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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Campus Avaré

TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA

Avaré

Setembro/2011

2ª versão

1
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Eliezer Pacheco
REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
SÃO PAULO
Arnaldo Augusto Ciquielo Borges
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Lourdes de Fátima Bezerra Carril
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
Yoshikazu Suzumura Filho
PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Gersoney Tonini Pinto
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
João Sinohara da Silva Sousa
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Garabed Kenchian
DIRETOR GERAL DO CAMPUS
Benedito Germano de Freitas Costa

2
INDICE

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO: ......................................................................5


1.1 MISSÃO ........................................................................................................................... 6
1.2.1 A Escola de Aprendizes E Artífices de São Paulo ...................................................... 9
1.2.2 O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO............................................................. 10
1.2.3 A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo ......................... 10
1.2.4 A Escola Técnica Federal de São Paulo .................................................................... 12
1.2.5 O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo ....................................... 14
1.3 HISTÓRICO DO IFSP - CAMPUS AVARÉ ........................................................ 16
2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ...................................................... 22
3 OBJETIVO .............................................................................................................. 30
3.1 Objetivo Geral ................................................................................................................ 30
3.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 31
4 REQUISITO DE ACESSO ...................................................................................... 32
5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO............................................................... 33
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................ 36
6.1 Estrutura curricular:........................................................................................................ 38
6.2 Dispositivos legais que foram considerados na organização curricular ......................... 39
6. 3 PLANOS DE DISCIPLINA ........................................................................................ 42
6.3 Componentes Curriculares ............................................................................................. 42
Módulo I ........................................................................................................................ 42
Informática aplicada .............................................................................................. 43
Química geral e analítica ....................................................................................... 45
Bioquímica de Alimentos...................................................................................... 47
Introdução aos Processos Agroindustriais ............................................................ 49
Horticultura ........................................................................................................... 51
Equipamentos e Instalações .................................................................................. 53
Microbiologia ........................................................................................................ 56
Administração de suprimentos .............................................................................. 58
Agricultura ............................................................................................................ 62
Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita .................................................................... 65
Análise de Alimentos ............................................................................................ 67
Tecnologia de Produtos Vegetais .......................................................................... 70
Tecnologia de Fermentações ................................................................................. 72
Tecnologia de Açúcar, mel e ovos ........................................................................ 74
Associativismo e Cooperativismo ....................................................................................... 79
Projeto Integrador I ............................................................................................................ 81
Tecnologia de Pescado e Derivados ................................................................................... 85
Tecnologia de carnes e derivados........................................................................................ 87
Envasamento e Embalagem ................................................................................. 89
7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................... 100
8 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ........................................ 101

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9 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM (não mexi) ........................ 102
10 ATENDIMENTO DISCENTE ......................................................................... 103
11 MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS ........................................... 104
12 EQUIPE DE TRABALHO ................................................................................... 104
12.1 CORPO DOCENTE .................................................................................................. 104
12.2. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO ................................ 105
13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................ 105
13.1 Infra-Estrutura Física................................................................................................. 105
13.2 Laboratórios de Informática ...................................................................................... 105
13.3 Laboratórios específicos ............................................................................................ 106
6.4 Biblioteca : Acervo por área do conhecimento ............................................................ 114

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1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

SIGLA: IFSP

CNPJ: 10882594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da


Educação (SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé - São Paulo/Capital

CEP: 01109-010

TELEFONES: (11) 2763-7563 (Reitoria)

FACSÍMILE: (11) 2763-7650

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: proensino@cefetsp.br

DADOS SIAFI: UG: 153026

GESTÃO: 15220

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL


ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

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Identificação do Campus

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo –


Campus Avaré
SIGLA: IFSP – AVR
CNPJ: 10882594/000022 – 90
NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal
VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da
Educação (SETEC)
ENDEREÇO: Avenida Professor Celso Ferreira da Silva, 1333 – Jardim Europa –
Avaré, CEP: 18707-150
TELEFONES: (14) 3711-1450
PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET:
ENDEREÇO ELETRÔNICO: avr.drg@gmail.com
DADOS SIAFI: UG:
GESTÃO:
NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

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1.1 MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à


formação integradora e à produção do conhecimento.

1.2 HISTÓRICO INSTITUCIONAL

Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o


desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço
da industrialização pós-1930.
Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a
ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se
processa no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a
inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento
destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional
brasileira, além de uma precária qualificação profissional.
Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos
grandes centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas
para a escola fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas
habilidades necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com
a produção de bens de consumo duráveis. Na medida que a popularização da
escola pública se fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de
escolaridade também se evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de
estrutura econômica que, de um lado, apontava para a rapidez do processo
produtivo e, por outro, não assegurava melhorias das condições de vida e nem
mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante, numa perspectiva
formativa.
A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa
maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível
fundamental num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como
definidor do caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de
ensino, a oferta de vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da
classe média que almejava um mecanismo de acesso à universidade. Nesse
sentido, as vagas não contemplavam toda a demanda social e o que de fato ocorria
era uma exclusão das camadas populares. Em termos educacionais, o período

7
caracterizou-se pela privatização do ensino, institucionalização do ensino “pseudo-
profissionalizante” e demasiado tecnicismo pedagógico.
Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente
não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que
eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por
uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de
tecnologia avançada e, conseqüentemente, por um contingente de força de trabalho
que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados,
apenas, aos setores instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no
centro-sul.
A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em
cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao
mesmo tempo que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau.
Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição
intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais
favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas
escolas, na década de 1980, explicitava essa política.
O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o
acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via
perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de
trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado.
Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990,
quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a
flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse
movimento: a migração intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização
da estrutura educacional no país.
As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a
industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma
tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário.
Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as
transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve
participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no
mercado de trabalho, quanto na universidade.

8
Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento
do ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse
aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado
com a LDB 4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico
equivalente ao ensino médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa
situação se rompe com o Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se
assume novamente o ensino médio técnico integrado.
Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias
caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas
Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado,
bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o
ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que,
injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -IFSP foi
instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a
sua criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da
Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a
Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica
Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo.

1.2.1 A ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DE SÃO PAULO

A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23


de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices,
então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o
ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o
marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e
determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas
seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.
Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola
ocorreu no dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente num barracão

1
A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986).

9
improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as
instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234,
lá permanecendo até o final de 19752. primeiros cursos oferecidos foram de
tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes
decorativas (FONSECA, 1986).
O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à
competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a
adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na
grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi
das poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de
tornearia, eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate
comuns nas demais.
Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº 24.558, de 03 de
julho de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial,
transformando a inspetoria em superintendência.

1.2.2 O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO3

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e


funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que
regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área
educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi
estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico,
secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei nº 378, 1937).
A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de
1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo
federal (10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº
4.073, de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou
novas mudanças para o ensino profissional.

2
A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de
seus ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na
cidade de São Paulo.
3
Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em
Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial, conforme
verificamos no Anexo II.

10
1.2.3 A ESCOLA INDUSTRIAL DE SÃO PAULO E A ESCOLA TÉCNICA DE SÃO
PAULO

Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a


Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar
profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma
que o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando
a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004).
Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial
(1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de
caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma
Capanema, o Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo território
nacional”. Até então, “a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas
federais”, enquanto as demais, “estaduais, municipais ou particulares regiam-se
pelas próprias normas ou, conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de
caráter regional” (FONSECA, 1986).
No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a
classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem,
estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino
profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras
determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na
Lei Orgânica.
A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de
fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial,
esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e,
também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de
1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam
à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até
31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei
Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de
fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de
estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais
(FONSECA, 1986).

11
Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação
da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos
pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que
compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a
funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de
São Paulo estaria condicionada a construção de novas e próprias instalações,
mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se
concretizassem tais condições.
Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados
técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de
1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção
de Máquinas e Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946,
autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas.
Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em
material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São
Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de
São Paulo foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos
processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a
primeira teria funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido
pelos pesquisadores da história do IFSP (PINTO, 2008).
Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo
do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961),
foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de
16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade
autárquica4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior
abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa
e pedagógica da escola.
Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi
definida pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João
Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência
de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da

4
Segundo Meirelles (1994, p. 62 – 63), apud Barros Neto (2004), “Entidades autárquicas são pessoas
jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização
de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.”

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entidade eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos
Escolares, embora sem direito a voto.
Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de
espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de
Aprendizes Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e
Escola Técnica de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no
início das atividades, e na Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente.

1.2.4 A ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO

A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do


governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo
Branco (15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a
expressão federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação
direta à União.
Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº. 4.759, de 20 de
agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível
superior do sistema federal.
No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco
Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a
criação de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista.
Embora não autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica
Federal de São Paulo – ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos
por conta do acordo.
Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da
ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº.
5.692/71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e
técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500 horas/aula.
Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a
mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente,
625. Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e
25 mil m² projetados para outras construções.
À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram
no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram
implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e

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Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram
aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos.
No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar,
professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da
escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do
processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que
concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação
para a definição daquele que seria nomeado.
Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início
da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em
1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de
São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho,
com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as
primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada
ao ensino médio.

1.2.5 O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO

No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o


financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de
equipamentos, e capacitação de servidores, no caso das instituições federais,
passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação
Profissional - PROEP (MATIAS, 2004).
Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo
Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999
a 01 de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET-
SP.
Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no
oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde,
no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos
na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias.
Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um
século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente,
desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década,

14
alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas
oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua
função social.
A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e
possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da
sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando
à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos
mecanismos de atuação.

1.2.6 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO


PAULO

O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente


de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis
crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A
sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a
sua vinculação ao desenvolvimento econômico.
Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar
crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e,
principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado,
demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa
também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias
de comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo.
Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais
qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no
que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de
formação para o trabalho.
Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação
profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio,
especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos
superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante
papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas,
mestres e doutores, além da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA
e PROEJA FIC.

15
A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos,
culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos
privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de
licenciaturas, engenharias e tecnologias.
Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação
inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa
tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e
cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de
cada campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das
atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade
em todas as suas representações.
A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como
um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos
conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades
produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da
nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções
no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o
saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual,
em que novos valores reestruturam o ser humano.
Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação
meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias,
nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo.
Atualmente, o IFSP conta com 17 campi e 3 campi avançados, sendo que o
primeiro campus é o de São Paulo, cujo histórico já foi relatado neste panorama.

16
1.3. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE AVARÉ

A História do surgimento do município de Avaré começa com o Povoado que


nasceu com a capela em louvor a Nossa Senhora das Dores, sendo logo conhecida
como "Capela do Major", em virtude de o Major Vitoriano de Souza Rocha, que
residia próximo ao templo, encarregar-se de convidar os moradores da redondeza
para as missas aos domingos.
O clima festivo, animado pelo violeiro Biriba, atraiu os povoadores e, em
1865, o recenseamento policial, realizado pelo Delegado de Polícia de Botucatu,
acusou 18 casebres e 83 habitantes.
Em 1866, foi criado o Distrito policial de Nossa Senhora das Dores do Rio
Novo, sendo nomeado o Major Vitoriano para subdelegado e, em 1870, foi
transformado em Distrito de Paz. O Bispo de São Paulo criou, em 1870, a Paróquia
de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo.
Em 1891, o Presidente da Câmara Municipal de Rio Novo levou ao chefe do
Governo do Estado uma petição da municipalidade, requerendo a mudança de nome
para Avaré, o mesmo que os indígenas davam ao rio em cujo vale se achava a
localidade.
Avaré na língua indígena significa "missionário", nome de um monte avistado
ao longe onde, segundo a lenda, fora encontrado um monge quando os posseiros ali
penetraram.

Dados do município (IBGE/2010)


1. População (mil habitantes):
Total: 82.934
Urbana: 79.391
Rural: 3.543
Homens: 41.136
área urbana: 39.169
área rural : 1.967
Mulheres: 41.798
área urbana: 40.222
área rural: 1.576
2. Área da unidade territorial (Km²): 1.213,057

17
3. Densidade demográfica (hab/Km²): 68,37
4. Bioma: Cerrado
5. Ensino (2009):
Matrículas:
- Ensino fundamental: 11.966
escola pública estadual: 4781
escola pública federal: 0
escola pública municipal: 5451
escola privada: 1734
- Ensino médio: 3.147
escola pública estadual:2581
escola pública federal: 0
escola pública municipal: 0
escola privada: 566
Estabelecimentos:
- Ensino fundamental: 40
escola pública estadual: 11
escola pública federal :0
escola pública municipal: 21
escola privada: 8
- Ensino médio: 12
escola pública estadual: 7
escola pública federal: 0
escola pública municipal: 0
escola privada: 5
Docentes:
- Ensino fundamental: 603
- Ensino médio: 238
6. Saúde
Estabelecimentos Totais: 39
público federal: 0
público estadual: 4
municipal: 15
privado total: 20

18
7. PIB (preços correntes)
PIB: 851.246 mil reais
Valor adicionado bruto da agropecuária: 44.370 mil reais
Valor adicionado bruto da indústria: 124.248 mil reais
Valor adicionado bruto dos serviços: 605.878 mil reais

Demais dados:

Municípios limítrofes:
• Norte: Borebi, Lençóis Paulista, Iaras e Pratânia
• Sul: Itaí e Paranapanema
• Leste: Botucatu e Itatinga
• Oeste: Cerqueira César e Arandu

Hidrografia
• Rio Paranapanema
• Rio Pardo
• Rio Novo
• Barragem de Jurumirim
• Represa de Jurumirim
• Usina Hidrelétrica do Rio Novo
Transporte
• Empresa Ônibus Manoel Rodrigues
• Empresa Ônibus Osastur
Rodovias
• SP-245 - Rodovia Salim Antonio Curiati
• SP-251 - Rodovia Chico Landi
• SP-255 - Rodovia João Mellão
• SP-280 - Rodovia Castelo Branco

Turismo
O turismo é um ponto forte do município, que hoje é considerado estância
turística. Terra da Água, do Verde e do Sol, Avaré é um convite à beleza e à paz de
sua represa. Todo ano acontecem eventos tradicionais como a EMAPA (Exposição

19
Municipal Agropecuária de Avaré) - mostra que reúne criadores e pecuaristas de
várias partes do País e que levou o município a ser conhecido como Capital
Nacional do Cavalo - e a FAMPOP (Feira Avareense de Música Popular Brasileira),
que tem como objetivo despertar a nova geração de músicos, compositores e
intérpretes da música brasileira.
Além disso, o Horto Florestal (Floresta Estadual de Avaré), criado em 1945
pelo governo do estado, é parte do roteiro turístico obrigatório daqueles que visitam
a região.

Economia
A economia local gira em torno da agricultura, pecuária, serviços e do turismo
explorado às margens da Represa de Jurumirim.
Na agricultura, o município foi considerado como a capital nacional do
algodão nos anos 30 e, até a grande geada de 1975, foi grande produtor de café. A
partir do ano de 2006, é visível o desenvolvimento das plantações de cítricos e de
cana-de-açúcar pela instalação de uma usina de açúcar e álcool.
Avaré também é um importante centro pecuário regional, tendo 70% de sua
área utilizada para atividades pastoris. E, devido à presença de várias indústrias que
atuam no setor, o município também se destaca na área da pecuária leiteira.

1.4. HISTÓRICO DO IFSP - CAMPUS AVARÉ

O Campus de Avaré iniciou suas atividades no 1º semestre de 2011, em


legalidade com a portaria ministerial de abertura n°. 1.170, de 21 de setembro de
2010.
Trata-se de uma das cidades que participou da chamada pública n º 01/2007,
de 24 de abril de 2007. Através de estudo da região conjuntamente com a Prefeitura,
ficou definido que o Campus Avaré do Instituto Federal iniciaria suas atividades com
cursos Técnicos em Eventos e Agronegócio, sendo, portanto, elaborado o projeto de
construção do prédio para atender as necessidades específicas de cursos nestas
áreas.
Em fase de expansão, o IFSP – Campus Avaré está instalado numa área
superior a 29.650m², contando com uma infra-estrutura de laboratórios de
informática; laboratórios de eventos nas áreas de recreação, hospitalidade, lazer,

20
alimentos e bebidas; salas de aulas, além dos espaços da administração, secretaria
escolar, biblioteca, orientação pedagógica e área de alimentação. Ainda está
prevista a ampliação da infraestrutura, com auditório, quadra poliesportiva e
laboratórios de química, microbiologia, processamentos de produtos alimentícios e
não alimentícios.
O corpo docente, até junho de 2011, está composto por 8 professores, dentre
eles: 03 doutores e 05 mestres, enquanto que o corpo técnico-administrativo conta
com 6 servidores, responsáveis pelas ações que possibilitam e mantém o
funcionamento do campus.
Até o presente momento, estão sendo ofertadas 80 vagas para os cursos
técnicos em eventos e agronegócio, nos períodos vespertino e noturno
respectivamente. Para o 2º semestre de 2011, serão ofertadas 120 novas vagas,
sendo 80 vagas para o curso técnico em agronegócio e 40 vagas para o curso
técnico em eventos.
Com relação às atividades já realizadas no primeiro semestre de 2011, o
Campus Avaré foi palco de alguns eventos marcantes. Em 07 de abril de 2011, foi
realizada a aula inaugural, contando com a presença do prefeito e demais
autoridades municipais, além de representações da reitoria do IFSP. No mês de
maio de 2011, o corpo docente do Campus organizou a primeira semana de
atividades acadêmicas e técnicas, denominada SEATEC, em que ocorreram
palestras, exposições, minicursos e demonstrações e que pôde contar com a
presença e colaboração de diversas entidades do município e região, sendo um
início da abertura da instituição para a comunidade local.
Segundo o Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFSP, além
dos cursos já existentes, está prevista a oferta dos cursos de agricultura,
agroindústria, agropecuária e gestão com atendimento às áreas agrícola, de serviços
e indústria. Seguindo a previsão do PDI, o presente projeto apresenta como
proposta a abertura do curso técnico em agroindústria para o primeiro semestre de
2012.

