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DRENOS E SONDAGEM VESICAL – usados no pré, trans e pós operatório, urgência e emergência, ou SN.

Drenos: materiais instalados dentro de uma ferida p\ saída de fluidos e ar das cavidades.
Cateteres: tubos p\ infusão de líquidos (venosos) ou retirada (vesicais). Alguns atuam como drenos. Agem por:
Capilaridade: saída de secreções pela superfície do dreno não pela sua luz.
Gravitação: saída de ar e líquidos de forma natural.
Sucção: instalados na previsão de grande quantidade ou longa permanência.
Classificação quanto ao tipo de material: borracha, polietileno, silicone, teflon.
Estrutura básica – Laminares: plano, em forma de fita (ex.: dreno de penrose). Tubulares:
drenagem por gravitação por polietileno, látex ou silicone.
Calibre: em french fr (correspondente a numeração) e gauge g (cateteres venosos).
Medidas em french: 6Fr = 6 mm,8Fr = 8 mm, 10Fr = 10 mm, 12Fr = 12mm.
Em gauge g: 10G (3,4 mm), 12G (2,8), 14G ( 2,1), 16G (1,7), 18G (1,3), 20G ( 1,1), 22G (0,8), 24G (0,7 mm).
Quanto ao uso: intravenosos, aparelho digestivo, urinários, cerebrais.
***Drenagem fechada de tórax – instalado no 5º espaço intercostal p/ retirar ar, líquido ou secreções para
descompressão torácica em traumas de tórax, pneumotórax, hemotórax, e etc. Sua vedação é em selo d’água.
Selo dágua: ponta do tubo é imersa em fluído até 2 cm. A coluna d’água funciona como válvula unidirecional
na inspiração.
Ação gravitacional: deslocamento de ar ou fluidos de um nível mais alto para um mais baixo por circuito
plástico chegando até o tubo coletor.
Pressão positiva intrapleural: a coleção na cavidade pleural tem pressão maior que o líquido no frasco coletor
proporcionado o deslocamento do conteúdo para o interior do frasco contribuindo também a inspiração forçada.
Pressão negativa no sistema de drenagem: processo oposto ao anterior conectando a um sistema de vácuo.
Cuidados: não elevar acima da incisão, trocar o frasco a cada 24 h, o pinçamento nos casos de: escapamento de
ar, esvaziar ou trocar o frasco, avaliar retirada do dreno. Na desconexão, trocar todo o sistema (condutor e
frasco). Não pinçar o tubo na deambulação. O frasco deve ter: nome, leito, data, horário, assinatura do
profissional. Realizar curativo na incisão do dreno observando dor, hiperemia, secreções, integridade da sutura.
***Dreno porto vack: dreno de sucção de grandes quantidades ou períodos prolongados. Características:
sistema fechado, tubo em PVC atóxico siliconizado, central coletora para 500 ml, com orifício para saída de ar.
Indicações: usado em qualquer cirurgia, mas devido alto custo, é limitado a cirurgias ortopédicas e de grande
porte. Manuseio: ao se retirar o ar desse reservatório, cria-se o vácuo, fazendo a aspiração ativa de conteúdo de
dentro da ferida, até que a presença do liquido no reservatório iguale as pressões perdendo-se o vácuo. Cuidado
de enfermagem: esvaziar o aspirador quando ficar cheio a cada 8 hrs ou SN, pois perde a pressão, retirar a
tampinha com técnica asséptica, esvaziar conteúdo em recipiente graduado, limpe a abertura bem como a
tampinha, com gaze embebida em álcool, comprima totalmente o aspirador, recoloque a tampinha quando o
aspirador estiver comprimido, fixe o aspirador ao curativo do pct, lavar as mãos.
Dreno de Penrose: dispositivo de látex, constituído de duas laminas finas e flexíveis unidas entre si, que
funciona por capilaridade, permitindo o escoamento de liquido entre suas superfícies. Caracteristicas: mais
macios, mais maleáveis, reduz a chance de lesão, indicados para cirurgias abdominais, cirurgias ortopédicas e
cirurgias urológicas. Cuidados com o dreno: a largura e o comprimento do dreno devem ser proporcionais a o
que será drenada; vias de introdução e técnica de inserção, devem ser observados as técnicas assépticas; deve-se
evitar dobras, torções ou compressões no seu trajeto; a extremidade distal do dreno deve ser fixada a borda
inferior o orifício cutâneo com fio inabsorvível para impedir seu escape para dentro ou para fora do organismo;
o orifício de saída do dreno deve ser coberto com gaze estéril; ter cuidado no manuseio, não tracionando, não
dobrando e mantendo pérvio; anotar volumes e características das drenagens
Dreno de KHER: é um tipo de dreno usado em ferimentos com grande quantidade de exudato, pode ser
utilizado no interior do orifício fistuloso, em duodeno ou proximal a região lesada. Confere relativa fixação
interna, porem devem ser fixados pontos laterais ao dreno, para melhor fixação. Cuidados: a fixação reduz as
chances de uma saída espontânea, quando estirado; não passar mais de um dreno por um mesmo orifício; o
dreno deve ser conectado a um tubo e a secreção coletada em um frasco (conectar o dreno a um equipo de soro,
e este a um frasco coletor); curativo sempre iniciando do local mesmo contaminado, mantido limpo e seco. O
numero de trocas esta diretamente relacionado com a necessidade. Complicações: não funcionamento, saída
brusca, saída espontânea, penetração na cavidade, dificuldade de remoção, infecções exógenas, função
indevida.
Cateter vesical: é a drenagem da urina contida na bexiga,por via natural,pela passagem de cateteres através da
uretra e percutãnea por punção ou ainda cirurgia supra púbica ( cistostomia). Indicações: diagnóstica
(urinocultura, medir volume residual, instilação de contraste, urodinâmica, ex . diagnóstico) e terapêutica
(retenções agudas, obst. por cálculos, obst. por coágulos, po de cir. urológicas, tumores do tu, instilação
medicamentosa, trauma de bacia,bexiga e uretrais, estenoses colo vesical, pré,trans e pós op cir uro, retenção
em po, fístulas po, bh. Tipos de cateter: alívio = nelaton, demora = foley. 3 vias; drenagem, irrigação,
insulflação; 2 vias: drenagem, insulflação.

