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INTERNACIONAL
PÚBLICO
FUNDAMENTO DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
(b) monismo nacionalista: prevalência das normas nacionais sobre as normas internacionais
em caso de conflito
(a) dualismo radical: internalização das fontes internacionais por meio da lei em sentido estrito
(b) dualismo moderado: internalização dos tratados não necessariamente pela lei
(a) STF: critério formalista (CF sempre prevalece, TDH prevalece sobre lei infraconstitucional
nacional)
(b) Doutrina: aplicação da norma mais favorável ao indivíduo (in dubio pro homine) - Monismo
Internacionalista Dialógico (diálogo entre as fontes)
Fontes extra-estatutárias: soft law, jus cogens, normas erga omnes, atos unilaterais dos
Estados e deliberações das organizações internacionais
Fontes estatutárias:
obs2: há críticas doutrinárias a inserção da doutrina e da jurisprudência como fontes, uma vez
que não criariam normas
c.1. Tratados:
# Caráter Vinculante
c.2. Costume:
# teoria do objetor persistente: exceção utilizada por Estado que sempre se opôs ao costume
(mitigação pela objetivização do Direito Internacional)
# normas com baixa densidade normativa adotada de maneira generalizada pelos Estados:
pacta sunt servanda, coisa julgada
É comum a afirmação de que as fontes do Direito Internacional não têm hierarquia, todavia, o
JUS COGENS e a CARTA DA ONU (autodeterminação dos povos, não intervenção, igualdade
entre os Estados) gozam de SUPREMACIA
Jus cogens não é fonte do Direito Internacional, mas uma qualidade atribuída a certas normas
(reconhecidas pela comunidade internacional, superiores, inderrogáveis e apenas modificáveis
por normas de igual natureza)
Obrigações Erga Omnes: normas obrigatórias para todos os sujeitos internacionais, s.g. direito
de servidão internacional, passagem inocente (deslocamento rápido e contínuo no mar
territorial de outro Estado em tempo de paz)
Toda norma do Jus Cogens é Obrigação Erga Omnes, mas nem toda Obrigação Erga Omnes
integra o Jus Cogens
Soft Law: normas com baixo teor de imperatividade: não geram responsabilidade
internacional; decorrem da incompatibilidade do dinamismo das relações internacionais com a
rigidez inerente a formação dos tratados; direito internacional ambiental e econômico; s.g.
agendas, acordos de cavalheiros
#Regulamentação:
* Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados Celebrados por Estados e Organismos
Internacionais ou entre Organizações Internacionais (Sem vigência)
#Conceito:
ACORDO DE VONTADE + CELEBRADO ENTRE SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL + FORMA
ESCRITA + CARÁTER VINCULANTE
Obs: o conceito de tratado fornecido pela COVIDTE é criticado: limita a celebração dos acordos
aos Estados e veicula elementos desnecessários ("independente da denominação"; "um ou
mais instrumentos")
#Classificação
Obs: a competência da JF para apreciar causas relativas a tratados se restringe aos TRATADOS-
CONTRATOS
(d) procedimento: TRATADOS DE FORMA SIMPLIFICADA (assinatura e ratificação no mesmo
ato) e TRATADOS DE FORMA SOLENE (assinatura e ratificação em momentos distintos)
(e) execução: ESTÁTICOS (produção de todos os seus efeitos no momento da vigência, ainda
que sua eficácia se perpetue no tempo; impossibilidade de denúncia, s.g. tratado de fronteiras)
ou DINÂMICOS (eficácia dilatada no tempo, regularam relações jurídicas que se desenvolvem
ao longo do tempo)
#Espécies
#CONDIÇÕES DE VALIDADE
d) Consentimento livre: erro essencial, dolo, corrupção do celebrante, coação sobre o Estado
ou sobre seu representante
* VIGÊNCIA INTERNACIONAL:
- CONTEMPORÂNEA (APÓS DETERMINADO NÚMERO DE RATIFICAÇÕES) OU DIFERIDA
(VACATIO LEGIS: PRAZO DEPOIS DAS RATIFICAÇÕES MÍNIMAS) OU CONDICIONADA
(S.G. DEPOIS DO REGISTRO NA ONU, NA OEA, ETC)
* REGISTRO E PUBLICAÇÃO:
8. SUSPENSÃO
9. EXTINÇÃO
- POR PREVISÃO NO TRATADO, POR TRATADO POSTERIOR, POR ACORDO, POR
VIOLAÇÃO SUBSTANCIAL, FATO SUPERVENIENTE IMPREVISÍVEL, JUS COGENS, POR
DENÚNCIA.
1. INCORPORAÇÃO
OBS: O CONGRESSO PODE FAZER RESERVAS, MAS NÃO EMENDAR O TEXTO DO TRATADO.
OBS: TRATADOS NÃO TEM APLICABILIDADE IMEDIATA: SÓ SÃO EXIGÍVEIS APÓS O DECRETO
EXECUTIVO. PARA PIOVESAN, OS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS NÃO DEPENDEM DO
DECRETO EXECUTIVO: APLICABILIDADE IMEDIATA, CF NÃO EXCLUI DIREITOS DECORRENTES
DOS TRATADOS.
2. HIERARQUIA
OBS: A norma interna perde a sua aplicabilidade naquele caso especifico, mas não perde a sua
existência ou validade em relação ao sistema normativo interno. Ocorre uma "revogação
funcional", na expressão cunhada por HELENO TORRES, o que torna as normas internas
relativamente inaplicáveis àquelas situações previstas no tratado internacional, envolvendo
determinadas pessoas, situações e relações jurídicas específicas, mas não acarreta a
revogação, stricto sensu, da norma para as demais situações jurídicas a envolver elementos
não relacionadas aos Estados contratantes.
A) Estados
B) Organizações Internacionais
2. ESTADOS
#PASSAGEM INOCENTE
# MAR TERRITORIAL
OBS: HÁ UM TRATADO SOBRE IMUNIDADES QUE AINDA NÃO ENTROU EM VIGOR POR
FALTA DE RATIFICAÇÕES MÍNIMAS