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Daniel, meu pai foi um boxeador frustrado devido ao alcoolismo que para

sobreviver acabou se tornando pintor de casas e passou a vida lutando


clandestinamente em bares para manter seu vício. Minha mãe Annick Villers, era uma
jovem prostituta de 17 anos de idade quando casou com meu pai, apenas um mês
antes do meu nascimento. Com minha irmã Angelina, passei uma infância infeliz,
testemunhando regularmente separações e cenas de violência entre meus pais. Nossa
família vivia em um estacionamento de trailer na praça de uma antiga escola na
California.

Minha mãe abandonou a família para fugir com seu amante para o México
quando eu tinha 5 anos. Aos 9 anos meu pai resolveu nos abandonar no Orfanato
Estadual e migrou para o Canada. Atraído por Deus, tornei-me um garoto do coral da
igreja, mas acabava roubando o dinheiro da dizimo para redistribuí-lo em doces para
minha irmã e amigos do orfanato, inclusive algumas (muitas) vezes estive envolvido em
pequenos casos de roubo e ocultação com os outros orfãos.

Aos 12 anos, fui colocado em uma família que morava em Dallas. Meu pai
adotivo era militar que tentou em vão me disciplinar devido a minhas fugas constantes
e a minha facilidade de mentir muito cedo para sair de situações comprometedora.
Aos 17 anos fugi para New York, sem relacionamento ou dinheiro, passei semanas nas
ruas, frequentando prostitutas que às vezes me ofereciam uma refeição. Vivia roubando
de pequenas lojas para comer e furtava de transeuntes para me manter. Meu maior
medo na época era ser agredido enquanto dormia. Um dia, na estação de metrô
conheci Gérard Siad, um musico francês e fiz amizade. Ele me acomodará e me ajudará
em meus primeiros golpes maiores, fazendo-o também descobrir o mundo da noite.

Meu amigo Gérard me leva para as noites sociais, eu era seu animal de
estimação. Nunca precisava pagar nada, mas queria ganhar meu próprio dinheiro.
Afinal mulheres carentes e casadas não faltava naquelas rodas sociais. Comecei com
alguns esquemas de sedução e extorsão, avancei rapidamente para emitir cheques sem
fundos. Meu primeiro grande golpe foi vender um prédio que pertence ao marido de
uma dessas dondocas que era prefeito da Guiana Francesa, por mais de duzentos mil
dólares.

Acabei fazendo um bom dinheiro mesmo com tráfico de dinheiro falso. Lembro
de ter enganado um comerciante rico no qual emprestei 400 mil dólares a ele para
pagar dívidas de jogo que colocavam sua vida em perigo. Ele caiu na armadilha e me
deu como garantia um ato de propriedade de um edifício no valor de 3 milhões.

Infelizmente a fraude foi descoberta antes que pudesse receber o valor pela
venda do prédio e com isso fui condenado há alguns anos prisão em regime fechado,
alguns meses depois consegui fugir e para não voltar à sexta vez na prisão, abandonei
NY em direção ao Novo México.

Chegando em Albuquerque encontrei o reduto de alta sociedade.  Lá conheci


Charles Glenn, um ex-costureiro com uma agenda bem preenchida que alimentou
minha luxuria por poder. Através dele tive acesso a membros da alta sociedade me
fazendo passar por filho de uma condessa inglesa e empresário de sucesso europeu
consegui acesso aos mais requintados clubes e rodas sociais do estado.
Meus golpes acabaram trazendo não apenas sucesso financeiro como também
reconhecimento na alta sociedade como um rico e bom vivant investidor que sempre
aparecia nas melhores festas e eventos de Santa Fé. Isso também atraiu os olhos de um
certo príncipe Ventrue que acabou descobrindo minhas farsas e viu nisso a
oportunidade perfeita de trazer algo ainda melhor para fortalecer seu poder na
sociedade vampírica.

Fui abraçado há 10 anos atrás e com sua ajuda consegui sumir com todos os
meus registros passados e agora com uma nova identidade poderia servir ao meu
senhor de forma estratégica, se sua ligação com Fiorenza não fosse tão forte e não
tivesse chamado a atenção do DIRETORIO. A aproximadamente cinco anos atrás fui
procurados por esses ventrue que me propuseram se aproximar de Fiorenza através da
ligação dela com meu senhor. Logicamente ele jamais daria bola a uma reles cria do
príncipe... aproveitando da situação comecei a instigar o príncipe com certos
rompantes de ataque a outros membros da corte... Foi fácil faze-lo enxergar um certo
caniçal como quebra da máscara... e com isso a inimizade dele com outros membros
fortalecia meu objetivo de tomar seu lugar e chegar ate Fiorenza.

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