Assistência ao paciente em diálise: Os rins filtram o sangue, excretando substâncias e retendo as que fazem
parte do metabolismo. Quando alterado, aparece a insuficiência renal (IR) aguda ou crônica. Na crônica, a
filtração precisa ser substituída artificialmente pela diálise.
Diálise: 1 das opções p/ IR terminal. Não substitui a função hormonal e metabólica renal. Dividida em:
Diálise peritoneal: retira excesso de água e substâncias tóxicas. A membrana peritoneal filtra o sangue. A
solução para diálise entra no abdômen pelo cateter, as substâncias tóxicas passarão pelos vasos sanguíneos da
MP para a solução. Depois de algumas horas, a solução é drenada do abdômen e o processo é repetido. Indicado
para IR crônica e que aguardam o transplante do rim.
Hemodiálise: O sangue sai por um tubo ligado à fístula arteriovenosa (A-V) e é bombeado para o dialisador.
No procedimento, utiliza-se heparina, para evitar a coagulação do sangue no dialisador. No dialisador, uma
membrana separa o sangue do líquido (líquido de diálise). A pressão mais baixa permite a filtragem por meio
da membrana que separa ambos os compartimentos. O sangue dialisado (purificado) é devolvido ao organismo.

Oxigenoterapia: É a administração de ar enriquecido de O2 para prevenir lesões provocadas por hipóxia.


