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MANUAL DE ESTRUTURAS
ATA 06 – Dimenções e áreas
ATA 51 – Práticas padrões (estruturais)
ATA 52 – Portas
ATA 53 – Fuselagem
ATA 54 – Nacelle pylon
ATA 55 – Estabilizadores
ATA 56 – Janelas
ATA 57 – Asas
ÍNDICE
MATERIAIS METÁLICOS
MATERIAIS COMPOSTOS
ZONAS DE DRENAGEM DO AVIÃO
TRATAMENTOS DE PROTECÇÃO
SISTEMA DE PINTURA
ÁREAS A NÃO PISAR
PONTOS DE MACAQUEAMENTO
MATERIAIS METÁLICOS
Ligas de alumínio.
Ligas de aço.
Ligas de titânio em áreas específicas.
Ligas de alumínio
A protecção primária é dada através de uma película de alumínio puro,
conhecida como “Clad”.
O tratamento superficial mais utilizado nestas ligas é a anodização
crómica (CAA).
Ligas de titânio
As ligas de titânio têm uma característica inata que, ao entrarem em
contacto com o ar, produzem uma película de óxido sacrificial que as
protege contra a corrosão. No entanto, devido à existência da corrosão
galvânica, se estas estiverem em contacto com ligas de alumínio, terão
de se proteger utilizando para esse efeito o spray de zinco.
As superfícies que não se encontram em contacto com qualquer outro
tipo de liga são deixadas livres de tratamento.
Ligas de aço
As ligas de aço recebem um tratamento superficial chamado cádmio.
Materiais compostos
Nos materiais compostos não se aplica tratamento superficial.
Nas zonas de saídas de emergência sobre as asas é aplicada uma pintura anti-
derrapante.
EIXOS DE REFERÊNCIA
DIMENSÕES DO AVIÃO
CAPÍTULOS ATA100
NÚMEROS DE SEÇÃO
NÚMEROS DAS ESTAÇÕES
NÚMEROS DAS ZONAS
DIAGRAMAS DE ZONA
Zonas principais
ARRANJO GERAL
CONSTRUÇÃO
SEÇÃO DO NARIZ
SEÇÃO DIANTEIRA
SEÇÃO CENTRAL
SEÇÃO TRAZEIRA
SEÇÃO TRAZEIRA/CONE DE CAUDA
CARENAGENS DA BARRIGA
ESTRUTURA DO PISO
A figura acima mostra a construção típica utilizada nas zonas das juntas
longitudinais. Uma estrutura fabricada em liga de titânio designada por crack
stopper é instalada em todos os frames na face interior dos painéis do
revestimento.
O radome
A parede dianteira de pressurização
A cabine de tripulação
As aberturas para instalação dos vidros do cockpit
A cabine dianteira de compartimento de passageiros, que compreende
ainda as duas portas de passageiros.
O frame 77 inclui ainda na sua parte TRAZEIRA quatro olhais para a ligação ao
cone.
As longarinas transversais são ligadas aos suportes verticais que, por sua vez,
descarregam os esforços nos frames do porão de carga.
ESTABILIZADOR HORIZONTAL
DESCRIÇÃO GERAL
CAIXÃO CENTRAL
BORDO DE ATAQUE
BORDO DE FUGA
PONTA DO ESTABILIZADOR
ESTRUTURA DE LIGAÇÃO
LEME DE PROFUNDIDADE
ESTABILIZADOR VERTICAL
DESCRIÇÃO GERAL
CAIXÃO CENTRAL
BORDO DE ATAQUE
BORDO DE FUGA
PONTA DO ESTABILIZADOR
ESTRUTURA DE LIGAÇÃO
LEME DE PROFUNDIDADE
DESCRIÇÃO GERAL
Caixão central.
Bordo de ataque amovível.
Bordo de fuga
Dois lemes de profundidade.
Carenagens da ponta do estabilizador.
CAIXÃO CENTRAL
CAIXÃO CENTRAL
CAIXÃO CENTRAL
Nestas longarinas existem furos não só para redução de peso como para
inspecções internas.
CAIXÃO CENTRAL
CAIXÃO CENTRAL
BORDO DE ATAQUE
As três secções do bordo de ataque são suportadas por três nervuras principais,
a nervura 1, a nervura 12 e a nervura 25.
BORDO DE FUGA
10 nervuras.
4 painéis na superfície inferior.
4 painéis na superfície superior.
4 painéis de acesso com charneira na superfície inferior.
