Baixa Idade Média: Europa fragmentada em diversos reinos
“bárbaros”, resultantes das reconquista de territórios antigamente dominados pelo Império Romano. O principal deles é o reino Franco, de Clóvis, Pepino o Breve e Carlos Magno: a tradição franca de partilha entre os herdeiras acaba fragmentando o território europeu em diversos feudos comandados pela nobreza. o poder do “rei” passa a ser simbólico, sem força política e militar para dominar toda a região.
Feudalismo: obstáculos à expansão do comércio: pluralidade de
moedas, multiplicidade de alfândegas e impostos, diversidade de leis, falta de segurança.
Crise do Feudalismo: Peste negra + guerras = morte e miséria dos
camponeses, falta de mão-de-obra masculina para cultivar e compor a cavalaria revoltas camponesas e crise geral de abastecimento. Peste Negra + decadência do feudalismo + revoltas camponesas + desabastecimento + avanço do Islã sobre a Europa + ascensão da burguesia comercial ? Rei + Nobreza + Clero Católico + Burguesia Se unem em prol de um novo modelo de Estado Rei: recuperar o poder perdido pra os senhores feudais com a fragmentação política da Europa Medieval. Nobreza: apoio político e militar ao Rei em troca da manutenção das suas terras, privilégios e títulos. Clero: apoio ideológico ao Rei em troca da expansão da fé católica e do combate aos mouros que avançavam sobre a Europa. Burguesia: apoio à centralização política em troca de políticas econômicas mercantis e da padronização das normas comerciais do reino (moedas, pesos e medidas). Absolutismo monárquico: todos os poderes da nação concentradas nas mãos do Rei. Forte aliança entre o Rei e a Burguesia comercial. Mercantilismo: protecionismo, balança comercial favorável, pacto colonial, metalismo. Unificação política do território fragmentados pelos feudos medievais. Unificação dos impostos, moedas, pesos e medidas. Criação de um Exército Nacional. Legitimação ideológica: teoria do direito divino dos reis (Jean Bodin e Jacques Boussuet) Portugal: século XII Espanha: século XV Inglaterra: século XV França: século XV
Itália e Alemanha: a unificação do território só
acontece no século XIX Os reinos da Península Ibérica (Leão, Castela, Navarra e Aragão) se lançaram na “reconquista” dos territórios tomados pelos “mouros” desde a expansão do Islã sobre a região, no séc. VIII. Para isso, pediram ajuda ao nobre francês Henrique de Borgonha que, em troca, recebeu uma faixa de terras reconquistadas junto ao Oceano Atlântico, chama de “Condado Portucalense”. Após a morte de Henrique de Borgonha, seu filho Afonso Henriques declara a Independência do condado em 1139, fundando o Reino de Portugal. catolicismo como religião oficial manutenção dos privilégios da Nobreza forte aliança do Rei com a burguesia comercial em ascensão. No caso da Espanha, os territórios reconquistados tornaram-se dois reinos: “Leão e Castela”, “Navarra e Aragão”. Em 1469, o casamento entre os herdeiros desses reino – Fernando de Aragão e Isabel de Castela – cria um único reino que, “Castela e Aragão”. Após a expulsão do mouros de Granada em 1492, seu último reduto na península ibérica, este território é anexado ao reino de “Castela e Aragão” dando forma ao território espanhol que conhecemos hoje. * O título “Rei de Espanhas” começa a ser usado a partir do sec. XVI para se referir a Carlos V. Contudo, somente com a constituição de 1812 é que “Espanha” se torna oficialmente o nome do reino. Mapa demonstrando a formação de Portugal e Espanha, do século XI ao XIII Guerra dos Cem Anos (1337-1453): a maior guerra europeia medieval entre os nobres dos territórios ingleses e franceses. O longo período de guerras enfraqueceu bastante a nobreza francesa, porque, à medida que os nobres morriam, seus feudos iam passando para o domínio do rei, debilitando o sistema feudal. A guerra possibilitou a construção de uma identidade nacional entre os ingleses e principalmente entre os franceses. O grandes vencedores do conflito foram os reis, que se impuseram definitivamente sobre os senhores feudais arruinados pela guerra. FIM
Samora Moisés Machel - O Partido e As Classes Trabalhadoras Moçambicanas Na Edificaçaõ Da Democracia Popular. Relatório Do Comité Central Ao 3.º Congresso Da FRELIMO-Departamento Do Trabalho Ideológic