Podem-se empregar vários sistemas, mas sempre umidificados para evitar que as mucosas se ressequem.
Cateter nasal: mpregam-se cateteres de plástico descartáveis que permitam uma maior higiene e maleáveis
para que não lesionem as mucosas nasal e faríngea. Para a sua colocação lubrifica-se o cateter e mede-se a
distância da orelha ao nariz introduzindo com suavidade o referido comprimento na fossa nasal correspondente.
Se o paciente colabora pede-se para que abra a boca observando se a sonda aparece por trás da úvula, sendo a
localização correta será imediatamente acima dela. É preferível que o cateter tenha vários orifícios laterais
situados distalmente para que o jorro de oxigênio não atinja apenas um ponto de mucosa e evitando assim a sua
irritação. Este procedimento pode proporcionar ao paciente uma concentração de oxigênio de 40% no ar
inspirado com um volume de 6l/min.
Fluxo de O2 Vs. Concentração Ofertada: 1 L/min = 25%; 2 L/min = 29%; 3 L/min = 33%; 4 L/min = 37%;
5 L/min = 41%; 6 L/min = 45%.
Óculos de oxigênio: Possui utilidade semelhante.
Máscara de oxigenoterapia: Deve-se adaptar-se corretamente ao nariz e boca do paciente. Existem vários
modelos, alguns utilizando o sistema de Venturi para mistura de ar-oxigênio.
Intubação endotraqueal: É um procedimento que consiste em substituir durante certo tempo as vias
respiratórias superiores do paciente por um tubo de borracha ou plástico provido de um balão que se insufla a
partir do exterior permitindo o ajuste do tubo ao trecho que ocupa. Lâminas de laringoscópio, ambú, cânulas.
Procedimento: informar o paciente; lavar as mãos e colocar luvas descartáveis. Verificar a saída de oxigênio.
Colocar água destilada no reservatório do manômetro-fluxômetro. Ajustar a concentração de oxigênio. Colocar
máscara no cateter. Colocar o paciente em posição confortável. Recolher o material. Lavar as mãos. Registrar
na folha de anotações de enfermagem, aprazar e checar os horários na prescrição médica.
Efeitos secundários da oxigenoterapia: A oxigenioterapia pode reduzir o estímulo respiratório do dióxido de
carbono produzir uma depressão respiratória. A elevada concentração de oxigênio causa espasmos retinianos
podendo provocar cegueira. Quando se administra oxigênio deve-se ter cuidados especiais com a boca; o O2
seca e irrita as mucosas, motivo pelo qual é muito importante aumentar a ingestão de líquidos; não se deve
administrar O2 puro não umedecido.

CONTROLE HÍDRICO: qtd de líquido que entra e sai do corpo. Objetivo: monitorar o equilíbrio hídrico.
Balanço hídrico (BH) Neutro: qtd excretada é igual a introduzida.
BH positivo: qtd introduzida é maior que a eliminada. (pode indicar retenção líquido).
BH negativo: qtd introduzida é menor que a eliminada. (pode indicar desidratação).
Entradas: Medicamentos: VO, EV, IM, SC; Hidratação: SF 0,9%; Alimentação: sopa, etc.; Bebidas: água,
suco, mingau etc.; NBZ: medicação e SF0,9%; Sangue, etc.
Eliminados: diurese, drenos, vômitos, diarréia.
Técnica: ao fim de 24h, somar ganhos e perdas e subtrair um do outro. Exemplo: 1.200 ml - 980 ml = 220 ml.
BH positivo. Anotar o resultado na folha de Controles, comunicando ao enfermeiro qualquer alteração.

Bomba de infusão - aparelho que infunde drogas/nutrientes com controle de fluxo e volume nas vias venosa,
arterial ou esofágica. Podemos dividi-las em: Volumétricas Universais, de Equipos Especiais, de Seringas.
Volumétricas Universais: desloca o líquido no tubo por ação peristáltica. Pode ser: Rotativo: rotor principal
com roletes que pressionam o tubo. Linear: teclas que pressionam o tubo de plástico em sequência, com motor
de passos e circuito eletrônico de precisão, informa fluxo e quantidade de líquido à infundir ou já processado.
Equipos Especiais: êmbolos ou membranas com fluxo unidirecional, pulsátil, controlado por motores de
precisão. Alguns carregam suprimento de energia e líquido, como de insulina ou anestésicos, presas à cintura.
De Seringas: Acionador empurra embolo da seringa continuamente. Equipo de seringa conduz o líquido da
seringa para o corpo, por uma agulha de injeção ou cateter. São de maior precisão e fluxo contínuo.
Como se manuseia a bomba em um paciente: Lavagem das mãos no manuseio de fórmulas enterais; equipos
trocados a cada 24h; frascos de dietas devem ser descartados; irrigar sonda (20ml) ao final da nutrição, antes e
depois de medicamentos e depois de medir o resíduo gástrico. Registrar no balanço hídrico a irrigação.
Cuidados de enfermagem: limpar superfície externa com pano umedecido; não usar cloreto de amônia ou
álcool; desconectar da tomada e limpar; preparar e programar volume; controlar: desgaste da bateria, correta
conexão à sonda gástrica; registrar quantidade e as características da dieta administrada;
Funções do teclado: F+2: volume total a ser infundido; F+7: vazão em gotas/minuto; F+4: tempo de infusão;
C: Altera a vazão com a infusão em andamento; F+8: Pausa sem alarmes; F+5: volumes acumulados; F.: Zera o
volume acumulado auxiliar; F+1: Função Bollus; F+0: Menu de funções especiais.
Alarmes e prováveis causas: Aguardando inicio infusão; fim de STANDBY: concluiu período programado;
Fim de infusão pré-alarme: 4 min. para o término do volume programado; Fim de infusão iniciado; Vazão
menor que mínima: Vazão calculada via volume/tempo menor que 0,1ml/h; Vazão maior que máxima: Vazão
calculada via volume/tempo maior que 999,9ml/h; Volume igual a zero: operar com sensor de gotas
desabilitado e sem programar volume a ser infundido; Porta aberta: porta aberta com infusão em andamento.
Alarmes de Bateria: Bateria fraca conecte a rede. Bateria esgotada.
Alarmes do sensor de gotas: Ausência de gotas: Pinça rolete fechada, frasco de solução rígido e entrada de ar
do equipo fechada, dobra ou destruição do equipo; Sensor obstruído: Gotículas depositadas na parede da
câmara de gotejamento, sujeira nas lentes do sensor de gotas; Gotejamento abaixo mínimo: Câmara de
gotejamento/frasco de solução muito inclinado,filtro de entrada de ar do equipo ou da câmara graduada
fechado; Gotejamento acima máximo: Equipo desgastado, equipo mal posicionado;
Alarmes de sensor de pressão: Oclusão do equipo: Oclusão ou dobra do equipo entre a bomba e o paciente,
oclusão do cateter ou acesso venoso, sensor de pressão danificado;
Alarmes do sensor de ar: Ar na linha: Equipo mal preenchido com a solução, entrada de ar por dano no
equipo, equipo mal posicionado no sensor de ar; Ar na linha maior 1,0ml: Equipo com vinco na região do
sensor de ar, sensor de ar danificado; Sensor de ar defeituoso: Defeito no sensor de ar na linha.

