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VISÃO GERAL

LIBRAS
EDUCAÇÃO ESPECIAL E
INCLUSIVA

CONTEXTUALIZAÇÃO
A reflexão e o debate sobre a Educação Especial e a Inclusão Escolar
tem sido tema de investigação atual.
Sabe-se que, especialmente, a partir da última década do século XX,
as políticas educacionais, no âmbito das políticas de inclusão social,
ao dedicarem atenção aos que necessitam de uma educação
especial, trouxeram para o centro das discussões a questão da
inclusão escolar e também da formação dos professores para atender
aos alunos com esse perfil.
Entende-se que inclusão escolar é o processo pelo qual a sociedade e
a escola procuram criar meios, estratégias e recursos para a
equiparação de oportunidades, oportunizando o desenvolvimento de
habilidades.

PARADIGMA INCLUSIVISTA

A Educação Especial passou por diferentes fases ao longo da história:


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Incl
Exc

Inte
Seg

Para saber mais, assista aqui ao


vídeo "A Política Nacional para  a
Educação Inclusiva: avanços e
desafios".

PARADIGMA INCLUSIVISTA
A partir da segunda metade da década de 1980, tem início o
processo de discussão que entende que é a escola que deve
adaptar-se para incluir o estudante.
Tais discussões pressupõem:

valorização das diferenças individuais, como possibilidade de


crescimento para todas as pessoas;
direito de pertencer e de não ficar de fora;
igual valor para as minorias.

PRINCÍPIOS DA INCLUSÃO

“(...) todas as diferenças humanas são normais e de


que a aprendizagem deve, portanto, se ajustar às
necessidades de cada criança, em vez de cada
criança se adaptar aos supostos princípios quanto
ao ritmo e à natureza do processo educativo”
(BRASIL, 1994, p.18).

LEGITIMIDADE
A legislação brasileira, mediante especialmente a Constituição
Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBEN) 9394/96 e o Decreto n. 6571/08 são marcos
significativos no processo educacional do país;

Preconizam a inclusão e a ampliação do Atendimento


Educacional Especializado (AEE), em rede pública, aos
educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, desde a
Educação Básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio) ao Ensino Superior.

EDUCAÇÃO ESPECIAL
É uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis e
etapas e todas as modalidades da educação básica e superior.
Disponibiliza o Atendimento Educação Especializado (AEE)   e
os recursos próprios desse atendimento.
Orienta estudantes e professores quanto à utilização desses
recursos nas turmas comuns do ensino regular.
Público-Alvo: estudantes com deficiência física, deficiência
mental, alunos com surdez, cegueira, baixa visão,
surdocegueira, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades.

ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO (AEE)
Principais atribuições
Identificação de necessidades e elaboração de plano de
atendimento.
Atendimento ao estudante.
Produção de materiais.
Aquisição de materiais.
Acompanhamento do uso dos recursos em sala de aula.
Verifica a funcionalidade e a aplicabilidade do recurso.
Impacto, efeitos, distorções, pertinência, negligência,  limites e
possibilidades do uso na sala de aula, na escola e em casa.
Orientação às famílias e professores quanto ao recurso utilizado
pelo estudante.

QUAIS SÃO OS CONTEÚDOS DO AEE?


Língua Brasileira de Sinais (Libras);
Instrutor de Libras;
Língua Portuguesa como segunda língua para estudantes surdos;
Sistema Braille;
Informática aplicada à produção Braille;
Recursos tecnológicos e informática aplicada à deficiência visual
(sintetizadores de voz, lupas eletrônicas, magnificadores de tela para baixa
visão);
Produção Braille e adaptação de material impresso em tinta;
Recursos ópticos e não ópticos para baixa visão;
Técnica de uso do sorobã;
Adaptação de livros didáticos e de literatura para pessoas cegas;
Avaliação funcional da visão;
Orientação e mobilidade  para pessoas cegas;
Escrita cursiva, grafia do nome e assinatura em tinta para pessoas cegas;
Tecnologia Assistiva: comunicação alternativa, informática acessível, materiais
pedagógicos adaptados, mobiliário acessível;
Desenho universal;
Comunicação para o estudante surdo-cego, etc.