21
2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

A agroindústria é o conjunto de atividades relacionadas à transformação de


matérias-primas provenientes da produção vegetal e animal, sejam elas alimentares
ou não-alimentares, desde o fornecimento de insumos agrícolas até os atendimentos
ao consumidor final. Os principais segmentos que envolvem a agroindústria no Brasil
e de grande relevância no cenário nacional e internacional são os setores de carnes
e leite, cana-de-açúcar, massas, óleos vegetais e a indústria de sucos. Além da
transformação de produtos de origem vegetal e animal, a agroindústria também se
articula com a indústria de embalagens, de insumos (agroquímicos, rações, insumos
veterinários) e de máquinas e equipamentos para a agricultura.
Atualmente, o setor agroindustrial é considerado um dos principais segmentos
da economia brasileira, com importância tanto no mercado interno como externo. Na
década de 70, chegou a contribuir com 70% das vendas externas brasileiras e
atualmente, essa participação está em torno de 40%.
Segundo os dados do IBGE, em 2010, a agroindústria brasileira, um dos
principais setores produtivos presentes no Brasil, obteve um avanço de 6,0%. O bom
desempenho da agroindústria nesse período foi atribuído aos setores de insumos
agrícolas, florestais, soja, carnes de aves e bovinas, couros e pele, além do aumento
do volume e dos preços exportados de algumas commodities e da recuperação na
fabricação de máquinas e equipamentos agrícolas.
O cenário positivo para a agroindústria e o aumento da renda agrícola
estimularam os investimentos no setor, que se refletiram sobretudo nos avanços
observados em máquinas e equipamentos agrícolas (50,0%), em adubos e
fertilizantes (3,1%) e em defensivos agropecuários (34,1%).
A região ao entorno de Avaré, incluindo o próprio município, vem passando
por mudanças significativas em seu perfil sócio econômico nos últimos anos, devido
à diversificação de produção, com entrada de indústrias canavieiras e de grandes
grupos ligados à citricultura como Citrovita, Fisher e Grupo Nova América, além da
área florestal, com as culturas de eucalipto e pinus já existentes na região e de
grande importância econômica nacional.
As atividades econômicas predominantes no município e região envolvem a
agropecuária, a agroindústria, o turismo e o comércio. Quanto à agroindústria, várias
têm se estabelecido na região, principalmente nas áreas de doces, bolachas e

22
biscoitos, sucos, embutidos e produtos artesanais típicos da região, como por
exemplo, a produção de aguardente.
Com relação ao setor agropecuário, o Levantamento Estatístico do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, apresenta as seguintes
estimativas de produção agropecuária do município de Avaré:

Tabela: Senso agropecuário do município de Avaré. IBGE (2010)


Área dos estabelecimentos
Condição do produtor N° de estabelecimentos
(ha)
Proprietário individual 567 38.669
Condomínio 38 6.264
Sociedade anônima 116 45.652
Instituição pública 3 129
Governo 3 1.493
Proprietário (familiar) 656 77.908
Assentado 1 -
Arrendatário 57 13.629
Ocupante 14 858
TOTAL 1455 184.602
Área dos estabelecimentos
Utilização de terras N° de estabelecimentos
(ha)
Lavouras permanentes 196 10.163
Lavouras temporárias 296 16.128
Lavouras/forrageiras para corte 347 1230
Lavouras/cultivo de flores estufas/viveiros
Pastagens naturais 446 18.997
Pastagens degradada 16 1.141
Pastagens em boas condições 242 20.040
Matas/florestas naturais 363 9.420
Matas/florestas plantadas 70 7.031
Sistemas agroflorestais 7 116

Pecuária (2009):
Bovinos 52583 cabeças
Eqüinos 2430 cabeças
Muares 29 cabeças
Suínos 489 cabeças
Caprinos 309 cabeças
Ovinos 2432 cabeças
Galos/frangas/frangos/pintos 1133757 cabeças
Galinhas 1004453 cabeças
Vacas ordenhadas 3630 cabeças
Ovinos tosquiados 510 cabeças

23
Leite de vaca 3393 Mil litros
Ovos de galinha 24959 Mil dúzias

Lavouras Permanentes:
- Quantidade produzida:
Banana (cacho) 7500 toneladas
Café (em grão) 500 toneladas
Laranja 78336 toneladas
- Área plantada
Banana (cacho) 250 hectares
Café (em grão) 520 hectares
Laranja 2400 hectares

Lavouras Temporárias:
- Quantidade produzida:
Arroz (em casca) 735 toneladas
Cana-de-açúcar 700000 toneladas
Feijão (em grão) 1170 toneladas
Mandioca 90 toneladas
Milho (em grão) 22500 toneladas
Soja (em grão) 6300 toneladas
Trigo (em grão) 900 toneladas
Triticale (em grão) 1800 toneladas
- Área plantada
Arroz (em casca) 140 hectares
Cana-de-açúcar 10000 hectares
Feijão (em grão) 500 hectares
Mandioca 50 hectares
Milho (em grão) 4500 hectares
Soja (em grão) 3500 hectares
Trigo (em grão) 500 hectares
Triticale (em grão) 1500 hectares

24
Produtos da Silvicultura:
- Quantidade produzida
- lenha 1650 m3
- madeira em tora 151746 m3
- madeira em tora para papel e celulose 150946 m3
- madeira em tora para outras finalidades 800 m3
- resina 412 tonelada

Estes dados servem de base para caracterizar o município como potencial


fornecedor de matérias-primas para atividade agroindustrial.
Além dos dados apresentados pelo IBGE, é relevante também citar os dados
agropecuários apresentados pela Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo
(CATI/IEA), através do Projeto LUPA - Levantamento Censitário das Unidades de
Produção Agropecuária do Estado de São Paulo. Essas informações mostram que
não só o município, mas toda a região ao seu entorno apresenta característica
fortemente agropecuária, com uma diversidade de produção de grande importância
econômica.
As tabelas a seguir apresentam os dados agrícolas, de exploração animal e
infraestrutura, respectivamente, sendo que esta última apresenta informações a
respeito de estabelecimentos que trabalham com algum tipo de processamento e/ou
industrialização de produtos. Vale ressaltar que os dados apresentados abrangem
toda a região de Avaré, composta também pelos municípios adjacentes, que
apresentam oportunidades de trabalho para os futuros profissionais.

25
.

26
27
Analisando os dados do IBGE e da Secretaria da Agricultura, é possível
verificar que, tanto o município quanto a região de Avaré, são pólos econômicos
voltados para o setor agrícola/pecuário, contudo as unidades com atividades de
processamento de produtos agrícolas ainda são pouco exploradas. Vale ressaltar
que cerca de 70% dos lucros gerados com o agronegócio, de maneira geral,
referem-se à fase “pós-porteira”, especialmente no processamento e
comercialização dos produtos (Instituto de Economia Agrícola).
As informações apresentadas foram analisadas e levadas em consideração
no momento da elaboração do presente projeto de curso, com o objetivo de
contemplar todos os segmentos agroindustriais que a região comporta, e assim,
formar profissionais qualificados para atuarem de forma generalista no setor
agroindustrial, não só na área de alimentos mas também na área de produtos não
alimentares, como a indústria madeireira e canavieira, fortemente presentes na
região.
O IFSP Campus Avaré ocupa uma posição geográfica estratégica na região,
conforme mostra os municípios limítrofes. Esses municípios não dispõem de
nenhuma instituição pública que ofereça o curso técnico em agroindústria. Dessa
forma, pressupõe-se que o público alvo seja não apenas a cadeia agropecuária do
município, mas também a dos municípios adjacentes, tais como, Cerqueira César,
Arandu, Pratânia, Borebi, Lençóis Paulista, Iaras, Itaí, Paranapanema e Itatinga que,
conjuntamente, apresentam demanda de mão-de-obra qualificada para o setor
agroindustrial.
Cabe enfatizar que a oferta do curso Técnico em Agroindústria para a região
de Avaré tem o objetivo de fortalecer, de forma sistêmica, todos os segmentos do
agronegócio regional, haja vista que o setor agroindustrial faz parte do agronegócio
brasileiro, incluindo sua atividade turística intrínseca e os setores de comércio e
serviços locais.
Em vista do exposto, o IFSP - Campus Avaré, propõe a oferta do Curso
Técnico em Agroindústria como forma de capacitar profissionais para atuarem nos
diversos segmentos da agroindústria - sejam eles de pequeno, médio ou de grande
porte - atendendo à demanda evidente de profissionais qualificados na região,
conforme informação constante no site da Prefeitura de Avaré:
“A região de Avaré tem empresas que atuam em ramos diversificados e
existe uma grande demanda para capacitação de mão-de-obra, ... antes de investir,

28
os empresários pesquisam o mercado e um dos principais critérios avaliados é
justamente a qualificação de profissionais...com a formação de profissionais será
possível atrair investimentos em novos negócios com a consequente ampliação da
oferta de empregos, consolidando a economia regional”.
Diante desse quadro, o IFSP Campus Avaré adquire papel fundamental ao
contribuir com a oferta de formação profissional para públicos menos favorecidos
economicamente. O oferecimento de uma maior diversidade de cursos técnicos
profissionalizantes aumenta a possibilidade do ingresso e da conclusão da formação
em nível médio. Isto torna a educação pública, gratuita e de qualidade ainda mais
relevante na cidade de Avaré e região, aumentando a oferta de mão-de-obra
qualificada e, dessa forma, colaborando para o aumento da renda per capita e
consequentemente, para o desenvolvimento sócio-econômico regional.
A oferta de profissionais qualificados para o setor agroindustrial da região far-
se-á possível a partir de currículo do curso técnico em agroindústria proposto no
presente projeto, que engloba e enfatiza as características e peculiaridades da
região, de forma a atender a enorme demanda nela existente, como também
beneficiar uma quantidade significativa de pessoas que necessitam de formação,
qualificação e requalificação profissional.

29
3 OBJETIVO

3.1 Objetivo Geral


Os Cursos Técnicos do IFSP – Campus Avaré pretendem oferecer à
comunidade local e regional oportunidades de formação e qualificação profissional,
de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96 que, em seu
artigo 39, estabelece que os alunos matriculados ou egressos do ensino
fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, tenham acesso à
Educação Profissional. Sendo assim, eles têm como objetivo:
- Formar profissionais que combinem o conhecimento técnico com a visão
mercadológica, atendendo, ao mesmo tempo, aos pressupostos humanísticos e
culturais, norteados no parecer CNE/CEB n° 16/99, que trata das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Médio;
- Propiciar a inserção ou a reinserção de profissionais técnicos qualificados
no mercado de trabalho.
- Colaborar com o desenvolvimento sócio-econômico sustentável da região
de Avaré.
O Curso Técnico em Agroindústria tem como objetivo principal capacitar
profissionais para o planejamento, monitoramento, avaliação e gerenciamento dos
processos agroindustriais de uma forma abrangente, desde a produção e obtenção
de matérias-primas, o processamento e industrialização de produtos agropecuários
até o armazenamento, transporte e comercialização, promovendo o desenvolvimento
técnico e tecnológico da área, a partir da transferência de conhecimento, numa visão
de desenvolvimento sustentável do empreendimento rural, envolvendo
responsabilidade social e ambiental.

3.2 Objetivos Específicos


O Curso Técnico em Agroindústria visa formar profissionais que sejam
capazes de:
 Operacionalizar o processamento de produtos de origem animal e
vegetal.
 Auxiliar e atuar na elaboração, aplicação e avaliação de programas
preventivos, de higienização e sanitização da produção agroindustrial;

30
 Planejar e gerenciar processos de mitigação do impacto ambiental
gerados pela atividade agroindustrial; por meio da aplicação de gestão
ambiental no tratamento e reciclagem de resíduos e efluentes;
 Acompanhar programas de manutenção de equipamentos na
agroindústria;
 Dominar e aplicar técnicas de gestão do empreendimento, por meio da
implementação e gerenciamento dos sistemas de controle de
qualidade.
 Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e
comercialização dos produtos;
 Motivar e fomentar tecnicamente o caráter empreendedor do
profissional.

31
4 REQUISITO DE ACESSO

Respeitando sempre os princípios democráticos de igualdade de


oportunidades a todos os cidadãos, a seleção de candidatos poderá ser realizada
das seguintes formas:
- mediante processo seletivo,
- por meio de transferência, obedecendo ao previsto na organização didática
do IFSP;
- ou outra forma que o IFSP – Campus Avaré venha adotar.
No entanto, alguns requisitos são exigidos do candidato que desejar
matricular-se no curso de Técnico em Agroindústria do IFSP - Campus Avaré:
- Estar regularmente matriculado na segunda ou terceira série do Ensino
Médio ou já o ter concluído;
- Ter sido aprovado em processo seletivo.
As competências e habilidades exigidas serão aquelas previstas para a
primeira série do Ensino Médio, nas três áreas do conhecimento:
• Linguagem, Códigos e suas Tecnologias;
• Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias;
• Ciências Humanas e suas Tecnologias.
O acesso aos demais módulos ocorrerá por classificação, com
aproveitamento do módulo anterior.
A tabela a seguir apresenta a previsão inicial de ofertas de vagas para o
Curso Técnico de Agroindústria do Campus Avaré para o ano de 2012:

Turma 1º semestre 2º semestre


Vespertino 40 vagas ----------
Noturno 40 vagas 40 vagas

O processo seletivo será divulgado por edital a ser publicado, com indicação
dos requisitos, condições, sistemática do processo e número de vagas oferecidas.
Em caso de vagas remanescentes poderá ser realizado novo processo seletivo, a
fim de preencher das vagas ofertadas no período.

32
A matrícula dos ingressantes será efetuada pela secretaria do Campus e os
alunos serão informados sobre a escala, normas e os procedimentos para efetivação
da matrícula por meio de comunicado divulgado com antecedência nos murais da
escola, meios eletrônicos (site da escola) e outros meios disponíveis, conforme edital
do processo seletivo.
Os alunos ingressantes que deixarem de frequentar as atividades escolares
durante os dez primeiros dias letivos consecutivos, sem motivo justificado, serão
considerados desistentes e ocorrerá o cancelamento da matrícula.

33
5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Segundo o Catálogo Nacional do Curso Técnicos do Ministério da Educação,


o Técnico em Agroindústria é o profissional que planeja, monitora, e operacionaliza o
processamento de alimentos na área de laticínios, carnes, beneficiamento de grãos,
cereais, frutos e hortaliças; auxilia e atua na elaboração, aplicação e avaliação de
programas preventivos, de higienização e sanitização da produção agroindustrial;
atua em sistemas para diminuição do impacto ambiental dos processos de produção
agroindustrial; implementa e gerencia sistemas de controle de qualidade e aplica
técnicas mercadológicas competitivas, adequadas à distribuição e comercialização
dos produtos.
O profissional formado no curso Técnico em Agroindústria do IFSP – Campus
Avaré deverá possuir as seguintes COMPETÊNCIAS:
 Compreender a importância do processo agroindustrial na agregação
de valores dos produtos agrícolas;
 Analisar as características econômicas, sociais e ambientais da região,
identificando as atividades peculiares da área a serem implementadas.
 Conhecer as características das matérias-primas de origem vegetal e
animal, objetivando planejar, organizar e monitorar:
- a obtenção e preparo da matéria-prima de origem vegetal e animal;
- o processo de aquisição, preparo, conservação e armazenamento da
matéria-prima e de distribuição dos produtos agroindustriais;
- a colheita e pós colheita dos produtos de origem vegetal;
- os processos de montagem, monitoramento e gestão do
empreendimento agroindustrial.
 Possuir teoria e prática sobre análises químicas, microbiológicas e
sensoriais de alimentos, a fim de:
- identificar famílias de organismos e microorganismos, diferenciando
os benéficos dos maléficos.
- elaborar, aplicar e monitorar programas profiláticos, processos de
higienização e de sanitização alimentar na produção agroindustrial;
 Implantar, avaliar e monitorar procedimentos de controle de qualidade
na produção agroindustrial.

34
 Fomentar bases teóricas e técnicas sólidas acerca de sistemas
associativistas e cooperativistas;
 Identificar e aplicar técnicas de gestão e mercadológicas para a
distribuição e a comercialização de produtos agroindustriais.
 Aplicar tecnologias voltadas ao envasamento e às embalagens
agroindustriais;
 Aplicar técnicas de gestão ambiental, visando o enquadramento à
legislação ambiental vigente;
 Motivar efetivamente e instituir tecnicamente o empreendedorismo
voltado à agroindústria.
 Comunicar-se e demonstrar competências pessoais requeridas para o
desenvolvimento de suas funções relativas ao cumprimento das
obrigações respeitando as normas estabelecidas.

São atribuições e responsabilidades do profissional Técnico em Agroindústria:


 Prestar assistência técnica em agroindústria, cooperativas
agroindustriais, indústrias alimentícias e não-alimentícias.
 Identificar oportunidades de mercado.
 Planejar, executar, monitorar e avaliar as atividades no processo
agroindustrial.
 Organizar programas de controle sanitário, de acordo com a legislação
sanitária vigente.
 Planejar e organizar ações de gestão agroindustrial.
 Realizar análises laboratoriais químicas, bioquímicas e microbiológicas
de produtos agroindustriais.
 Fazer testes de qualidade em produtos agroindustriais.
 Orientar o produtor na adoção de medidas das "Boas Práticas de
Fabricação" na produção agroindustrial: colheita e pós-colheita, abate e
pós–abate, embalagem e transporte do produto.
 Executar e fiscalizar os procedimentos relativos à industrialização,
embalagem, armazenamento e comercialização dos produtos
agroindustriais.
 Aplicar técnicas de “Boas Práticas de Fabricação” nos processos
agroindustriais.

35
 Executar o processamento de produtos alimentares e não alimentícios,
avaliando previamente as características, propriedades, condições,
origem, procedência da matéria-prima, obedecendo a legislação
específica.
 Coordenar programas e procedimentos de segurança e de Análise de
Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), aplicando princípios
de higiene e sanitização industrial, controle ambiental e destinação final
de produtos, resíduos e efluentes.
 Avaliar e monitorar rendimento de máquinas e equipamentos
agroindustriais e adequá-las à realidade local.
 Participar de eventos relativos à área agroindustrial.

O mercado de trabalho em que o profissional Técnico em Agroindústria


poderá exercer atividade consiste em:

 Segmentos agroindustriais, desde indústrias de alimentos e bebidas,


agroindustrias não-alimentares e outras empresas de pequeno, médio
e grande porte do setor agroindustrial,
 Autônomo, prestador de serviços e consultorias em atividades internas
intrínsecas do setor agroindustrial,
 Instituições de pesquisa que atuam na área de produtos
agroindustriais,
 Laboratórios de análise de alimentos e de controle da qualidade;
 Empreendedor do próprio negócio agroindustrial .

36
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O IFSP Campus Avaré tem o propósito de implementar o curso Técnico em


Agroindústria, já organizado segundo as demandas regionais. O organização
curricular foi desenvolvida com base na estrutura do curso já existente no Campus
São Roque, porém tem como diferencial as características específicas do município
e as diferentes demandas de formação profissional.
A organização curricular proposta pelo Campus Avaré pretende formar
profissionais técnicos em agroindústria com fundamentação conceitual e habilidades
técnicas capazes de promover o desenvolvimento científico e tecnológico da região.
Para a elaboração do currículo foram reunidos os docentes profissionais na
área do IFSP – Campus Avaré para analisar as necessidades do próprio mercado de
trabalho. Após uma sequência de reuniões de trabalho, foi possível a construção de
um currículo mais afinado com a demanda regional. Dessa forma, construiu-se uma
metodologia adequada para o desenvolvimento dos processos de ensino
aprendizagem e sistema de avaliação que pretendem garantir a construção das
competências propostas nos Planos de Ensino.
O presente projeto de curso foi organizado de modo a garantir o que
determina a Resolução CNE/CEB04/99, atualizada pela Resolução CNE/CEB nº
01/2005, o Parecer CNE/CEB nº 11/2008, a Resolução CNE/CEB nº 03/2008, assim
como as competências profissionais que foram identificadas pelo IFSP. A
organização curricular está de acordo com o Eixo Tecnológico do Catálogo Nacional
dos Cursos de Nível Técnico “Produção Alimentícia” e estruturada em módulos
articulados. A carga horária do curso está distribuída em 4 semestres/módulos,
sendo que cada semestre é constituído por 100 dias letivos e cada aula tem a
duração de 50 minutos, totalizando 1267 horas aulas acumuladas atendendo à
legislação.
Na estrutura curricular do curso, os componentes disciplinares foram
organizados por módulos, buscando evitar uma excessiva carga horária de
conteúdos básicos condensados no primeiro módulo, tais como química, bioquímica
e microbiologia de alimentos, de forma a evitar a imediata evasão do educando e
tornar o curso mais atrativo. Ou seja, os primeiros módulos têm a função
desenvolver no estudante um conjunto de experiências, objetivando a construção de
competências e habilidades que constituirão a base para os módulos subsequentes.

37
Nos demais módulos buscou-se adotar uma sequência lógica e coerente de
raciocínio e bases necessárias por área de conhecimento, evitando sua
compartimentalização e buscando a sua integração. Portanto, os componentes
curriculares foram organizados de forma a valorizar o pressuposto da
interdisciplinaridade mantendo, entretanto, suas particularidades. Além disso, a
interação dos conteúdos deverá se fundamentar na relação teoria-prática. Conforme
as especificidades, os conteúdos curriculares deverão ser desenvolvidos em aulas
teóricas e/ou aulas práticas e experimentais, em laboratórios ou em campo.
Os módulos são uma forma de organização de conhecimentos e saberes
provenientes de distintos campos disciplinares e que, por meio de atividades
formativas, integram a formação teórica à formação prática, em função das
capacidades profissionais que se propõem desenvolver.
Os módulos, assim constituídos, representam importante instrumento de
flexibilização e abertura do currículo para o itinerário profissional, que, adaptando-se
às distintas realidades regionais, permitem a inovação permanente e mantêm a
unidade e a equivalência dos processos formativos.
.
6.1. Itinerário Formativo

O curso de TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA do IFSP – Campus Avaré está


composto por quatro módulos.
Os módulos I e II não comportam terminalidade, pois são voltados à
construção de um conjunto de competências que subsidiarão o desenvolvimento de
outras mais complexas, previstas para os MÓDULOS III e IV.
O aluno que acompanhar o curso até o terceiro módulo, ou seja, cursar e
completar os Módulos I, II e III, concluirá a Qualificação Técnica de Nível Médio:
AUXILIAR DE AGROINDÚSTRIA.
Ao completar os quatro Módulos, apresentar e entregar o trabalho de
conclusão final de curso ou realizar no mínimo 360 horas de estágio supervisionado,
o aluno receberá o Diploma de TÉCNICO EM AGROINDUSTRIA, desde que tenha
concluído o Ensino Médio.

38
6.1 Estrutura curricular:

CARGA HORÁRIA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO DO CURSO
Criado pelo Decreto nº 7.566 de 23/09/1909 -
Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, e transformado 1267
pela Lei n° 11.892 de 29/12/2008.