POSIÇÕES PARA EXAMES E AVALIAÇÕES MÉDICAS E DE ENFERMAGEM


Decúbito horizontal, dorsal ou supina: deitado de costas, pernas estendidas, almofada sob a cabeça, bracos
cruzados sobre o tórax ou estendidos ao longo do tronco. Permite relaxamento dos músculos abdominais.
Fowler: semi-sentado com apoio nos joelhos e pés. Facilita a respiração, descanso e conforto.
Décubito ventral ou prona: deitado sobre o abdome com a cabeça laterelizada. Usada em exames de coluna.
Decúbito lateral ou Sims: deitar sobre o lado esquerdo e flexionar a perna direita. Usada para dormir, descanso
e medicamentos via retal (lavagem,clister, supositório).
Ginecológica: decúbito dorsal, pernas flexionadas, pés sobre colchão ou perneiras e joelhos afastados.
Litotômica: decúbito dorsal, coxas afastadas flexionadas sobre o abdome, nádegas um pouco fora da mesa ou
colchão. Usada para parto, operação ou exame de períneo, vagina e bexiga.
Trendelemburg: corpo inclinado em decúbito dorsal ou ventral, cabeça em plano mais baixo e elevação de 30-
45º dos pés. Facilita excreção de secreções brônquicas e circulação venosa (varizes, choque).
Ortostática, ereta ou em pé: usada em exames de anormalidade ortopédica e neurológica.

Ostomias Intestinais e Urostomias - Assistência de enfermagem a pacientes com colostomia: a palavra


