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Características e ensaios
Edição: 1ª
ÍNDICE
0
U U INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 3
U U
1
U U OBJECTO ............................................................................................................................................................... 3
U U
2
U U CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................................... 4
U U
3
U U DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA .................................................................................................................. 6
U U
4
U U TERMOS E DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................... 11
U U
5
U U CARACTERÍSTICAS DAS COLUNAS .................................................................................................................. 13
U U
5.1
U U Silhuetas e dimensões principais ............................................................................................................... 13
U U
5.2
U U Materiais ........................................................................................................................................................ 13
U U
5.2.1
U U Aços .......................................................................................................................................................... 13
U U
5.2.2
U U Chumbadouros ....................................................................................................................................... 14
U U
5.3
U U Comprimento de enterramento ............................................................................................................... 14
U U
5.4
U U Comprimento mínimo dos troços do fuste e comprimento mínimo dos encaixes........................... 15
U U
5.5
U U Placa de fixação (flange) .......................................................................................................................... 15
U U
5.6
U U Entrada de cabo ......................................................................................................................................... 16
U U
5.7
U U Espessura da chapa das colunas ............................................................................................................. 16
U U
5.8
U U Ligações (soldadas, por atrito, etc.) ......................................................................................................... 16
U U
5.8.1
U U Ligações soldadas .................................................................................................................................. 17
U U
5.8.2
U U Ligações por atrito.................................................................................................................................. 17
U U
5.9
U U Ligação do fuste à flange .......................................................................................................................... 17
U U
5.10
U U Ligação do braço ao fuste ........................................................................................................................ 17
U U
5.11
U U Protecção de superfície ............................................................................................................................. 18
U U
5.12
U Porta, abertura de visita e compartimento eléctrico ............................................................................ 18
U U U
5.12.1
U Porta.......................................................................................................................................................... 18
U U U
5.12.2
U Abertura de visita ................................................................................................................................... 18
U U U
5.12.3
U Compartimento eléctrico ..................................................................................................................... 19
U U U
5.13
U U Terminal de terra .......................................................................................................................................... 20
U U
5.14
U U Peça de fixação da luminária ................................................................................................................... 20
U U
5.15
U U Ângulo de inclinação da peça de fixação da luminária .................................................................... 20
U U
5.16
U U Tolerâncias .................................................................................................................................................... 20
U U
6
U U MARCAÇÃO....................................................................................................................................................... 21
U U
7
U U CARGAS DE CÁLCULO ..................................................................................................................................... 22
U U
8
U U DIMENSIONAMENTO.......................................................................................................................................... 22
U U
9
U U ENSAIOS DE TIPO E ENSAIOS DE SÉRIE ............................................................................................................. 23
U U
10
U U ENSAIOS DE RECEPÇÃO ................................................................................................................................... 25
U U
10.1
U U Amostra ......................................................................................................................................................... 25
U U
10.2
U U Critério de aceitação ................................................................................................................................. 26
U U
11
U U FIGURAS............................................................................................................................................................... 26
U U
0 INTRODUÇÃO
0B
Para colunas de aço de iluminação pública, a EDP Distribuição dispunha, até aqui, de duas
especificações: DMA-C71-510/E de Outubro de 1994 e DMA-C71-511/E de Julho de 1999.
Com a harmonização da norma EN 40, composta por partes comuns e por partes específicas, estas
para colunas de aço, de alumínio, de betão e de materiais compósitos reforçados com fibras, surgiu a
necessidade de se proceder à elaboração da presente especificação, DMA-C71-512/E, para colunas
de IP de aço.
Contudo, constata-se que, para o território nacional, não se encontram ainda definidos, no âmbito da
normalização europeia aplicável, os valores de três parâmetros (valor de base da velocidade do vento,
fiabilidade e classe de deformação), essenciais ao dimensionamento das colunas de IP e à aposição,
nas mesmas, da marcação CE, esta obrigatória para colunas de aço desde 01/02/2005.
As colunas de aço abrangidas pela presente especificação são ditas da série H, para melhor se
distinguirem documentalmente das anteriores colunas de aço fixadas nas especificações
DMA-C71-510/E e DMA-C71-511/E. Daí se incluir nas referências EDP destas colunas a letra H,
posicionada logo a seguir à primeira letra da referência de cada coluna, sendo esta última letra
indicativa do tipo de material, no caso vertente a letra A, escolhida para identificar colunas de aço.
Para atender a eventuais alterações de pequena monta nas características que venham a ser fixadas
em futuras edições da presente especificação, nomeadamente as que possam vir a resultar dos valores
que venham a ser atribuídos em definitivo aos tais três parâmetros, foi incluído na referência destas
colunas um dígito a seguir à letra H, que permitirá identificar inequivocamente as características
estruturais da coluna em presença.
1 OBJECTO
1B
O presente documento trata da especificação das características de colunas de aço da série H com
graus de protecção IP *3 (protecção contra a penetração de água) e IK 10 (protecção contra acções
mecânicas), destinadas a redes de Iluminação Pública exploradas pela EDP, e dos ensaios a que serão
submetidas para comprovação dessas características.
Nota importante: deve ser tida em consideração a nota incluída na secção 1 da especificação DMA-C71-511/E de
Julho de 1999, que a seguir se transcreve:
“O DMA-C71-510/E - Colunas e braços de colunas -, trata de colunas com índices de protecção lP 459 (segundo a
norma NP 999), ou seja, em termos práticos, IP 45 e IK 10 (segundo as normas EN 60529 e EN 50102,
respectivamente).