ESTRUTURA CURRICULAR DO ENSINO TÉCNICO TEMPO DE AULAS


(Base legal: Lei 9394/96 - Decreto 5154/2004, art. 4º § 1º - Parecer CNE/CEB nº 17/97 - EM MINUTOS

Parecer CNE/CNB 16/99, Resolução CNE/CNB 04/99 e Resolução CNE/CNB 03/2008)


Campus Avaré 50

Número de
CURSO TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA
Semanas
EIXO TECNOLÓGICO: PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA 19

Código Códigos Teoria/ Nº Semestre - Aula/Semana TOTAL TOTAL DE


COMPONENTES CURRICULARES DE AULAS HORAS
sem./mód disciplina Prática PROFS. 1º 2º 3º 4º 5º 6º
Primeiro Semestre
INFORMÁTICA APLICADA IFAI1 T/P 2 4 76 63
QUÍMICA GERAL E ANALÍTICA QGAI1 T/P 2 4 76 63
BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS BALI1 T/P 2 4 76 63
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES AGROINDUSTRIAIS EIAI1 T 1 2 38 32
HORTICULTURA HRTI1 T/P 1 4 76 63
INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS AGROINDUSTRIAIS IPAI1 T 1 2 38 32
Total I: 20 380 317
Segundo Semestre
MICROBIOLOGIA MIBI2 T/P 2 4 76 63
ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS ASUI2 T 1 2 38 32
TECNOLOGIA DE PRODUTOS NÃO ALIMENTÍCIOS TPNI2 T/P 2 4 76 63
AGRICULTURA AGRI2 T/P 1 4 76 63
FISIOLOGIA E TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA FTPI2 T/P 1 2 38 32
ANÁLISE DE ALIMENTOS ADLI2 T/P 2 4 76 63
Total II: 20 380 317
Terceiro Semestre
TECNOLOGIA DE PRODUTOS VEGETAIS TPVI3 T/P 2 4 76 63
TECNOLOGIA DE FERMENTAÇÕES TFRI3 T/P 2 4 76 63
TECNOLOGIA DE AÇUCAR, MEL E OVOS TAO T/P 1 2 38 32
TECNOLOGIA DE LEITE E DERIVADOS TLDI3 T/P 2 2 38 32
GESTÃO AGROINDUSTRIAL GATI3 T 1 4 76 63
ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO ACOI3 T 1 2 38 32
PROJETO INTEGRADOR I PI-II3 T/P 2 2 38 32
Total III: 20 380 317
Quarto Semestre
TECNOLOGIA DE PESCADO E DERIVADOS TPDI4 T/P 1 2 38 32
TECNOLOGIA DE CARNE E DERIVADOS TCDI4 T/P 2 4 76 63
ENVASAMENTO E EMBALAGEM EEEI4 T 1 2 38 32
SEGURANÇA ALIMENTAR SALI4 T 1 2 38 32
SEGURANÇA DO TRABALHO STRI4 T 1 2 38 32
PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL PGAI4 T 1 4 76 63
EMPREENDEDORISMO E ÉTICA PROFISSIONAL EEPI4 T 1 2 38 32
PROJETO INTEGRADOR II PI-III4 P 2 2 38 32
Total IV: 20 380 317
Total V: 80
TOTAL DE AULAS 1627
TOTAL ACUMULADO DE HORAS AULA 1267
ESTÁGIO SUPERVIOSIONADO FACULTATIVO EST 1 360
OBS.: 1) AS AULAS SERÃO DE 50 MINUTOS.
2) A CONCLUSÃO DE TODOS OS MÓDULOS, DO TRABALHO DE FINAL DO CURSO OU DO ESTÁGIO SUPERVIOSIONÁDO E DO ENSINO MÉDIO, CONFERE A HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICO EM
AGROINDÚSTRIA.
MÓDULO I + II + III : QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM AUXILIAR DE AGROINDÚSTRIA

39
6.2 Dispositivos legais que foram considerados na organização curricular

LEIS

• Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
• Lei nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008.
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de
01 de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nº
6.494, de 7 de dezembro de 1977 e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo
único do art. 82 da Lei nº 394, de 20 de dezembro de 1996 e o art. 6º da Medida
Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

DECRETOS

• Decreto Nº 5.154 de 23 de julho de 2004.


Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá
outras providências.

RESOLUÇÕES

• Resolução CNE/CEB nº 3, de 9 de julho de 2008


Dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos de Nível Médio
• Resolução CNE/CEB nº 4, de 16 de agosto de 2006
Altera o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº 3/98, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
• Resolução CNE/CEB nº 4, de 27 de outubro de 2005
Inclui novo dispositivo à Resolução CNE/CEB 1/2005, que atualiza as
Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação
para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio às
disposições do Decreto nº 5.154/2004.

40
• Resolução nº 2, de 4 de abril de 2005.
Modifica a redação do § 3º do artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº 1/2004, até
nova manifestação sobre estágio supervisionado pelo Conselho Nacional de
Educação.
• Resolução nº 1, de 3 de fevereiro de 2005.
Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho
Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica
de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004.
• Resolução CNE/CEB nº 04/99.
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de
Nível Técnico.
• Resolução nº 02, de 26 de junho de 1997.
Dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes
para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da
educação profissional em nível médio.
• Resolução CONFEA Nº 473, DE 26 de novembro de 2002, DOU de
12/12/2002
Institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras
providências.
• Resolução nº 283/07, de 03/12/2007 do Conselho Diretor
Aprovar a definição dos parâmetros dos Planos de Cursos e dos Calendários
Escolares e Acadêmicos do CEFET-SP.

PARECERES

• Parecer CNE/CEB nº 11/2008, aprovado em 12 de junho de 2008


Proposta de instituição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível
Médio.
• Parecer CNE/CEB nº 40/2004.
Trata das normas para execução de avaliação, reconhecimento e certificação
de estudos previstos no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB).
• Parecer CNE/CEB nº 39/2004.
Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de
nível médio e no Ensino Médio.

41
• Parecer CNE/CEB nº 16/99.
Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de
Nível Técnico.
• Parecer CNE/CEB nº 17/97.
Estabelece as diretrizes operacionais para a educação profissional em nível
nacional.

PORTARIA

• Portaria 1503, de 31 de outubro de 2008 que regulamenta os estágios


curricular supervisionado em acordo com a lei 11.788 de 25/10/2008.

42
6. 3 PLANOS DE DISCIPLINA

6.3 Componentes Curriculares

Módulo I
Informática Aplicada - IFA
Química Geral e Analítica - QGA
Bioquímica de Alimentos - BAL
Introdução aos Processos Agroindustriais – IPA
Horticultura – HRT
Equipamentos e Instalações Agroindustriais – EIA

43
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1 – IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Informática Aplicada Código: IFA
Ano/Semestre: 1 semestre N aulas p/ semana: 04
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Prática de Estudos: Laboratório: Horário de
Curriculares: Ensino estágio:
2 – EMENTA
Conceitos e aprendizado sobre software e hardware, softwares de sistema operacional, softwares
aplicativos e ferramentas web.
3 – OBJETIVOS
Desenvolver no educando conhecimento sobre softwares de sistema operacional, softwares
aplicativos bem como a capacidade de exploração de ferramentas de softwares aplicativos como:
processadores de texto, planilhas de cálculo, apresentação de trabalhos, e uso da internet, de forma
que os mesmos adquiram habilidades no uso dos recursos relacionados a informática visando a rotina
de atividades do trabalho técnico em agroindústria.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1 Introdução a informática;
1.1 História da informática
1.2 Conceitos e fundamentos de informática básica

Unidade 2 Conceitos e fundamentos de hardware e software;


2.1 Conceitos de software: sistema operacional
2.2 Conceito de software: aplicativos
2.3 Conceito de hardware

Unidade 3 Exploração dos recursos do Windows;


3.1 Gerenciamento e configurações de painel de controle
3.2 Gerenciamento de arquivos

Unidade 4 Utilização de softwares aplicativos:


4.1Word para elaboração de relatórios e trabalhos;
4.2 Excel para aplicação de fórmulas e gráficos aplicados para agroindústria;
4.3 Power Point para apresentação de trabalhos;

Unidade 5 Use de navegadores web.


5.1 Firefox
5.2 Internet explorer
5-METODOLOGIAS:
Aulas de práticas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

44
[1] MANZANO, A. L. N. G; Guia Prático de Informática. 1a ed. Érica, 2010
[2] LOPES, M. A. Introdução a agro informática. Maceió: EDUFAL, 2005.
[3] MANZANO, A. L. N. G.; MANZANO. Microsoft Office PowerPoint 2010. 1a ed. Érica, 2010
8 – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
[1] MANZANO, A. L. N. G.; Estudo Dirigido de Microsoft Office Excel 2010. 1a ed. Érica, 2010
[2] MANZANO, A. L. N. G.; MANZANO, Maria Izabel N. G. ; Estudo Dirigido De Microsoft Office
Word 2010, 1a ed. Érica, 2010
9- RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA: Angela Teresa Rochetti

45
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Química geral e analítica Código: QGA
Ano/ Semestre: 1°semestre Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Identificação e compreensão de normas e procedimentos de segurança no laboratório, preparo de
soluções, conhecimento sobre ligações, funções e reações químicas além do aprendizado sobre a
interpretação dos métodos de análises.
3-OBJETIVOS:
Conhecer as técnicas de conduta em laboratório
Diferenciar as vidrarias e equipamentos de laboratório
Adquirir fundamentos de química
Reconhecer ácidos, bases, sais e óxidos
Aprender métodos e técnicas de preparo das soluções
Efetuar cálculos de procedimentos analíticos
Analisar e interpretar resultados.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Introdução ao estudo da química.
1.1 Estrutura atômica e classificação periódica dos elementos
1.2 Elementos e substâncias químicas
1.3 Ligações químicas: iônica, covalente, metálica e intermolecular
1.4 Funções inorgânicas: ácidos, bases, óxidos e sais

Unidade 2. Reações químicas


2.1 Conceitos
2.2 Classificação: dupla troca, óxido-redução, deslocamento...
2.3 Equação química
2.4 Cálculo estequiométrico

Unidade 3. Cinética e Equilíbrio químico


3.1 conceito;
3.2 condições de ocorrência de uma reação
3.3 Lei de ação de massas
3.3 Equilíbrio químico
3.4 Deslocamento de equilíbrios químicos
3.5 Equilíbrio iônico
3.5.1 Equilíbrio iônico da água
3.5.1.1. pH e de pOH de soluções
3.6 Efeito do íon comum
3.7 Produto de solubilidade

Unidade 4. Termoquímica
4.1 conceito: entalpia
4.2 reações endotérmicas e exotérmicas
4.3 Espontaneidade de uma reação

Unidade 5. Química analítica


5.1 Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química.

46
5.1.1 Instrumentos, equipamentos, vidrarias e regentes: técnicas de manuseio e utilidade
5.1.2 Normas técnicas de procedimentos laboratoriais e de segurança de laboratório
5.2 Noções de Química Analítica
5.3. Soluções, concentrações e diluição de soluções
5.3.1 Expressões de concentração: título, densidade, molaridade, normalidade etc...
5.3. Padronização de soluções
5.3 Técnica de amostragem e preparo da amostra
5.4 Confiabilidade de resultados

Unidade 6. Técnicas analíticas


6.1 Conceito de análise qualitativa e quantitativa
6.2 Volumetria
6.2.1 Titulometria de neutralização
6.2.2 Titulometria de precipitação
6.2.3 Titulometria de complexação
6.2.4 Titulometria de óxi-redução
6.3 Gravimetria
6.4 Técnicas de extração
6.4.1 Filtração comum e a vácuo
6.4.2 Destilação simples e fracionada
6.4.3 Extração com solvente
6.4.5 Extração com fase sólida: PME, SPME
6.5 Técnicas instrumentais
6.5.1 Introdução a cromatografia
6.5.2 Introdução a espectrofotometria
6.5.3 Potenciometria
6.6 Interpretação de resultados
5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão realizadas no laboratório. Visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
[2] MACEDO, J. A. Métodos laboratoriais de analises físico-químicas e microbiológicas. 3. ed.
Juiz de Fora: Quick Press, 2005.
[3] RUSSEL, J. B., Química Geral: volume 1 e 2 . São Paulo: Makron Books, 1994.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] BACCAN, N., BARONE, J. S., GODINHO, O. E. S., Química Analítica Quantitativa Elementar
Edgard Blücher, 2001.
[2] HARRIS, D. C., Análise Química Quantitativa Editora LTC, Rio de Janeiro, 2005.
[3] MENDHAN, J. et al.. Vogel Análise Química Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
[4] KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Jr. Química e Reações Químicas. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC,
2002.
[5] SKOOG, D.H. et al. Fundamentos de Química Analítica. 8. ed. São Paulo: Thomson, 2006.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Daniele Souza de Carvalho

47
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Bioquímica de alimentos Código: BAL
Ano/ Semestre: 1°semestre Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conhecimentos sobre química orgânica e bioquímica englobando os principais grupos de moléculas,
suas reações e metabolismos.
3-OBJETIVOS:
Fornecer bases teóricas de química orgânica e de bioquímica
Conhecer os princípios básicos para compreensão dos processos biológicos e as principais vias
metabólicas.
Identificar as principais reações que ocorrem nos alimentos.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Introdução à química orgânica.
1.1 O átomo de carbono e suas propriedades
1.2 Conhecimentos básicos sobre classificação e nomenclatura de compostos orgânicos
1.3 Principais tipos de compostos orgânicos e suas propriedades
1.4 Reações orgânicas

Unidade 2. Introdução ao estudo da bioquímica.


2.1 Conceitos básicos
2.2. Sistema tampão
2.2 Aminoácidos e proteínas
2.2.1.Composição química
2.2.2 - Classificação geral
2.2.3 - Classificação e estrutura química dos aminoácidos
2.2.4 - Funções das proteínas
2.4.5 - Desnaturação e agentes desnaturantes de proteínas
2.3. Enzimas
2.3.1 Composição química
2.3.2 Conceito de catálise, enzima, substrato, centro ativo; classificação
2.3.3 Fatores que afetam a reação enzimática: pH, temperatura, concentração da enzima e substrato
2.3.4 Especificidade da ação enzimática
2.4 Carboidratos
2.4.1 Estrutura química dos carboidratos
2.4.2 - Classificação geral
2.4.3 - Funções dos carboidratos
2.4.4 - Principais carboidratos de reserva animal e vegetal
2.4.5 - Compostos derivados
2.5 Lipídios
2.5.1 Conceito e função
2.5.2 Estrutura e papel nas membranas biológicas
2.5.3 Classificação dos lipídios
2.5.4 Propriedades físico-químicas dos ácidos graxos
2.5.5 Lipídios simples e complexos

Unidade 3. Metabolismo
3.1 Introdução ao metabolismo: catabolismo, anabolismo e anfibolismo

48
3.2 Metabolismo de carboidratos
3.2.1 Glicólise
3.2.2 Ciclo de Krebs
3.2.3 Amido
3.2.4 Glicogênio
3.2.5 Sacarose
3.2.6 Lactose
3.2.7 Gliconeogênese
3.2.8 Fotossíntese
3.3 Metabolismo de Lipídios
3.4 Metabolismo de Aminoácidos e proteínas

Unidade 4. Principais reações


4.1 Reações de escurecimento
4.1 Escurecimento não enzimático
4.1.1 Caramelização
4.1.2 Reação de Maillard
4.2 Escurecimento enzimático
4.1.1 Polifenoloxidade
4.2 Formação de gel
4.2.1 Amido: gelatinização e retrogradação
4.2.2 Pectinas
4.2.3 Gomas
4.2 Reações dos lipídios
4.2.1 Reação de saponificação
4.2.2 Reação de hidrogenação
4.2.3 Rancidez
4.2.3.1 Hidrolítica ou lipólise
4.2.3.1 Oxidativa
5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão realizadas em laboratório bem como visitas
técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] DAMODARAN, S.; PARKIN, K. L.; FENNEMA, O. R. Química de Alimentos de Fennema, Porto
Alegre : Artmed, 2010.
[2] MARZZOCO, A., TORRES, B.B. Bioquímica Básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,
2007.
[3] SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C.B. Química Orgânica. Rio de Janeiro, 8ª. Edição, Editora
Livros. Técnicos e Científicos S.A., 2004.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
[2] LEHNINGER, A.L. Princípios da Bioquímica. 4 ed. São Paulo: Savier. 2007.
[3] MACEDO, G.A.; PASTORE, G.M.; SATTO, H. S. Bioquímica Experimental de Alimentos.
Editora Varela, 2005.
[4] ORDÓÑEZ, J. A. e colaboradores. Tecnologia de alimentos. Vol.1 Porto alegre: Artmed, 2005
[5] RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. A. G. Química de Alimentos. São Paulo: Edgar Blücher, Instituto
Mauá de Tecnologia, 2004.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Daniele Souza de Carvalho

49
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Agroindústria
Componente curricular: Introdução aos Processos Agroindustriais Código: IPA
o
Ano/ Semestre: 1 Nº aulas semanais: 02
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Definição dos tipos de agroindústrias existentes, bem como a importância da obtenção de matérias-
primas como parte fundamental no processamento agroindustrial. Abordagem sobre as tecnologias de
processamento, gestão ambiental e controle de qualidade.
3-OBJETIVOS:
Situar o estudante no contexto histórico, econômico e político das agroindústrias brasileiras.
Familiarizar o estudante quanto às definições e tipos de agroindústrias.
Dar subsídios para o entendimento básico dos processos internos da agroindústria.
Demonstrar o papel das agroindústrias na agregação de valores aos produtos agrícolas e seu impacto
no agronegócio brasileiro.
Disponibilizar ao estudante conhecimento amplo e geral sobre o funcionamento de agroindústrias, de
tal modo que o mesmo obtenha perspectivas quanto ao curso como um todo.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1 Introdução aos Processos Agroindustriais
1.1Conceitos: alimento, nutriente, aditivo, ingrediente, coadjuvante de tecnologia...
1.2 Situação da agroindústria no agronegócio brasileiro: histórico, características e perspectivas da
agroindústria brasileira.

Unidade 2 Agroindústria
2.1Definição de agroindústria.
2.2Tipos de agroindústria – Agroindústrias não alimentares e Agroindústrias alimentares.

Unidade 3 Matéria-prima
3.1 Importância da obtenção de matérias-primas como parte fundamental no processamento
agroindustrial.
3.2 Qualidade

Unidade 4 Processamento agroindustrial


4.1 Introdução às tecnologias de processamento agroindustrial de produtos de origem animal e de
origem vegetal.
4.2 Métodos de conservação

Unidade 5 Aditivos
5.1 Classificação
5.2 Função
5.3 Exemplos
5.4 Legislação

Unidade 6 Higiene e sanitização na agroindústria


6.1 Fundamentos de higiene, limpeza e sanitização na agroindústria.
6.2. Tipos de detergentes e sanitizantes
6.3 Princípios e tipos de limpeza e sanitização
6.4 Padrões microbiológicos. Legislação vigente

Unidade 7 Controle de Qualidade

50
7.1 Conceitos
7.2 Importância do controle de qualidade nas agroindústrias
7.3 Programas de controle de qualidade

Unidade 8 Impactos ambientais das agroindústrias – procedimentos de controle adotados.


5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas com estratégias diferenciadas, como seminários, debate, discussão de textos
técnicos e visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e
manuseio. Lavras: ESAL/FAEPE, 1990.
[2] GAVA, A. J. Tecnologia de Alimentos – Princípios e Aplicações. São Paulo: Nobel, 2008.
[3] MADRID, A. et al. Manual de indústrias de alimentos. São Paulo: Varela, 1996.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] ANDRADE, N. J. de. Higienização na indústria de alimentos. São Paulo. Varela, 1996.
[2] BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. Campinas: Fundação
Cargill, 1984.
[3] EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Ateneu. 2001.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA: Ana Paula Encide Olibone e Daniele Souza de
Carvalho

51
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Horticultura Código: HRT
o
Ano/ Semestre: 1 semestre Nº aulas semanais: 04
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Avaliação da influência dos fatores climáticos nos produtos hortícolas correlacionando a importância
e formação das estruturas vegetais para a agroindústria. Identificação e monitoramento de métodos
e técnicas de plantio, condução e colheita de produtos hortícolas, características, propriedades e
condições da matéria-prima (frutas e hortaliças ) para agroindústria.
3-OBJETIVOS:
Descrever os efeitos dos fatores climáticos, tipos de cultivo e condução na obtenção de produtos
hortícolas para a Agroindústria. Selecionar os principais órgãos das plantas hortícolas de interesse na
agroindústria. Reconhecer os principais efeitos da adubação e nutrição de plantas na qualidade dos
produtos hortícolas. Orientar e determinar o ponto de colheita.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade1 Fundamentos de anatomia e fisiologia vegetal das espécies hortícolas utilizadas na
agroindústria
1.1 Introdução
1.2 Fisiologia do crescimento
1.3 Fisiologia do desenvolvimento.

Unidade 2 Principais características dos tipos de cultivo


2.1 Cultivo convencional
2.2 Cultivo orgânico
2.3 Cultivo protegido
2.4 Cultivo hidropônico.

Unidade 3 Fundamentos de adubação e nutrição de planta


3.1 Introdução
3.2 Adubação
3.3 Nutrição
3.4 Adubação x nutrição:qualidade dos produtos hortícolas.

Unidade 4 Relações solo-água-planta.


4.1 Introdução
4.2 Importância na produção

Unidade 5 Introdução ao estudo das principais frutíferas da região


5.1 Exigências climáticas, sazonalidade e índices de produtividade das principais frutíferas da região.
5.2 Clima
5.3 Propagação
5.4 Condução
5.5 Variedades
5.6 Épocas de colheita.