ostomia deriva do grego “stomoum” que significa criação de uma boca ou abertura.
Ostomias Intestinais - Indicações: obstrução intestinal; câncer de intestino; traumatismos; doenças
inflamatórias, etc.
Classificação das colostomias: temporárias e permanentes; colostomia ascendente (o estoma está localizado no
cólon ascendente, as fezes são líquidas); colostomia transversa (o estoma está localizado no cólon transverso, as
fezes são semi-líquidas); colostomia descendente (o estoma está localizado no cólon descendente, as fezes são
formadas) e colostomia sigmóidea (o estoma está a nível de sigmóide, as fezes são firmes e sólidas).
Cuidados pré-operatórios: equipe multidisciplinar; avaliar ansiedade da família e do paciente relacionada ao
diagnóstico e à cirurgia; orientar funcionamento, tipos de bolsas; demarcação do estoma; atenção especial aos
idosos. Cuidados pós-operatórios: observar aspecto do estoma (calibre, coloração, efluente); adaptar um
equipamento; detectar complicações imediatas (edema, necrose, sangramento, infecção, retração, dermatite,
estenose, prolapso). Cuidados com a pele ao redor do estoma: estoma normal é vermelho ou rosa vivo brilhante
e úmido; a pele ao seu redor deve estar lisa, sem vermelhidão, coceiras, feridas ou dor; a higiene da pele deve
ser feita com água e sabão ou sabonete, de preferência neutro, limpar com movimentos suaves e secar bem; não
usar substâncias que contenham álcool, tais como perfume, desodorante, etc, orientar para não usar produtos
químicos que possam causar irritação da pele (benjoim, éter, benzina) ou prejudicar a adesão do equipamento
(pasta d’água, óxido de zinco, etc.); utilizar protetores cutâneos, feitos de resina sintética (pectina, gelatina,
carboximetilcelulose), apresentados nas formas de placa, pasta e pó; se houver pêlos ao redor do estoma, cortá-
los com tesoura. (raspar pode ferir a pele e o estoma); se possível, deixar a pele ao redor do estoma tomar 5
minuto do sol da manhã nos dias de troca da bolsa; fazer a mensuração constante do estoma (redução de 20%
do diâmetro do mesmo nos primeiros 2 meses).
Orientações importantes: a localização da ostomia determina a consistência das fezes: lembre-se de cobrir o
ostoma com gase ou tecido limpo; avaliar a condição da bolsa, a presença de barreira cutânea para proteção da
pele do extravasamento dos conteúdos, observando a aparência do estoma e da incisão cirúrgica subjacentes;
observar a quantidade de drenagem do estoma. As bolsas devem ser esvaziadas antes de encherem até a metade;
avaliar a pele em torno do estoma, observando cicatrizes, dobras ou protuberância da pele; determinar o
conhecimento do cliente e a compreensão quanto à ostomia; observar a condição da pele e do estoma,
encorajando o cliente a fazer estas observações diariamente; preparar a bolsa e colocá-la alisando, prender com
cinto ou esparadrapo; prender as bordas inferiores da bolsa para adaptar a pinça ou equipamento de fechamento.
Fixar a pinça.
Aplicação de bolsa de colostomia/ileostomia: independente do tipo de bolsa utilizada, a mesma deverá estar
ajustada perfeitamente ao estoma e bem aderida à pele para evitar vazamento ou odores, prevenindo possíveis
complicações. As bolsas mais indicadas são as que possuem placa de resina que protege a pele. Finalidade de
Técnica: controlar o débito da drenagem fistulosa, drenos ou colostomias; proteger a pele contra ação dos sucos
digestivos. Procedimentos: lavar as mãos; explicar o procedimento e a finalidade ao paciente, assegurando a
tranqüilidade do mesmo; reunir o material: soro fisiológico a 0,9%, luva estéril, luva de procedimento, gazes
estéreis, barreiras cutâneas (pomadas, talcos), bolsa de colostomia, pinça ou equipamento para fechar a bolsa,
esparadrapo hipoalergênico ou cinto; assegurar a privacidade do paciente; colocar o paciente em posição
confortável, expondo apenas a região a ser limpa; calçar luvas de procedimento; se a bolsa estiver cheia,
remover a pinça e esvaziar conteúdos, utilizando uma comadre; remover o equipamento antigo como uma peça
única; se necessário, lavar a pele suavemente com um limpador cutâneo ou com sabão neutro, removendo
secreções da pele, e enxaguar o sabão completamente e secar suavemente para evitar trauma no estoma; calçar a
luva estéril; limpar a região fistulosa, do dreno ou a colostomia com soro fisiológico a 0,9%, obedecendo a
técnica de curativo da ferida séptica, ou seja, de fora para dentro; proteger o orifício da fístula, dreno ou
ostomia com gaze, para impedir a drenagem de secreções, evitando a contaminação do ambiente e da roupa de
cama; secar a área ao redor com gaze; retirar o adesivo da bolsa, verificando se o diâmetro da mesma é
