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Drenos: materiais instalados dentro de uma ferida p\ saída de fluidos e ar das cavidades.
Cateteres: tubos p\ infusão de líquidos (venosos) ou retirada (vesicais). Alguns atuam como drenos. Agem por:
Capilaridade: saída de secreções pela superfície do dreno não pela sua luz.
Gravitação: saída de ar e líquidos de forma natural.
Sucção: instalados na previsão de grande quantidade ou longa permanência.
Classificação quanto ao tipo de material: borracha, polietileno, silicone, teflon.
Estrutura básica – Laminares: plano, em forma de fita (ex.: dreno de penrose). Tubulares:
drenagem por gravitação por polietileno, látex ou silicone.
Calibre: em french fr (correspondente a numeração) e gauge g (cateteres venosos).
Medidas em french: 6Fr = 6 mm,8Fr = 8 mm, 10Fr = 10 mm, 12Fr = 12mm.
Em gauge g: 10G (3,4 mm), 12G (2,8), 14G ( 2,1), 16G (1,7), 18G (1,3), 20G ( 1,1), 22G (0,8), 24G (0,7 mm).
Quanto ao uso: intravenosos, aparelho digestivo, urinários, cerebrais.
***Drenagem fechada de tórax – instalado no 5º espaço intercostal p/ retirar ar, líquido ou secreções para
descompressão torácica em traumas de tórax, pneumotórax, hemotórax, e etc. Sua vedação é em selo d’água.
Selo dágua: ponta do tubo é imersa em fluído até 2 cm. A coluna d’água funciona como válvula unidirecional
na inspiração.
Ação gravitacional: deslocamento de ar ou fluidos de um nível mais alto para um mais baixo por circuito
plástico chegando até o tubo coletor.
Pressão positiva intrapleural: a coleção na cavidade pleural tem pressão maior que o líquido no frasco coletor
proporcionado o deslocamento do conteúdo para o interior do frasco contribuindo também a inspiração forçada.
Pressão negativa no sistema de drenagem: processo oposto ao anterior conectando a um sistema de vácuo.
Cuidados: não elevar acima da incisão, trocar o frasco a cada 24 h, o pinçamento nos casos de: escapamento de
ar, esvaziar ou trocar o frasco, avaliar retirada do dreno. Na desconexão, trocar todo o sistema (condutor e
frasco). Não pinçar o tubo na deambulação. O frasco deve ter: nome, leito, data, horário, assinatura do
profissional. Realizar curativo na incisão do dreno observando dor, hiperemia, secreções, integridade da sutura.
***Dreno porto vack: dreno de sucção de grandes quantidades ou períodos prolongados. Características:
sistema fechado, tubo em PVC atóxico siliconizado, central coletora para 500 ml, com orifício para saída de ar.
Indicações: usado em qualquer cirurgia, mas devido alto custo, é limitado a cirurgias ortopédicas e de grande
porte. Manuseio: ao se retirar o ar desse reservatório, cria-se o vácuo, fazendo a aspiração ativa de conteúdo de
dentro da ferida, até que a presença do liquido no reservatório iguale as pressões perdendo-se o vácuo. Cuidado
de enfermagem: esvaziar o aspirador quando ficar cheio a cada 8 hrs ou SN, pois perde a pressão, retirar a
tampinha com técnica asséptica, esvaziar conteúdo em recipiente graduado, limpe a abertura bem como a
tampinha, com gaze embebida em álcool, comprima totalmente o aspirador, recoloque a tampinha quando o
aspirador estiver comprimido, fixe o aspirador ao curativo do pct, lavar as mãos.