Unidade 6 Introdução ao estudo das principais hortícolas da região


6.1 Exigências climáticas, sazonalidade e índices de produtividade das principais hortícolas da região.
6.2 Clima

52
6.3 Propagação
6.4 Condução
6.5 Variedades
6.6 Épocas de colheita.
5-METODOLOGIAS:
Aulas dialógicas. Estudo de textos. Estudo de casos. Trabalhos em grupo. Simulações. Palestra com
especialista. Seminários. Aulas práticas. Visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] FILGUEIRA, F.A.R. Manual de olericultura: cultura e comercialização de hortaliças.V.1/338p;
v.2/354p. São Paulo:1982
[2] RODRIGUES, O. et al. Citricultura Brasileira. 2 vols. 2 ed. Fundação Cargill, 1991. 941p.
[3] SIMÃO, S. Manual de fruticultura. São Paulo>Ceres, 1971

8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] SOUZA, J.L.; RESENDE, P. Manual de horticultura orgânica. Viçosa:Ed. Aprenda Fácil,2003. 364p
[2] FILGUEIRA, F.A.R. . Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e
comercialização de hortaliças. Viçosa:UFV, 2000, 402p.
[3] GOTO, R.; TIVELLI, S.W. (ed.). Produção de hortaliças em ambiente protegido:
condições subtropicais. São Paulo:Fund. Ed. da UNESP, 1998. 320p.
[4] MARTINS, E.R. et al. Plantas medicinais. Imprensa Universitária, Viçosa, 1994. 220p.

9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:


Maria Cristina Marques

53
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em agroindústria
Componente curricular: Equipamentos e Instalações Código: EIA
Agroindustriais
Ano/ Semestre: 1°semestre Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Compreensão do funcionamento dos equipamentos, produtos e processos adquirindo capacidade
para o desenvolvimento de soluções e gerenciamento das unidades produtoras.
3-OBJETIVOS:
Expor um panorama global do papel exercido pelas agroindústrias, abordando sua finalidade, porte,
aspectos sociais, econômicos e culturais.
Apresentar os princípios de funcionamento dos equipamentos e visão global dos processos
empregados pelas agroindústrias.
Propor modificações do leiaute visando a melhoria da eficiência do sistema produtivo.
Identificar as necessidades de manutenção e melhoria dos equipamentos e infra-estrutura.
Desenvolver habilidade de elaborar projetos de implantação, reforma, ampliação, adequação e
modernização de agroindústrias.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Noções de desenho técnico de instalações agroindustriais.
1.1 Conceito de leiaute, fluxograma, processos e operações unitárias
1.2 Dimensionamento de agroindústrias
1.3 Legislação para a instalação e operação de agroindústrias
1.4 Elaboração de projetos agroindustriais conforme legislação vigente

Unidade 2. Equipamentos utilizados para o processamento em temperatura ambiente


2.1 Preparação de matéria-prima
2.1.1 Limpeza
2.1.2 Seleção
2.1.3 Classificação
2.1.4 Descascamento
2.2 Redução de tamanho – moagem
2.3 Mistura e modelagem
2.4 Separação e concentração
2.4.1 Centrifugação
2.4.2 Filtração
2.4.3 Extração por pressão
2.4.4 Extração por solventes
2.4.5 Concentração por membranas

Unidade 3. Equipamentos utilizados para a conservação pelo uso de calor


3.1 Apertização
3.2 Secagem
3.2.1 Desidratação
3.2.1.1 Spray-dryer
3.2.1.2 Drum-dryer
3.3 Branqueamento
3.4 Pasteurização
3.5 Esterilização

54
3.6 Instantaneização
3.7 Evaporação e destilação
3.8 Extrusão
3.9 Forneamento e assamento
3.10 Fritura

Unidade 4. Equipamentos utilizados para a conservação pelo uso do frio


4.1 Resfriamento
4.2 Congelamento
4.3 Liofilização

Unidade 5. Equipamentos utilizados para a conservação por outros métodos


5.1 Irradiação
5.2 Defumação
5.3 Outros
5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão com visitas técnicas em áreas indústrias.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos. Princípios e prática. 2 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
[2] GAVA, A.J.Tecnologia de Alimentos- Princípios e Aplicações. São Paulo: Livraria Nobel, 2008
[3] SOUSA, C.A.B.; FERNANDES, A. Projetos de empreendimentos agroindustriais. volumes 1 e
2. Viçosa: Editora UFV, 2003.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] CANECCHIO-FILHO, V. Indústrias rurais. São Paulo: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola,
1985.
[2] NOGUEIRA NETO, A. L. et al. Banco de alimentos. Roteiro de implantação 2007. Brasília,
Ministério do desenvolvimento social, 2007.
[3] SILVA FILHO, A. R. Manual básico para planejamento e projeto de restaurantes e cozinhas
industriais. São Paulo: Varela, 1996.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Daniele Souza de Carvalho

55
Módulo II

Microbiologia - MIB
Administração de Suprimentos - ASU
Tecnologia de Produtos não Alimentícios TPN
Agricultura - AGR
Fisiologia e Tecnologia Pós-Colheita - FTP
Análise de Alimentos - ADL

56
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Microbiologia Código:MIB
Ano/ Semestre: 2° semestre Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Compreensão dos conceitos básicos de microbiologia incluindo o aprendizado das normas de
segurança e técnicas básicas nesta área.
3-OBJETIVOS:
Proporcionar conhecimento de conceitos básicos de microbiologia
Compreender a nutrição, métodos de reprodução e metabolismo dos micro-organismos e suas
implicações práticas na área de alimentos.
Descrever as características básicas dos micro-organismos.
Ter manuseio adequado e cuidados necessários para execução de atividades microbiológicas.
Utilizar as principais técnicas de detecção de micro-organismos em alimentos.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Elementos de microbiologia
1.1 Importância do estudo da microbiologia na agroindústria
1.2 Principais grupos de micro-organismos de interesse agroindustrial (bactérias, leveduras e
bolores).
1.3 Nutrição microbiana
1.4 Meios de cultura

Unidade 2 Fatores de desenvolvimento microbiano


2.1 Crescimento microbiano
2.2 Fatores intrínsecos
2.3 Fatores extrínsecos
2.4 Cinética do crescimento de micro-organismos
2.4 Controle de micro-organismos pela ação de agente físicos
2.5 Controle de micro-organismos pela ação de agente químicos

Unidade 3. Técnicas básicas em microbiologia


3.1 Segurança no laboratório
3.2 Preparo de meios de cultura
3.3 Técnicas de assepsia
3.4 Métodos de inoculação
3.5 Culturas puras
3.6 Meios de cultura e condições de incubação para anaeróbios
3.7 Métodos utilizados para quantificar
3.8 Coloração de micro-organismos

Unidade 4. Principais alterações em alimentos in natura e processados


4.1 Alterações biológicas: micro-organismos, insetos e roedores
4.2 Alterações químicas: enzimáticas e não enzimáticas
4.3 Alterações físicas

Unidade 5. Grupos de micro-organismos importantes


5.1 Micro-organimos indicadores
5.2 Micro-organismos deteriorantes

57
5.3 Micro-organismos patogênicos
5.3.1 Enfermidades alimentares (infecções, intoxicações, viroses, micotoxinas).
5.3.2 Bactérias patogênicas encontradas nos alimentos.
5.4 Micro-organismos de interesse industrial

Unidade 6. Técnicas rápidas em microbiologia


6.1 Principais técnicas para detecção
6.2 Principais técnicas enumeração
6.3 Principais técnicas identificação de micro-organismos.
5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas em laboratório além de visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] BORZANI,W.; SCHIMIDELL, W.; LIMA, U. DE A.; AQUARONE, E. Biotecnologia Industrial:
volume 1. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
[2] JAY, JAMES M. Microbiologia de Alimentos. 6ª edição, Porto Alegre: Artmed, 2005.
[3] SILVA, E.; JUNQUEIRA, V.C.A.; SILVEIRA, N.F.A.; TANIWAKI, M.H.; SANTOS, R.F.S.; GOMES,
R. A. R. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água. São Paulo: Varela.
2010.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia de alimentos. São Paulo: editora Atheneu,
2002.
[2] PELCZAR, M. et al. Microbiologia – Conceitos e Aplicações, 2ª ed. São Paulo: Ed. Makron
Books, vol. 1 e 2, 1997.
[3] RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia Prática: roteiro e manual. São Paulo:
Atheneu, 2005.
[4] SILVA, N., JUNQUEIRA, V. C. A., SILVEIRA, N. F. A. Manual de métodos de análise
microbiológica de alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 2001.
[5]TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Daniele Souza de Carvalho

58
CAMPUS

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Administração de Suprimentos Código: ASU
Ano/ Semestre: 2º módulo Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Breve introdução à Teoria Geral da Administração: taylorismo, fordismo, fayolismo, toyotismo e
pensamento sistêmico. Definição e tipos de Recursos. Definição de Cadeia Produtiva. Definição de
Cadeia de Suprimentos. Função compra. Fornecedores e parcerias. Negociações para suprimento.
Previsão, sistemas, modelos, análise, custos, controle e indicadores de desempenho de Estoques. O
ambiente e sua influência sobre o custo do produto. Redução de custos por meio da adequada
Gestão de Estoque.
3-OBJETIVOS:
Introduzir brevemente conceitos fundamentais de gestão. Introduzir a gestão de materiais.
Preparar o estudante para entender e melhorar a Gestão de Estoque, utilizando a Gestão da Cadeia
de Suprimentos para reduzir custos e ampliar margem de lucro.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1 Definições
1.1 Taylorismo
1.2 Fordismo
1.3 Fayolismo
1.4 Toyotismo
1.5 Pensamento Sistêmico
1.6 Definição e tipos de Recursos.

Unidade 2. Cadeias
2.1 Cadeia Produtiva.
2.2 Cadeia de Suprimentos.

Unidade 3.Suprimentos
3.1 Função compra.
3.2 Fornecedores e parcerias.
3.3Negociações para suprimento.
3.4 E-procurement.

Unidade 4. Gestão de Estoque


4.1 Previsão e MRP
4.2 Análise ABC
4.3 Custos

Unidade 5 Aspectos estratégicos da Administração de Materiais.


5-METODOLOGIAS:
As aulas consistirão de uma combinação adequada de Aulas expositivas, Situações-problema
(exercícios e estudos de caso), Discussões teóricas individuais, em grupos e com o professor,
palestras com profissionais, visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras

59
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: Princípios, Conceitos e Gestão. 5ª Ed. São
Paulo: Atlas, 2005. ISBN nº 9788522439591.
[2] MARTINS, P. G.; ALT, P. R. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo:
Saraiva, 2006. ISBN nº 9788502080232.
[3] MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2006.
ISBN nº 9788522445189.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas,
1993. ISBN nº 9788522409952.
[2] GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de materiais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. ISBN nº
978-85-352-2359-0.
[3] POZO, H., Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma Abordagem Logística. 3ª.
Ed. São Paulo: Atlas, 2007. ISBN nº 9788522445714.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Rogério Tadeu da Silva

60
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Tecnologia de Produtos Não Código: TPN
Alimentares
o
Ano/ Semestre: 2 semestre Nº aulas semanais: 04
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Análise e avaliação das características, propriedades e condições dos subprodutos e produtos de
origem animal e vegetal. Análise e avaliação do processo de verticalização na produção agroindustrial
como estratégia de agregação de valor à produção aos produtos e subprodutos. Reconhecimento de
alternativas de aproveitamento e valorização de subprodutos de origem animal e vegetal como fonte
de renda. Planejamento e monitoramento do uso de técnicas e tecnologias de produção de produtos
não alimentícios. Compreensão e aplicação da tecnologia dos biocombustíveis. Não mexi
3-OBJETIVOS:
Identificar as propriedades, características e condições dos subprodutos e produtos de origem animal
e vegetal.
Identificar e aplicar técnicas de aproveitamento de subprodutos de origem animal e vegetal.
Fazer a seleção e classificação dos produtos e subprodutos.
Identificar a cadeia produtiva do biodiesel como parte integrante da agroindústria
Cumprir legislação especifica.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Tecnologias para aproveitamento de subprodutos de origem animal e vegetal
1.1 Introdução
1.2 Importância
1.3 Impacto ambiental
1.4 Tecnologias afins

Unidade 2. Seleção e classificação dos produtos e subprodutos de origem vegetal e animal


2.1 Princípios
2.2 Processos

Unidade 3. Procedimentos de processamento dos produtos e subprodutos de origem animal e vegetal


de acordo com a vocação regional:
3.1 Aproveitamento do soro de leite (biodigestor);
3.2 Curtimento de peles;
3.3 Secagem e processamento de couro;
3.4 Tratamento de madeiras, cortiça e bambu;
3.5 Obtenção de essências vegetais;
3.6 Fabricação de vassouras;
3.7 Reciclagem de papel;
3.8 Fabricação de ração animal (resíduos de farinheiras, amidonarias etc);
3.9 Utilização da fibra de bananeira e bambu em artesanato (cestos, balaios, embalagens, etc);
3.10 Compostagem de restos vegetais;
3.11 Vermicompostagem
3.12 Plantas condimentares/aromáticas e perfumes
3.13.Óleos vegetais e ceras
3.14 Látex e resinas
3.15.Fibras
3.16.Corantes

61
Unidade 4. Tecnologia dos biocombustíveis:
4.1 Tipos de matérias-primas,
4.2 Processos de produção,
4.3 Controle de qualidade,
4.4 Aspectos sócio-econômicos e ambientais relacionados.
4.5 Matérias-primas novas para a fabricação do biodiesel.
5-METODOLOGIAS:
Aulas dialógicas. Estudo de textos. Estudo de casos. Trabalhos em grupo. Simulações. Palestra com
especialista. Seminários. Aulas práticas. Visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] ANNES, J. Manufatura ambientalmente consciente. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2005.
[2] MACEDO, I. C., NOGUEIRA, L. A. H. Biocombustíveis. Cadernos NAE – Núcleo de Assuntos
Estratégicos da Presidência da República, 2, Brasília, 2005.
[3] SILVA O.R.R.F. E BELTRÃO N.E.M. - O Agronegócio do SISAL no Brasil - Editora Embrapa –
1999
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] IMOF, K. Manual de tratamento de águas residuárias. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Raquel Souza Mattana

62
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Agroindústria
Componente curricular: Agricultura Código: AGR
o
Ano/ Semestre: 2 modulo Nº aulas semanais: 04
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Demonstração da importância das culturas da soja, milho, trigo, mandioca e algodão e conhecimento
das técnicas e tecnologias usadas na produção, colheita e armazenamento.
3-OBJETIVOS:
Disponibilizar conhecimentos sobre os aspectos técnicos que cerceiam as culturas da soja, milho,
mandioca, trigo e algodão.
Habilitar o técnico em agroindústria a atuar em diversos segmentos dessas cadeias de produtivas,
conforme demanda agrícola da região de Avaré.
Proporcionar aos alunos de Agroindústria conhecimentos básicos e aplicados indispensáveis ao
planejamento e condução das culturas soja, milho, mandioca, trigo e algodão. Além disso, pretende-
se despertar no futuro profissional de Agroindústria o senso crítico e o interesse acerca do
agronegócio envolvendo as culturas acima.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1 Cultura da soja
1.1 Centro de Origem: importância histórica, econômica e social da cultura da soja.
1.2 Descrição da planta, fenologia.
1.3 Aptidão edafoclimática, melhoramento genético.
1.4 Implantação da cultura, calagem, nutrição, adubação, irrigação.
1.5 Manejo de plantas daninhas, pragas e doenças.
1.6 Práticas de colheita e pós-colheita.
1.7 Planejamento, custo e logística de produção.

Unidade 2 Cultura do milho


2.1Centro de Origem: importância histórica, econômica e social da cultura da soja.
2.2 Descrição da planta, fenologia.
2.3 Aptidão edafoclimática, melhoramento genético.
2.4 Implantação da cultura, calagem, nutrição, adubação, irrigação.
2.5 Manejo de plantas daninhas, pragas e doenças.
2.6 Práticas de colheita e pós-colheita.
2.7 Planejamento, custo e logística de produção.

Unidade 3 Cultura do trigo


3.1 Centro de Origem: importância histórica, econômica e social da cultura da soja.
3.2 Descrição da planta, fenologia.
3.3 Aptidão edafoclimática, melhoramento genético.
3.4 Implantação da cultura, calagem, nutrição, adubação, irrigação.
3.5 Manejo de plantas daninhas, pragas e doenças.
3.6 Práticas de colheita e pós-colheita.
3.7 Planejamento, custo e logística de produção.

Unidade 4 Cultura da mandioca


4.1Centro de Origem: importância histórica, econômica e social da cultura da soja.
4.2 Descrição da planta, fenologia.
4.3 Aptidão edafoclimática, melhoramento genético.

63
4.4 Implantação da cultura, calagem, nutrição, adubação, irrigação.
4.5 Manejo de plantas daninhas, pragas e doenças.
4.6 Práticas de colheita e pós-colheita.
4.7 Planejamento, custo e logística de produção.

Unidade 5 Cultura do algodão


5.1Centro de Origem: importância histórica, econômica e social da cultura da soja.
5.2 Descrição da planta, fenologia.
5.3 Aptidão edafoclimática, melhoramento genético.
5.4 Implantação da cultura, calagem, nutrição, adubação, irrigação.
5.5 Manejo de plantas daninhas, pragas e doenças.
5.6 Práticas de colheita e pós-colheita.
5.7 Planejamento, custo e logística de produção.

Unidade 6 Cultura da cana


6.1Centro de Origem: importância histórica, econômica e social da cultura da soja.
6.2 Descrição da planta, fenologia.
6.3 Aptidão edafoclimática, melhoramento genético.
6.4 Implantação da cultura, calagem, nutrição, adubação, irrigação.
6.5 Manejo de plantas daninhas, pragas e doenças.
6.6 Práticas de colheita e pós-colheita.
6.7 Planejamento, custo e logística de produção.

Unidade 7 Cultura do café


7.1Centro de Origem: importância histórica, econômica e social da cultura da soja.
7.2 Descrição da planta, fenologia.
7.3 Aptidão edafoclimática, melhoramento genético.
7.4 Implantação da cultura, calagem, nutrição, adubação, irrigação.
7.5 Manejo de plantas daninhas, pragas e doenças.
7.6 Práticas de colheita e pós-colheita.
7.7 Planejamento, custo e logística de produção.
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas com estratégias diferenciadas, como debate, discussão de textos técnicos,
trabalhos práticos. Visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] CASTRO, P.R.C.; KLUNGE, A. Ecofisiologia dos cultivos anuais: trigo, milho, soja, arroz e
mandioca. São Paulo: Nobel, 1999. 126 p.
[2] MATIELLO, J.B. et al. Cultura de café no Brasil: Novo manual de recomendações. Rio de Janeiro.
Varginha: MAPA/PROCAFE, 2005
[3] POMPERMAYER, G. V. Sistemas de Produção de cana de açúcar. Botucato: s/n, 2009. 35p.

8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] Algodão: tecnologia de produção. EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE; EMBRAPA ALGODÃO.
Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste, 2001, 296 p.
[2] PINAZZA, L. A. Cadeia produtiva da soja. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, 2007, 114 p.
[3] FORNASIERI FILHO, D. Manual da cultura do milho. Jaboticabal: Funep, 2007. 576 p.
[4] FORNASIERI FILHO, D. Manual da cultura do trigo. Jaboticabal: FUNEP, 2008, 338 p.
[5] MICHELS, I; CARVALHO, M. C.; MENDONÇA, C.G. Mandioca. Campo Grande: Ed. UFMS, 2004,
190 p.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA: Ana Paula Encide Olibone

64
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Agroindústria
Componente curricular: Fisiologia e Tecnologia Pós- Código: FTP
Colheita
o
Ano/ Semestre: 2 Nº aulas semanais: 02
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Demonstração da importância e aplicação da Fisiologia e Tecnologia Pós Colheita através de
conceitos básicos relacionando a respiração das plantas com a qualidade do produto final.
3-OBJETIVOS:
Fornecer o conhecimento dos fatores que afetam a qualidade das matérias-primas vegetais
destinadas ao processamento agroindustrial.
Habilitar o técnico em agroindústria a selecionar e a manejar as matérias-primas vegetais destinadas
ao processamento agroindustrial.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1 Introdução.
1.1 Conceitos básicos de fisiologia de pós-colheita.
1.2 Fisiologia e diversidade dos órgãos vegetais.

Unidade 2 Fisiologia do desenvolvimento e do amadurecimento I.


2.1 Maturação e amadurecimento
2.2 Senescência e morte celular.

Unidade 3 Fisiologia do desenvolvimento e do amadurecimento II


3.1 Frutos climatéricos e não climatéricos.
3.2 Principais transformações bioquímicas em pós-colheita.

Unidade 4 Respiração
4.1 Conceito
4.2 Princípio

Unidade 5 Fitormônios.
5.1 Principais conceitos.
5.2 Introdução e papel fisiológico do etileno.
5.3 Biossíntese e modo de ação do etileno.

Unidade 6 Perdas Pós-colheita


6.1 Introdução
6.2 Tipos
6.3 Causas
6.4 Redução das perdas pós-colheita.

Unidade 7 Fatores pré-colheita e colheita.


7.1 Introdução
7.2 Importância
7.3 Aplicação

Unidade 8 Conservação e armazenamento.


8.1 Atmosfera controlada e modificada.

65
8.2 Sistemas de transporte.
8.3 Armazenamento.

