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Adequação não pode conduzir a atipicidade da conduta que o legislador desejou criminalizar
de forma primária, apenas pode excluir condutas criminalizadas de forma acidental, atingidas
pelo caráter genérico e abstrato da norma
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA
Sociedade de Risco
Delitos de acumulação: condutas que reiteradas podem causar dano ao bem jurídico
LESIVIDADE
*INDIVIDUALIZADORA: penas mais gravosas para condutas que agridam com maior
intensidade o bem jurídico (dosimetria)
*GARANTIDORA: a intervenção penal deve incidir apenas sobre condutas que importem LESÃO
ou RISCO DE LESÃO a BENS JURÍDICOS
# Nem todo bem jurídico penal necessita constar da CF, basta que tenha COMPATIBILIDADE
com os valores constitucionais (fé pública)
Obs: se for socialmente recomendável, mesmo na hipótese de reincidência, o juiz pode decidir
pela absolvição ou pela aplicação de regime mais brando ou de PRD
Obs: 1ª Turma STF (Câmara de Gás): sonegações inferiores a 20 mil podem caracterizar crime,
portaria ministerial não é vinculante na esfera penal.
Obs: o montante de 20 mil não se aplica a órbita estadual e municipal, o valor vai ser definido
em regulamentos próprios.
#Não admitem insignificância: crimes contra fé pública, administração pública (STJ), tráfico de
drogas (saúde pública, perigo abstrato), porte de arma de fogo (perigo abstrato), crime
ambiental, contrabando, apropriação indébita previdenciária, violência doméstica (STJ), sinal
clandestino de rádio (STJ)
Obs: eventualmente a jurisprudência admite a incidência do princípio da insignificância em
relação aos crimes de perigo abstrato (munição usada como gargantilha)
1.1. TERRITORIALIDADE
- INCONDICIONADA:
- CONDICIONADA:
-SUPERCONDICIONADA
OBS: CRIME COMETIDO POR BRASILEIRO NO ESTRANGEIRO NÃO ATRAI, POR SI SÓ, A
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
OBS2: CRIME COMETIDO EM CONSULADO (EMBAIXADA) -> STF: JUSTIÇA FEDERAL X STJ:
JUSTIÇA ESTADUAL
SISTEMA CLÁSSICO DE TEORIA DO DELITO