Dreno de Penrose: dispositivo de látex, constituído de duas laminas finas e flexíveis unidas entre si, que
funciona por capilaridade, permitindo o escoamento de liquido entre suas superfícies. Caracteristicas: mais
macios, mais maleáveis, reduz a chance de lesão, indicados para cirurgias abdominais, cirurgias ortopédicas e
cirurgias urológicas. Cuidados com o dreno: a largura e o comprimento do dreno devem ser proporcionais a o
que será drenada; vias de introdução e técnica de inserção, devem ser observados as técnicas assépticas; deve-se
evitar dobras, torções ou compressões no seu trajeto; a extremidade distal do dreno deve ser fixada a borda
inferior o orifício cutâneo com fio inabsorvível para impedir seu escape para dentro ou para fora do organismo;
o orifício de saída do dreno deve ser coberto com gaze estéril; ter cuidado no manuseio, não tracionando, não
dobrando e mantendo pérvio; anotar volumes e características das drenagens
Dreno de KHER: é um tipo de dreno usado em ferimentos com grande quantidade de exudato, pode ser
utilizado no interior do orifício fistuloso, em duodeno ou proximal a região lesada. Confere relativa fixação
interna, porem devem ser fixados pontos laterais ao dreno, para melhor fixação. Cuidados: a fixação reduz as
chances de uma saída espontânea, quando estirado; não passar mais de um dreno por um mesmo orifício; o
dreno deve ser conectado a um tubo e a secreção coletada em um frasco (conectar o dreno a um equipo de soro,
e este a um frasco coletor); curativo sempre iniciando do local mesmo contaminado, mantido limpo e seco. O
numero de trocas esta diretamente relacionado com a necessidade. Complicações: não funcionamento, saída
brusca, saída espontânea, penetração na cavidade, dificuldade de remoção, infecções exógenas, função
indevida.
Cateter vesical: é a drenagem da urina contida na bexiga,por via natural,pela passagem de cateteres através da
uretra e percutãnea por punção ou ainda cirurgia supra púbica ( cistostomia). Indicações: diagnóstica
(urinocultura, medir volume residual, instilação de contraste, urodinâmica, ex . diagnóstico) e terapêutica
(retenções agudas, obst. por cálculos, obst. por coágulos, po de cir. urológicas, tumores do tu, instilação
medicamentosa, trauma de bacia,bexiga e uretrais, estenoses colo vesical, pré,trans e pós op cir uro, retenção
em po, fístulas po, bh. Tipos de cateter: alívio = nelaton, demora = foley. 3 vias; drenagem, irrigação,
insulflação; 2 vias: drenagem, insulflação.
Assistência ao paciente em diálise: Os rins filtram o sangue, excretando substâncias e retendo as que fazem
parte do metabolismo. Quando alterado, aparece a insuficiência renal (IR) aguda ou crônica. Na crônica, a
filtração precisa ser substituída artificialmente pela diálise.
Diálise: 1 das opções p/ IR terminal. Não substitui a função hormonal e metabólica renal. Dividida em:
Diálise peritoneal: retira excesso de água e substâncias tóxicas. A membrana peritoneal filtra o sangue. A
solução para diálise entra no abdômen pelo cateter, as substâncias tóxicas passarão pelos vasos sanguíneos da
MP para a solução. Depois de algumas horas, a solução é drenada do abdômen e o processo é repetido. Indicado
para IR crônica e que aguardam o transplante do rim.
Hemodiálise: O sangue sai por um tubo ligado à fístula arteriovenosa (A-V) e é bombeado para o dialisador.
No procedimento, utiliza-se heparina, para evitar a coagulação do sangue no dialisador. No dialisador, uma
membrana separa o sangue do líquido (líquido de diálise). A pressão mais baixa permite a filtragem por meio
da membrana que separa ambos os compartimentos. O sangue dialisado (purificado) é devolvido ao organismo.
CONTROLE HÍDRICO: qtd de líquido que entra e sai do corpo. Objetivo: monitorar o equilíbrio hídrico.
Balanço hídrico (BH) Neutro: qtd excretada é igual a introduzida.
BH positivo: qtd introduzida é maior que a eliminada. (pode indicar retenção líquido).
BH negativo: qtd introduzida é menor que a eliminada. (pode indicar desidratação).
Entradas: Medicamentos: VO, EV, IM, SC; Hidratação: SF 0,9%; Alimentação: sopa, etc.; Bebidas: água,
suco, mingau etc.; NBZ: medicação e SF0,9%; Sangue, etc.
Eliminados: diurese, drenos, vômitos, diarréia.
Técnica: ao fim de 24h, somar ganhos e perdas e subtrair um do outro. Exemplo: 1.200 ml - 980 ml = 220 ml.
BH positivo. Anotar o resultado na folha de Controles, comunicando ao enfermeiro qualquer alteração.
Bomba de infusão - aparelho que infunde drogas/nutrientes com controle de fluxo e volume nas vias venosa,
arterial ou esofágica. Podemos dividi-las em: Volumétricas Universais, de Equipos Especiais, de Seringas.