PONTA DO ESTABILIZADOR
ESTRUTURA DE LIGAÇÃO
ESTRUTURA DE LIGAÇÃO
LEME DE PROFUNDIDADE
Um revestimento superior
um revestimento inferior
4 nervuras
Uma ponta inboard e uma ponta outboard
6 estrutura de ligação e articulação
2 estrutura de actuação
Um perfilado do bordo de fuga em liga de alumínio
LEME DE PROFUNDIDADE
Cada leme de profundidade está equipado com uma ponta outboard, e uma
ponta inboard. A ponta outboard é reforçada por nervuras internas, sendo o
revestimento e as nervuras fabricadas em liga de alumínio. A ponta inboard é
fabricada em ninho de abelha reforçado a fibra de carbono.
DESCRIÇÃO GERAL
Caixão central.
Bordo de ataque.
Ponta do estabilizador.
Bordo de fuga.
Leme de direcção.
CAIXÃO CENTRAL
2 painéis laterais
3 longarinas
11 nervuras
7 estrutura de suporte e articulação ao leme de direcção
3 estrutura de actuação ao leme de direcção
CAIXÃO CENTRAL
Revestimento
Stringers
Nervuras
Longarina dianteira
Longarina TRAZEIRA
Longarina intermédia
Estrutura dos olhais de ligação
CAIXÃO CENTRAL
CAIXÃO CENTRAL
CAIXÃO CENTRAL
BORDO DE ATAQUE
BORDO DE FUGA
O bordo de fuga é constituído por painéis laterais que preenchem a folga entre
o bordo de fuga e o bordo de ataque do leme de direcção. Todos estes
painéis são articulados através de uma charneira que permite obter acessos à
zona da longarina TRAZEIRA.
PONTA DO ESTABILIZADOR
ESTRUTURA DE LIGAÇÃO
LEME DE DIRECÇÃO
- Longarina dianteira
- Dois painéis laterais
- Nervuras superior e inferior de fecho
- Sete estrutura de suporte e articulação
- Três estrutura de actuação
- Bordo de fuga
- Ponta do leme de direcção
LEME DE DIRECÇÃO
DESCRIÇÃO GERAL
C0NSTRUÇÃO DO CAIXÃO DO PYLON
ESTRUTURA DE LIGAÇÃO PYLON/MOTOR
ESTRUTURA DE LIGAÇÃO PYLON/ASA
ESTRUTURA CANTILEVER
CARENAGENS TRAZEIRAES
CARENAGENS INFERIORES
CARENAGENS PYLON/ASA
A função do pylon é:
Suportar o motor.
Transmitir as cargas do motor para o avião.
Suportar e encaminhar todos os sistemas relacionados com o motor.
O caixão do pylon está equipado com quatro portas de acesso, duas em cada
lado dos painéis laterais dando assim acesso aos vários sistemas.
Os painéis de acesso dianteiraes estão ligados por dois pinos à parte central. A
parte TRAZEIRA está ligada à parte central por dois pinos e ao caixão do pylon
na nervura 10 por um parafuso.
DESCRIÇÃO GERAL
VIDROS DO COCKPIT
PÁRA-BRISAS
JANELA MÓVEL
JANELA FIXA
JANELAS DA CABINE DE PASSAGEIROS
No cockpit existem duas janelas pára-brisas, duas janelas móveis e duas janelas
fixas. Qualquer uma destas janelas é constituída por 3 camadas de vidro ou
acrílico separadas por camadas de poliuretano.
GERAL
LONGARINAS
NERVURAS
NERVURAS DAS CALHAS DOS FLAPS
PAINÉIS DO REVESTIMENTO DO EXTRADORSO
PAINÉIS DO REVESTIMENTO DO INTRADORSO
ZONA SECA
PAINÉIS DE ACESSO
ALOJAMENTO DAS CALHAS DOS SLATS
ESTRUTURA DE LIGAÇÃO AO PYLON
ESTRUTURA DE LIGAÇÃO AO TREM PRINCIPAL
LIGAÇÕES AO FLAP
BORDO DE ATAQUE FIXO
BORDO DE FUGA
PONTA DA ASA
Cada uma das asas forma um tanque de combustível integral que consiste em
2 células principais e um tanque de respiração. A vedação principal dos
tanques é efectuado através das ligações mecânicas à estrutura.
A longarina dianteira é reforçada na zona dos furos onde correm as calhas dos
slats e os componentes do sistema de combustível.
Em cada uma das asas existem 2 zonas secas, localizadas na zona inboard do
motor e imediatamente atrás da longarina dianteira.
As zonas secas são isoladas e fechadas na sua zona TRAZEIRA por painéis de
ninho de abelha reforçados a fibra de carbono.
Ao revestimento do extradorso
À nervura 7
À nervura 8
As nervuras onde se deslocam as calhas dos slats são instaladas aos pares,
sendo que cada par contem 4 pares de rolamentos para guiarem as calhas.
DESCRIÇÃO GERAL
SLATS
FLAPS
SPOILERS
AILERONS
5 slats.
2 flaps.
5 spoilers.