Unidade 9 Controle de qualidade


9.1 Qualidade pós-colheita
9.2 Padronização e Classificação.
9.3 Desordens fisiológicas e doenças.
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e práticas com estratégias diferenciadas, como debate, discussão de textos
técnicos, trabalhos expositivos. Visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] AWAD, M. Fisiologia pós-colheita de frutos. São Paulo: Nobel, 1993.
[2] CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e
manuseio. Lavras. ESAL/FAEPE, 1990.
[3] KLUGE, R. A. et al. Fisiologia e Manejo Pós-Colheita de Frutas de Clima Temperado. São
Paulo: Livraria Rural. 2002.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] CAMARGO, R et al. Tecnologia de produtos agropecuários. São Paulo. Nobel, 1984.
[2] CASTRO, P.R.C. et al. Ecofisiologia da produção agrícola. Piracicaba: Associação Brasileira
para Pesquisa da Potassa e do Fosfato. 1987.
[3] MORETTI, C.L.. Hortaliças minimamente processadas. 1 ed. Brasília - DF: Embrapa Informação
Tecnológica, 2003.
[4] SILVA, E. R.; SILVA, R.R. Conservação de alimentos. Editora Scipione, 1990.
[5] TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3. ed. São Paulo: Artmed, 2004.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA: Ana Paula Encide Olibone

66
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Análise de alimentos Código: ADL
Ano/ Semestre: 2°semestre Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Compreensão da importância da análise de alimentos visando a interpretação de resultados das
análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais de matérias-primas e alimentos processados.
Conhecimento sobre a legislação de alimentos.
3-OBJETIVOS:
Conhecer e aplicar os métodos de análise de alimentos
Conhecer os constituintes dos alimentos e sua importância tecnológica.
Realizar análises qualitativas e quantitativas dos componentes dos alimentos.
Aplicar os métodos de amostragem e preparo das amostras para análise.
Relacionar os componentes dos alimentos com suas características físico-químicas e sensoriais.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Fundamentos de análise de alimentos
1.1 Métodos de análise
1.1.1 Escolha do método
1.1.2 Classificação da análise de alimentos
1.2 Amostragem e preparo das amostras
1.2.1 Coleta
1.2.2 Redução de amostra
1.2.3 Preparo da amostra
1.2.4 Preservação da amostra
1.2.5 Técnicas de amostragem
1.3 Composição centesimal de alimentos: água, cinzas, proteínas, lipídeos, carboidratos, fibras,
açúcares, vitaminas, minerais
1.4 Demais constituintes dos alimentos: aditivos, pigmentos e coadjuvantes de fabricação
1.5 Fundamentos de química qualitativa e quantitativa e suas aplicações em alimentos
1.6 Rotulagem nutricional de alimentos

Unidade 2. Análises físico-química em alimentos


2.1 Determinação de pH
2.2 Determinação de carboidratos
2.3 Determinação de lipídios
2.4 Determinação de umidade e sólidos totais
2.5 Determinação de fibra bruta/dietética
2.6 Determinação de proteínas (nitrogênio e conteúdo protéico)
2.7 Determinação de cinzas e conteúdo mineral
2.8 Determinação de acidez
2.9 Determinação de vitaminas

Unidade 3. Análise Sensorial


3.1 Definição
3.2 Fatores que influenciam na Análise Sensorial e condições dos testes sensoriais
3.3 Os órgãos do sentido e a percepção sensorial
3.4 Seleção e treinamento de equipes de analistas sensoriais

67
3.4 Métodos sensoriais: discriminativos, descritivos e afetivos

Unidade 4. Análises de matérias-primas e de alimentos processados


4.1 Análises físicas e químicas
4.2 Análise sensorial
4.3 Análises microbiológicas
4.4 Correlação entre medidas sensoriais e instrumentais
4.5 Legislação de alimentos

5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e aulas práticas em laboratório. Visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7- BIBLIOGRAFIA
[1] DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. 2. ed. Curitiba: Champagnat, 2007.
[2] INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz: métodos físicos e
químicos para análises de alimentos. São Paulo: 2005.
[3] SILVA, N. et al. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água. 4. ed. São
Paulo: Varela, 2010.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] BRASIL. Ministério da Agricultura. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Laboratório
Nacional de Referência Animal (LANARA). Métodos analíticos oficiais para controle de produtos
de origem animal e seus derivados. Brasília. 1981.
[2] CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Editora Unicamp. 2
edição. 1999.
[3] FARIA, E. V. Técnicas de análise sensorial. Campinas: Ital, 2002.
[4] SILVA, D. J. Análise de Alimentos: Métodos Químicos e Biológicos; UFV, Viçosa, 2000.
[5] ZENEBON, O.; PASCUET, N. S.; TIGLEA, P. (Coord.). Métodos físico-químicos para análise de
alimentos. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Daniele Souza de Carvalho

68
Módulo III

Tecnologia de Produtos Vegetais - TPV


Tecnologia de Fermentações - TFR
Tecnologia de Açucar, Mel e Ovos - TAO
Tecnologia do Leite e Derivados - TLD
Gestão Agroindustrial - GAR
Associativismo e Cooperativismo – ACO
Projeto Integrador I – PI1

69
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Agroindústria
Componente curricular: Tecnologia de Produtos Vegetais Código: TPV
o
Ano/ Semestre:3 Nº aulas semanais: 04
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Demonstração da importância e aplicação da classificação de frutas e hortaliças para o
processamento agroindustrial bem como aquisição de conhecimentos sobre os métodos de
conservação e armazenamento de produtos.
3-OBJETIVOS:
Fornecer ao estudante habilidades necessárias para atuar em instalações agroindustriais, por meio de
bases teóricas sólidas e aulas práticas.
Fornecer fundamentos dos procedimentos operacionais e das avaliações quantitativas e qualitativas
das variáveis dos processos.
Familiarizar e capacitar o estudante nas atividades e processos comumente utilizados em
agroindústrias que utilizam matérias-primas de origem vegetal.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Princípios de tecnologia vegetal
1.1 Introdução ao processamento de produtos vegetais.
1.2 Classificação de frutas e hortaliças.

Unidade 2. Matéria- prima


2.1 Conceito
2.2 Características das matérias-primas para o processamento agroindustrial.
2.3 Ingredientes e aditivos utilizados nos processos de industrialização de frutos e hortaliças.

Unidade 3. Métodos de conservação de produtos industrializados derivados de frutos e hortaliças.


3.1 Desidratação
3.2 Concentração
3.3 Secagem
3.4 Liofilização

Unidade 4. Processamento de polpas de frutas


4.1 Tipos
4.2 Ingredientes e aditivos
4.3 Etapas de fabricação
4.4 Controle de qualidade

Unidade 5. Processamento de geléias


5.1 Tipos
5.2 Ingredientes e aditivos
5.3 Etapas de fabricação
5.4 Controle de qualidade

Unidade 6. Processamento de desidratação de frutas


6.1 Tipos
6.2 Ingredientes e aditivos
6.3 Etapas de fabricação
6.4 Controle de qualidade

70
Unidade 7. Processamento de cacau e chocolate
7.1 Tipos
7.2 Ingredientes e aditivos
7.3 Etapas de fabricação
7.4 Controle de qualidade

Unidade 8.Tecnologia de processamento de cereais e derivados.


8.1 Materia-prima
8.2 Classificação
8.3 Processamento de Farinha, sêmola, semolina, polvilho, fécula...
8.4 Processamento de amido/ amido modificado
8.5 Processamento de glúten
8.6 Processamento de malte

Unidade 9. Processamento mínimo de frutas e hortaliças.


9.1 Tipos
9.2 Matéria-prima
9.3 Etapas de fabricação
9.4 Controle de qualidade
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e práticas com estratégias diferenciadas, como debate, discussão de textos
técnicos, trabalhos práticos, relatório de aula prática e visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A.B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio.
2 ed. Lavras: UFLA, 2005. 785p.
[2] EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Ateneu. 2008. 652p.
[3] FERREIRA, M.D. Colheita e Beneficiamento de Frutas e Hortaliças. São Carlos: Embrapa
Instrumentação Agropecuária, 2008. 144 p.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] ALMEIDA, M.E.M. et al. Processamento de Compotas, Doces em Massa e Geléias:
Fundamentos Básicos. Campinas: ITAL/FRUTHOTEC, 1999.
[2] JACKIX, M.H. Doces, Geléias e Frutas em calda. Campinas: Editora da UNICAMP, São Paulo:
Ícone, 1988.
[3] MORETTI, C.L. Hortaliças Minimamente Processadas. 1 ed. Brasília: Embrapa Informação
Tecnológica, CALIL, R.
[4] GAVA, A.J. Tecnologia de alimentos- Princípios e Aplicações. São Paulo: Nobel, 2008.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA: Ana Paula Encide Olibone e Daniele Souza de
Carvalho

71
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Tecnologia de Fermentações Código: TDF
Ano/ Semestre: 3° semestre Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Compreensão dos princípios da tecnologia de fermentações abordando os processos bioquímicos
envolvidos além do monitoramento dos parâmetros de qualidade e interpretação da legislação
pertinente.
3-OBJETIVOS:
Conhecer os princípios básicos e aplicados de processamentos de alimentos por meio de Tecnologia
de fermentações.
Conhecer os alimentos e enzimas produzidas por micro-organismos.
Entender as aplicações biotecnológicas dos micro-organismos.
Desenvolver uma visão crítica dos padrões de qualidade dos produtos fermentados.
Identificar os processos fermentativos e enzimáticos na indústria de alimentos.
Acompanhar e verificar as diferentes técnicas de fermentação.
Elaborar produtos fermentados a partir de matérias primas de origem animal e vegetal.
Identificar o papel dos micro-organismos nas transformações que ocorrem na natureza e nos
processos biotecnológicos.
Conhecer os principais tipos de micro-organismos de interesse em alimentos.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Introdução às fermentações industriais
1.1. Conceito de fermentações
1.2. Importância tecnológica
1.3. Tipos de fermentações

Unidade 2. Microbiologia das fermentações


2.1. Microrganismos envolvidos
2.2. Fatores que afetam o crescimento microbiano
2.3. Química e bioquímica microbiana
2.4 Culturas microbianas: obtenção, manutenção e reativação
2.5 Classificação dos processos fermentativos

Unidade 3. Fermentação alcoólica


3.1 Principais produtos obtidos: cerveja, vinho, pão, aguardente de cana e álcool
3.2 Tecnologia de fabricação
3.3 Transformações químicas e bioquímicas
3.4 Embalagem e conservação.

Unidade 4. Fermentação acética


4.1. Principal produto: vinagre
4.2. Tecnologia de fabricação
4.3. Transformações químicas e bioquímicas
4.4 Embalagem e conservação.

Unidade 5. Fermentação lática


5.1. Principais produtos obtidos:
5.1.1 Produtos lácteos: iogurte, queijos, manteiga

72
5.1.2 Produtos cárneos: salame, lingüiça,
5.1.3 Produtos vegetais: picles, chucrute, azeitona
5.2. Tecnologia de fabricação
5.3. Transformações químicas e bioquímicas
5.4 Embalagem e conservação.

Unidade 6. Outras fermentações de interesse para indústria de alimentos


6.1. Principais produtos obtidos: cacau, pescado fermentado, enzimas, aromas, pigmentos,
aminoácidos, ácidos, vitaminas, antibióticos, vacinas, bioinseticidas, shoyo, nato, misso, silagem,
lipídios...
6.2. Tecnologia de fabricação
6.3. Transformações químicas e bioquímicas
6.4 Embalagem e conservação.

Unidade 7. Microbiologia de produtos fermentados


7.1 Microbiota natural
7.2 Qualidade microbiológica
7.3 Deterioração.

Unidade 8. Controle de qualidade e legislação de produtos fermentados


8.1 Aspectos sanitários das operações tecnológicas básicas no processamento de produtos
fermentados
8.2 Análises físico-químicas, microbiológicas, microscópicas e sensoriais;
8.3 Aditivos permitidos
8.4 Legislação correlata.
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e aulas práticas em laboratório e visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] BORZANI,W.; SCHIMIDELL, W.; LIMA, U. DE A.; AQUARONE, E. Biotecnologia Industrial:
volumes 3 e 4. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
[2] MADRID VICENTE, A.; CENZANO, I.; VICENTE, J. M. Manual de indústrias dos alimentos. São
Paulo : Livraria Varela, 1995
[3] VENTURINI FILHO, W. G. Tecnologia de bebidas. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] BARUFFALDI. R. & OLIVEIRA MARICÊ. Fundamentos da Tecnologia de Alimentos. São Paulo:
Ed. Atheneu. 2008.
[2] BORZANI,W.; SCHIMIDELL, W.; LIMA, U. DE A.; AQUARONE, E. Biotecnologia Industrial:
volumes 1 e 2 . São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
[3] EVANGELISTA, J. Alimentos – um estudo abrangente. São Paulo: Ed. Atheneu. 2008.
[4] FERREIRA, C. L. L. F.; Produtos Lácteos Fermentados (Aspectos Bioquímicos e
Tecnológicos) Caderno Didático 43, Viçosa: Editora UFV, 2005.
[5] SERAFINI, L. A.; BARROS, N. M.; AZEVEDO, J. L. Biotecnologia na agricultura e na
agroindústria. Guaíba: Agroindústria, 2001
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA: Daniele Souza de Carvalho

73
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Tecnologia de Açúcar, mel e ovos Código: TAO
Ano/ Semestre: 4°Semestre Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conhecimento sobre as operações de beneficiamento e processamento que envolve o açúcar,
produtos açucarados, mel e ovos além do aprendizado sobre controle de qualidade e interpretação da
legislação pertinente.
3-OBJETIVOS:
Identificar as técnicas de obtenção e conservação de açúcar, produtos açucarados, mel e ovos.
Conhecer os riscos do consumo inadequado destes alimentos.
Cumprir a legislação pertinente quanto à qualidade dos produtos.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Açúcares e produtos açucarados
1.1 Açúcares
1.1.1 Fontes: beterraba, cana de açúcar, milho, etc...
1.1.2 Definição e classificação: cristal, refinado, moído, mascavo, glacê, em cubos, outros
1.1.3 Processo de obtenção
1.1.4 Embalagem e conservação
1.2 Melaço, melado e rapadura
1.2.2 Definições
1.2.2 Processo de elaboração
1.2.3 Embalagem e conservação
1.3 Balas
1.3.1 Definição e classificação
1.3.2 Processo de obtenção
1.2.2 Embalagem e conservação
1.4 Doces em pasta
1.4.1 Definição
1.4.2 Processo de obtenção
1.2.2 Embalagem e conservação
1.5 Doces cristalizados
1.5.1 Definição
1.5.2 Processo de obtenção
1.5.3 Embalagem e conservação
1.6 Xarope de milho
1.6.1 Definição
1.6.2 Processo de obtenção
1.6.3 Embalagem e conservação
1.6.4 Microbiologia de produtos açucarados
1.7 Controle de qualidade e legislação de açúcar e produtos açucarados
1.7.1 Aspectos higiênico-sanitários das operações tecnológicas básicas no processamento
1.7.2 Análises físico-químicas, microbiológicas, microscópicas e sensoriais
1.7.3 Aditivos permitidos
1.7.4 Legislação pertinente

Unidade 2. Mel
2.1. Biologia da Abelha

74
2.2 Tecnologia de Mel
2.2.1. Definição e classificação
2.2.2. Composição
2.2.3. Características Sensoriais e físico-químicas
2.2.4 Embalagem e conservação
2.3. Tecnologia Própolis
2.3.1 Definição
2.3.2. Composição
2.3.3. Características Sensoriais e físico-químicas
2.3.4 Embalagem e conservação
2.4. Tecnologia Geléia Real
2.4.1 Definição
2.4.2 Composição
2.4.3 Características Sensoriais e físico-químicas
2.4.4 Embalagem e conservação
2.5. Tecnologia de Cera de Abelha
2.5.1 Definição
2.5.2 Composição
2.5.3 Características Sensoriais e físico-químicas
2.5.4 Embalagem e conservação
2.6. Tecnologia de Pólen
2.6.1 Definição
2.6.2 Composição
2.6.3 Características Sensoriais e físico-químicas
2.6.4 Embalagem e conservação
2.6.5 Microbiologia do mel e sub-produtos
2.7 Controle de qualidade e legislação de mel
2.7.1 Aspectos higiênico-sanitários das operações tecnológicas básicas
2.7.2 Análises físico-químicas, microbiológicas, microscópicas e sensoriais
2.7.3 Aditivos permitidos
2.7.4 Legislação pertinente

Unidade 3. Ovos e derivados


3.1. Estrutura e composição do ovo
3.2. Classificação e qualidade
3.3. Conservação
3.4. Industrialização de Ovos
3.5 Embalagem e conservação
3.6 Alterações em ovos
3.6 Microbiologia de ovos e derivados
3.9 Controle de qualidade e legislação de ovos e produtos derivados
3.9.1 Aspectos higiênico-sanitários das operações tecnológicas básicas no processamento
3.9.2 Análises físico-químicas, microbiológicas, microscópicas e sensoriais
3.9.3 Aditivos permitidos
3.9.4 Legislação pertinente
5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão realizadas em laboratório e com visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] ORDÓNEZ, J. A. e colaboradores. Tecnologia de Alimentos. Alimentos de origem Animal. Vol.
2 Porto Alegre: Artmed, 2005
[2] COUTO, RHN; COUTO, LA. Apicultura: Manejo e produtos. Jaboticabal: FUNEP, 1996.
[3] GAVA, A. J. Tecnologia de alimentos- Princípios e Aplicações. São Paulo: Nobel, 2008.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] COTTA, T. Reprodução da galinha e produção de ovos. Lavras: UFLA/FAEPE, 1997
[2] HELMUTH, W. Novo manual de apicultura. Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária, 1995.
[3] MARCHINI, L.C.; SODRÈ, G.S.; MORETI, A.C.C.C. Mel brasileiro: composição e normas.

75
Ribeirão Preto: A.S. Pinto, 2004.
[4] MARCHINI, L.C.; SODRÈ, G.S.; MORETI, A.C.C.C. Produtos apícolas:legislação brasileira.
Ribeirão Preto: A.S.Pinto, 2005.
[5] VISSOTO, F. Z.; LUCCAS, V. Tecnologia de Fabricação de Balas. Manual Técnico nº 17.
Campinas: ITAL/Cereal Chocotec, 1999.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Daniele Souza de Carvalho

76
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Tecnologia de leite e derivados Código: TLD
Ano/ Semestre: 3°semestre Nº aulas semanais:2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conhecimento das características sensoriais, físico-químicas e microbiológicas do leite como produto
e matéria-prima compreendendo os diferentes processamentos e legislação pertinente.
3-OBJETIVOS:
Conhecer a boas práticas de manipulação, controle e inspeção das matérias primas e de todas as
etapas do processamento de leite e seus produtos.
Ter conhecimento do tratamento e transformação do leite em manteiga, queijos, sorvetes, creme e
outros produtos
Conhecer a higienização da indústria de laticínios.
Aprimorar conhecimentos na área de processamento e conservação de leite e derivados
Ter noção do funcionamento da indústria de leite e suas finalidades
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Introdução
1.1. Definições;
1.2. Composição química do leite de diferentes espécies:
1.2.1 Principais espécies (vaca, cabra, bufala,...);
1.2.2 Composição química;
1.3. Características sensoriais do leite;
1.4. Propriedades biológicas do leite;
1.5. Fatores que afetam a composição do leite;
1.6. Classificação do leite quanto à procedência (A, B e C).
1.7 Problemas relacionados á ingestão do leite: intolerância, alergias, contaminação

Unidade 2. Obtenção e pré-beneficiamento do leite


2.1. Ordenha;
2.2. Resfriamento;
2.3. Análises realizadas na propriedade (padrões);
2.4. Transporte, recebimento e estocagem do leite na indústria.

Unidade 3. Beneficiamento do leite


3.1. Classificação do leite quanto ao teor de lipídeos;
3.2. Tratamento térmico:
3.2.1 Pasteurização;
3.2.2 Esterilização;
3.3. Embalagem e conservação.

Unidade 4. Derivados do leite


4.1. Definição, classificação, etapas de elaboração, embalagem e conservação:
4.1.1 Manteiga;
4.1.2 Leite em pó;
4.1.3 Leite condensado e doce de leite ( pastoso, em barra)
4.1.4 Leite concentrado e evaporado;
4.1.5 Nata e creme de leite;
4.1.6 Sorvete;

77
4.1.7 Sobremesas a base de leite;
4.1.8 Embalagem e conservação;
4.2. Aproveitamento de sub-produtos da indústria de laticínios

Unidade 5. Microbiologia do leite e derivados


5.1 Microbiota natural;
5.2 Qualidade microbiológica;
5.3 Deterioração.

Unidade 6. Controle de qualidade e legislação do leite e derivados


6.1 Aspectos sanitários das operações tecnológicas básicas no processamento de leite e derivados;
6.2 Análises físico-químicas, sensoriais, microbiológicas e microscópicas;
6.3. Detecção de inibidores, contaminantes e antibióticos;
6.4 Aditivos permitidos;
6.5 Legislação pertinente.