A norma NP 999 foi anulada e substituída pelas normas NP EN 60529 – Graus de protecção assegurados pelos
invólucros – código IP (penetração de cornos sólidos; penetração de água) e EN 50102 – Graus de protecção
assegurados pelos invólucros contra acções mecânicas externas – código 1K.
Segundo o art.º 67 do Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Eléctrica em Baixa Tensão,
a porta da coluna deve vedar a entrada de água proveniente de jactos (lP *5*, segundo a norma NP 999). A
Direcção Geral de Energia considera que este desiderato pode ser atingido de dois modos:
a) Com uma porta da coluna de iluminação que garanta um IP *5* (segundo a norma NP 999) associada a um
quadro eléctrico, colocado no interior da coluna, com IP menor (solução preconizada pelo Regulamento).
b Com uma porta da coluna de iluminação que garanta um IP *3 (protecção contra a chuva segundo a norma
EN 60529) associada a um quadro eléctrico, que, quando instalado no interior da coluna de acordo com as
especificações do fabricante, garanta um IP *3 (segundo a norma EN 60529).”
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
2B
O presente documento é aplicável às colunas indicadas nos quadros 1, 2, 3 e 4, de fixação por flange,
ou de fixação por enterramento de 4 m, 8 m, 10 m e 12 m de alturas nominais.
Quadro 1
Colunas direitas, de fuste tronco-piramidal octogonal
Flange 4 AH1OP04
8 AH1OP08
10 AH1OP10
12 AH1OP12
Enterramento 4 AH1OE04
8 AH1OE08
10 AH1OE10
12 AH1OE12
Quadro 2
Colunas direitas, de fuste tronco-cónico
Flange 8 AH1CP08
10 AH1CP10
12 AH1CP12
Enterramento 8 AH1CE08
10 AH1CE10
Quadro 3
Colunas com braço direito, de fuste e braço tronco-piramidais octogonais
Fixação Altura Projecção Coluna com Coluna com Coluna com Coluna com
nominal do braço braço simples braço duplo braço triplo braço
da coluna quádruplo
Refª EDP Refª EDP Refª EDP
Refª EDP
Flange 8 0,75 AH1OP08075S AH1OP08075D AH1OP08075T AH1OP08075Q
10 AH1OP10075S AH1OP10075D AH1OP10075T AH1OP10075Q
12 AH1OP12075S AH1OP12075D AH1OP12075T AH1OP12075Q
8 1,25 AH1OP08125S AH1OP08125D AH1OP08125T AH1OP08125Q
10 AH1OP10125S AH1OP10125D AH1OP10125T AH1OP10125Q
12 AH1OP12125S AH1OP12125D AH1OP12125T AH1OP12125Q
Enterramento 8 0,75 AH1OE08075S AH1OE08075D AH1OE08075T AH1OE08075Q
10 AH1OE10075S AH1OE10075D AH1OE10075T AH1OE10075Q
12 AH1OE12075S AH1OE12075D AH1OE12075T AH1OE12075Q
8 1,25 AH1OE08125S AH1OE08125D AH1OE08125T AH1OE08125Q
10 AH1OE10125S AH1OE10125D AH1OE10125T AH1OE10125Q
12 AH1OE12125S AH1OE12125D AH1OE12125T AH1OE12125Q
Quadro 4
Colunas com braço curvo, de fuste tronco-cónico e braço de secção circular
Fixação Altura Projecção Coluna com Coluna com Coluna com Coluna com
nominal do braço braço simples braço duplo braço triplo braço
da (m) quádruplo
coluna Refª EDP Refª EDP Refª EDP
Refª EDP
Flange 8 1,0 AH1CP08100S AH1CP08100SD AH1CP08100T AH1CP08100Q
10 AH1CP10100S AH1CP10100D AH1CP10100T AH1CP10100Q
12 AH1CP12100S AH1CP12100D AH1CP12100T AH1CP12100Q
8 1,5 AH1CP08150S AH1CP08150D AH1CP08150T AH1CP08150Q
10 AH1CP10150S AH1CP10150D AH1CP10150T AH1CP10150Q
12 AH1CP12150S AH1CP12150D AH1CP12150T AH1CP12150Q
Enterramento 8 1,0 AH1CE08100S AH1CE08100D AH1CE08100T AH1CE08100Q
10 AH1CE10100S AH1CE10100D AH1CE10100T AH1CE10100Q
8 1,5 AH1CE08150S AH1CE08150D AH1CE08150T AH1CE08150Q
10 AH1CE10150S AH1CE10150D AH1CE10150T AH1CE10150Q
3 DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA
3B
As colunas abrangidas pela presente especificação devem atender às partes aplicáveis dos seguintes
documentos:
DMA-C71-511/E:JUL 1999 Material de Iluminação Pública. Colunas de aço com graus de protecção
IP *3 e IK 10. Características e ensaios.
EN 40-3-1:2000 Lighting columns. Part 3-1: Design and verification - Specification for
characteristic loads.
EN 40-3-2:2000 Lighting columns. Part 3-2: Design and verification - Verification by testing.
EN 287-1:2004/A 2:2006 Ensaios de qualificação de soldadores. Soldadura por fusão. Parte 1: Aços.
EN 571-1:2001 Ensaios não destrutivos - Ensaios por líquidos penetrantes - Princípios Gerais.
EN 1011-1:1998/A 1:2002 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part 1:General
guidance for arc welding.
EN 1011-2:2001/A 1:2003 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part 2: Arc
welding of ferritic steels.
EN 1011-4:2000/A 1:2003 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part 4: Arc
welding of aluminium and aluminium alloys.