compatível à área a ser aplicada. Caso seja necessário, ampliar a abertura com tesoura; fixar a bolsa, no sentido
do centro para as extremidades, colocando-a em posição que facilite o esvaziamento; descartar o equipamento
velho no lixo, se não for reutilizável; remover as luvas e lavar as mãos; recompor a unidade e recolher o
material; ajudar o paciente a ficar em posição confortável; anotar no prontuário o procedimento realizado,
registrando características e quantidade do débito e aspecto da colostomia. Observar Sinais de: necrose,
dermatite periestomal, edema, infecção, hemorragia, retração, prolapso e distensão abdominal, bem como
parada de eliminação de flatos e conteúdo intestinal.
Aplicação de bolsa coletora de 2 peças: placa e bolsa de ostomia - Finalidade da Técnica: Evitar a
maceração e escoriação da região cutânea ao redor da fístula, drenos e/ou ostomias; manter a pele seca;
controlar débito da drenagem fistulosa, ostomias ou drenos. Procedimento: lavar as mãos; explicar o
procedimento e a finalidade ao paciente, assegurando a tranqüilidade do mesmo; reunir o material: soro
fisiológico a 0,9%, luva estéril, luva de procedimento, gazes estéreis, conjunto de bolsa e placa com diâmetro
correspondente à ostomia; assegurar a privacidade do paciente; colocar o paciente em posição confortável,
expondo apenas a região a ser limpa; calçar luvas de procedimento; se a bolsa estiver cheia, remover a pinça e
esvaziar conteúdos, utilizando uma comadre; remover o equipamento antigo como uma peça única; se
necessário, lavar a pele suavemente com um limpador cutâneo ou com sabão neutro, removendo secreções da
pele, e enxaguar o sabão completamente e secar suavemente para evitar trauma no estoma; calçar a luva estéril;
limpar a região fistulosa, do dreno ou a colostomia com soro fisiológico a 0,9%, obedecendo a técnica de
curativo da ferida séptica, ou seja, de fora para dentro; proteger o orifício da fístula, dreno ou ostomia com
gaze, para impedir a drenagem de secreções, evitando a contaminação do ambiente e da roupa de cama; secar a
área ao redor com gaze; esperar a pele secar totalmente, a fim de garantir a aderência da bolsa; retirar o adesivo
da bolsa e colocá-la da seguinte maneira: marcar o círculo com o guia de corte, de acordo com o diâmetro da
fístula, dreno ou ostomia, recortar o orifício marcado, retirar o papel protetor siliconado que cobre a face
posterior da placa, aplicar a placa com o aro sobre a região, certificando-se da sua aderência, adaptar a bolsa
plástica à parte inferior do aro da placa, certificando-se de que as paredes internas da bolsa plástica não estão
colabadas, exercer uma leve pressão à roda, a partir da parte inferior da bolsa plástica, até que esteja seguro,
solicitando ao paciente que enrijeça a região, puxar suavemente a bolsa para baixo, para confirmar se a mesma
se encontra devidamente encaixada à roda do aro; retirar as luvas; lavar as mãos; recompor a unidade e recolher
o material; ajudar o paciente a ficar em posição confortável; anotar no prontuário o procedimento realizado,
registrando volume e características da eliminação. Observações: para trocar a bolsa não há necessidade de
retirar a placa aderente à pele; basta puxar apenas o aro da bolsa plástica; a durabilidade da bolsa plástica é de
aproximadamente 15 dias; esvaziar periodicamente a bolsa (uma vez por plantão, de preferência), soltando
apenas o clampe que fecha a bolsa na parte inferior da mesma; lavar a bolsa com água a cada vez que desprezar
o conteúdo no vaso sanitário; guardar o clampe, quando efetuar a troca da bolsa.
Irrigação da Colostomia - a irrigação é um método para recuperar o controle das eliminações intestinais. Na
prática irriga-se o intestino, uma vez por dia, cada dois dias ou cada três dias. Entre as irrigações não há
eliminação, assim pode ser levado uma bolsa pequena ou obturador. Muitos colostomizados consideram
conveniente o método de irrigação. O médico poderá informar sobre o método e indicá-lo caso seja adequado.
A irrigação da colostomia é um método mecânico para o controle das eliminações intestinais. É um método
acessível pela sua simplicidade e baixo custo, além de não implicar em procedimentos agressivos, e não impor
restrições, de qualquer natureza, ao indivíduo. Consiste em um enema realizado a cada 24, 48 ou 72 horas, cujo
fluido, enviado ao intestino grosso através do estoma, estimula a sua peristalse em massa e assim, o
esvaziamento do conteúdo fecal. Esse método, como os demais, tem como finalidades básicas estabelecer um
hábito intestinal regular no colostomizado, reduzir gases e odor, através da diminuição da flora bacteriana
