 35 Trabalho em Altura;
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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho
Nesse contexto vamos discorrer sobre a NR-10 (serviços em eletricidade), NR-11 (transporte,
movimentação, armazenagem e manuseio de materiais), NR-15 (atividades e operações
insalubres) e vamos nos aprofundar na NR-17 (ergonomia).
Conforme cita SESI, 2008, a NR-10, Norma Regulamentadora emitida pelo Ministério
do Trabalho e Emprego do Brasil, tem como objetivo garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que interagem com instalações e serviços em eletricidade.
A NR-10 abrange todas as fases da produção de energia elétrica e todos os trabalhos realizados
com eletricidade ou em suas proximidades: geração, transmissão, distribuição e consumo,
incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações
elétricas, e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades.
A NR10, em sua edição dada pela portaria MTE 598 de 07/12/2004, define que o empregador
deve:
Atenção
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A NR10 definiu que só podem exercer atividades com eletricidade os trabalhadores
qualificados, ou capacitados e os profissionais habilitados, após um treinamento obrigatório e
com anuência formal da empresa.
O anexo II na NR10 determina que seja obrigatório para todos os profissionais com trabalhos
em eletricidade os seguintes treinamentos:
• Curso Básico - Segurança em instalações e serviços com eletricidade, com carga horária de 40
horas, para todos os trabalhadores;
• Curso Complementar - Segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades,
com carga horária de 40 horas, para os profissionais que exercem atividades no Sistema Elétrico
de Potência ou em suas proximidades.
5.1.1. Importante:
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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho
Conforme cita SESI, 2008 a Norma Regulamentadora 11, cujo título é Transporte,
Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, estabelece os requisitos de segurança
a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à
armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica, quanto manual, de modo
a evitar acidentes no local de trabalho.
Essa NR foi redigida devido ao grande número de acidentes, causados pelos equipamentos de
içamento e transporte de materiais, ocorridos com a crescentemecanização das atividades que
motivaram um aumento da quantidade de materiaismovimentados no ambiente de trabalho. A
NR 11 tem a sua existência jurídicaassegurada no nível de legislação ordinária, nos artigos 182
e 183 da CLT.
5.2.1. Importante:
As normas técnicas da ABNT NBR 13543 e NBR 6327, que tratam dos aspectos técnicos
envolvidos na utilização de equipamentos para movimentação de materiaise cabos de aço,
devem ser consultadas.
O gancho, apesar de merecer uma atenção especial, pois é a parte mais fraca dosistema de
içamento, não quebra de repente. Ele sofre uma deformação, que pode ser acompanhada nas
inspeções periódicas. Sempre que possível, deve ser usado gancho de segurança com trava ou
gancho específico para o serviço a ser feito.
Os cabos de aço são muito utilizados nas operações industriais e mereceminspeções rigorosas
e freqüentes. Sinais de deterioração indicam a necessidade de troca imediata. O mais grave
deles é a corrosão, principalmente quando a mesma seinicia no interior do cabo. Outras causas
freqüentes de desgaste incluem: fadiga do material, sobrecarga, falta de lubrificação e dobras.
As inspeções dos cabos de aço podem ser subdivididas em freqüentes e periódicas. No caso
de se detectar um dano no cabo de aço, o mesmo deverá ser retirado deserviço ou submetido a
uma inspeção por uma pessoa qualificada.
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As inspeções devem ser determinadas pelo engenheiro responsável pela obra oupessoa
qualificada e que seja responsável pela manutenção e instalação dos cabosde aço, baseando-se
em fatores tais como: a expectativa de vida do cabodeterminada pela experiência anterior ou em
instalações similares; agressividade do meio ambiente; relação entre a carga usual de trabalho e
a capacidade máxima doequipamento; e freqüência de operações e exposição a trancos.
Conforme cita SESI, 2008 a Norma Regulamentadora 15, cujo título é Atividades e Operações
Insalubres, define em seus anexos, os agentes insalubres, limites de tolerância e os critérios
técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações insalubres e o adicional
devido para cada caso.
Nesse cenário cabe a seguinte pergunta: Qual o objetivo da NR 15? Apresentar os limites de
tolerância e os requisitos técnicos visando à caracterização de atividade ou operação insalubre
visando o pagamento de adicional de insalubridade.
5.3.1. Importante:
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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho
Conforme cita SESI, 2008 a Norma Regulamentadora 17, cujo título é Ergonomia, visa
estabelecer parâmetrosque permitam a adaptação das condições de trabalho às condições
psicofisiológicasdos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança
edesempenho eficiente. A NR 17 tem a sua existência jurídica assegurada, em nível delegislação
ordinária, nos artigos 198 e 199 da CLT.