EN 1011-6:2005 Welding. Recommendation for welding of metallic materials. Part 6: Laser beam
welding.
EN 1991-1-4:2005 Eurocode 1: Actions on structures. Part 1-4: General actions - Wind actions.
EN 1993-1-1:2005 Eurocode 3: Design of steel structures. Part 1-1: General rules and rules for
buildings.
EN 1993-1-10:2005 Eurocode 3: Design of steel structures. Part 1-10: Material toughness and through-
thickness properties.
EN 10025-2:2004 Hot rolled products of structural steels. Part 2: Technical delivery conditions for
non-alloy structural steels.
EN 10025-3:2004 Hot rolled products of structural steels. Part 3: Technical delivery conditions for
normalized/normalized rolled weldable fine grain structural steels.
EN 10025-4:2004 Hot rolled products of structural steels. Part 4: Technical delivery conditions for
thermomechanical rolled weldable fine grain structural steels.
EN 10025-6:2004 Hot rolled products of structural steels. Part 6: Technical delivery conditions for flat
products of high yield strength structural steels in the quenched and tempered
condition.
EN 10088-2:2005 Stainless steels. Part 2: Technical delivery conditions for sheet/plate and strip of
corrosion resisting steels for general purposes.
EN 10088-3:2005 Stainless steels. Part 3: Technical delivery conditions for semi-finished products,
bars, rods, wire, sections and bright products of corrosion resisting steels for
general purposes.
EN 10149-1 Produtos planos laminados a quente de aços de alto limite elástico para
conformação a frio. Parte 1: Condições gerais de fornecimento.
EN 10149-2 Produtos planos laminados a quente de aços de alto limite elástico para
conformação a frio. Parte 2: Condições de fornecimento para aços laminados
a quente.
EN 10149-1:1995 Hot-rolled flat products made of high yeld strength steels for cold forming. Part 1:
General delivery conditions.
EN 10149-2:1995 Hot-rolled flat products made of high yeld strength steels for cold forming.
Part 2: Delivery conditions for thermomechanicallly rolled steels.
EN 10210-1:2006 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels. Part 1:
Technical delivery conditions.
EN 10210-2:2006 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels. Part 2:
Tolerances, dimensions and sectional properties.
EN 10219-1:2006 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain
steels. Part 1: Technical delivery conditions.
EN 10219-2:2006 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain
steels. Part 2: Tolerances, dimensions and sectional properties.
EN 12767:2000 Passive safety of support structures for road equipment. Requirements and
test methods.
EN 24063:1992 Soudage, brasage fort, brasage tendre e soudobrasage des métaux - List des
procédés et des numérotations pour la représentation symbolique sur les
dessins (ISO 4063:1990).
EN ISO 2063:2005 Thermal spraying. Metallic and other inorganic coatings. Zinc, aluminium and
their alloys (ISO 2063:2005).
EN ISO 7091:2000 Plain washers. Normal series. Product Grade C (ISO 7091:2000).
EN ISO 7093-1:2000 Plain washers. Large series. Part 1: Product grade A (ISO 7093-1:2000).
EN ISO 7093-2:2000 Plain washers. Large series. Part 2: Product grade C (ISO 7093-2:2000).
EN ISO 15607:2003 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials.
General rules (ISO 15607:2003).
EN ISO 15609-1:2004 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials.
Welding procedure specification. Part 1: Arc welding (ISO 15609-1:2004).
EN ISO 15609-2:2001 Specification and approval of welding procedure for metallic materials -
Welding procedure specification. Part 2: Gas welding (ISO 15609-2:2001).
EN ISO 15609-2:2001/A 1:2003 Specification and qualification of welding procedures for metallic
materials. Welding procedure specification. Part 2: Gas welding
(ISO 15609-2:2003).
ENV 1991-2-4:1995 Eurocode 1: Basis of design and actions on sctructures. Part 2-4: Wind
action. (Anulada).
ISO 857-1:1998 Welding and allied processes – Vocabulary. Part 1: Metal welding
processes.
ISO 857-1:1998 Welding and allied processes – Vocabulary. Part 1: Metal welding
processes.
NP EN 571-1:2001 Ensaios não destrutivos – Ensaios por líquidos penetrantes. Parte 1: Princípios
gerais.
NP EN ISO 1461:2002 Revestimentos de zinco por imersão a quente sobre produtos acabados
de ferro e aço. Especificações e métodos de ensaio (ISO 1461:1999).
NP ENV 1991-2-2:2000 (Ed. 1) Eurocódigo 1: Bases de Projecto e acções em estruturas. Parte 2-2:
Acções em estruturas. Acções em estruturas expostas ao fogo.
NP ENV 1993-1-1:1998 (Ed. 1) Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1: Regras gerais e
regras para edifícios.
NP ENV 1993-1-1:1998 Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1: Regras gerais e
Errata 1:Abril:2003 regras para edifícios.
NP ENV 1993-1-1:1998 Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1: Regras gerais e
Errata 2:Abril:2003 regras para edifícios.
4 TERMOS E DEFINIÇÕES
4B
4.1
Coluna
Apoio destinado a suportar uma ou várias luminárias e constituído por uma ou várias partes: um fuste,
eventualmente uma extensão superior e, se necessário, um braço.
4.2
Altura nominal (da coluna)
Distância entre o ponto de fixação da luminária e o nível do solo relativamente às colunas de enterrar
(ver figura 1, secção 11 do presente documento).
4.3
Coluna (direita)
Coluna sem braço destinada a suportar directamente a luminária (ver figura 1, secção 11 do presente
documento).