5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão realizadas em laboratório e com visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] BEHMER, M. L. A. Tecnologia do leite. São Paulo : Nobel, 1984.
[2] JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
[3] ORDÓÑEZ, J. A. Tecnologia de alimentos: volumes 1 e 2 Porto Alegre: Artmed, 2005.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] BRASIL. Leis, decretos, resoluções e portarias. Regulamento da inspeção industrial e sanitária
de produtos de origem animal. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.1998.Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/sda/dipoa/riispoa.htm
[2] BRASIL. Regulamentos técnicos de identidade e qualidade dos produtos lácteos. Brasília:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em:
http://www.agricultura.gov.br/sda/dipoa/legislacaoespecifica_leited.htm
[3] GAVA, A.J. Tecnologia de Alimentos - Princípios e Aplicações. São Paulo: Livraria Nobel,
2008.
[4] SILVA, P. H. F. et al. Físico-Química do leite e derivados: métodos analíticos. Juiz de Fora:
Oficina de Impressão, 1997.
[5] TRONCO, V. M. Manual para inspeção da qualidade do leite. Santa Maria: UFSM, 2008.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Daniele Souza de Carvalho

78
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Associativismo e Cooperativismo Código: ACO
Ano/ Semestre: 3º semestre Nº aulas semanais: 02
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Identificação e avaliação das organizações cooperativistas e associativistas, como forma de
organização social e otimização do agronegócio. Desenvolvimento do espírito empreendedor no
cooperativismo, trabalhando em equipe e cooperativamente, através da prática em projetos
produtivos.
3-OBJETIVOS:
Identificar os benefícios e a importância do associativismo e do cooperativismo como forma de
organização social e econômica. Caracterizar as organizações Cooperativistas e Associativistas.
Aplicar as concepções associativas como forma de organização social e otimização do agronegócio.
Compreender o surgimento do cooperativismo internacional e brasileiro. Apresentar instrumentais
necessários para constituição de cooperativas considerando a legislação em vigor. Articular trabalhos
coletivos e associativos, aplicando os princípios cooperativistas.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1 Formas de organização
1.1 cooperativas
1.2 associações
1.3 Sindicatos
1.4 partidos políticos
1.5 sociedades anônimas

Unidade 2 Cooperativismo e Associativismo


2.1 introdução
2.2 princípios
2.3 origens
2.4 inserção mundial, nacional e regional

Unidade 3 Empresa Cooperativa


3.1 caracterização
3.2 estrutura
3.3 organograma
3.4 funções dos órgãos sociais
3.5 organização do quadro social
3.6 legislação cooperativista.

Unidade 4 Conceitos de trabalho em equipe e em cooperação através da prática em projetos


produtivos. Discussão conceitual e princípios da economia solidária e economia social.

Unidade 5 Marco legal do cooperativismo no Brasil e os debates atuais no Congresso Nacional.


Problemas e perspectivas do cooperativismo brasileiro.
5-METODOLOGIAS:
Aulas dialógicas. Estudo de textos. Estudo de casos. Trabalhos em grupo. Simulações. Palestra com
especialista. Seminários. Visitas técnicas.

6- AVALIAÇÃO:

79
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:.
[1] ABRANTES, J. Associativismo e Cooperativismo. Interciência , 2002
[2] CRUZIO, H.O. Marketing Social e Ético nas Cooperativas. Editora FGV, 2004
[3] PANZUTTI, Ralph - Educação Cooperativista – org. Coleção Estudo e Pesquisa n. 3/2001. São
Paulo: OCESP-SESCOOP/SP, 2001
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] MAUAD, M. Cooperativas de Trabalho: Relação com o Direito do Trabalho . 2001
[2] OLIVEIRA, DPR - Manual de Gestão de Cooperativas – Atlas; 2000
[3] SINGER, Paul - SOUZA, André Ricardo - A Economia Solidária no Brasil: A Autogestão como
resposta ao desemprego – org. São Paulo: Contexto, 2000
[4] TESCH,W - Dicionário Básico do Cooperativismo – Brasília: SESCOOP, 2000.
[5] FIGUEIREDO, R. M. Dicionário Prático de Cooperativismo–Mandamentos, 2001
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Maria Cristina Marques

80
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular:Projeto Integrador I Código: PI1
o
Ano/ Semestre: 3 semestre Nº aulas semanais: 02
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Avaliação das demandas e situações-problema no âmbito da área profissional, propondo soluções
com viabilidade técnica e econômica, dentro dos parâmetros da formação técnica.Identificação de
fontes de pesquisa sobre o objeto em estudo, elaborando instrumentos de pesquisa para o
desenvolvimento do projeto de forma criteriosa. Compreensão e análise dos dados e informações
obtidos de pesquisas empíricas e bibliográficas.
3-OBJETIVOS:
Identificar demandas e situações-problema no âmbito da área profissional, selecionando informações
e dados de pesquisa relevantes para o desenvolvimento de estudos e projetos. Verificar formas de
aplicação de instrumentos de pesquisa de campo, registro das etapas de trabalho, organização de
dados. Realizar a organização e fichamento de obras técnicas e científicas de acordo com ABNT.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1 Estudo do cenário da área profissional. Identificação de lacunas e de situações-problema
do setor do agronegócio.
Unidade 2 Identificação e definição de temas para o projeto. Verificação da adequação dos temas
segundo os critérios: pertinência, relevância e viabilidade
Unidade 3 Elaboração de cronograma e fluxograma de trabalho.
Unidade 4 Técnicas de pesquisa, envolvendo: pesquisa documental e pesquisa bibliográfica;
fichamento de obras técnicas e científicas; pesquisa de campo, de laboratório, observação, entrevista
e questionário.
Unidade 5 Abordagens da problematização (Arco de Maguerez) .
Unidade 6 Formatação e construção de hipóteses.
Unidade 7 Definição do pré-projeto.
5-METODOLOGIAS:
Aulas dialógicas. Estudo de textos. Estudo de casos. Trabalhos em grupo. Simulações. Atividades
extra-classe. Pesquisa. Consulta a acervos bibliográficos. Uso de mídias.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] HOLANDA, N. Elaboração e avaliação de projetos. APEC. São Paulo, , 2005.
[2] LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2005.
[3] SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] CERVO, A. L. & BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
[2] ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2007.
[3] LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo:
Atlas, 2010.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA: Maria Cristina Marques

81
CAMPUS
Avaré
PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Agroindústria
Componente curricular: Gestão Agroindustrial Código: GAT
O
Ano/ Semestre: 4 semestre Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Análise e avaliação dos capitais da empresa agroindustrial e da produção agroindustrial.
Planejamento estratégico da empresa, os arranjos produtivos e mercados. Planejamento de fluxo de
caixa, de demanda e oferta de recursos humanos. Interpretação da legislação tributária e contábil,
bem como de políticas de créditos pertinentes à área agroindustrial. Identificação e análise de
oportunidades no mercado, de comercialização. Instrumentos de Marketing. Contextualização de
logística, visando o planejamento e transporte para distribuição e do Benchmarking de serviços
logísticos.
3-OBJETIVOS:
Introduzir conceitos fundamentais de Logística. Preparar o estudante para a eficiente gestão da
cadeia produtiva a fim de melhor armazenar e distribuir insumos e mercadorias. Preparar o estudante
para entender e melhorar o fluxo de materiais na cadeia produtiva, utilizando a logística como
fundamento estratégico no sucesso do empreendimento agroindustrial. Capacitar os estudantes
gerirem unidades de produção agroindustrial, zelando pela qualidade dos processos e dos produtos
comercializáveis. O aluno será capaz de utilizar métodos de gestão de operações para os processos
produtivos agroindustriais. Além, de saber como desenvolver padrões de qualidade agroindustriais e
utilizar os instrumentos de marketing.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Diagnóstico da Empresa agroindustrial:
1.1 Plano estratégico;
1.2 Estudo dos arranjos produtivos locais;
1.3 Tendências de mercado.
Unidade 2. Fatores de Produção agroindustrial:
2.1 matéria-prima x preços;
2.2 produtos x preços
Unidade 3. Fluxo de caixa.
Unidade 4. Contabilidade – procedimento e normas: Legislação Tributária na agroindústria, calendário
fiscal.
Unidade 5. Controle dos processos de produção: sistemas e instrumentos de controle /fluxograma de
produção – convencionais e informatizados.
5.1 Controle de qualidade nos processos: BPP e nos produtos.
5.2 Noções de gestão empresarial.
5.3 Fundamentos dos diversos programas de qualidade aplicados na administração de empresas
agroindustriais.
5.4 Noções da logística na agroindústria: suprimentos, matéria - prima, processamento, embalagem,
armazenamento, estocagem, comercialização.
Unidade 6 Relações Humanas no trabalho
Unidade 7 Noções de Legislação agroindustrial
7.1 Política de crédito: • agroindústria: artesanal e convencional.
Unidade 8 Mercado agroindustrial: preços, oportunidades, tendências, análise de mercado
consumidor convencional e diferenciado.
Unidade 9 Noções de comercialização de produtos agroindustriais: qualidade e apresentação dos
produtos (embalagens e rotulagem).

82
Unidade 10 Marketing:
10.1 Preços;
10.2 Produtos;
10.3 Praça;
10.4 Promoção / Propaganda
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas com estratégias diferenciadas, como debate, discussão de textos técnicos,
trabalhos práticos, relatório de aula prática e visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] CAIXETA-FILHO, J.V.; GAMEIRO, A.H. (org.). Transporte e Logística em Sistemas
Agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2001.
[2] DAVIS, M.M.; NICHOLAS, J.; RICHARD, B.C. Fundamentos da Administração da Produção.
Porto Alegre: Bookman, 2001.
[3] PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2004.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
[2] ZYLBERSZTAJN, D.; SCARE, R. F. Gestão da Qualidade no Agribusiness. São Paulo: Atlas,
2003.
[3] CHOPRA, S. & MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento
e operação. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
[4] MELLO, C. H. P. ISO 9001 : 2000 - Sistema de Gestão da Qualidade para Operações de Produção
e Serviços. São Paulo, 2007.
[5] SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.

9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:


Ana Paula Encide Olibone

83
Módulo IV

Tecnologia de Pescado e Derivados - TPD


Envasamento e Embalagens - EEE
Tecnologia de Carne e Derivados - TCD
Planejamento e Gestão Ambiental - PGA
Empreendedorismo e Ética Profissional - EEP
Projeto Integrador II – PI2
Segurança Alimentar – SAL
Segurança do Trabalho - STR

84
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Tecnologia de Pescado e Código:TPD
derivados
Ano/ Semestre: 4°Semestre Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conhecimento dos conceitos básicos sobre produção, captura, abate do pescado além dos aspectos
químicos, físicos e microbiológicos que determinam a estabilidade e qualidade dos produtos.
3-OBJETIVOS:
Conhecer o processamento e os métodos de conservação de pescado.
Identificar e controlar as alterações que sofrem o pescado.
Monitorar e executar procedimentos para obtenção de produtos derivados da carne.
Ter noção da microbiologia de pescado
Controle de qualidade na indústria pesqueira

4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Características gerais do pescado
1.1 Introdução: conceito, importância, valor nutricional;
1.2 Composição centesimal;
1.3 Alterações post-mortem do pescado;
1.4 Alterações do pescado;
1.4.1 Sensoriais;
1.4.2 Químicas.

Unidade 2. Conservação do pescado


2.1 Manipulação do pescado a bordo;
2.2 Refrigeração;
2.3 Congelamento.

Unidade 3. Piscicultura
3.1 Conceito;
3.2 Obtenção;
3.3 Manuseio;
3.4 Conservação;
3.5 Avaliação da qualidade.

Unidade 4. Produtos derivados da pesca


4.1 Minimamente processado;
4.2 Salga e /ou dessecação;
4.3 Defumação;
4.4 Conserva;
4.5 Óleo;
4.6 Surimi;
4.7 Farinha;
4.8 Empanados;
4.9 Embalagem e conservação.

85
Unidade 5. Microbiologia do pescado
5.1 Microbiota natural
5.2 Qualidade microbiológica
5.3 Deterioração

Unidade 6. Controle de qualidade de pescado e derivados


6.1 Aspectos higiênico-sanitários das operações tecnológicas básicas no processamento do pescado
e derivados;
6.2 Análises físico-químicas, microbiológicas, microscópicas e sensoriais;
6.2 Aditivos permitidos;
6.3 Legislação correlata.
5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão em laboratório e com visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
[2] OGAWA, M.; MAIA, E. L. Manual de pesca: ciência e tecnologia de pescado. São Paulo:
Varela. 1999.
[3] ORDÓÑEZ, J. A. e colaboradores. Tecnologia de alimentos. Alimentos de origem animal. Vol.2
Porto alegre: Artmed, 2005.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] CARVALHO, E.P. Princípios e métodos de conservação de alimentos de origem animal.
Lavras: UFLA/FAEPE, 1999.
[2] PROENÇA, C.E.M.; BITTENCOURT, P.R.L. Manual de piscicultura tropical. Brasília: IBAMA,
1994.
[3] SARANTÓPOULOS, C.I.G.L. et al. Embalagens para produtos carneos. Campinas: ITAL. 1991
[4] SIKORSKI, Z. E. Tecnologia de los productos del mar: recursos, composición nutritiva y
conservación. Editorial Acribia, Zaragoza, 1994.
[5] SILVA, E. R.; SILVA, R.R. Conservação de alimentos. Editora Scipione, 1990.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Daniele Souza de Carvalho.

86
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Tecnologia de carnes e Código:TCD
derivados
Ano/ Semestre: 3 °semestre Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Compreensão de conhecimentos sobre a ciência da carne abordando as técnicas utilizadas na
obtenção da matéria prima e processamento dos principais derivados da carne, incluindo a
microbiologia, conservação, controle de qualidade e legislação pertinente.
3-OBJETIVOS:
Conhecer o processamento e os métodos de conservação de carnes.
Identificar os fatores pré abate e pós abate.
Controlar as alterações que possam ocorrer durante a transformação do músculo em carne.
Monitorar e executar procedimentos para obtenção de produtos derivados da carne.
Ter noção da microbiologia da carne e derivados.
Controle de qualidade na indústria de carne e derivados.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Ciência da carne
1.1 Caracterização das espécies animais para corte.
1.2 Estrutura do tecido
1.3 Composição da carne
1.4 Fatores que afetam a qualidade da carne.
1.4.1 Fatores pré-abate
1.4.2 Fatores pós-abate
1.5 Mudanças post- mortem do músculo
1.5.1 Mudanças químicas
1.5.2 Mudanças físicas
1.5.3 Processos post-mortem e carnes PSE e DFD

Unidade 2. Características sensoriais da carne


2.1 Parâmetros de qualidade da carne fresca.
2.2 Características sensoriais.
2.2.1 Capacidade de retenção de água
2.2.2 Suculência
2.2.3 Cor
2.2.4 Odor e sabor
2.2.5 Textura e dureza

Unidade 3. Processamento tecnológico de carnes “in natura”.


3.1 Abate humanitário
3.1.1 Técnicas de insensibilização
3.2 Sangria
3.3 Esfolamento/ depenagem
3.4 Evisceração
3.5 Desossa
3.6 Cálculo de rendimento em carcaça e em cortes
3.7 Aspectos higiênicos e sanitários do abate
Unidade 4. Métodos de conservação da carne

87
4.1 Resfriamento
4.2 Congelamento
4.3 Salga
4.4 Cura
4.5 Defumação.

Unidade 5. Processamento de derivados da carne


5.1 Embutidos
5.1.1 Cru;
5.1.2 Cozidos;
5.1.3 Emulsionados;
5.1.4 Embalagem e conservação.

Unidade 6. Processamento de vísceras, sangue e ossos


6.1 Processamento;
6.2 Embalagem e conservação.

Unidade 7. Microbiologia da carne e derivados


7.1 Microbiota natural;
7.2 Qualidade microbiológica;
7.3 Deterioração.

Unidade 8. Controle de qualidade e legislação de carnes e derivados


8.1 Aspectos sanitários das operações tecnológicas básicas no processamento da carne e derivados;
8.2 . Análises físico-químicas, microbiológicas, microscópicas e sensoriais;
8.3 Aditivos permitidos;
8.4 Legislação correlata.
5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão realizadas em laboratório e com visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
[2] ORDÓÑEZ, J. A. e colaboradores. Tecnologia de alimentos. Alimentos de origem animal. Vol.2
Porto alegre: Artmed, 2005.
[3] PARDI, M.C. et al. Ciência, Higiene e tecnologia da carne. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro,
Universidade Federal Fluminense. 1994.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] DAMODARAN, S.; PARKIN, K. L.; FENNEMA, O. R. Química de Alimentos de Fennema, Porto
Alegre : Artmed, 2010.
[2] LAWRIE, R. A. Ciência da carne, 6ª ed. Cambridge: Woodhead Publishing Limited, 2005.
[3] PRICE, J.F., SCHWEIGERT, B.S. Ciência de la Carne y los Productos Cárnicos. 2 ed.
Zaragoza: Editorial Acribia, 1994.
[4] SHIMOKOMAKI, M.; RUBISON, O.; TERRA, N. Atualidades em ciência e tecnologia de carnes.
Ed.Varela, 1ª ed. 236p, 2006
[5] ZENEBON, O.; PASCUET, N. S.; TIGLEA, P. (Coord.). Métodos físico-químicos para análise de
alimentos. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Daniele Souza de Carvalho

88
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Agroindústria
Componente curricular: Envasamento e Embalagens Código: EEE
Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 02
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Caracterização das principais funções e requisitos das embalagens, visando diferenciar os materiais
de embalagem usados pelas agroindústrias. Importância da padronização e legislação de
embalagens.
3-OBJETIVOS:
Apresentar as principais formas de envasamento de bebidas e alimentos aquosos. Apresentar os
principais tipos de embalagens usadas e suas aplicações em alimentos.
Identificar aspectos técnicos das embalagens de alimentos minimamente processados e processados.
Comparar as vantagens e limitações das diferentes embalagens.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1 Introdução ao estudo de embalagens.
1.1 Definições e finalidades
1.2 Características de embalagens de alimentos
1.3 Interação embalagem x alimento

Unidade 2 Embalagens de vidro


2.1 Tipos
2.2 Composição
2.3 Propriedades
2.4 Processo de fabricação
2.5 Aplicação de embalagens

Unidade 3 Embalagens metálicas


3.1 Tipos
3.2 Composição
3.3 Propriedades
3.4 Processo de fabricação
3.5 Aplicação de embalagens metálicas

Unidade 4 Embalagens plásticas


4.1 Tipos
4.2 Composição
4.3 Propriedades
4.4 Processo de fabricação
4.5 Aplicação de embalagens

Unidade 5 Embalagens celulósicas


5.1 Tipos
5.2 Composição
5.3 Propriedades
5.4 Processo de fabricação
5.5 Aplicação de embalagens

Unidade 6 Embalagens de ativas, laminados e fibra

89
2.1 Tipos
2.2 Composição
2.3 Propriedades
2.4 Processo de fabricação
2.5 Aplicação de embalagens

Unidade 7 Rotulagem
7.1 Introdução
7.2 Aspectos legais
7.3 Código de barras
7.4 Caracterização do produto
7.5 Marketing

Unidade 8 Controle de qualidade e legislação.