1 aileron
DESCRIÇÃO GERAL
PRINCIPIOS DE CONSTRUÇÃO
PRINCIPIOS DE CONSTRUÇÃO
Cada slat tem na zona inferior um reforço colado ao revestimento para garantir
uma maior resistência.
Para o slat 1 e 2 existe uma estrutura inferior em “L” que faz a ligação do
revestimento superior com o revestimento inferior.
Nos slats 3 a 5 existe uma estrutura superior e uma estrutura inferior em “L”, para
fazer a ligação do revestimento superior e inferior à longarina dianteira.
Nota: Não são permitidas reparações nas zonas das estrutura em “L”, pois
são estas que fornecem resistência à estrutura.
PRINCIPIOS DE CONSTRUÇÃO
Cada slat tem dois furos de dreno. Os slats 3 a 5 contêm furos que possibilitam a
libertação de ar e gazes que se acumulam no interior da conduta piccolo.
Cada slat contém na sua face TRAZEIRA vedantes que o protegem aquando
do encosto com o bordo de ataque fixo.
CALHAS
O slat 1 é suportado por 4 calhas, sendo guiado apenas pela calha 2 e pela
calha 4.
CALHAS
LIGAÇÕES CALHAS/SLATS
As calhas estão ligadas aos slats por intermédio de parafusos, porcas e tirantes
articulados em liga de titânio.
O Ajuste dos slats faz-se através dos casquilhos excêntricos, instalados nas
nervuras das calhas dos slats.
CONDUTA ANTI-GELO
CONDUTA ANTI-GELO
DESCRIÇÃO GERAL
O bordo de fuga da asa contém dois flaps, o flap inboard e o flap outboard.
DESCRIÇÃO GERAL
CONSTRUÇÃO
CONSTRUÇÃO
Todos estes componentes são ligados e colados de uma vez só, através do
processo one shot bonding
INSTALAÇÃO
As calhas dos flaps são estruturas blindadas. Na zona TRAZEIRA superior são
instaladas a pistas onde se deslocam os carros dos flaps e são maquinadas em
liga de titânio.
CARENAGENS
CARENAGENS
DESCRIÇÃO GERAL
ESTRUTURA DE ARTICULAÇÃO
ESTRUTURA DE ARTICULAÇÃO
CONSTRUÇÃO
DESCRIÇÃO GERAL
Em cada asa existe um aileron que efectua o roll do avião, sendo que cada
aileron está instalado na zona outboard dos flaps.
ESTRUTURA DE ARTICULAÇÃO
ESTRUTURA DE ARTICULAÇÃO
CONSTRUÇÃO
Cada aileron é construído em forma de cunha, tendo por esse motivo, apenas
uma longarina dianteira, que inclui componentes, tais como:
1 nervura inboard
1 nervura outboard
Revestimento do extradorso, em ninho de abelha reforçado a fibra de
carbono
Revestimento do intradorso, em ninho de abelha reforçado a fibra de
carbono
DESCRIÇÃO GERAL
REVESTIMENTO DO EXTRADORSO
REVESTIMENTO DO INTRADORSO
LONGARINA DIANTEIRA
LONGARINA TRAZEIRA
NERVURAS TIPICAS
NERVURA 1
FRAMES
Esta zona está equipada com as ligações para a asa exterior e distribui as
cargas vindas da asa, para a fuselagem.
1 longarina dianteira
1 longarina TRAZEIRA
Revestimento do extradorso
Revestimento do intradorso
Frame 36 e o frame 42
Calhas da estrutura da PISO
6 reforços verticais na face dianteira da longarina dianteira
2 nervuras principais
DESCRIÇÃO GERAL
LIGAÇÃO DO REVESTIMENTO DO EXTRADORSO
LIGAÇÃO DO REVESTIMENTO DO INTRADORSO
LIGAÇÃO DAS LONGARINAS
INTRODUÇÃO
SISTEMA DE NUMERAÇÃO
ATRIBUIÇÃO DE PÁGINAS
CAPÍTULO 51
CAPÍTULO 52-57
IDENTIFICAÇÃO DAS TABELAS
EFECTIVIDADES
PROCEDIMENTOS DE CONSULTA
O SRM está preparado de acordo com o ATA2 100 e está dividido em sete
capítulos seguindo a divisão do ATA 100.
O bloco de danos admissíveis vai desde a página 101 até à página 199.
Por exemplo:
Identificação
Danos admissíveis
Reparações
1. Coluna “ITEM”:
Qualquer elemento que esteja representado na figura, irá figurar nesta
coluna por ordem sequencial, começando no número 1 em incrementos de
5 (5, 10, 15,...).
2. Coluna “NOMENCLATURE”:
Esta coluna fornece a descrição do componente estrutural mostrado na
ilustração.
5. Coluna “IC”:
Esta coluna fornece o código de inter mutabilidade da peça em questão. O
código de inter mutabilidade é o seguinte:
3 Service Bulletin