A INCLUSÃO ESCOLAR E OS
ESTUDANTES SURDOS

Com a perspectiva de Inclusão Escolar aos Estudantes


Público-Alvo da Educação Especial (EPAEE), a escola
passou a ter, também no estudante surdo, a
responsabilidade de criar estratégias frente ao desafio de
abraçar a inclusão, favorecendo a aprendizagem e a
convivência desses estudantes sem restrições e
incondicionalmente.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O ESTUDANTE


SURDO E OS OUVINTES?

A diferença entre o estudante surdo e os demais é que o


primeiro estabelece, e utiliza uma diferente linguagem de
comunicação, uma vez que não pode ouvir sons emitidos
por meio da fala.
Assim, no Brasil, utiliza-se para esse estudante a Libras,
cujos sinais emitidos a partir das mãos com expressões
faciais simbolizam as palavras faladas. Na verdade, a
Libras traduz o português falado para que a pessoa surda
possa se comunicar.

E QUAL É O PAPEL DA ESCOLA NESSE


CONTEXTO?

É muito importante que a escola programe ações de


ensino que tenham sentido para os estudantes surdos,
considerando a sua primeira língua, ou seja, a sua língua
materna (a Libras) para a formalização de conceitos
científicos em todas as áreas do conhecimento,
estimulando a comunicação e desafiando o pensamento
desse estudante, explorando as suas capacidades em
todos os sentidos.

NESTA DISCIPLINA...

Você terá a oportunidade de conhecer a história das


pessoas surdas, desde a sua exclusão da sociedade até
a criação de métodos específicos de comunicação,
chegando à perspectiva inclusiva e ao desenvolvimento
da Libras.
Além disso, será desafiado a articular, a partir de um
estudo de caso, a legislação com a escolarização da
pessoa surda, e ainda, praticar a Libras.

ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA
Educação Especial e Inclusiva: fundamentos históricos e pedagógicos
Atendimento Educacional Especializado
a) Estudantes Público-Alvo da Educação Especial
b) Estudantes Surdos e Abordagem Bilíngue
Histórico e conceituação da pessoa surda
a) Conhecimento sobre a legislação que assegura a educação da pessoa surda
b) Introdução à estrutura linguística da Libras
c) Oralismo/Bilingüismo/Comunicação Total
Tecnologia Assistiva
Prática de Libras
Alfabeto manual ou dactilológico, sinal, números, datas, dias da semana,
meses, pessoas,  família, matérias escolares, natureza, adjetivos, localização,
regiões, estados, cidades, profissões, transportes, entre outros.

ATIVIDADES LEITURAS
ONLINE

ATIVIDADES NO FÓRUM DE
AVA MOODLE DISCUSSÃO
COM TUTORIA

o que teremos?

PROVA
WEBCONFERÊNCIAS PRESENCIAL
COM PESSOA SURDA

VIDEOAULAS ATIVIDADE
PRÁTICA

IMPORTANTE!
A disciplina está organizada em agendas semanais, que iniciam às terça-feiras
e se encerram às segundas-feiras. Ou seja, você tem até a segunda-feira de
cada semana para realizar as atividades propostas.
A modalidade de Educação a Distância permite que você tenha maior
flexibilidade de horário e espaço para seus estudos. Entretanto, é necessário
respeitar os prazos semanais, pois o atraso na entrega de atividade resulta em
perda de frequência. Fique atento aos prazos informados semanalmente!
A frequência mínima de 70%, exigida pela Unesp para aprovação, também é
necessária nesta disciplina, assim como a nota miníma.
O seu tutor online acompanhará a turma neste período e será responsável por
solucionar as dúvidas, realizar a mediação pedagógica e avaliar as atividades
realizadas. Entre em contato sempre que necessário!

O QUE ESPERAMOS?

Ao final da disciplina, esperamos que você tenha


elementos iniciais para comunicação mínima e,
consequentemente, consiga desenvolver um trabalho
pedagógico com os estudantes com surdez, pensando em
um ambiente bilíngue, ou seja, em um espaço que utilize a
Libras e a Língua Portuguesa.
Objetivamos, ainda, que você saiba como buscar auxílio do
Atendimento Educacional Especializado, caso surjam
dúvidas no dia a dia

BONS ESTUDOS!

Professora Elisa Tomoe Moriya Schlünzen


Professor Klaus Schlünzen Junior
Professora Danielle Aparecida do Nascimento dos Santos
Professora Paula Mesquita Melques

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