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A POLITÉCNICA
O docente:
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(Michael João Maricôa Sigano)
Nampula, 27 de Abril de 2020
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Índice
Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------------- 3
Electroquímica ----------------------------------------------------------------------------------------- 4
Século XX ---------------------------------------------------------------------------------------------- 6
Aplicações --------------------------------------------------------------------------------------- 13
Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------------- 19
Bibliografia -------------------------------------------------------------------------------------- 20
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Introdução
3
Electroquímica
História
Idade antiga
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Séculos XVI a XVIII
A partir do século XVI, foram feitos estudos mais aprofundados a respeito da natureza e
das propriedades da electricidade. O matemático e físico Girolamo Cardano tratou das
diferenças entre fenómenos associados ao magnetismo e à electrostática em seu
livro De Subtilmente, publicado em 1550. No século seguinte, William Gilbert trouxe
conceitos que se assemelham a concepções actuais do assunto com a publicação de sua
obra De Magnete em 1600. Entre outras conclusões, Gilbert observou que alguns
objectos, quando friccionados com outros, tinham a propriedade de atrair outros corpos,
exercendo uma força sobre eles, designada força eléctrica. Além disso, em sua obra,
enunciava noções primitivas do que se concebe actualmente como carga
eléctrica e eléctrico. Em 1663, o físico alemão Otto Von Guericke criou o primeiro
gerador eléctrico, que produzia electricidade estática ao aplicar fricção à máquina. O
gerador foi feito de uma grande bola de enxofre dentro de um globo de gás. A bola foi
rotacionais através de uma manivela e uma centelha eléctrica foi produzida quando uma
almofada foi esfregada na bola enquanto ela rotacionava. O globo poderia ser removido
e usado como fonte para outros experimentos com electricidade.
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Século XX
Princípios
Oxidação e redução
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Por exemplo, quando o sódio atómico reage com o cloro atómico, o sódio doa um
electrão e adquire um estado de oxidação igual a +1. O átomo de cloro aceita o electrão
e seu estado de oxidação é reduzido, tornando-se −1. O sinal do estado de oxidação
(positivo ou negativo) corresponde ao valor da carga eléctrica de cada ião. O atracão
entre íons de cargas opostas é a razão de o sódio e o cloro formarem uma iónica
O átomo ou molécula que perde electrão é conhecido como o agente redutor, já que
reduz aquele que receberá esses electrões; e a substância que aceita electrões é
denominada de agente oxidante, já que oxida aquele que perdeu os electrões. Portanto, o
agente oxidante sempre se reduz em uma reacção e o agente redutor sempre se oxida.
O oxigénio é um dos mais comuns agentes oxidantes, mas não é o único. Apesar do
nome, uma reacção de oxidação não necessariamente contém oxigénio. De fato,
combustões podem ser alimentadas por oxidantes que não o oxigénio: fogo alimentado
por flúor é normalmente inextinguível, já que o flúor é um oxidante ainda mais forte
que o oxigénio pela sua alta eletronegatividade.
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intrínseco à oxirredução. Portanto, ao realizar o balanceamento de equações desse tipo,
deve-se também igualar o número de electrões que foram perdidos e recebidos. Para
isso, é necessário determinar os números de oxidação de todos os elementos das
substâncias nos reagentes e nos produtos, e, desse modo, descobrir quantos electrões
foram transferidos e quais espécies sofreram redução e oxidação.
Potencial de redução
Temperatura de 25 °C;
Pressão de uma atmosfera (1,0 atm);
Concentração de um mol por litro (1,0 mol/L) da solução em que o metal está
mergulhado.
Reacção electroquímica
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distância finita maior que a distância interétnica, isto é, em que os electrões são
transmitidos avulsamente de um elemento químico para outro.
Tanto em uma célula galvânica quanto em uma célula electrolítica, há sempre dois tipos
de eléctrodo.
Cátodo: O cátodo é o eléctrodo para onde se dirigem os catiões. Nesse eléctrodo ocorre
sempre depósito e redução de elementos químicos.
unitária, e tem unidades . Por outro lado, em regiões próximas aos eléctrodos,
a cinética química toma outras feições, já que então depende de fenómenos de
superfície, o que forçosamente envolve a noção de energia superficial.
A sulfatação do ião é determinada, em grande parte, por dois factores: sua carga e seu
raio. Como a rede de interacções múltiplas entre os iões é muito complexa, faz-se uso
de simplificações, principalmente quando se admitem grandes diluições.