normal e, consequentemente, diminuir a freqüência do uso de bolsas coletoras, evitando o aparecimento das
lesões de pele periestoma e minimizando os custos financeiros.
Enemas: é a instilação de uma solução dentro do reto e do cólon sigmoide; promove a defecação pela
estimulação da peristalse; o volume do líquido instilado fraciona a massa fecal, distende a parede do reto e
inicia o reflexo da defecação; os enemas também são administrados como veículo para medicamentos que
exercem efeito local sobre a mucosa retal; Indicações: remoção de fezes impactadas, alivio temporário da
constipação, esvaziamento do intestino antes dos exames diagnósticos, cirurgia ou parto, e o início do
treinamento intestinal. Volumes máximos sugeridos: lactente - 150-250 ml; criança - 250-350 ml; escolar -
300-500 ml; adolescente - 500-750 ml; adulto - 750-1000 ml. Material: irrigador com extensão clampada
contendo solução prescrita: água morna, glicerina, solução salina, SF + glicerina, fleet enema, minilax, sonda
retal (mulher: 22 ou 24 e homem: 24 ou 26); ou frasco descartável com sonda retal, gazes; vaselina ou
xylocaína; cuba rim; papel higiênico; luva de procedimento; suporte de soro; comadre; biombo s/n;
impermeável; lençol móvel; saco para lixo. Procedimento: abrir o pacote do irrigador, conectar a sonda retal
na sua borracha; colocar a solução (SF + glicerina) dentro do irrigador; retirar o ar da borracha; colocar a
xylocaína numa gaze; colocar a cuba rim, gaze e irrigador completo numa bandeja e levar para o quarto;
proteger a cama com impermeável e lençol móvel; dependurar o irrigador no suporte de soro à altura de 60cm
do tórax do paciente colocar a comadre sobre os pés da cama; colocar a paciente em posição de Sims; tirar ar da
sonda sobre a cuba rim; clampar a extensão do irrigador; lubrificar a sonda reta 5 cm; calçar luvas; entreabrir as
nádegas com papel higiênico; introduzir a sonda de 5 a 10 cm, usando uma gaze, pedir ao paciente que inspire
profundamente; firmar a sonda com uma mão e com a outra desclampar a extensão; deixar escoar lentamente o
líquido até restar pequena quantidade no irrigador; se a solução não estiver sendo infundida, fazer movimentos
rotatórios; clampar a extensão, retirar a sonda com papel e desprezar na cuba rim; ou comprimir o frasco até
que toda solução tenha entredo no reto e cólon (se não for no irrigador); orientar o paciente a reter a solução, o
quanto puder; oferecer comadre e papel higiênico à mão.
Urostomias: É uma criação cirúrgica de uma abertura artificial(estoma) dos condutos urinários na parede
abdominal. A urina passará a fluir através desta abertura situada na parede abdominal e será armazenada em
uma bolsa coletora. As Urostomias podem ser: Ureteroenterocutâneas (uma parte do intestino é utilizada para
criar um novo reservatório de urina); Cutâneas (a urina é drenada através de um orifício criado na parede
abdominal e pele). As urostomias cutâneas são as mais comuns e incluem a ureterostomia cutânea (estoma
criado a partir dos ureteres); a vesicostomia (o estoma é feito a partir da bexiga); a nefrostomia (a drenagem de
urina começa a partir do rim). Pode ser temporária ou definitiva: temporária- a urostomia será temporária nos
casos de megauretra e refluxo vesículo-uretral; definitiva - será permanente nos casos de câncer de bexiga,
incontinência ( atrofia da bexiga, atrofia vesical, carcinoma uretral e cistite intersticial).
Cuidados com a urostomia: A higiene deve ser feita com água limpa, de preferência filtrada ou soro
fisiológico, utilizando pedaços de algodão ou pano limpo (sem esfregar) para remover os resíduos de urina e de
fezes na pele e na borda do estoma. Secar bem para aderência do coletor. Deve-se remover os pêlos da pele
periestoma pois além de dificultar a aderência do sistema coletor, aumenta o potencial para foliculite
(inflamação do folículo piloso). Recomenda-se cortar com tesoura e evitar o uso de lâminas. Deve-se observar
as características do ostoma: cor, forma, tamanho, protusão (altura), umidade, integridade da mucosa; Deve-se
cuidar com a remoção e a troca do dispositivo, bem como a higiene e o esvaziamento do mesmo; Para remover
o adesivo, deve-se fazer movimentos delicados, se tiver dificuldade molhe o adesivo com água, será mais fácil
para retirada do adesivo; Não usar álcool, éter ou benzina para limpar a pele ou o estoma; A troca do
dispositivo deve ser feita assim que haja infiltração ou vazamento do conteúdo ou quando atingir 1/3 até ½ da
capacidade; A abertura da bolsa deve ultrapassar no máximo 3mm de seu tamanho; Deve-se cuidar para não
formar pregas no adesivo durante a colocação da bolsa; Todo o cuidado é válido para evitar possíveis
dermatites, feridas ao redor do o estoma.