5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e práticas com estratégias diferenciadas, como debate, discussão de textos
técnicos, trabalhos práticos e expositivos. Visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] CABRAL, A. C. D. et al. Embalagens de produtos alimentícios. São Paulo: Governo do Estado,
1984.
[2] CHITARRA, M., I., F.; CHITARRA, A., B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e
manuseio. 2 ed. Lavras: UFLA, 2005. 785p.
[3] SARANTÓPOULOS, C.I.G.L. et al. Embalagens para Produtos Cárneos. Campinas: ITAL. 1991.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] CENTRO DE PESQUISAS DA AGROINDÚSTRIA - CEPAI/ITAL. Alimentos enlatados:
princípios de controle do processamento térmico e avaliação do fechamento de recipientes.
(Editado e distribuído pela: National Canners Association. Western Research Laboratory, 1950,
Berkeley, Califórnia) Campinas, 1975.
[2] GAVA, A. J. Tecnologia de alimentos- Princípios e Aplicações. São Paulo: Nobel, 2008.
[3] SILVA, E. R.; SILVA, R.R. Conservação de Alimentos. Editora Scipione, 1990.
[4] SOLER, M. P. et al. Industrialização de frutas. Campinas: ITAL – Instituto de Tecnologia de
Alimentos, 1985. 312 p.
[5] VAN"DENDER, A. G. F. et al. Armazenamento de gêneros e produtos alimentícios. São Paulo:
Governo do Estado, 1988.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Ana Paula Encide Olibone

90
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Planejamento e Gestão Ambiental Código: PGA
Ano/ Semestre: 4°semestre Nº aulas semanais:4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Compreensão da problemática ambiental, visando o desenvolvimento e aplicação de metodologias
para gestão dos problemas ambientais ligados a agroindústria.
3-OBJETIVOS:
Capacitar o egresso do curso técnico em agroindústria na área de gestão ambiental para atuar no
mercado de trabalho de forma consciente, considerando às exigências globais de processos limpos e
produtos ambientalmente seguros
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Produção, consumo e questões ambientais.
Unidade 2. Conceitos básicos em planejamento e gestão ambiental.
Unidade 3. Legislação ambiental.
Unidade 4. Gestão ambiental nas cadeias produtivas animais e vegetais.
Unidade 5. Impactos ambientais causados pelas agroindústrias.
Unidade 6. Controle de poluição de agroindústrias.
Unidade 7.Tecnologias limpas aplicadas à agroindústria.
Unidade 8. Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Série ISO 14000.
Unidade 9. Planejamento e Gestão de recursos hídricos.
Unidade 10. Planejamento e Gestão de resíduos sólidos.
Unidade 11. Tecnologia de aplicação de resíduos agroindustriais ao solo.
Unidade 12. Licenciamento ambiental.
Unidade 13. Certificação ambiental.
Unidade 14..Auditoria e perícia ambiental.
Unidade 15.Marketing Ambiental.
5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão realizadas em laboratório e com visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas,
2006.
[2] PHILIPPI JR., A.; ROMÉRO, M. DE A. & BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. São Paulo:
Manole, 2004.
[3] SEIFFERT, M. E. B. Iso 14001 - Sistemas de Gestão Ambiental - Implantação Objetiva e
Econômica. São Paulo: Atlas, 2007.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] DIAS, R. Marketing Ambiental: Ética, Responsabilidade Social e Competitividade nos
Negócios. São Paulo: Atlas, 2008.
[2] CAMPOS, L. M. de S. & LERIPIO. A. de A. Auditoria Ambiental - Uma Ferramenta de Gestão.
São Paulo: Atlas, 2009.
[3] GEBLER, L. & PALHARES, J. C. P. Gestão Ambiental na Agropecuária. Brasília: Embrapa,
2007.

91
[4] VIEIRA, P. F; BERKES, F. & SEIXAS, C. S. Gestão Integrada e Participativa de Recursos
Naturais. Florianópolis: Secco/ APED, 2005.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Raquel Souza Mattana

92
CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular: Empreendedorismo e Ética Código: EEP
Profissional
Ano/ Semestre: 4°semestre Nº aulas semanais:2
Total de aulas: 38 Total de horas:36
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Compreensão sobre o empreendedorismo como alternativa de gestão e empregabilidade,
identificando as oportunidades no ambiente, potencializando as capacidades empreendedoras por
meio de informações e as possíveis oportunidades de negócio. Conceitos sobre propriedade
intelectual e direitos autorais e suas aplicabilidades.
3-OBJETIVOS:
Desenvolver o espírito empreendedor no educando.
Identificar oportunidades de negócio Desenvolver competências específicas do empreendedor.
Potencializar aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais para uma postura ativa diante da
vida e da carreira profissional.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Empreendedorismo e sua importância para a economia brasileira, riscos e oportunidades
que o mercado oferece.
Unidade 2. Perfil e competências específicas do empreendedor.
Unidade 3. Aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais para uma postura ativa e ética no
exercício da profissão técnica em agroindústria.
Unidade 4. Estudo de viabilidade comercial e financeira do empreendimento.
Unidade 5. Conceitos sobre propriedade intelectual e direitos autorais e suas aplicabilidades.
5-METODOLOGIAS:
Aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão realizadas em laboratório e com visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.
São Paulo: Saraiva, 2008. ISBN-13: 978850206744.
[2] DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. São Paulo:
Campus, 2008. ISBN: 978-85-352-3270-7.
[3] SÁ, A . L. de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2007. Código: 8522448973. EAN13:
9788522448975
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] BARON, R., A.; SHANE, S., A. Empreendedorismo: uma visão do Processo. São Paulo:
Thomson Learning, 2007.
[2] BRITTO, F.; WEVER, L. Empreendedores brasileiros II: vivendo e aprendendo com grandes
nomes. Rio de Janeiro: Campus, 2004. ISBN: 978-85-758-9018-9.
[3] BRITTO, F.; WEVER, L. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes
nomes. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ISBN: 978-85-860-1451-2.
[4] DEGEN, R. O Empreendedor. São Paulo: Pearson, 2003. ISBN-13: 9788534602174. ISBN-10:
8534602174.
[5] DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: Entrepreneurship – Práticas e
Princípios. São Paulo: Thomson Learning, 2001. ISBN: 8522100853.

93
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA: Raquel Souza Mattana

CAMPUS

Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Agroindústria
Componente curricular:Projeto Integrador II Código: PI-2
o
Ano/ Semestre: 4 semestres Nº aulas semanais: 02
Total de aulas: 38 Total de horas: 36
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Articulação do conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva interdisciplinar, definindo as
fases de execução do projeto e identificando as fontes de recursos necessários. Análise e execução
do desenvolvimento do cronograma e fluxograma, avaliando de forma quantitativa e qualitativa o
desenvolvimento do projeto. Redação do projeto observando as normas de produção de trabalho
científico da ABNT.
3-OBJETIVOS:
Classificar os recursos necessários para o desenvolvimento do projeto, utilizando-os de modo
racional. Redigir relatórios sobre o desenvolvimento do projeto, através da utilização de gráficos,
planilhas, cronogramas e fluxogramas. Organizar as informações, os textos e os dados, conforme
formatação definida.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Definição dos procedimentos metodológicos: cronograma de atividades;fluxograma do
processo.
Unidade 2. Dimensionamento e identificação dos recursos necessários.
Unidade 3. Elaboração dos dados de pesquisa: seleção, codificação e tabulação.
Unidade 4. Análise dos dados: interpretação, explicação e especificação.
Unidade 5. Formatação do trabalho acadêmico
5-METODOLOGIAS:
Aulas dialógicas. Estudo de textos. Estudo de casos. Trabalhos em grupo. Atividades extra-classe.
Pesquisa. Consulta a acervos bibliográficos. Uso de mídias. Construção do projeto.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] HOLANDA, N. Elaboração e avaliação de projetos. APEC. São Paulo 2005.
[2] LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:Atlas, 2005.
[3] SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] CERVO, A. L. & BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
[2] ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2007.
[3] LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo:
Atlas, 2010.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Maria Cristina Marques e Raquel Souza Mattana

94
CAMPUS
Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Agroindústria
Componente curricular: Segurança do Trabalho Código: STR
o
Ano/ Semestre: 4 semestre Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Contextualização dos aspectos de Segurança do Trabalho, ressaltando a importância da prevenção
de acidentes de trabalho para as Agroindústrias bem como a legislação referente à segurança do
trabalho.
3-OBJETIVOS:
Capacitar os alunos para que possam entender os conceitos de higiene e segurança no trabalho e
as rotinas da legislação trabalhista, além de sua aplicabilidade.
Aplicar, de forma correta, os conhecimentos ligados a questão da higiene e segurança no trabalho
para solucionar problemas e ações relacionados à área da higiene e do trabalho.
Capacitar o estudante a identificar fatores de risco e a prevenir acidentes de trabalho em
agroindústrias.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Introdução a Segurança do Trabalho
1.1 1 Conceito
1.1.2 Acidentes: conceituação e classificação
1.1.3 Causas de acidentes: fator pessoal de insegurança, ato inseguro, condição, ambiente de
insegurança
1.1.4 Conseqüência do acidente: lesão pessoal e prejuízo material
1.1.5 Agente do acidente e fonte de lesão
1.1.6 Riscos das principais atividades laborais
1.1.7 Proteção Contra Incêndio e Explosões
1.1.8 Principais normas regulamentadoras

Unidade 2. Legislação e Normas Técnicas


2.1 Legislação
2.1.1 Conceituação: constituição, decreto, portaria
2.1.2 Hierarquia: legislação federal, estadual, municipal
2.1.3 Tipos de legislação: acidentária, previdenciária, sindical
2.1.4 Responsabilidade profissional, trabalhista, civil e criminal. A co-responsabilidade
2.1.5 Convenções e recomendações da organização internacional do trabalho (OIT)
2.2 Normas técnicas
2.2.1 Normas nacionais, estrangeiras e internacionais
2.2.2 Importância da utilização de normas técnicas
Unidade 3 Higiene do Trabalho
3.1 Conceituação, classificação e reconhecimento dos riscos
3.2 Agentes físicos: temperatura, chuvas, ventos, radiação, vibrações, pressão e ruídos
3.3 Agentes químicos: Aerodispersóides, gases e vapores
3.4 Agentes biológicos: bactérias, vírus, ácaros
3.5 Agentes mecânicos: ferramentas, máquinas e equipamentos;
3.6 Laboratório de análises químicas e biológicas
3.7 Ventilação aplicada à engenharia de segurança do trabalho

Unidade 4 O Ambiente e as Doenças do Trabalho


4.1 Conceituação e importância

95
4.2 Doenças do trabalho
4.3 Toxicologia
4.4 Primeiros socorros

Unidade 5 Ergonomia
5.1 Conceituação
5.2 Noções de fisiologia do trabalho
5.3 Avaliação da capacidade funcional (idade, fadiga, vigilância e acidente)
5.4 Aspectos antropométricos
5.5 Dimensionamento de postos de trabalho
5.6 Ergonomia cognitiva

Unidade 6 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações


6.1 Conceituação e importância
6.2 Arranjo físico
6.3 Máquinas, dispositivos, equipamentos e ferramentas.
6.4 Segurança em eletricidade
6.5 Segurança na construção civil
6.6 Segurança na agropecuária
6.7 Equipamentos de proteção individual (EPI)
6.8 Equipamentos de proteção coletiva (EPC)
6.9 Inspeção de segurança e análise dos acidentes.
6.10 Comunicação, cadastro e estatística dos acidentes e custos dos acidentes
7.11 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
Unidade 8. Proteção Contra Incêndio e Explosões
8.1 Características e comportamento do fogo
8.2 Propriedades de riscos de materiais - estudo de combustíveis
8.3 Causas de incêndio - classificação
8.4 Técnicas de prevenção contra incêndio
8.4.1 NR 23 Prevenção e combate e princípios de incêndios e Tipos de Extintores
8.4.2 NR 20 – Liquidos , combustíveis e inflamáveis
8.5 Equipamentos utilizados em combate contra incêndio
8.6 Normalização e legislação sobre a proteção contra incêndio
8.7 Importância da análise dos processos industriais sob o ponto de vista do incêndio
8.8 Técnicas de inspeções e análise de causas de incêndio e explosões
8.9 Explosões: equipamentos e procedimentos
8.10 Programa de proteção contra incêndio (PPCI)
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas com estratégias diferenciadas, como seminários, debate, discussão de textos
técnicos e visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho & gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2007.
400 p.
[2] CARDELLA, B. Segurança do trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística.
São Paulo: Atlas, 2005. 256 p.
[3] SILVA Jr. E. Manual de controle higiênico-sanitário de alimentos. São Paulo: Livraria Varela,
2005. 6ª edição.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] AYRES, D. de O.; CORRÊA, J. A. P. Manual de prevenção de acidentes do trabalho: aspectos
técnicos e legais. São Paulo: Atlas, 2011. 280 p.
[2] HAZELWOOD, A.; MCLEAN, C. Manual de higiene: para manipuladores de alimentos. São
Paulo: Varela, 1998.
[3] TRIGO, V. C. Manual prático de higiene e sanidade das unidades de alimentação e nutrição.
São Paulo: Varela, 1999.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Ana Paula Encide Olibone e Daniele Souza de Carvalho

96
CAMPUS
Avaré

PLANO DA DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Agroindústria
Componente curricular: Segurança Alimentar Código: SAL
o
Ano/ Semestre: 4 semestre Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Contextualização dos aspectos da higiene e segurança alimentar analisando os alimentos de acordo
com os princípios da nutrição e dietética. Interpretação da legislação referente à segurança
alimentar.
3-OBJETIVOS:
Capacitar os alunos para que possam entender os conceitos de higiene e segurança alimentar.
Aplicar, de forma correta, os conhecimentos ligados a questão da higiene e controle de qualidade.
Identificar as diferenças entre alimentos convencionais, transgênicos e orgânicos.
Enumerar vantagens e desvantagens da transgenia de determinada matéria-prima para a
agroindústria.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Unidade 1. Introdução a Segurança alimentar
1.1 Conceito: segurança e rastreabilidade
1.2 Políticas de governo relacionadas a fome e desnutrição
1.3 Codex Alimentarius
1.3.1 Aspectos contrários ao Codex Alimentarius
1.4 Código de defesa do consumido
1.5 Normas ISO

Unidade 2. Boas Práticas de Fabricação (BPF)


2.1 Conceito e importância
2.2 Qualidade da água para a agroindústria.
2.3 Implantação de BPF

Unidade 3. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC)


3.1 Conceito e importância
3.2 Programas de pré-requisitos
3.3 Perigos físicos, químicos e microbiológicos

Unidade 4. APPCC – Princípios


4.1 Princípio 1: Análise de perigos e riscos
4.2 Princípio 2: Determinação dos Pontos críticos de Controle (PCC)
4.3 Princípio 3: Determinação de limites críticos
4.4 Princípio 4: Determinação de procedimentos para monitoramento de PCC
4.5 Princípio 5: Estabelecimento de ações corretivas
4.6 Princípio 6: Determinação de procedimentos de verificação
4.7 Princípio 7: Estabelecimento de sistemas efetivos de arquivamento de registros

Unidade 5. Outras ferramentas de controle de qualidade


5.1 Programa 5 Sensos (5S)
5.2 Programa 4 Es
5.3 PDCA (Planejamento, Ação, Verificação e Análise)
5.4 Outros
5-METODOLOGIAS:

97
Aulas expositivas com estratégias diferenciadas, como seminários, debate, discussão de textos
técnicos e visitas técnicas.
6- AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados pelo menos dois dos instrumentos diversificados a seguir: exercícios em sala,
pesquisas, trabalhos em grupo, avaliações escritas, apresentação de seminários, relatórios de
atividades, atividades práticas entre outras.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1] JAY, J. Microbiologia de Alimentos. 6ª edição, Porto Alegre: Artmed, 2005.
[2] SEBRAE, CNI, SENAI - Guia para elaboração do plano APPCC geral. Série Qualidade e
segurança Alimentar, 1999.
[3] SILVA Jr. E. Manual de controle higiênico-sanitário de alimentos. São Paulo: Livraria Varela,
2005. 6ª edição.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
[1] FIGUEREDO, R. M. SSOP: Padrões e Procedimentos Operacionais de Sanitização; PRP:
Programa de Redução de Patógenos; manual de procedimentos e desenvolvimento. Ed.
Manole. 2002.
[2]GAVA, A. J. Tecnologia de Alimentos – Princípios e Aplicações. São Paulo: Nobel, 2008
[3] HAZELWOOD, A.; MCLEAN, C. Manual de higiene: para manipuladores de alimentos. São
Paulo: Varela, 1998.
[4] TRIGO, V. C. Manual prático de higiene e sanidade das unidades de alimentação e nutrição.
São Paulo: Varela, 1999.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Ana Paula Encide Olibone e Daniele Souza de Carvalho

98
7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O estágio supervisionado no curso Técnico em Agroindústria do IFSP –


Campus Avaré será facultativo, em contrapartida, o aluno deverá realizar um
Trabalho Final de Curso que deverá ser entregue no Componente Curricular de
Projeto Integrador II.
No entanto, o aluno que optar pela realização de estágio supervisionado
facultativo em atividades relativas ao curso, cumprindo todos os requisitos e a carga
horária mínima de 360 horas de estágio, poderá ser dispensado da entrega do
Trabalho Final de Curso e, após a conclusão total do estágio, este deverá ser
mencionado no histórico escolar.
A partir do momento em que o aluno optar por realizar o estágio facultativo,
deverá seguir as mesmas regras aplicadas para os estágios obrigatórios conforme
Lei nº 11.788 de 25/09/2008 e Portaria nº 1503 de 31/10/2008 e obedecer a
Resolução CNE/CEB nº 1, de 21 de janeiro de 2004 que Estabelece Diretrizes
Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação
Profissional e do Ensino Médio, devendo o total de horas ser concluído antes do
término do curso para que o aluno possa ser dispensado de entregar e apresentar o
Trabalho Final de Curso.
Para conclusão do curso, o aluno deverá ser aprovado em todos os
componentes curriculares, inclusive na disciplina de Projeto de Integrador II, devendo
ser avaliado pelas demais atividades realizadas ao longo do desenvolvimento desta
disciplina, ficando o aluno que tiver concluído o estágio somente dispensado de
entregar e apresentar o trabalho final.
O regulamento do estágio será desenvolvido pela coordenadoria de extensão
do Campus Avaré, obedecendo a Resolução CNE/CEB nº 2, de 4 de Abril de 2005
que modifica a redação do § 3º do artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº 1/2004.

99
8 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Poderão ser considerados conhecimentos e experiências comprovados


formalmente ou avaliados pela Instituição.
Além disso, poderão ser utilizados outros critérios de aproveitamento de
estudos, tais como:
- disciplinas de caráter profissionalizante cursadas no Ensino Médio;
- qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos
em outros cursos;
- cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional,
mediante avaliação do aluno;
- experiências adquiridas no trabalho ou por outros meios informais, mediante
avaliação do aluno;
- avaliação de competências reconhecidas em processos formais de
certificação profissional.
O aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno, por
meio da educação formal/informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de
estudos, poderá ser realizada mediante avaliação, desde que esteja prevista na
organização didática em vigor.
Com base na LDB (Lei nº 9394/96), no Parecer CNE/CEB 40/2004 e na
Organização Didática vigente, o aluno que ingressar no curso Técnico em
Agroindústria do IFSP Campus Avaré, através de transferência de instituições
congêneres de ensino técnico, ou que ingressar por vestibular, mas que já estiver
cursado algumas disciplinas em outra instituição de ensino, poderá ser dispensado
de cursar componentes curriculares ou efetuar adaptações, desde que a carga
horária, os conteúdos e as metodologias desenvolvidos sejam julgados equivalentes
aos do curso, observando-se a organização curricular.
Para a verificação da equivalência, será exigido, para análise, o Histórico
Escolar, a Estrutura Curricular, bem como os Programas de Ensino desenvolvidos
no estabelecimento de origem. Será emitido parecer pelo Coordenador de
Curso/Área, após consulta aos Professores da área técnica específica, sobre o
encaminhamento para dispensa, adaptação ou indeferimento da solicitação.

10
0
9 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Os critérios de avaliação de aprendizagem dos alunos do curso Técnico em


Agroindústria do IFSP – Campus Avaré deverá seguir o previsto na Organização
Didática em vigor, além dos princípios previstos na atual LDB.
A avaliação, elemento fundamental para acompanhamento e redirecionamento
do processo de desenvolvimento de competências, estará voltada para a construção
do perfil de conclusão estabelecido, bem como para a habilitação profissional
prevista no presente Projeto de Curso.
Constitui-se num processo contínuo e permanente com a utilização de
instrumentos diversificados – textos, provas, relatórios, auto-avaliação, roteiros,
pesquisas, portfólio, projetos etc. – que permitam analisar de forma ampla o
desenvolvimento de competências em diferentes indivíduos e em diferentes
situações de aprendizagem.
O caráter diagnóstico dessa avaliação permite subsidiar as decisões dos
Conselhos de Classe acerca dos processos regimentalmente previstos. Aos alunos
com aproveitamento insatisfatório será dedicado planejamento diferenciado,
constituído de atividades, recursos e metodologias diferenciados e individualizados
com a finalidade de eliminar/reduzir dificuldades que inviabilizam o desenvolvimento
das competências visadas.
As avaliações do progresso dos alunos em cada componente curricular orientam
tanto o corpo docente como os próprios alunos. Os resultados obtidos podem validar
ou retificar o valor das estratégias pedagógicas adotadas no ensino de cada
conteúdo. Com o intuito de permitir um mapeamento mais preciso do processo, cada
disciplina deverá submeter os alunos a não menos que dois instrumentos de
avaliação diferentes. Uma parte da nota dos alunos deverá ser obtida através de
avaliação individual e outra parte poderá ser por avaliação em grupo.
Em todas as disciplinas deverá conter, pelo menos, uma avaliação dissertativa
ou discursiva, que faça o aluno se expressar de forma escrita, considerando a
enorme necessidade de se formar profissionais que saibam escrever corretamente.
Relatórios de aulas práticas e/ou de trabalhos de campo também deverão ser
utilizados como forma de incentivar a leitura, articulação de idéias, capacidade de
síntese e escrita, fatores fundamentais para um futuro profissional.