De outro modo, a noção de concentração não é inteiramente útil, no sentido de que não
mede directamente o que acontece. Como sofrem múltiplas interacções, elas se somam
de forma complexa, em grandes concentrações. Então é mais conveniente usar o
conceito de actividade.
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No caso de uma célula electroquímica, em função da complexidade dessas interacções,
não segue necessariamente a lei de Ohm. Ou seja, a corrente eléctrica não é
proporcional à tensão eléctrica aplicada à célula.
Uma pilha útil é aquela na qual o potencial gerado tem alguma vantagem sobre o custo
da pilha. Para obter-se um bom potencial, é necessário que a diferença entre as
potências do ânodo e do catião seja grande: o agente redutor deve ter potencial negativo
e o oxidante deve ter potencial positivo.
Células electroquímicas
Célula galvânica
Pilha formada pela conexão de duas soluções aquosas através de uma ponte salina: uma
de sulfato de cobre (à esquerda) e outra de sulfato de zinco (à direita}.
❑❑ Zn0 → Zn 2+¿+2 e ¿
0
−¿→ Cu ¿
❑❑ Cu 2+¿+2 e ¿
Na primeira equação, o ião cobre (Cu2+) da solução é reduzido pelos dois electrões (e-),
providos pela corrente eléctrica. Já na segunda, o zinco metálico é oxidado, formando
ião zinco (Zn2+) e há a liberação de dois electrões. Esses electrões liberados serão os
responsáveis pela geração da corrente eléctrica do sistema (no caso, a pilha). Com o
prosseguimento da reacção, ocorrerá formação de cobre metálico, que se deposita no
eléctrodo de cobre, em sua superfície, enquanto o eléctrodo de zinco é corroído, pois o
zinco estará se transformando em iões que passarão para a solução de zinco.
Por sua vez, as duas equações podem ser sintetizadas na equação global da reacção
através de sua soma algébrica, que resulta na seguinte equação.
0
2+ ¿+Cu( s) ¿
Zn(s0 )+ Cu2+¿ ¿
(aq ) → Zn(aq)
Não é obrigatório que o cátodo da célula galvânica seja de cobre. Esse cátodo pode ser
de qualquer material inerte que conduza electricidade, como a platina ou a grafite. Este
eléctrodo será de qualquer forma um eléctrodo de cobre, pois sendo iniciada a reacção
ele é recoberto com cobre, passando a ser um eléctrodo de cobre. Da mesma forma, tem
se a solução de compartimento anódico (onde tem-se a imersão da chapa de zinco), não
é necessário conter iões zinco no início. Esses iões serão fornecidos ao iniciar a reacção.
A pilha de Volta pode ser escrita, de forma mais esquemática, da seguinte maneira:
Célula electrolítica
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Para ocorrer electrólise, é necessário que haja um gerador que forneça tensão para o
sistema, como uma pilha ou bateria. Há dois tipos principais de electrólise, portanto
duas maneiras de montar uma célula electrolítica: por electrólise ígnea ou por aquosa.
Electrólise ígnea
É chamada de electrólise ígnea aquela realizada com o electrólito fundido. Por exemplo,
uma célula de composta por cloreto de sódio a 808 °C possui esse electrólito fundido,
possibilitando a mobilidade dos iões Na+ e Cl-. Ao fornecer uma corrente eléctrica para
a célula electrolítica, os catiões Na+ são atraídos pelo pólo negativo (cátodo), onde
ganham electrões e são descarregados. Já no pólo positivo (ânodo), são atraídos e
oxidados os aniões Cl-. Tais processos são sintetizados pelas seguintes semi-reacções:
Electrólise aquosa
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cloro (Cl2), resultando na produção de soda cáustica (NaOH) dentro da cuba
electrolítica, devido à sobra dos outros dois iões [46] As reacções de oxirredução são,
pois, as seguintes:
2 H +¿+ 2e ¿
Tal processo, portanto, pode ser utilizado para produzir o hidróxido de sódio ou soda
cáustica, uma importante commodity industrial. Além disso, ele produz substâncias
simples não encontradas no planeta Terra: o gás hidrogénio e o gás cloro, ambos de
grande importância para estudos das propriedades químicas e físicas dos átomos de
hidrogénio e cloro, assim como para a produção de outras substâncias
químicas compostas por esses elementos.