4.4
Coluna com braço
Coluna destinada a suportar uma ou várias luminárias por meio de um braço simples ou múltiplo,
desmontável ou não.
4.5
Braço
Elemento constitutivo da coluna destinado a suportar uma luminária a uma certa distância do eixo da
parte rectilínea inferior do fuste, de forma simples ou múltipla, e formando, com a coluna, um conjunto,
desmontável ou não (ver figura 1, secção 11 do presente documento).
4.6
Projecção (horizontal) do braço
Distância horizontal do ponto de fixação da luminária à vertical traçada pelo centro da secção do
fuste ao nível do solo (ver figura 1, secção 11 do presente documento).
4.7
Peça de fixação do braço
Peça destinada a fixar o braço ao fuste, quando o braço é desmontável. Esta peca pode ter a mesma
secção transversal que a do extremo superior de fuste ou uma secção diferente (ver figura 1, secção 11
do presente documento).
4.8
Peça de fixação da luminária
Peça destinada a fixar a luminária à coluna. Esta peça é, em geral, uma parte suplementar da coluna
ou o braço, com a mesma secção transversal ou com secção transversal diferente (ver figura 1,
secção 11 do presente documento).
4.9
Ângulo da inclinação da peça de fixação da luminária (no caso da coluna com braço)
Ângulo formado pelo eixo da peça de fixação da luminária com a horizontal (ver figura 1, secção 11
do presente documento).
4.10
Porta ou tampa de visita
Porta ou tampa da abertura de visita (ver figura 1, secção 11 do presente documento).
4.11
Abertura de visita
Abertura na coluna que permite o acesso ao compartimento eléctrico (ver figura 1, secção 11 do
presente documento).
4.12
Compartimento eléctrico
Espaço no interior do fuste, acessível através da abertura de visita, destinado ao alojamento do
material eléctrico necessário à alimentação da (s) luminárias) (ver figura 1, secção 11 do presente
documento).
4.13
Entrada de cabo
Abertura na parte enterrada que permite a passagem dos cabos eléctricos de alimentação (ver
figura 1, secção 11 do presente documento).
4.14
Profundidade de enterramento da coluna
Comprimento da parte enterrada da coluna (ver figura 1, secção 11 do presente documento).
4.15
Flecha
Deslocamento do ponto de fixação da luminária resultante, por um lado, das forças exteriores exercidas
sobre a coluna, o braço e a luminária e, por outro lado, dos pesos da coluna, do braço e da luminária.
4.16
Candeeiro
Conjunto formado por uma coluna, uma ou mais luminárias e o material eléctrico de alimentação.
4.17
Ensaios de tipo
Ensaio ou série de ensaios efectuados sobre um modelo para ensaio de tipo, tendo por finalidade
verificar a conformidade de concepção de um dado produto às prescrições da norma apropriada.
4.18
Ensaio de série
Ensaio previsto para ser efectuado de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série, quer
sob a forma de ensaios individuais (também chamados ensaios de rotina), quer sob a forma de ensaios
sobre amostras, com vista a verificar que uma dada fabricação satisfaz a critérios definidos.
Na figura 2, secção 11 do presente documento, estão ilustradas as silhuetas das colunas direitas e das
colunas com braço simples de fixação por flange.
As colunas direitas e as colunas com braço simples de fixação ao solo por enterramento devem ter
silhuetas semelhantes àquelas. Igual regra se aplica às colunas com braço múltiplo, a menos da
multiplicidade do respectivo braço.
As secções rectas de todas as colunas, isto é, dos fustes das colunas direitas e dos fustes e dos braços
das colunas com braços, simples, duplos, triplos e quádruplos, são tubulares:
— octogonais regulares, no caso das colunas direitas tronco-piramidais octogonais;
— circulares, no caso das colunas direitas tronco-cónicas;
— octogonais regulares, no caso das colunas com braço direito;
— circulares, no caso das colunas com braço curvo.
As dimensões principais destas colunas - altura nominal, no caso de colunas direitas, e altura nominal e
projecção horizontal do braço, no caso de colunas com baços, estão indicadas na secção 2 do
presente documento, nos quadros 1 e 2, e quadros 3 e 4, respectivamente.
5.2 Materiais
13B
5.2.1 Aços
Os aços (sob a forma de chapas, tubos, etc.) utilizados na fabricação das colunas devem ter aptidão
para a galvanização a quente e para a soldadura e ser conformes com as normas aplicáveis
respectivas a seguir indicadas:
5.2.2 Chumbadouros
As propriedades mecânicas dos aços dos chumbadouros das fundações das colunas de fixação por
flange não devem ser inferiores às do aço de grau S235JR da norma EN 10025.
Quando os chumbadouros forem galvanizados por imersão a quente, deve atender-se no projecto das
roscas do chumbadouros e das respectivas porcas, à sobre espessura da galvanização. Quando forem
utilizados outros sistemas de protecção de superfície, estes devem garantir uma duração equivalente à
proporcionada pela galvanização a quente, supostamente de espessura igual a 100 µm.
Os chumbadouros devem ser fornecidos com duas porcas sextavadas e duas anilhas redondas ou
quadradas, igualmente tratadas. As anilhas devem ter dimensões adequadas aos diâmetros dos
chumbadouros e aos furos da flange.
Notas:
1. Tendo em vista o dimensionamento e a normalização dos chumbadouros e a normalização dos maciços de
fundação, o fabricante das colunas deve indicar, para cada uma das colunas que pretenda qualificar, os
valores das forças de tracção e de corte em cada chumbadouro, determinados por ensaios, devendo estes
ser realizados de acordo com a EN 40- 3-2:2000, para os diferentes casos de carga.