Volumétricas Universais: desloca o líquido no tubo por ação peristáltica. Pode ser: Rotativo: rotor principal
com roletes que pressionam o tubo. Linear: teclas que pressionam o tubo de plástico em sequência, com motor
de passos e circuito eletrônico de precisão, informa fluxo e quantidade de líquido à infundir ou já processado.
Equipos Especiais: êmbolos ou membranas com fluxo unidirecional, pulsátil, controlado por motores de
precisão. Alguns carregam suprimento de energia e líquido, como de insulina ou anestésicos, presas à cintura.
De Seringas: Acionador empurra embolo da seringa continuamente. Equipo de seringa conduz o líquido da
seringa para o corpo, por uma agulha de injeção ou cateter. São de maior precisão e fluxo contínuo.
Como se manuseia a bomba em um paciente: Lavagem das mãos no manuseio de fórmulas enterais; equipos
trocados a cada 24h; frascos de dietas devem ser descartados; irrigar sonda (20ml) ao final da nutrição, antes e
depois de medicamentos e depois de medir o resíduo gástrico. Registrar no balanço hídrico a irrigação.
Cuidados de enfermagem: limpar superfície externa com pano umedecido; não usar cloreto de amônia ou
álcool; desconectar da tomada e limpar; preparar e programar volume; controlar: desgaste da bateria, correta
conexão à sonda gástrica; registrar quantidade e as características da dieta administrada;
Funções do teclado: F+2: volume total a ser infundido; F+7: vazão em gotas/minuto; F+4: tempo de infusão;
C: Altera a vazão com a infusão em andamento; F+8: Pausa sem alarmes; F+5: volumes acumulados; F.: Zera o
volume acumulado auxiliar; F+1: Função Bollus; F+0: Menu de funções especiais.
Alarmes e prováveis causas: Aguardando inicio infusão; fim de STANDBY: concluiu período programado;
Fim de infusão pré-alarme: 4 min. para o término do volume programado; Fim de infusão iniciado; Vazão
menor que mínima: Vazão calculada via volume/tempo menor que 0,1ml/h; Vazão maior que máxima: Vazão
calculada via volume/tempo maior que 999,9ml/h; Volume igual a zero: operar com sensor de gotas
desabilitado e sem programar volume a ser infundido; Porta aberta: porta aberta com infusão em andamento.
Alarmes de Bateria: Bateria fraca conecte a rede. Bateria esgotada.
Alarmes do sensor de gotas: Ausência de gotas: Pinça rolete fechada, frasco de solução rígido e entrada de ar
do equipo fechada, dobra ou destruição do equipo; Sensor obstruído: Gotículas depositadas na parede da
câmara de gotejamento, sujeira nas lentes do sensor de gotas; Gotejamento abaixo mínimo: Câmara de
gotejamento/frasco de solução muito inclinado,filtro de entrada de ar do equipo ou da câmara graduada
fechado; Gotejamento acima máximo: Equipo desgastado, equipo mal posicionado;
Alarmes de sensor de pressão: Oclusão do equipo: Oclusão ou dobra do equipo entre a bomba e o paciente,
oclusão do cateter ou acesso venoso, sensor de pressão danificado;
Alarmes do sensor de ar: Ar na linha: Equipo mal preenchido com a solução, entrada de ar por dano no
equipo, equipo mal posicionado no sensor de ar; Ar na linha maior 1,0ml: Equipo com vinco na região do
sensor de ar, sensor de ar danificado; Sensor de ar defeituoso: Defeito no sensor de ar na linha.
TELA DE MARLEX: tela de propileno, usadas na reconstrução dos defeitos da parede abdominal pós-
infecções intra-abdominais ou da própria parede (fasceíte). Aa exposição da tela é uma complicação tardia mias
comum.
ELETROCARDIOGRAMA (ECG) – exame que registra a variação dos potenciais elétricos gerados pela
atividade elétrica do coração. Analisa doenças cardíacas (arritmias, IAM). Com o paciente em decúbito dorsal,
palmas pra cima, coloca-se gel nas derivações V1 a V6 o resultado sai no papel quadriculado. Paciente deve
estar em repouso de 10 min, calmo.