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Extraterritorialidade INCONDICIONADA
Extraterritorialidade CONDICIONADA
Professora Giselle Batista Leite
EXTRATERRITORIAL INCONDICIONADA
“Alguns interesses nacionais devem ser protegidos penalmente, sem, que seja levado em
conta o lugar da realização da ação que os lesiona, portanto, também quando a ação se
realiza no estrangeiro.” (Mezger)
EXTRATERRITORIAL INCONDICIONADA
“(...) fundamenta aplicação extraterritorialidade da lei penal em face da significação que o delito tem
para a Ordem Jurídica Internacional. Na lei penal brasileira esse Princípio fundamenta duas
hipóteses da aplicação da lei penal, mas apenas uma – e que tem significação mais danosa à ordem
jurídica internacional – é caso de extraterritorialidade incondicionada. Esse caso é a prática de crime
de Genocídio, quando o sujeito ativo é brasileiro ou domiciliado no Brasil.” (Brandão)
“Genocídio é um crime contra a Humanidade. Seu surgimento se deu em face do nazismo alemão, o
qual patrocinou o extermínio de grupos humanos (judeus, ciganos, dentre outros), fato de triste
memória, que manchou a história mundial. A Convenção Internacional que reprime o Genocídio e o
aponta como um crime contra a Humanidade foi patrocinada pela ONU, em 1948, e foi ratificada pelo
Brasil em 15 de abril de 1952. Atualmente, o crime de Genocídio é um dos delitos de competência do
Direito Internacional Penal, consoante o Tratado de Roma de 1988.”
Professora Giselle Batista Leite
EXTRATERRITORIAL CONDICIONADA
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
Professora Giselle Batista Leite
B) PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE
II - os crimes:
b) praticados por brasileiro;
“O Estado em que está registrado navio ou aeronave pode sujeitar ai seu poder punitivo as
infrações cometidas a bordo, ainda que o fato tenha sido comedito por um estrangeiro”
(Soler)
Professora Giselle Batista Leite
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes
condições:
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável
Professora Giselle Batista Leite
PRIVILÉGIOS PESSOAIS
IMINIDADES SUBSTANCIAIS
Constituição da República
Bill of Rigths
Professora Giselle Batista Leite
Art. 53, CR. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos.
Art. 29, CR. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo
Estado e os seguintes preceitos: (...)
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e
na circunscrição do Município;
Professora Giselle Batista Leite
IMINIDADES FORMAIS
“Nas imunidades formais as condutas são considerados como típicas, isto, consideradas como
típicas, isto é, são consideradas como adequadas a um tipo penal; antijurídicas, ou seja,
contrárias ao Direito; e também, culpáveis, isto é, seu autpr é censurado pelo ordenamento
jurídico por ter realizado a conduta típica e antijurídica. Todavia não se aplica a leinpenal em
face de uma especial.” (Bataglini)
FAMILIARES DO DIPLOMATA
Membro do pessoal de serviço de missão que são funcionários do Estado acreditante que
executam serviços domésticos?
1. Atos praticados no exercício de suas funções
2. Não sejam nacionais do país em que está estabelecida a missão diplomática
3. Não residência permanente no país em que está estabelecida a dita missão.
Professora Giselle Batista Leite
IMUNIDADES CONSULARES
IMUNIDADES PARLAMENTARES
EXTRADIÇÃO
PROIBIDA – BRASILEIRO NATO (CR) – NÃO SIGNIFICA IMPUNIDADE – (ART. 7º, II, “b” –
Princípio da Nacionalidade
BRASILEITO NATURALIZADO?
Obs.: Súmula 421, STF – “Não impede a extradição a circunstancia de ser o extraditando
casado com brasileira ou ter filho brasileiro.”
Professora Giselle Batista Leite
REQUISITOS:
a. O fato que motiva a extradição deve ser considerado como crime tanto no Brasil quanto no
país que requer a extradição;
b. Não ser o Brasil competente para julgar o caso;
c. O crime imputado ao sujeito deve ser punido, segunda a lei brasileira com uma pena de
prisão igual ou superior a um ano;
d. O extraditando não deve ter sido condenado ou absolvido no Brasil pelo fato imputado, ou
não deve estar respondendo processo-crime em face dele;
e. O crime nai deve estar prescrito segundo critérios da lei mais favorável, quer ela seja
brasileira ou quer ela seja do país que requereu a extradição;
f. Não ser o extraditando submetido, no estrangeiro, a juízo ou tribunal de exceção;
g. O fato que motiva a extradição deve ter sido cometido no Estado que a requer, ou devem
ser aplicáveis ao extraditando as leis penais daquele Estado;
h. Deve existir uma sentença transitada em julgado, condenando o extraditando, ou deverá
haver a decretação da prisão processual do extraditando pela autoridade competente.