2. Nestes ensaios devem ser utilizados os chumbadouros e as anilhas que, da gama definida pelo fabricante,
formem o par mais desfavorável para a coluna.
3. Para colunas com alturas nominais entre 5 m, exclusive, a 12 m, inclusive, a norma EN 40-2:1976 sugere a
utilização de chumbadouros com rosca M24, e comprimento de amarração (não incluído o comprimento da
parte roscada) igual a 500 mm (ver figura 3, secção 11 do presente documento), valores que, segundo a referida
norma, devem ser sempre confirmados por cálculo.
4. No cálculo do comprimento de chumbadouros aplicados em maciços de betão, deve atender-se,
nomeadamente: à secção de armadura requerida pelo cálculo, à secção de armadura efectivamente
adoptada, ao tipo de aço, à classe de betão, ao tipo de amarração (com gancho, recta) e à existência ou
não de armadura transversal.
5. Apenas como orientação, sugere-se que o comprimento da parte roscada dos chumbadouros seja igual a
75 mm ± 5 mm, sempre que possível.
Quadro 5
Comprimento de enterramento
4 800
8 1200
10 1500
12 1700
5.4 Comprimento mínimo dos troços do fuste e comprimento mínimo dos encaixes
15B
O fuste das colunas (considerado nele incluído o comprimento de enterramento, no caso de colunas
de enterrar) deverá ser constituído, sempre que possível, por único troço, com uma única soldadura
longitudinal, e sem soldaduras transversais. Quando o fabricante não possa optar por um único troço,
admite-se que o fuste da coluna seja constituído por vários troços, ligados entre si por encaixe. O
comprimento de cada troço não deve ser inferior a 3 m, e o comprimento de sobreposição não deve
ser inferior a três vezes o raio R da secção fêmea, com um mínimo de 250 mm.
Quadro 6
Número máximo de troços do fuste ligados por encaixe
Os troços acima referidos devem ser inteiros, isto é, não obtidos pela ligação de outros mais pequenos,
por soldadura ou qualquer outro processo.
Nas colunas constituídas por troços ligados por encaixe, cada troço deverá ter duas marcas indicativas
do respectivo comprimento de encaixe: marca de valor mínimo e marca de valor máximo. Por razões
óbvias, estas marcas são dispensáveis no troço superior das colunas direitas.
a) Forma quadrada, com cantos cortados ou arredondados, e lado igual a aproximadamente 300
mm, no caso de colunas de altura nominal igual a 4 m, e 400 mm, no caso de colunas de altura
nominal de 8 m, 10 m ou 12 m (valor exacto a definir pelo fabricante de modo a assegurar as três
disposições da alínea b) seguinte.
b) Um orifício no centro (circular, octogonal, quadrado, etc. ) para passagem de cabos. O diâmetro
do círculo máximo inscrito neste orifício não deve ser inferior a 75 mm (ver cota designada por Dmin
no quadro 7 que se segue).
c) A espessura da chapa da flange não deve ser inferior ao maior dos três valores seguintes:
1. valor mínimo determinado por ensaios, acrescido de 1 mm;
2. valor, determinado por cálculo, depois de majorado pelo factor (1+((1+e)/e)^3)) no caso de o
dimensionamento da coluna ser condicionado pela tensão, sendo "e" a espessura da flange
obtida por cálculo, em milímetros;
3. 8 mm, no caso de colunas de 4 m de altura nominal; 10 mm, no caso de colunas com 8 m de
altura nominal; e 12 mm no caso de colunas com 10 m ou 12 m de altura nominal.
Quadro 7
Dimensões das flanges e respectivas furações
As colunas de enterrar devem dispor de dois orifícios, diametralmente opostos e à mesma cota, com a
forma e dimensões indicadas na figura 5, secção 11 do presente documento, (150 mm x 50 mm),
devendo um deles situar-se segundo a prumada da abertura de visita.
O bordo inferior de cada um destes furos deve situar-se a 500 mm da secção de encastramento da
coluna, como se indica na figura 5, secção 11 do presente documento.
As colunas com flange devem dispor de um orifício (circular, octogonal, quadrado, etc.) aberto na
própria flange, de acordo com o acima indicado na secção 5.5.
Em qualquer secção do fuste ou do braço, a espessura da respectiva chapa não deve ser inferior ao
maior dos seguintes três valores:
— valor determinado por ensaios para a secção em análise;
— valor determinado por cálculo para a secção em análise;
— 2,5 mm, para secções de raio médio igual ou inferior a 70 mm;
— 3 mm, para secções de raio médio superior a 70 mm.
Nas colunas de fixação por enterramento, a espessura da parede do troço enterrado não deve ser
inferior à da secção de encastramento do fuste.
Os detalhes das ligações devem ser de modo a evitar a retenção da humidade e a corrosão.
A soldadura por arco dos aços ferríticos deve ser executada de acordo com a EN 1011. A soldadura por
arco dos aços inoxidáveis deve ser executada de acordo com a EN apropriada.
Os procedimentos escritos relativos à realização de ligações soldadas devem ser conforme a EN ISO
15607 e EN ISO 15609-1. Estes procedimentos devem ser aprovados conforme a EN ISO 15613. Os
provetes de pré-produção devem representar as ligações principais (ligação do fuste à flange, ligação
do braço ao fuste, reforços da abertura de visita, soldadura longitudinal do fuste, ligação da peça de
fixação da luminária ao fuste ou ao braço, etc.).