TELA DE MARLEX: tela de propileno, usadas na reconstrução dos defeitos da parede abdominal pós-
infecções intra-abdominais ou da própria parede (fasceíte). Aa exposição da tela é uma complicação tardia mias
comum.

ELETROCARDIOGRAMA (ECG) – exame que registra a variação dos potenciais elétricos gerados pela
atividade elétrica do coração. Analisa doenças cardíacas (arritmias, IAM). Com o paciente em decúbito dorsal,
palmas pra cima, coloca-se gel nas derivações V1 a V6 o resultado sai no papel quadriculado. Paciente deve
estar em repouso de 10 min, calmo.

ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS – NECESSIDADES DE CONFORTO


***Limpeza diária/concorrente: feita diariamente para manutenção da limpeza.
Limpeza geral/terminal: feita após a saída do paciente.
Leito fechado: pronto para receber paciente, feito após 2h da limpeza terminal.
Leito aberto: ocupado por paciente que pode se mover.
Leito operado: aguarda paciente que está em cirurgia, exame ou anestesia.
***Mobilização do paciente: previne a atrofia e consolidação anormal de articulação (anquiloses).
Exercícios passivos: realizados pela enfermeira ou terapeuta afim de manter movimentos articulares.
Exercícios ativos: realizados pelo paciente sob orientação profissional para manter a força muscular.
Exercícios assistidos: paciente é auxiliado a desenvolver os movimentos.
***Mudança de decúbito: a cada 2h para prevenção de úlcera por pressão. Usar travesseiros, cobertores para
proteger proeminências ósseas (cotovelos, calcanhar, joelhos, região sacra).
Úlcera por pressão: lesões de pele por isquemia tecidual prolongada, principalmente em proeminências ósseas.
***Restrição mecânica: feita em intensa agitação que comprometa a segurança do paciente e equipe; pós-
operatório; traumas, doentes mentais. Usar lençóis, camas com grades, atadura de crepe. Normas: explicar
causa, retirar quando se acalmar, observar se há má circulação, anotar as causas, não apertar. Se restringir
membros, abdômen também.
Massagem de conforto: estimula a circulação sanguínea, relaxa musculatura, favorece bem-estar. De
preferência após banho, com óleo ou hidratante.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) E DESMAME – Ventila artificialmente paciente incapazes de respirar
(IRA, edema pulmonar, cirurgias grandes, atalectasias) para diminuir trabalho respiratório, reverter hipoxemia e
corrigir acidose. Cuidados de enfermagem: regular o ventilador antes de conecta-lo ao paciente, de acordo com
a situação. Verificar repouso da musculatura respiratória.
Desmame: retirada do paciente do ventilador mecânico devido sua melhora, supressão da sedação, bom nível de
consciência, estabilidade hemodinâmica.
3 etapas: desmame do ventilador, da intubação traqueal e da suplementação de O². Variar respiração normal
com VM.
Extubação: 30min-2h de respiração e gasometria normais.
Tem 3 saídas: na cânula, no O² umidificado e saída livre de ar.
Cuidados de enfermagem: estimular tosse e expectoração, realizar aspiração sn, instalar O², SSVV.
Termos técnicos: Respiração – transporte de O² e eliminação de dióxido de carbono.
Ventilação: transporte de ar pelas vias aéreas até o alvéolos de forma mecânica.
Inspiração: chegada de ar aos pulmões, com aumento da caixa torácica pelo diafragma e músculos intercostais.
Expiração: expulsão do ar que relaxa a musculatura da caixa torácica.
Perfusão: transporte de O² dos capilares às células.
Respirador mecânico: simula papel dos pulmões, auxiliando ou substituindo respiração expontânea.
Ventilação mecânica: máquina que substitui, total ou parcialmente, a respiração.

NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL

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