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EXERCÍCIO REGULAR
DO DIREITO
Excludentes de Culpabilidade (arts. 20, §1º, 21, 22, 26, caput, 27 e 28, §1º) e Causas
de Diminuição de Culpabilidade (arts. 20, §1º, 21, 65, III, c, 26, §único, 65, I, e 28, §2º)
COATOR COAGIDO
COAÇÃO FÍSICA IRRESITÍVEL RESPONDE PELO CRIME NÃO RESPONDE PELO
COM A PENA AGRAVADA E CRIME, POIS NÃO HOUVE
POR CONSTRANGIMENTO CONDUTA, NEM FATO TÍPICO
ILEGAL (ART. 146)
SUPERIOR SUBORDINADO
HIERÁRQUICO
ORDEM MANIFESTAMENTE RESPONDE PELO CRIME RESPONDE PELO CRIME
ILEGAL COM A PENA AGRAVADA COM A PENA ATENUADA
(ART 65, III, c)
(manifestamente legal)
Diminuição da Culpabilidade
Semimputáveis (art. 26, parágrafo único) – diminuição de pena
Sistema biopsicológico
1º) doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado
2º) não tem total (parcial) capacidade de entendimento ou de autodeterminação
Perícia médica (psiquiatra) que atestou a semimputabilidade
Tem culpabilidade reduzida - redução de pena (art. 26, parágrafo único) ou medida
de segurança (art. 98) (sentença condenatória)
Medida de segurança (art. 96 do CP) internação (reclusão) ou um tratamento
ambulatorial (detenção).
Medidas de segurança tem prazo indeterminado. Na sentença o juiz fixa o prazo da
primeira perícia e depois a cada ano uma perícia é feita para atestar se ainda há ou
não a periculosidade.
Atualmente os tribunais superiores tem entendido que a medida de segurança tem
prazo máximo limitado pelo tempo de pena que seria aplicada, ou seja, a pena
reduzida pelo art. 26, parágrafo único.
EMBRIAGUEZ:
Graus:
- incompleta
- completa
- embriaguez incompleta
- diminuição de pena
Espécies:
Patológica (alcóolatra) :
Voluntária
Culposa
Preordenada
(premeditação, o agente se coloca embriagado para ter coragem de praticar o crime ou para
alegar a embriaguez como justificativa)
Descriminantes putativas (art. 20, §1º) Responde por crime culposo, se houver
(art.20, §1º)
(art. 21)
Recebe medida de segurança (sentença (art. 26, §ú) o juiz pode trocar a pena
absolutória imprópria) diminuída por medida de segurança
1. João, esquizofrênico, durante um surto, matou sua mãe com 24 facadas. Feita a perícia
médica, ficou comprovado que, no momento da ação, João estava inteiramente
incapaz de entender a ilicitude do fato. O que poderia ser alegado em defesa de João?
Poderia ser alegada erro de proibição escusável pela inconsciência na prática do ato
e não discernimento do crime
2. Haveria mudança na resposta caso o laudo médico atestasse que, no momento do
crime, João estava parcialmente incapaz de entender a ilicitude do fato?
Já cairia no erro de proibição inescusável esse caso justamente por haver o
desconhecimento da ilicitude do fato, mas ele precisa ser escusável, ou seja
justificada, e aí ele poderia ser condenado
3. João, policial civil, recebeu ordem do delegado para levar um determinado criminoso
para a carceragem da delegacia. Contudo, posteriormente, veio a saber que o suposto
criminoso não havia praticado crime, mas sim tido um relacionamento amoroso com o
delegado que o prendera por vingança. O que poderia ser alegado em defesa de João?
Obediência hierárquica do tipo manifestamente legal, justamente pelo policial achar
que está realizando o estrito cumprimento do dever legal, mas na verdade está
realizando um fato ilícito