O metal de adição para a soldadura deve apresentar propriedades mecânicas não inferiores à do
metal de base e possuir as adequadas características metalúrgicas em face da natureza do metal de
base, do processo de soldadura utilizado, do tipo de cordões a executar e das condições em que é
executada a soldadura, nomeadamente.
Os processos utilizados na realização de ligações soldadas devem ser verificados por ensaios, segundo
as exigências da NP EN ISO 15614-1.
Para cada ligação, o fabricante deve indicar no projecto as forças nominais, mínima e máxima de
montagem, e os comprimentos nominais, mínimo e máximo de penetração (ver figura 6, secção 11 do
presente documento).
No caso de colunas com braço curvo, de fuste tronco-cónico, o fuste e o braço devem constituir uma
peça única.
No caso de colunas com braço curvo duplo, o braço pode ser desmontável ou não.
No caso de colunas com braços curvos triplos ou quádruplos, os braços devem ser desmontáveis.
A ligação do braço ao fuste pode ser por encaixe simples ou por qualquer outro sistema equivalente
que não prejudique a estética da coluna, nomeadamente em termos da sua esbelteza, nem permita a
entrada de água da chuva para o compartimento eléctrico da coluna.
As massas, mínima e média, do revestimento de zinco por metro quadrado de cada face da coluna
(interna ou externa) não devem ser inferiores a 450 g/m² (63 µm) e 500 g/m² (70 µm), respectivamente. A
verificação desta característica deve ser feita de acordo com o definido, no presente documento, na
secção 9.9 para os ensaios de tipo e na secção 9.10 para os ensaios de série.
A tonalidade do galvanizado deve ser uniforme em toda a coluna. Caso haja diferenças de
tonalidade, atribuíveis a diferenças de espessura das chapas utilizadas no fabrico da coluna (caso de
coluna com fuste formado por dois ou mais troços com chapas de espessuras diferentes, por exemplo),
o fabricante deve proceder à revisão do respectivo projecto, e optar, por exemplo, por uma única
espessura de chapa.
5.12.1 Porta
A porta deve, sempre que possível, ficar à face do fuste, isto é, nem saliente nem recolhida, de modo a
dificultar acções de vandalismo por recurso a alavancas.
Quer os cantos da porta, quer os cantos do rasgo da abertura de visita devem ser arredondados.
A porta, conjuntamente com o fuste da coluna, devem assegurar, pelo menos, os seguintes graus de
protecção:
— IP 43 (NP EN 60529);
— IK 10 (EN 50102).
A porta deve dispor, na vizinhança do seu bordo inferior, de um sistema de fixação, constituído
essencialmente por um parafuso imperdível ligado à porta, e por uma porca soldada ou cravada, liga
ao fuste da coluna através de um elemento estrutural adequado. A cabeça do parafuso deve ficar
recolhida em relação à face da porta, pelo menos 10 mm.
O referido parafuso deve ser de aço inoxidável, qualidade A2, de cabeça cilíndrica, sextavado interior
(ou, quando expressamente solicitado pela EDP, de cabeça triangular, devendo, neste caso, o
alojamento da cabeça do parafuso, existente na porta, apresentar dimensões de acordo com a
figura 7, secção 11 do presente documento, imperdível, de dimensões M8 x 25 (ou, quando
expressamente solicitado pela EDP, de forma, dimensões e de material eventualmente diferentes dos
anteriores, tal como o parafuso antivandálico, de aço inoxidável, rosca M10, de cabeça cónica, com
aperto e desaperto por meio de chave especial).
Para efeitos do presente documento, a altura e a largura da abertura de visita são definidas pelas
distâncias livres efectivamente existentes.
No caso de colunas com pala sobre a abertura de visita, a altura da abertura de visita é definida pela
distância livre entre a extremidade inferior da pala e o ponto mais elevado do elemento estrutural que
suporta a porca de aperto do parafuso de fixação da porta da coluna (cota C da figura 9, secção 11
do presente documento), ou eventualmente pelo bordo superior do elemento estrutural do terminal de
terra, caso este se encontre a uma cota mais elevada.
No caso das portas com batentes laterais ao longo de toda a altura, a largura da abertura de visita é
definida pela distância livre entre os batentes laterais da porta (cota D da figura 9, secção 11 do
presente documento).
A altura e a largura da abertura de visita devem ter valores iguais ou superiores aos fixados no quadro 8
seguinte, em função da altura nominal da coluna.
Quadro 8
Dimensões mínimas da abertura de visita
Quadro 9
Dimensões mínimas do compartimento eléctrico (mm)
O compartimento eléctrico deve dispor de duas barras horizontais (ou apenas uma barra, quando a
pedido expresso da EDP), de 20 mm x 5 mm, soldadas ao fuste da coluna, para fixação do quadro
eléctrico de alimentação da coluna. Ambas as barras devem dispor de um furo roscado M8. Os eixos
das barras devem estar afastados entre si de 300 ± 2 mm. Estas barras devem ficar centradas em
relação à abertura de visita (ver figura 9, secção 11 do presente documento).
Nota 1: o DMA-C71-590/N, de Novembro de 2005, aplica-se aos quadros eléctricos a instalar nas colunas
especificados no presente documento.
Nota 2: o compartimento eléctrico das colunas especificadas no presente documento, incluindo o das colunas
de 4 m de altura nominal, devem permitir a instalação dos quadros eléctricos QE-M-A-2, QE-M-A-4,
QE-T-A-2 e QE-T-A-4, definidos no DMA-C71-590/N, de Novembro de 2005, cujas dimensões estão definidas
no quadro B-1 do anexo B do documento agora citado (340 x 85 x 90 - altura máxima x largura máxima x
profundidade máxima).