10
1
10 ATENDIMENTO DISCENTE

O IFSP Campus Avaré dispõe de um setor sócio-pedagógico para o


atendimento individual dos discentes, especialmente daqueles com dificuldades de
aprendizagem e/ou de relacionamento interpessoal. Esse serviço poderá ser
acessado pelos alunos em qualquer momento da sua trajetória acadêmica, seja por
iniciativa própria ou por encaminhamento dos professores, caso julguem necessário.
Nesse caso, o aluno será submetido a uma entrevista semiestruturada com o
técnico responsável pelo setor, para que este conheça os possíveis problemas que
estejam prejudicando o bom andamento da aprendizagem do aluno e
principalmente, a partir de então, elabore estratégias que possam auxiliá-lo na
superação do referido problema.
Esse setor ficará responsável por trabalhar de forma coordenada e integrada
com a Coordenação de Área/Curso e com os professores envolvidos no curso, de
modo a desenvolver um programa sistemático de atendimento extraclasse,
atividades de nivelamento e apoio psicopedagógico aos discentes. Todos os
recursos utilizados para o acompanhamento e para as intervenções que garantam o
desenvolvimento adequado do processo de aprendizagem do aluno e sua
permanência no curso deverão ser explicitados em um documento que ficará
disponível para acesso de todos interessados.
O calendário escolar do IFSP – Campus Avaré prevê a realização bimestral
do Conselho Escolar. O primeiro, considerado parcial, volta-se para questões
pedagógicas e de organização mais gerais e ocorre sempre no meio do semestre. O
segundo tem caráter deliberativo e ocorre ao final de cada semestre. O Conselho de
Classe é formado pelos docentes responsáveis pelo curso e turma avaliada, pela
coordenadoria de registros escolares, pelo serviço sócio-pedagógico e pela
presença de representações de pais e alunos, conforme prevê o art. 14 da lei
9394/96.

10
2
11 MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS

O IFSP expedirá diploma de Nível Técnico aos alunos que concluírem todos
os Componentes Curriculares do curso, entregarem o Trabalho de final de Curso ou
realizarem o estágio curricular, e tiverem concluído o ensino médio.
O modelo do diploma e certificado seguirá a legislação vigente e os modelos
utilizados pelo Instituto Federal de São Paulo.

12 EQUIPE DE TRABALHO

12.1 CORPO DOCENTE

O corpo docente do IFSP - Campus Avaré habilitado para dar início ao


funcionamento do curso Técnico em Agroindústria está representado na tabela a
seguir. No entanto, é imprescindível registrar que, para a continuidade do referido
curso, se faz necessária a contratação de novos docentes em outras área
específicas previstas no projeto de curso.

Nome do Titulação Regime Disciplina Semestre/Ano


Professor de
Trabalho
Ana Paula Encide Introdução aos
Doutor RDE 1º /2012
Olibone Proc. groindustriais
Angêla Tereza
Mestre 40 horas Informática Aplicada 1º /2012
Rochetti
Daniele Souza de Química geral e
Mestre RDE 1º /2012
Carvalho Analítica
Maria Cristina Bioquímica de
Doutor 40 horas 1º /2012
Marques Alimentos
Raquel Souza
Doutor RDE Horticultura 1º /2012
Mattana

12.2. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO

Nome do Servidor Formação Cargo/Função

Alexsandra Marcon Graduação em Ciências Técnico em Assuntos


Sociais Educacionais
Andressa de Andrade Graduação em Pedagoga
Pedagogia

10
3
Carina M. Montanha Graduação em Técnico administrativo/ Coord. de
Informática Administração
Francisco Erik da Tecnologia em Téc.administrativo/Coord. de
Silva Informática Almoxarifado
Maria Clara Damião Graduação em Ciências Técnico administrativo/ Coord. de
Registros Escolares
Maria José dos Graduação em Bibliotecária
Santos Biblioteconomia
Ricardo P. Schefer Graduação em Análise Téc. administrativo/ Coord. de TI
de Sistemas

13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

13.1 Infra-Estrutura Física


Quantidade prevista até ano:
Quantidade Atual Área (m²)
2012
Auditório 0 1 500
Biblioteca 1 0 280
Instal.
10 0 570
Administrativas
Laboratórios 8 6 120
Salas de aula 4 6 64
Salas de
4 0 12
Coordenação
Salas de
2 0 120
Docentes
Anfiteatro 1 0 120

13.2 Laboratórios de Informática


Equipamento Especificação Quantidade
Computadores Computador Pessoal PC 50
Impressoras Laser 1
Projetores Multimidea 8
Retroprojetores -- -
Televisores LCD 4
Outros -- --

10
4
13.3 Laboratórios específicos

Os laboratórios específicos necessários para o bom desenvolvimento do


curso Técnico em Agroindústria do IFSP – Campus Avaré são:
- Laboratório de Processamento de Produtos de Origem Vegetal;
- Laboratórios de Processamento de Produtos de Origem Animal (Carnes e
Leite);
- Laboratório de Microbiologia;
- Laboratórios de Química, Bioquímica e Análises de Alimentos.
- Laboratório de Análise sensorial

Os projetos da infraestrutura necessária para os laboratórios, bem como todo


material de consumo e permanente para o funcionamento dos mesmos, já se
encontram em andamento, sendo que alguns itens já estão em fase de licitação e
compra e a construção/adequação da estrutura física está prevista para o corrente
ano de 2011.
Os laborátórios serão dimensionados para o uso por turmas de no máximo 20
alunos, por questões de segurança, tendo em vista o manuseio de reagentes
químicos, utensílios cortantes, altas temperaturas, pressão e fogo. Todo o projeto
será desenvolvido seguindo as normas da vigilância sanitária e do corpo de
bombeiros com o objetivo de oferecer aos alunos e à comunidade em geral
laboratórios modelos que possam representar a realidade de uma agroindústria.

10
5
13.3.1. Laboratório de Processamento de Produtos de Origem Vegetal
Equipamento/Descrição Quant.
Armário de aço 4
Balança Digital 2
balança digital de precisão 2
Baldes - 20 litros 5
Banco de frio 1
Banho-Maria 2
Bastão de vidro - 30cm 6
Bebedouro refrigerador de bancada 1
Bequer de vidro - 600ml 6
Boleadores de inox 6
Bombonas 3
Caixas plásticas de sobrepor vazadas 12
Caldeirões inox de 10 L e de 5L 12
Colher de propileno 10
Conjunto tanque e cesto 1
Copos graduados 12
Descascador de legumes 1
Descascadores manual para fruta 6
Desidratador de frutas e legumes 1
Dosador com selador 1
Embaladeira com bobina de PVC 2
Embaladora automática 1
Espátulas de silicone 12
espolpadeira de bancada 1
Estante desmontável de aço 4
Estufa de secagem 2
Extrator de sucos para frutas cítricas 2
Faca manual p/ cozinha 12
Fogão industrial 2
Formas para sabão 20
Formas para sabonete (90 grs) 20
Forno doméstico 1
Forno doméstico modelo microondas 1
Freezer doméstico 1
Funil em vidro borossilicato 8
Gamelas de propileno - 10, 20 e 50 litros 30
Gral e pilão para maceração; 4
Grelha em inox com furos redondos (cristalização de frutas) 1
Jarras de vidro graduadas de 1 L 12
Lava-olhos de segurança 1
Liquidificador industrial - 25 litros 2
Liquidificador industrial - 4 litros 2
Medidor de ph e temperatura 2

10
6
Mesa para cozinha 4
Panelas em inox de vapor para branqueamento 2
Panelas inox de 5 L com tampa e 20 L com tampa ( 5 de cada) 10
Pás de propileno 10
Pasteurizador tubular 1
Peneiras 20
Pranchas de propileno 10
Processador de Alimentos 1
Quadro magnético 1
Raladores 6
Raladores em inox manual para frutas e legumes 6
Refratômetro clinico 1
Refrigerador domestico 1
Refrigerador industrial 1
Seladora 1
Seladora para tampa de alumínio 1
Tacho em aço inox 1
Tanque mexedor 1
Termômetro de penetração 1
Termômetro Industrial 4

13.3.2. Laboratório de Processamento de Produtos de Origem Animal –


Carnes/Leite
Equipamento/Descrição Quant.
Aplicador de filme sulpack 1
Arco de Serra 1
Armário de aço 2
Aventais emborrachados 40
Balança Digital 3
Balança Digital de solo 1
Balde 4
Banho-Maria 4
Beliche para salga 1
Caldeirão em aço inox 10
Câmara Fria 2
Chaira de aço inox 4
Colher 10
Copo medidor c/ bico 3
Cuba p/ gênero alimentício em aço inox 6
Cubas de propileno 10
Descamador 20
Desidratador/defumador 1
Embaladora a vácuo 2
Embutidor 1

10
7
Estante desmontável de aço 6
Esterilizador de facas 1
Estrados para câmara fria 6
Estufa de 0° - 120° 1
Exaustor para área quente 1
Facas inox para esfola, desossa e filetagem 30
Fogão industrial 2
Forçador de ar 1
Forma para presunto 4
Forma para queijo pvc 40
Freezer doméstico 2
Gamelas de propileno 30
Ganchos de aço 90
Hamburgueira inox 1
Iogurteira 1
Kutter 1
Liquidificador Industrial - 25 litros 1
Liquidificador Industrial - 4 litros 4
Luva de segurança em malha de aço 5
Máquina de limpeza de alta pressão 1
Medidor de ph e temperatura 2
Mesa de dessora 1
mesa para cozinha 8
Misturador de carne 1
Moedor de carne industrial 1
Panela de pressão industrial em inox 1
Panelas de aço inox de 10L ,20, 30L 8
Pás de propileno 10
Pedra de afiar 4
Peneiras de aço e poliéster 8
Pranchas de propileno 20
Prensa para queijo - Minas prensado 3
Refrigerador industrial 2
Salômetro 2
Serra Fita Elétrica Inox 1
Tacho em inox 1
Tanque de aço inox para produção de queijo 1
Tanque de salga 1
Tanque elétrico domestico 1
Termômetro 6
Tumbler 1

10
8
13.3.3. Laboratório de Microbiologia
Equipamento/Descrição Quant.
Agitador magnético 1
Alça de Drigalsky 8
Alicate para fixação de copo de membrana filtrante 3
Armário de aço 2
Autoclave vertical 1
Balança de precisão 1
Banho-Maria 1
Barrilete em pvc 2
Bastão de vidro 6
Bastão em “L” 8
Bequer de vidro; de 1000ml; 600ml; e 250 ml; com bico e graduado e de polietileno 20
Bico de bunsen 4
Bomba de vácuo 1
Cabo de Khole com alça e agulha de platina 4
Capela de fluxo laminar 1
Contador de colônias 1
Copo em vidro de 250mL para membrana filtrante 6
Destilador de água 1
Espátula para laboratório : tipo colher, de aço inox, haste de 17 mm 15
Estante desmontável de aço 2
Estufa bacteriológica 1
Estufa de secagem 1
Estufa incubadora BOD 1
Forno doméstico-modelo microondas 1
Frasco erlenmeyer; vidro boro-silicato; 1000ml; 500ml; 300ml e 125ml 20
Frasco kitazato; vidro borosislicato; com capacidade de 1000ml; 2
Lâminas de vidro 100
Laminulas de vidro 100
Medidor de pH e temperatura 1
Membrana filtrante 1
Microscópio binocular 4
Microscópio trinocular de imunofluorecência 6
Pera insufladora 3
Pipeta: vidro borosilicato, graduada; com capacidade de 5 ml 20
Pipeta: vidro neutro; aferida e com certificado de calibração; cap. 10ml 20
Pipetador automático 4
Pipetador eletrônico 4
Pisseta; de polietileno; tampa com bico curvo e na lateral; cap. de 500 ml 8
Placa de Petri ∅100mm e 50mm 100
Ponteira descartável: volume de 100 microlitros e de 1000 microlitros; em polipropileno 1000 2000
Proveta: vidro borosilicato, graduação de intervalo 2/1; capacidade de 250ml 4
Refrigerador doméstico 1
Proveta: vidro borosilicato; graduação de 1ml; cap. de 100 ml, 500mL, 1000mL 4

10
9
Shaker 1
Sistema de filtração à vácuo 1
Tubo de ensaio: em vidro neutro borosilicato; com rosca; 20x150mm 40
Tubo de ensaio: vidro borosilicato; termo resistente; com tampa de rosqueável; 40
Tubo de ensaio boca lisa: vidro neutro fundo redondo 250
Tubo de ensaio: vidro neutro com tampa de baquelite 40
Tubos de Durhan 20

13.3.4. Laboratório de Química e Análise de Alimentos


Equipamento/ Descrição Quant.
Agitador magnético 4
Alcoômetro: escala de 0 a 100ºC 2
Anel de ferro:com mufa de alumínio, Diâmetro de 7 cm funil de separação 10
Armário de aço 2
Balança analítica 2000gr 1
Balança de precisão 200gr 1
Balão de fundo chato: de 250 ml; vidro borossilicato 12
Balão para destilação: de 1000 ml; vidro borossilicato 12
Balão volumétrico: vidro borosilicato; classe a; capacidade de10mL; 25mL;50mL; 100mL;
250mL; 500mL; 1000mL; 40
Banho-Maria 5
Barra magnética: lisa para agitação, em teflon 20
Barrilete 2
Bastão de vidro 20
Bequer de vidro: vidro borossilicato de 1000ml; 600ml; 250ml; 100ml com bico e graduado; 80
Bequer de vidro: poliestireno de 1000ml; 500ml; 250ml; 100ml com bico e graduado 40
Bico de bunsen 6
Bomba à vácuo 1
Bureta: vidro borosilicato transparente; graduada; com capacidade 0-50mL 6
Butirômetro 6
Cadinho 20
Capela para exaustão de gases 1
Cápsula de Evaporação: Diâmetro 50 mm e Capacidade 25 mL e 50 mL 50
Centrífuga para butirômetros 1
Centrifuga sorológica 1
Condensador de allihn 10
Condensador de liebig 10
Condutivímetro 1
Conjunto para determinação de fibra bruta 1
Copo griffin 10
Cromatógrafo gasoso 1
Cromatógrafo líquido 1
Crioscópio Eletrônico Digital 1
Deionizador 1
Densímetro de Massa Específica 8
Dessecador de vidro; com placa perfurada de porcelana 2

11
0
Destilador de água 1
Determinador de açúcar redutor 1
Espátula: com colher, aço inóx aproximadamente 12 cm de comprimento 15
Espectrofotômetro 1
Estante desmontável de aço 1
Estufa de secagem 2
Extrator de gordura por solvente 1
Fogão convencional 1
Forno de mufla 1
Forno doméstico 1
Frasco erlenmeyer: vidro borossilicato; graduado; capacidade 125ml 8
Frasco erlenmeyer: vidro borossilicato; graduado; capacidade 300ml 8
Frasco kitazato: vidro borosislicato; capacidade de 1000ml 6
Freezer doméstico 1
Funil: porcelana; tipo buchner; boca com ∅ 90 mm; capacidade de 230 ml 4
Funil: vidro borossilicato; tipo analitico raiado; com capacidade de 60 ml 8
Funil: vidro borossilicato; tipo analítico; 7,5 cm de ∅ 8
Funil: vidro borossilicato; torneira; rolha de teflon; com capacidade de 250ml 6
Furador de Rolhas: Tubo de latão Polido e Cabo fundido, Jogo com 9 peças 1
Gral e pilão: em porcelana, capacidade de 610ml; para maceração 4
Lavador de pipetas 1
Lava-olhos de segurança e chuveiro 1
Manta aquecedora 4
Medidor de pH e temperatura 4
Mesa antivibratória 1
Mesa para cozinha: em aço inoxidável com rodas padrão aisi 304 liga 18.8 1
Panela: aço inox de 2L; 5L e 10L 10
Pera insufladora: com 03 válvulas; de capacidade de 100ml 8
Pinça para bureta: com mufa giratória; em alumínio, abertura de 25 mm 8
Pinça para cadinho tipo tenaz Aço Inóx 304 com 25 cm de comprimento 6
Pipeta: vidro borossilicato, graduada; capacidade de 5 ml 12
Pipeta: vidro borossilicato, volumétrica, capacidade 2ml; esgotamento total 12
Pipeta: vidro borossilicato, volumétrica, volume fixo de 1ml; 5ml; 10ml; 25 ml (12 de cada) 60
Pipeta: vidro neutro; 2 x 1/10ml; para pipetagem em sorologia 12
Pipeta: vidro neutro; capacidade de 10ml, limite de erro +/-0,06ml 12
Pipeta: vidro neutro; volume de 1 ml, com graduação de 0 a 100 mm 12
Pisseta: polietileno; tampa com bico curvo e lateral; capacidade de 500 ml 8
Placa: poliestireno para cortar carnes e vegetais 6
Proveta graduada base sextavada de vidro de 1000mL 6
Proveta: polipropileno; graduada; base sextavada, capacidade 1000ml e 25 ml (4 de cada) 4
Proveta: vidro borosilicato; graduação de 1ml; com capacidade de 100 ml 6
Proveta: vidro neutro borosilicato; graduação de 1 ml; capacidade de 50ml 6
Proveta: vidro neutro; graduação 250 x 2ml; capacidade de 250ml 6
Proveta: vidro neutro; graduação 500 x 5ml; alta precisão 6
Purificador de água 1

11
1
Refratômetro 1
Refrigerador domestico 1
Rolhas de borracha: diversos tamanhos 40
Sistema de digestão e destilação 1
Suporte para vidraria: arame, com garras tridente em pvc 6
Suporte para vidraria: ferro; base 120 x 200 mm, haste em aco inox 6
Tela: arame com amianto; 20 x 20cm; para conservar temperatura 10
Termolactodensímetro 2
Termômetro de máxima; com escala interna de -10 a 250ºC; aprox.260 mm 6
Termômetro químico: com escala interna de -10 a 150: 1ºC 4
Triângulo: arame galvanizado; tubos de porcelana de 4 cm 6
Tripé de ferro ∅15cm x 22cm 6
Triturador de alimentos 1
Tubo de ensaio de boca lisa 250
Vidro de relógio: vidro borossilicato; 125 mm e 65 mm de diâmetro; (20 de cada) 80

13.3.5 Laboratório de análise sensorial


Equipamento/ Descrição Quant.
Cabines para a realização da análise 10
Balão volumétrico (250, 500 e 1000mL) 5 de cada 15
pote de porcelana branca com 10cm de diâmtero e 4 cm de altura 100
Pote de vidro de 50 mL formato de bojo 100
Bandejas plásticas (pequena, média e grande) 15
Proveta (250, 500, 1000mL) 15
Fogão de 4 bocas 1
Geladeira 1
Béquer (250, 500, 1000mL) 15
Garrafa térmica de aço inoxidável 1800mL 5
Faca de serra (grande) 2
Tabua (vidro) média 2
espátula para laboratório : tipo colher, de aço inox, haste de 17 mm 10
Prato de vidro fundo e raso (transparente) 12
Termômetro de penetração 1
Colherinha plástica 500
Copinho plástico de 50mL 500
Copo plástico de 100 mL 250
Cronômetro 1
Computador 11
Microondas 25 litros 1
Mesa redonda 1
Jarra de vidro transparente 1000mL 2
Cadeiras 11
Lousa e apagador 1
Relógio de parede 1
Persianas 2
Suporte para vidraria e louça 2
Banquetas 15
Lápis 1cx
Canetas 1cx
Pipetas graduadas (1, 5, 10) 15
Papel alumínio 5
Papel toalha 5
Termômetro 0-100°C 1

11
2
Perfex 5
Luva para forno 2
Lixeira 2
Gral e pistilo 2
Formas retangular (pequena, média e grande) 6
Paneleiro 1
Jogo de talheres (garfo, faca, colher de sopa, café e de chá) 2

6.4 Biblioteca : Acervo por área do conhecimento

O acervo bibliográfico necessário para o bom desenvolvimento do curso


Técnico em Agroindústria encontra-se especificado nos planos de ensino de cada
disciplina, com relação à bibliografia básica e complementar, nesta última consta
outros tipo de acervo além de livros, com dvds, revistas e períodicos.
O processo de aquisição desse acervo bibliográfico já está em andamento,
sendo que o levantamento de livros, períodos, dvd’s e outras fontes de pesquisa e
informação, já foi realizado e o processo de requisições e compra também está
sendo executado pelo setor bibliotecário.
A quantidade de itens para bibliografia básica, deve ser 1 livro para cada 4
alunos, conforme especifica a legislação, porém também será adquirido 1 exemplar
extra que ficará em permanência na biblioteca somente para consulta no local e,
para as bibliografias complementares serão adquiridos no mínimo 2 exemplares,
sendo um para empréstimos e outro para consulta no local.

7. BIBLIOGRAFICA CONSULTADA

IBGE. Instituto brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:


<http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm>. Acesso em: 10/06/2011

JUNIOR, G. Avaré – ontem e hoje. Prefeitura Municipal da Estância Turística de


Avaré. Disponível em: <http://www.prefeituraavare.sp.gov.br/?id=show&pg=historia>.
Acesso em : 08/09/2011.

PROJETO LUPA 2007/08 - Comunicação e Divulgação de Resultados do


Projeto LUPA. Disponível em:
<http://www.cati.sp.gov.br/projetolupa/divulgacaolupa.php>. Acesso em: 05/06/2011.

IEA. Instituto de Economia Agrícola. Disponível em:


<http://www.iea.sp.gov.br/out/banco/menu.php>. Acesso em: 04/06/2011.

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