Aplicações
Pilhas electroquímicas
Desde a invenção da pilha por Alessandro Volta, foram criados diversos tipos de células
para gerar electricidade a partir de reacções químicas. Algumas das mais comuns são
utilizadas actualmente em electro-electrônicos e automóveis.
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Pilhas electroquímicas
Metalurgia
Usinagem
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o metal a ser alterado é polarizado negativamente em uma célula electrolítica. Ou seja,
trata-se de um processo de dissolução dos aniões que compõem o metal na solução da
célula. A diferença principal entre o polimento e a usinagem é a finalidade de cada
processo: no polimento electrolítico, a finalidade principal é obter um excelente estado
de superfície do material; na usinagem electrolítica, o objectivo é a remoção de material
de acordo com o perfil necessário para fabricar uma ferramenta. Esse processo também
é conhecido como erosão electroquímica.
Electroquímica
Para maior precisão, é comum utilizar uma ferramenta de corte que sirva de cátodo e
então seja aplicada a uma peça (ânodo). O electrólito é injectado sob pressão a uma
temperatura definida para a área a ser cortada. A taxa de alimentação é a mesma que a
taxa de liquefacção do material. A distância entre a ferramenta e a peça varia de 8 a
80 micrómetros. Quando os electrões chegam ao material, ele é dissolvido da forma
desejada. A ferramenta de corte é então guiada ao longo da peça, em toda a região a ser
trabalhada, mas sem tocá-la directamente. O processo ECM é frequentemente usado
para produzir formas complexas como a turbina de pás com bom acabamento superficial
em materiais mais duros. Também é amplamente utilizado em processos de rebarbação,
em que a técnica de usinagem electroquímica remove o metal excedente e embota
bordas afiadas. Esse processo é rápido e muitas vezes mais conveniente do que os
métodos convencionais de rebarbação feitos de forma manual ou com uso de processos
de usinagem tradicionais.
Painéis solares
Painéis solares foto voltaicos são dispositivos que convertem a energia luminosa
provinda do Sol em energia eléctrica, a ser utilizada para uma diversidade de tarefas. A
parte mais importante de um painel solar são as células foto voltaicas, normalmente
feitas de silício devido à sua semi-condutividade. Os átomos de silícios formam
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uma rede cristalina e compõem as duas partes de uma célula solar: a parte negativa, em
que há excesso de electrões; e a parte positiva, em que há carência de electrões. Para
criar essa diferença de carga, a parte negativa é composta de silício e boro, enquanto a
parte positiva é feita de uma combinação de silício e fósforo. As duas partes são
colocadas em contacto entre outras duas camadas, metálicas e condutoras. Quando a luz
solar, composta por fotões, atinge a célula, alguns electrões são arrancados dos átomos
de silício. Devido à polarização, os electrões arrancados migrarão para a placa
condutora em contacto com a parte negativa, enquanto se criam "buracos", devido aos
electrões ausentes, que "migrarão" para o condutor em contacto com a parte positiva.
Como os condutores formam um circuito com aparelhos eléctricos, os electrões irão
fluir constantemente, deixando átomos e preenchendo lacunas em átomos diferentes.
Este fluxo produz então uma corrente eléctrica. O fenómeno do fluxo de electrões
arrancados por fotões é denominado efeito foto voltaico.
Esta explicação é uma forma simples de mostrar o efeito foto voltaico, já que existem
outros materiais além do silício utilizados para a fabricação de células foto voltaicas e
outras formas de se fabricar uma placa solar. A tecnologia explicada acima é a mais
utilizada mundialmente, representando da ordem de 90% do mercado de painéis solares
no mundo.
Produção de Commodities
Outras aplicações
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Eléctrodos na electroquímica
Carcaças do eléctrodo
O carbono como uma carcaça do eléctrodo é benéfico porque pode facilmente ser
renovado para a troca do electrão.
Os eléctrodos de Mercury são muito por mais populares que sejam renováveis e
reprodutíveis.
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Os metais nobres tais como o ouro, a prata, e a platina são igualmente amplamente
utilizados como carcaças do eléctrodo. A prata está usada geralmente para a preparação
dos eléctrodos quimicamente alterados, enquanto o ouro e os eléctrodos de platina puros
são muito quimicamente estáveis e convenientemente manufacturado.
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Conclusão
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Bibliografia
http://chemwiki.ucdavis.edu/Core/Analytical_Chemistry/Analytical_Chemistry_2.0/11_
Electrochemical_Methods
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