O terminal de terra deve situar-se dentro da coluna, na vizinhança do compartimento eléctrico, mas
fora dos seus limites, em local visível e facilmente acessível, de forma a permitir facilmente o aperto e o
desaperto dos condutores a ligar ou a ele ligados, mesmo quando o quadro eléctrico da coluna já se
encontre instalado, este supostamente de dimensões iguais às do prisma referido na secção 5.12.3 do
presente documento.
O terminal de terra deve dispor de parafusos M8 equipados com porcas e anilhas. Todos estes
elementos devem ser de aço inoxidável, qualidade A2. As superfícies de contacto do terminal de terra
e o número de parafusos devem ser adequados à ligação dos seguintes condutores:
— 3 tranças de cobre nu com 16 mm2 de secção;
— 1 condutor de cobre nu com 16 mm2 de secção;
— 1 condutor de alumínio com 35 mm2 de secção.
O terminal de terra, ou o fuste ou uma placa adjacente ao terminal, deve ser marcado de forma visível
e duradoura com o símbolo de ligação à terra, 417-1EC-5019.
A espessura da parede da peça de fixação da luminária não deve ser inferior a 2,5 mm.
Nota: os cabos de alimentação das luminárias são, regra geral, do tipo HO5W-F2x1,5 mm2 (ou 3 x1,5 mm2).
5.16 Tolerâncias
As dimensões das colunas acabadas (obtidas por medições realizadas com a precisão adequada)
devem respeitar as dimensões toleranciadas indicadas ou subentendidas nos respectivos projectos
(projectos apresentados à EDP para efeitos de qualificação das colunas).
Estas tolerâncias em caso algum deverão ser menos exigentes do que as fixadas na EN 40-2:2004, para
cada dimensão concreta, e que, para algumas situações, se indicam, de forma condensada, no
quadro 10 seguinte.
Quadro 10
Tolerâncias dimensionais
6 MARCAÇÃO
6B
As colunas (fustes e braços) devem ser marcadas, de forma indelével e bem legível, com pelo menos
as seguintes indicações:
— nome ou símbolo do fabricante;
— ano e semana de fabrico de acordo com a norma ISO 8331 em representação truncada na
forma YYWvvv (exemplo: 06 W02 para a 2ª semana de 2006), ou equivalente;
— código único de produto;
— referência à norma EN 40-5:2002.
Nas colunas constituídas por troços independentes ligados por encaixe, a marcação acima referida
deve ser feita em todos os troços. Estas colunas deverão ainda ter em cada troço duas marcas
indicativas do respectivo comprimento de encaixe: marca de valor mínimo e marca de valor máximo.
Por razões óbvias, estas duas marcas são dispensáveis no troço superior destas colunas.
Na marcação pode ser utilizado qualquer um dos processos fixados na secção 12 da norma
EN 40-5:2002.
7 CARGAS DE CÁLCULO
7B
As cargas de cálculo, a considerar no dimensionamento das colunas direitas e das colunas com
braço, devem ser de acordo com a norma EN 40-3-1:2000, quando aplicável, sem prejuízo das
seguintes hipóteses:
— massa da luminária tipo: 20 kg;
— área de exposição da luminária tipo, em qualquer direcção, S: 0,45 m2, no caso de luminárias de
colunas de 4 m de altura nominal, e 0,20 m2 no caso de luminárias de colunas com 8 m, 10 m ou
12 m de altura nominal;
— coeficientes de forma (longitudinal, vertical e transversal) da luminária tipo, para vento actuando
horizontalmente: cl =1, cv = 0, ct = 0;
— distância entre o centro de massa da luminária e a extremidade do braço e posição: 0,40 m, no
alinhamento do braço/peça de fixação da luminária;
— distância entre o centro de pressão da luminária e a extremidade do braço e posição: 0,40 m, no
alinhamento do braço/peça de fixação da luminária;
— categoria de terreno: II, segundo a secção 4.3.2 da norma EN 1991-1-4:2005;
— valor de base da velocidade de referência do vento, vb,0: 28 m/s, segundo a secção 4.2 da
EN 1991-1-4:2005 (vref: 0, segundo o anexo da pré-norma ENV 1991-2-4);
— factor topográfico, f: 1, segundo a secção 3.2.5 da norma EN 40-3-1:2000;
— tempo de vida da coluna: 25 anos;
— coeficientes de segurança relativos às acções (fiabilidade), t: classe B ( w = 1, 2; p = 1,2),
segundo a secção 5.4 da norma EN 40-3-3: 2003;
— classe de deformação: classe 3, segundo secção 6.5.1da norma EN 40-3-3: 2003;
— desempenho em caso de choque (segurança passiva): classe 0, segundo a norma EN 12767;
— nas colunas com braços simples, os braços podem ser montados paralela ou ortogonalmente à
abertura de visita (exceptuam-se os casos em que o tipo construtivo não o permita, como, por
exemplo, nas colunas com braço curvo simples (ver secção 5.10 do presente documento);
— nas colunas com braço duplo, o braço pode ser montado paralelamente à abertura de visita
(exceptuam-se os casos em que o tipo construtivo não o permita);
— os braços triplos e quádruplos podem ser montados em qualquer posição, relativamente à
abertura de visita (exceptuam-se os casos em que o tipo construtivo não o permita).
8 DIMENSIONAMENTO
8B
O dimensionamento analítico deve ser efectuado segundo a norma EN 40-3-3: 2003, considerando as
hipóteses fixadas na secção 7 do presente documento.
Os ensaios de tipo e os ensaios de série a realizar sobre os materiais das colunas e sobre as colunas
acabadas estão indicados no quadro 1 seguinte.