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homens e os outros elementos de um sistema e a profissão que aplica teorias,princípios, dados
e métodos para projetar de modo a otimizar o bem-estar dos homense a eficiência total do
sistema.
A análise ergonômica do trabalho, também conhecida pela sigla AET, deve conter asseguintes
etapas:
Análise da demanda e do contexto;
• Análise global da empresa no seu contexto das condições técnicas, econômicas e sociais;
• Diagnóstico;
• Validação do diagnóstico;
• Recomendações;
De acordo com o item 17.2.1.2 da NR 17, transporte manual regular de cargas designa
toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de formadescontínua, o
transporte manual de cargas.
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Unidade: Legislação e Gestão de Ergonomia e Segurança do Trabalho
Conforme o item 17.2.1.3 da NR 17, trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade
inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos.
Segundo o item 17.2.5 da NR 17, quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados
para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deveráser nitidamente inferior
àquele admitido para os homens, para não comprometer a suasaúde ou sua segurança.
Quais os cuidados a serem tomados com equipamentos utilizados noprocessamento eletrônico
de dados com terminais de vídeo de forma habitual epermanente?
De acordo com o item 17.4.3, os seguintes cuidados devem ser tomados:
Condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela doequipamento à
iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, eproporcionar corretos ângulos de
visibilidade ao trabalhador;
O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo aotrabalhador ajustá-lo de
acordo com as tarefas a serem executadas;
A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados demaneira que as
distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejamaproximadamente iguais.
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• Velocidade do ar não-superior a 0,75 m/s;
• Umidade relativa ao ar não-inferior a 40%.
Segundo o item 17.6.3, nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática oudinâmica
do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir daanálise ergonômica
do trabalho, deve ser observado o seguinte:
• Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de
qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
• Devem ser incluídas pausas para descanso;
• Quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 dias,
a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes
na época anterior ao afastamento.
5.4.3. Importante:
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• O turno de trabalho é necessário nas situações em que a produção contínua não pode ser
interrompida por razões técnicas e/ou econômicas ou quando o trabalho exercido envolve
interesses da coletividade, como, por exemplo, serviços de transporte, hospitais e outros serviços
de utilidade pública.
• Este ritmo biológico não se inverte completamente na mudança dos turnos. Sabe-se que a
adaptação completa não acontece, mesmo depois de várias semanas. Esta é a razão pela qual
o trabalho noturno é mais penoso e porque o sono do dia é mais curto e menos compensador
que o sono normal da noite.
• O trabalho em turno deve ser programado e adaptado para evitar que o trabalhador se isole
socialmente. Para melhorar as condições dos trabalhadores por turnos, é recomendável agir em
duas áreas:
• Melhorar a programação dos turnos:
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6. Segurança do trabalho – Comunicação de Acidente do
Trabalho – CAT
Em face dos aspectos legais envolvidos, recomenda-se que sejam tomadas algumas precauções
para o preenchimento da CAT, dentre elas:
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A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário CAT, preenchido em seis
vias, com a seguinte destinação:
1ª via – ao INSS;
2ª via – à empresa;
3ª via – ao segurado ou dependente;
4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador;
5ª via – ao Sistema Único de Saúde – SUS;
6ª via – à Delegacia Regional do Trabalho – DRT.
A entrega das vias da CAT compete ao emitente da mesma, cabendo a este comunicar
ao segurado ou seus dependentes em qual Posto do Seguro Social foi registrada a CAT.
Tratando-se de trabalhador temporário, a comunicação referida neste item será feita
pela empresa de trabalho temporário.
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Quando se tratar de marítimo, aeroviário, ferroviário, motorista ou outro trabalhador
acidentado fora da sede da empresa, caberá ao representante desta comunicar o acidente.
Tratando-se de acidente envolvendo trabalhadores a serviço de empresas prestadoras de
serviços, a CAT deverá ser emitida pela empresa empregadora, informando, no campo próprio,
o nome e o CGC (Cadastro Geral de Contribuintes) ou CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica) da empresa onde ocorreu o acidente.··.
É obrigatória a emissão da CAT relativa ao acidente ou doença profissional ou do trabalho
ocorrido com o aposentado por tempo de serviço ou idade, que permaneça ou retorne à
atividade após a aposentadoria, embora não tenha direito a benefícios pelo INSS em razão do
acidente, salvo a reabilitação profissional.
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Material Complementar
Com o objetivo de consolidar as informações obtidas nesse ambiente, sugiro que façam uso
do seguinte material:
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Referência
http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html
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Anotações
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