Quadro 11
Ensaios de tipo e ensaios de série de colunas
9.1. Ensaio de tracção para verificação de propriedades mecânicas, efectuado segundo a norma
EN 10002-1, sobre provetes extraídos de todas as chapas utilizadas no fabrico de cada coluna a
submeter ao ensaio de tipo abaixo indicado na secção 9.8 e inequivocamente identificados
(pelo menos 1 provete de cada chapa).
9.2. Ensaio de tracção para verificação de propriedades mecânicas, efectuado segundo a norma
EN 10002-1, sobre provetes extraídos das chapas utilizadas no fabrico das colunas.
9.4. Verificação, por inspecção visual, de não existência de rebarbas, asperezas ou defeitos
semelhantes e defeitos de revestimento.
9.9. Ensaio de verificação das massas mínima e média do revestimento de zinco de cada face da
coluna (direita), externa e interna, segundo a norma NP525, em provetes extraídos da chapa da
própria coluna, após esta ter sido submetida ao ensaio atrás indicado na secção 9.8 (três
provetes em forma de quadrado, de 5 cm de lado, sempre que possível, ou de área
equivalente).
m11 - massa, expressa em gramas, após dissolução do revestimento da superfície interna do provete 1
m12 - massa, expressa em gramas, após dissolução do revestimento da superfície interna do provete 2
m13 - massa, expressa em gramas, após dissolução do revestimento da superfície interna do provete 3
m21 - massa, expressa em gramas, após dissolução do revestimento da superfície externa do provete 1
m22 - massa, expressa em gramas, após dissolução do revestimento da superfície externa do provete 2
m23 - massa, expressa em gramas, após dissolução do revestimento da superfície externa do provete 3
Massa mínima do revestimento de zinco por unidade de superfície interna: o menor dos três valores
seguintes:
m01 − m11 m02 − m12 m03 − m13
; ;
Ai1 Ai 2 Ai 3
Massa mínima do revestimento de zinco por unidade de superfície externa: a menor dos três valores
seguintes:
m11 − m21 m12 − m22 m13 − m23
; ;
Ae1 Ae 2 Ae3
9.10. Ensaio de determinação da massa média do revestimento de zinco de cada face da coluna
(direita) externa e interna, por um processo electromagnético (10 leituras em cada face, no
mínimo).
O ensaio de verificação do grau de protecção da coluna contra acções mecânicas pode ser
efectuado com qualquer um dos seguintes dois aparelhos:
— pêndulo para ensaio de choque (segundo publicação IEC 68-2-62 e respectiva emenda A1);
— martelo guiado para ensaio de choque.
O ensaio deve ser executado sobre a coluna completa ou sobre uma parte da coluna
(Exemplo: no caso de uma coluna de flange, a parte da coluna desde a flange, inclusive, até
pelo menos 1000 mm acima do bordo superior da porta).
No centro da porta devem ser aplicados três choques; no fuste devem ser aplicados cinco
choques, distribuídos em torno da periferia da secção do fuste, à mesma cota do centro da
porta (no caso de fustes octogonais no centro das cinco faces mais afastadas da porta; no caso
de fustes de secção circular, em pontos equivalentes aos da secção octogonal equivalente).
Cada choque deve ter a energia de 20 Joules (massa normalizada de 5 kg e altura vertical de
queda igual a 400 mm, em valores nominais).
Após o ensaio:
— a coluna deve continuar a assegurar os mesmos graus de protecção (IP43);
— a porta deve abrir e fechar normalmente (o valor da média de três leituras dos binários
máximos de aperto ou de desaperto do parafuso da por a, cora a porta instalada na coluna,
até esta fechar ou abrir completamente, não deve sofrer um acréscimo superior a 10% do
valor da média de três leituras efectuadas antes do ensaio de choque);
— o fuste e a porta da coluna, ou qualquer outro elemento da coluna (batentes, barras de
fixação do quadro eléctrico etc.) não devem apresentar deformações ou amolgadelas com
mais de 3 mm de profundidade, ou quaisquer sinais de rotura.
10 ENSAIOS DE RECEPÇÃO
10B
Quando a verificação da qualidade de um lote for feita por meio de inspecções de recepção, os
ensaios a realizar são os indicados no quadro 11 do presente documento, como ensaios de série.
10.1 Amostra
19B
Cada lote apresentado a ensaios de recepção deve ser constituído por colunas de um só tipo
(colunas com a mesma referência EDP).
De cada lote apresentado a ensaios de recepção deve ser escolhida aleatoriamente, pelo
representante da EDP, uma amostra de dimensão não inferior à indicada no quadro 12 seguinte, em
função da dimensão do lote.
Sobre cada coluna da amostra incidirão os ensaios indicados no quadro 11 da anterior secção 9 sob
a designação de ensaios de série.
Quadro 12
Dimensão mínima da amostra de cada lote apresentado a recepção
Se os resultados de um ou mais ensaios, sobre uma única coluna da amostra, não forem satisfatórios,
deve ser escolhida do lote, aleatoriamente, pelo representante da EDP, uma segunda amostra, com a
mesma dimensão da primeira amostra, sobre a qual devem ser realizados apenas esse ou esses
ensaios. O lote deve ser aceite se os resultados dos ensaios sobre todos os elementos desta segunda
amostra forem considerados satisfatórios. Em caso contrário, o lote deve ser rejeitado.
Nota: quando a dimensão do lote não o permitir, não haverá lugar a escolha da 2ª amostra.
11 FIGURAS
1B
Figura 3 – Chumbadouros
Figura 4 – Flange